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CARLOS AUGUSTO LARA SILVA-Re (901-1-645714) Universidade Do Sul de Santa Catarina COMENTARIOS PDF
CARLOS AUGUSTO LARA SILVA-Re (901-1-645714) Universidade Do Sul de Santa Catarina COMENTARIOS PDF
Campus Virtual
Orientações:
Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
CONTEXTO
Construa o seu estudo dentro do modelo contido nestas instruções. Redija dentro
das regras previstas nas ABNT NBR 6023, 10520, e 14724. O estudo se constituirá em
três partes:
a) Introdução - contextualizar o conflito e apresentar o seu objetivo de pesquisa;
b) Desenvolvimento - apresentar:
1) um resumo das forças em conflito;
2) mapa (s) com a localização do evento;
3) imagens do evento;
4) armamentos utilizados no evento; e
5) cronologia dos eventos da revolta.
c) Considerações Finais - apresentar as consequências dessa revolta para a
História Militar do Brasil.
d) Referências – incluir a fundamentação para a pesquisa: artigos; livros;
monografias; dissertações; teses; sites; etc.
AVALIAÇÃO
PRAZO DE ENTREGA
Parabéns pela abordagem desse capítulo difícil de nossa historiografia. Caso seu
TCC seja nesse tema sugiro pesquisar também o livro DIÁRIO DE CAMPANHA de
Euclides da Cunha.
Não existe um item específico Resumo das forças em conflito.
Não existe Mapa (s) com a localização do evento.
Não existe um item específico Armamentos utilizados no evento.
Não existe um item específico Cronologia dos eventos da revolta.
Sugiro fazer o recuo da primeira linha do parágrafo com a régua disponível no
editor e texto. Visa aperfeiçoar seu trabalho.
Conforme ABNT NBR 14724 são REFERÊNCIAS, não REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS.
Sugiro colocar o nome completo da editora (Biblioteca do Exército) não Bibliex.
Visa aperfeiçoar seu trabalho.
Guerra de Canudos : resistência no Nordeste brasileiro
1. Introdução
O estudo da História e da História Militar de uma nação possibilita o
entendimento de sua cultura estratégica, ou seja, a capacidade que cada povo tem de
reagir ou adaptar-se a determinada situação. A História Militar brasileira está repleta de
exemplos que confirmam essa exposição. Em 1630, ainda colônia de Portugal, ao ser
invadida pela Companhia das Índias Ocidentais, que no contexto da Guerra dos 30 anos
europeia resolvera trazer a guerra para o solo brasileiro, vê a “nação” levantar-se contra
o invasor.
Nesta ocasião, o “povo brasileiro” demonstrou, de forma clara, a sua cultura
estratégica. Emboscadas, ataques indiretos ao inimigo e resistência, forma brasílica de
lutar. O holandês, que no contexto da época havia aperfeiçoado a guerra e tinha um dos
melhor exércitos do mundo, não sabia como lidar com o desconhecido. Porém, a
importância de conhecer a História para não cometer erros futuros muitas vezes é
negligenciada. Nas palavras de Clausewitz : “Os exemplos históricos esclarecem tudo;
possuem, além disso, um poder demonstrativo de primeira categoria [...]. Isto verifica-
se na arte da guerra mais do que em qualquer outro campo.” (CLAUSEWITZ, 1979,
p.191)
2. Análise do conflito
O contexto do Brasil na época de Canudos era assolador. A crise na economia
vinha se alastrando durante a Monarquia e veio a consolidar-se com a República. O
nordeste há muito havia deixado de ser o centro econômico da nação e o café,
particularmente de São Paulo, fez aumentar ainda mais a discrepância social do sertão
em relação às áreas mais desenvolvidas da República.
Neste contexto conturbado surge Canudos, um epicentro de crença e mágoa, no
interior de Bahia. À frente da nova sociedade encontrava-se Antônio Conselheiro, um
homem que talvez seja o arquétipo perfeito para a compreensão dos outros habitantes da
cidade : homem sofrido, que aspirava à uma vida melhor. O sertanejo, após desavenças
familiares, começa a sua peregrinação pelo sertão, sempre acompanhado de uma fé
inquebrantável, ajudando na construção de igrejas e cemitérios. Em sua aventura pelas
terras áridas do nordeste brasileiro, Conselheiro se converte em uma espécie de
libertador divino, faltaria apenas a morada terrestre, o bastião da liberdade almejada.
5.Referências bibliográficas
ALEXANDER, Bevin. A guerra do futuro. 1 ed. Rio de Janeiro: Bibliex, 1999. 224 p.
CUNHA, Euclides Da. Os sertões. 5 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. 596 p.
1998. 262 p.
MAGNOLI, Demétrio. História das Guerras. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2015. 479 p.