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Revolução Industrial

O processo histórico que levou à substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana
pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução
Industrial. O advento da produção em larga escala mecanizada

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este
fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes RESERVAS de carvão
mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as
locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes RESERVAS de
minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em
abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia
uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A
burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e
máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como
importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

O surgimento da mecanização operou significativas transformações em quase todos os setores da


vida humana. Na estrutura socieconômica, fez-se a separação definitiva entre o capital representado
pelos donos dos meios de produção, e o trabalho, representado pelos assalariados, eliminando-se a
antiga organização corporativa da produção utilizada pelos artesãos. A Revolução Industrial
estabeleceu a definitiva supremacia burguesa na ordem econômica ao mesmo tempo que acelerou
o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe operária. Era o início de uma nova
época, onde a política, a ideologia e a cultura gravitavam em dois polos: a burguesia industrial e o
proletariado.

Iluminismo

Eles valorizavam a razão acima de tudo, julgavam o mais importante instrumento para conseguirem
alcançar o conhecimento. Estimulavam o questionamento, a investigação e a experiência como
forma de conhecimento da natureza, sociedade, política, economia e o ser humano. Eram
totalmente contra o absolutismo e suas características ultrapassadas. Criticavam, além dele, o
mercantilismo, os privilégios da nobreza e do clero, e a Igreja Católica e seus métodos (a crença em
Deus não era criticada). Defendia a liberdade na política, na economia e na escolha religiosa.
Também queriam a igualdade de todos perante a lei.

Principais pensadores iluministas


John Locke: John é considerado o “pai do iluminismo”. Sua obra mais conhecida é “Ensaio sobre o
entendimento humano”, de 1689. Mas “Dois tratados sobre o governo”, do mesmo ano, também é
considerada uma das melhores. Ele negava a ideia de que Deus tinha o poder sobre o destino dos
homens e afirmava que a sociedade que moldava o ser humano para o bem ou para o mal.

Montesquieu: Ele fez parte da primeira geração de iluministas. Defendia a ideia da “divisão” do
governo em três poderes independentes (Legislativo, Executivo e Judiciário) em sua obra mais
conhecida e importante “O espírito das leis”, de 1748.

Voltaire: Crítico polêmico da religião e da Monarquia. Defendia a liberdade intelectual. Sua obra
mais importante foi “Ensaio sobre os costumes”, de 1756.

Rousseau: Defensor da pequena burguesia, queria a participação do povo na política por meio de
eleições. Sua obra mais importante foi “Do Contrato Social”.

Adam Smith: Principal representante do conjunto de ideias chamado liberalismo econômico. Sua
principal obra foi “A riqueza das nações”.

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