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Arquitetura

de Computadores
Prof. Luciano Martins
lucianojrcm@gmail.com

Apresentação e Introdução
Objetivo
• Apresentar a disciplina;
• Introdução
– Organização estruturada;
– Marcos importantes;
– Unidades métricas.

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Disciplina
• O que estudaremos?
• Como?
• E as avaliações?

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Bibliografia

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Introdução
• O que é um computador?

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Introdução
• O que é computador?
– “máquina que pode resolver problemas para as
pessoas executando instruções que lhe são dadas. ”
(Tanenbaum)
• Programa: Sequência de instruções que
descreve como realizar certa tarefa.
• Programas devem ser transformados em
instruções.
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Introdução
• Problema!
– Linguagem de computadores é diferente da
humana.
• Projetistas passaram a usar abstrações.
• Surgiu a organização estruturada de
computadores.

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Introdução
• As pessoas desejam fazer X, mas os
computadores só podem fazer Y.
• Solução: entendimento das linguagens.
• Formas:
– Tradução: converter o código para
linguagem de máquina;
– Interpretação: um programa
(interpretador) faz a equivalência instrução
por instrução.
• Busca por linguagens mais adequadas aos
seres humanos.
• Organização em níveis ou camadas

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Organização em Níveis ou Camadas

Fonte: Tanenbaum
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Arquitetura
• Conjunto de tipos de dados,
operações e características
de cada nível.
• Arquitetura de computadores:
estudo sobre como projetar as
partes de um sistema de
computador que sejam
visíveis para os
programadores.

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Marcos da Arquitetura de Computadores
Geração Zero (1642 – 1945)
Computadores Mecânicos
• Blaise Pascal
– Calculadora mecânica;
– Adição e subtração;
– Utilizava engrenagens e
manivela.
• Barão de Von Leibnitz
– Divisão e multiplicação

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Geração Zero (1642 – 1945)
Computadores Mecânicos
• Joseph Marie Jacquard
– 1801
– Máquina de tecer com cartões
perfurados.
• Em 1822, Charles Babbage
– Calculadora diferencial;
– Utilizava discos giratórios;
– Saída em cartões perfurados.

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Geração Zero (1642 – 1945)
Computadores Mecânicos
• 1833, Babbage e Ada
Byron
– Calculadora analítica;
– Unidade de controle de
memória, aritmética, de
entrada e saída.
– Funcionava com cartões
perfurados.

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Geração Zero (1642 – 1945)
Computadores Mecânicos
• 1854, George Boole
– Processamento e
armazenamento de
informações de forma
binária.
• Herman Hollerith
– Máquina para acumular e
classificar informações.

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Geração Zero (1642 – 1945)
Computadores Mecânicos
• A partir de 1830
– Máquinas utilizando relés.
• 1838, Konrad Zuse
– Máquina Z1, utilizando
relés eletromagnéticos e
teoria binária.

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Geração Zero (1642 – 1945)
Computadores Mecânicos
• John Atanasoff e George
Stibbitz
– Calculadora binária com
memória usando capacitores.
• Howard Aiken
– Mark I;
– Computador programável sem
lógica binária;
– Relés e fitas perfuradas.

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Primeira Geração (1945 – 1955)
Válvulas
• Relés substituídos por válvulas.
• Problemas: tempo para aquecer e
gasto de energia.
• Manutenção era cara;
• Programação feita usando fios ou
cartões perfurados.

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Primeira Geração (1945 – 1955)
Válvulas
• John Maucheley e Presper
Eckert desenvolveram o
ENIAC (Eletronic Numerical,
Integrator and Computer)
– 18 mil válvulas, 1500 relés;
– 30 tol e consumia 140 Kwt;
– 20 registradores.
– Programação feita com 6mil
chaves multiposicionais e
interconexão de soquetes e
cabos.
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Primeira Geração (1945 – 1955)
Válvulas
• Von Neumann
– Construção do IAS: redução
dos inconvenientes do ENIAC
e sistema binário.
– Conceito de arquitetura de
computadores com programa
armazenado.

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Concepções de Von Neumann
(“pai” da computador moderno)
• Utilização de aritmética binária;
• Organização em 4 unidades: memória,
ULA, unidade de controle e E/S;
• Programa armazenado: armazenar
programas e dados na memória;
• Clico de instrução repetitivo.

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Primeira Geração (1945 – 1955)
Válvulas
• Von Neumann, IAS
– 4 unidades: memória, UCP,
UC e E/S;
– Memória com 1000 posições
(palavras);
– Dados e instruções em forma
binária;
– Possuía 21 instruções;
– Operação em modo repetitivo.

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Segunda Geração (1955 – 1965)
Transistores
• Surgimento dos transistores;
• Menores, consumo de menos energia, mais
rápidos, menos frágeis e não precisavam
esquentar antes.
• Grandes circuitos em placa compactas de
fiação impressa;
• Possibilitou surgimento de máquinas
menores, mais baratas, esquentavam menos
e consumo menor de energia.

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Terceira Geração (1965 – 1980)
Circuitos Integrados
• Criação de circuitos integrados;
• Capacitores, transistores, resistores
colocados sobre uma base de silício
(chip);
• Computadores menores, mais
rápidos e mais baratos;
• Problema: duas principais máquinas
eram incompatíveis (IBM);
• Solução: IBM lançou uma única linha
de computadores baseada em CIs.

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Terceira Geração (1965 – 1980)
Circuitos Integrados
• Contribuições:
– Conceito de família de computadores;
– Unidade de controle com microprogramação;
– Multiprogramação;
– Elevada capacidade de processamento;
– Memória principal orientada a byte;
– Programa gerenciador de recursos de hardware (SO).
 Lei de Moore:
“afirmou que a integração de transistores em um circuito integrado dobrava de
capacidade a cada 24 meses, mantendo-se os mesmos custos de fabricação”.

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Quarta Geração (1980 – em diante)
Computadores Pessoais e VSLI
• Até então computadores eram grandes;
• Intel 4004
– 4 bits e 108 KHz, 2300 transistores, velocidade
de 60 mil operações por segundo.
• Surge os microcomputadores.
• A partir de 1980: miniaturização dos
componentes.

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Quinta Geração – Dias atuais
• Computadores cada vez
menores e mais potentes;
• Inteligência artificial;
• Computação ubíqua.

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Unidades Métricas
• De armazenamento de informação (byte)

• Velocidade do Processador: Hertz ou Megahertz


– Frequência corresponde ao número de ciclos por segundo.
• Hard Disk: rotações por minuto (RPM)
– Velocidade na qual o disco interno do HD gira. Quanto maior a velocidade,
menor o tempo de gravação.

28
Bora revisar?

29
Dúvidas?
30
Próxima aula
• Organização de sistemas de
computação.

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Referências Bibliográficas
TANEMBAUM, Andrew. Organização
Estruturada de Computadores. São
Paulo: Person Prentice Hall, 2007.

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