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INFORMÁTICA

1.0 – INQUÉRITO POLICIAL:

1.0.1 – Divisão da Informática:

1. PEOPLEWARE: Representa o usuário.


2.0 – AÇÃO PENAL:

2.0– Classificação das ações penais:

-1 – AÇÃO PENAL PÚBLICA:

É aquela em que o Ministério Público denuncia, ou seja o Ministério Público é o


titular da ação penal pública.
A ação penal pública se divide em:

-1.1: AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA:

O Ministério Público não precisa de nenhuma ação para agir.

- Princípios Informadores:

a) OBRIGATORIEDADE: Havendo indícios de autoria e materialidade da


infração penal o Ministério Público é obrigado a promover a ação penal e a
oferecer uma denúncia. O Processo só tem início com o aceite do juiz.
b) INDISPONIBILIDADE: O Ministério Público não pode abandonar a ação
quando iniciada.
c) OFICIALIDADE:
d) OFICIOSIDADE: O Ministério Público age de ofício. Ninguém pode retirar a
ação.
e) INDIVISIBILIDADE: A ação Penal Pública deve ser para todos que
cometeram o crime.
f) INTRANSCEDÊNCIA ou PERSONLAIDADE ou PESSOALIDADE: A ação
não pode ser repassada a outra pessoa.

- 1.2: AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA:

Para ocorrer é necessário haver uma representação do ofendido ou


representação legal ou requisição do ministério da justiça.

- 1.2.1 : QUANTO A REPRESENTAÇÃO:

a) DESTINATÁRIOS DA REPRESENTAÇÃO: Os destinatários da primeira


representação serão sempre a Autoridade Policial ou Ministério Público ou Juiz.
b) FALTA DE RIGOR FORMAL: A representação pode ser de qualquer forma,
escrita ou oral.
c) PRAZO PARA REPRESENTAR: 6 meses da ciência da autoria (quando se
sabe quem é o autor) para representar. O direito decai após esse período.
* DECADÊNCIA: Perda do direito de ação em razão do transcurso do tempo.
* PRESCRIÇÃO: Perda do direito de punir (só quem pune é o estado) em
razão do transcurso do tempo.

d) MENOR REPRESENTADO: O menor terá até 6 meses após 18 anos para


representar.
e) SUCESSÃO PROCESSUAL: Cônjuge, Ascendente(filho),
Descendente(pai), Irmão – CADI – Podem representar caso a vítima morra, ou
declarada ausente.
f) VINCULAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Pode ter representação e não
haver denúncia.
g) EFICÁCIA OBJETIVA: Se um crime tem 3 autores, não poderá haver haver
representação somente contra 2, os 3 serão envolvidos.
h) RETRAÇÃO: É retratável até o oferecimento da denúncia. Pode mudar de
ideia quantas vezes quiser.

*LEI 11.340/06: Lei Maria da


Penha a representação é
retratável até o recebimento do
juíz. Só pode se retratar perante
o juiz.

- 1.2.2. QUANTO A REQUISIÇÃO:

a) DESTINATÁRIO: Procurador geral da república (PGR).


b) PRAZO DE OFERECIMENTO: Não a prazo. Até a prescrição é possível.
c) RETRAÇÃO: É irretratável. Não pode-se mudar de idéia.
d) VINCULAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Não há vinculação com o MP.
e) EFICÁCIA OBJETIVA: Havendo mais de 1 autor se aproveita a todos os
outros.

*EM QUALQUER CRIME O ESTADO É SEMPRE VÍTIMA !!!


- 2 – AÇÃO PENAL PRIVADA:

- PRINCÍPIOS:
a) Conveniência e oportunidade: O querelante (vítima) avalia se é de
vontade dele iniciar uma ação pública privada.
O crime decai após 6 meses do ocorrido.

b) Disponibilidade: Depois de iniciada a ação penal o querelante (vítima)


pode desistir.

Perdão da vítima: O perdão é bilateral, o querelante(vítima) pode


perdoar, desde que o querelado (acusado) aceite. Essa ação cabe até
antes da sentença.

Perempção: Quando o querelante (vítima) não dar continuidade ao


processo.
Hipóteses de perempção:
-Querelante deixa de promover o andamento da ação durante 30 dias
seguidos;
-Querelante faleceu ou se torna incapaz e seus sucessores (CADI) não
comparecem no prazo de 60 dias;
- Querelante se ausenta (injustificadamente) a ato processual;
- Querelante é pessoa jurídica que se extingue sem deixar sucessor.

c) INDIVISIBILIDADE: Havendo mais de um autor a queixa deve ser contra


todos. Se o Querelante perdoar 1 deve se estender a todos os outros
que compõem o crime.

d) INTRANSCENDÊNCIA ou PERSONALIDADE: A queixa não pode ser


oferecida a quem não cometeu o crime.

2.1 – AÇÃO PENAL PRIVADA PROPRIAMENTE DITA:

Admite sucessão, o CADI pode dar início ou continuidade no


processo em caso de morte / incapacibilidade / declarado ausente.

2.2 - AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALÍSSIMA:

Só existe um caso. Art.236 CP.


2.3 – SUBSIDIÁRIA PÚBLICA:
Hipótese de cabimento quando o Ministério Público fica inerte, ou seja,
quando o Ministério Público não ofereceu a denúncia no prazo legal,
assim o ofendido oferece uma queixa, chamada de queixa-crime
substitutiva (nome da peça).
A todo tempo, no caso de negligência do querelante, pode o MP retomar
a ação como parte principal. A ação privada subsidiária é indisponível.
Se o querelante sinalizar com o perdão ou for desidioso (negligente,
preguiçoso), tentando com isso ocasionar a perempção (fim), será
afastado, assumindo o MP dali por diante como parte principal.
A ação penal privada subsidiária da pública mantém sua índole de ação
pública.

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