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CURSO DE FLUIDOTERAPIA

Gestão do magnetismo

24/05/2014
Grupo de Cultura Espírita Jesus de Nazaré
Av. Mal Hermes, 602
Vila São Luís - Duque De Caxias
25065-115 - RJ

Sumário
Parte I - Teoria .............................................................................................................. 2
Capitulo I – O Corpo Humano ................................................................................... 2
Esqueleto............................................................................................................... 2
O Crânio ................................................................................................................ 3
Sistema Digestório................................................................................................. 3
Sistema Respiratório ............................................................................................. 9
Sistema Urinário .................................................................................................. 11
Sistema Circulatório ou cardiovascular ................................................................ 15
Sistema Nervoso ................................................................................................. 20
Sistema Endócrino............................................................................................... 22
Capitulo II – Magnetismo ......................................................................................... 27
Origens ................................................................................................................ 27
Fluídos ................................................................................................................. 30
Espírito e Perispírito ............................................................................................ 35
Duplo Etérico ....................................................................................................... 37
Centros Visuais.................................................................................................... 39
Enfermos e enfermidades .................................................................................... 42
Prece ................................................................................................................... 50
Parte II - Pratica .......................................................................................................... 52
Capitulo I – Introdução ............................................................................................ 52
O que é Passe? ................................................................................................... 52
Aplicações ........................................................................................................... 54
Capitulo II – Comportamento................................................................................... 63
Passista ............................................................................................................... 63
A ATMOSFERA FLUÍDICA .................................................................................. 64
Aspectos Complementares .................................................................................. 69
Capitulo III – Fluidoterapia....................................................................................... 74
Bibliografia .................................................................................................................. 76

Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014


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Parte I - Teoria

Capitulo I – O Corpo Humano


Esqueleto

Faz-se necessário, termos algum conhecimento do esqueleto e os seus ossos,


como também sua posição e localização. Não desejamos formar nenhum
perito, queremos, porém, que saibam o bastante para sugerir e/ou indicar que
procure um médico, quando necessário, e onde está localizada a enfermidade
e em que órgão, caso o médium possua esta habilidade especifica.
Por exemplo, o doente diz: sinto uma dor no peito. O médium concentrado,
procura pelavidência, onde está a possível enfermidade. Uma vez senhor do
campo, pela forma fluídica, estácapacitado para determinar em que órgão está
o mal, e, não raro, o gênero da enfermidade.
Quando isto não aconteça, pela ligação fluídica que emana da doença com os
fluidos irradiadosdo médium em concentração, este poderá perceber onde está
a origem causadora dodesequilíbrio orgânico. Ainda se isso se der, o médium
sintonizado com as correntes vibratóriasespirituais poderá receber por intuição.

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Eis porque insistimos em que os médiuns curadores e passistas necessitam


possuir algunsconhecimentos sobre anatomia humana, tanto do esqueleto,
ossos, glândulas, como da circulaçãosanguínea e seus vasos. Foste
conhecimento facilitará em meio a tarefa do médium comopoderoso auxiliar no
diagnóstico, aplicação terapêutica dos fluidos e até prognósticos.
O esqueleto humano, conforme está disposto na figura acima, deve ficar
impresso na mentedo estudante, guardando o mais possível os detalhes e a
posição dos ossos bem como suasarticulações correspondentes, para facilitar
a citação das enfermidades.

O Crânio
O crânio é a estrutura óssea que forma o esqueleto da cabeça. Situado na
parte mais alta do corpo humano ele é sustentado pela coluna cervical. Possui
um formato oval e é levemente maior em sua parte posterior do que na parte
frontal. É composto por uma serie de ossos planos e irregulares, que são
imóveis (exceção da mandíbula), totalizando 22 ossos. Pode ser dividido em
face e o crânio propriamente dito.

Sistema Digestório
OSistema Digestório (antes também chamado de Aparelho Digestivo) é
formado por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos, por
meio de processos mecânicos e químicos. No fim dos processos, as inúmeras
moléculas de proteínas, polissacarídeos, lipídios e ácidos nucléicos chegam
desdobradas em moléculas de glicerol, aminoácidos, ácidos graxos, cleotídeos
e monossacarídeos, passam pelo sangue e são assimiladas pelo organismo.
Esse processo é denominado de digestão.

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Boca
A boca é a primeira estrutura do sistema digestório. Experimente abrir a sua
boca. A abertura que se forma entre o lábio superior e o inferior se
chama fenda bucal. Ela serve de comunicação do tubo digestório com o meio
externo; é por ela que entram os alimentos. O “céu da boca” é também
chamado de véu palatino ou palato duro. Mais para o fundo está a
“campainha” ou úvula palatina.
O arco dental superior e o arco dental inferior são as estruturas em forma de
arco em que os dentes estão dispostos e fixos.
O assoalho da boca é ocupado pela língua. Ela contribui para a mistura dos
alimentos com a saliva, mantém o alimento junto aos dentes, empurra o
alimento para a faringe, limpa os dentes e é o órgão importante da fala. A
língua apresenta ainda as papilas linguais, estruturas responsáveis pela
gustação.

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Faringe
É porção da anatomia que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago. É
um canal comum ao aparelho digestivo e ao aparelho respiratório. De modo
geral entre os mamíferos a faringe é ponto de encontro entre estes dois
aparelhos.
A faringe tem várias funções, sendo que, no sistema digestório, transfere os
alimentos da boca para o esôfago. A partir da faringe os alimentos são
impulsionados, através de tubo digestivo, basicamente, por movimentos
automáticos denominados de movimentos persistálicos.

Estomago
O estômago é um órgão do tubo digestório, caracterizando-se por ser um
segmento dilatado, situado na cavidade abdominal, abaixo do diafragma, vindo
logo após o esôfago e anteriormente ao duodeno.

Este órgão exerce funções endócrinas e exócrinas, digerindo os alimentos e


secretando hormônios. Suas principais funções são continuar a digestão
de carboidratos que foi iniciada na boca através da adição de um fluído ácido
aoalimento ingerido, transforma este bolo alimentar no denominado quimo
(massa viscosa) através da atividade muscular e, através da enzima pepsina,
iniciar a digestão das proteínas. Produz também uma lípase gástrica, que com
o auxílio da lipase lingual, digere os triglicerídeos. O estômago dos seres
humanos possui um volume de, aproximadamente 50 mL quando está vazio,
podendo expandir para 4L de capacidade.

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Esôfago
É um canal muscular com cerca de 23 a 25 cm de comprimento e 2 a 3 cm de
largura, estende-se da faringe ao estômago.
É fundamentalmente um tubo que serve para conduzir os alimentos desde a
faringe até o estômago.

Intestino Delgado
O intestino delgado é um tubo digestivo localizado entre o estômago e o
intestino grosso, é a porção do Sistema Digestório responsável por absorver a
maior parte dos nutrientes que ingerimos.

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Trata-se de um longo tubo delgado, em média seis metros de comprimento,


interligado ao estômago. É na sua primeira porção que se completa a digestão,
principalmente, por ação do suco pancreático (produzidos no pâncreas) e da
bile (produzida no fígado), sendo que esta ultima atua, basicamente, como
elemento coadjuvante do processo.

Intestino Grosso
Enquanto o intestino delgado participa do processo de absorção de nutrientes,
o intestino grosso é a porção doSistema Digestório responsável pelo
importante processo de absorção da água, o que determina a consistência do
bolo fecal. Ele constitui a parte final do tubo digestivo e possui rica flora
bacteriana.

Pâncreas
O pâncreas é um órgão localizado entre o baço, o duodeno e o intestino e fica
atrás do estômago. Mede entre 15 e 25 cm e possui dupla função: endócrina e
exócrina.
A porção endócrina possui hormônios que participam na regulação de
atividades metabólicas e a porção externa secreta enzimas digestivas.

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Fígado
O fígado é a maior glândula do corpo humano e pode executar mais de 500
funções. Encontra-se na região abdominal, do lado direito, logo abaixo
do diafragma. Pode pesar até 1,5 kg. É um órgão bastante vascularizado,
recebendo cerca de 70% do seu sangue proveniente da veia porta e o restante
pela artéria hepática. Os nutrientes absorvidos pelointestino chegam ao fígado
pela via linfática. No fígado são metabolizados e acumulados. As substâncias
tóxicas absorvidas são neutralizadas e eliminadas através da bile. O fígado
possui atividade endócrina e exócrina.

O fígado é dividido em duas regiões principais: o lobo direito e o lobo esquerdo.


O fígado está preso anteriormente a parede abdominal pelo ligamento
falsiforme, que é uma prega que separa os dois lobos.

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Sistema Respiratório
O sistema respiratório é composto por vias respiratórias e pulmões. As vias
respiratórias são os canais por onde passa o ar atmosférico até chegar aos
pulmões. Compreendem a cavidade nasal (fossa nasal), a faringe, a laringe, a
traquéia, os brônquios e os bronquíolos.

Fossas Nasais
São cavidades situadas acima da cavidadebucal, que se constituiem no
primeiro segmento do sistema respiratório e têm pó função filtrar, aquecer e
umedecer o ar que respiramos.

Faringe
É porção da anatomia que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago. É
um canal comum ao aparelho digestivo e ao aparelho respiratório.
Ver pagina 5.

Laringe
A laringe é um tubo cartilaginoso de forma irregular que conecta a faringe com
a traquéia. Situa-se na parte superior do pescoço. A laringe possui uma
estrutura cartilaginosa que chama epiglote, que trabalha para desviar das vias

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respiratórias para o esôfago os alimentos deglutidos. Caso não ocorra este


desvio, o alimento é expelido com uma tosse violenta.

Na laringe encontramos as cordas vocais, que são pregas horizontais na


parede da laringe. Entre as cordas vocais há uma abertura chamada glote e é
por ela que o ar entra na laringe, provocando uma vibração nas cordas vocais e
produzindo som. Na face anterior do pescoço forma-se a proeminência
laríngea, chamada de pomo de Adão, que é mais visível nos homens que nas
mulheres.

Traquéia
A traquéia é um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 de
diâmetro e suas paredes são reforçadas por uma série de anéis de cartilagem
que impedem que as paredes se colapsem.

A traquéia bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios.

O epitélio é formado por células ciliadas e células secretoras. Estes cílios


servem para remover as partículas e microorganismos que entram com o ar
inalado. O muco produzido pelas células secretoras serve como uma barreira
também.

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Brônquios
Cada brônquio penetra em um dos pulmões e vai se ramificando
progressivamente em tubos cada vez mais delgados, formado a chamada
“árvore brônquica”.

Pulmões
Os pulmões são órgãos esponjosos e elásticos formados por milhões de
alvéolos que se enchem de ar. Tem aproximadamente 25 cm de comprimento
e 700 g de peso. O pulmão direito é maior em largura que o esquerdo, por
apresentar três lóbulos (o esquerdo tem dois), mas é mais curto em altura, pois
no lado direito o fígado está presente, fazendo com que o diafragma fique mais
elevado. No pulmão esquerdo há uma incisura cardíaca (cavidade para o
coração).

Sistema Urinário
Do processamento das proteínas pelo organismo resultam substâncias tóxicas,
tais como o ácido úrico, uréia e amônia, as quais ele não consegue eliminar
pela respiração e que não podem ser mantidas acima de certas taxas, sem
provocar perigosas intoxicações. Há também outras substâncias, tais como os

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íons, potássio e cloreto, que costumam acumular-se no organismo em


quantidades exageradas.

Para a eliminação de todas essas substâncias é que o corpo humano possui


um eficiente sistema de filtragem e eliminação chamado Sistema Urinário. A
pele também exerce função similar, só que em menor escala e de forma lenta.

A função excretora do sistema urinário tem por base a fabricação e eliminação


da urina, a partir de substâncias retiradas do sangue e que têm na sua
composição cerca de 95% de água. O sistema urinário é constituído de rins,
ureteres, bexiga e uretra:

Rins
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima
da cintura, entre o peritônio e a parede posterior doabdome. Sua coloração é
vermelho-parda.

Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região
superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o
processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos
retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade
abdominal.

Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura
e de tecido areolar frouxo. Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5
a 7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura. O esquerdo é

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um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do


homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g. O
rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao
grande tamanho do lobo direito do fígado.

Ureteres
Ureteres são tubos que conduzem a urina da pelve renal até a bexiga urinária.
Sua parede é formada por três camadas de tecido: uma camada mucosa
interna, uma camada intermediária de musculatura não-estriada, e uma camda
externa fibrosa. Cada ureter parte da pelve de cada um dos rins, descendo pela
parede posterior do abdome e desembocam na parte lateral posterior da bexiga
urinária. Ureteres realizam movimentos peristálticos, que facilitam a condução
da urina em seu interior.
Ver figura na página 13.

Bexiga
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o
armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente
ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para
a cavidade abdominal.

É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente


anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero.

Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma áreatriangular
na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono
da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos
de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é
importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.

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A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter


interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento.
Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está
o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à
necessidade de urinar.

A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nas


mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.

Uretra
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo
revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras
de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra.

A uretra é diferente entre os dois sexos.

Ver figura na página 13.

A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o


orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no
estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a
prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e relações são
essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta
em forma de fenda, um ducto ejaculatório.

É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa


no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede

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anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente


curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não
dilatada, é de cerca de 6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente
da abertura vaginal e cerca de 2,5cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e
pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as
glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio
uretral.

Sistema Circulatório ou cardiovascular


A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e
oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem
comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados vasos, e
por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um líquido
circulante de cor vermelha por toda a rede vascular.

O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos


sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar
materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos
vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue
por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos.

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Circulação Pulmonar e Sistêmica

Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e


de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para
os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O
sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para
circulação sistêmica.

Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento sangüíneo para


todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais
para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células.

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Coração
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno,
aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm
de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de
250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos.

O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no
mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os
revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda
da linha média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente
apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites.

A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a
esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás,
para cima e para a direita.

Artérias
As artérias ou conhecida como artéria aorta são condutos tubulares responsáveis pelo
transporte do sangue a partir do ventrículo esquerdo do coração para o resto do corpo.
Ela se divide em artérias menores, que distribuem o sangue oxigenado e os nutrientes
às células.

Veias
As veias surgem da fusão dos capilares e são responsáveis em trazer o sangue pobre em
oxigênio até o coração (exceto as veias pulmonares, que levam sangue oxigenado
dos pulmões ao átrio esquerdo do coração), através de um fluxo sanguíneo, que lhes dá
um formato cilíndrico, o qual perdem quando não transportam o sangue.

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Sangue
O sangue é um tecido líquido, que exerce papel fundamental no sistema
circulatório, pois é pela corrente sanguínea que ele leva oxigênio e nutrientes
para as células, de modo que retira dos tecidos as sobras das atividades
celulares (como o gás carbônico produzido na respiração celular) e conduz os
hormônios pelo organismo.

Baço
O baço é um órgão que possui função linfóide e está associado com a
circulação sanguínea. Atua na produção de células vermelhas do sangue, num
processo chamado hematopoiese, e na destruição destas hemácias, quando
elas atingem uma vida média de 120 dias. Este processo de destruição é
chamado de hemocarotese. O baço possui função de defesa, fagocitando os
microorganismos que penetram na corrente sanguínea. O baço é produtor
de anticorpos,respondendo prontamente aos antígenos trazidos pelo sangue.
Está situado na atrás do estômago, abaixo dodiafragma.

Medula óssea
A medula óssea é o tecido encontrado no interior dos ossos, possui aspecto
gelatinoso e está relacionada com a produção de células sanguíneas, sendo
assim, um órgão hematopoiético. É formada principalmente por células
sanguíneas imaturas e células adiposas.

A medula óssea vermelha está presente nos fetos, em quase todos seus
ossos, e essa quantidade de hemocitoblastos vai diminuindo conforme
aumenta a idade do indivíduo, sendo substituída por células adiposas e
modificando a cor da medula, de vermelha para amarela e já não produz mais
sangue, servindo como depósito de gordura. A produção de sangue se
concentra na extremidade dos ossos.

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Sistema Linfático

Durante a circulação do sangue, juntamente com alguns glóbulos brancos, sai


dos vasos sanguíneos sob pressão, um pouco de líquido que entra no espaço
entre as células corpóreas (espaços intersticiais), formando o chamado fluído
intersticialoulíquido intercelular. Este fluído é uma solução aquosa clara e
transparente presente entre as células de organismos multicelulares e
écomposto poraminoácidos, açúcares,ácidos
graxos,coenzimas,neurotransmissores, sais, produtos residuais das células e
também por hormônios. A composição do fluido depende das trocas entre as
células do tecido biológico e do sangue. Isso significa que o fluido intersticial
tem uma composição variada em diferentes áreas do corpo.
O fluido intersticial é produzido a partir do plasma, pela filtração através das
paredes dos capilares, preenchendo os espaços intersticiais. O excesso de
líquido intersticial é drenado pelos capilares linfáticos, onde é chamado de linfa
e é transportado para o pescoço, onde ele é devolvido para o sangue na veia
subclávia esquerda.

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Sistema Nervoso
Osistema nervosoé responsável pela maioria das funções decontroleem um
organismo, coordenando e regulando as atividades corporais. O neurônio é a
unidade funcional deste sistema.

Neurônios
Oneurônioé a unidade funcional dosistema nervoso. Os neurônios comunicam-
se através de sinapses; por eles propagam-se os impulsos nervosos.
Anatomicamente o neurônio é formado por: dendrito, corpo celular e axônio. A
transmissão ocorre apenas no sentido do dendrito ao axônio.

Sistema Nervoso Central


Principais componentes do Sistema Nervoso Central:

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Medula espinhal
A medula espinhal é o centro dosarcos reflexos. Encontra-se organizada em
segmentos (região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma
estrutura subordinada ao cérebro, porem pode agir independente dele.

Cérebro
O cérebro está relacionado com a maioria das funções do organismo como a
recepção de informações visuais nos vertebrados, movimentos do corpo que
requerem coordenação de grande número de partes do corpo. O cérebro
encontra-se protegido pelasmeninges: pia-máter, dura-máter e aracnóide.

Oencéfalodos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo


(tálamo e hipotálamo), mesencéfalo (teto), metencéfalo (ponte e cerebelo) e
mielencéfalo (bulbo).

Bulbo ou medula oblonga


O bulbo tem a função relacionada com a respiração e é considerado um centro
vital. Também está relacionado com os reflexos cardiovasculares e
transmissão de informações sensoriais e motoras.

Cerebelo
O cerebelo é responsável pelo controle motor. A organização básica do
cerebelo é praticamente a mesma em todos os vertebrados, diferindo apenas
no número de células e grau de enrugamento. Pesquisas recentes sugerem
que a principal função do cerebelo seja a coordenação sensorial e não só o
controle motor.

Ponte
A função da ponte é transmitir as informações da medula e do bulbo até o
córtex cerebral. Faz conexão com centros hierarquicamente superiores.

O córtex sensorial coordena os estímulos vindos de várias partes do sistema


nervoso. O córtex motor é responsável pelas ações voluntárias e o córtex de
associação está relacionado com o armazenamento da memória.

Principais divisões do Sistema Nervoso Periférico


O SNP pode ser divido em voluntário e autônomo.

Sistema Nervoso Voluntário


Está relacionado com os movimentos voluntários. Os neurônios levam a
informação do SNC aos músculos esqueléticos, inervando-os diretamente.
Pode haver movimentos involuntários.

Sistema Nervoso Autônomo


Está relacionado com os movimentos involuntários dos músculos como não-
estriado e estriado cardíaco, sistema endócrino e respiratório.

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É divido em simpático e parassimpático. Eles têm função antagônica sobre o


outro. São controlados pelo SNC, principalmente pelo hipotálamo e atuam por
meio da adrenalina e daacetilcolina. Omediador químicodo SNA simpático é a
acetilcolina e a adrenalina, enquanto do parassimpático é apenas a
acetilconlina.

Arco reflexo
Os atos reflexos são reações involuntárias que envolvem impulsos nervosos,
percorrendo um caminho chamado arco reflexo.

Um exemplo muito conhecido de arco reflexo é o reflexo patelar. O tendão do


joelho é o órgão receptor do estímulo. Quando recebe o estímulo (ex. uma
pancada) os dendritos dos neurônios ficam excitados. O impulso é transmitido
aos neurônios associativos por meio de sinapses, que por sua vez transmitem
o impulso aos neurônios motores.

Os neurônios associativos levam a informação ao encéfalo e os neurônios


motores excitam os músculos da coxa, fazendo com que a perna se
movimente.

Sistema Endócrino
O sistema endócrino tem por função principal o controle do metabolismo geral
do organismo, sendo constituído por glândulas que não possuem dutos e por
isso mesmo lançam seus produtos diretamente na corrente sanguínea. Essas
substâncias que as glândulas endócrinas produzem são genericamente
denominadas hormônios.

Os hormônios apresentam efeitos predominantemente estimulantes e, como


são lançados diretamente na corrente sanguínea, espalham-se por todo o
corpo, muito embora tenham sempre um endereço certo, isto é, só atue, cada
um, num determinado órgão ou tecido específico do organismo.

As mais importantes glândulas endócrinas são: a hipófise, a epífise, a tireóide,


as paratireóides, o pâncreas, as supra-renais e as gônadas.

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Hipófise
A hipófise pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo. Ela
produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras
glândulas, com a tireóide, as supra-renais e as glândulas-sexuais (ovários e
testículos). O hormônio do crescimento é um dos hormônios produzidos pela
hipófise. O funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal. O
excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma
doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o
nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo.

Epífise

E muitas vezes chamada pineal e encontra-se, também, dentro da caixa


craniana. Suas funções ainda não são muito bem compreendidas pela ciência
oficial.

Embora seja normalmente aceita como parte do sistema endócrino, não se


conseguiu ainda identificar, com certeza, qualquer hormônio produzido por ela.

A epífise é importante geratriz de energias psíquicas, que atuam em todo o


organismo e que desempenham papel especial nas atividades mediúnicas,
como é o caso do passe, por exemplo.

No livro "Missionários da Luz", encontramos a informação de que a epífise é a


"glândula da vida mental", sendo ela que "preside aos fenômenos nervosos da
emotividade".

Informa-nos ainda o autor espiritual que ela também desempenha ação


fundamental nos mecanismos da produção intelectual e nos ligados ao sexo,
com ação, no plano psíquico, de supervisão do funcionamento das gônadas.

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TIREÓIDE

Situa-se na região anterior do pescoço, logo abaixo da laringe, envolvendo os


lados e a frente da traquéia. Seus hormônios são responsáveis pela
manutenção do nível normal do metabolismo geral do organismo. Ela
desempenha, também, papel relevante no processo de crescimento do corpo
dos jovens.

PARATIREÓIDES

São em número de quatro, do tamanho de grãos de arroz, encontrando-se


encravadas ou superpostas na região posterior da tireóide - duas em cada
lado.

O hormônio produzido pelas paratireóides exerce papel fundamental no


metabolismo do cálcio e dos fosfatos.

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PÂNCREAS

Sua função endócrina é exercida através da produção da insulina - hormônio


que controla a absorção do açúcar pelas células do organismo. A falta ou
escassez de insulina no sangue produz a enfermidade conhecida por diabete.
Vale relembrar, conforme já se viu, que o pâncreas também tem função
exócrina. É o produtor do suco pancreático, substância de suma importância no
processo digestivo.

SUPRA-RENAIS

São em número de duas, localizadas sobre cada um dos rins, daí decorrendo
sua denominação. Elas produzem grande número de hormônios — já foram
identificados mais de 30 — que podem ser divididos em dois grandes grupos: o
da adrenalina e noradrenalina e o dos outros hormônios. Este último grupo é o
responsável, de certa forma, pelo controle da metabolização do sódio, do
potássio e dos cloretos, desempenhando ação significativa quanto à função
renal e à função cardiovascular.

A adrenalina e a noradrenalina são liberadas por ação do sistema nervoso


simpático e vão causar, no organismo, quase os mesmos efeitos que os
estímulos do simpático causam. Há contudo uma diferença: a duração. Os
estímulos hormonais se mantêm em ação por um tempo mais de 10 vezes
superior que o dos estímulos provenientes diretamente do simpático.

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Descargas de grandes quantidades de adrenalina e noradrenalina no sangue


ocorrem, normalmente, diante de situações que causem medo, caracterizem
perigo, ou exijam esforço físico, enfim, situações que demonstrem a
necessidade de utilização da máxima potencialidade do indivíduo.

Suas ações no organismo se manifestam em forma de aumento da frequência


cardíaca, aumento da pressão arterial, liberação de glicose para a corrente
sanguínea, aumento da tonicidade de vários músculos, dilatação pulmonar,
redução do metabolismo digestivo, aumento da sudorese, aumento da
atividade mental, etc.

O papel desempenhado pelas supra-renais é tão importante que a falta dos


seus hormônios leva o indivíduo à morte num intervalo de três a cinco dias.

Também fazem parte deste sistema os testículos e o ovário.

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Capitulo II – Magnetismo
Origens

Cientificamente, magnetismo é a denominação associada ao fenômeno ou


conjunto de fenômenos relacionados à atração ou repulsão observada entre
determinados objetos materiais - particularmente intensas aos sentidos nos
materiais ditos ímãs ou nos materiais ditos ferromagnéticos - e ainda, em
perspectiva moderna, entre tais materiais e condutores de correntes elétricas -
especificamente entre tais materiais e portadores de carga elétrica em
movimento - ou ainda a uma das parcelas da interação total (Força de Lorentz)
que estabelecem entre si os portadores de carga elétrica quando em
movimento - explicitamente a parcela que mostra-se nula na ausência de
movimento de um dos dois, ou de ambos, no referencial adotado. Há de se
ressaltar que a simples observação de atração ou repulsão entre dois objetos
não é suficiente para caracterizar a interação entre os dois como de origem
magnética, geralmente confundindo-se com certa facilidade, aos olhos leigos,
os fenômenos magnéticos e elétricos. Tais fenômenos elétricos e magnéticos,
apesar de hoje saber-se estarem profundamente correlacionados, têm em
princípio de naturezas certamente diferentes.

Relatos da Grécia antiga falavam sobre propriedades “maravilhosas” de uma


pedra que tinha “alma” de origem divina. Esta pedra, encontrada por um pastor
chamado Magnes, originou o nome, Magnetita.

Outros dizem que o nome veio devido ao fato da pedra ser encontrada numa
região da Turquia chamada Magnesia. O“conhecimento” nesta época era
dominado pelos filósofos animistas e mais tarde pelos mecanicistas,
caracterizado por superstições metafísicas que prevaleceram até a
renascença. Já nesta época surgiu a primeira grande aplicação tecnológica do
magnetismo: a bússola, que foi fundamental na época dos grandes
descobrimentos. O invento da bússola dependendo da fonte data desde 1100
AC na China até 1637 DC na Europa, sabendo-se que no século XIV já era
bastante usada.
Poucos cientistas hoje, se dispuseram a pesquisar seriamente o “magnetismo”

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dos espiritualistas. A razão talvez seja a dificuldade em detectá-lo, com


segurança, através dos aparelhos de medida, ou, quem sabe, seja ainda o
reflexo de posições sectárias adotadas em séculos anteriores.

No século XV começou-se a falar em "simpatia magnética", foi somente nos


séculos seguintes, principalmente com Van Helmont e Mesmer, que se tomou
mais generalizado o interesse a respeito do magnetismo. Van Helmont, no
século XVII, foi quem primeiro utilizou a expressão "magnetismo animal", e
Mesmer teve tão destacada influência sobre o magnetismo que muitas vezes
se confundem os termos magnetismo e mesmerismo, embora, o mesmerismo
seja na realidade o conjunto das idéias de Mesmer sobre o magnetismo e não
o magnetismo propriamente dito.

Foi Mesmer que, em 1779, viria a propor a teoria do "fluido universal", mais
tarde também adotada por Allan Kardec. Mesmer acreditava ser o fluido
universal substância de "sutileza sem comparação que penetra todos os
corpos". Acreditava, também, que todos os corpos possuíam propriedades
idênticas às dos imãs e que as doenças eram provocadas por desequilíbrios na
distribuição do magnetismo no organismo das pessoas

Só no século XIX, através dos trabalhos do médico inglês James Braid, alguns
aspectos do magnetismo animal, antes postulados por Van Helmont, passaram
a ser aceitos pela ciência oficial. Braid propôs uma teoria explicando a fisiologia
do chamado "sono nervoso", fenômeno que ele denominou hipnotismo. Assim
apresentado, com roupagem e nomenclatura novas, este fenômeno
aparentemente se desvinculava daquelas ocorrências conhecidas e negadas,
pela ciência, durante tanto tempo.

A nova teoria e as novas designações, mesmo não se aplicando a todos os


fenômenos, sem sombra de dúvida, contribuíram em muito para a aceitação,
pela ciência, de alguns dos aspectos do magnetismo animal humano, muito
embora, desde então, tenham se sucedido as mais variadas teorias tentando
explicações mais convincentes para aquele conjunto de fatos observados.

O que se sabe ao certo é que um paciente pode ser levado, geralmente pela
ação de um magnetizador, a um estado denominado transe hipnótico, no qual
podem ocorrer fatos bastante singulares, sendo o mais comum deles a inibição
de alguns de seus centros nervosos.

Através da hipnose pode também ser realizada a regressão de memória do


paciente e, com isso, desencadeados mecanismos terapêuticos para
superação de traumas e desequilíbrios de personalidade motivados por
ocorrências do pretérito.

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Após escrever diversos livros sobre os mais variados temas, englobando desde
a aritmética, a geometria, a gramática francesa, a química, a física, a
astronomia e a fisiologia humana, Kardec viu-se atraído pelos fenômenos
magnéticos que se apresentavam, com tanta insistência, na França do século
XIX.
Em 1854, já com sólidos conhecimentos sobre o magnetismo, e motivado por
relatos de magnetizadores contemporâneos seus, Kardec foi levado a observar
e posteriormente a analisar o chamado "fenômeno das mesas girantes". Os
primeiros resultados dos seus estudos vieram a público a 18 de abril de 1857
com o lançamento de "O Livro dos Espíritos", livro este que deu forma e
fundamentação ao Espiritismo, conforme o compreendemos hoje.

A opinião de Kardec sobre o magnetismo é a de que, durante o processo de


magnetização, ocorre liberação de fluidos emanados do magnetizador, os
quais, conjugados ou não a fluidos oriundos de entidades espirituais que o
assistam, vão agir sobre o paciente.

Vários outros estudiosos espíritas, do período da Codificação, fizeram


referência aos fenômenos magnéticos, destacando-se dentre eles, J.-B.
Roustaing4, que assegurava ser o magnetismo o "agente universal que tudo
aciona". Roustaing assegurava ainda ser o magnetismo "um laço universal pelo
qual Deus nos ligou a todos, como que para formarmos um único ser e para
nos facilitar a ascensão ao seu seio, conjugando-nos as forças".

A ciência oficial, nos dias de hoje, só reconhece o magnetismo nos seus


aspectos ligados à eletricidade — eletromagnetismo — e naqueles referentes
ao hipnotismo, muito embora ainda estabeleça sérias dúvidas quanto a
possíveis conexões entre este último fenômeno e o magnetismo, preferindo,
em geral, atribuir-lhe outras causas.

Sob a forma do passe, o magnetismo é, hoje, largamente utilizado,


principalmente nas casas espíritas.Na liturgia atual da Igreja Católica, o passe
pode ser identificado na imposição de mãos dos padrinhos, em certos
momentos das cerimônias de casamento e batismo. Vamos encontrá-lo,
também, nos exorcismes e nas bênçãos de um modo geral.

Algumas Igrejas protestantes, como, por exemplo, a Batista Renovada, a


Presbiteriana Renovada e a Assembléia de Deus, de certa forma, usam o
passe por ocasião de batismos, casamentos, "curas" e "expulsão de
demônios".

No interior, e entre as classes mais humildes das capitais do Nordeste,


existem, ainda hoje, as chamadas "rezadeiras" ou "benzedeiras" que, utilizando
um galhinho de mato verde, "rezam nas pessoas com olhado". O que ocorre
realmente nessas ocasiões é a aplicação de um passe de dispersão dos fluidos
negativos acumulados no paciente.

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Os fluidos negativos se originariam, segundo acreditam algumas pessoas, no


olhar de admiração, com sentimentos de inveja, dirigidos por alguém, daí
decorrendo o nome olhado. Na realidade, sabemos, hoje, através do
Espiritismo, que não são os olhos da pessoa que emitem emanações boas ou
más e sim a sua mente. Os olhos são apenas um dos veículos utilizados pelo
organismo para percepção do ambiente que nos cerca.

O recurso magnético, dentro de uma casa espírita, é largamente utilizado como


mecanismo de auxílio dos mais importantes, podendo mesmo ser considerado
recurso auxiliar indispensável nos tratamentos de distúrbios, tanto no plano
físico quanto no plano espiritual.

E muito importante salientar que, embora todas as pessoas tenham capacidade


de exteriorizações magnéticas, com possibilidades de prestar auxílio aos mais
necessitados, essa capacidade pode, e deve, ser desenvolvida, principalmente,
através do exercício regular, da retifícação do comportamento e da progressiva
elevação moral.

Do magnetizador espírita exige-se, como indispensável, o desejo firme e


sincero de ajudar, pois os resultados das ações magnéticas dependem,
fundamentalmente da nossa vontade e da nossa fé. Naturalmente a vontade
não é tudo, como perceberemos no correr das nossas experiências, mas sem
ela nada é possível fazer.

Fluídos
Fluido, segundo Wenefredo de Toledo, é o elemento é um elemento cósmico
que dá origem à formação de todas as coisas pelas suas conseqüentes
modificações, encontrando-se nos estados de eterização e de condensação
(ou materialização).
O fluido etérico, ou seja, o éter propriamente dito, é do domínio do plano
espiritual, ao passo que o material pertence ao mundo terráqueo, ou seja, dos
planos dos encarnados (Kardec).
Não está ele ainda muito bem definido pela ciência terrena, nos seus
elementos constitutivos, mas, em virtude do progresso a que chegamos já na
era atômica, esperanças há de que muito em breve, com a entrada no próximo
milênio, grandes descobertas sejam realizadas nesse campo científico.
Todavia, a doutrina espírita vem resistindo, embora lentamente, os seixos do
caminho através da mediunidade, pela multiplicidade dos fenômenos que nos é
dado observar, onde sé constata o patente manejo dos fluidos.
O fluido cósmico é o elemento de trabalho dos Espíritos, matéria de que eles
mesmos são formados. Eles o manejam com tanta facilidade, por meio do
pensamento, como o homem maneja com as mãos os materiais que lhe são
peculiares (Kardec).

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Na Terra, os estudos dos fluidos começaram com a experiência do barão de


Reichenbach, na Alemanha. Tendo este cientista observado que um poderoso
ímã atraía pregos e até levantava pesos, demonstrando assim manifestação
fora do comum, concluiu que esse fenômeno era o resultado de uma força
desconhecida. Sob a influência dessa ideia, construiu uma caverna
completamente escura e atirou, ao acaso, num canto qualquer dela, o seu ímã
fenomenal, para aquele tempo. Em seguida convidou diversas pessoas a
penetrarem nela e procurar se viam alguma coisa. Ninguém viu nada a não ser
a completa escuridão. Em segunda experiência fez nova tentativa, fazendo
entrar outras pessoas que julgava serem sensitivas, ou sejam, médiuns
especializados. Estes logo divisaram num canto da caverna algo de anormal. A
experiência tinha sido coroada de bom êxito, chegando às raias do
maravilhoso, nessa época. A primeira pessoa, depois de ter permanecido no
recinto cerca de meia hora, indicou o lugar exato onde estava o ímã no escuro.
O médium tomou o barão pela mão e conduziu-o tateando na escuridão até
junto ao ímã, onde ambos o encontraram, atraídos que foram por uma luz de
flamas amarelas e azuis, contornando a forma de ferradura que tinha o ímã. O
barão entusiasmou-se e tornou a repetir a experiência, cujo sucesso foi
confirmado por mais seis médiuns sensitivos. Desdobrando as pesquisas,
empregou, posteriormente, o cristal de rocha, compostos químicos, cristais
salinos e outras substâncias que os sensitivos viam cercados de chamas de
colorações variadas. Além disso, os médiuns descobriram nos cristais um
ponto quente e outro frio, pequenas chamas em torno da linha equatorial e
outras em torno das faces. Os pontos indicavam o eixo da polarização
magnética: o norte e o sul, os polos positivo e negativo. Prosseguindo, o barão
mostrou ainda que as plantas quando se desenvolvem, emitem
constantemente pequenas chamas coloridas de vários matizes que lhes
formam uma aura circundante.

São fluídos, quando na temperatura ambiente, as seguintes substâncias: água,


álcool, gasolina, leite, oxigênio, enfim, todos os líquidos e todos os gases.

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Fluído Cósmico Universal


O fluido cósmico universal é a matériaelementarprimitiva, cujas modificações e
transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da
Natureza.Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados
distintos: O de eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o
primitivo estado normale o de materialização ou de ponderabilidade, que é, de
certa maneira, consecutivo àquele (mundo visível).
No estado de eterização, o fluido cósmico não é uniforme; sem deixar
deser etéreo, sofre modificações tão variadas em gênero e mais
numerosastalvez do que no estado de matéria tangível. Essas
modificaçõesconstituem fluidos distintos que, embora procedentes do mesmo
princípio, sãodotados de propriedades especiais e dão lugar aos fenômenos
peculiares aomundo invisível.

Amatéria etérea e sutil que constitui esse fluido vos é imponderável. Nem por
isso, entretanto, deixa de ser o princípio da vossa matéria pesada.

Fluído Vital
O fluido vital, também chamado de princípio vital, é uma forma modificada do
fluido cósmico universal. Ele é o elemento básico da vida. Vida aqui
considerada no sentido atribuído pela ciência, que se caracteriza pelos
fenômenos do nascimento, crescimento, reprodução e morte. Observe que
nessa categoria, evidentemente, não se incluem os Espíritos, já que não
satisfazem, pelo menos, às duas últimas condições - reprodução e morte. Em
Gabriel Delanne (A Evolução Anímica) vamos encontrar literalmente: “a alma
não é vivente”,porque seja mais e melhor: - tem “existência integral”.

Em “A Gênese”, Kardec assegura que “pela morte, o princípio vitalse extingue”.


De fato é a existência, ou não, de fluido vital que distingue um corpo vivo de
outro sem vida. A diferença entre uma árvore viva e um pedaço de madeira é
justamente a presença do fluido vital na primeira e sua ausência na segunda.

Apesar de já contarmos, ao nascer, com certa quantidade de fluido vital, o


nosso corpo precisa ser constantemente suprido deste fluido, em razão da sua
constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo. É,
contudo, característica dos seres vivos a capacidade de produzir fluido vital,
continuamente, a partir do fluido cósmico universal, como também a
capacidade de absorvê-lo diretamente, a partir dos próprios alimentos. Uma
outra possibilidade de absorção do fluido vital é através da transfusão fluídica.
Kardec refere claramente essa possibilidade quando afirma que: “O fluido vital
se transmite de um indivíduo a outro”. É justamente essa
propriedade,característica do fluido vital, um dos fundamentos em que se
baseia o passe.

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No mesmo capítulo da obra de Kardec citada acima encontramos ainda a


informação: “A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres
orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo,
nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie.” Realmente, na infância, a
capacidade de processar o fluido cósmico para a produção do fluido vital é
muito acentuada. Essa capacidade se mantém mais ou menos inalterada
durante a juventude, mas a partir de certa idade ela torna-se bastante reduzida,
fato este que leva a uma diminuição progressiva da vitalidade do indivíduo,
levando ao envelhecimento geral do organismo. A morte ocorre quanto o
organismo perde a capacidade de produzir e reter uma certa quantidade
mínima de fluido vital - morte natural - ou quando uma lesão mais séria no
corpo físico provoca uma taxa de escoamento desse fluido em quantidades
superiores à sua capacidade de produção - morte acidental.

Os seres do mundo espiritual, por não possuírem fluido vital, é que necessitam
do nosso concurso, como indispensável, para muitas das tarefas assistenciais
a que se propõem. (Luiz Carlos Gurgel - Obra: O Passe Espírita).

Fluídos Espirituais
'"A qualificação de fluidos espirituais não é rigorosamente exata, pois que, em
definitivo, se trata sempre de matéria mais ou menos quintessenciada. Nada há
de realmente espiritual senão a alma ou princípio inteligente. Eles são assim
designados por comparação, e sobretudo em razão de sua afinidade com os
Espíritos."

Apesar da advertência de Kardec que transcrevemos acima, costuma-se


agrupar, sob o título de fluidos espirituais, os fluidos emitidos pêlos Espíritos e
característicos do mundo espiritual, todos eles originados, em última análise, a
partir do fluido cósmico universal.

Os fluidos ditos espirituais sãe produzidos a partir de uma transformação que


sofre o fluido cósmico universal por ação do magnetismo associado aos
pensamentos e sentimentos do Espírito, quer esteja ele encarnado ou
desencarnado. O magnetismo "polariza" o fluido cósmico, dando-lhe
propriedades características novas.

De um modo figurativo, é como se nos encontrássemos imersos em água


límpida — o fluido cósmico — e passássemos a desprender do nosso
organismo uma tintura qualquer — os nossos pensamentos e sentimentos —
que iria tingindo a água ao nosso derredor. A cor da tinta liberada representaria
os nossos sentimentos e pensamentos do momento.

Nas obras da Codificação, encontramos ainda que a diversidade de modos


intangíveis pelas quais o fluido universal pode apresentar-se chega a ser maior
que o número de substâncias tangíveis que conhecemos, logo a diversidade de
fluidos aqui agrupados é enorme. Cada uma dessas modalidades, embora

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tendo a mesma origem, constitui um fluido distinto, com propriedades e


características bem específicas.

Os fluidos espirituais podem ser produzidos por qualquer entidade espiritual,


mesmo que encarnada. Assim, cada um de nós está continuamente emitindo
vários tipos diferentes de fluidos para o ambiente que nos envolve, sempre
caracterizados pelos nossos pensamentos e sentimentos. Os fluidos espirituais
podem, portanto, ser de ódio, de inveja, de ciúme, de prepotência, de orgulho,
de amor, de simpatia, de pena, ...e, por sua vez, podem agir sobre outras
pessoas com efeitos irritantes, excitantes, tônicos, soporíferos, calmantes,
reparadores ...

Movimentando os Fluídos
Em "A Génese" vamos encontrar: "Os fluidos se unem em razão da
semelhança de sua natureza; os fluidos dissemelhantes se repelem; há
incompatibilidade entre os bons e os maus fluidos, como entre o azeite e a
água." Assim, em outras palavras, podemos dizer que: Fluidos do mesmo tipo
se atraem e fluidos de tipos opostos se repelem. A esta assertiva passaremos
a denominar Lei Fundamental dos Fluidos.

A Lei Fundamental dos Fluidosé de uma sabedoria realmente superior. Veja-se


que se o nosso espírito é levado, por exemplo, a emitir vibrações magnéticas
de harmonia, através de uma ação consciente ou não, estas vibrações irão agir
sobre o fluido cósmico universal, que estamos continuamente a absorver,
modificando-o, de modo a produzir fluidos polarizados em harmonia.

Através deste mecanismo, colocamo-nos na condição de verdadeira fonte de


fluidos de harmonia.Esses fluidos, liberados pelo nosso organismo, vão se
acumulando em torno de nós e, ao cabo de alguns momentos nos envolverão
completamente. Neste estado, em vista da Lei Fundamental dos Fluidos,
passaremos a atrair outros fluidos de harmonia — mesmo tipo — existentes no
ambiente.

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Espírito e Perispírito

O Espírito é a fagulha divina, sede da consciência e da razão, e o perispírito, o


envoltório sutil que o reveste.

O Espírito parece ser de natureza imaterial, já o perispírito é, indubitavelmente,


constituído de matéria, embora seja um tipo de matéria que normalmente não
consegue impressionar qualquer dos nossos cinco sentidos.

O perispírito, segundo "O Livro dos Espíritos", é formado de uma substância


"vaporosa" para os nossos olhos, mas ainda bastante "grosseira" para a
percepção dos Espíritos desencarnados.

Em "A Gênese", encontramos a informação de que: "o envoltório perispirítico


de um Espírito se modifica com o progresso moral que este realiza (...)" Isto
quer dizer que o perispírito vai se modificando à proporção que a sua evolução
moral vai ocorrendo. Tais modificações se verificam tanto na sua estrutura
magnética quanto no tipo de matéria por ela aglutinada, tendendo sempre para
uma composição cada vez mais sutil.

Naturalmente, tanto os Espíritos encarnados quanto os desencarnados


possuem perispírito. No caso de encarnado, a sua constituição depende
fundamentalmente do estágio em que se encontra o planeta que habita e, em
menor escala, da sua própria evolução individual. No caso dos desencarnados,
a consistência do perispírito dependerá, principalmente, do grau de evolução
que o Espírito atingiu, podendo haver grandes diferenças na consistência e
constituição do perispírito entre um Espírito e outro.

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Essa diferenciação chega a ponto de Espíritos mais atrasados, muitas vezes,


não conseguirem perceber a presença de outros com perispíritos mais sutis. É
sempre possível, contudo, aos Espíritos mais evoluídos, adensarem,
propositadamente, seu perispírito, a fim de se tornarem visíveis a outros menos
evoluídos, ou até a pessoas encarnadas.

Gabriel Delanne afirma, sobre o perispírito, que ele:— "Tem por função reter
todos os estados de consciência, de sensibilidade ou de vontade";— "É o
reservatório de todos os conhecimentos";— "É ele que armazena, registra,
conserva todas as percepções, todas as volições e idéias da alma";— É o
"guardião fiel, o acervo imperecível do nosso passado (...)".

O perispírito é, pois, uma espécie de "corpo material" do Espírito e é nele que


se acumulam os registros de todas as ocorrências em que se envolve o
indivíduo durante sua longa jornada evolutiva. É ele o arquivo imperecível de
todas as lembranças, o armazém da memória, a sede de todos os estados
consciências pretéritos. É ainda a idéia diretora, o plano detalhado que controla
minuciosamente a formação e conservação da estrutura orgânica de que se
utiliza o Espírito como vestimenta de trabalho durante as suas experiências
reencarnatórias, neste e em outros mundos.

O perispírito desempenha, pois, papel fundamental na manutenção da


integridade do corpo físico e da própria individualidade do ser.
Para a ciência materialista tem sido uma incógnita o equilíbrio do processo de
renovação celular do corpo humano. Nas palavras do Dr. HeizaburoIchikawa,
diretor do Centro Hospitalar Nacional do Câncer, com sede em Tóquio,em
artigo publicado na revista "Kenshu-in" n°. 62, temos esta constatação.

Ele diz: "Um dos espantosos mistérios dos seres vivos é o sistema de
cuidadoso equilíbrio pelo qual seus corpos são capazes de produzir células
novas, no lugar das antigas, mantendo, por esse meio, o mesmo número
anterior". Realmente para conseguir explicar essa capacidade dos seres vivos,
parece faltar algum elemento aos cientistas. Nós espíritas sabemos
exatamente qual esse elemento que falta —o perispírito.

E graças ao perispírito que os tecidos do corpo físico podem se renovar, ou se


regenerar, em casos de lesões, ocupando, os novos, exatamente os lugares
dos antigos.

No campo das percepções e das ações conscientes executadas por um


indivíduo encarnado, o perispírito desempenha papel de extrema relevância.
Sempre que um Espírito acha-se vinculado a um corpo físico, as informações
sensoriais captadas pelo corpo físico são continuamente registradas no
perispírito e, através dessas informações, o Espírito toma conhecimento —
entenda-se, consciência — do ambiente e de certas condições funcionais do
próprio corpo físico.

As informações que chegam ao Espírito e que necessitam de uma decisão sua


são por ele devidamente analisadas, procurando fazer um juízo da situação, de
forma que, com base em outras ocorrências semelhantes vivenciadas

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anteriormente e devidamente catalogadas no perispírito, possa ele, o Espírito,


tomara decisão adequada.

A deliberação será encaminhada ao corpo físico através do perispírito, ficando


neste automaticamente registrada para futuras consultas, atualizando-se assim
o acervo de dados e informações que constitui a memória. O córtex cerebral,
ao receberes comandos provenientes do Espírito,providencia a sua execução a
nível do plano físico.

Duplo Etérico

Segundo André Luiz, todas as agregações celulares emitem radiações e essas


radiações se articulam, através da cooperação funcional, formando em torno
dos corpos que as exteriorizam algo que ele denomina tecidos de força. Na
obra referida encontramos ainda: "Todos os seres vivos (...), dos mais
rudimentares aos mais complexos, se revestem de um "halo energético" que
lhes corresponde à natureza. No homem, contudo, semelhante projeção surge
profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo
que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em
derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo (...)".

O duplo etérico é, pois, um corpo fluídico, que se apresenta como uma


duplicata energética do indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao
mesmo tempo em que parece dele emergir. O duplo etérico emite,
continuamente, uma emanação energética que se apresenta em forma de raias
ou estrias que partem de toda a sua superfície. Ao conjunto dessas raias é que,
geralmente, se denomina aura interna.

E justamente a aura interna que parece ser captada nas fotografias Kirlian dos
seres vivos. A aparência da aura interna varia bastante de pessoa para pessoa,
principalmente quanto à intensidade e à coloração. Numa mesma pessoa, suas
características podem se modificar entre um ponto e outro do organismo e

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também em função da saúde, da alimentação, dos sentimentos, enfim, das


condições gerais em que se encontra o indivíduo.

As raias que formam a aura interna das pessoas variam também quanto à sua
intensidade e amplitude. A amplitude, em geral, é maior nas extremidades do
corpo, muito embora, mesmo nestes pontos, não chegue além de um ou dois
centímetros. Após o ponto em que as estrias da aura interna se extinguem,
verifica-se, ainda, por mais de uma dezena de centímetros, já sem acompanhar
perfeitamente a forma do corpo, uma luminosidade difusa, que parece envolver
a pessoa num casulo vaporoso de formato ovóide. Essa luminosidade, que
também se origina das emanações do duplo etérico, é chamada aura externa,
ou, simplesmente aura.

A aura é uma espécie de chapa fotográfica sensível em que todos os estados


de espírito se fixam com suas mínimas características. Ela é a nossa "fotosfera
psíquica", que, apresentando coloração variável, de conformidade com o teor
da onda mental que emitimos, retrata, através de cores e imagens, todos os
nossos sentimentos e pensamentos, mesmo os mais secretos. É justamente o
duplo etérico a principal fonte a fornecer o componente fluídico para produção
das formas-pensamento, a respeito de que falamos em capítulo anterior.

Os nossos pensamentos, que, conforme já vimos, são produtos do Espírito,


interagem com o envoltório fluídico que nos cerca, produzido principalmente
pelas emanações do duplo etérico. Assim são plasmadas as formas-
pensamento, que adquirem uma espécie de "vida" própria. Essas formas-
pensamento — nossas criações mentais — são verdadeiros "pacotes fluídicos"
que, a partir do momento em que se exteriorizam para o ambiente, ficam ao
sabor das forças de atração e repulsão que regem os deslocamentos de
fluidos.

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Sempre que, através dos nossos pensamentos e sentimentos, entramos em


ressonância vibratória com um destes "pacotes", ele é imediatamente atraído e,
ao atingir-nos, será parcialmente, ou totalmente, assimilado pelo nosso
organismo, produzindo em nós efeitos de conformidade com suas
características vibratórias específicas: os bons causando bem-estar, os maus
induzindo toda sorte de desequilíbrios.

Centros Visuais
Na superfície do duplo etérico podem ser observadas certas regiões de
características bem singulares. Elas são geralmente descritas como tendo a
aparência dos redemoinhos que algumas vezes se formam na superfície dos
líquidos. São os chamados centros vitais. Seus diâmetros variam de caso a
caso, mas de um modo geral medem de um a cinco centímetros. Verificações
mais atentas mostram que eles apresentam, em sua superfície, altos e baixos,
como uma onda. Para muitos, lembram uma flor, sendo que o número de
pétalas parece ser uma característica de cada centro.

Os centros vitais do duplo etérico são pontos por excelência de absorção


energética do organismo e todos eles interagem, diretamente ou indiretamente,
uns com os outros, em processo de constante permuta energética. Além disso,
todos eles apresentam ainda uma certa conexão com o funcionamento de
determinado grupo de órgãos do corpo físico.

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É interessante notar que também existem, no períspirito, estruturas


semelhantes às dos centros vitais do duplo etérico. Entre cada centro do duplo
etérico e o seu correspondente no períspirito observa-se a existência de laços
fluido-magnéticos permanentes que os interligam e que só se rompem com a
morte do corpo físico. São esses laços que, juntos, formam o geralmente
denominado cordão fluídico ou cordão prateado. O cordão fluídico é elo
fundamental entre corpo físico e períspirito.

É importante observar-se que existem, no corpo físico, plexos nervosos


importantes nas regiões correspondentes aos centros vitais, exceção feita ao
centro coronário e ao centro frontal.

Para o passista é muito importante ter sempre em mente que os centros vitais
captam energias, transferindo-as ao corpo físico e também que todos eles
encontram-se em constante permuta energética entre si, fazendo com que
qualquer desequilíbrio em um deles reflita-se automaticamente em todo o
conjunto e, por consequência, em todo o corpo físico.

Por ocasião do passe, devemos procurar agir sobre todos os centros vitais,
mesmo que o desequilíbrio reportado pareça exclusivo de um deles, isso
porque é certeza quase matemática que o desequilíbrio de um deles acaba por
se propagar aos demais. Naturalmente, pode-se dedicar mais atenção a uns
que a outros.

Embora alguns falem de oito e até doze centros vitais, no livro "Evolução em
Dois Mundos" encontramos referência a apenas sete. Apresentaremos, a
seguir, ligeira descrição de cada um desses centros referidos por André Luiz .

1 - CENTRO CORONÁRIO
Está localizado na parte superior da cabeça, mantendo relacionamento
funcional com os órgãos situados no interior do crânio, principalmente a epífise.
Constitui-se no principal ponto de assimilação dos estímulos provenientes do
plano espiritual. Ele coordena o funcionamento dos demais centros e torna-se
assim responsável pela estabilidade de todo o metabolismo orgânico, sendo
ainda o mais significativo dos pontos de conexão entre o corpo físico e o
perispírito.

O centro coronário merece atenção especial por ocasião do passe destinado a


portadores de processos obsessivos.

Nas palavras de André Luiz, do centro coronário parte "(...) corrente de energia
vitalizante formada de estímulos espirituais (...)" que transmite "aos demais
centros (...) os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto

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quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem


semelhantes reflexos nos órgãos (...)" do nosso corpo.

2 - CENTRO FRONTAL
Encontra-se localizado na região situada entre as sobrancelhas, atuando sobre
o córtex cerebral, com ação predominante sobre o funcionamento global do
sistema nervoso. Exerce forte ação sobre a hipófise, controlando, por esse
meio, todo o sistema endócrino. Está ligado às atividades intelectuais e à
vivência mediúnica, sendo por isso muitas vezes denominado "terceiro olho".

3 - CENTRO LARÍNGEO
Apresentando-se na região anterior do pescoço é ele que exerce controle sobre
a respiração e fonação, estando também ligado ao mecanismo da audição. E'
um centro muito importante, pois a materialização das idéias através da palavra
reforça, em muito, a precisão das formas que estão sendo plasmadas por ação
do pensamento.

Merece especial atenção nos médiuns, pois também tem ligações com a
audição mediúnica.

4 - CENTRO CARDÍACO
Está localizado na região do coração, dirigindo a emotividade e a distribuição
das energias vitalizantes no organismo. Em virtude das tensões características
do mundo moderno, e da dificuldade que ainda temos em controlar as nossas
emoções, é hoje um dos centros que, no adulto, comum ente apresenta
desequilíbrios.

5 - CENTRO ESPLÊNICO
Situado na região anterior esquerda do organismo, onde se localiza a última
costela, ele controla o equilíbrio de todo o sistema hemático, sendo o principal
elemento de captação das energias do plano espiritual, principalmente do
fluidocósmico universal, daí sua grande influência sobre a vitalidade do
indivíduo.

6 - CENTRO GÁSTRICO
E também denominado solar e está situado um pouco acima do umbigo. Age
fundamentalmente sobre os órgãos da digestão e apresenta, também, certa
ligação com o estado emocional do indivíduo.

7 - CENTRO GENÉSICO
É muitas vezes denominado de sagrado e situa-se na região do baixo ventre.
Suas energias agem sobre os órgãos ligados à reprodução, às atividades
sexuais e ainda sobre os estímulos referentes ao trabalho intelectual.

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Enfermos e enfermidades
Vamos investigar as causas fundamentais que dão origem às enfermidades do
corpo e da mente, que tanto fustigam os habitantes do nosso planeta, e que
são, de uma forma ou de outra, a fonte principal dos nossos sofrimentos e
pesares.

Os homens de ciência, desde a mais remota antiguidade, vêm promovendo


incansavelmente uma guerra sem tréguas na tentativa de identificar as origens,
entender o desenvolvimento e descobrir o modo de tratar cada um dos males
que atacam a espécie humana. Nesta luta, quase desesperada, muitas
batalhas foram vencidas. Hoje grande parte das enfermidades pode ser
debelada e muitas outras evitadas. De um modo até certo ponto
desconcertante, observamos, contudo, que ao se conseguir controlar uma
determinada doença grave, uma outra prontamente vem tomar seu lugar no
papel de flagelo dos homens.

Se meditarmos um pouco, vamos observar que é exatamente isso que tem


ocorrido no decorrer dos tempos.

No início foi a lepra, depois a peste, a tuberculose, a paralisia infantil, o câncer


e as doenças cardiovasculares, e finalmente, hoje, o desafio maior parece ser o
controle da AIDS (Sfndrome da Deficiência Imunológica Adquirida).

A medicina, teimosamente fazendo questão de ignorar os aspectos ligados ao


Espírito, tem estudado o homem apenas pela metade, já que tem limitado suas
pesquisas exclusivamente ao corpo físico. Por isso mesmo tem amargado
muitas derrotas.

Sem se admitir a existência do Espírito, da lei do carma, da reencarnação e


das permutas fluídicas em que permanentemente estamos envolvidos, fica
muito difícil entender e lidar com a maioria das enfermidades que nos
acometem.

O passista responsável não pode de forma alguma cometer, também, esse


equívoco dos cientistas e, já que o seu objetivo maior é ajudar a restaurar o
equilíbrio orgânico do paciente, deve dedicar-se continuamente ao estudo das
situações que conduzem e influenciam tais desequilíbrios. Imbuído dessa
convicção, incluímos o presente capítulo, o qual tem por objetivo facilitar a
compreensão dos mecanismos das açôes benéficas e deletérias que os fluidos
podem causar. Este capítulo tem também o objetivo de expor a forma pela qual
os componentes cármicos afetam o nosso equilíbrio orgânico.

Mesmo nos casos tão comuns de infestações microbianas, o estado fluídico do


organismo e as predisposições cármicas representam fatores absolutamente
determinantes.

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Bezerra de Menezes, segundo relato contido no livro "Grilhões Partidos",


revela-nos que "toda enfermidade, resguardada em qualquer nomenclatura,
sempre resulta das conquistas negativas do passado espiritual de cada um."

De conformidade com suas origens, as enfermidades humanas podem ser


classificadas, pois, em três grandes grupos que são:

1 — Patologias fluídico-ambientais;

2 — Patologias obsessivas; e

3 — Patologias cármicas.

Esta classificação, ora proposta, evidentemente, nada tem de absoluta, pois é


muito comum nos depararmos com mais de um destes fatores associados,
apresentando-se como origem de uma determinada enfermidade, num
determinado indivíduo. Por outro lado, concordamos também que todo
processo obsessivo e as predisposições a patologias ambientais têm, sempre,
em última análise, um componente cármico.

O que pretendemos com essa classificação é apenas simplificar o estudo das


causas segundo as quais cada um desses aspectos ê desencadeado, bem
como estudar seus mecanismos gerais de ação. Com esse objetivo em mente,
passaremos a estudar, individualmente, cada um desses grupos.

1 - PATOLOGIAS FLUÍDICO-AMBIENTAIS
Conforme visto no capítulo precedente, vivemos todos os momentos da nossa
vida literalmente envoltos em emanações fluídicas das mais variadas espécies
e, razão da própria categoria evolutiva primária do nosso planeta, em quase
todos os locais, predominam ainda os fluidos de qualidade inferior.

Se considerarmos que cada um de nós está continuamente não só a emitir mas


também a absorver fluidos do ambiente em que se encontra, e que estes
fluidos exercem ações marcantes sobre o nosso organismo, fica fácil perceber
quanto ao perigo potencial a que permanentemente estamos expostos.

Em decorrência da absorção de fluidos deletérios ambientais é que, na grande


maioria das vezes, desfaz-se a harmonia funcional relativa em que se mantém
o nosso organismo, fenômeno que se exterioriza, geralmente, sob a forma de
uma enfermidade qualquer. Quando isso ocorre estamos diante de um exemplo
típico do a que chamamos patologia fluídico-ambiental.

As patologias fluídico-ambientais, afortunadamente, nem sempre atingem o seu


último e mais grave estágio, que se caracteriza pelo comprometimento
perceptível do corpo físico. Se nos mantivéssemos um pouco mais atentos,
buscando evitá-las ou mesmo combatendo-as nos primeiros estágios, com
certeza teríamos um mundo com menos desequilíbrios e enfermidades. A

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maior dificuldade, reconhecemos, é que, para a grande maioria das pessoas,


não é fácil perceber a instalação de uma patologia fluídica nos seus primeiros
momentos, justamente a ocasião em que seria mais fácil combatê-la.

Após atingido o corpo físico, os cuidados necessários já são de ordem bem


mais complexa, e os prejuízos, mais acentuados. Aqui, como em qualquer
outra enfermidade, o ideal mesmo é a prevenção. Devemos usar sempre de
todos os meios possíveis, a fim de evitar a absorção de fluidos de qualidade
inferior.

A forma mais adequada de evitarmos problemas de ordem fluídica é


procurarmos manter um padrão vibratório elevado, cultivando bons
pensamentos. Deste modo, estará excluída a possibilidade de entrarmos em
sintonia com fluidos de qualidade inferior. Já vimos anteriormente que, se
estivermos vigilantes, todo o tempo, contra sentimentos e pensamentos
inferiores, também, todo o tempo, estaremos envolvidos numa verdadeira
"atmosfera fluídica" salutar, que, por ação da Lei Fundamental dos Fluidos, nos
resguardará de qualquer influência perniciosa por parte dos fluidos do
ambiente.

Assim procedendo, estaremos criando defesas contra patologias de origem


ambiental, mesmo que necessitemos, por uma razão qualquer, frequentar
ambientes poluídos, do ponto de vista fluídico.

Imperfeitos que somos, naturalmente teremos dificuldades de manter a


vigilância permanentemente. Devemos, contudo, promover um esforço mais
sério quando nos encontrarmos em locais que, por sua própria natureza,
favoreçam um teor vibratório de baixa qualidade. O ideal, é claro, seria evitá-
los, mas sabemos que isso nem sempre é possível.

Temos certeza de que o leitor está imaginando estarmos nos referindo a


ambientes como bares, casas de jogos, boates, cinemas pornográficos, etc. Há
contudo muitos outros a respeito dos quais, também, deveremos estar
prevenidos. São locais onde a qualidade predominante dos fluidos não é boa,
não sendo este fato, contudo, evidente por si mesmo. Neles será sempre mais
fácil sermos apanhados desprevenidos. Muitas vezes trata-se da casa de um
amigo ou parente, ou até da sala de trabalho de um colega de repartição. Em
qualquer desses locais, podem predominar fluidos de inveja, ciúme,
maledicência, ira, etc., etc.

Evitar ambientes fluidicamente poluídos é uma recomendação que se aplica


genericamente a todos, embora com maior rigor às pessoas que não estejam
em condições razoáveis de equilíbrio e aos passistas, principalmente nos dias
dedicados ao trabalho assistêncial. Aos primeiros, a recomendação ê feita
porque eles se encontram mais vulneráveis, e aos segundos, porque devem
promover todo o esforço para chegar à instituição onde executam o seu

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trabalho nas melhores condições possíveis de equilíbrio. E, é sempre melhor


não arriscar

De qualquer forma se, por invigilância, deixarmos cair o nosso padrão vibratório
e, em consequência, captarmos fluidos indesejáveis, deveremos recorrer, tão
cedo quanto possível, a um dos mecanismos de limpeza fluídica ao nosso
alcance, de modo a evitar as consequências desagradáveis que certamente se
apresentarão.

Várias opções podem ser utilizadas para que se efetue a limpeza fluídica do
nosso organismo, merecendo destaques especiais o passe e a prece.

2 - PATOLOGIAS OBSESSIVAS
No decorrer das nossas inúmeras encarnações, temos prejudicado, por ações
e, algumas vezes, por omissões, companheiros da longa jornada evolutiva que
estamos todos a empreender. Na tentativa de assumir posições de maior
destaque e quase sempre com vistas a satisfazer a vaidade pessoal,
geralmente comandada pelo sentimento mesquinho do egoísmo, é que temos,
tantas vezes, usurpado direitos, subjugado infelizes, praticado violências,
pregado a desunião, arquitetado e executado planos nefastos de dominação,
enfim, usado de modo indigno as ferramentas benditas de progresso que Deus
nos concedeu.

E, dessa forma, no decorrer das nossas múltiplas encarnações, temos


transformado em vítimas ou comparsas tantos dos que conosco têm partilhado
experiências reencarnatórias que se destinavam, com certeza, ao aprendizado
e aperfeiçoamento recíproco. A preservação da individualidade após a morte
do corpo físico dá, a muitos desses companheiros vilipendiados, imbuídos de
sentimentos de rancor, a oportunidade de buscar o revide. Procuram nos
localizar e, quando o conseguem, colocam-se na condição de cobradores
ferrenhos, arquitetando planos terríveis de vingança e constituindo-se no que a
terminologia espírita denomina genericamente de obsessores cármicos.

Os obsessores cármicos são, portanto, geralmente, ex-vítimas nossas, de um


passado mais ou menos remoto e que, hoje, na condição de Espíritos
desencarnados, imbuídos de sentimentos rancorosos, procuram nos prejudicar
por todos os meios possíveis. Em geral eles operam em grupos, pois assim
conseguem resultados mais rápidos e contundentes.

Os processos obsessivos podem também se instalar por razões exatamente


opostas às que acabamos de referir. São os casos de obsessão por afinidade.
Esta é a situação em que um Espírito desencarnado, normalmente ainda muito

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ligado às coisas materiais, identifica em um encarnado inclinações e


sentimentos semelhantes aos seus e, exatamente por isso, se elege nosso
companheiro permanente.

Observe-se que, neste caso, não há motivação deliberada de causar mal, mas,
apesar disso, a presença constante do obsessor já é suficiente para
desarmonizar completamente o parceiro encarnado. Dizemos "parceiro"
porque, na maioria destes casos, se estabelece uma verdadeira simbiose entre
obsessor e obsediado, ficando difícil mesmo identificar, verdadeiramente, quem
obsidia quem.

Como parte ainda desta última categoria de obsessão, observam-se casos em


que o Espírito obsessor ignora completamente a sua própria condição de
desencarnado. Ele apresenta-se geralmente um pouco confuso, em vista das
situações novas que está vivenciando e que não compreende bem. Não raro,
apresenta ainda todas as sensações que experimentava por ocasião do seu
desenlace e, por isso mesmo, ao se aproximar de um encarnado, transmite-lhe
a sintomatologia completa da enfermidade ou acidente que causou a sua
morte. Os prejuízos são evidentes.

Quaisquer que sejam as origens de um processo obsessivo, ou a motivação do


obsessor, ou obsessores, o que há de certo é que os incômodos e prejuízos
são sempre muitos e graves, não raro levando o obsidiado à condição final de
completa loucura. Naturalmente, até chegar a esta condição extrema muito
tempo poderá decorrer e muitos estágios intermediários serão observados.
Primeiro, pode manifestar-se uma simples dor de cabeça insistente, uma ligeira
insônia, depois uma certa irritação nervosa mais ou menos permanente, uma
propensão mais acentuada para discutir pelos menores motivos e assim por
diante.

Após instalada, a tendência da obsessão é agravar-se continuamente e, se não


for devidamente tratada, a situação do paciente tende a agravar-se com o
tempo, aparecendo a cada dia novos sintomas. É comum inclusive que o
desequilíbrio se estenda também a outras pessoas que convivam com ele.

Novamente, aqui, o ideal mesmo é a prevenção, mas, se ela não aconteceu e o


processo já se instalou, o enfermo deve ser tratado tão logo o problema seja
identificado, a fim de evitarem-se maiores comprometimentos, principalmente
do corpo físico. Quando tarda o tratamento adequado, é comum persistirem
lesões irreversíveis, mesmo após eliminadas as causas que deram origem ao
processo.

Os casos de obsessão com motivações de vingança — obsessão cármica —


apresentam-se, naturalmente, como os mais sérios, primeiro porque será mais
difícil convencer o obsessor a desistir do seu intento, depois porque, além dos
prejuízos normais que a proximidade continuada de um Espírito desencarnado

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pode causar, temos ainda um fator agravante consequente das emanações


fluídicas de ódio, vingança, etc., emitidas continuamente pelo obsessor.

E importante observar que, à proporção que o processo obsessivo vai


desarmonizando o obsidiado, ele, em consequência, passa a cair em estados
frequentes de irritação e agressividade, assim se colocando cada vez mais em
sintonia com as emissões fluídicas do obsessor, passando, desta forma, a
atraí-las e absorvê-las fartamente. Esta a razão principal de ser a evolução da
obsessão, em geral, muito lenta no início e, a partir de um determinado
momento, tudo passa a acontecer como uma verdadeira avalancha.

Nos processos obsessivos, o passe pode vir a ser um mecanismo de


rearmonização de valor inestimável, embora sempre como terapia de natureza
complementar.

3 - PATOLOGIAS CÁRMICAS
Nas encarnações passadas e, não raro, na atual, temos utilizado o nosso
organismo de maneira imprópria, comprometendo, com frequência, o seu
delicado equilíbrio funcional, chegando mesmo, muitas vezes, a provocar
redução do tempo de permanência no plano físico.

Em certas ocasiões o uso inadequado a que nos referimos está relacionado


com o funcionamento do próprio organismo. É o caso da utilização abusiva do
álcool, do vício do fumo, das drogas, dos excessos alimentares, etc. Em outras
ocasiões o problema está vinculado a aspectos puramente comportamentais,
isto é, ao modo como fazemos uso das nossas potencialidades, principalmente
intelectuais, ou de como tiramos proveito da posição ocupada na sociedade.

Não se pode esquecer também a mais grave de todas as insanidades


comportamentais, que ê a destruição premeditada da própria vida. Em qualquer
caso, sempre que viermos a ser os responsáveis diretos ou indiretos por
prejuízos causados ao nosso organismo ou a terceiros, estaremos nos
colocando, inapelavelmente, na condição de devedores perante a lei do carma
e, mais cedo ou mais tarde, teremos que corrigir os desvios praticados e
compensar os prejuízos causados.

De um modo simplificado, os mecanismos de ação da lei do carma podem ser


expostos da seguinte forma: Se o erro cometido tem sua causa primária ligada
aos aspectos puramente funcionais do organismo — suicídio, bebida, drogas,
etc. —, a ação cármica corretiva desencadeia-se de imediato. Ela se manifesta,
de início, através dos padecimentos resultantes das lesões causadas ao corpo
físico, não raro agravadas por constrangimentos de ordem social, e tem
continuidade após a morte, em razão de que, lesionado o corpo físico, ocorre
automaticamente e, quase simultaneamente, lesão correspondente na
organização perispiritual do indivíduo.

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Essas lesões no perispírito são responsáveis pelo sofrimento, presente e real


para o Espírito, que se manifesta após o seu desenlace, estendendo-se por um
tempo que pode vir a ser bastante longo, com elevada probabilidade, inclusive,
de estender-se a encarnações futuras.

Nos casos, em que os aspectos morais são determinantes, o mecanismo


punitivo-educativo é distinto e, como veremos, nem sempre se inicia de
imediato. O mecanismo de resgate cármico, em tais casos, é desencadeado a
partir da percepção do erro cometido, sendo dependente, portanto, da
capacidade de discernimento já adquirida pelo indivíduo, quanto ao conceito do
certo e errado relativo àquela ocorrência.

A conscientização de haver praticado um delito desenvolve no indivíduo um


complexo de culpa, que é o elemento desencadeante do processo de resgate.
Podemos, pois, cometer hoje um delito de fundamentação moral e só nos
apercebermos da sua natureza delituosa após decorrido um longo tempo. Isso
explica o caso de pessoas que resgatam, no presente, débitos contraídos em
épocas bastante recuadas no tempo.

Tudo está relacionado, pois, com o estado de evolução moral alcançado pelo
indivíduo, ou seja, com a sua capacidade de melhor compreender as leis
universais de equilíbrio a que todos nos encontramos sujeitos. Em resumo,
pode-se dizer que, ao se aperceber de ter cometido, no pretérito próximo ou
remoto, um ato que se choca com o padrão moral que já adquiriu,
desencadeia-se no indivíduo um sentimento de culpa que passa a exigir dele
as medidas corretivas correspondentes.

A própria percepção do erro já é suficiente para desarmonizar a sua


organização perispiritual, exatamente na região que tem ligações com o fato
delituoso em questão. Aquele que usou, por exemplo, sua capacidade oratória
para induzir pessoas ao erro, irá automaticamente embotar aquele aspecto da
sua capacidade intelectual. Aquele que participou, como agente ou paciente
voluntário, de abortos criminosos irá comprometer inapelavelmente sua
organização espiritual na parte relativa ao aparelho reprodutor.

Sobre o aborto, André Luiz nos assegura que "O aborto provocado, sem
necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques
traumáticos no corpo perispiritual (...), mergulhando as mulheres que o
perpetram em angústias indefiníveis, além da morte (...)." E, mais adiante,
complementa, aquele autor espiritual, que as consequências mais comuns daí
resultantes são a ocorrência, em encarnações posteriores, da gravidez tubária,
das hemorragias gestacionais, da maior propensão para as infecções do
sistema genital, dos tumores de útero e ovários e, muitas vezes, da
impossibilidade total para a procriação.

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Em geral, os que se encontram hoje em processo de resgate de dívidas


cármicas ligadas ao comportamento, é que já desenvolveram um senso moral
que, por um lado, os habilitou a se aperceberem daqueles erros que estão a
expiar e, por outro, tornou impossível a convivência com a culpa
correspondente. A expiação tornou-se inadiável.

Está explicado porque aqueles indivíduos que ainda não se moralizaram


adequadamente parecem ter uma existência imune a muitas das aflições que
acometem outros cujo comportamento apresenta-se, hoje, muito mais
equilibrado. A sabedoria divina é realmente perfeita. Aqueles que não se
apercebem da gravidade dos delitos cometidos, também ainda não apresentam
a firmeza moral para suportar, com resignação e real aproveitamento, os
sofrimentos retificadores de que carecem. Só no futuro é que, ao evoluírem
mais, se aperfeiçoarão moralmente e se darão conta da gravidade dos erros
cometidos no passado, ocasião em que paralelamente já se encontrarão
fortalecidos e possuidores da fibra necessária para suportar a retificação
correspondente.

Há, contudo, casos relacionados a Espíritos extremamente endividados que se


encontram estacionados nos primeiros degraus da escala evolutiva moral, em
relação aos quais o desabrochar do complexo de culpa através da percepção
dos aspectos delituosos dos atos cometidos vem sendo retardado
demasiadamente, o que naturalmente impede se restabeleça a sua caminhada
evolutiva. Deixá-los permanecer neste estado seria faltar-lhes com a caridade e
assim é que a Providência Divina acaba por intervir, desencadeando o
processo de resgate cármico através de outros mecanismos. Não raro, é
utilizada a indução hipnótica para se atingir esse fim.

Esses Espíritos são, pois, levados a encarnações compulsórias, habitando


corpos físicos, invariavelmente, portadores de profundas limitações.
Apresentam-se, com frequência, deformados, ou mesmo totalmente
incapacitados de externar manifestações inteligentes. Aquele que ingeriu
substância letal, ou que se tornou viciado em bebidas alcoólicas, ou mesmo
abusou da alimentação, reencarnará, certamente, com desequilíbrios sérios no
sistema digestivo, caracterizados pelo seu mau funcionamento, ou pela
propensão a gastrites, úlceras, câncer do aparelho digestivo, etc. Nos casos de
inalação de tóxicos ou vício do fumo, o comprometimento ocorrerá no sistema
respiratório, apresentando-se, regra geral, através de alergias respiratórias,
bronquites repetidas, asma, enfisema, tuberculose pulmonar, etc.

Os processos de regeneração cármica frequentemente acontecem agravados


pela problemática obsessiva, pois quando a percepção do erro cometido
desenvolve o complexo de culpa já referido, automaticamente se estabelecem
conexões magnéticas que interligam o arrependido de hoje aos prejudicados
de outrora. As ex-vítimas, se ainda se encontram em desequilíbrio, são, por

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este mecanismo, atraídas para junto do antigo algoz, que passam a perseguir
com propósitos de vingança.

Colocam-se na condição de elementos punitivos do infrator, mas ao mesmo


tempo lhe dão, pelo reencontro, a oportunidade para que ele trabalhe no
sentido da recuperação de suas infelizes vítimas de outrora. Se o indivíduo em
resgate não se mostra suficientemente hábil e decidido a aproveitar a
oportunidade para o reequilíbrio, não apenas seu, mas de todo o grupo, o
processo obsessivo pode agravar-se e a recuperação transferida para o futuro.

Em termos de assistência fluídica, para casos de enfermidade orgânica de


origem cármica, tudo que se pode fazer é aliviar suas manifestações. Tal
enfermidade é, certamente, necessária ao processo de reeducação do
enfermo, quanto às suas responsabilidades no uso adequado do organismo
físico que lhe é cedido por empréstimo, na condição de elemento
imprescindível à sua evolução.

Prece
A prece é um recurso de que todos podemos lançar mão, principalmente o
passista, e que, quando corretamente executada, funciona como verdadeiro
"banho" de limpeza fluídica.

Podemos classificar as preces genericamente em intercessórias e de


harmonização interior. E intercessória quando estamos a pedir (interceder) por
alguém. É de harmonização quando por seu intermédio procuramos nos ligar a
planos vibratórios superiores àquele em que vivemos, buscando paz interior,
através do saneamento da atmosfera fluídica que nos envolve.

Ao entrarmos em contato com esses planos superiores, vamos


progressivamente substituindo os fluidos que nos envolvem por outros de
qualidade superior, característicos daquelas regiões. Esses fluidos são
absorvidos, em primeira mão, pelo nosso períspirito, agindo sobre ele como
fator harmonizante, e, através das conexões existentes entre períspirito e corpo
físico, suas ações manifestam-se neste último.

A prece de harmonização, normalmente, funciona da seguinte forma:


Lançamos uma onda mental — o nosso pensamento — dirigida a entidades ou
planos espirituais superiores, que, ao atingir seu destino, estabelece um canal
de comunicação, através do qual são deslocados fluidos de qualidade superior
que nos aliviarão.

Uma outra possibilidade é o deslocamento do próprio Espírito, naturalmente


envolvido pelo períspirito, até regiões mais harmoniosas, onde, através deste
último, captará fluidos benfazejos característicos daqueles locais. Por meio das
ligações corpo físico-períspirito, será processada, paralelamente, uma

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transferência de fluidos até o corpo físico, atingindo inclusive o próprio


ambiente em que ele se encontrar.

Os benefícios que iremos receber por ocasião de uma prece dependerão,


entretanto, de vários fatores, sendo dos mais significativos nossa capacidade
de fixação do pensamento e nosso estado de receptividade. Em outras
palavras, o deslocamento de fluidos superiores em nosso favor está
condicionado ao nosso estado mental no momento.

Para deslocá-los através do canal magnético que estabelecemos por ocasião


da prece, é fundamental que nos coloquemos na condição vibratória adequada.
Lembremos que para atrair fluidos é necessário que entremos em sintonia com
eles. Essa a razão por que diferentes pessoas, orando a uma mesma entidade
espiritual superior, no mesmo momento, dela recebam, de modo diferenciado,
cada qual de acordo com a adequação vibratória própria que conseguir
estabelecer.

Para conseguir os benefícios da prece, são fundamentais os nossos


sentimentos — estado vibratório interior — e não as palavras que proferirmos.
Muitos pedimos, mas poucos nos colocamos na condição de receber. A ajuda
sempre está ao nosso alcance. Jesus já nos garantia: "Pedi, e vos será dado;
buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á." Os benefícios que recebemos pela
prece dependem, pois, fundamentalmente, de nós mesmos.

Quanto à prece intercessória, ela é acima de tudo um pedido de ajuda que


fazemos em favor de alguém. E um verdadeiro S.O.S. que irradiamos em
direção aos planos superiores e é interessante referir que ele pode, inclusive,
ser captado e atendido por entidades espirituais outras, diferentes do
destinatário, principalmente quando o invocado não se encontra em condições
de atender.

A prece tem um outro papel importantíssimo, que é o de higienização do


ambiente fluídico em que se encontra aquele que ora. No momento em que o
precista passa a receber fluidos de qualidade superior, passa também à
condição de repulsor dos fluidos inferiores do ambiente. Estes fluidos vão
sendo progressivamente substituídos pelos fluidos de qualidade superior, que
estão sendo recebidos. A prece representa, portanto, um benefício para todos
os que nos cercam. É como uma lâmpada que acende e afasta as trevas.

E' importante atentar para o fato de que o mesmo mecanismo da prece


também se verifica ao nos ligarmos mentalmente a ambientes, ou
individualidades, em que predominam fluidos inferiores. O mesmo canal
magnético se estabelece e também, neste caso, deslocamentos de fluidos
podem se verificar, só que agora prejudiciais. Também aqui, mais uma vez, só
absorvemos os fluidos se estivermos em sintonia magnética com eles.

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Parte II - Pratica

Capitulo I – Introdução
O que é Passe?
O passe é uma transfusão de fluidos do médium curador ou passista para o
doente, ação essa que pode ser exercida também com fluidos dos Espíritos e
da própria Natureza ou meio ambiente.

Segundo Kardec, a ação fluídica se transmite de períspirito a períspirito, e


deste ao corpo material. (Rev. Espírita - Ano Viii - Setembro 1865 - Volume 9 -
Pag. 258).

Segundo Emmanuel, "...O passe é transfusão de energias físico-psíquicas,


operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si
mesmo em teu benefício".

Somente após os estudos preliminares vistos nas partes iniciais deste trabalho,
principalmente os referentes ao sistema nervoso, magnetismo, fluidos e aos
estados patológicos do organismo, é que temos realmente condições de
melhor compreender o que é e como deve executado o serviço assistencial do
passe.

O passe é sempre, segundo a visão espírita, um procedimento fluídico-


magnético, que tem como principal objetivo auxiliar a restauração do equilíbrio
orgânico do paciente. Por orgânico, aqui, entenda-se a estrutura completa do
indivíduo — quando desencarnado, Espírito e perispírito; quando encarnado,
corpo físico, duplo etérico, perispírito e Espírito.

O passe tanto pode ser aplicado por um Espírito encarnado — pessoa viva —,
quanto por um Espírito desencarnado, ou ainda, pela ação conjunta de um
encarnado um desencarnado.

O passe em que age isoladamente apenas o elemento encarnado é muito raro,


podendo-se considerá-lo mesmo como um caso excepcional. As situações
mais frequentes são, sem sombra de dúvida, ou aquela em que o passista é
um Espírito desencarnado ou aquela outra em que se conjugam os esforços de
um elemento encarnado e um outro desencarnado.

Muitas vezes se utiliza a designação de passe magnético para os casos em


que o passista é um encarnado, e, de passe espiritual, para o passe em que o
passista é um desencarnado. Não adotamos estas designações, por
entendermos que em ambos os casos, conscientemente ou não, o magnetismo
é sempre utilizado e também porque, de uma forma ou de outra, mesmo no
passe executado isoladamente por um encarnado, tem-se presente a ação de
um Espírito que comanda, de fato, todo o processo, mesmo que seja o Espírito

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do próprio passista. Estaremos, portanto, em qualquer situação, diante de


passe espiritual e magnético.

Quando temos um passe aplicado por um Espírito desencarnado, agindo em


parceria com um outro encarnado, estamos diante do que se costuma
denominar de passe-misto. O presente trabalho destina-se precisamente a
contribuir para o aperfeiçoamento do parceiro encarnado desta dupla.

Para classificar os passes, quanto ao seu executor, na falta de melhores, talvez


devêssemos, pois, adotar as designações: passe por desencarnado, passe por
encarnado e passe-misto.

Em qualquer caso, o passe é sempre utilizado visando ora ao recolhimento de


fluidos prejudiciais, ora à aplicação de fluidos benfazejos. Daí serem
classificados, quanto à sua finalidade específica, em: passes para retirada de
fluidos e passes para concentração de fluidos, respectivamente.

Conforme veremos adiante, em determinados momentos teremos que proceder


à retirada e, em outros, à concentração de fluidos, relativamente ao paciente.
Estes dois tipos de ação é que vão caracterizar as duas etapas bem distintas
que normalmente precisam ser executadas. Uma é a etapa de retirada de
fluidos — geralmente denominada fase de dispersão — e a outra a do
fornecimento de fluidos —fase de doação.

Devemos começar sempre com a fase de dispersão — limpeza do campo


fluídico do paciente — procurando retirar todos os fluidos deletérios que o
envolvam e, só depois, iniciar a fase de doação de fluidos. Se essa sequência
for invertida, iremos, com certeza, nos desgastar inutilmente, pois vamos
dispersar exatamente os fluidos que doamos. Essa regra básica jamais poderá
ser ignorada: primeiro a dispersão e depois a imposição.

Ao executarmos a dispersão como fase inicial do passe, estaremos também


evitando que os fluidos a serem doados na fase subsequente venham a ser
repelidos pelo envoltório fluídico do paciente, como decorrência da repulsão
entre fluidos de natureza oposta — Lei Fundamental dos Fluidos. Esta fase
merece, portanto, a máxima atenção.

Após a doação não se deve proceder a quaisquer manobras que favoreçam a


dispersão dos fluidos doados.

E importante observar que, na fase de doação, os fluidos benéficos são apenas


postos à disposição do paciente. Dizemos "à disposição" porque, de fato,
rigorosamente falando, é isto que ocorre, pois a absorção desses fluidos
poderá ou não se verificar.

A absorção de fluidos depende de muitos fatores — alguns totalmente fora do


controle do passista —, sendo que o mais significativo deles é, e sempre será,

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o estado de receptividade do paciente. Se ele se coloca na condição adequada


de receptividade, irá absorver facilmente os fluidos que o passista colocou ao
seu dispor. Em caso contrário, a absorção não se processará, ou será muito
reduzida.

Quando o paciente se coloca em um estado mental de oposição ao trabalho do


passista, principalmente abrigando sentimentos de rancor, antipatia ou
descrédito, uma intensa repulsão se exercerá sobre os fluidos que estão sendo
doados. Para vencer esta repulsão, será necessária uma forte e presente ação
magnética do passista, dirigindo os fluidos para o paciente.

É evidente que os resultados nesta situação nunca serão tão favoráveis quanto
naqueles em que a ação do paciente se faz no sentido de colaborar com o
trabalho do passista.

Aplicações

O AUTOPASSE
Ao iniciar e ao concluir a aplicação de passes, é importantíssimo que o passista
proceda à limpeza do seu próprio envoltório fluídico, através do que se
costuma chamar autopasse.

O autopasse inicial tem o objetivo de retirar componentes fluídicos


inadequados que se tenham agregado ao organismo do passista, em virtude
das suas atividades anteriores. No final, o autopasse, visa a libertar o passista
de fluidos que tenha, inadvertidamente, captado dos pacientes.

Mesmo durante o andamento do trabalho do passe, pode-se — e deve-se —


recorrer ao autopasse, quando se percebe qualquer sinal de desarmonização.

O autopasse é muito simples e pode ser realizado sem a necessidade de


qualquer movimento, bastando ao passista mentalizar firmemente o
deslocamento dos fluidos inconvenientes. Deve-se partir da região superior do
corpo, imaginando-se que os fluidos prejudiciais vão se deslocando
progressivamente para baixo, à proporção que vão sendo empurrados
mentalmente, até "saírem" pelas extremidades inferiores do corpo.

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Para concluir o autopasse, deve o passista estabelecer uma ligação mental


(magnética) com as regiões vibratórias superiores e imaginar que está sendo
banhado por uma luminosidade suave que vai envolvendo-o lentamente,
primeiro a cabeça, depois o tronco e os braços, e assim progressivamente, até
atingir os pés. O passista deve procurar manter-se por alguns momentos
dentro desse verdadeiro "banho restaurador", deixando que essas vibrações
superiores restabeleçam seu equilíbrio e harmonia funcional.

PASSE LONGITUDINAL
Este é com certeza o passe de dispersão mais comumente utilizado. Nele o
passista, através de movimentos rápidos e enérgicos, desloca as mãos,
longitudinalmente, ao longo do corpo do paciente. As mãos do passista devem
ser mantidas sempre a uma distância aproximada de 10 a 15 centímetros do
corpo do paciente.

O início do movimento ocorre na região acima da cabeça do paciente, com as


mãos do passista entreabertas naturalmente. Ao finalizar cada movimento as
mãos fecham-se e procede-se à sua descarga fluídica. Essa descarga é feita
por meio de um movimento vigoroso para baixo em que simultaneamente se
abrem as mãos distendendo-se completamente os dedos, como se procurando
livrá-las de alguma coisa que tivesse a elas aderido.

Ao passar as mãos ao longo do corpo do paciente, o passista deverá


mentalizar que com elas está a recolher os fluidos deletérios que nele se
encontrem. A descarga fluídica das mãos do passista destina-se justamente a
livrá-lo desses fluidos.

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Com respeito ao passe longitudinal apresentamos a seguir, resumidamente,


algumas observações importantes:

a) Não tocar no paciente;


b) Manter as mãos abertas com naturalidade, sem precisar esticar os
dedos, exceto naturalmente no momento de livrar-se dos fluidos;
c) Ao executar a descarga fluídica das mãos observar onde lança os
fluidos, a fim de não fazê-lo sobre o próprio paciente, ou outra pessoa
qualquer;
d) O número de vezes que se deve repetir o movimento depende de cada
caso, mas só a título de referência pode-se dizer que, geralmente, 4 a 5
vezes é o suficiente;
e) Os deslocamentos das mãos devem ser feitos de modo que se procure
"varrer" todo o corpo do paciente, isto é, não se deve passar as mãos
sempre pelo mesmo trajeto. Todavia, caso o passista perceba a
necessidade, poderá, e deverá, deter-se mais em uma dada região que
em outras;
f) Não há posição relativa obrigatória para o passista. Ele pode se colocar
em frente, ao lado ou atrás do paciente. Tudo dependerá das
circunstâncias de cada caso.

PASSE TRANSVERSAL
Para executar o passe transversal, o passista deve posicionar as mãos,
abertas com naturalidade, uma em cada lado do paciente, e depois deslocá-las
simultaneamente, com um movimento rápido, de modo que primeiro
seaproximem e depois se afastem uma da outra. As mãos devem descrever
movimentos em arcos de circunferência que podem ou não se cruzar no centro.

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Durante o movimento é sempre preciso mentalizar que se está a recolher, com


as mãos, os fluidos agregados ao organismo do paciente.
Ao atingir o ponto final do movimento, deve-se fechar as mãos e proceder às
manobras de descarga fluídica já descritas no passe longitudinal. O passe
transversal é de natureza dispersiva e deve ser utilizado como complemento ao
passe longitudinal, podendo ser executado antes ou depois dele.

Aqui também vale a recomendação de que se deve repetir os movimentos


procurando percorrer todo o corpo do paciente.
Alguns autores denominam de passe transversal cruzado aquele em que os
arcos descritos pelas mãos do passista se cruzam, e de passe transversal
simples aquele em que eles não se cruzam. Há, também, quem chame o passe
transversal de passe circular.

Uma variação do passe transversal é aquele em que as mãos não descrevem


arcos e sim retas horizontais, isto é, as mãos apenas se aproximam e depois
se afastam seguindo o mesmo caminho.

IMPOSIÇÃO DE MÃOS
A imposição de mãos é um ótimo passe com vistas à doação de fluidos. Pode
ser usado sobre qualquer região do corpo do paciente, embora em geral
apresente-se mais eficiente quando aplicado sobre os centros vitais, já que
estes são as regiões por excelência de absorção e distribuição de fluidos no
organismo.

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Sugerimos, como regra, se faça a aplicação do passe de imposição sobre cada


um dos centros vitais do paciente, começando pelo centro coronário e
finalizando pelo genésico.

Para executar o passe de imposição de mãos deve-se simplemente colocar as


mãos abertas, com os dedos levemente afastados, sobre a região que se
pretende atingir.

Na ocasião em que faz a imposição de mãos o passista deve mentalizar


firmemente que está a transferir, para o paciente, os fluidos de que ele
necessita para o seu restabelecimento orgânico. É este o momento do passe
em se faz necessária a máxima afinidade entre passista e paciente, para que a
transferência de fluidos se faça de modo mais eficiente possível.

O tempo dedicado a cada um dos centros vitais pode variar bastante de caso
para caso, embora, a título de referência, se possa dizer que o tempo total
utilizado o conjunto de todos os centros não vai, em geral, além de dois a três
minutos.

Com o decorrer do tempo e a prática regular do ser assistêncial do passe, o


passista vai desenvolvendo melhor sua sensibilidade e acaba por perceber
nitidamente, durante esse tipo de passe, o escoar contínuo de fluidos que
ocorre através das suas mãos e em particular das extremidades dos seus
dedos. Um ligeiro calor também pode ser sentido pelo passista, ao atuar sobre
determinados pontos do corpo do paciente.

Ao iniciar a aplicação de um passe de imposição passista deve sempre fazer


mentalmente uma rogativa ao Alto, solicitando bênçãos curadoras para aquele
paciente em especial, podendo inclusive erguer as mãos para cima como a
recolher as dádivas do céu que estarão certamente a se derramar sobre ele e
que, medicamento divino, deverá ser aplicado em pontos específicos do
organismo enfermo, os quais, com certeza, lhe serão indicados através da
intuição.

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PASSES EM CRIANÇAS E GESTANTES


Se a criança concorda em sentar-se sozinha na à frente do passista, tudo se
processará da forma usual, mesmo que a mãe, ou acompanhante, precise ficar
ao lado.

E' preciso, contudo, que o passista atente para o fato de ser o organismo
infantil muito mais delicado e que o do adulto e por isso deve proceder com
muito carinho e atenção, evitando deslocamentos muito intensos de fluidos,
tanto na dispersão como na doação. É preferível, se o caso demonstrar
necessidade, que o intervalo entre passes seja reduzido a se proceder a uma
ação intensiva de uma só vez. Mesmo a doação de fluidos deve ser comedida
e, para isso, um recurso é fazer imposições menos demoradas e outro é
manter as mãos mais afastadas do corpo do paciente.

Se a criança demonstrar medo, é preferível não insistir e deixá-la ficar no colo


da mãe ou acompanhante da sua confiança. Nestes casos, o passe tem que
ser aplicado visando aos dois — criança e acompanhante. A dispersão será
feita em ambos e só depois se fará a doação fluídica, que pode, ou não,
estender-se ao acompanhante. Se o adulto for uma pessoa esclarecida e em
bom estado de equilíbrio, ele poderá funcionar como verdadeiro auxiliar, pelo
menos no que diz respeito à doação de fluidos, fluidos estes que serão
devidamente manipulados pelo passista ou entidades espirituais que o
assistam.

Quando se tratar de gestante, os mesmos cuidados aqui referidos para a


criança devem ser observados, só que de forma bem mais rigorosa, a fim de se
evitar qualquer interferência prejucial à estrutura orgânica em formação, como
também ao delicado equilíbrio físico-perispiritual entre mãe e filho.

FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA
A fluidificação da água deve ser sempre realizada no ambiente dedicado ao
passe, ou em local reservado e devidamente preparado para tal finalidade.
Essa fluidificação pode ser feita espiritualmente ou através de um passista
encarnado. Na fluidificação espiritual o recipiente com água é simplesmente
posto sobre uma mesa, ou outro móvel qualquer, num ambiente em que se faz
a leitura de uma página evangélica, seguida de uma prece em que se pede aos
Espíritos superiores que fluidifiquem aquela água, dizendo-se sempre a
finalidade a que se destina.

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Quando a fluidificação for realizada através de um passista, ele deve sempre


ser escolhido entre os que se apresentem mais equilibrados, física e
psiquicamente.

A fluidificação pode ser coletiva, embora, quando possível, seja preferível a


individual. Se coletiva, o passista faz a imposição de mãos de modo a atingir a
todos os recipientes, rogando a ajuda do alto para todos aqueles a quem se
destinam aquelas porções de água.

Na fluidificação individual, o passista toma com uma das mãos cada recipiente,
enquanto com a outra faz a imposição, sempre pedindo a Deus ajuda para
aquele irmão a quem aquela água se destina. É interessante que, nestes
casos, o nome do paciente seja mentalmente referido, pelo passista, durante a
fluidificação, principalmente se for pessoa do seu conhecimento.

A recomendação usual de manter-se aberto o recipiente durante a fluidificação,


entendemos ter por finalidade apenas facilitar a mentalização do passista, pois
possivelmente será mais difícil, para ele, criar a imagem mental de que está
depositando fluidos dentro de um recipiente quando ele está fechado.

Algo parecido ocorre por ocasião dos passes de dispersão quando se


recomenda fechar as mãos após cada movimento. Com o fechar de mãos não
estaremos, naturalmente, a "prender" nelas os fluidos retirados. Os fluidos
estarão, isso sim, agregados às nossas mãos, em volta delas principalmente.
Fechar as mãos é uma imagem que se encontra associada a praticamente
todas as experiências por cada um vivenciadas, que se relacionam com o ato
de segurar, reter alguma coisa.

E difícil imaginar que estamos a prender algo se estivermos com as mãos


abertas. Fazemos estas observações somente para esclarecer aquelas mentes
mais investigadoras. Aconselhamos, contudo, até por causa destas
explicações, que se destampe o recipiente da água a ser fluidificada e se

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fechem as mãos após cada movimento de recolher fluidos nos passes de


dispersão.

PASSE À DISTÂNCIA
O passe à distância é uma alternativa que em condições ideais pode
apresentar resultados quase tão satisfatórios quanto os que se obtêm quando o
paciente e passista se encontram fisicamente no mesmo ambiente. Já que
essas condições ideais dificilmente se verificam, seus resultados, na maioria
das vezes, são pouco satisfatórios.

Uma condição requerida, no passe à distância é que o passista possa construir


na sua mente — plasmar — a imagem do paciente e isto não é fácil. Em geral,
só é possível quando passista e paciente tiveram oportunidade de se conhecer
anteriormente. A opção da fotografia ajuda, mas, em geral, não satisfaz
completamente.

Outra condição exigida é que o paciente esteja prevenido e que o horário e


local tenham sido previamente combinado. É também conveniente que a
preparação do ambiente tenha sido providenciada, através do recolhimento, do
cultivo dos bons pensamentos e principalmente da prece. Tudo isso pode ser
providenciado por alguém que esteja junto ao paciente — um familiar ou amigo
— e que funcionará como elemento de apoio.

Na hora combinada, o passista mentaliza o paciente e executa, em


pensamento, os procedimentos de limpeza fluídica do organismo do paciente e
depois a doação de fluidos.

Durante o passe à distância, bem executado, o que ocorre é, literalmente, o


deslocamento do passista, em Espírito, mesmo no estado de consciência, até o
local onde se acha o paciente. A ligação magnética do passista com o seu
corpo físico é o canal utilizado para transferência de fluidos entre os dois
pontos.

PASSE COLETIVO
O passe coletivo é o passe aplicado por um ou mais passistas a um grupo de
pessoas.

É comum nas casas espíritas o uso do passe coletivo no início ou ao final das
reuniões públicas, procurando-se levar o benefício a todos os frequentadores.
Ele também pode ser executado dividindo-se os pacientes em pequenos
grupos, de 10 ou 12 pessoas, por exemplo, sendo o passe aplicado a cada um
desses grupos sucessivamente.

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Na aplicação do passe coletivo, primeiro os passistas se posicionam diante ou


em volta do grupo e depois o encarregado pela direção dos trabalhos faz uma
ligeira exortação aos pacientes para que se postem bem relaxados, procurem
esquecer por um momento os problemas do cotidiano e mantenham a mente
sempre voltada para a oração ou mentalizem a figura suave de Jesus.

Enquanto esta exortação é proferida, os passistas executam mentalmente a


limpeza do campo fluídico dos componentes do grupo. Após esta fase,
justamente quando o dirigente encerrar suas palavras, inicia-se a fase de
doação de fluidos que deverá estender-se por não mais que três ou quatro
minutos.

Uma outra opção, de uso muito generalizado, é se proceder apenas a etapa de


doação de fluidos, sendo ela executada durante uma prece proferida em voz
alta por um dos presentes.

Os resultados do passe coletivo podem ser tão bons quanto os do passe


individual, desde que aplicado com método e após uma conveniente
preparação dos pacientes.

Deve-se sempre recorrer ao passe coletivo todas as vezes em que o número


de passistas for insuficiente para atender individualmente a todos os
necessitados. Evita-se, com isso, desgaste desnecessário dos passistas e
atende-se bem a todos os necessitados.

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Capitulo II – Comportamento
Passista

Todos, em maior ou menor grau, podem prestar o auxílio fraterno através do


passe, muito embora sua maior ou menor eficácia esteja sempre condicionada
a fatores diversos. Muitos desses fatores dependem do passista, ou podem ser
por ele influenciados, enquanto outros fogem totalmente ao seu controle.

O passista não pode, contudo, condicionar o exercício do passe às situações


em que todas as condições sejam favoráveis, pois, se assim proceder, poderá
inviabilizar completamente esse tipo de assistência. O ideal deve ser buscado;
entretanto, é preciso que se esteja sempre pronto a aceitar o possível. No caso
do passe a única condição indispensável é o desejo sincero de ajudar.

E, por falar em ajudar, não se tenha dúvida de que, havendo o desejo sincero
de servir, se evidenciará sempre o concurso inestimável de companheiros
desencarnados prontos para o auxílio, sobretudo quando o serviço fraterno se
faça com regularidade.

O passista poderá, pois, deixar-se guiar pelos impulsos orientadores que


certamente receberá da entidade espiritual que o assiste, só devendo bloqueá-
los se por acaso vierem contrariar a ética ou algum dos fundamentos básicos
do passe.

Na ocorrência desta última situação, principalmente se vier a repetir-se, deverá


o passista manter-se mais atento com respeito à sua preparação individual
para o passe e mesmo cogitar da hipótese de encontrar-se acometido de um
processo obsessivo.

Quando o passista desempenha suas atividades com assiduidade e


responsabilidade, vai-se estabelecendo uma sintonia, cada vez mais perfeita,
entre ele e o assistente desencarnado, de forma que as orientações
necessárias passam a fluir com facilidade, conduzindo sempre a resultados
harmoniosos e eficazes.

Não obstante a assistência espiritual ora referida é muito importante que se


busque, com todo o empenho, construir as condições mais favoráveis possíveis
para o trabalho e ê nesse sentido que apresentamos, a seguir, algumas
considerações que merecem especial atenção.

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A ATMOSFERA FLUÍDICA
A qualidade da atmosfera fluídica que envolve o passista é sempre elemento
dos mais determinantes quanto aos resultados que se obtém através do passe.
O passista deve, por isso, buscar permanentemente a melhoria do seu
ambiente fluídico, através de todos os meios ao seu alcance. O estudo, o
trabalho, o exercício da caridade, a vigilância e a prece são algumas das
ferramentas ao seu dispor para que possa conquistar esse objetivo.

A SAÚDE
O passe é uma doação, e só se pode dar o que se possui; portanto, é
fundamental que o passista goze de boa saúde, tanto do corpo físico quanto da
mente. Verificado qualquer desequilíbrio orgânico ou psíquico, o serviço do
passe deve ser interrompido de imediato, principalmente quando se tratar de
processo obsessivo de qualquer natureza, ocasião em que o passista deve
passará condição de paciente.

Um outro aspecto que se deve salientar é que, num determinado momento, ou


se está na condição de passista ou de paciente, não tendo, pois, sentido o
hábito de alguns passistas que, após executada sua tarefa, buscam um colega
para, por sua vez, receberem um passe. Se ele se apresenta enfermo ou
debilitado após o trabalho, isto é sinal de que, provavelmente, não estava em
condições de prestar o serviço, ou de não tê-lo feito de modo adequado.

Isso não quer dizer que o passista não possa tomar um passe. Significa, sim,
que, se essa necessidade realmente se verifica, é indicativa de que ele não se
encontrava capacitado para o trabalho naquela ocasião e nada mais natural
que recorra aos colegas de trabalho, em busca de auxílio. De qualquer forma,
se essa necessidade se apresenta com frequência, isso deve ser um alerta
para que o passista mantenha-se mais vigilante com respeito às suas
atividades físicas e psíquicas do dia-a-dia.

Ocorrendo situações como as enumeradas a seguir, aconselha-se ao passista


interromper, de imediato, suas atividades:

• Gripes, bronquites, estados febris e doenças infecciosas em geral;


• Período de gestação;
• Diabete descompensada;
• Período menstrual quando se apresentar com dores e/ou sangramento;
• Desequilíbrio emocional;
• Esgotamento nervoso;
• Esgotamento ou mesmo cansaço físico acentuado;
• Deficiências graves do aparelho circulatório;
• Dor de cabeça ou cólica intensas;
• Mal-estar físico de qualquer origem; e
• Uso de medicação tóxica.

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A ALIMENTAÇÃO
Através da alimentação ingerimos os componentes nutritivos de que o nosso
organismo necessita, mas, além deles, assimilamos também uma significativa
carga fluídica que, incorporando-se ao nosso duplo etérico, vai influir na
qualidade da energia que irradiamos. Aí está uma das razões por que o
passista necessita manter-se atento quanto ao tipo, quantidade e horário de
sua alimentação, pelo menos nas 24 horas que antecedem o trabalho do
passe.

Uma outra razão que justifica os cuidados do passista com a sua alimentação é
o fato de que certos alimentos são de difícil digestão, enquanto outros
apresentam componentes tóxicos, o que, num caso ou noutro, irá
sobrecarregar os aparelhos digestivo e excretor.

Dentre os alimentos que se apresentam com as características acima descritas


podemos destacar:

• Bebidas alcoólicas (totalmente inconvenientes e quanto maior o teor de


álcool mais prejudiciais serão);
• Carne (sendo a dos mamíferos a mais inadequada e a dos peixes a
menos problemática);
• Sangue (alimento absolutamente inadequado);
• Chocolate, café e feijão (admissíveis se ingeridos moderadamente).

No dia do trabalho do passe a alimentação deve ser moderada, evitando-se


inclusive qualquer tipo de alimento nas duas ou três horas que antecedem ao
serviço.

O REPOUSO
O repouso ê exigência natural do organismo a qual ninguém pode ignorar sem
sujeitar-se a graves consequências. Por seu intermédio é que se acumulam as
energias que serão utilizadas mais tarde.

O sono, de todas as formas de repouso, é a mais completa. O metabolismo da


organização física é reduzido, o sistema muscular pouco acionado e o Espírito,
relativamente dispensado das exigências do corpo físico, pode, através da
liberdade temporariamente reconquistada, readquirir forças que o
impulsionarão diante dos desafios que a vida no plano material certamente
colocará diante de si.

A falta de períodos adequados de repouso — sono principalmente — pode


desgastar de tal forma o organismo humano, a ponto de provocar reduções
consideráveis no próprio período de vida corpórea, constituindo-se,
consequentemente, numa forma de verdadeiro suicídio paulatino.

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O repouso exagerado é também totalmente inconveniente, pois caracteriza um


desperdício do tempo colocado ao nosso dispor para vivenciarmos a
experiênciareencarnatória. A virtude, como sempre, está no equilíbrio.

Nos dias do passe, o passista deve evitar, se possível, as atividades mais


desgastantes, com vistas a não se apresentar esgotado no momento do
trabalho. Na noite que antecede o passe deve procurar dormir o necessário
para um adequado repouso do organismo.

QUANTIDADE E FREQUÊNCIA
Durante seu trabalho, o passista sujeita-se a elevado dispêndio de energia,
liberando grandes quantidades de fluido vital. Todo esse desgaste é, contudo,
facilmente recuperado desde que se trate de um organismo saudável e se
cuide em ingerir uma alimentação adequada e se submeta ao repouso
indispensável.

Naturalmente a capacidade de doação fluídica de cada um tem sempre limites


que devem ser rigorosamente observados, a fim de que não seja
comprometido o equilíbrio e a saúde do organismo. Essa capacidade varia
bastante de pessoa para pessoa, sendo que cada um deve aprender desde
logo a identificar até onde é capaz de ir, evitando assim desgastar-se e, com
isso, prejudicar a si próprio e o trabalho. Passista desequilibrado é um
trabalhador a menos e um paciente a mais.

Não estará o passista praticando um ato de caridade ao exceder a sua


capacidade física. Isto pode até representar o oposto, na medida em que o
trabalhador esgotado deixará de proporcionar as energias restauradoras de
que tanto necessitam aqueles que batem à porta da instituição. Só a título de
referência, pode-se dizer que muito dificilmente um passista apresenta-se em
condições de aplicar, de modo eficiente, mais de 20 passes por sessão e que,
na maioria das vezes, este número não vai além de 10 ou 12.

Quando o número de pacientes for muito elevado e não houver a quantidade


necessária de passistas é sempre preferível se recorrer ao passe coletivo.

A depender de quão exaustiva seja a sessão de passes e da adequação do


comportamento do passista após a mesma, teremos uma recuperação mais ou
menos rápida, disso dependendo o intervalo que se deve adotar entre uma e
outra participação nos trabalhos do passe.

Se o limite de doação do passista foi atingido, ele deverá abster-se do serviço


por cerca de uma semana. Já se o desgaste não foi tão pronunciado, poderá
voltar a aplicar passes com dois ou três dias de intervalo. Esse é também um

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aspecto importante que o passista precisa aprender a julgar com respeito a si


próprio.

DISCIPLINA
Como em qualquer outra atividade, no passe a disciplina é importantíssima
para todo aquele que pretenda exercê-lo de modo sério e responsável. Em
primeiro lugar, porque, para podermos contar sempre com a assistência de
uma determinada entidade espiritual que se afinize conosco, é necessário que
exerçamos o serviço regularmente, se possível com dia, hora e local
determinados. Só nestas condições, o nosso companheiro espiritual poderá
incluir essa atividade na sua agenda de compromissos e, assim, garantir sua
presença ao nosso lado.

O que acabamos de referir é a regra. As exceções, naturalmente, terão que


existir. Algumas vezes teremos que aplicar o passe fora dessas condições,
quando certamente também iremos, de alguma forma, prestar o nosso auxílio.

A disciplina deve também se estender à própria vida do passista, que deve


regular, na medida do possível, seus horários de trabalho, repouso, estudo,
diversão, alimentação...

VESTUÁRIO E HIGIENE
Para o serviço do passe deve-se usar roupas limpas, simples e folgadas,
sempre de acordo com o clima. O uso de jóias e perfumes não é recomendado.
Um banho, se possível, deve ser sempre incluído como preparação para o
passe.

O ESTUDO
O estudo, em qualquer campo onde se pretenda eficiência, é sempre exigência
fundamental.
Todo aquele que encara seu trabalho com dedicação e seriedade não pode
abrir mão dele. Sempre há algo que se precisa aprender.

Com relação ao passe, o campo de estudo é vastíssimo. Como se sabe ele


tem ligações estreitas com as mais variadas áreas do conhecimento humano,
desde as ciências físicas e biológicas até os aspectos filosóficos da justiça e do
merecimento, sem esquecer a obsessão e aplicações no mundo espiritual.

Dedicação e estudo constituem os principais fatores que definem o bom e o


mau passista.

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SEXO
Nas palavras de Emmanuel temos que: "Sexo é espírito e vida, a serviço da
felicidade e da harmonia do Universo" e mais: "Através dele dimanam forças
criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do
lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto e o tesouro
inapreciável dos estímulos espirituais."

André Luiz, por sua vez, esclarece que:"(...) o instinto sexual não é apenas
agente de reprodução entre as formas superiores, mas, acima de tudo, é
reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou
desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-
magnéticos que lhes são necessários ao progresso."

Realmente, o sexo é manancial bendito e energias vinculadas aos processos


criativos e que, utilizado com a devida responsabilidade, pode representar fato
'inestimável para a manutenção do equilíbrio do indivíduo'.

Não há, pois, qualquer incompatibilidade entre sexo e a prática assistêncial do


passe, desde que seja fundamentado na responsabilidade, no amor e no
respeito pelos sentimentos e individualidade do parceiro.

Por ocasião do ato sexual, ocorrem descargas intensas de energia, que são,
parcialmente, absorvidas pelos parceiros, bastando que, naquele momento,
exista entre eles uma profunda sintonia vibratória. Esta sintonia vibratória,
entretanto, só se estabelece a partir de confiança, afetividade e equilíbrio.

Como consequência dessas descargas energéticas, o organismo pode vir a


apresentar-se, durante certo intervalo de tempo, num estado de relativo
esgotamento energético. Esse esgotamento é, entretanto, progressivamente
eliminado, sendo que, em geral, dele não se observará mais qualquer vestígio
num intervalo de 24 a 36 horas.

Dentro deste intervalo de recuperação energética do organismo, a capacidade


para o serviço assistencial do passe irá apresentar-se um pouco diminuída,
embora, de forma alguma, tal atividade se ache inviabilizada. A inviabilidade,
como já vimos, irá ocorrer, isso sim, toda vez que nos deixarmos conduzir a
situações de desequilíbrio, ligados ou não ao sexo.

Alertamos apenas que o sexo pode, para alguns, vir a caracterizar-se como
fonte de desequilíbrios, da mesma forma que para outros esta fonte pode ser a
alimentação, o vestuário, a conversação ou até o convívio no lar.

A IDADE
Durante o passe, já se viu, há um acentuado desgaste energético do passista
e, embora, em um corpo saudável e equilibrado, a recuperação seja rápida, é
desaconselhável o trabalho do passe para pessoas muito jovens ou muito

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idosas. Não é possível se estabelecer limites muito rígidos, já que cada


organismo tem suas peculiaridades, mas como regra geral desaconselha-se
esta atividade para menores de 18 e maiores de 70 anos.

PASSISTA E OBSESSÃO
Naturalmente todos devemos estar cientes de que a condição de passista não
nos isenta da possibilidade de desequilíbrios e muito menos nos isenta das
responsabilidades do pretérito. O passista pode, por isso mesmo,
eventualmente, ver-se assediado por Espíritos cobradores do passado. Diante
das primeiras evidências de uma situação dessas é imperiosa a interrupção
dos trabalhos do passe, ocasião em que o passista passa à condição de
paciente, devendo submeter-se então regularmente ao tratamento fluido-
magnético, até que a situação tenha sido superada satisfatoriamente.

É grande a responsabilidade do passista. Sem condições físicas ou psíquicas


satisfatórias, ele deve evitar o exercício do passe. Afinal, se incapacitado para
o trabalho insistir em executá-lo, poderá até transferir para o paciente aspectos
de seu desequilíbrio.

Mais uma vez - repetimos - só se pode dar o que se tem. Para doarmos fluidos
saudáveis e equilibrados, é indispensável que estejamos em condições de
relativa saúde e equilíbrio.

Aspectos Complementares

A SALA DE PASSES
As instituições espíritas, sempre que possível, devem reservar local específico
para a atividade do passe, podendo este ser constituído de várias cabines para
uso individual ou de uma sala maior que possa se utilizada simultaneamente
por vários aplicadores de passes;

O mobiliário deve ser o mais simples possível, em geral restringindo-se a


cadeiras para os assistidos; A iluminação deve ser reduzida para favorecer o
recolhimento e a concentração, justamente por ser a luz, agente dispersante de
fluidos.

Obs: A sala de passes deve dispor de iluminação normal, para que se possa
fazer a vistoria das condições do local.

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PASSE FORA DA CASA ESPÍRITA


Em princípio deve ser evitado. Sempre insistir na ida do assistido à casa
espírita por conta das condições físicas e fluídicas mais adequadas e ter
sempre a assistência espiritual necessária; Quando tivermos que aplicar um
passe fora da casa, devemos procurar reproduzir no local as condições mais
próximas daquelas verificadas na instituição, ou seja: um local limpo,
reservado, com um mínimo de mobiliário, iluminação reduzida e ausência de
animais;

A adequação fluídica poderá ser alcançada através da leitura de um trecho do


Evangelho, ou de outro livro de elevada fundamentação moral;

Se o passe fora da instituição for programado, é conveniente que se faça


acompanhado; devendo o trabalho ser iniciado e concluído na mesma.

A POSIÇÃO DO PACIENTE
• O passe pode ser aplicado com o paciente em qualquer posição que o deixe
relaxado. Deitado, sentado e em pé são as mais comuns;

• No passe com o paciente sentado, devemos posicionar a cadeira de modo


que o aplicador possa deslocar a mão ao longo das costas do assistido,
facilitando o acesso às cadeias ganglionares simpáticas, localizadas ao longo
da coluna vertebral;

• Atentar para que o assistido se desvencilhe de objetos, tais como: bolsas,


guarda-chuvas, pacotes etc., coloque-se na posição indicada e fique o mais
descontraído possível.

PASSE E INCORPORAÇÃO
• A incorporação do aplicador na sala de passes é inconveniente e
desnecessária. Inconveniente por conta da reação de temor, receio ou
curiosidade da maioria das pessoas diante de uma incorporação, gerando um
estado mental inadequado às transferências fluídicas;

• Desnecessária, pois o aplicador bem preparado e desempenhando com


regularidade seu trabalho, favorecerá à sintonia adequada entre ele e o seu
parceiro espiritual , através da intuição por onde as sugestões fluirão
naturalmente;

• A incorporação do assistido é imprópria e deve ser evitada; mas acontecendo,


devem ser tomadas todas as medidas necessárias para interrompê-la. Não
estabelecer qualquer conversação com o Espírito. No máximo, informá-lo de
que poderá ser atendido nas reuniões específicas;

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• Aos primeiros sinais de incorporação iminente que são por exemplo:


alterações do ritmo respiratório, perda de equilíbrio da cabeça, braços
penderem largados, deve o aplicador procurar despertar o assistido,
chamando-o pelo nome, incitando-o a reagir, recomendar que mantenha os
olhos abertos e, sendo insuficiente, aplicar-lhe passes de dispersão, sopro frio
etc.

O SILÊNCIO DURANTE O PASSE


• O aplicador deve procurar executar os movimentos necessários ao passe,
com simplicidade e discrição, evitando produzir ruídos, tais como: estalidos,
respiração ofegante etc;

• A orientação ao assistido deve ser sucinta e em voz baixa, sendo suficiente


dizer-lhe que fique bem relaxado e em oração e, se necessário, corrigir sua
postura;

• Não estabelecer diálogo com o assistido, se necessário alguma orientação


mais prolongada, fazê-lo em outra oportunidade.

RELAÇÕES COM O PACIENTE


• Imprescindível estabelecer entre o aplicador de passes e o assistido, laços
magnéticos fundamentados no respeito, confiança e simpatia.Para tanto, é
preciso tratá-lo com simplicidade e cordialidade, utilizando os primeiros
momentos do passe para conseguir esses laços;

• Visualizar o assistido saudável e feliz, e nunca como alguém necessitado, que


esteja ali à espera de auxílio, pois isso pode reforçar magneticamente o seu
desequilíbrio e a sua enfermidade;

• Recomenda-se que o assistido seja encarado como se fora dileto amigo, e a


ocasião do passe como um reencontro, sendo adequado que o aplicador,
imagine-se abraçando fraternalmente o assistido, recebendo-o como um irmão.
Depois desse abraço fluídico, dar início ao passe.

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CONTATO FÍSICO COM O PACIENTE


Deve ser evitado qualquer contato físico com o assistido, antes, durante e
depois do passe. As únicas hipóteses que se fazemnecessárias o contato são:
a incorporação do assistido e quando da aplicação do sopro frio ou quente.

OLHOS FECHADOS OU ABERTOS ?


Em princípio, assistido e aplicador deverão manter os olhos fechados, para
tornar mais fácil a concentração.

Porém, durante o passe, há momentos em que o aplicador deve manter os


olhos abertos, para observar as reações do assistido quanto a sinais de
incorporação; e nesta circunstância, recomendá-lo a manter os olhos abertos,
devendo iniciar de imediato os processos indicados para tal fim.

PACIENTE
• O merecimento e o estado de receptividade em que secoloca o assistido são
determinantes para os resultados finais. O estado de receptividade se
estabelece a partir dos pensamentos e sentimentos do assistido, no momento
do passe. Se ele vibrar em faixa de desequilíbrio, torna-se refratário à ação dos
fluidos emitidos pelo aplicador;

• Para os resultados serem satisfatórios é importante que o assistido seja


induzido a acreditar que vai melhorar e que tenha confiança no aplicador;

• Recomendar ao assistido manter-se em oração durante todo o procedimento


do passe;

• A duração que os efeitos benéficos do passe produzam no assistido,


dependerá, em grande parte do teor vibratório que este venha a estabelecer
posteriormente à aplicação;

• Se o assistido cultiva comportamento frívolo e desequilibrado, a ação benéfica


dissipa-se rapidamente por conta dos novos fluidos deletérios produzidos por

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ele, além dos que são captados do ambiente. Sendo assim, os fluidos
benéficos serão repelidos, restabelecendo-se a condição que antecedia ao
atendimento aplicado.

COMO COMEÇAR E COMO TERMINAR


As sessões de passes devem sempre começar com a preparação dos
passistas e, quando elas ocorrerem após reuniões de estados, o ideal é que
delas participem todos os passistas, pois assim será bem mais fácil cada um
deles desligar-se dos problemas do cotidiano e, desta forma, atingir o estado
de harmonia psíquica adequado.

Já na sala do passe, mas ainda sem a presença de pacientes, deve-se fazer


uma prece, pedindo a assistência espiritual, executando-se, depois, um
minucioso autopasse. Esta fase somente deverá ser encerrada quando cada
um se sentir verdadeiramente harmonizado.

No encerramento, após atendido o último paciente, deve-se repetir o autopasse


e fazer-se uma prece de agradecimento final.

Não tem sentido o passista, após aplicar uma série de passes, pedir para
receber, por sua vez, passe de um outro companheiro.

Qualquer sensação ruim que se apresente no passista, em consequência do


trabalho, é indicação segura de que alguma regra fundamental foi
negligenciada por ele, ou, o que é pior ainda, uma constatação de que ele já
precisava de um passe, de fato, desde o início e não deveria, de forma alguma,
ter tentado participar do trabalho.

Uma outra hipótese é a de que o passista terá excedido sua capacidade de


doação, comprometendo com isso o seu próprio equilíbrio. Em qualquer caso
deve-se procurar identificar a causa, ou causas, para que tal ocorrência seja
evitada nas tarefas futuras.

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Capitulo III – Fluidoterapia

A rigor qualquer passe constitui uma terapia fluídica, entretanto, o termo


fluidoterapia tem sido, geralmente, reservado para designar um tipo especial de
passe, sempre executado por um grupo de passistas, com duração um pouco
maior que a do passe tradicional e que, normalmente, se destina a corrigir
irregularidades, mais ou menos graves, da estrutura do períspirito, que estejam
a comprometer seriamente a vitalidade e funcionalidade do organismo do
paciente.

As sessões de fluidoterapia contam sempre com a participação de grupos de


trabalhadores espirituais, os quais, de fato, é que realizam fundamentalmente
toda a tarefa, cabendo aos participantes encarnados apenas auxiliar no
processo, principalmente na dispersão e doação de fluidos. Em muitos casos,
são utilizados, pela espiritualidade, equipamentos complexos e sofisticados que
são aplicados ao paciente. A fluidoterapia requer a participação de pelo menos
três passistas experimentados, exigindo-se deles o máximo empenho no
sentido do condicionamento individual, além de uma satisfatória harmonização
interior.

A formação dos grupos de fluidoterapia deve ser feita entre os passistas mais
dedicados e equilibrados da instituição. A participação de médiuns videntes ou
auditivos, quando possível, é sempre muito interessante, pois, com isso, o
relacionamento entre encarnados e desencarnados toma-se muito mais fácil e
preciso. A indisponibilidade de elementos possuidores das mediunidades
referidas, para compor a equipe, ou equipes, não deve representar, contudo,
impedimento para a sua formação. Lembremo-nos de que há sempre o recurso
da intuição.

A preparação para os trabalhos de fluidoterapia é a mesma recomendada para


o passe tradicional, só que aqui as recomendações devem ser seguidas de
modo muito mais rigoroso. A aplicação da fluidoterapia deve ser feita de
preferência com o paciente deitado, se bem que, se isso não for possível, ele
pode ser colocado sentado em uma cadeira posta no centro da sala, enquanto
os passistas se posicionam em sua volta. Os passistas podem permanecer de
pé, ou sentados.

Devem ser atendidos no máximo seis ou sete pacientes por sessão, sendo que
este número deve ser fixado pelo próprio grupo, à proporção que for
vivenciando a experiência do trabalho. O tempo que se dedica a cada paciente
pode variar um pouco de caso para caso, embora, normalmente, situe-se entre
cinco e dez minutos. A sessão como um todo não deve exceder de uma hora,
pois o desgaste dos participantes é sempre muito maior que em qualquer outro
tipo de passe.

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É desejável que os grupos de fluidoterapia observem um intervalo de duas


semanas entre as intervenções, muito embora este intervalo possa ser
reduzido para uma semana, em vista de situações especiais. A formação de
dois grupos é sempre muito conveniente porque assim eles podem se revezar,
possibilitando o atendimento semanal dos pacientes, mantendo, contudo, o
intervalo de duas semanas para os trabalhadores. O número de sessões de
fluidoterapia a que cada paciente é submetido varia muito de caso para caso,
podendo chegar a dez ou doze nas situações mais graves.

Da mesma forma que nos passes usuais, a fluidoterapia é aplicada em duas


fases. Em cada paciente, primeiro, um dos participantes da equipe faz a
limpeza fluídica — dispersão —, sempre do modo mais meticuloso possível e,
depois, um outro passista faz a imposição de mãos, funcionando os demais
como doadores de apoio. Dentro da equipe, a posição que produz maior
desgaste é sempre a de imposição e por isso é que se recomenda o
revezamento a cada dois ou três pacientes. Com o revezamento, evitar-se-á
que determinado elemento do grupo sofra sobrecarga excessiva.

Já a posição de menor desgaste é a de dispersão, embora todos, em maior ou


menor grau, contribuam na doação de fluidos. Deve-se ressaltar que a doação
de fluidos é feita em alguns momentos visando aos centros vitais, enquanto
que em outros é dirigida diretamente a determinada parte do organismo, ou
órgão específico do paciente, tudo devidamente orientado pela espiritualidade
através da intuição ou de outro meio qualquer. É sempre bom quando o
passista que faz a imposição tem conhecimento da deficiência orgânica do
paciente, pois assim será mais fácil orientar-se.

Após cada sessão de fluidoterapia os elementos que formam o grupo de


trabalhadores devem procurar, através de repouso e alimentação adequada,
recuperar-se do dispêndio de energias. Se qualquer sinal de debilidade ou
sintoma de enfermidade fluídica se apresentar como decorrência do trabalho
de fluidoterapia, o grupo deve se reunir, discutir o problema, ou consultar
pessoa de maior experiência, ou mesmo a própria espiritualidade, a fim de se
identificar e eliminar a causa, ou causas, que deram origem a tais
desequilíbrios. Quando praticada com método e o devido preparo, não há
quaisquer referências a comprometimentos na saúde dos que se dedicam ao
serviço da fluidoterapia. Ela é, na verdade, mais uma oportunidade bendita da
prática da caridade e amor ao próximo.

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Bibliografia
O Passe Espírita, Luiz Carlos de M. Gurgel

O PASSE: SEU ESTUDO, SUAS TÉCNICAS, SUA PRÁTICA, JACOB MELO

Passes e Curas Espirituais, Wenefredo de Toledo

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec

O Livro dos Médiuns – Allan Kardec

A GÊNESE -Os milagres e as predições segundo o Espiritismo-36a.


edição – Allan Kardec

http://www.infoescola.com/

http://www.auladeanatomia.com/

http://www.espirito.org.br

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