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PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE 
OAS S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, CONSTRUTORA OAS S.A. – EM 
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, OAS INVESTIMENTOS S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, 
OAS INFRAESTRUTURA S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, OAS EMPREENDIMENTOS 
S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, OAS IMÓVEIS S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, 
SPE GESTÃO E EXPLORAÇÃO DE ARENAS MULTIUSO S.A. – EM RECUPERAÇÃO 
JUDICIAL, OAS INVESTMENTS LIMITED, OAS FINANCE LIMITED, OAS INVESTMENTS 
GMBH 

Este documento foi assinado digitalmente por Tribunal de Justica de Sao Paulo e RICARDO MACHADO PAGIANOTTO. Protocolado em 19/06/2015 às 21:35:45.
 
OAS  S.A.  –  EM  RECUPERAÇÃO  JUDICIAL,  sociedade  por  ações  com  sede  na  Av. 
Angélica,  nº  2.330/2.346/2.364,  9º  andar,  sala  904,  Consolação,  na  Cidade  de  São 
Paulo, Estado de São Paulo, inscrita perante o CNPJ/MF sob o nº 14.811.848/0001‐05 
(“OAS”); CONSTRUTORA OAS S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, sociedade por ações 

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1030812-77.2015.8.26.0100 e o código 128127F.
com  sede  na  Av.  Angélica,  nº  2.330/2.346/2.364,  7º  andar,  sala  720,  Consolação,  na 
Cidade  de  São  Paulo,  Estado  de  São  Paulo,  inscrita  perante  o  CNPJ/MF  sob  o  nº 
14.310.577/0001‐04  (“COAS”);  OAS  EMPREENDIMENTOS  S.A.  –  EM  RECUPERAÇÃO 
JUDICIAL,  sociedade  por  ações  com  sede  na  Av.  Angélica,  nº  2.220,  7º  andar, 
Consolação, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita perante o CNPJ/MF 
sob  o  nº  06.324.922/0001‐30  (“OASE”);  SPE  GESTÃO  E  EXPLORAÇÃO  DE  ARENAS 
MULTIUSO S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, sociedade por ações com sede na Av. 
Angélica, nº 2.220, 4º andar, sala 43, Consolação, na Cidade de São Paulo, Estado de 
São  Paulo,  inscrita  perante  o  CNPJ/MF  sob  o  nº  17.316.830/0001‐25  (“SPE  Gestão”); 
OAS INFRAESTRUTURA S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, sociedade por ações com 
sede na Av. Angélica, nº 2.330/2.346/2.364, 9º andar, sala 908, Consolação, na Cidade 
de  São  Paulo,  Estado  de  São  Paulo,  inscrita  perante  o  CNPJ/MF  sob  o  nº 
11.780.712/0001‐97 (“OAS Infra”); OAS IMÓVEIS S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, 
sociedade  por  ações  com  sede  na  Av.  Luís  Vianna  Filho,  s/n.,  Loteamento  Alphaville 
Salvador, 01, na Cidade de Salvador, Estado da Bahia, inscrita perante o CNPJ/MF sob o 
nº  09.557.461/0001‐34  (“OAS  Imóveis”);  OAS  INVESTMENTS  GMBH,  sociedade 
constituída  e  organizada  de  acordo  com  as  leis  da  Áustria,  com  sede  na  Wiener 
Neustadt,  Fischhof  3/6,  1010,  na  Cidade  de  Viena,  registrada  sob  o  nº  FN  386381  h 
(“OAS  GmbH”);  OAS  INVESTMENTS  LIMITED,  sociedade  constituída  e  organizada  de 
acordo  com  as  leis  das  Ilhas  Virgens  Britânicas,  com  sede  na  Trident  Chambers,  P.O. 
Box 146, Road Town, Tortola, registrada sob o nº 1503490 (“OAS Investments Ltd.”); 
OAS FINANCE LIMITED, sociedade constituída e organizada de acordo com as leis das 
Ilhas  Virgens  Britânicas,  com  sede  na  Trident  Chambers,  P.O.  Box  146,  Road  Town, 
Tortola, registrada sob o nº 1766299 (“OAS Finance Ltd.”); e OAS INVESTIMENTOS S.A. 
–  EM  RECUPERAÇÃO  JUDICIAL,  sociedade  por  ações  com  sede  na  Av.  Angélica,  nº 
2.220, 10º andar, sala 101, Consolação, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, 
inscrita  perante  o  CNPJ/MF  sob  o  nº  07.584.023/0001‐30  (“OASI”),  apresentam,  nos 
autos  do  processo  de  recuperação  judicial  autuado  sob  nº 1030812‐
77.2015.8.26.0100, em curso perante a 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial da 

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Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, o seguinte plano de recuperação judicial, 
em cumprimento ao disposto no artigo 53 da Lei nº 11.101/2005. 
 
1. Definições e Regras de Interpretação 
 
1.1. Definições.  Os  termos  e  expressões  utilizados  em  letras  maiúsculas,  sempre 
que  mencionados  no  Plano,  terão  os  significados  que  lhes  são  atribuídos  nesta 
Cláusula 1ª. Tais termos definidos serão utilizados, conforme apropriado, na sua forma 

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singular  ou  plural,  no  gênero  masculino  ou  feminino,  sem  que,  com  isso,  percam  o 
significado que lhes é atribuído. 
 
1.1.1. “Acordo de Confidencialidade”: É o instrumento de confidencialidade 
a  ser  firmado  por  todos  os  interessados  em  participar  do  Processo 

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1030812-77.2015.8.26.0100 e o código 128127F.
Competitivo,  conforme  descrito  na  Cláusula  5.4  abaixo.  Os  Acordos 
de  Confidencialidade  que  não  observarem  o  modelo  anexo  a  este 
Plano  serão  considerados  como  inválidos  e,  consequentemente, 
nenhuma  informação  e/ou  documento  será  franqueado  pelas 
Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  ao  respectivo  interessado 
(Anexo 1.1.1). 
 
1.1.2. “Ações  Invepar”:  São,  em  conjunto,  as  35.764.281  (trinta  e  cinco 
milhões  setecentos  e  sessenta  e  quatro  mil  duzentos  e  oitenta  e 
uma) ações ordinárias e 69.117.380 (sessenta e nove milhões cento e 
dezessete  mil  e  trezentas  e  oitenta)  ações  preferenciais  de  emissão 
da  Invepar,  as  quais  representam  aproximadamente  24,44%  do 
capital social da Invepar e as quais são detidas por OAS Infra e COAS. 
 
1.1.3. “Ações  O&G”:  São,  em  conjunto,  as  4.643.884  (quatro  milhões 
seiscentas  e  quarenta  e  três  mil  e  oitocentas  e  oitenta  e  quatro) 
ações ordinárias, 198.539 (cento e noventa e oito mil e quinhentas e 
trinta  e  nove)  ações  preferenciais  da  classe  A  e  3.228.283  (três 
milhões, duzentas e vinte e oito mil, duzentas e oitenta e três) ações 
preferenciais da classe B de titularidade da OASI, representativas de 
61%  (sessenta  e  um  por  cento)  do  capital  social  da  OAS  Óleo  e  Gás 
S.A.,  sociedade  anônima  devidamente  organizada  e  validamente 
existente nos termos das leis da República Federativa do Brasil, com 
sede  na  Praia  de  Botafogo,  nº  440,  16º  andar,  sala  1.601,  Bairro 
Botafogo, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, 
Brasil,  CEP  22.250‐040,  inscrita  no  CNPJ/MF  sob  o  nº 
11.866.604/0001‐31. 
 
1.1.4. “Ações  Soluções  Ambientais”:  São,  em  conjunto,  53.376.381 
(cinquenta e três milhões e trezentos e setenta e seis mil e trezentas 

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e  oitenta  e  uma)  ações  ordinárias  e  53.376.381  (cinquenta  e  três 


milhões e trezentos e setenta e seis mil e trezentas e oitenta e uma) 
ações  preferenciais  de  titularidade  da  OASI  e  de  emissão  da  OAS 
Soluções  Ambientais  S.A.,  uma  companhia  fechada  devidamente 
constituída  nos  termos  das  leis  da  República  Federativa  do  Brasil, 
com  sede  social  na  Avenida  Angélica,  nº  2.220,  4º  andar,  sala  41, 
Consolação, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil, 
CEP  01.228‐200,  inscrita  perante  o  CNPJ/MF  sob  o  nº 

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11.867.422/0001‐85. 
 
1.1.5. “Administrador  Judicial”:  É  a  Alvarez  &  Marsal  Consultoria 
Empresaria do Brasil, registrada com o CNPJ nº 07.016.138/0001‐28, 
com sede na Rua Surubim, 577, 9º andar, cjto. 92, Brooklin Novo, CEP 

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1030812-77.2015.8.26.0100 e o código 128127F.
04571‐050, na cidade e Estado de São Paulo. 
 
1.1.6. “Alienação  Judicial”:  É  o  procedimento  competitivo  descrito  na 
Cláusula 5.4, a ser realizado no âmbito da Recuperação Judicial para 
alienação  judicial  da  UPI  Imóveis,  UPI  Invepar,  UPI  O&G  e  UPI 
Soluções  Ambientais,  conforme  o  caso,  nos  termos  dos  artigos  60  e 
142 da Lei de Falências. 
 
1.1.7. “Aprovação  do  Plano”:  É  a  aprovação  deste  Plano  pelos  Credores 
reunidos na Assembleia de Credores designada para deliberar sobre 
ele, na forma do artigo 56 da Lei de Falências. 
 
1.1.8. “Assembleia de Credores”: É qualquer Assembleia Geral de Credores, 
realizada nos termos do Capítulo II, Seção IV, da Lei de Falências. 
 
1.1.9. “Ativos”:  São,  conforme  aplicável,  (i)  as  Ações  O&G;  (ii)  as  Ações 
Soluções Ambientais; (iii) as Ações Invepar; e (iv) os Imóveis.  
 
1.1.10. “Brookfield”:  Brookfield  Infrastructure  Group  Inc.,  uma  sociedade 
constituída  e  existente  de  acordo  com  as  leis  do  Canadá,  com  sede 
em 181 Bay Street, Suit 300, Toronto, Ontário, Canadá, ou qualquer 
veículo de investimento que esteja sob sua gestão ou controle. 
 
1.1.11. “CADE”: É o Conselho Administrativo de Defesa Econômica.  
 
1.1.12. “COAS”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 
1.1.13. “Contrato  de  Distribuição”:  É  o  “Contrato  de  Distribuição  com 
Esforços  Restritos  de  Distribuição  de  Debêntures  Simples,  Não 
Conversíveis  em  Ações,  da  Espécie  com  Garantia  Real,  em  Duas 

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Séries, da 1ª (Primeira) Emissão da OAS Infraestrutura S.A.” firmado 
em 14.03.2015. 
 
1.1.14. “Contrato  de  Exclusividade”:  É  o  contrato  de  exclusividade  firmado 
entre OAS Infra, OAS e Brookfield em 19.03.2015. 
 
1.1.15. “Créditos“:  Créditos  e  obrigações,  sejam  materializados  ou 
contingentes, líquidos ou ilíquidos,  existentes na Data do Pedido ou 

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cujo fato gerador seja anterior ou coincidente com a Data do Pedido, 
estejam ou não sujeitos aos efeitos do Plano.  
 
1.1.16. “Créditos  com  Garantia  Real”:  Créditos  Concursais  detidos  por 
Credores com Garantia Real. 

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1.1.17. “Créditos Concursais”: Créditos detidos pelos Credores Concursais.  
 
1.1.18. “Créditos  Extraconcursais”:  Créditos  detidos  pelos  Credores 
Extraconcursais na Data do Pedido.  
 
1.1.19. “Créditos  Quirografários”:  Créditos  Concursais  detidos  pelos 
Credores Quirografários. 
 
1.1.20. “Créditos  Trabalhistas”:  Créditos  e  direitos  detidos  pelos  Credores 
Trabalhistas.  
 
1.1.21. “Credores”:  São  as  pessoas,  físicas  ou  jurídicas,  detentoras  de 
Créditos contra uma ou mais Sociedades Integrantes do Grupo OAS, 
estejam ou não relacionadas na Lista de Credores.  
 
1.1.22. “Credores  com  Garantia  Real”:  Credores  Concursais  cujos  créditos 
são assegurados por direitos reais de garantia (tal como um penhor 
ou  uma  hipoteca),  até  o  limite  do  valor  do  respectivo  bem,  nos 
termos do artigo 41, II, da Lei de Falências. 
 
1.1.23. “Credores Concursais”: Credores cujos Créditos e direitos podem ser 
alterados  pelo  Plano  nos  termos  da  Lei  de  Falências.  Tais  Credores 
são  divididos,  para  os  efeitos  de  votação  do  Plano  ou  eleição  do 
Comitê  de  Credores  em  Assembleia  de  Credores,  em  quatro  classes 
(Credores  Trabalhistas,  Credores  com  Garantia  Real,  Credores 
Quirografários e Credores ME/EEP). 
 
1.1.24. “Credores  Estratégicos”:  Credores  Concursais  que,  no  decorrer  da 
Recuperação  Judicial,  comprometerem‐se  a  apoiar  o  novo  business 

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plan  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  em  condições 


comerciais  favoráveis  às  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  de 
modo a assegurar a implementação da reestruturação prevista neste 
Plano, nos termos do artigo 67, § único, da Lei de Falências. 
 
1.1.25. “Credores Extraconcursais”: Para fins deste Plano são os Credores das 
Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  (i)  cujo  fato  gerador  de  seu 
direito  de  crédito  seja  posterior  à  Data  do  Pedido,  mas  decorra  de 

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instrumento  celebrado  antes  da  Data  do  Pedido,  observado  nessa 
hipótese que o crédito correspondente não se qualifica como crédito 
extraconcursal para fins dos artigos 67, 84, inciso  V e  149  da Lei de 
Falências  em  caso  de  superveniente  decretação  da  falência  das 
Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS;  ou  (ii)  cujo  direito  de  tomar 

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posse de bens ou de executar seus direitos ou garantias derivados de 
contratos  celebrados  antes  ou  após  a  Data  do  Pedido  não  pode  ser 
alterado pelo Plano, de acordo com o artigo 49, §§ 3º e 4º, da Lei de 
Falências. 
 
1.1.26. “Credores  Fornecedores”:  São  os  Credores  Quirografários,  que  são 
titulares  de  Créditos  decorrentes  de  operações  mercantis,  de  bens 
e/ou  serviços.  Para  fins  deste  Plano,  os  Credores  ME/EPP  são 
considerados Credores Fornecedores.  
 
1.1.27. “Credores  ME/EPP”:  Credores  Concursais  que  sejam  qualificados 
como  microempresas  ou  empresas  de  pequeno  porte,  tal  como 
consta  dos  artigos  41,  inciso  IV  e  83,  inciso  IV,  ambos  da  Lei  de 
Falências.  Para  fins  deste  Plano,  os  Credores  ME/EPP  são 
considerados Credores Fornecedores e, portanto, terão seus Créditos 
reestruturados nos termos da Cláusula 6.2.3 abaixo. 
 
1.1.28. “Credores Quirografários”: São os Credores Concursais detentores de 
créditos quirografários, tal como consta dos artigos 41, inciso III e 83, 
inciso VI, ambos da Lei de Falências. 
 
1.1.29. “Credores Trabalhistas”: Credores Concursais detentores de créditos 
derivados  da  legislação  do  trabalho  ou  decorrentes  de  acidente  de 
trabalho, nos termos do artigo 41, inciso I, da Lei de Falências. 
 
1.1.30. “Data  do  Pedido”:  É  o  dia  31.03.2015,  data  em  que  o  pedido  de 
recuperação  judicial  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  foi 
ajuizado. 
 

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1.1.31. “Debêntures”: São as Debêntures emitidas pela OAS Infra nos termos 
da Escritura de Emissão de Debêntures, as quais, até a presente data, 
não foram subscritas e integralizadas pela Brookfield. 
 
1.1.32. “Dia Útil”: Para fins deste Plano, Dia Útil será qualquer dia, que não 
seja sábado, domingo ou feriado municipal na Cidade de São Paulo, 
Estado  de  São  Paulo,  ou  que,  por  qualquer  motivo,  não  haja 
expediente  bancário  na  Cidade  de  São  Paulo,  Estado  de  São  Paulo, 

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hipótese  na  qual  Dia  Útil  será  considerado  como  qualquer  dia  que 
não seja sábado, domingo ou feriado declarado nacional. 
 
1.1.33. “Edital”:  Edital  a  ser  publicado  pelas  Sociedades  Integrantes  do 
Grupo  OAS  para  informar  aos  interessados  acerca  do  Processo 

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Competitivo. 
 
1.1.34. “Escritura de Emissão de Debêntures”: É o “Instrumento Particular de 
Escritura da 1ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em 
Ações,  da  Espécie  com  Garantia  Real,  em  Duas  Séries,  para 
Distribuição  Pública,  com  Esforços  Restritos  de  Distribuição,  da  OAS 
Infraestrutura S.A.” datado de 14.05.2015. 
 
1.1.35. “Financiamento  DIP”:  É  o  financiamento  extraconcursal  pretendido 
com a Brookfield sob a forma de emissão de Debêntures, no valor de 
até  R$  800.000.000,00  (oitocentos  milhões  de  reais),  o  qual  será 
desembolsado  mediante  a  subscrição  e  integralização  das 
Debêntures nos  termos  da  Escritura  de  Emissão  de  Debêntures,  e  o 
qual  terá  o  tratamento  previsto  nos  artigos  67,  84  e  149  da  Lei  de 
Falências  e  demais  disposições  legais  aplicáveis,  nos  termos  da 
Cláusula  6.3.1.  Conforme  já  noticiado  nos  autos  da  Recuperação 
Judicial,  algumas  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS 
outorgaram  à  Brookfield  o  seguinte  pacote  de  garantias  para  o 
Financiamento DIP: (i) alienação fiduciária de 27.232.308 (vinte e sete 
milhões duzentas e trinta e duas mil e trezentas e oito) Ações Invepar 
ordinárias e 52.053.434 (cinquenta e dois milhões e cinquenta e três 
mil e quatrocentas e trinta e quatro) Ações Invepar preferenciais, as 
quais  correspondem  à  aproximadamente  18,5%  do  capital  social  da 
Invepar, bem como cessão fiduciária de todos os dividendos e demais 
direitos  econômicos  a  elas  referentes,  nos  termos  do  “Contrato  de 
Alienação Fiduciária de Ações e Cessão Fiduciária de Direitos e Outras 
Avenças”;  (ii)  cessão  fiduciária  do  saldo  remanescente  de  eventual 
excussão e venda das 8.531.973 (oito milhões  quinhentos  e trinta e 
um  mil  e  novecentos  e  setenta  e  três)  Ações  Invepar  ordinárias  e 
17.063.946  (dezessete milhões e sessenta e três mil e novecentas e 

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quarenta  e  seis)  Ações  Invepar  preferenciais,  todas  de  emissão  da 


Invepar  e  de  titularidade  da  OAS  Infraestrutura  S.A.,  as  quais  foram 
dadas em penhor para a BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores 
Mobiliários S.A., atuando na qualidade de agente fiduciária, em razão 
do “Instrumento Particular de Escritura da 4ª Emissão de Debêntures 
Simples,  Não  Conversíveis  em  Ações,  em  Série  Única,  para 
Distribuição  Privada,  da  Espécie  com  Garantia  Real  e  com  Garantia 
Adicional  Fidejussória  da  OAS  S.A.”,  nos  termos  do  “Contrato  de 

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Cessão  Fiduciária  de  Recursos  Residuais  e  Outras  Avenças”,  bem 
como  (iii)  alienação  fiduciária,  sob  condição  suspensiva,  das  Ações 
Invepar descritas no item (ii) e atualmente oneradas em favor do BRL 
Trust,  sendo  que  a  eficácia  de  tal  alienação  fiduciária  está  sujeita, 
dentre  outras  condições,  à  liberação  oportuna  pela  BRL  Trust, 

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conforme  aprovado  pelos  respectivos  debenturistas,  do  penhor  que 
atualmente recai sobre tais Ações Invepar, e (iv) cessão fiduciária de 
todos  os  dividendos  e  direitos  econômicos  a  elas  referentes,  nos 
termos  do  “Contrato  de  Alienação  Fiduciária  de  Ações  e  Cessão 
Fiduciária de Direitos sob Condição Suspensiva e Outras Avenças”; e 
(v)  garantia  fidejussória,  na  forma  de  fiança  prestada  pela  OAS  e 
OASI. 
 
1.1.36. “Homologação Judicial do Plano”: É a decisão judicial proferida pelo 
Juízo  da  Recuperação  que  concede  a  Recuperação  Judicial,  nos 
termos  do  artigo  58,  caput  e/ou  §1º  da  Lei  de  Falências.  Para  os 
efeitos  deste  Plano,  considera‐se  que  a  Homologação  Judicial  do 
Plano ocorre na data da publicação, no Diário de Justiça Eletrônico do 
Estado de São Paulo, da decisão concessiva da Recuperação Judicial. 
 
1.1.37. “Imóveis”:  São  os  imóveis  que  compõem  o  ativo  permanente  da 
OASE, conforme descritos no Anexo 1.1.37 do Plano. 
 
1.1.38. “Invepar”: É a Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A. – 
INVEPAR,  sociedade  por  ações  com  sede  na  Avenida  Almirante 
Barroso, 52, 30o andar, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de 
Janeiro, inscrita no CNPJ/MF no 03.758.318/0001‐24. 
 
1.1.39. “Juízo  da  Recuperação  Judicial”:  É  o  Juízo  da  1a  Vara  de  Falências  e 
Recuperação Judicial da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo. 
 
1.1.40. “Laudos”:  São  os  laudos  econômico‐financeiros  que  demonstram  a 
viabilidade econômica das Sociedades Integrantes do Grupo OAS e a 
avaliação  dos  bens  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  bem 
como atestam que a perspectiva de recuperação dos Credores neste 

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Plano  é  melhor  do  que  as  perspectivas  de  recuperação  em  caso  de 
falência  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  nos  termos  do 
artigo 53, da Lei de Falências, anexos ao presente Plano como Anexo 
1.1.40. 
 
1.1.41. “Lista  de  Credores”:  É  a  relação  de  credores  vigente  na  data  da 
Aprovação  do  Plano,  seja  aquela  apresentada  pelo  administrador 
judicial na forma do art. 7o, §2o, da Lei de Falências ou, ainda, na falta 

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desta, a relação apresentada pelas Sociedades Integrantes do Grupo 
OAS, nos termos do artigo 51 da Lei de Falências. 
 
1.1.42. “Lei das Sociedades por Ações”: É a Lei nº 6.404, de 15.12.1976. 
 

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1.1.43. “Lei de Falências“: É a Lei nº 11.101, de 9.02.2005. 
 
1.1.44. “OAS”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 
1.1.45. “OAS Finance Ltd.”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 
1.1.46. “OAS Imóveis”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 
1.1.47. “OAS Infra”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 
1.1.48. “OAS Investments Ltd.”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 
1.1.49. “OAS GmbH”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 
1.1.50. “OASE”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 
1.1.51. “OASI”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 
1.1.52. “Partes  Isentas”:  São  as  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  os 
seus acionistas, e suas respectivas controladas, subsidiárias, afiliadas 
e  coligadas  e  outras  sociedades  pertencentes  ao  mesmo  grupo 
societário  e  econômico,  seus  diretores,  conselheiros,  acionistas, 
minoritários,  sócios,  agentes,  funcionários,  representantes, 
assessores, consultores e advogados, sucessores e cessionários, para 
fins deste Plano.  
 
1.1.53. “Partes Relacionadas”: São as sociedades controladoras, controladas, 
subsidiárias,  afiliadas  e coligadas,  ou  pertencentes  ao  mesmo  grupo 
econômico das Sociedades Integrantes do Grupo OAS. 
 

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1.1.54. “Plano”:  É  este  plano  de  recuperação  judicial,  conforme  aditado, 


modificado ou alterado de tempos em tempos. 
 
1.1.55. “Recuperação  Judicial”:  É  o  processo  de  recuperação  judicial 
requerido pelas Sociedades Integrantes do Grupo OAS, distribuído ao 
Juízo da Recuperação e autuado sob nº 1030812‐77.2015.8.26.0100. 
 
1.1.56. “Right to Top”: É o direito de cobrir oferta conferido à Brookfield nos 

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termos  do  “Instrumento  Particular  de  Outorga  de  Direito  de  Cobrir 
Oferta” firmado em 14.05.2015. 
 
1.1.57. “SPE Gestão”: Tem o significado atribuído no preâmbulo. 
 

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1.1.58. “Sociedades Integrantes do  Grupo  OAS”: São, para fins deste Plano, 
as  sociedades  que  se  encontram  no  processo  de  Recuperação 
Judicial, quais sejam OAS, COAS, OASI, OAS Infra, OASE, OAS Imóveis, 
SPE Gestão, OAS GmbH, OAS Investments Ltd. e OAS Finance Ltd. 
 
1.1.59. “Term  Sheet”:  É  o  termo  de  compromisso  não  vinculante  celebrado 
entre OAS Infra, OAS e Brookfield em 19.03.2015. 
 
1.1.60. “UPI Imóveis”: É a Unidade Produtiva Isolada, na forma do artigo 60 
da Lei de Falências, composta por um ou mais Imóveis. 
 
1.1.61. “UPI Invepar”: É a Unidade Produtiva Isolada, na forma do artigo 60 
da Lei de Falências, composta pelas Ações Invepar. 
 
1.1.62. “UPI O&G”: É a Unidade Produtiva Isolada, na forma do artigo 60 da 
Lei de Falências, composta pelas Ações O&G. 
 
1.1.63. “UPI Soluções Ambientais”: É a Unidade Produtiva Isolada, na forma 
do  artigo  60  da  Lei  de  Falências,  composta  pelas  Ações  Soluções 
Ambientais. 
 
1.1.64. “UPIs”: São, conjuntamente, a UPI Imóveis, a UPI Invepar, a UPI O&G 
e a UPI Soluções Ambientais. 
 
1.2. Cláusulas e Anexos. Exceto se especificado de forma diversa, todas as Cláusulas 
e  Anexos  mencionados  neste  Plano  referem‐se  a  Cláusulas  e  Anexos  deste  Plano. 
Referências  a  cláusulas  ou  itens  deste  Plano  referem‐se  também  às  respectivas 
subcláusulas e subitens. 
 

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1.3. Títulos.  Os  títulos  dos  Capítulos  e  das  Cláusulas  deste  Plano  foram  incluídos 
exclusivamente para referência e não devem afetar sua interpretação ou o conteúdo 
de suas previsões. 
 
1.4. Termos.  Os  termos  “incluem”,  “incluindo”  e  termos  similares  devem  ser 
interpretados como se estivessem acompanhados da expressão “mas não se limitando 
a”. 
 

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1.5. Referências. As referências a quaisquer documentos ou instrumentos incluem 
todos  os  respectivos  aditivos,  consolidações  e  complementações,  exceto  se  de  outra 
forma expressamente previsto. 
 
1.6. Disposições  Legais.  As  referências  a  disposições  legais  e  leis  devem  ser 

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interpretadas como referências a essas disposições tais como vigentes nesta data  ou 
em data que seja especificamente determinada pelo contexto. 
 
1.7. Prazos.  Todos  os  prazos  previstos  neste  Plano  serão  contados  na  forma 
determinada  no  Artigo  132  do  Código  Civil,  desprezando‐se  o  dia  do  começo  e 
incluindo‐se o dia do vencimento. Quaisquer prazos deste Plano (sejam contados em 
Dias  Úteis  ou  não)  cujo  termo  final  caia  em  um  dia  que  não  seja  um  Dia  Útil,  serão 
automaticamente prorrogados para o Dia Útil imediatamente posterior. 
 
2. As  Atividades  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  e  Perfil  de 
Endividamento 
 
2.1. OAS.  
 
Fundada em 1976, a OAS se consolidou como a sociedade holding de um dos maiores 
conglomerados  nacionais  do  segmento  de  infraestrutura  e  construção  civil  (pesada), 
reunindo  sob  seu  controle  (direta  ou  indiretamente)  diversas  sociedades  com 
atividades  presentes  em  inúmeras  localidades  do  território  nacional  e  em  18  outros 
países. 
 
Seus  principais  ativos,  conforme  se  verifica  dos  Laudos,  consistem  na  participação 
acionária  detida  em  diversas  sociedades  operacionais,  dentre  as  quais  se  destaca  a 
COAS, a OASI e a OASE. 
 
A geração de receita da OAS advém dos valores recebidos a título de dividendos das 
sociedades por ela controladas, bem como recebíveis das obras que executa. 
 
Conforme se verifica na Lista de Credores, as obrigações contraídas pela OAS sujeitas à 
Recuperação  Judicial  podem  ser  classificadas  em  (i)  obrigações  financeiras,  inclusive 

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obrigações  por  aval,  fiança  ou  coobrigação,  (ii)  obrigações  junto  a  fornecedores  e 
prestadores de serviços, e (iii) obrigações com Partes Relacionadas. 
 
2.2. COAS.  
 
A COAS atua na área de engenharia, voltando‐se a atividades de construção de grande 
porte e de infraestrutura, tais como estradas, barragens, usinas hidrelétricas, portos e 
aeroportos. É, portanto, entidade com grande movimentação de atividades, tanto de 

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ordem financeira quanto operacional. 
 
Atualmente,  o  backlog  de  contratos  da  divisão  de  Engenharia  e  Construção  está 
equilibrado  entre  clientes  públicos  (51%  do  total)  e  privados  (49%  do  total). 
Geograficamente,  mais  de  70%  de  seus  contratos  são  em  território  nacional,  e  os 

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demais  são  distribuídos  majoritariamente  na  América  Latina  e  na  África.  Em  seu 
portfólio, destacam‐se obras como UHE Belo Monte, Rodoanel no Estado de São Paulo, 
rodovia  BR‐040  e  o  Porto  Novo  (revitalização  da  área  portuária  da  cidade  do  Rio  de 
Janeiro). 
 
Em  razão  do  seu  objeto  social,  a  COAS  tem  como  principal  fonte  de  receita  os 
inúmeros  projetos  de  construção  e  infraestrutura  já  contratados,  tanto  no  âmbito 
privado quanto junto ao Poder Público.  
 
Conforme se verifica na Lista de Credores, as obrigações contraídas pela COAS sujeitas 
à Recuperação Judicial podem ser classificadas em (i) obrigações financeiras, inclusive 
obrigações  por  aval,  fiança  ou  coobrigação,  (ii)  obrigações  junto  a  fornecedores  e 
prestadores de serviços, e (iii) obrigações com Partes Relacionadas. 
 
2.3. OASI1.  
 
A  OASI  foi  constituída  com  o  objetivo  social  de  figurar  holding  não  operacional  das 
sociedades  do  Grupo  OAS  que  desempenham  as  atividades  de  investimentos  em 
infraestrutura, tal como a OAS Infra, e SPE Gestão. 
 
Dentre os principais ativos da OASI, destacam‐se as participações por ela detidas nas 
sociedades  OAS  Infra,  SPE  Gestão,  OAS  Soluções  Ambientais  S.A.  (responsável  pelas 
concessões  de  saneamento  em  Guarulhos  e  Araçatuba),  OAS  Óleo  &  Gás  S.A.,  OAS 
Arenas  S.A.  (detentora  dos  projetos  de  Arena  das  Dunas  e  Arena  Fonte  Nova),  e 
Enseada  Indústria  Naval  S.A.  Consequentemente,  suas  receitas  consistem  em 
dividendos provenientes das atividades desenvolvidas por suas subsidiárias. 
                                                            
1
 Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 26.12.2014, foi deliberada e aprovada a incorporação dos ativos 
e  passivos  da  OASI  pela  OAS,  com  a  consequente  extinção  da  OASI.  No  entanto,  a  operação  foi  questionada  nos 
termos do artigo 232 da Lei das Sociedades por Ações, tendo sido proferida decisão pelo Juízo da 9ª Vara Cível do 
Foro Central da Comarca de São Paulo, nos autos da Medida Cautelar autuada sob nº 1020306‐42.2015.8.26.0100, 
suspendendo liminarmente os efeitos da reestruturação societária. 

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Conforme se verifica da Lista de Credores, as dívidas da OASI limitam‐se a obrigações 
financeiras e não financeiras contraídas por aval, fiança ou coobrigação prestadas em 
favor de outras sociedades do Grupo OAS. 
 
2.4. OAS Infra.  
 
A  OAS  Infra  é  holding  não  operacional,  cujo  principal  ativo  são  as  Ações  Invepar.  A 

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Invepar,  por  sua  vez,  é  sociedade  que  detém,  por  intermédio  de  12  empresas, 
concessões  de  serviços  públicos  com  ênfase  no  segmento  de  infraestrutura  em 
transportes, no Brasil e no exterior, notadamente na gestão e operação de rodovias, 
sistemas de mobilidade urbana e aeroportos. 
 

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Desta forma, o caixa da OAS Infra é integralmente composto pelas receitas auferidas 
com as concessões da Invepar. 
 
Conforme  se  verifica  da  Lista  de  Credores,  as  obrigações  da  OAS  Infra  sujeitas  à 
Recuperação Judicial limitam‐se a: (i) obrigações com Partes Relacionadas junto à OAS 
e  à  COAS,  pelo  não  pagamento  do  preço  de  compra  quando  da  aquisição  das  Ações 
Invepar,  e  (ii)  Crédito  com  Garantia  Real  decorrente  da  oneração  de  determinadas 
Ações Invepar em penhor para garantia de operação financeira.  
 
2.5. OASE.  
 
A OASE desempenha papel de inegável relevância nas atividades de todo o Grupo OAS, 
pois ao longo dos anos se firmou como uma das mais conceituadas incorporadoras do 
mercado;  seja  pela  competência  de  sua  equipe,  seja  pela  qualidade  dos  projetos 
realizados, os quais vão de condomínios de alto luxo a produtos econômicos, passando 
por hotéis, shoppings e prédios empresariais. 
 
Como  de  praxe  no  setor  em  que  atua,  a  OASE  desempenha  a  maior  parte  de  suas 
atividades  por  meio  de  sociedades  de  propósito  específico  (“SPEs”)  –  seus  principais 
ativos  –  que  são  constituídas,  exclusivamente,  para  a  implementação  de  um 
determinado  empreendimento,  desde  a  sua  fase  inicial  (projeto  e  prospecção  de 
terrenos) até o encerramento do projeto (recebimento dos pagamentos por unidades 
comercializadas).  O  caixa  da  OASE  é  composto  de  recebíveis  decorrentes  da 
comercialização  de  empreendimentos  imobiliários  diretamente  pela  OASE,  enquanto 
incorporadora, e de dividendos devidos pelas SPEs que, por sua vez, auferem receita 
com a comercialização de unidades autônomas de seus próprios projetos.  
 
Para  custear  estes  projetos,  a  OASE  se  vale  de  financiamentos  junto  a  instituições 
bancárias  e  investidores  qualificados.  Além  disso,  as  SPEs  também  são  responsáveis 

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pela  contratação  de  financiamentos  especificamente  destinados  aos  projetos  que 


desenvolvem – os chamados planos empresários.  
 
Por essa razão, a OASE possui dois tipos de dívidas de natureza financeira: (i) as dívidas 
contraídas na qualidade de devedor principal, tenham sido elas contratadas mediante 
outorga  de  garantias  de  naturezas  diversas  ou  sejam  elas  quirografárias;  e  (ii)  as 
dívidas  contraídas  na  qualidade  de  avalista,  fiador  ou  coobrigado  de  operações 
financeiras contratadas pelas SPEs. 

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Além  disso,  também  cabe  elencar  as  obrigações  contraídas  pela  OASE  perante 
fornecedores  e  prestadores  de  serviços,  as  quais  constituem  Créditos  Quirografários 
para fins da Recuperação Judicial, bem como obrigações com Partes Relacionadas.  
 

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2.6. OAS Imóveis.  
 
Em  2008,  a  OAS  Imóveis  foi  constituída  com  o  objetivo  de  concentrar  uma  gama  de 
serviços de qualidade para os clientes da OASE, sendo consequência direta do trabalho 
eficiente sempre prezado pela OASE. 
 
Para o desempenho de suas atividades, a OAS Imóveis dispõe de equipe de corretores, 
bem como  de um departamento jurídico para assessoria dos clientes adquirentes do 
grupo.  Em  ambas  as  frentes,  a  OAS  Imóveis  conta  com  profissionais  e  estrutura 
altamente qualificados, cujo foco é fornecer atendimento integral e exclusivo na venda 
dos empreendimentos explorados pela OASE. A prestação desses serviços representa a 
principal fonte de receitas da OAS Imóveis. 
 
Em razão da extrema sintonia entre as atividades desenvolvidas pela OAS Imóveis e a 
OASE,  bem  como  do  interesse  comum  no  sucesso  dos  empreendimentos 
desenvolvidos  pela  OASE,  a  OAS  Imóveis  figura  como  parte  em  alguns  dos  contratos 
celebrados pela OASE para financiamento de seus projetos. 
 
Por essa razão, a integralidade das obrigações assumidas pela OAS Imóveis e sujeitas à 
Recuperação  Judicial  são,  em  verdade,  decorrentes  de  garantias  fidejussórias 
prestadas  no  contexto  de  obrigações  contraídas  pela  OASE  na  qualidade  de  devedor 
principal. 
 
2.7. SPE Gestão.  
 
A SPE Gestão é sociedade holding não operacional, cujo único ativo é a integralidade 
das ações emitidas pela sociedade Arena Porto Alegrense S.A. Esta última, por sua vez, 
é  a  detentora  do  direito  de  superfície  sobre  a  Arena  do  Grêmio,  estádio  do  Grêmio 
Football Porto Alegrense, bem como de determinados direitos de gestão e exploração 
do estádio (“Arena do Grêmio”). 

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Diante  da  natureza  de  seu  objeto  social,  a  única  fonte  de  receitas  da  SPE  Gestão 
consiste no recebimento dos dividendos da Arena do Grêmio que, por sua vez, explora 
o direito de superfície do estádio gremista (“Direito de Superfície”). 
 
Em  razão  da  sua  estrutura  enxuta–  típica  de  project  finance,  uma  vez  que  destinada 
exclusivamente à exploração dos direitos da Arena Porto Alegrense S.A. sobre a Arena 
do  Grêmio  –  a  SPE  Gestão  possui  tão  somente  uma  dívida  financeira  decorrente  da 

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emissão  de  debêntures,  cujos  proventos  foram  integralmente  destinados  ao  referido 
projeto. 
 
2.8. OAS GmbH, OAS Investments Ltd. e OAS Finance Ltd.  
 

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1030812-77.2015.8.26.0100 e o código 128127F.
A  OAS  GmbH  e  a  OAS  Finance  Ltd.  –  que,  por  sua  vez,  é  controlada  pela  OAS 
Investments  Ltd.  –  são  sociedades  não  operacionais  que  integram  o  braço 
internacional do Grupo OAS, as quais foram constituídas como veículos para captação 
de recursos no exterior com a finalidade de financiar as operações desenvolvidas pelo 
Grupo OAS. Consequentemente, em razão de seu objeto social, as referidas sociedades 
não auferem receitas próprias. 
 
Por essa razão, as obrigações da OAS GmbH, da OAS Investments Ltd. e da OAS Finance 
Ltd.  sujeitas  à  Recuperação  Judicial  limitam‐se  a,  exclusivamente,  dívidas  financeiras 
que constituem Créditos Quirografários, para fins deste Plano. 
 
3. Meios de Recuperação 
 
3.1. Visão Geral dos Meios de Recuperação. Para que as Sociedades Integrantes do 
Grupo  OAS  possa  recompor  o  capital  de  giro  necessário  para  continuidade  de  suas 
atividades  e  preservação  de  seus  ativos,  bem  como  para  o  desenvolvimento  de  seu 
plano  de  negócios  de  forma  redimensionada,  sem  prejuízo  do  Financiamento  DIP,  é 
indispensável  que  as  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  possa,  no  âmbito  da 
Recuperação Judicial e dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Falências e por este 
Plano, adotar os seguintes meios de recuperação: 
 
3.1.1. Alienação de Bens do Ativo Permanente. As Sociedades Integrantes 
do  Grupo  OAS,  quando  cabíveis,  pretendem  promover  a  alienação 
e/ou  oneração  de  bens  que  integram  seu  ativo  permanente,  com 
exceção  daqueles  que  integram  o  novo  plano  de  negócios  das 
Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  nos  termos  do  quanto 
disposto  na  Cláusula  5a.  Assim,  serão  alienadas  algumas  das 
participações societárias detidas pela OASI. 
 

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3.1.2. Obtenção  de  Novos  Financiamentos.  Considerando  o  volume  de 


operações das Sociedades Integrantes do  Grupo OAS, é evidente que 
a obtenção de novos recursos é medida indispensável para o sucesso 
da  Recuperação  Judicial.  Sem  prejuízo  de  outras  operações  que 
venham a ser celebradas, mediante a emissão das Debêntures, a OAS 
Infra  captou  (ou  captará)  novos  recursos  (Financiamento  DIP),  cuja 
finalidade  é  viabilizar  a  estabilização  do  caixa  das  Sociedades 
Integrantes  do  Grupo  OAS,  realizar  investimentos  na  operação 

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corrente, proteger ativos essenciais e permitir a adoção de medidas 
visando  à  sua  reestruturação,  tendo,  para  isso,  oferecido  em 
garantia,  as  Ações  Invepar,  conforme  descrito  na  Cláusula  1.1.35 
deste Plano.  
 

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3.1.2.1. Os  recursos  eventualmente  obtidos  com  o 
Financiamento DIP serão destinados ao reforço de seu capital de giro 
e  financiamento  das  atividades  do  Grupo  OAS,  bem  como  ao 
pagamento de quaisquer obrigações financeiras devidas pelo Grupo 
OAS oriundas de passivos, processos, multas e/ou penalidades cíveis, 
tributárias  e  trabalhistas,  se  houver,  cada  uma  destas  em 
conformidade  com  todas  as  leis  a  elas  aplicáveis,  incluindo,  sem 
limitação, as leis de anticorrupção. 
 
3.1.3. Reestruturação  da  Dívida. As Sociedades Integrantes do Grupo OAS 
reestruturará as dívidas contraídas perante seus Credores Concursais, 
conforme  detalhado  na  Cláusula  6a  abaixo,  bem  como,  dentro  dos 
limites  legais  aplicáveis,  também  poderá  buscar  a  renegociação  de 
seu  endividamento  junto  aos  Credores  Extraconcursais,  oferecendo 
as mesmas condições ofertadas aos Credores Concursais, ressalvado, 
no  entanto,  que  a  renegociação  com  os  Credores  Extraconcursais 
somente  será  concretizada  mediante  acordos  específicos  com  os 
referidos Credores Extraconcursais, conforme aplicável. 
 
3.1.4. Reorganização  Societária.  As  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS 
poderá submeter‐se a procedimentos para reorganização societária, 
de  forma  a  obter  a  estrutura  societária  mais  adequada  para  o 
desenvolvimento  de  suas  atividades  tal  como  redimensionadas  no 
contexto da Recuperação Judicial e do plano de negócios decorrente 
da  implementação  deste  Plano,  sempre  no  melhor  interesse  das 
Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  dos  seus  Credores  e  visando 
ao sucesso da Recuperação Judicial. 
 

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4. Recursos  para  as  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  durante  a 


Recuperação Judicial 
 
4.1. Fontes de Recursos. A fim de assegurar o integral cumprimento deste Plano e, 
sobretudo,  a  manutenção  da  atividade  econômica  desenvolvida,  as  Sociedades 
Integrantes  do  Grupo  OAS  projetou  que  as  obrigações  financeiras  assumidas  neste 
Plano, bem como as de ordem operacional a que se comprometeu em seu novo plano 
de  negócios,  serão  financiadas  mediante  utilização  de  fontes  diversas  de  recursos, 

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sempre respeitadas as prerrogativas legais e contratuais dos Credores. Nesse sentido, 
as Sociedades Integrantes do Grupo OAS sujeitas à Recuperação Judicial contribuirão 
com os seguintes recursos: 
 
4.1.1. OAS:  lucros  e/ou  dividendos  recebidos  das  sociedades  na  quais 

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possui participação societária e outros recebíveis a que faz jus. 
 
4.1.2. COAS:  receitas  provenientes  da  continuidade  do  exercício  de  suas 
atividades e outros recebíveis a que faz jus.  
 
4.1.3. OASI:  venda  de  participações  societárias  e/ou  ativos,  dividendos 
recebidos  das  sociedades  nas  quais  possui  participação  societária  e 
outros recebíveis a que faz jus. 
 
4.1.4. OAS  Infra:  venda  de  participações  societárias  e/ou  ativos  e  outros 
recebíveis a que faz jus. 
 
4.1.5. OASE:  (i)  recebíveis  auferidos  com  a  comercialização  de  unidades 
autônomas  que  se  encontram  contabilizadas  em  seu  estoque,  (ii) 
recebíveis advindos da operação das SPEs, e (iii) recursos decorrentes 
da venda/dação em pagamento de ativos de sua titularidade. 
 
4.1.6. OAS Imóveis: receitas provenientes da continuidade do exercício de 
suas atividades. 
 
5. Alienação e/ou Oneração dos Ativos 
 
5.1. Alienação  e/ou  Oneração  dos  Ativos.  Conforme  vem  sendo  amplamente 
divulgado pelas Sociedades Integrantes do Grupo OAS, parte essencial de seu projeto 
de  reestruturação  depende  da  alienação  e/ou  oneração  dos  Ativos.  Assim,  desde  já, 
ficam as Sociedades Integrantes do Grupo OAS autorizadas a promoverem a alienação 
e/ou  oneração  dos  Ativos,  observados  os  limites  estabelecidos  na  Lei  de  Falências  e 
neste  Plano,  a  fim  de  cumprirem  o  disposto  no  presente  Plano  e  honrarem  suas 
despesas operacionais. 
 

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5.2. Celebração dos Instrumentos Pertinentes. As Sociedades Integrantes do Grupo 
OAS  esclarece  que  há  alguns  meses  vem  conduzindo  processos  competitivos  entre 
potenciais  compradores  dos  Ativos,  de  modo  a  assegurar  o  sucesso  das  alienações 
pretendidas,  notadamente  no  que  diz  respeito  à  maximização  do  preço  de  aquisição 
dos Ativos. 
 
Muito  embora  esses  processos  competitivos  não  tenham  se  encerrado  até  a 
apresentação deste Plano, as Sociedades Integrantes do Grupo OAS tem negociado os 

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respectivos  instrumentos  de  compra  e  venda  de  ações  (ou  outro  instrumento 
destinado à venda do Ativo) com os potenciais adquirentes. A expectativa é a de que 
estas  tratativas  sejam  concluídas  antes  da  Assembleia  de  Credores  a  ser  designada 
para  deliberar  sobre  este  Plano  com  a  assinatura  dos  instrumentos  finais  de  venda, 
cuja  eficácia,  em  qualquer  hipótese,  estará  condicionada  à  verificação  das  condições 

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gerais descritas na Cláusula 5.3 abaixo.  
 
5.3. Condições Gerais para a Alienação dos Ativos. A eficácia de qualquer contrato 
que venha a ser eventualmente celebrado pelas Sociedades Integrantes do Grupo OAS 
com  determinado  investidor  com  relação  à  aquisição  de  determinado  ativo  estará 
sujeita  a  determinadas  condições  suspensivas,  com  a  finalidade  de  permitir  que  os 
Ativos  sejam  alienados  com  a  maior  segurança  para  o  processo  de  Recuperação 
Judicial,  protegendo  interesses  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  dos 
Credores e demais interessados. São elas:  
 
(i) Aprovação do Plano; 
(ii) Homologação Judicial do Plano;  
(iii) realização  da  Alienação  Judicial,  de  modo  a  assegurar  o  integral 
cumprimento  do  quanto  disposto  pelos  artigos  60  e  142  da  Lei  de 
Falências, nos termos previstos na Cláusula 5.4 e seguintes; 
(iv) aprovação da operação junto ao CADE, quando necessário; e 
(v) observância  dos  procedimentos  relacionados  ao  exercício  de 
preferência sobre a aquisição dos Ativos, quando aplicável. 
 
5.4. Alienação Judicial. Em até 5 (cinco) dias contados da Homologação Judicial do 
Plano,  tenha  havido  ou  não  a  prévia  celebração  de  contrato  tendo  por  objeto  a 
alienação  do  Ativo  com  determinado  investidor,  sujeito  a  condições  suspensivas,  as 
Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  farão  publicar  Edital  informando  aos 
interessados a respeito da Alienação Judicial dos Ativos, então organizados na forma 
da UPI Invepar, UPI Imóveis, UPI O&G e UPI Soluções Ambientais, bem como condições 
mínimas para participação dos interessados descritas nesta Cláusula. 
 
5.4.1. Acordo de Confidencialidade: Todos os interessados em participar da 
Alienação Judicial deverão enviar às Sociedades Integrantes do Grupo 
OAS  e  ao  Administrador  Judicial,  dentro  do  prazo  de  até  5  (cinco) 

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Dias  Úteis  contados  da  publicação  do  Edital,  o  Acordo  de 


Confidencialidade constante do Anexo 1.1.1 devidamente assinado e 
acompanhado dos documentos de representação que comprovem os 
poderes  do  subscritor,  sendo  que  após  este  prazo,  as  Sociedades 
Integrantes  do  Grupo  OAS  estão  autorizadas  a  receber  ofertas,  de 
modo  a  permitir  a  apresentação  por  terceiros  de  uma  oferta  de 
aquisição para um ou mais Ativos. 
 

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5.4.1.1. Caso  (i)  o  Acordo  de  Confidencialidade  tenha  seus 
termos  alterados;  e/ou  (ii)  o  envio  do  Acordo  de  Confidencialidade 
não observe o quanto disposto nesta Cláusula e na Cláusula 10.5, as 
propostas  eventualmente  enviadas  por  tais  interessados  não  serão 
consideradas para fins do Processo Competitivo. 

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5.4.2. Diligência. A assinatura do Acordo de Confidencialidade conferirá aos 
interessados  o  acesso  irrestrito  a  data  room  em  que  serão 
disponibilizadas informações a respeito da UPI Invepar, UPI Imóveis, 
UPI  O&G  e  UPI  Soluções  Ambientais,  conforme  aplicável,  para 
viabilizar  a  avaliação  do  ativo  e  eventual  elaboração  de  proposta 
pelos interessados. 
 
5.4.3. Comprovação  da  Capacidade  Econômica,  Financeira  e  Patrimonial 
dos  Proponentes.  Para  comprovar  a  capacidade  econômica, 
financeira  e  patrimonial,  os  proponentes  deverão  apresentar  a 
seguinte  documentação:  (i)  comprovantes  de  existência  e 
regularidade,  devidamente  emitidos  pelos  órgãos  responsáveis  pelo 
registro de constituição do proponente; (ii) declaração de referência 
bancária de pelo menos 2 (duas) instituições financeiras de primeira 
linha;  (iii)  prova  de  que  possui  recursos  ou  meios  suficientes  para 
fazer  frente  ao  pagamento  à  vista  proposto;  e  (iv)  demais 
documentos  a  serem  previstos  no  Edital,  sob  pena  de  terem  suas 
propostas sumariamente desconsideradas. 
 
5.4.4. Participação na Alienação Judicial. Cada Alienação Judicial deverá ser 
conduzida  através  da  entrega  de  propostas  fechadas  ao  Juízo  da 
Recuperação  Judicial,  cujos  termos  e  condições  constarão  do  Edital, 
nos  termos  do  artigo  142  da  Lei  de  Falências,  devendo  o  Ministério 
Público ser previamente intimado.  
 
5.4.5. Entrega  das  Propostas  Fechadas.  Eventuais  proponentes 
interessados em participar da Alienação Judicial deverão, no prazo de 
30 (trinta) dias contados da publicação do Edital, submeter ao Juízo 
da  Recuperação  Judicial,  com  cópia  para  o  Administrador  Judicial, 

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proposta  em  envelope  lacrado,  a  qual  deverá  ser  acompanhada  de 


todos  os  documentos  necessários  para  comprovar  que  têm 
capacidade  econômica,  financeira  e  patrimonial  para  honrar  com  o 
valor  ofertado  e  para  atender  às  demais  condições  previstas  neste 
Plano,  sob  pena  de  terem  suas  propostas  sumariamente 
desconsideradas. 
 
5.4.6. Abertura  das  Propostas  Fechadas.  As  propostas  fechadas  serão 

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abertas  pelo  Juízo  da  Recuperação  em  dia,  hora  e  local  a  serem 
designados quando da publicação do Edital.  
 
5.4.7. Ausência de Sucessão. Tendo em vista que a alienação das UPIs ora 
estabelecida  se  dará  por  meio  do  Processo  Competitivo  previsto  no 

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artigo  142  da  Lei  de  Falências,  em  nenhuma  hipótese  haverá 
sucessão dos respectivos adquirentes das UPIs por quaisquer dívidas 
e obrigações das Sociedades Integrantes do Grupo OAS, inclusive as 
de natureza tributária e trabalhista, na forma do artigo 60 da Lei de 
Falências. 
 
5.5. Procedimento  Alternativo  para  Alienação  dos  Ativos.  Caso  na  data  de 
realização  da  Assembleia  de  Credores,  as  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  não 
tenha formalizado contrato de compra e venda (ou instrumento similar) para alienação 
de um determinado Ativo, a Alienação Judicial descrita nas Cláusulas 5.4 e seguintes 
acima deverá ser observada com as seguintes modificações: 
 
5.5.1. Prazo  da  Diligência.  O  prazo  diligência  legal  será  de  90  (noventa) 
dias, contados a partir do 6o (sexto) Dia Útil da publicação do Edital; 
 
5.5.2. Procedimento. A Alienação Judicial deverá ser conduzida através de 
leilão, por lances orais, cujos termos e condições constarão do Edital, 
nos  termos  do  artigo  142  da  Lei  de  Falências,  devendo  o  Ministério 
Público  ser  previamente  intimado.  Em  qualquer  hipótese,  o  leilão 
deverá  ser  realizado  no  máximo  em  até  120  (cento  e  vinte)  dias 
contados da Homologação Judicial do Plano. 
 
5.5.3. Possibilidade  de  Cobrir  Proposta.  Os  interessados  em  adquirir  o 
Ativo  poderão  apresentar  lances  orais  até  o  final  do  leilão  em  valor 
que  seja  ao  menos  1%  (um  por  cento)  superior  ao  último  lance 
ofertado. 
 
5.6. Possível  Aquisição  das  Ações  Invepar  por  Brookfield.  Conforme  noticiado  na 
Recuperação  Judicial,  no  contexto  do  Financiamento  DIP,  determinadas  Sociedades 
Integrantes  do  Grupo  OAS  e  a  Brookfield  celebraram  o  Term  Sheet  e  o  Contrato  de 

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Exclusividade que, conjuntamente, estabelecem os principais termos e condições para 
a  negociação  de  uma  potencial  aquisição  pela  Brookfield  de  todas  as  Ações  Invepar. 
Assim,  desde  que  desembolsado  o  Financiamento  DIP,  o  Processo  Competitivo  para 
alienação das Ações Invepar deverá observar o quanto disposto a seguir:  
 
5.6.1. Alienação  Judicial  das  Ações  Invepar.  Os  termos  e  condições 
acordados entre determinadas Sociedades Integrantes do Grupo OAS 
e  a  Brookfield  para  a  possível  aquisição  das  Ações  Invepar 

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contemplam  a  realização  de  procedimento  competitivo  que  deverá 
observar, além das condições para o Processo Competitivo previstas 
na Cláusula 5.4 acima, as condições abaixo descritas: 
 
5.6.1.1. Negociações  com  Potenciais  Adquirentes.  Após  a 

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entrega das propostas fechadas nos termos da Cláusula 5.4.5 acima, 
as  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  cessarão  toda  e  qualquer 
comunicação  e  negociação  com  potenciais  adquirentes  das  Ações 
Invepar,  além  de  requerer  a  devolução  ou  eliminação  das 
informações  fornecidas  no  processo  de  diligência,  exceto  com 
aqueles  que,  de  acordo  com  a  análise  razoável  e  de  boa‐fé  das 
Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  tenham  submetido  oferta 
para aquisição das Ações Invepar: (i) exclusivamente em dinheiro e 
com  recursos  imediatamente  disponíveis;  (ii)  que,  se  consumada, 
resulte  em  transação  financeiramente  mais  benéfica  às  Sociedades 
Integrantes do Grupo OAS do que aquela prevista com a Brookfield; 
(iii)  que  possa  ser  razoavelmente  capaz  de  ser  concluída  de  acordo 
com os termos e condições nela previstos; (iv) que não tenha que ser 
submetida a um processo de diligência adicional; e (v) que não tenha 
outros  termos  e  condições  além  daqueles  previstos  nos 
instrumentos celebrados com a Brookfield.  
 
5.6.2. Right to top. Dentro de 10 (dez) dias úteis contados da abertura das 
propostas  pelo  Juízo  da  Recuperação  Judicial,  a  Brookfield  poderá 
analisar  as  propostas  e,  a  seu  exclusivo  critério,  cobrir  a  melhor 
oferta, desde que o valor por ela apresentado seja 1% (um por cento) 
superior ao preço de aquisição da melhor proposta.  
 
5.6.3. Compromisso  Brookfield.  Nos  termos  dos  instrumentos  celebrados 
com a Brookfield, a Brookfield obriga‐se a submeter uma proposta de 
aquisição das Ações Invepar respeitando a Alienação Judicial. 
 
5.6.4. Aprovação dos Credores à Alienação da UPI Invepar para Terceiros. 
Na hipótese de terceiro interessado, que não a Brookfield, vir sagrar‐
se vencedora do leilão, e a Brookfield optar por não exercer o Right 

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to  Top,  a  OAS  Infra  terá  o  direito  de  consumar  a  venda  das  Ações 
Invepar,  desde  que  (i)  a  parte  compradora  concorde  em  realizar  o 
pagamento das Debêntures, diretamente à Brookfield, como parte de 
pagamento  do  preço  de  aquisição;  e  (ii)  a  OAS  Infra  ou  OAS  e  OASI 
paguem à Brookfield uma taxa de rescisão no montante equivalente 
a 5% (cinco por cento) do valor que seria pago pela Brookfield para 
aquisição  das  Ações  Invepar,  acrescida  do  reembolso  de  todas  as 
despesas  razoavelmente  incorridas  pela  Brookfield  durante  o 

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processo. 
 
5.6.5. Direito  de  Preferência  dos  demais  Acionistas  da  Invepar.  A 
Alienação  Judicial  das  Ações  Invepar  deverá  sempre  observar  os 
direitos assegurados aos demais acionistas da Invepar, notadamente 

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1030812-77.2015.8.26.0100 e o código 128127F.
o direito de preferência previsto no acordo de acionistas da Invepar. 
No que se refere ao direito de preferência, o seguinte procedimento 
deverá ser adotado, observando‐se o acordo de acionistas em vigor: 
 
(i) uma  vez  consagrada  a  proposta  vencedora  do  certame  para 
aquisição  das  Ações  Invepar,  seja  ela  a  da  Brookfield  ou  de 
terceiro,  a  OAS  Infra  deverá  apresentar  a  oferta  aos  demais 
acionistas  da  Invepar,  por  meio  de  notificação  por  escrito  com 
indicação (a) da quantidade das Ações Invepar referida na oferta, 
a qual deverá corresponder a todas as Ações Invepar, (b) o prazo 
para  pagamento,  (c)  quaisquer  outras  condições  da  venda  ou 
transferência  propostas,  (d)  a  identificação  completa  do 
interessado  e  (e)  cópia  de  qualquer  documento  de  oferta  firme 
de compra (“Notificação de Venda”); 
(ii) no  prazo  de  30  (trinta)  dias  seguintes  ao  recebimento  da 
Notificação  de  Venda,  os  demais  acionistas  da  Invepar  deverão 
informar a  OAS Infra, por escrito, se exercerão, diretamente ou 
por  meio  de  partes  relacionadas,  o  direito  de  preferência, 
inclusive  no  que  se  refere  a  sobras  de  Ações  Invepar  que 
eventualmente  não  sejam  adquiridas  por  outros  acionistas, 
sendo  que  a  ausência  de  manifestação  implicará  a  renúncia  ao 
exercício do mencionado direito; 
(iii) caso  os  demais  acionistas  da  Invepar  exerçam  o  direito  de 
preferência, as Ações Invepar deverão ser por eles adquiridas de 
acordo  com  os  termos  da  Notificação  de  Venda,  e  a  eles 
transferidos em até 30 (trinta) dias contados a partir da data do 
recebimento,  pela  OAS  Infra,  da  última  notificação  acerca  do 
exercício do direito de preferência; 
(iv) na hipótese de o direito de preferência não ser exercido, a OAS 
Infra  estará  livre  para  alienar  as  Ações  Invepar  ao  vencedor  do 

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processo  de  Alienação  Judicial,  no  prazo  de  30  (trinta)  dias 
contados  do  término  do  prazo  de  resposta  à  Notificação  de 
Venda. 
 
6. Reestruturação e Liquidação de Dívidas 
 
6.1. Credores  Concursais.  Os  Créditos  dos  Credores  Concursais  de  cada  uma  das 
Sociedades Integrantes do Grupo OAS, observadas as exceções previstas nas Cláusulas 

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6.2.3 e 6.2.4, serão pagos mediante utilização dos recursos auferidos por cada uma das 
Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  mediante  as  fontes  de  recursos  referidas  na 
Cláusula  4.1,  observando‐se  os  direitos  e  as  prioridades  legais  e  contratuais  de  cada 
Credor. 
 

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6.2. O montante exato a ser efetivamente auferido pelas Sociedades Integrantes do 
Grupo OAS com a alienação dos Ativos e, consequentemente, destinado ao pagamento 
dos  Créditos  Concursais,  será  determinado  quando  da  conclusão  dos  processos  de 
venda descritos na Cláusula 5a acima.  
 
6.2.1. Credores  com  Garantia  Real.  Os  Credores  com  Garantia  Real  serão 
pagos com  os bens e direitos sobre os quais recaem suas garantias, 
ou com o produto da venda de tais ativos, quando aplicável. Eventual 
saldo  remanescente  em  favor  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo 
OAS será revertido para pagamento dos demais Credores Concursais, 
nos termos descritos nas Cláusulas seguintes. 
 
6.2.2. Credores  Quirografários.  Os  Credores  Quirografários  de  cada  uma 
das Sociedades Integrantes do Grupo OAS serão pagos por meio dos 
recursos  originados  nos  termos  da  Cláusula  4.1  acima,  sendo  certo 
que  serão  observadas  a  prioridades  legais  e  contratuais  de  cada 
credor. 
 
6.2.3. Credores  Fornecedores  e  Credores  Estratégicos.  A  Recuperação 
Judicial  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  depende, 
intrinsecamente,  da  continuidade  da  sua  boa  relação  com 
fornecedores,  prestadores  de  serviços  essenciais  e  Credores 
Estratégicos  com  termos  comerciais  favoráveis  para  o 
desenvolvimento  de  suas  atividades.  A  fim  de  assegurar  a 
continuidade  dessa  relação  comercial,  todos  os  Credores 
Fornecedores e Credores Estratégicos serão integralmente pagos ao 
longo  de  6  (seis)  anos,  contados  da  Homologação  Judicial  do  Plano, 
mediante o desembolso de parcelas periódicas.  
 

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6.2.4. Credores Trabalhistas. As Sociedades Integrantes do Grupo OAS não 
possuem Credores Trabalhistas. Não obstante, na hipótese de serem 
reconhecidos  Créditos  Trabalhistas,  por  decisão  judicial  ou  acordo 
entre  as  partes,  os  referidos  Créditos  Trabalhistas  serão  pagos  em 
uma parcela única devida (i) no 5º (quinto) Dia Útil do sexto mês após 
a Homologação Judicial do Plano, se o trânsito em julgado da decisão 
judicial que determinar a inclusão do Crédito Trabalhista na Lista de 
Credores  ocorrer  em  até  5  (cinco)  Dias  Úteis  anteriores  à 

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Homologação Judicial do Plano, ou (ii) no 5º (quinto) Dia Útil do mês 
subsequente ao recebimento, pela respectiva Sociedades Integrantes 
do Grupo OAS, de comunicação, nos termos da Cláusula 10.5 abaixo, 
enviada  pelo  Credor  Trabalhista  detentor  do  Crédito  Trabalhista 
reconhecido,  com  a  documentação  necessária  para  demonstrar  o 

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trânsito  em  julgado  da  decisão  judicial  ou  acordo  que  reconhecer  o 
Crédito  Trabalhista,  em  qualquer  outro  caso.  Uma  vez  que  seus 
Créditos  não  são  afetados  por  este  Plano,  os  Credores  Trabalhistas 
não poderão exercer direito de voz e voto na Assembleia de Credores 
designada para deliberar sobre a Aprovação do Plano. 
 
6.2.5. Credores  Ilíquidos.  Todos  os  Créditos  que  sejam  decorrentes  de 
obrigações  oriundas  de  relações  jurídicas  firmadas  anteriormente  à 
Data  do  Pedido,  ainda  que  não  vencidos  ou  que  sejam  objeto  de 
disputa  judicial  ou  procedimento  arbitral  em  andamento,  também 
são  novados  por  este  Plano,  estando  integralmente  sujeitos  aos 
efeitos deste Plano e da Recuperação Judicial, nos termos  do artigo 
49 da Lei de Falências, de forma que, se aplicável, o saldo credor a ser 
liquidado  estará  sujeito  aos  valores,  prazos,  termos  e  condições 
previstos  no  presente  Plano  para  a  respectiva  categoria  e  classe  do 
Credor respectivo. 
 
6.3. Credores  Extraconcursais.  Para  fins  de  esclarecimento,  as  Sociedades 
Integrantes  do  Grupo  OAS  declaram  e  reconhecem  que  os  Créditos  Extraconcursais 
não estão sujeitos ao presente Plano, de forma que sua aprovação pela Assembleia de 
Credores  não  implica  a  imediata  reestruturação  dos  Créditos  Extraconcursais  nos 
termos  e  condições  aqui  descritos.  No  entanto,  as  Sociedades  Integrantes  do  Grupo 
OAS expressamente estendem as condições propostas aos Credores Concursais para os 
Credores  Extraconcursais  que  queiram  aderir  a  este  Plano,  estando  cientes,  no 
entanto, que tais termos e condições somente serão aplicáveis na medida em que haja 
adesão expressa e voluntária por parte do Credor Extraconcursal a este Plano.  
 
6.3.1. Financiamento DIP. Nos termos dos artigos 67, 84, 85 e 149 e demais 
disposições legais aplicáveis da Lei de Falências, as Debêntures foram 
emitidas  no  âmbito  da  Recuperação  Judicial  e  o  crédito  a  elas 

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correspondente,  caso  integralizadas,  é  e  sempre  será  considerado 


extraconcursal  para  todos  os  fins  de  direito,  inclusive  em  caso  de 
superveniência de falência das Sociedades Integrantes do Grupo OAS, 
devendo  ser  pago  com  precedência  sobre  todos  os  Créditos 
Concursais  e  Créditos  Extraconcursais,  observado  o  disposto  nos 
artigos  84,  85,  149  e  demais  disposições  aplicáveis  da  Lei  de 
Falências. 
 

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6.4. Habilitação  de  Novos  Créditos  ou  Alteração  de  Créditos.  Nas  hipóteses  de 
serem reconhecidos novos Créditos Concursais ou serem alterados Créditos Concursais 
já reconhecidos na Lista de Credores, por decisão judicial, arbitral ou acordo entre as 
partes, tais novos Créditos ou o valor alterado de Créditos já reconhecidos serão pagos 
na  forma  prevista  neste  Plano,  a  partir  do  trânsito  em  julgado  da  respectiva  decisão 

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judicial. Neste caso, as regras de pagamento de tais Créditos, notadamente quanto à 
incidência  de  juros,  passarão  a  ser  aplicáveis  apenas  a  partir  do  referido  trânsito  em 
julgado.  
 
6.4.1. A  reclassificação  dos  Créditos  constantes  da  Lista  de  Credores 
superveniente  à  Homologação  Judicial  do  Plano,  seja  por  decisão 
judicial,  arbitral  ou  acordo  entre  as  partes,  não  será  aplicável  para 
fins de implementação deste Plano.  
 
7. Efeitos do Plano 
 
7.1. Vinculação  do  Plano.  As  disposições  do  Plano  vinculam  as  Sociedades 
Integrantes  do  Grupo  OAS,  seus  acionistas  e  Credores,  incluindo  os  respectivos 
cessionários e sucessores, a partir da Homologação Judicial do Plano. 
 
7.1.1. Novação. O Plano acarretará a novação dos Créditos Concursais e dos 
Créditos  Extraconcursais  detidos  por  Credores  Extraconcursais  que 
tenham  expressamente  aderido  ao  presente  Plano,  que  serão 
liquidados  na  forma  estabelecida  neste  Plano.  Mediante  referida 
novação,  todas  as  obrigações,  covenants,  índices  financeiros, 
hipóteses de vencimento antecipado, bem como outras obrigações e 
garantias  que  sejam  incompatíveis  com  as  condições  deste  Plano 
deixarão de ser aplicáveis. 
 
7.2. Extinção  de  Ações.  Exceto  se  previsto  de  forma  diversa  neste  Plano,  os 
Credores  não  mais  poderão,  a  partir  da  Aprovação  do  Plano  (i)  ajuizar  ou  prosseguir 
toda  e  qualquer  ação  judicial  ou  processo  de  qualquer  tipo  relacionado  ou  não  a 
qualquer  Crédito  contra  as  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS;  (ii)  executar 
qualquer  sentença,  decisão  judicial  ou  sentença  arbitral  contra  as  Sociedades 
Integrantes  do  Grupo  OAS;  (iii)  penhorar  quaisquer  bens  das  Sociedades  Integrantes 

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do  Grupo  OAS  para  satisfazer  seus  Créditos;  (iv)  criar,  aperfeiçoar  ou  executar 
qualquer garantia real sobre bens e direitos das Sociedades Integrantes do Grupo OAS 
para  assegurar  o  pagamento  de  seus  Créditos;  (v)  reclamar  qualquer  direito  de 
compensação  contra  qualquer  crédito  devido  às  Sociedades  Integrantes  do  Grupo 
OAS; e (vi) buscar a satisfação de seus Créditos por quaisquer outros meio. Todas as 
ações e execuções judiciais em curso contra as Sociedades Integrantes do Grupo OAS, 
relativas  aos  Créditos  serão  extintas,  e  as  penhoras  e  constrições  existentes  serão 
liberadas.  

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7.2.1. Verificada  a  resolução  do  Plano,  fica  assegurado  aos  Credores  o 
direito de ajuizar e/ou prosseguir em qualquer demanda, judicial ou 
não,  contra  as  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  bem  como 
perseguir  a  excussão  de  todo  e  qualquer  bem  que  lhe  tenha  sido 

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onerado  pelas  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  e/ou  terceiros 
em garantia às obrigações sujeitas ou não a esse Plano. 
 
7.3. Reconstituição de Direitos. Verificada a resolução do Plano e/ou a convolação 
da Recuperação Judicial em falência, no prazo de supervisão estabelecido no artigo 61 
da  Lei  de  Falências,  os  Credores  terão  reconstituídos  seus  direitos  e  garantias  nas 
condições  originalmente  contratadas,  deduzidos  os  valores  eventualmente  pagos  e 
ressalvados  os  atos  validamente  praticados  no  âmbito  da  Recuperação  Judicial, 
observado o disposto nos artigos 61, § 2º e 74, da Lei de Falências. 
 
7.4. Quitação. Exceto na hipótese de resolução do Plano, os pagamentos previstos 
nas Cláusulas 6a deste Plano implicarão a quitação plena, irrevogável e irretratável, de 
todos  os  Créditos  de  qualquer  tipo  e  natureza  contra  as  Sociedades  Integrantes  do 
Grupo  OAS,  seus  controladores  e  garantidores,  inclusive  juros,  correção  monetária, 
penalidades, multas e indenizações. Com a ocorrência da quitação, os Credores serão 
considerados  como  tendo  quitado,  liberado  e/ou  renunciado  integralmente  todos  e 
quaisquer Créditos, e não mais poderão reclamá‐los, contra as Sociedades Integrantes 
do  Grupo  OAS,  controladas,  subsidiárias,  afiliadas  e  coligadas  e  outras  sociedades 
pertencentes ao mesmo grupo societário e econômico, e seus diretores, conselheiros, 
acionistas,  sócios,  agentes,  funcionários,  representantes,  fiadores,  avalistas, 
garantidores, sucessores e cessionários.  
 
7.5. Isenção  de  Responsabilidades  e  Renúncia.  Em  razão  da  Aprovação  do  Plano 
pela  Assembleia  de  Credores,  os  Credores  expressamente  reconhecem  e  isentam  as 
Partes Isentas de toda e qualquer responsabilidade pelos atos praticados e obrigações 
contratadas  no  curso  da  Recuperação  Judicial,  conferindo  às  Partes  Isentas  quitação 
ampla,  rasa,  geral,  irrevogável  e  irretratável  de  todos  os  direitos  e  pretensões 
materiais  ou  morais  porventura  decorrentes  dos  referidos  atos  a  qualquer  título.  A 
Aprovação  do  Plano  pela  Assembleia  de  Credores  representa  igualmente  a  renúncia 
expressa  e  irrevogável  dos  Credores  a  toda  e  qualquer  pretensão,  ação  ou  direito  a 

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demandar,  perseguir  ou  reclamar,  em  Juízo  ou  fora  dele,  a  qualquer  título  e  sem 
qualquer  reserva  ou  ressalva,  reparação  de  danos  e/ou  quaisquer  outras  ações  ou 
medidas  contra  as  Partes  Isentas  em  relação  aos  atos  praticados  e  obrigações 
contraídas pelas Partes Isentas durante a Recuperação Judicial.  
 
8. Formalização  de  Documentos  e  Outras  Providências.  As  Sociedades 
Integrantes do Grupo OAS se obrigam, em caráter irrevogável e irretratável, por força 
deste  Plano,  a  realizarem  todos  os  atos  e  firmar  todos  os  contratos  e  outros 

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documentos  que,  na  forma  e  na  substância,  sejam  necessários  ou  adequados  ao 
cumprimento e implementação deste Plano e obrigações correlatas.  
 
9. Modificação  do  Plano.  Aditamentos,  alterações  ou  modificações  ao  Plano 
podem ser propostas a qualquer tempo após a Homologação Judicial do Plano, desde 

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que  tais  aditamentos,  alterações  ou  modificações  sejam  submetidas  à  votação  na 
Assembleia de Credores, sejam aprovadas pelas Sociedades Integrantes do Grupo OAS 
e que seja atingido o quórum requerido pelos artigos 45 e 58, caput e §1º, da Lei de 
Falências.  
 
9.1. Efeito  Vinculativo  das  Modificações  do  Plano. Os aditamentos, alterações ou 
modificações  ao  Plano  vincularão  as  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS  e  seus 
Credores,  inclusive  os  Credores  Extraconcursais  que  a  ele  aderirem  e  os  Credores 
ausentes e/ou dissidentes, e seus respectivos cessionários e sucessores, a partir de sua 
aprovação  pela  Assembleia  de  Credores  na  forma  dos  artigos  45  ou  58  da  Lei  de 
Falências. 
 
10. Disposições Gerais 
 
10.1. Contratos Existentes e Conflitos. Na hipótese de conflito entre as disposições 
deste Plano e as obrigações previstas nos contratos celebrados com qualquer Credor 
anteriormente à Data do Pedido, este Plano prevalecerá.  
 
10.2. Aprovações  Necessárias.  Todas  as  disposições  deste  Plano  que  dependam  de 
aprovação  pelo  CADE  e/ou  outras  entidades  deverão  ser  aprovadas  pelos  referidos 
órgãos para que surtam seus regulares efeitos. As disposições deste Plano poderão ser 
adaptadas para cumprir as exigências do CADE e/ou outras entidades. 
 
10.3. Anexos.  Todos  os  Anexos  a  este  Plano  são  a  ele  incorporados  e  constituem 
parte  integrante  do  Plano.  Na  hipótese  de  haver  qualquer  inconsistência  entre  este 
Plano e qualquer Anexo, o Plano prevalecerá.  
 
10.4. Encerramento  da  Recuperação  Judicial.  O  processo  de  recuperação  judicial 
será  encerrado  a  qualquer  tempo  após  a  Homologação  Judicial  do  Plano,  a 
requerimento  das  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  desde  que  (i)  esse 

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encerramento  seja  aprovado  pela  maioria  simples  dos  Créditos  presentes  na 
Assembleia de Credores; ou (ii) todas as obrigações do Plano que se vencerem até 2 
(dois) anos após a Homologação do Plano tenham sido cumpridas.  
 
10.5. Comunicações.  Todas  as  notificações,  requerimentos,  pedidos  e  outras 
comunicações às Sociedades Integrantes do Grupo OAS, requeridas ou permitidas por 
este  Plano,  para  serem  eficazes,  devem  ser  feitas  por  escrito  e  serão  consideradas 
realizadas  quando  (i)  enviadas  por  correspondência  registrada,  com  aviso  de 

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recebimento, ou por courier, e efetivamente entregues ou (ii) enviadas por e‐mail ou 
outros  meios,  quando  efetivamente  entregues  e  confirmadas  por  telefone.  Todas  as 
comunicações  devem  ser  endereçadas  da  seguinte  forma  ou  de  outra  forma  que  for 
informada  pelas  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS,  nos  autos  do  processo  de 
recuperação judicial ou diretamente ao Administrador Judicial ou aos Credores: 

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À OAS 
Endereço: Av. Angélica, no 2.330/2.346/2.364, 9º andar, sala 904 
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico 
 
À COAS 
Endereço: Av. Angélica, no 2.330/2.346/2.364, 7º andar, sala 720 
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico  
 
À OASI 
Endereço: Av. Angélica, no 2.330/2.346/2.364, 10º andar, sala 101 
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico 
 
À OAS Infra 
Endereço: Av. Angélica, no 2.330/2.346/2.364, 9º andar, sala 908 
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico 
 
À OASE 
Endereço: Av. Angélica, no 2.220, 7º andar, parte 
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico 
 
À OAS Imóveis 
Endereço: Av. Angélica, no 2.220, 7º andar, parte 
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico 

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À SPE Gestão 
Endereço: Av. Angélica, no 2. 220, 4º andar, sala 43 
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico 
 
À OAS Investment Ltd. 
Endereço: Av. Angélica, no 2.330/2.346/2.364, 9º andar, sala 904 

Este documento foi assinado digitalmente por Tribunal de Justica de Sao Paulo e RICARDO MACHADO PAGIANOTTO. Protocolado em 19/06/2015 às 21:35:45.
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico 
 
À OAS GmbH 
Endereço: Av. Angélica, no 2.330/2.346/2.364, 9º andar, sala 904 

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1030812-77.2015.8.26.0100 e o código 128127F.
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico 
 
À OAS Finance Ltd. 
Endereço: Av. Angélica, no 2.330/2.346/2.364, 9º andar, sala 904 
Consolação, CEP 01228‐200 
A/C: Departamento Jurídico 
 
Ao Administrador Judicial (ou seu Substituto) 
Endereço: Rua Surubim, 577, 9º andar, cjto. 92  
Brooklin Novo, CEP 04571‐050 
A/C: Sr. Eduardo Seixas (ou seu Substituto) 
E‐mail: aj_oas@alvarezandmarsal.com 
 
10.6.  Divisibilidade  das  Previsões  do  Plano.  Na  hipótese  de  qualquer  termo  ou 
disposição  do  Plano  ser  considerada  inválida,  nula  ou  ineficaz  pelo  Juízo  da 
Recuperação,  o  restante  dos  termos  e  disposições  do  Plano  permanecerão  válidos  e 
eficazes.  
 
10.7.  Processos  Auxiliares  no  Exterior.  As  Sociedades  Integrantes  do  Grupo  OAS 
ajuizaram  processo  de  falência  com  base  no  Chapter  15  do  Bankruptcy  Code  dos 
Estados  Unidos  da  América,  com  o  objetivo  de  conferirem  efeitos  ao  Plano  em 
território norte‐americano, vinculando os  Credores  ali domiciliados e estabelecidos, 
bem como outros procedimentos de insolvência, ou de qualquer outra natureza, em 
outras jurisdições conforme necessário para a implementação deste Plano.  
 
10.8.  Lei  Aplicável.  Os  direitos,  deveres  e  obrigações  decorrentes  deste  Plano 
deverão  ser  regidos,  interpretados  e  executados  de  acordo  com  as  leis  vigentes  na 
República Federativa do Brasil.  
 

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10.9.  Eleição de Foro. Todas as controvérsias ou disputas que surgirem ou estiverem 
relacionadas  a  este  Plano  serão  resolvidas  (i)  pelo  Juízo  da  Recuperação,  até  o 
encerramento do processo de recuperação judicial; e (ii) pelos juízos competentes no 
Brasil ou no exterior, conforme estabelecido nos contratos originais firmados entre as 
Sociedades Integrantes do Grupo OAS e os respectivos Credores, após o encerramento 
do processo de recuperação judicial. 
 
O  Plano  é  firmado  pelos  representantes  legais  devidamente  constituídos  das 

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Sociedades Integrantes do Grupo OAS. Os Laudos econômico‐financeiro e de avaliação 
dos  bens  e  ativos  (Anexo  1.1.40)  subscritos  por  empresas  especializadas  foram 
apresentados ao Juízo da Recuperação, na forma da Lei de Falências, em 19 de junho 
de 2015 e são reapresentados nesta data, fazendo parte integrante deste Plano. 
 

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1030812-77.2015.8.26.0100 e o código 128127F.
São Paulo, 19 de junho de 2015 
 
[Segue  página  de  assinaturas  do  Plano  de  Recuperação  Judicial  das  Sociedades 
Integrantes do Grupo OAS] 

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Anexo 1.1.1 

Anexo 1.1.40 
Anexo 1.1.37 
Laudos 
Imóveis 
Acordo de Confidencialidade 
RELAÇÃO DE ANEXOS AO PLANO DE RECUPERAÇÃO DO GRUPO OAS 

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ANEXO 1.1.1 – MINUTA DO ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE 
 
ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE 
 
Este instrumento particular é celebrado por e entre as seguintes partes (“Parte(s)”): 
 
(a)  [OAS  S.A.  –  Em  Recuperação  Judicial/OAS  Investimentos  S.A.  –  Em 

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Recuperação  Judicial/OAS  Infraestrutura  S.A.  –  Em  Recuperação  Judicial,  conforme 
aplicável],  [qualificação  completa  da  respectiva  sociedade,  conforme  indicado  no 
preâmbulo  deste  Plano],  neste  ato  representada  na  forma  de  seu  estatuto  social 
(“Parte Reveladora”); e 
 

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(b)  [INVESTIDOR], [qualificação completa] (“Parte Receptora” ou “Investidor”). 
 
CONSIDERANDO QUE: 
 
(1)  a  Parte  Receptora  tem  interesse  em  avaliar  uma  potencial  transação  com  a 
Parte Reveladora que consiste na aquisição da UPI [INSERIR] (“Potencial Transação”), 
tal como prevista na Cláusula 5.1 do Plano de Recuperação da Parte Reveladora; e 
 
(2)  a  fim  de  avaliar  a  Potencial  Transação,  a  Parte  Receptora  deseja  receber 
determinadas informações sobre a Parte Reveladora e da investida detentora dos bens 
e direitos que compõem a UPI [INSERIR], de caráter sigiloso e fora do conhecimento 
do  público  em  geral,  informações  essas  que  são  de  titularidade  exclusiva  da  Parte 
Reveladora e/ou de seus acionistas; 
 
RESOLVEM  as  Partes  celebrar  este Acordo  de  Confidencialidade  (“Acordo”),  que  será 
regido pelos seguintes termos e condições: 
 
1.  Obrigação de Confidencialidade. A Parte Receptora, neste ato, obriga‐se a, por 
si e por seus Representantes, conforme definido abaixo, manter a confidencialidade e 
o sigilo de todas as Informações Confidenciais (conforme abaixo definidas). 
 
2.  Definições. Para os fins deste Acordo: 
 
2.1. “Informações Confidenciais” significa:  
 
(i)  toda  e  qualquer  informação  relativa  à  Parte  Reveladora  e/ou  seus  acionistas 
e/ou suas subsidiárias que venha a ser disponibilizada à Parte Receptora ou qualquer 
de seus Representantes (conforme abaixo definido), tais como, entre outras, aquelas 
de  natureza  industrial,  comercial,  operacional,  técnica,  contábil,  jurídica,  financeira, 
administrativa,  mercadológica  e  econômica,  quer  fornecidas  oralmente,  consignadas 
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em  atas  acordadas  após  sua  divulgação  verbal  ou  por  escrito  (independente  do 
formato  ou  meio  de  armazenamento),  bem  como  toda  e  qualquer  informação 
elaborada  com  base  em  ou  que  de  qualquer  forma  contenha  tais  informações, 
independentemente  de  estarem  ou  não  especificamente  identificadas  como 
“confidenciais”; 
 
(ii)  o  interesse  da  Parte  Receptora  e  da  Parte  Reveladora  em  avaliar  a  Potencial 
Transação; 

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(iii)  a  existência  de  entendimentos  e  negociações  entre,  de  um  lado,  a  Parte 
Receptora  e,  de  outro  lado,  a  Parte  Reveladora  e  seus  acionistas  controladores,  em 
relação à Potencial Transação; e 
 

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(iv)  todos os termos e condições negociados pelas Partes no contexto da Potencial 
Transação. 
 
2.2.  “Representantes”  significa,  na  medida  em  que  tenham  acesso  às  informações  a 
serem  disponibilizadas  pela  Parte  Reveladora:  (a)  os  controladores  de  uma  Parte, 
sociedades  por  ela  controladas  ou  com  ela  sob  controle  comum  (“Afiliadas”);  (b) 
conselheiros,  diretores,  empregados,  consultores,  gestores,  consultores  de 
investimento, sócios, , agentes e assessores de qualquer pessoa indicada na alínea (a) 
ou  (b)  supra;  e  (c)  qualquer  terceiro  com  interesse  em  coinvestir  na  Potencial 
Transação juntamente com qualquer Afiliada (sob a condição de que o terceiro tenha 
anteriormente  concordado  por  escrito  em  celebrar  e  ficar  obrigado  pelo  presente 
Acordo nos mesmos termos que a Parte Receptora).  
 
3.  Exclusão  da  Definição  de  Informação  Confidencial.  Uma  informação  não 
deverá ser considerada Informação Confidencial para os fins deste Acordo somente se: 
 
(i)  for comprovadamente de conhecimento público ou se tornar de conhecimento 
público sem culpa, dolo ou participação da Parte Receptora ou de seus Representantes 
ou em decorrência do descumprimento dos termos deste Acordo pela Parte Receptora 
ou por seus Representantes; 
 
(ii)  for  comprovadamente  de  conhecimento  da  Parte  Receptora  ou  de  seus 
Representantes antes de ter sido compartilhada pela Parte Reveladora; 
 
(iii)  for  divulgada  à  Parte  Receptora  ou  a  seus  Representantes  por  terceiros  que 
não  guardem  qualquer  relação  com  a  Potencial  Transação  e,  simultaneamente,  não 
estejam  sujeitos  à  qualquer  obrigação  de  confidencialidade  com  a  Parte  Reveladora, 
no melhor conhecimento da Parte Receptora, após averiguação razoável; 
 
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(iv)  for  desenvolvida  de  maneira  independente  pela  Parte  Receptora  ou  por 
qualquer  de  seus  Representantes  sem  referência  ou  uso  de  qualquer  Informação 
Confidencial; 
 
(v)  a Parte Receptora ou seus Representantes sejam obrigados a divulgar por força 
de lei ou de qualquer entidade reguladora ou governamental, desde que (a) notifique 
por escrito a Parte Reveladora com antecedência razoável para permitir que esta possa 
buscar,  às  suas  próprias  custas,  uma  forma  de  proteção  ou  reparação  adequada 

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(exceto  na  medida  em  que  o  cumprimento  com  tal  disposição  pela  Parte  Receptora 
configure  uma  violação  ao  exigido  pela  autoridade  governamental  ou  conforme 
exigido  por  lei  ou  regulamentação  ou,  ainda,  se  a  informação  for  exigida  em  caráter 
genérico ou aleatório, sem ser específica em relação às Informações Confidenciais ou à 
Potencial Transação), (b) divulgue apenas a informação que venha a ser requerida pela 

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autoridade governamental ou de outra forma exigida por lei ou regulamentação, e (c) 
empregue  esforços  razoáveis  para  obter  o  tratamento  confidencial  para  quaisquer 
Informações Confidenciais deste modo divulgadas; 
 
(vi)  a  divulgação  pela  Parte  Receptora  ou  por  seus  Representantes  for  autorizada 
pela Parte Reveladora, nos termos da Cláusula 5(vi). 
 
4.  Fornecimento  de  Informação  Confidencial.  A  Parte  Reveladora  compartilhará 
Informação  Confidencial  com  a  Parte  Receptora  a  seu  exclusivo  critério,  A  Parte 
Receptora não adquirirá qualquer direito de licenciamento ou de propriedade sobre a 
Informação  Confidencial.  Nenhuma  declaração  ou  garantia  é  outorgada  pela  Parte 
Reveladora  neste  Acordo  em  relação  à  veracidade  ou  à  completude  de  qualquer 
documentação  ou  informação  que  venha  a  ser  divulgada  ou  transmitida  pela  Parte 
Reveladora  ou  seus  Representantes  à  Parte  Receptora  no  contexto  de  avaliação  da 
Potencial  Transação,  sendo  certo  que  somente  as  obrigações  a  esse  respeito 
eventualmente  assumidas  pela  Parte  Reveladora  ou  por  seus  Representantes  na 
documentação  definitiva  relativa  à  Potencial  Transação  é  que  serão  vinculativas  e  a 
eles  oponíveis.  Esta  disposição  não  exclui  responsabilidade  por  informação  errônea 
fornecida de maneira fraudulenta. 
 
5.  Proteção  de  Informação  Confidencial.  A  Parte  Receptora  deverá  sempre  agir 
de  boa  fé  e  de  maneira  diligente  na  proteção  do  sigilo  de  qualquer  Informação 
Confidencial e deverá: 
 
(i)  abster‐se  de  divulgar  Informação  Confidencial  para  qualquer  pessoa  física  ou 
jurídica  que  não  seus  Representantes,  exceto  conforme  expressamente  permitido 
neste Acordo ou mediante o consentimento prévio por escrito da Parte Reveladora; 
 
(ii)  usar  a  Informação  Confidencial  exclusivamente,  e  apenas  na  medida  do 
necessário, para avaliar a Potencial Transação e não para qualquer outro fim, uso esse 
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que  incluirá,  na  medida  razoavelmente  necessária  para  apreciar  e  avaliar  a  Potencial 
Transação: (a) cópia, adaptação e análise das Informações Confidenciais, e (b) inclusão 
das Informações Confidenciais em relatórios, análises, compilações, estudos ou demais 
documentos  para  uso  interno  da  Parte  Receptora,  sujeito  ao  disposto  na  Cláusula 
2.1(i); 
 
(iii)  tomar  todas  as  medidas  razoavelmente  necessárias  para  a  prevenção  da 
divulgação, voluntária ou não, de Informação Confidencial; 

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(iv)  guardar  todas  as  Informações  Confidenciais  em  local  seguro,  de  forma  que 
estejam  adequadamente  protegidas  contra  furto,  roubo,  dano,  perda  ou  acesso  não 
autorizado; 
 

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(v)  informar imediatamente a Parte Reveladora, após tomar conhecimento acerca 
de qualquer divulgação não autorizada de Informação Confidencial; 
 
(vi)  solicitar  a  anuência  prévia,  expressa  e  por  escrito,  da  Parte  Reveladora,  se 
desejar  compartilhar  quaisquer  Informações  Confidenciais  com  quaisquer  terceiros, 
que  não  seus  Representantes,  e  somente  divulgar  tais  Informações  Confidenciais  a 
esses terceiros após obtida a aprovação prévia da Parte Reveladora, por escrito, e, se 
assim  for  solicitado  pela  Parte  Reveladora,  de  ter  sido  formalizada  a  obrigação,  por 
parte  de  tais  terceiros,  de  cumprir  as  obrigações  aqui  previstas,  tal  como  se  tais 
terceiros fossem uma “Parte Receptora” neste Acordo, ficando ainda acordado que a 
Parte  Receptora  será  responsável  perante  a  Parte  Reveladora  por  qualquer  violação 
das obrigações de sigilo aqui previstas por tais terceiros;  
 
(vii)  no caso de eventual acesso a documentos em meio físico, respeitar os horários, 
procedimentos  e  condições  impostas  pela  Parte  Reveladora  em  relação  ao  acesso  a 
tais documentos e informações colocados à disposição da Parte Receptora e de seus 
Representantes, relativos às Informações Confidenciais, principalmente com relação às 
determinações  impostas  pelas  pessoas  indicadas  pela  Parte  Reveladora  para  o 
acompanhamento  do  acesso  a  tais  informações  pela  Parte  Receptora  e  seus 
Representantes,  após  decisão  judicial  nesse  sentido,  devidamente  transitada  em 
julgado, ficando certo, desde já que os horários, procedimentos e condições impostas 
pela  Parte  Reveladora  assegurarão  à  Parte  Receptora  a  recepção  da  informação 
correta; e 
 
(viii)  responsabilizar‐se por eventuais danos que venha a causar à Parte Reveladora 
em decorrência de dolo ou culpa grave sua ou de seus Representantes, excluindo‐se, 
desde já, qualquer dano indireto ou lucro cessante. 
 
6.  Acesso  à  Informação  Confidencial.  Sujeito  às  disposições  e  restrições 
estabelecidas nas Cláusulas 5 e 6 acima, a Parte Receptora deverá franquear o acesso a 
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qualquer Informação Confidencial apenas aos seus Representantes que necessitem ter 
acesso  à  Informação  Confidencial  para  avaliar  a  Potencial  Transação,  devendo  tais 
Representantes  ser  informados  a  respeito  das  obrigações  de  confidencialidade 
previstas neste Acordo. A Parte Receptora reconhece e aceita, neste ato, ser a única e 
exclusiva  responsável,  perante  a  Parte  Reveladora,  pela  observância,  por  seus 
Representantes, das obrigações de confidencialidade aqui estabelecidas. 
 
7.  Confidencialidade  deste  Acordo.  As  Partes  concordam,  por  si  e  seus 

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Representantes, a não revelar a terceiros a existência e o conteúdo deste Acordo, bem 
como de qualquer outro contrato que venha a ser firmado entre as Partes tratando da 
Potencial  Transação  ou  de  qualquer  assunto  aqui  previsto,  e  a  não  fazer  qualquer 
menção  à  sua  participação  em  qualquer  negociação  relativa  às  Informações 
Confidenciais,  sem  a  prévia  anuência  por  escrito  da  outra  Parte,  exceto  se  as  Partes 

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ficarem obrigadas a realizar tal divulgação por força de lei ou de qualquer ordem de 
entidade reguladora ou governamental, conforme disposto na Cláusula 3(v). 
 
8.  Caráter Não‐Vinculativo em relação à Potencial Transação, Não Integração e 
Não Coordenação de Atividades entre as Partes. As Partes entendem e declaram que 
a celebração deste Acordo não constitui nenhuma obrigação em relação à celebração 
da  Potencial  Transação,  tampouco  assegura  à  Parte  Receptora  qualquer  direito  de 
exclusividade  com  relação  à  eventual  celebração  ou  negociação  de  uma  Potencial 
Transação.  A  Parte  Receptora  especificamente  reconhece  e  concorda  que  a  Parte 
Reveladora  pode,  a  seu  exclusivo  critério:  (a)  determinar  o  término  do  acesso  às 
Informações  Confidenciais  pela  Parte  Receptora  e  seus  Representantes,  (b)  rejeitar 
toda e qualquer oferta relativa à Potencial Transação sem razão aparente, (c) negociar 
com uma ou mais partes, e (d) celebrar um acordo definitivo relacionado à Potencial 
Transação  sem  notificação  prévia  à  Parte  Receptora  ou  qualquer  outra  pessoa.  Este 
Acordo  não  estabelece,  de  forma  alguma,  qualquer  relação  de  prestação  de  serviços 
entre  as  Partes,  nem  tampouco  implica  em  qualquer  vínculo  societário,  trabalhista, 
associativo ou de qualquer natureza entre as Partes, sendo que qualquer vínculo a ser 
estabelecido  em  relação  a  Potencial  Transação  será  formalizado  pelas  Partes  em 
instrumento  específico.  Além  disso,  conforme  mencionado  na  Cláusula  5(ii),  as 
Informações  Confidenciais  deverão  ser  utilizadas  somente  para  a  avaliação  da 
Potencial  Transação,  não  havendo  qualquer  tipo  de  integração  ou  coordenação  de 
atividades  entre  as  Partes  em  virtude  do  presente  Acordo,  ficando  certo  e  acordado 
que  as  Partes  permanecerão  independentes  em  seus  negócios  até  que  os  eventuais 
documentos  definitivos  relativos  à  eventual  concretização  da  Potencial  Transação 
tenham  sido  assinados  e  que  a  eventual  aprovação  por  parte  da  autoridade 
concorrencial tenha sido obtida nos termos da legislação e regulamentação aplicável. 
 
9.  Duração da Obrigação de Sigilo. As obrigações de sigilo previstas neste Acordo 
permanecerão válidas até (i) 2 (dois) anos contados da presente data ou (ii) a data de 
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celebração  dos  contratos  definitivos  relativos  à  Potencial  Transação,  o  que  ocorrer 


primeiro.  
 
10.  Cessão. As Partes não  cederão qualquer de suas obrigações em virtude deste 
Acordo a qualquer terceiro, em qualquer hipótese.  
 
11.  Comunicação.  Qualquer  notificação  ou  outra  forma  de  comunicação  prevista 
neste  Acordo  deverá  ser  entregue  por  escrito  e  por  meio  de  carta  registrada  com 

Este documento foi assinado digitalmente por Tribunal de Justica de Sao Paulo e RICARDO MACHADO PAGIANOTTO. Protocolado em 19/06/2015 às 21:35:45.
confirmação de recebimento, endereçada da seguinte forma: 
 
(i)  se para a Parte Reveladora: 
Endereço: [*] 
A/C: Diretor Presidente ([*] ou seu Substituto) 

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1030812-77.2015.8.26.0100 e o código 128127F.
Telefone: +55 [*] 
E‐mail: [*] 
 
(ii)  se para a Parte Receptora: 
Endereço: [*] 
A/C: [*] 
Telefone: +55 [*] 
E‐mail: [*] 
 
15.  Eliminação de Informação Confidencial. A qualquer tempo, se assim requerido 
por  escrito  pela  Parte  Reveladora,  a  Parte  Receptora  tomará  todas  as  providências 
necessárias  para  retirar  a  Informação  Confidencial  de  seus  arquivos  (inclusive  os 
eletrônicos) e devolvê‐las para a Parte Reveladora (ou as eliminar ou destruir mediante 
solicitação da Parte Reveladora), ressalvando‐se que a Parte Receptora terá o direito 
de  conservar  relatórios  internos,  notas  ou  demais  materiais  de  trabalho  elaborados 
pela  Parte  Receptora  ou  seus  Representantes  que  incorporem  Informações 
Confidenciais,  desde  que  sejam  mantidas  em  sigilo,  em  conformidade  com  as 
disposições do presente Acordo. 
 
16.  Tolerância.  Nenhum  atraso  ou  falha  por  parte  de  qualquer  das  Partes  no 
exercício  de  qualquer  direito,  nem  qualquer  exercício  parcial  de  qualquer  direito, 
deverá  operar  como  uma  renúncia  ou  impedir  qualquer  outro  exercício  de  qualquer 
direito previsto neste Acordo. Nenhuma renúncia será válida contra qualquer Parte, a 
menos que feita por instrumento escrito e assinado pela Parte contra a qual se busca a 
execução  de  tal  renúncia  e  apenas  na  medida  do  expressamente  indicado  em  tal 
renúncia. 
 
17.  Acordo  Integral.  Este  Acordo  constitui  o  acordo  integral  entre  as  Partes  a 
respeito  do  fornecimento  de  Informação  Confidencial  e  das  obrigações  de  não 
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aliciamento.  Quaisquer  alterações  a  este  Acordo  exigirão  um  novo  documento 


assinado por ambas as Partes. 
 
18.  Lei de Regência e Foro. Este Acordo é regido pelas leis da República Federativa 
do Brasil, sem levar em consideração princípios ou regras de leis conflitantes. As Partes 
irrevogavelmente elegem o foro da Comarca da Capital de São Paulo para dirimir todas 
as  disputas,  controvérsias  e  reclamações  resultantes  de,  relacionadas  a,  que  digam 
respeito a, ou conectadas de qualquer maneira a este Acordo. 

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E, por estarem justas e contratadas, as Partes assinam este Acordo em 2 (duas) vias de 
igual teor e forma, na presença de 2 (duas) testemunhas. 
 
São Paulo, [*] de [*] de 2015 

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1030812-77.2015.8.26.0100 e o código 128127F.
 
 
[OAS  S.A.  –  Em  Recuperação  Judicial/OAS  Investimentos  S.A.  –  Em  Recuperação 
Judicial/OAS Infraestrutura S.A. – Em Recuperação Judicial, conforme aplicável] 
 
___________________________   
Por: 
Cargo: 
 
 
[INVESTIDOR] 
 
___________________________  ___________________________ 
Por:  Por: 
Cargo:  Cargo: 
 
 
Testemunhas:   
 
___________________________  ___________________________ 
Nome:  Nome: 
RG:  RG: 
 
 
   
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ANEXO 1.1.37 – IMÓVEIS 
 
LOCALIZAÇÃO  MATRÍCULA  REGISTRO 
Salvador – BA  10260  7º Ofício de Registro de Imóveis de Salvador – BA 
Salvador – BA  6528  2º Ofício de Registro de Imóveis de Salvador – BA 
Salvador – BA  117673  2º Ofício de Registro de Imóveis de Salvador – BA 
Salvador – BA  117675  2º Ofício de Registro de Imóveis de Salvador – BA 
Salvador – BA  38882  2º Ofício de Registro de Imóveis de Salvador – BA 

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Dias D’Ávila – BA  3873  Registro de Imóveis de Dias D’Ávila – BA 
 
 
   

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ANEXO 1.1.40 – LAUDOS 

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