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Data
EB Oliveira do Castelo/EB de S. Roque
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Aluno(a) - _______________________________________________________________________________
Informação da Professora:
Lê o texto atentamente e consulta o vocabulário apresentado abaixo:
Grupo I – Parte A
Os sapatos vermelhos
Era uma vez uma rapariguinha, muito fina e graciosa 1, que de verão tinha de andar sempre de pés descalços, pois era
pobre, e de inverno com grandes tamancos2 de pau.
No meio da aldeia de camponeses, morava a idosa mãe do sapateiro. Sentou-se esta a coser, tão bem quanto sabia,
um par de sapatinhos de uns restos velhos de roupa vermelha, bastante toscos, mas feitos de boa vontade e estes teve a
rapariguinha de aceitá-los. A rapariguinha chamava-se Karen.
Precisamente no dia em que a mãe foi a enterrar, recebeu ela os sapatos vermelhos que assim foram estreados. Não
eram precisamente algo que fosse próprio para o luto, mas não tinha outros.
Passou nesse momento uma carruagem grande e velha e nela ia sentada uma grande dama também velha que viu a
rapariguinha e teve pena dela e disse assim ao sacerdote:
– Oiça, dê-me a rapariguinha, que tratarei bem dela!
E Karen julgou que foi tudo por causa dos sapatos vermelhos, mas a velha dama disse que eram horrorosos e foram
queimados. Karen, porém, foi vestida dos pés à cabeça, teve de aprender a ler e a coser e a gente dizia que era graciosa, mas
o espelho dizia:
– És mais que graciosa, és linda!
Karen estava agora na idade de ser confirmada. Recebeu novos vestidos e também ia ter sapatos novos. O sapateiro
chique da cidade tomou as medidas do seu pezinho. Era confortável a loja deste e tinha tudo um aspeto encantador, mas a
velha senhora não via bem, e assim não tinha nenhum prazer nisso. No meio dos sapatos estava um par vermelho tal e qual o
que a princesa trouxera. Como eram bonitos!
– É de bom polimento3! – disse a velha senhora. – Brilham!
– Sim, brilham! – disse Karen. E serviam-lhe e foram comprados. Mas a velha senhora não sabia que eram vermelhos,
pois nunca teria permitido a Karen ir à Confirmação com sapatos vermelhos, mas foi.
Toda a gente olhava para os seus pés, e quando subiu da nave para a entrada do coro, parecia-lhe que até mesmo as
velhas figuras nas sepulturas fixavam os olhos nos sapatos vermelhos e só nestes pensava ela, quando o Pastor lhe pôs a mão
sobre a cabeça e falou do santo batismo, do pacto com Deus e que ela iria ser agora uma cristã crescida.
À tarde a velha senhora soube por toda a gente que os sapatos eram vermelhos e disse que isso era feio, que não
eram próprios e que Karen daí por diante, quando fosse à igreja, deveria ir sempre com sapatos pretos, mesmo que fossem
velhos.
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H.C. Andersen, Os sapatos vermelhos in Contos completos de Andersen, trad.
1
graciosa: que tem graça; engraçada. Silva Duarte, Gailivro, 1.ª edição, 2005.
2
tamancos: calçado de sola de madeira e de couro forte; soca.
3
polimento: cabedal lustroso de que se faz calçado.
Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são
dadas:
1. Assinala com X, de 1.1 a 1.5, a opção que completa a frase de acordo com o sentido do texto.
com sandálias.
1.3. Na expressão «teve a rapariguinha de aceitá-los» (linha 6), a palavra sublinhada refere-se
ao vestido.
à roupa.
aos sapatos.
às botas.
1.4. A expressão «Não eram precisamente algo que fosse próprio para o luto» (linha 8) significa que
os sapatos vermelhos.
1.5. «O sapateiro chique da cidade tomou as medidas do seu pezinho.» (linha 19) Esta frase transmita
ideia de que o sapateiro.
os pés à menina.
3. Qual foi a sensação que Karen teve no dia da sua Confirmação? Transcreve uma frase que comprove
o que ela sentiu nesse momento.
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GRUPO I – PARTE B
Introdução
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Cada um dos cartões deste jogo é ilustrado com nove lindas fotografias de animais bebés.
Combinar as fichas com as diferentes fotografias dos cartões leva-nos a conhecer 36 animais diferentes.
LOTO
Regras
Cada jogador recebe um cartão. Os cartões que sobrarem e as suas fichas são postos de lado. É escolhido
um diretor de jogo que também pode participar.
O diretor de jogo baralha as fichas e coloca-as com a face para baixo. De seguida, vira uma ficha de cada
vez, para que todos os jogadores a vejam bem. À medida que cada ficha é voltada, o diretor de jogo
deverá dizer o nome do animal bebé representado nessa ficha. Aquele que encontrar o mesmo animal
no seu cartão pedirá a ficha e colocá-la-á por cima da figura correspondente no seu cartão.
O primeiro jogador a cobrir todas as figuras do seu cartão com as fichas corretas será o vencedor.
1. Assinala com X as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F), de acordo com o sentido do texto.
Afirmações V F
A Mariana, de cinco anos, e o Pedro, de sete, já têm idade para jogar o
Loto Animais Bebés.
Só podem jogar duas equipas, cada uma com quatro crianças.
O diretor de jogo está proibido de jogar.
Se jogarem quatro jogadores, distribuem-se todos os cartões.
As fichas são postas em cima da mesa, baralhadas.
Cada jogador vira uma ficha, para ver se a fotografia está no seu cartão.
Os jogadores só devem pedir as fichas que tenham figuras iguais às do seu
cartão.
Quem pede uma ficha tem de dizer o nome do animal bebé.
Ganha o jogo quem cobrir mais depressa o seu cartão com nove
fotografias de animais bebés.
Narrativo
Dramático
Instrucional
Poético
luto - 1. sentimento, pesar pela morte de alguém 2. traje usado aquando da morte de alguém 3.
massa argilosa para tapar fendas de vasilhas 4. esforçar-se, empenhar-se 5. travar luta
Nas frases abaixo, a palavra tem significados diferentes. Escolhe o significado adequado e escreve o
seu número no quadrado. Cada número só pode ser usado uma vez.
2. Completa, de forma correta, cada frase apresentada, usando uma palavra ou expressão do quadro.
a) A menina Karen escolheu os sapatos vermelhos __________________o vermelho era a sua cor
preferida.
b) A razão _________________a dama velha ficou com a pobre menina foi por pena.
c) As pessoas olharam pasmadas para os sapatos de Karen sem ela saber _______________.
d) A menina sorriu _________________ estava contente com os seus sapatos novos.
e) Os sapatos vermelhos foram o motivo _________________ Karen voltou a sorrir.
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4. Preenche os espaços com os verbos e tempos indicados entre parênteses.
Um dia, ela ______________ (ir / Pretérito Perfeito) ao sapateiro mais chique encomendar uns sapatos.
Então, Karen _______________ (pedir / Pretérito Perfeito) ao sapateiro uns lindos sapatos vermelhos.
(fazer / Pretérito Perfeito) os sapatos vermelhos com os melhores materiais que tinha na sua oficina.
Então, ele __________________ (entregar / Futuro) os sapatos à menina para a festa. No dia seguinte,
ele perguntou-lhe:
(Repara que tens de usar a pontuação adequada, as letras maiúsculas e de marcar o discurso direto)
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GRUPO III – PRODUÇÃO DE TEXTO
Imagina que Karen conversou com uma das suas amigas da aldeia. Escreve um texto narrativo com diálogo, entre
15 a 25 linhas . Não te esqueças de:
referir pelo menos três mudanças positivas na vida de Karen (relacionadas com o local onde vive, a roupa que
tem e os passeios que dá com a sua dama);
justificar a escolha dessas três mudanças;
o agradecimento de Karen à dama que a acolheu e retirou da pobre aldeia.
dar a tua opinião sobre as atitudes de Karen.
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