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__/__
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
Campinas, 2005.
SP - Brasil
ii
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
___________________________________________________
Prof. Dr. Denis J. Schiozer, Presidente
UNICAMP
___________________________________________________
Prof. Dr. Saul Barisnik Suslick, Co -orientador
UNICAMP
___________________________________________________
Prof. Dr. Sinclair Mallet Guy Guerra
UNICAMP
___________________________________________________
Prof. Dr. Marcelo Curzio Salomão
Petrobras
Dedico este trabalho a minha esposa, que sempre esteve presente em todos os momentos,
aos meus pais Osaías e Maria meus sogros Ivo e Leda ao irmão Fabiano e cunhados Anderson e
Eduardo. Aos meus amigos de longa data, Maria José da Costa, Sérgio José Mecena e tantos
outros que, direta ou indiretamente, merecem ser lembrados.
iv
Agradecimentos
Aos professores Denis José Schiozer e Saul B. Suslick pelas excepcionais qualidades
profissionais e por serem grandes amigos.
A minha esposa Ana Paula que sempre teve uma visão otimista sobre as adversidades que
atravessamos nestes últimos anos, assim como aos meus pais e sogros, pela constante presença.
Não poderia deixar de agradecer às festas de que participei que me ajudaram no processo
de adaptação nesta cidade. Às novas amizades que conquistei.
v
Resumo
vi
Abstract
The decision of a firm to make investments on petroleum fields depends on the expected
economic performance, on the firm economic context and on the country economic and
regulatory constraints. One of the important decisions in the process is the selection of the
production strategy where traditionally the Net Present Value (NPV) has being used for decision
criterion as a measure of profitability of investments. In this work, it is shown that other
indicators can be used to help investment decisions because, according to the priorities
established by the firm, only one indicator may not be sufficient. On this work we show several
production strategies considering a set of economic indicators: NPV, cumulative production (Np),
actualized Np, and return on investment (ROI). The use of different economic indicators permits
to capture different aspects from in a decision process; each indicator or a set of economic
measures may result in different perspectives, which influence the decision manager. It is
important to emphasize that the use of more than one indicator may have advantages, mainly for
reservoirs that present high level of uncertainties. The indicators are used to evaluate the
performance of the field and of the production and injection wells. A sensitivity analysis was
performed in order to show the use of indicators on uncertain scenarios (oil prices, taxes, etc).
The results show that the use of various indicators yields a decision with less risk, as well as it
allows capturing project characteristics which not always can be represented by the traditional
use of NPV.
vii
Índice
Dedicatória ................................................................................................................................... iv
Agradecimentos ............................................................................................................................ v
Resumo ......................................................................................................................................... vi
Abstract....................................................................................................................................... vii
Índice .......................................................................................................................................... viii
Lista de Figuras ........................................................................................................................... xi
Lista de Tabelas .......................................................................................................................... xv
Nomenclatura ........................................................................................................................... xvii
Capítulo 1 ...................................................................................................................................... 1
Introdução................................................................................................................................. 1
1.1 Motivação para o trabalho .................................................................................................. 4
1.2 Objetivos ............................................................................................................................ 5
1.3 Limitações .......................................................................................................................... 5
Capítulo 2 ...................................................................................................................................... 6
Revisão Bibliográfica ............................................................................................................... 6
2.1 Simulação de reservatórios................................................................................................. 6
2.2 Definição da estratégia de produção .................................................................................. 7
2.3 Indicadores físicos .............................................................................................................. 8
2.4 Indicadores econômicos ................................................................................................... 10
2.4.1 Fluxo de Caixa .................................................................................................... 11
viii
2.4.4 Retorno sobre Investimento (ROI) ...................................................................... 19
2.4.6 Np atualizado....................................................................................................... 21
2.5 Cenários............................................................................................................................ 23
Capítulo 3 .................................................................................................................................... 25
Metodologia ........................................................................................................................... 25
3.1 Etapas ............................................................................................................................... 26
3.1.1 Escolha de um caso base ..................................................................................... 26
Capítulo 4 .................................................................................................................................... 31
Aplicação................................................................................................................................ 31
4.1 Estudo de caso .................................................................................................................. 31
4.2 Estratégia de produção ..................................................................................................... 32
4.3 Desempenho e análise de resultados ................................................................................ 36
4.4 Apresentação geral das estratégias de produção .............................................................. 36
4.5 Análise de sensibilidade................................................................................................... 38
Capítulo 5 .................................................................................................................................... 42
Desempenho e Análise dos Indicadores ................................................................................. 42
5.1 Dados de comportamento dos poços ................................................................................ 42
5.2 Dados financeiros das estratégias de produção ................................................................ 56
5.3 Indicadores econômicos das estratégias de produção ...................................................... 60
5.4 Desempenho e análise dos resultados .............................................................................. 64
Capítulo 6 .................................................................................................................................... 69
Análise dos Resultados........................................................................................................... 69
6.1 Cenários 1a, 1b e 1c ......................................................................................................... 69
ix
6.2 Cenários 2a, 2b e 2c ......................................................................................................... 74
6.3 Cenários 3a, 3b e 3c ......................................................................................................... 79
6.4 Cenários 4a, 4b e 4c ......................................................................................................... 83
6.5 Cenários 5a, 5b e 5c ......................................................................................................... 87
6.6 Cenário 6a, 6b e 6c ........................................................................................................... 90
Capítulo 7 .................................................................................................................................... 95
Conclusões e Recomendações................................................................................................ 95
Bibliografia ................................................................................................................................. 97
Anexo I TABELA COM DADOS ECONÔMICOS .............................................................. 100
Anexo II TABELA COM DADOS DE PRODUÇÃO........................................................... 108
Anexo III DADOS DO CENÁRIO 1 ...................................................................................... 112
Anexo IV DADOS DO CENÁRIO 2....................................................................................... 115
Anexo V DADOS DO CENÁRIO 3 ........................................................................................ 118
Anexo VI DADOS DO CENÁRIO 4....................................................................................... 121
Anexo VII DADOS DO CENÁRIO 5 ..................................................................................... 124
Anexo VIII DADOS DO CENÁRIO 6.................................................................................... 127
x
Lista de Figuras
xi
FIGURA 5.11 Np do campo por número de poços. ...................................................................... 55
FIGURA 5.12 VPL do campo por VPi do campo. ........................................................................ 57
FIGURA 5.13 ROI do campo por VPi do campo.......................................................................... 58
FIGURA 5.14 VPL do campo por Np do campo. ......................................................................... 59
FIGURA 5.15 VPL do campo ROI por do campo. ....................................................................... 60
FIGURA 5.16 VPL do campo por estratégias de produção. ......................................................... 61
FIGURA 5.17 Np atualizado do campo por estratégias de produção............................................ 62
FIGURA 5.18 ROI do campo por estratégias de produção. .......................................................... 63
FIGURA 5.19 Np do campo por estratégias de produção. ............................................................ 64
FIGURA 5.20 Indicadores VAE, Benefício custo, VPc e Razão VPL/Np normalizados por
estratégias de produção. ......................................................................................................... 66
FIGURA 5.21 Indicadores VPL, ROI e Np atualizados normalizados por estratégias de produção.
............................................................................................................................................... 67
FIGURA 6.1 Estratégias de produção e VPL do campo normalizado do cenário1. ..................... 70
FIGURA 6.2 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário1............. 71
FIGURA 6.3 VPL do campo normalizado por Np atualizado do campo normalizado do cenário 1.
............................................................................................................................................... 72
FIGURA 6.4 VPL do campo normalizado por Np do campo normalizado do cenário1............... 73
FIGURA 6.5 Estratégias de produção por VPL do campo normalizado do cenário 2. ................. 75
FIGURA 6.6 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário 2............ 76
FIGURA 6.7 VPL do campo normalizado por Np atualizado normalizado do campo do cenário 2.
............................................................................................................................................... 77
FIGURA 6.8VPL do campo normalizado por Np do campo normalizado do cenário 2............... 78
FIGURA 6.9 Estratégias de produção por VPL do campo normalizado do cenário 3. ................. 80
FIGURA 6.10 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário 3.......... 81
FIGURA 6.11 VPL do campo normalizado por Np atualizado do campo normalizado do cenário
3. ............................................................................................................................................ 81
FIGURA 6.12 VPL do campo normalizado por Np do campo normalizado do cenário 3............ 82
FIGURA 6.13 Estratégias de produção por VPL do campo normalizado do cenário 4. ............... 84
FIGURA 6.14 VPL do campo normalizado ROI por do campo normalizado do cenário 4.......... 85
xii
FIGURA 6.15 VPL do campo normalizado por Np atualizado do campo normalizado do cenário
4. ............................................................................................................................................ 85
FIGURA 6.16 VPL do campo normalizado por Np do campo normalizado do cenário 4............ 86
FIGURA 6.17 Estratégias de produção por VPL do campo normalizado do cenário 5. ............... 88
FIGURA 6.18 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário 5.......... 88
FIGURA 6.19 VPL do campo por Np atualizado do campo do cenário 5. ................................... 89
FIGURA 6.20 VPL normalizado por Np normalizado do cenário 5. ............................................ 89
FIGURA 6.21 Estratégias de produção por VPL do campo normalizado do cenário 6. ............... 91
FIGURA 6.22 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário 6.......... 92
FIGURA 6.23 VPL do campo normalizado por Np atualizado do campo normalizado do cenário
6. ............................................................................................................................................ 92
FIGURA 6.24 VPL do campo normalizado por Np do campo normalizado do cenário 6............ 93
FIGURA 7.1 Estratégias de produção e VPL do campo do cenário1. ........................................ 112
FIGURA 7.2 VPL do campo por ROI do campo do cenário1..................................................... 113
FIGURA 7.3 VPL do campo por Np atualizado do campo do cenário 1. ................................... 113
FIGURA 7.4 VPL do campo por Np do campo do cenário1....................................................... 114
FIGURA 7.5 Estratégias de produção por VPL do campo do cenário 2. .................................... 115
FIGURA 7.6 VPL do campo por ROI do campo do cenário 2.................................................... 116
FIGURA 7.7 VPL do campo por Np do campo do cenário 2...................................................... 116
FIGURA 7.8 VPL do campo por Np atualizado do campo do cenário 2. ................................... 117
FIGURA 7.9 Estratégias de produção por VPL do campo do cenário 3. .................................... 118
FIGURA 7.10 VPL do campo por ROI do campo do cenário 3.................................................. 119
FIGURA 7.11 VPL do campo por Np atualizado do campo do cenário 3. ................................. 119
FIGURA 7.12 VPL do campo por Np do campo do cenário 3.................................................... 120
FIGURA 7.13 Estratégias de produção por VPL do campo do cenário 4. .................................. 121
FIGURA 7.14 VPL do campo por ROI do campo do cenário 4.................................................. 122
FIGURA 7.15 VPL do campo por Np atualizado do campo do cenário 4. ................................. 122
FIGURA 7.16 VPL do campo por Np do campo do cenário 4.................................................... 123
FIGURA 7.17 Estratégias de produção por VPL do campo do cenário 5. .................................. 124
FIGURA 7.18 VPL do campo por ROI do campo do cenário 5.................................................. 125
xiii
FIGURA 7.19 VPL do campo por Np atualizado campo do cenário 5. ...................................... 125
FIGURA 7.20 VPL do campo por Np do campo do cenário 5.................................................... 126
FIGURA 7.21 Estratégias de produção por VPL do campo do cenário 6. .................................. 127
FIGURA 7.22 VPL do campo por ROI do campo do cenário 6.................................................. 128
FIGURA 7.23 VPL do campo por Np atualizado do campo do cenário 6. ................................. 128
FIGURA 7.24 VPL do campo por Np do campo do cenário 6.................................................... 129
xiv
Lista de Tabelas
xv
TABELA 6.13 Dados dos cenários 4a, 4b e 4c. ............................................................................ 83
TABELA 6.14 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 4 para nível de preço base. . 86
TABELA 6.15 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 4 para nível de preço alto.... 87
TABELA 6.16 Dados dos cenários 5a, 5b e 5c. ............................................................................ 87
TABELA 6.17 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 5 para nível de preço-base. . 90
TABELA 6.18 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 5 para nível de preço alto.... 90
TABELA 6.19 Dados dos cenários 6a, 6b e 6c. ............................................................................ 90
TABELA 6.20 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 6 para nível de preço-base. . 93
TABELA 6.21 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 6 para nível de preço alto.... 94
xvi
Nomenclatura
xvii
VPc Valor Presente do Custo Unidades monetárias
VPi Valor Presente do Investimento Unidades monetárias
VPL Valor Presente Líquido Unidades monetárias
VPr Valor Presente da Receita Unidades monetárias
Wi Water injection (Água injetada) m3 /dia
WP Water Production (Produção de Água) m3 /dia
xviii
Capítulo 1
Introdução
1
Jazida, reservatório ou depósito já identificado e possível de ser posto em produção.
1
no âmbito microeconômico. Contudo, a totalidade dessas variáveis pode ter impacto na decisão
final, podendo esta ser de investir imediatamente ou aguardar uma melhor oportunidade no
futuro.
Para análise deste tipo de tema neste trabalho, alguns conceitos são de crucial importância,
podendo-se destacar a estratégia de produção e os métodos adotados para avaliar
economicamente um projeto.
Para melhor entendimento do processo de decisão com que uma empresa se defronta na
escolha de investimentos em campos para a produção de petróleo, as etapas do processo estão
mostradas na FIGURA 1.1. A escolha da estratégia de produção, foco principal do presente
trabalho, encontra-se inserida na fase de desenvolvimento de campo, primeira etapa da fase de
produção.
2
O conceito de Np atualizado será definido posteriormente.
2
FIGURA 1.1 Dinâmica da avaliação econômica e de tomada de decisão de investimento
(adaptado de Suslick, 2001).
Uma empresa que se envolve nesse tipo de setor precisa ter a clara visão de até onde seu
porte financeiro/econômico poderá levá- la, sozinha ou associada com outras do mesmo setor ou
com agentes financeiros dispostos a participar dos empreendimentos, compondo objetivos de
curto, médio e longo prazo de investimentos.
3
uma resposta única, mas um conjunto de soluções, conforme a realidade financeira em que ela
estiver inserida, que certamente irá influenciar a decisão sobre qual empreendimento deve ser
escolhido.
Para análise desses conceitos, existem diversas abordagens técnicas e econômicas que
servem para auxiliar o processo decisório, ou seja, que permitem a classificação e/ou comparação
dos campos e/ou grupos de poços analisados em um determinado cenário. Admitindo-se que a
corporação busque a maximização da riqueza (capital), isso será alcançado pela combinação dos
indicadores econômicos.
Uma das principais decisões do processo é a escolha da estratégia de produção que ocorre
na fase de desenvolvimento dos campos de petróleo e envolvem grandes investimentos sob
cenários de incertezas de diversos tipos, entre elas geológicas, econômicas, tecnológicas, etc.
(Schiozer et al, 2004), principalmente no Brasil onde a produção marítima em águas profundas
traz características de maiores investimentos e menor flexibilidade de mudanças no processo
decisório (Xavier, 2004).
4
1.2 Objetivos
1.3 Limitações
5
Capítulo 2
Revisão Bibliográfica
AZIZ (1983) afirma que a simulação de reservatório é uma ferramenta que permite calcular
a recuperação de petróleo do reservatório da melhor forma possível, isso possibilita a maior
recuperação de óleo, respeitando os limites econômicos da operação. A previsão do
comportamento do reservatório, com relação à produção de óleo, é realizada por meio de
simulações feitas através de programas específicos e que são alimentados por dados de diversas
6
áreas, entre elas, Engenharia, Matemática, Geologia, Química, Física, Termodinâmica, Análise
Numérica e Interpretação Profissional, envolvidas na operação do programa. A FIGURA 2.1
apresenta a integração de áreas para realizar o modelo de simulação numérica.
Modelo de simulação
Modelo geológico numérica Informações de poços
FIGURA 2.1 Áreas que contribuem para a simulação numérica (adaptado de Fanchi, 2001).
3
Exploração predatória significa que a empresa está produzindo em desacordo com as normas técnicas estabelecidas
pelo órgão regulador.
7
A maximização da recuperação do reservatório pode ser alcançada através de diversas
formas de operação como a otimização na localização e números de poços produtores e injetores
em áreas com maior potencial de óleo e que contenham poços injetores nos aqüíferos ou em
zonas que permitam o maior varrido do óleo pela água, deslocando-se o óleo para os poços
produtores.
• Produção de hidrocarbonetos;
• Produção de gás;
• Produção de água;
8
• Injeção de fluidos;
• Razão gás-oleo;
Este indicador representa a produção de água relativa à produção total e deve ser
minimizada para melhor desempenho do reservatório, uma vez que a produção
excessiva de água é prejudicial à de óleo.
• Pressão do reservatório;
O reservatório sofre interferência das leis da física. As duas variáveis que influenciam
a mistura de líquidos e gases ali contidos são a pressão e a temperatura, que
determinam se um componente ou uma mistura se encontra nas fases líquida, gasosa,
em ambas, ou seja, um percentual na fase líquida e outra na fase gasosa.
9
2.4 Indicadores econômicos 4
KUHNEN (1996) afirma que o estudo da melhor alternativa financeira para um projeto é
um conjunto de técnicas que permite a comparação com os resultados de tomada de decisões
referentes a alternativas diferentes de forma metodologicamente científica.
4
Vale ressaltar que apesar da larga utilização da taxa interna de retorno (TIR), em avaliações econômicas de
projetos, neste trabalho de pesquisa ela não é empregada. O principal motivo desta exclusão é o fato de que em
projetos de petróleo há períodos que ocorrem inversões do fluxo de caixa mais de uma vez, ou seja, no cálculo da
TIR haverá múltiplas taxas, o que dificulta a escolha de uma delas.
5
O custo de oportunidade representa a opção de investir em uma alternativa de investimento em detrimento às
demais opções existentes naquele momento, utilizando-se o critério de opção pela alternativa que gerará o maior
retorno.
10
deixa de ser obtida na melhor aplicação alternativa quando há emprego de capital próprio, ou é a
menor taxa de juros obtida quando recursos de terceiros são aplicados.
O fluxo de caixa representa entradas e saídas de valores ao longo do tempo. Ele é utilizado
como uma representação da realidade financeira de uma empresa ao longo do tempo e envolve
todas as etapas do campo de petróleo (exploração, avaliação, desenvolvimento, produção e
abandono). Sua simbologia realiza-se através de setas, sendo que o seu comprimento representa o
volume de unidades monetárias a pagar ou receber por parte da empresa.
11
FIGURA 2.2 Representação típica do fluxo de caixa na exploração de um campo de petróleo
(Suslick, 2001).
A FIGURA 2.3 apresenta um esquema do fluxo de caixa, na qual o tempo é representado pela
linha horizontal e, por esse motivo, o fluxo também é chamado diagrama de capital no tempo. Os
períodos de tempo (n) podem ser divididos conforme a extensão total da operação. Usualmente a
divisão é considerada em anos, nos projetos de E&P, entretanto esses intervalos podem variar
conforme as características do projeto.
+ E n t r a d a s
0 1 2 n -1 n - Saídas
Dado que o fluxo de caixa considera o valor do dinheiro ao longo do tempo, a representação
serve para demonstrar a influência de algumas variáveis nesse processo. As principais variáveis
são o tempo, taxas de juros ou de atratividade que são empregadas pelo tomador de decisão no
momento de aceitar ou não o projeto.
12
A FIGURA 2.4 apresenta de forma visual os conceitos relacionados ao fluxo de caixa.
Quando se parte do início para o final do projeto na escala de tempo, há a capitalização; o
procedimento inverso é denominado de desconto. Com isto quanto mais distante da origem
estiver a receita, menor será o seu valor presente, dado o efeito do tempo e da taxa de desconto
aplicada no cálculo. Com o capital ou investimento empregado na realização de um projeto
somado aos juros tem-se o valor futuro.
0 1 2 n-1 n
Capital (PV)
Taxa de juros (i) de cada período
onde:
FV = Valor futuro
PV = Valor presente
i = Taxa de juros expressa em período de tempo, geralmente ao ano (a.a.)
n = Número de períodos de tempo
J = Juros do período que podem ser entendido como a remuneração do capital.
13
• Vantagens do uso do fluxo de caixa:
Esse indicador em questão representa a somatória das entradas e saídas líquidas atualizadas
de um fluxo de caixa em uma referida data, geralmente aquela em que foram realizados os
investimentos iniciais. A taxa de desconto mede o custo de capital que pode ser avaliado por
diversas técnicas (WESTON, 2000). É importante destacar que diversos autores, como
STERMOLE (1984), utilizam a denominação para o VPL como método, enquanto outros autores
preferem o uso de medidas de rentabilidade. Porém, neste trabalho, optou-se pela utilização do
termo indicador.
14
Conforme VIEIRA SOBRINHO (2000), o VPL é uma técnica de análise de fluxos de caixa
que consiste em calcular o valor presente de uma série de pagamentos (ou recebimentos) iguais
ou diferentes a uma taxa conhecida, e deduzir deste o valor do fluxo inicial (valor do empréstimo,
do financiamento ou do investimento).
PUCCINI (2000) expõe que o valor presente de um fluxo de caixa é o valor monetário (PV)
do ponto zero da escala de tempo, que é equivalente à soma de suas parcelas futuras, descontadas
para o ponto zero com uma determinada taxa de juros.
VPL
0 1 2 3 4
Investimento
T a x a d e a t r a t i v i d a d e= x % a . a .
15
A fórmula de cálculo do Valor Presente Líquido é:
n PMT j
VPL = ∑ − PMT0 Equação 2.3
j=1 (1 + i ) n
onde:
VPL = Valor Presente Líquido
PMTj = Valores dos fluxos de caixa de ordem 1, 2, 3,..., j
PMT0 = Valor inicial do fluxo de caixa, podendo ser o investimento
i = Taxa de juros do período
n = Número total de períodos de tempo
j = sendo 1, 2, 3 ... n, que pode ser total ou parcial
16
2.4.3 Valor Atual Equivalente (VAE)
O VAE transforma os valores monetários não constantes de um projeto, que são atrelados à
curva de produção de óleo, em recebimentos uniformes atualizados ao longo da vida do campo.
(adaptado de MANNARINO, 1985).
VPL
VAE
0 1 2 3 4 n períodos
17
A fórmula de cálculo do VAE é:
VPL.i
VAE = Equação 2.4
1 − (1 + i) − n
onde:
VAE = Valor Atual Equivalente
VPL = Valor Presente Líquido
i = Taxa de atratividade do período
-n = Número total de períodos de tempo
Comparação com diferentes projetos, mesmo que sejam com data de operações
diferentes, porém calculados a partir na mesma data focal.
Projetos com VPL alto, mas de longa duração, terão um VAE menor, o que acabará
confundindo o tomador de decisão durante a comparação com outros de menor
duração.
18
2.4.4 Retorno sobre Investimento (ROI)
O ROI representa o montante que cada unidade monetária do projeto oferece de retorno
líquido para o investidor, dado que foi necessário investir para concretizar o empreendimento.
Tanto o lucro líquido quanto o investimento estão atualizados para a mesma data focal. O
lucro líquido considerado é o VPL, o investimento também deve ser calculado para a mesma data
focal. A taxa de desconto aplicada é a de atratividade, com isso esse indicador leva em conta a
influência do tempo.
A análise, seleção e classificação de um projeto ou vários vai ser pela alternativa com maior
resultado no ROI, significando maior retorno por unidade monetária de lucro realizado.
VPL
ROI = Equação 2.5
VPi
onde:
ROI = Retorno sobre Investimento
VPL = Valor Presente Líquido
VPi = Valor Presente do investimento
19
• Vantagens no uso do ROI:
Cálculo simplificado;
Não pode ser empregado isoladamente na decisão, mas, sim, como complementar a
outros indicadores;
O benefício custo representa a razão entre o benefício VPL dividida pelo custo do mesmo
período, dando a um projeto o benefício obtido pelo custo gerado nele, sendo que quanto maior
for o valor desse indicador, melhor será a escolha de um projeto em comparação a outros.
VPL
Benefíciocusto = Equação 2.6
VPc
20
onde:
VPL = Valor Presente Líquido
VPc = Valor Presente do custo
Não fornece de maneira adequada uma visão exata dos valores monetários envolvidos,
ou seja, dificulta a comparação entre projetos de magnitudes variadas.
2.4.6 Np atualizado 6
6
O Np atualizado pode ser considerado também um indicador físico mas como utiliza o conceito de atualização no
tempo, foi classificado como econômico neste trabalho. Ele pode ser considerado também como valor presente da
receita dividido pelo preço do óleo.
21
A fórmula de cálculo do Np atualizado é:
Qi .∆ ti
Npatualizado = ∑ Equação 2.7
(1 + i )ti
onde:
Qi = Quantidade de óleo produzida
∆ t i = Período de tempo da produção em análise
i = Taxa de desconto
t i = Quantidade de períodos de tempo
Sofre viés da taxa de desconto que nem sempre reflete os ganhos de produção ao
longo do tempo.
Este indicador representa o quanto uma empresa recebe de retorno monetário por unidade
de óleo explotado. O cálculo é feito pela divisão do VPL pelo Np. Quanto maior for o valor desse
indicador, maior é o ganho da empresa no projeto e, em um processo de comparação, a melhor
opção será a que tiver o valor desse indicador mais elevado.
VPL
Razão = Equação 2.8
NP
onde:
VPL = Valor Presente Líquido
Np = Produção total de óleo
Representa de forma simples o retorno obtido por cada unidade de óleo explotado;
Não considera o quanto de investimento deve ser realizado para o Np que corresponde
ao projeto;
O Np é o acumulo total de óleo, cujo valor só pode ser obtido com maior precisão em
períodos de tempo mais avançados ou no final da exploração.
2.5 Cenários
23
Para BATEMAN (1996), cenário representa a narrativa que descreve um conjunto
particular de condições futuras.
WOILER & MATHIAS (1996), afirmam que a técnica de redigir cenários tem por objetivo
estabelecer uma seqüência lógica de eventos, mostrando como um processo se desenvolve, sua
inter-relação entre os diversos fatores envolvidos e onde o processo pode conduzir. Para isso é
comum estabelecer uma seqüência temporal que facilita o processo iterativo de escrever o
cenário. Como afirma DANEMBERG (2003), na construção de cenários são verificadas as
interdependências existentes entre as variáveis que causam maior impacto no projeto, na qual
cada cenário mostra o comportamento coerente de um conjunto de variáveis estimadas
simultaneamente.
24
Capítulo 3
Metodologia
7
Programa desenvolvido pelo UNISIM/DEP/FEM/UNICAMP para auxiliar na avaliação e otimização da estratégia
de exploração e produção de um campo de petróleo, baseado em considerações econômicas sobre dados de
produção.
25
investimento realizado no campo e no poço, sendo o VPL o principal indicador medido nesse
programa. Os outros indicadores econômicos foram calculados através de planilhas eletrônicas.
3.1 Etapas
Toda metodologia (Figura 3.1) foi construída para ser empregada na etapa de
desenvolvimento de um campo de petróleo, precisamente no plano de desenvolvimento e
operações, sendo que as etapas chaves da pesquisa serão descritas de forma mais detalhada para o
melhor entendimento de cada uma delas, como, por exemplo:
A escolha de um caso base nesta pesquisa foi determinada pelos seguintes procedimentos:
26
• Com embasamento nas informações acima, são utilizados programas dedicados à
simulação numérica e os resultados obtidos alimentam os que fazem os cálculos
econômicos.
Primeiro
Selecionar caso base
• Reservatório
o Características físicas do campo
Segundo
Aplicar simulação numérica
• Elaborar estratégias de produção
• Organizar os resultados da produção
das estratégias simuladas
Quinto
Possíveis ajustes
Terceiro
Analisar o desempenho do caso base
• Expor resultados econômicos
• Aplicar indicadores econômicos
Quarto
Aplicar análise de sensibilidade
• Empregar variáveis relevantes na
avaliação das estratégias de
produção, como:
o Preço do óleo.
o Investimento.
o Lâmina d’água.
27
campo de petróleo. A avaliação de uma estratégia de produção é feita pelo desempenho da
produção de fluidos do campo de petróleo ao longo de sua vida produtiva.
Ambos resultam das simulações executadas para um caso específico e são apresentados e
interpretados no capítulo de desempenho e análise dos resultados. Nessas simulações algumas
variáveis são consideradas fixas, como preço do óleo, investimento realizado, lâmina d’água e
royalties. Os objetivos são:
28
3.1.5 Análise dos resultados da sensibilidade do investimento
Nesta última etapa é feita a análise de sensibilidade, ou seja, as variáveis de maior impacto
na realização de investimento são modificadas, como:
8
Segundo a classificação da Petrobrás, é considerada água ultra profunda aquela que se encontra partir da
profundidade de 1.500 metros. Entre 300 metros e 1.500 metros de profundidade, as águas são consideradas
profundas. Profundidades menores que esta são denominadas de rasas.
29
• Royalty: valor que incide na receita bruta de óleo, varia de 5 a 10 %. Em campos
com baixa produção ou com altos custos fixos, o percentual a ser estabelecido pelo
governo poderá inviabilizar economicamente o empreendimento. O valor
estabelecido em todos os cenários para essa variável é fixado em 10%.
Na análise a ser feita nos resultados dos cenários, a empresa deverá estar preparada para as
diversas possibilidades que não necessariamente ocorrerão em um ou outro cenário porque esses
resultados poderão, por exemplo, comprometer as estratégias de produção, com maior número de
poços. Uma maneira de contornar essas possíveis restrições se realiza através do uso de um ou
mais indicadores econômicos na tomada de decisão.
30
Capítulo 4
Aplicação
Para o estudo de caso deste trabalho, foi utilizado um campo com características reais, ou
seja, a partir do Campo Escola de Namorado 9 , localizado na Bacia de Campos, distante 80 km da
costa, no Estado do Rio de Janeiro. Seu comportamento físico é descrito no cartão de entrada do
programa de simulação numérica que possui informações importantes, como por exemplo:
número de poços produtores e injetores horizontais; canais de alta permeabilidade; unidade de
medida usada – métrica, números de blocos nas direções x (60), y(35), z(7); total de blocos
14.700; fases presentes no reservatório, óleo, água, gás e gás dissolvido; permeabilidade
horizontal varia de 0 até 2000 mD 10 ; permeabilidade 11 vertical varia de 0 até 200 mD;
9
Algumas características do campo foram modificadas, principalmente a heterogeneidade do campo.
10
mD, milidarcy, unidade de medida da permeabilidade da rocha a passagem de um fluido.
11
Permeabilidade é a interconectividade dos poros da rocha.
31
porosidade 12 de 26%; óleo leve valor de 28,2 º API; viscosidade de 1 cP; ponto de bolha de 207
BAR; pressão do reservatório de 330 BAR; e temperatura de 88ºC.
12
Porosidade representa a fração de vazio da formação (reservatório) que contém fluidos (óleo, gás e água).
32
FIGURA 4.1 Distribuição de óleo e água nas camadas do campo Namorado.
FIGURA 4.2 Estratégias de produção com poços produtores em branco e injetores em preto
(mapa de saturação de óleo)
33
Em cada estratégia de produção existe a inserção de poços produtores e injetores, variando
de apenas um poço produtor até 20 poços, divididos em produtores e injetores em um total de 25
estratégias de produção diferente. Cada uma dessas possui três configurações distintas de
posicionamento de poços, com isso a quantidade é de 75 estratégias de produção. O programa de
simulação numérica interpreta os dados através de um cartão de entrada e toda vez que há uma
nova estratégia de produção, tal cartão deve ser alterado para incorporar os novos dados.
34
Continuação
Estratégias Número total Poço Poço
Configurações
de produção de poços produtor injetor
22 6p2ia 8 6 2
23 6p2ib 8 6 2
24 6p2ic 8 6 2
25 5p3ia 8 5 3
26 5p3ib 8 5 3
27 5p3ic 8 5 3
28 7p3ia 10 7 3
29 7p3ib 10 7 3
30 7p3ic 10 7 3
31 6p4ia 10 6 4
32 6p4ib 10 6 4
33 6p4ic 10 6 4
34 9p3ia 12 9 3
35 9p31b 12 9 3
36 9p31c 12 9 3
37 7p5ia 12 7 5
38 7p5ib 12 7 5
39 7p5ic 12 7 5
40 10p4ia 14 10 4
41 10p4ib 14 10 4
42 10p4ic 14 10 4
43 8p6ia 14 8 6
44 8p6ib 14 8 6
45 8p6ic 14 8 6
46 10p5ia 15 10 5
47 10p5ib 15 10 5
48 10p5ic 15 10 5
49 8p7ia 15 8 7
50 8p7ib 15 8 7
51 8p7ic 15 8 7
52 11p5ia 16 11 5
53 11p5ib 16 11 5
54 11p5ic 16 11 5
55 12p4ia 16 12 4
56 12p4ib 16 12 4
57 12p4ic 16 12 4
58 14p4ia 18 14 4
59 14p4ib 18 14 4
60 14p4ic 18 14 4
61 13p5ia 18 13 5
62 13p5ib 18 13 5
63 13p5ic 18 13 5
64 14p6ia 20 14 6
65 14p6ib 20 14 6
66 14p6ic 20 14 6
67 12p8ia 20 12 8
68 12p8ib 20 12 8
35
Continuação
Estratégias Número total Poço Poço
Configurações
de produção de poços produtor injetor
69 12p8ic 20 12 8
70 15p5ia 20 15 5
71 15p5ib 20 15 5
72 15p5ic 20 15 5
73 13p7ia 20 13 7
74 13p7ib 20 13 7
75 13p7ic 20 13 7
Os dados operacionais como volume de água injetada por dia (vazão de injeção), pressão de
injeção, entre outros, são constantes para todas as estratégias. O mesmo vale para o modelo
econômico, cujas alterações só ocorrem na fase de cenários. Nessa etapa, porém, a posição dos
poços produtores e injetores são modificados conforme a configuração.
Neste tópico são apresentadas as simulações para esse caso específico e o resultado geral do
campo, considerando um comportamento fixo das variáveis. Os valores aplicados para as
condições de operação e modelo econômico serão empregados e demonstrados a seguir sob a
forma de tabelas. A primeira é a TABELA 4.2 que apresenta os valores operacionais, os dados
completos estão Anexo II. Para isso, inicialmente, a condição geral do campo é considerada como
fixa em todas as estratégias de produção.
36
TABELA 4.2 Condições de operação.
Variáveis Valores
Número máximo de poços no campo 20 no total (produtores e injetores)
Taxa máxima de água injetada por dia 3000 m³/dia por poço injetor
Pressão de poço injetor 390 BAR
Limite de produção por poço 2500 m³/dia por poço produtor
Pressão mínima de poço produtor 210 BAR
A TABELA 4.3 apresenta os dados econômicos usados nesta parte do trabalho e oriundos
do cartão de entrada do OPTSIM. Os valores expressos representam o caso base (cenário 2b) e os
resultados completos são apresentados no Anexo I, com todos os resultados econômicos.
Variáveis Valores
Valor do investimento inicial do campo 100 US$ (milhões)
Taxa anual de atratividade 15% a.a. 13
Custo de produção de água 12,6 US$/m3
Custo de produção de óleo 37,7 US$/m3
Custo de injeção de água 1,9 US$/m3
Custo completo do poço 14 produtor para lâmina d’água profunda 11.5 US$ (milhões)
Custo completo do poço injetor para lâmina d’água profunda 11.5 US$ (milhões)
Preço de venda do óleo 113,85 US$/m3
Royalty 10%
13
Unidade de tempo associada à taxa, neste caso ao ano (a.a.)
14
Custo completo do poço engloba a perfuração e completação. A perfuração é o processo que permite acessar a
formação que contém o hidrocarboneto a ser produzido ou a receber fluido injetado. Já a completação é a etapa de
preparação do poço para deixá -lo em condições de produção de hidrocarbonetos, ou para injeção de fluidos.
37
4.5 Análise de sensibilidade
A TABELA 4.4 apresenta os valores das variáveis que compõe os cenários. Estes são
divididos em níveis, sendo dado destaque aos que causam maior impacto durante a escolha da
empresa por um empreendimento, e como foi citado acima, as variáveis são preço praticado no
mercado, investimento realizado, lâmina d’água e royalty pago.
Níveis
Variáveis
Baixo Base Alto
Preço 113,20 US$/m3 135,84 US$/m3 163,01 US$/m3
Investimento - 100 milhões 300 milhões
Rasa Profunda Ultra Profunda
Lâmina d’água
4 US$ milhões 11,5 US$ milhões 20 US$ milhões
Royalty 10%
A FIGURA 4.3 apresenta todas as combinações dos cenários com as variações nos níveis
de preço do óleo praticado no mercado, investimentos e lâmina d’água. A união de diversas
variáveis em um mesmo cenário realiza-se para permitir análises de forma clara e objetiva, sendo
os resultados desses valores agrupados e representados em gráficos e tabelas no capítulo de
análise de resultados.
38
Variáveis
Investimentos Lâmina d’água Preços Cenários
Baixo Cenário 1a
Rasa Base Cenário 1b
Alto Cenário 1c
Baixo Cenário 2a
Base Profunda Base Cenário 2b
Alto Cenário 2c
Baixo Cenário 3a
Ultra profunda Base Cenário 3b
Alto Cenário 3c
Baixo Cenário 4a
Rasa Base Cenário 4b
Alto Cenário 4c
Baixo Cenário 5a
Alto Profunda Base Cenário 5b
Alto Cenário 5c
Baixo Cenário 6a
Ultra profunda Base Cenário 6b
Alto Cenário 6c
A TABELA 4.5 apresenta os valores das variáveis dos cenários 1a, 1b e 1c.
39
• Cenários 2a, 2b e 2c:
A TABELA 4.6 apresenta os valores das variáveis dos cenários 2a, 2b e 2c.
A TABELA 4.7 apresenta os valores das variáveis dos cenários 3a, 3b e 3c.
A TABELA 4.8 apresenta os valores das variáveis dos cenários 4a, 4b e 4c.
40
• Cenários 5a, 5b e 5c:
A TABELA 4.9 apresenta os valores das variáveis dos cenários 5a, 5b e 5c.
A TABELA 4.10 apresenta a combinação das variáveis dos cenários 6a, 6b e 6c.
41
Capítulo 5
15
VPr e VPc, significa que os valores são atualizados para uma data focal, empregado a taxa de atratividade em tal
operação.
16
Custos crescentes de escala, representa que com o aumento no número de poços a receita é maior, porém os custos
de produção também se elevam, reduzindo o incremento da receita líquida.
42
de 16 a 20 poços. O principal motivo dessa divisão em intervalos desiguais é pelo desempenho
econômico das regiões, como será observado nas explicações seguintes:
Região 1
Região 2
Apresenta crescimento da receita, sem tanta elevação nos custos, já que ele reduz o ganho
líquido do projeto. O melhor resultado de todas as regiões (1, 2 e 3) encontra-se nessa região 2,
especificamente com 15 poços.
43
Região 3
É a que tem o maior número de poços, o que torna mais relevante o gerenciamento dos
custos, pois o maior número de poços permite maior explotação de óleo, porém os custos
associados a essa operação, em muitos casos, inviabilizam economicamente esse tipo de
configuração.
44
Região 1 Região 2 Região 3
No próximo gráfico os resultados do número de poços por VPL, VPr e VPc são
normalizados. O desempenho e análise da FIGURA 5.3 será explicado por regiões, já que cada
uma tem comportamento distinto, como pode ser observado a seguir:
Região 1
45
Região 2
Região formada pelo intervalo de 10 a 15 poços. Os resultados dos custos têm valores mais
elevados em relação à receita bruta de cada poço; nela o lucro líquido é mais sensível às
variações negativas de preços. O valor de referência do VPL está em 15 poços em que o ganho do
VPL é maior; logo, em uma tomada de decisão, isso pode ser levado em consideração.
Região 3
Nessa região o intervalo é de 16 a 20 poços. Com esse elevado número de poços, a extração
de óleo é maior, porém os custos envolvidos também o são. Devido a isso o valor do VPc em
alguns poços são maiores que a do VPr. Isso significa que a empresa está obtendo uma receita
menor dado à variação do custo, como se pode observar nas configurações com 18 e 20 poços.
Nesses poços ocorre o conceito de custos crescentes de escala.
FIGURA 5.3 VPL, VPr e VPc normalizados do campo por número de poços.
46
motivo é o desempenho financeiro do campo com o aumento de poços. Na segunda e terceira
regiões, o crescimento dos investimentos em poços e equipamentos mais os custos de produção
reduzem o ganho financeiro, logo a curva tem o movimento decrescente. Veja-se o
comportamento dos pontos ao longo dos poços. Os melhores resultados são obtidos com 6 e 8
poços; os valores são 1,785 e 1,784. O resultado para 20 poços é muito baixo.
A questão para a empresa é por qual região ou número de poços deve optar. Ela deve
escolher o ROI que esteja alinhado com a realidade vivida como, por exemplo, quando estiver
operando em países com instabilidades na regulação do setor de petróleo, deve recuperar o mais
rápido possível o capital empregado no desenvolvimento do campo. Neste caso, os 6 e 8 poços na
primeira região são boas alternativas de preferência. A outra opção é a de uma situação mais
estável quanto às regras do setor, ou do mercado. Nesse caso, um projeto com maior tempo de
produção seria uma boa decisão por parte da empresa, mesmo que o retorno seja baixo, como no
de 15 poços, na segunda região, pois este tem maior VPL, ou outro número de poços que esteja
alinhado com algum indicador que sirva de referência.
47
A FIGURA 5.5 de número de poços por VAE do campo apresenta o grupo com quinze
poços com maior VAE. Se o critério da empresa for o VAE para a tomada de decisão, esse
número de poços será o escolhido. Entretanto o indicador em análise tem forte correlação com o
VPL, o motivo é a abscissa do gráfico, pois todos os grupos de poços são de variações atribuídas
ao mesmo caso base com tempo de produção homogêneo. Esse indicador é melhor empregado
em comparações de alternativas com campos e tempos de produção diferentes. Nesse caso a
decisão não seria correlacionada com o VPL de 15 poços, mas, sim, com a alternativa na qual se
permite os maiores recebimentos (VAE) no menor tempo possível. Mais à frente, neste trabalho,
será medida a correlação com VPL e, caso o resultado seja muito alto, esse indicador será
desconsiderado nas futuras análises.
48
A FIGURA 5.6 de número de poços por benefício custo do campo permite visualizar o
comportamento desse indicador. Os pontos com menos poços têm melhor desempenho do que
com os de mais poços. O principal motivo do desempenho decrescente dos resultados é o
aumento do número de poços que causa a elevação dos custos operacionais que reduzem o ganho
líquido.
49
Alguns indicadores econômicos derivam de outros, como no caso do VPL que fornece os
dados para o cálculo do VAE. Há outros que possuem a mesma finalidade como no caso do
Benefício Custo e o ROI, ambos medem o retorno obtido no empreendimento. Assim sendo
ocorre há a necessidade de verificar a correlação dos indicadores citados, para uma possível
permanência ou eliminação de um deles em futuras análises.
A FIGURA 5.7 demonstra-se a correlação entre VPL e VAE do campo para que possa ser
verificada. O valor alcançado da correlação é de 99,8%. Devido a esse resultado, o indicador
VAE não será incluído nas próximas análises. O critério de decisão de não incorporar esse
indicador em futuras análises neste trabalho leva em conta as exposições feitas na revisão
bibliográfica e na explicação da FIGURA 5.5. A inclusão deste indicador depende basicamente
de quando for feita a análise de diferentes campos de petróleo.
Nas futuras análises desse trabalho, o VPL será mantido, a escolha se deve à larga
utilização no setor de petróleo e de permitir a visualização de forma direta do cálculo econômico
das estratégias de produção.
50
70
60 y = 0,1559x + 408902
2
VAE do campo (Milhões)
R = 0,9982
50
40
30
20
10
0
0 100 200 300 400
VPL do campo (Milhões)
A FIGURA 5.8 apresenta a correlação entre ROI e Benefício Custo do Campo, com
resultado de 67,1%. Com esse valor de correlação medido, a possibilidade de exclusão de um dos
indicadores se dá por alguns critérios estabelecidos e não só pelo valor obtido no cálculo. Como
por exemplo, o indicador razão VPL/Np fornece uma visão do crescimento do custo ao longo do
crescimento da extração de óleo, pois menor será o seu resultado, sendo que o Benefício Custo
também fornece este cálculo, outro fator é que em estratégias com maior números de poços o
resultado do VPL comparado ao do VPr também indica o acréscimo do custo de produção, já que
o valor do VPL será menor. Sendo assim, em futuras análises deste trabalho o Benefício Custo
não é mais considerado.
O indicador que será mantido nas próximas análises é o ROI, por permitir ao investidor
calcular o fator de recuperação do investimento. Em outras pesquisas e aplicações, o grau de
correlação deve ser sempre medido, principalmente ao se observar o valor das variáveis
econômicas que compõe o modelo econômico e, principalmente, se são campos diferentes.
51
0,25
y = 0,0786x + 0,079
2
R = 0,6705
0,2
Benefício custo do campo
0,15
0,1
0,05
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
ROI do campo
52
Região 1 Região 2 Região 3
Na FIGURA 5.10 Razão VPL/Np do campo por número de poços. de número de poços e
Razão VPL/Np evidencia-se o comportamento decrescente do resultado desse indicador
conforme o aumento do número de poços no campo, principalmente nas regiões 2 e 3. A opção
será pelo número de poços ou região que tiver o maior valor nesse indicador ou por aquele que
tem valor máximo em outros indicadores. Os indicadores secundários tomados para classificação
podem ser o VPL, ROI ou qualquer outro que esteja alinhado com os interesses da empresa. Se o
VPL for o parâmetro secundário de escolha, o melhor resultado da razão VPL/Np são com 18 e
15 poços, nas regiões 3 e 2, que possuem os valores de 7,44 e 7,3 unidades monetárias
respectivamente por cada m3 de óleo extraído. Já a opção de comparação com ROI seria, então,
pelos grupos de 4, 6 e 8 poços, na região 1, com os resultados de 8,66; 8,04 e 8,34 unidades
monetárias, respectivamente, por cada m3 de óleo extraído. Assim cada indicador tomado como
secundário para escolha da melhor região ou número de poços, indica um resultado diferente.
53
Região 1 Região 2 Região 3
Na comparação da razão VPL/Np com o VPL, a empresa foca o maior ganho unitário por
m3 de óleo com o maior ganho líquido possível do intervalo analisado. Já na comparação com o
ROI, a empresa prioriza o maior ganho e o maior retorno financeiro possível dentro do intervalo
investigado. A razão VPL/Np é melhor empregada em campos diferentes, pois mede o retorno de
cada um deles analisados. Porém, neste trabalho, o caso base é composto por um único
reservatório com diversas estratégias de produção. Nas futuras análises esse indicador não será
considerado.
A FIGURA 5.11 de número de poços e Np do campo confirma que quanto ma ior o número
de poços em um campo maior é o Np e, conseqüentemente, maior o VPr. A questão é que existe
um custo associado a essa extração, o VPc que deve ser considerado para a tomada de decisão,
entre outros custos e fatores envolvidos. Desta forma este indicador de reserva o Np do campo,
nunca será utilizado isoladamente na escolha por um ou outro projeto de empreendimento. Nas
figuras que têm os indicadores normalizados, isso pode ser observado de forma mais clara,
facilitando a escolha por número de poços ou regiões de poços que não comprometem tanto a
54
receita dado o custo de produção. A escolha única pelo Np exige da empresa baixos custos de
produção, assim ela terá vantagem em um campo com maior número de poços. Veja a região 3.
Nas regiões 1 e 2 não há a exploração do potencial da reserva de óleo do campo.
55
5.2 Dados financeiros das estratégias de produção
56
FIGURA 5.12 VPL do campo por VPi do campo.
A FIGURA 5.13 apresenta em quais das estratégias de produção é possível obter o maior
valor de ROI, com menor investimento e o resultado representa o maior ganho financeiro entre as
opções de investimento: maior ROI de 1,785 com menor VPi de 157 milhões. No caso de
comparação com outro indicador, por exemplo, VPL, cabe à empresa comparar e julgar a melhor
escolha para a tomada de decisão. O mais alto VPL se dá com VPi de 246 milhões, porém esse
mesmo indicador tem o maior ROI com 157 milhões. Nesse caso fica evidente que, na escolha
pelo maior ROI, a empresa tem o foco no retorno elevado do projeto, pois a escolha citada não é
a que tem maior ganho líquido monetário.
57
FIGURA 5.13 ROI do campo por VPi do campo.
Na FIGURA 5.14 vê-se o Np do campo e VPL do campo. O máximo de cada indicador está
representado pela linha de fronteira. Para melhor entender os resultados desse gráfico, há a
divisão em regiões e a referência é o Np em intervalos de 10 milhões de m3 . As análises por
regiões são: 1 e 2, apresentam baixo Np e VPL em relação às outras regiões do campo, pois na
comparação com as demais é perceptível observar o potencial de produção do campo. Nas 3 e 4,
a empresa tem melhor resultado nos pontos de fronteira, já que nela há a maximização do VPL
por Np. Nos pontos abaixo, o VPL é menor, o principal motivo disso é o custo de produção que
poderá ser minimizado, por exemplo, com estratégias que produzem menos água ou maior
quantidade de óleo. A melhor região de posicionamento para a empresa é a 5, pois tem alto Np e
alto VPL, principalmente nos pontos de fronteira. Na região 6, apenas uma estratégia atinge o
máximo de Np, entretanto não há maximização do VPL, isso demonstra duas possibilidades: a
primeira é a de que futuras adições de poços devem ser otimizadas, nesse caso a função objetivo
será de elevar Np e VPL; a segunda refere-se ao fato de que, na hipótese da primeira não
maximizar os dois indicadores, isso significa que o campo já alcançou o número ideal de poços
produtores e injetores.
58
Região 1 Região 2 Região 3 Região 4 Região 5 Região 6
Na FIGURA 5.15 relativa ao ROI por VPL do campo, o gráfico é dividido em regiões para
possível posicionamento da empresa em uma delas. Cada uma das regiões está no intervalo de 0,5
ROI do campo. O responsável pela decisão deverá escolher a opção que maximiza os indicadores
em questão.
Na análise das regiões, a primeira deve ser descartada; a segunda possui baixo desempenho
em relação à terceira região que detém os melhores resultados de ROI e VPL. A última região
apresenta altos valores de ROI, porém com menor VPL comparado com a região anterior.
59
Região 1 Região 2 Região 3 Região 4
O maior VPL deste gráfico está na segunda região, a estratégia 49. Se a empresa possuir um
grande volume de capital destinado para investimento, sem se preocupar com o custo de
oportunidade, o VPL, neste caso, torna-se um bom parâmetro para a tomada de decisão.
60
Região 1 Região 2 Região 3
61
Região 1 Região 2 Região 3
Na FIGURA 5.18 de estratégias de produção por ROI do campo há a divisão por regiões, o
comportamento de cada uma delas é: a primeira tem melhor desempenho nas estratégias de
produção se comparado com as outras regiões. Precisamente o melhor resultado foi para a
estratégia 16, com valor de 1,785. A segunda região possui a estratégia 26 com resultado de
1,784, porém o comportamento a partir deste valor é decrescente. A terceira região são os
menores resultados, devido os altos investimentos.
A melhor escolha será obtida quando comparada com outros indicadores que tiverem os
resultados coincidentes na estratégia de produção ou em caso de desempate a decisão deverá
recair sobre as prioridades da empresa. Caso a intenção seja recuperar o capital investido e o
maior volume de óleo possível em menos tempo associado com elevado retorno financeiro, a
estratégia 26 na região 2 é a indicada para a decisão.
62
Região 1 Região 2 Região 3
63
Região 1 Região 2 Região 3
Nesta parte, será verificado o desempenho dos indicadores econômicos na seleção de uma
região ou da estratégia de produção para receber o investimento. As duas figuras seguintes
descrevem a relação entre estratégias de produção e os indicadores. As tabelas “a posteriori”
apresentam os resultados econômicos máximos das estratégias de produção. Em cada indicador
selecionado, o objetivo é medir o desempenho e servir de referência para a tomada de decisão.
64
Região 1
Nessa região o desempenho dos indicadores é crescente, com destaque para o ROI que
obtém melhor resultado. Isso é devido às estratégias de produção que possuem poucos poços. O
Np e Np atualizado aumentam, pois de uma estratégia para outra há o acréscimo de número de
poços, permitindo maior extração e antecipação de óleo produzido. O VPL é crescente, pois os
custos e os investimentos são menores que nas regiões seguintes.
Região 2
Nessa região os valores dos indicadores são mais constantes e alinhados ao longo das
estratégias. O principal motivo é o número de poços, não havendo grande dispêndio com custo e
investimento, se comparado com a região seguinte, a ponto de não afetar o ganho líquido das
estratégias de produção.
Região 3
Durante a tomada de decisão da empresa para investir, verifica-se que a melhor região é a
segunda para receber os investimentos, pois existe um maior alinhamento dos diferentes
indicadores. Dessa forma há a confirmação de que em cada abordagem - como retorno
econômico, ganho líquido, produção atualizada e total - o desempenho é muito semelhante,
tornando a decisão mais avessa a riscos, pois possibilita maximizar vários indicadores, como
pode-se observar diretamente na figura em questão.
65
Região 1 Região 2 Região 3
FIGURA 5.20 Indicadores VAE, Benefício custo, VPc e Razão VPL/Np normalizados por
estratégias de produção.
66
Região 1 Região 2 Região 3
FIGURA 5.21 Indicadores VPL, ROI e Np atualizados normalizados por estratégias de produção.
Nos indicadores selecionados não houve nenhum resultado coincidente. Para cada
abordagem, há uma estratégia de produção diferente. Cabe à empresa priorizar um dos
indicadores econômicos, conforme o foco ou a realidade macroeconômica em que ela estiver
inserida, na TABELA 5.2 demonstra o foco de escolha para os resultados de cada estratégia de
produção selecionada. Vale ressaltar que na escolha de uma destas para receber o investimento, a
opção por maximizar um indicador será em total ou parcial detrimento de outro.
67
TABELA 5.2 Escolha da estratégia conforme o foco da empresa
68
Capítulo 6
• Preço do óleo;
• Investimento ou CAPEX; e
• Lâmina d'água.
A composição destes cenários 1a, 1b e 1c são conforme os dados da TABELA 6.1, estes
são oriundos do capítulo de aplicação.
69
A FIGURA 6.1 é a de estratégias de produção por VPL do campo normalizado para os três
níveis de preço. Os resultados expressos identificam o comportamento conforme as estratégias de
produção. Nesse cenário, há um alinhamento nos três níveis de preços, isso é devido ao baixo
investimento e à lâmina d´água rasa. Os resultados de cada nível são crescentes da 1ª a 49ª
estratégia, sendo a última dessa o valor máximo dos três níveis. No intervalo da 50ª a 75ª
estratégia, os custos são elevados, já que o número de poços também é maior. A partir da 50ª
estratégia, os níveis de preços base e alto têm uma desempenho melhor. Com preços mais
elevados e maior extração de óleo, o desempenho é elevado, o mesmo não ocorre com o preço
baixo.
1,0
0,9
VPL do campo (Normalizado)
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 3 0 33 36 39 42 4 5 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75
Estratégias de produção
Na FIGURA 6.2 tem-se o VPL e ROI normalizados do campo para os diferentes níveis de
preço tornando nítido o melhor comportamento do ROI nos preços base e alto, pois quanto maior
o preço praticado, maior o VPL obtido.
Os melhores resultados em cada nível de preço são os situados no canto superior direito,
principalmente os de fronteira em relação aos pontos internos, sendo esses os que maximizam os
70
dois indicadores VPL e ROI. Vale destacar que nesse cenário as maiores aglomerações dos
resultados de ROI e VPL estão acima de 0,5 da normalização. Os valores dos indicadores abaixo
dos descritos acima devem ser descartados devido ao baixo desempenho em ambos os
indicadores em questão.
1,0
0,9
ROI do campo (Normalizado)
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
VPL do campo (Normalizado)
ROI normalizado preço baixo ROI normalizado preço base ROI normalizado preço alto
FIGURA 6.2 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário1.
1,0
0,9
Np atualizado do campo
0,8
0,7
(Normalizado)
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
VPL do campo (Normalizado)
FIGURA 6.3 VPL do campo normalizado por Np atualizado do campo normalizado do cenário 1.
72
1,0
Np do campo (Normalizado) 0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
VPL do campo (Normalizado)
Nas TABELAS 6.2, 6.3 e 6.4 são apresentados os valores máximos obtidos em cada indicador. A
estratégia a ser escolhida depende do foco da empresa, ou seja, do indicador que ela deseja
priorizar, e este que é eleito como principal, geralmente é o que tem o valor máximo, servindo de
referencia para a tomada de decisão.
Os resultados em todos os níveis de preço, tanto para o VPL quanto para o ROI, são os
mesmos. O principal motivo é que com o baixo investimento e lâmina rasa as estratégias com
mais poços têm melhor desempenho de ganho líquido - 49ª - mesmo no nível de preço baixo. A
estratégia que possui o maior ROI é a 26ª, pois combina o maior ganho líquido com menor
investimento possível. Os valores máximos dos indicadores de Np atualizado e Np, a 72ª e 66ª,
respectivamente, se repetem para todos os níveis de preço. O fato é que todas as possíveis
combinações de cenários derivam de um caso base. Dessa forma, em todos os cenários esse
resultado será o mesmo. Vale ressaltar que a estratégia que mais antecipa a produção de óleo não
é a que tem maior produção acumulada.
73
TABELA 6.2 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 1 para nível de preço baixo.
TABELA 6.3 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 1 para nível de preço base.
TABELA 6.4 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 1 para nível de preço alto.
A composição destes cenários 2a, 2b e 2c são conforme os dados da TABELA 6.5, estes
são oriundos do capítulo de aplicação.
74
A FIGURA 6.5 apresenta estratégias de produção e VPL normalizado do campo. Observa-
se que os melhores resultados do preço são nas estratégias de produção iniciais, sendo essas as
que têm menor número de poços no campo. O valor máximo para esse nível de preço de VPL
normalizado é por volta da 26a estratégia de produção. Para os preços base e alto, os melhores
resultados dos VPLs estão nas estratégias de produção com maior número de poços. Nesses
níveis de preço, as varia ções dos VPLs normalizados são menores em relação ao do preço baixo.
A questão é que estratégias com maior número de poços são mais sensíveis às variações de preço,
isso pode ser observado na curva de VPL normalizado de preço baixo. As estratégias de produção
com valores negativos de VPL devem ser descartadas da análise.
1,0
0,9
VPL do campo (Normalizado)
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,1 0 3 6 9 12 15 18 21 24 2 7 30 33 3 6 39 42 45 48 51 54 57 6 0 63 66 69 72 75
-0,2
Estratégias de produção
A FIGURA 6.6 diz respeito ao VPL e ROI normalizados do campo para os diferentes níveis
de preço. Nos preços base e alto, o desempenho do ROI é melhor. Os pontos negativos ou com
baixo desempenho devem ser descartados da análise. Os melhores resultados em cada nível de
preço são os situados no canto superior direito, sendo esses os que maximizam os dois
indicadores. Isso ocorre com maior intensidade para os preços base e alto.
75
Dentro da combinação dos indicadores em questão, a empresa terá que optar por estratégias
de produção que maximizem os dois indicadores, com isso há a elevação do ganho líquido
expresso pelo VPL e do retorno do investimento, que é o ROI.
1,0
0,9
0,8
ROI do campo (Normalizado)
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,2 -0,1 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
-0,2
VPL do campo (Normalizado)
ROI normalizado preço baixo ROI normalizado preço base ROI normalizado preço alto
FIGURA 6.6 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário 2.
76
1,0
Np atualizado do campo 0,9
0,8
0,7
(Normalizado)
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
VPL do campo (Normalizado)
FIGURA 6.7 VPL do campo normalizado por Np atualizado normalizado do campo do cenário 2.
77
1,0
Np do campo (Normalizado) 0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
VPL do campo (Normalizado)
As TABELAS 6.6, 6.7 e 6.8 apresentam os valores máximos obtidos em cada indicador. Na
primeira tabela, o VPL e ROI têm o mesmo resultado, assim a empresa maximiza o ganho
monetário líquido e financeiro. Na segunda e terceira tabelas, tem-se o mesmo resultado de VPL
a estratégia 49, pois com preço base e alto as configurações com elevado número de poços tem
melhor desempenho. O ROI nos dois níveis de preço em questão tem na estratégia 16 o
desempenho máximo.
TABELA 6.6 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 2 para nível de preço baixo.
Indicadores econômicos Estratégia de produção Configuração Resultado
VPL 26 5p3ib 128 US$ (milhões)
ROI 26 5p3ib 0,722
Np atualizado 72 15p5ic 2,07E+07 m3
Np 66 14p6ic 5,06E+07 m3
78
TABELA 6.7 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 2 para nível de preço-base.
TABELA 6.8 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 2 para nível de preço alto.
A composição destes cenários 3a, 3b e 3c são conforme os dados da TABELA 6.9, estes
são oriundos do capítulo de aplicação.
79
1,5
1,0
VPL do campo (Normalizado)
0,5
0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 2 7 30 33 3 6 39 42 45 48 51 54 57 6 0 63 66 69 72 75
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
Estratégias de produção
Nos resultados expostos nas FIGURAS 6.10, 6.11 e 6.12, as interpretações das estratégias
de produção seguem a mesma lógica dos cenários anteriores, assim os valores negativos devem
ser desconsiderados e os melhores resultados são os localizados no canto superior direito das
respectivas figuras.
80
1,0
ROI do campo (Normalizado)
0,5
0,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
-0,5
-1,0
-1,5
VPL do campo (Normalizado)
ROI normalizado preço baixo ROI normalizado preço base ROI normalizado preço alto
FIGURA 6.10 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário 3.
1,0
0,9
Np atualizado do campo
0,8
0,7
(Normalizado)
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
VPL do campo (Normalizado)
FIGURA 6.11 VPL do campo normalizado por Np atualizado do campo normalizado do cenário
3.
81
1,0
Np do campo (Normalizado) 0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
VPL do campo (Normalizado)
Nas TABELAS 6.10, 6.11 e 6.12 são destacados os valores máximos obtidos em cada
indicador. Os resultados são semelhantes ao do cenário 2, com exceção do ROI no nível de preço
baixo, pois nesse cenário a lâmina d’água é ultra profunda e conseqüentemente o ganho líquido é
menor, e o melhor desempenho será para a estratégia com menos poços.
TABELA 6.10 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 3 para nível de preço baixo.
82
TABELA 6.11 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 3 para nível de preço-base.
TABELA 6.12 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 3 para nível de preço alto.
A composição destes cenários 4a, 4b e 4c são conforme os dados da TABELA 6.13, estes
são oriundos do capítulo de aplicação.
Nas FIGURAS 6.13, 6.14, 6.15 e 6.16 estão representando o comportamento dos
indicadores econômicos. Os pontos de destaque são: todas as estratégias com nível baixo tiveram
resultado negativo; as estratégias inicias para preços base e alto também são negativas,
conseqüentemente todos esses resultados devem ser descartados da análise. Os resultados
completos podem ser verificados no anexo VI.
83
Nos outros indicadores, há um alinhamento nos resultados, ou seja, uma relação direta, o
principal motivo disso é o valor do investimento que é alto, assim somente nas estratégias com
maior número de poços o resultado econômico é melhor.
1,2
1,0
VPL do campo (Normalizado)
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2 0 3 6 9 12 15 18 21 24 2 7 30 33 3 6 39 42 45 48 51 54 57 6 0 63 66 69 72 75
-0,4
-0,6
-0,8
Estratégias de produção
84
1,0
0,8
ROI do campo (Normalizado)
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
VPL do campo (Normalizado)
FIGURA 6.14 VPL do campo normalizado ROI por do campo normalizado do cenário 4.
1,0
Np atualizado do campo (Normalizado)
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
VPL do campo (Normalizado)
FIGURA 6.15 VPL do campo normalizado por Np atualizado do campo normalizado do cenário
4.
85
1,0
Np do campo (Normalizado) 0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
VPL do campo (Normalizado)
Nas TABELAS 6.14 e 6.15 são apresentados os valores máximos obtidos em cada
indicador. Os resultados do nível de preço baixo foram descartados, por serem negativos. Na
primeira e segunda tabelas dessa seqüência, o VPL e ROI têm a estratégia 49 como ponto
máximo, pois como o investimento é alto, as estratégias com poucos poços não obtêm ganho
líquido suficiente. Dessa forma somente as estratégias com maior número de poços obtêm maior
destaque nesses indicadores; apesar da lâmina d’água ser rasa, o investimento é alto.
TABELA 6.14 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 4 para nível de preço base.
Indicadores econômicos Estratégia de produção Configuração Resultado
VPL 49 8p7ia 248 US$ (milhões)
ROI 49 8p7ia 1,538
Np atualizado 72 15p5ic 2,07E+07 m3
Np 66 14p6ic 5,06E+07 m3
86
TABELA 6.15 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 4 para nível de preço alto.
Nos outros indicadores, há um alinhamento nos resultados, ou seja, uma relação direta, o
principal motivo é o valor do investimento que é alto, assim somente nas estratégias com maior
número de poços o resultado econômico é melhor. Contudo o nível de preço base sofre impacto
no resultado devido ao fato da lâmina d’água ser profunda.
87
1,5
VPL do campo (Normalizado)
1,0
0,5
0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 2 7 30 33 3 6 39 42 45 48 51 54 57 6 0 63 66 69 72 75
-0,5
-1,0
Estratégias de produção
1,0
ROI do campo (Normalizado)
0,5
0,0
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
-0,5
-1,0
-1,5
VPL do campo (Normalizado)
FIGURA 6.18 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário 5.
88
1,0
Np atualizado do campo (Normalizado) 0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
VPL do campo (Normalizado)
1,0
0,9
Np do campo (Normalizado)
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
VPL do campo (Normalizado)
89
Nas TABELAS 6.17 e 6.18 são apresentados os valores máximos obtidos em cada
indicador, sendo descartado da análise o nível de preço baixo, pois todos os resultados são
negativos. Os demais resultados possuem comportamento semelhante ao do cenário 4, porém
com resultados diferentes devido à influência do investimento e lâmina d’água.
TABELA 6.17 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 5 para nível de preço-base.
TABELA 6.18 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 5 para nível de preço alto.
A composição destes cenários 6a, 6b e 6c são conforme os dados da TABELA 6.19, estes
são oriundos do capítulo de aplicação.
90
As FIGURAS 6.21, 6.22, 6.23 e 6.24 representam o comportamento dos indicadores
econômicos. Os pontos de destaque são: todas as estratégias com nível baixo tiveram resultado
negativo; e as estratégias inicias para os preços alto e diversas para o base também são negativos,
conseqüentemente todos esses resultados devem ser descartados da análise. Os resultados
completos podem ser verificados no anexo VII.
Nos outros indicadores, há um alinhamento nos resultados, ou seja, uma relação direta. O
principal motivo é o valor do investimento que é alto, assim somente nas estratégias com maior
número de poços o resultado econômico é melhor. Contudo o nível de preço base sofre grande
impacto no resultado pelo fato da lâmina d’água ser ultra profunda, com vários pontos negativos.
1,5
1,0
VPL do campo (Normalizado)
0,5
0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 2 7 30 33 3 6 39 42 45 48 51 54 57 6 0 63 66 69 72 75
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
-2,5
Estratégias de produção
91
1,0
ROI do campo (Normalizado) 0,5
0,0
-2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 -0,5 0,0 0,5 1,0
-1,0
-1,5
-2,0
-2,5
-3,0
-3,5
-4,0
VPL do campo (Normalizado)
FIGURA 6.22 VPL do campo normalizado por ROI do campo normalizado do cenário 6.
1,0
Np atualizado do campo (Normalizado)
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
VPL do campo (Normalizado)
FIGURA 6.23 VPL do campo normalizado por Np atualizado do campo normalizado do cenário
6.
92
1,0
Np do campo (Normalizado) 0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
VPL do campo (Normalizado)
Nas TABELAS 6.20 e 6.21 são expostos os valores máximos obtidos em cada indicador,
sendo descartado da análise o nível de preço baixo, pois todos os resultados são negativos. Os
demais níveis possuem comportamento semelhante ao do cenário 4, porém com resultados
diferentes devido à influência do investimento e lâmina d’água.
TABELA 6.20 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 6 para nível de preço-base.
93
TABELA 6.21 Resultados dos indicadores econômicos do cenário 6 para nível de preço alto.
94
Capítulo 7
Conclusões e Recomendações
Com base nos testes realizados durante este trabalho e nos resultados observados, pode-se
fazer os seguintes comentários importantes:
95
• A combinação dos indicadores sob a forma de cenários é útil para identificar a
confiabilidade nas soluções encontradas visto que mostra influência da variação de
alguns parâmetros nos indicadores;
• Para se ter maior amplitude na aplicação dos indicadores, outros estudos de caso
devem ser incorporados como campos terrestres ou marítimos com características
diferentes dos que foram utilizados neste trabalho.
Alguns temas podem ser estudados como continuação do presente trabalho, tais como:
96
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98
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PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira Objetiva e Aplicada. 6ª Ed. São Paulo:
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ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 18ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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STERMOLE, F.J. & STERMOLE, J.M. Economic Evaluation and Investment Decision. 6ª ed.
Golden, Colorado: Investment Evaluation Corporation, 1984.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2000.
101
Estratégias VPc Np ROI do
Configurações VPc Np
de produção Normalizado Normalizado campo
103
ROI do VAE do Benefício Benefício
Estratégias VAE do
Configurações campo campo custo do custo
de produção Campo
Normalizado Normalizado Campo Normalizado
1 1p0ia 0,980 2,55E+07 0,365 0,337 0,980
2 1p0ib 0,990 2,47E+07 0,352 0,344 1,000
3 1p0ic 1,000 2,51E+07 0,359 0,340 0,989
4 1p1ia 0,789 2,64E+07 0,378 0,301 0,876
5 1p1ib 0,786 2,63E+07 0,376 0,307 0,891
6 1p1ic 0,798 2,67E+07 0,382 0,306 0,889
7 2p1ia 0,868 3,85E+07 0,551 0,304 0,884
8 2p1ib 0,948 4,24E+07 0,607 0,310 0,899
9 2p1ic 0,886 3,97E+07 0,567 0,309 0,898
10 2p2ia 0,690 3,87E+07 0,553 0,296 0,859
11 2p2ib 0,705 3,95E+07 0,565 0,294 0,854
12 2p2ic 0,687 3,85E+07 0,550 0,294 0,853
13 3p1ia 0,825 4,56E+07 0,652 0,303 0,881
14 3p1ib 0,680 3,76E+07 0,537 0,298 0,866
15 3p1ic 0,823 4,55E+07 0,650 0,306 0,888
16 3p3ia 0,721 5,67E+07 0,810 0,279 0,811
17 3p3ib 0,545 4,29E+07 0,613 0,274 0,796
18 3p3ic 0,630 4,95E+07 0,708 0,258 0,751
19 4p2ia 0,551 4,25E+07 0,607 0,278 0,808
20 4p2ib 0,574 4,43E+07 0,633 0,281 0,815
21 4p2ic 0,602 4,58E+07 0,654 0,243 0,706
22 6p2ia 0,589 5,64E+07 0,807 0,263 0,764
23 6p2ib 0,616 5,96E+07 0,852 0,274 0,796
24 6p2ic 0,576 5,58E+07 0,798 0,272 0,790
25 5p3ia 0,463 4,55E+07 0,651 0,250 0,725
26 5p3ib 0,632 6,21E+07 0,887 0,275 0,798
27 5p3ic 0,527 5,18E+07 0,740 0,252 0,731
28 7p3ia 0,438 5,10E+07 0,729 0,251 0,731
29 7p3ib 0,532 6,04E+07 0,864 0,246 0,715
30 7p3ic 0,473 5,51E+07 0,788 0,248 0,721
31 6p4ia 0,398 4,73E+07 0,676 0,223 0,648
32 6p4ib 0,391 4,65E+07 0,664 0,230 0,669
33 6p4ic 0,497 5,91E+07 0,844 0,210 0,611
34 9p3ia 0,371 4,91E+07 0,702 0,225 0,654
35 9p31b 0,427 5,65E+07 0,808 0,250 0,725
36 9p31c 0,354 4,68E+07 0,669 0,240 0,696
37 7p5ia 0,459 6,31E+07 0,902 0,242 0,704
38 7p5ib 0,393 5,41E+07 0,773 0,241 0,701
39 7p5ic 0,421 5,78E+07 0,827 0,229 0,666
40 10p4ia 0,326 4,93E+07 0,704 0,218 0,632
41 10p4ib 0,360 5,43E+07 0,777 0,234 0,681
42 10p4ic 0,365 5,52E+07 0,788 0,227 0,659
43 8p6ia 0,422 6,61E+07 0,944 0,227 0,659
44 8p6ib 0,363 5,68E+07 0,812 0,215 0,625
45 8p6ic 0,376 5,89E+07 0,842 0,214 0,621
104
Continuação
ROI do VAE do Benefício Benefício
Estratégias VAE do
Configurações campo campo custo do custo
de produção Campo
Normalizado Normalizado Campo Normalizado
46 10p5ia 0,292 4,75E+07 0,679 0,210 0,610
47 10p5ib 0,332 5,40E+07 0,772 0,225 0,653
48 10p5ic 0,349 5,69E+07 0,813 0,210 0,611
49 8p7ia 0,416 7,00E+07 1,000 0,217 0,631
50 8p7ib 0,363 6,10E+07 0,872 0,206 0,599
51 8p7ic 0,354 5,96E+07 0,851 0,209 0,607
52 11p5ia 0,338 5,83E+07 0,834 0,204 0,592
53 11p5ib 0,345 5,96E+07 0,852 0,204 0,593
54 11p5ic 0,280 4,81E+07 0,687 0,192 0,558
55 12p4ia 0,381 6,29E+07 0,900 0,210 0,611
56 12p4ib 0,306 5,03E+07 0,720 0,199 0,577
57 12p4ic 0,324 5,36E+07 0,767 0,187 0,544
58 14p4ia 0,260 4,68E+07 0,669 0,197 0,572
59 14p4ib 0,304 5,52E+07 0,789 0,188 0,545
60 14p4ic 0,313 5,63E+07 0,805 0,216 0,628
61 13p5ia 0,346 6,35E+07 0,907 0,206 0,599
62 13p5ib 0,345 6,69E+07 0,956 0,194 0,563
63 13p5ic 0,253 4,54E+07 0,649 0,166 0,482
64 14p6ia 0,265 5,32E+07 0,761 0,165 0,481
65 14p6ib 0,302 6,15E+07 0,880 0,184 0,535
66 14p6ic 0,285 5,73E+07 0,818 0,190 0,552
67 12p8ia 0,216 4,55E+07 0,650 0,162 0,472
68 12p8ib 0,273 5,70E+07 0,815 0,186 0,539
69 12p8ic 0,300 6,22E+07 0,888 0,200 0,580
70 15p5ia 0,296 5,91E+07 0,844 0,189 0,549
71 15p5ib 0,278 5,50E+07 0,786 0,182 0,529
72 15p5ic 0,325 6,61E+07 0,945 0,190 0,552
73 13p7ia 0,262 5,40E+07 0,772 0,176 0,512
74 13p7ib 0,278 5,73E+07 0,819 0,191 0,554
75 13p7ic 0,273 5,61E+07 0,801 0,186 0,539
105
Razão
Estratégias Np atualizado Razão
Configurações Np atualizado VPL/Np
de produção Normalizado VPL/Np.
Normalizado
1 1p0ia 4,13E+06 0,202 17,06 1,000
2 1p0ib 4,11E+06 0,201 17,03 0,998
3 1p0ic 4,19E+06 0,204 16,86 0,989
4 1p1ia 5,59E+06 0,273 8,50 0,498
5 1p1ib 5,50E+06 0,269 8,97 0,526
6 1p1ic 5,59E+06 0,273 8,58 0,503
7 2p1ia 8,06E+06 0,394 11,81 0,693
8 2p1ib 8,74E+06 0,427 11,24 0,659
9 2p1ic 8,20E+06 0,400 11,12 0,652
10 2p2ia 8,36E+06 0,408 11,03 0,647
11 2p2ib 8,56E+06 0,418 10,40 0,610
12 2p2ic 8,36E+06 0,408 10,35 0,607
13 3p1ia 9,59E+06 0,469 11,86 0,695
14 3p1ib 8,08E+06 0,395 12,34 0,723
15 3p1ic 9,51E+06 0,464 11,97 0,702
16 3p3ia 1,27E+07 0,623 9,67 0,567
17 3p3ib 9,92E+06 0,484 9,84 0,577
18 3p3ic 1,19E+07 0,580 9,96 0,584
19 4p2ia 9,71E+06 0,474 11,48 0,673
20 4p2ib 1,00E+07 0,490 11,23 0,658
21 4p2ic 1,15E+07 0,563 10,15 0,595
22 6p2ia 1,34E+07 0,655 10,64 0,624
23 6p2ib 1,37E+07 0,669 10,57 0,620
24 6p2ic 1,29E+07 0,632 9,96 0,584
25 5p3ia 1,14E+07 0,557 9,92 0,582
26 5p3ib 1,42E+07 0,695 10,46 0,613
27 5p3ic 1,28E+07 0,625 9,76 0,572
28 7p3ia 1,27E+07 0,622 9,63 0,565
29 7p3ib 1,52E+07 0,741 10,04 0,589
30 7p3ic 1,38E+07 0,676 9,26 0,543
31 6p4ia 1,30E+07 0,636 8,30 0,487
32 6p4ib 1,25E+07 0,610 8,80 0,516
33 6p4ic 1,68E+07 0,821 8,68 0,509
34 9p3ia 1,35E+07 0,659 8,61 0,505
35 9p31b 1,42E+07 0,695 8,55 0,501
36 9p31c 1,23E+07 0,602 8,70 0,510
37 7p5ia 1,62E+07 0,789 8,82 0,517
38 7p5ib 1,40E+07 0,686 9,03 0,530
39 7p5ic 1,55E+07 0,759 8,30 0,487
40 10p4ia 1,40E+07 0,684 8,04 0,471
41 10p4ib 1,45E+07 0,709 8,30 0,487
42 10p4ic 1,51E+07 0,737 8,26 0,485
43 8p6ia 1,79E+07 0,874 8,65 0,507
44 8p6ib 1,62E+07 0,791 7,98 0,468
45 8p6ic 1,68E+07 0,822 8,23 0,483
106
Continuação
Razão
Estratégias Np atualizado Razão
Configurações Np atualizado VPL/Np
de produção Normalizado VPL/Np.
Normalizado
46 10p5ia 1,40E+07 0,685 7,76 0,455
47 10p5ib 1,50E+07 0,731 7,99 0,469
48 10p5ic 1,65E+07 0,807 8,03 0,471
49 8p7ia 1,96E+07 0,958 9,06 0,531
50 8p7ib 1,80E+07 0,877 8,14 0,477
51 8p7ic 1,74E+07 0,849 8,25 0,483
52 11p5ia 1,74E+07 0,851 7,68 0,450
53 11p5ib 1,77E+07 0,867 8,38 0,491
54 11p5ic 1,53E+07 0,745 6,89 0,404
55 12p4ia 1,82E+07 0,889 8,29 0,486
56 12p4ib 1,54E+07 0,754 8,21 0,481
57 12p4ic 1,71E+07 0,837 7,49 0,439
58 14p4ia 1,46E+07 0,715 7,55 0,443
59 14p4ib 1,77E+07 0,865 7,78 0,456
60 14p4ic 1,62E+07 0,789 8,13 0,477
61 13p5ia 1,87E+07 0,916 8,57 0,503
62 13p5ib 1,96E+07 0,956 9,12 0,535
63 13p5ic 1,63E+07 0,794 7,07 0,414
64 14p6ia 1,90E+07 0,930 7,16 0,420
65 14p6ib 1,97E+07 0,964 8,25 0,484
66 14p6ic 1,81E+07 0,886 7,15 0,419
67 12p8ia 1,68E+07 0,820 6,54 0,383
68 12p8ib 1,86E+07 0,908 7,55 0,443
69 12p8ic 1,89E+07 0,924 8,06 0,473
70 15p5ia 1,89E+07 0,922 7,99 0,469
71 15p5ib 1,82E+07 0,888 7,48 0,439
72 15p5ic 2,05E+07 1,000 8,58 0,503
73 13p7ia 1,84E+07 0,898 6,98 0,409
74 13p7ib 1,83E+07 0,892 7,53 0,441
75 13p7ic 1,82E+07 0,890 7,21 0,423
107
Anexo II TABELA COM DADOS DE PRODUÇÃO
Estratégias
Configurações Np Gp Wp Wi OIP
de produção
1 1p0ia 7.98E+06 9.06E+08 0.00E+00 0.00E+00 8.71E+07
2 1p0ib 8.08E+06 9.17E+08 2.49E+05 0.00E+00 8.70E+07
3 1p0ic 8.24E+06 9.35E+08 1.31E+04 0.00E+00 8.68E+07
4 1p1ia 1.98E+07 2.25E+09 2.20E+05 1.91E+07 7.53E+07
5 1p1ib 1.87E+07 2.12E+09 8.93E+04 1.61E+07 7.64E+07
6 1p1ic 1.98E+07 2.25E+09 1.51E+05 1.75E+07 7.52E+07
7 2p1ia 2.08E+07 2.36E+09 2.73E+06 2.19E+07 7.43E+07
8 2p1ib 2.40E+07 2.73E+09 4.76E+05 2.33E+07 7.10E+07
9 2p1ic 2.27E+07 2.58E+09 2.48E+04 2.08E+07 7.24E+07
10 2p2ia 2.23E+07 2.54E+09 2.51E+06 2.29E+07 7.27E+07
11 2p2ib 2.42E+07 2.75E+09 6.05E+04 2.34E+07 7.09E+07
12 2p2ic 2.37E+07 2.69E+09 3.96E+04 2.27E+07 7.14E+07
13 3p1ia 2.45E+07 2.78E+09 1.28E+05 2.34E+07 7.06E+07
14 3p1ib 1.94E+07 2.20E+09 2.91E+04 1.59E+07 7.57E+07
15 3p1ic 2.42E+07 2.75E+09 1.46E+05 2.29E+07 7.09E+07
16 3p3ia 3.73E+07 4.24E+09 7.24E+06 4.93E+07 5.77E+07
17 3p3ib 2.77E+07 3.15E+09 1.10E+06 2.92E+07 6.73E+07
18 3p3ic 3.16E+07 3.59E+09 1.28E+07 4.63E+07 6.34E+07
19 4p2ia 2.36E+07 2.68E+09 2.86E+06 2.46E+07 7.15E+07
20 4p2ib 2.51E+07 2.85E+09 1.27E+06 2.51E+07 7.00E+07
21 4p2ic 2.87E+07 3.26E+09 1.70E+07 4.66E+07 6.63E+07
22 6p2ia 3.38E+07 3.83E+09 1.06E+07 4.70E+07 6.13E+07
23 6p2ib 3.59E+07 4.08E+09 6.88E+06 4.62E+07 5.91E+07
24 6p2ic 3.57E+07 4.05E+09 5.49E+06 4.46E+07 5.94E+07
25 5p3ia 2.92E+07 3.32E+09 9.59E+06 3.95E+07 6.58E+07
26 5p3ib 3.78E+07 4.29E+09 7.74E+06 4.95E+07 5.72E+07
27 5p3ic 3.38E+07 3.84E+09 1.30E+07 4.94E+07 6.13E+07
28 7p3ia 3.37E+07 3.83E+09 7.86E+06 4.43E+07 6.14E+07
29 7p3ib 3.83E+07 4.35E+09 2.03E+07 6.31E+07 5.67E+07
30 7p3ic 3.79E+07 4.30E+09 1.05E+07 5.27E+07 5.72E+07
31 6p4ia 3.63E+07 4.12E+09 1.38E+07 5.40E+07 5.88E+07
32 6p4ib 3.36E+07 3.82E+09 1.13E+07 4.76E+07 6.14E+07
33 6p4ic 4.33E+07 4.92E+09 3.34E+07 8.85E+07 5.18E+07
108
Continuação
Estratégias
Configurações Np Gp Wp Wi OIP
de produção
34 9p3ia 3.63E+07 4.12E+09 1.36E+07 5.35E+07 5.87E+07
35 9p31b 4.21E+07 4.78E+09 4.68E+06 5.26E+07 5.29E+07
36 9p31c 3.43E+07 3.89E+09 3.17E+06 3.99E+07 6.08E+07
37 7p5ia 4.55E+07 5.17E+09 1.63E+07 6.97E+07 4.95E+07
38 7p5ib 3.81E+07 4.33E+09 9.64E+06 5.20E+07 5.69E+07
39 7p5ic 4.44E+07 5.04E+09 1.81E+07 7.06E+07 5.07E+07
40 10p4ia 3.90E+07 4.43E+09 1.31E+07 5.69E+07 5.61E+07
41 10p4ib 4.17E+07 4.73E+09 7.80E+06 5.51E+07 5.34E+07
42 10p4ic 4.25E+07 4.83E+09 1.27E+07 6.16E+07 5.26E+07
43 8p6ia 4.86E+07 5.52E+09 2.48E+07 8.52E+07 4.64E+07
44 8p6ib 4.54E+07 5.15E+09 2.08E+07 7.45E+07 4.97E+07
45 8p6ic 4.56E+07 5.18E+09 2.41E+07 8.12E+07 4.95E+07
46 10p5ia 3.90E+07 4.42E+09 1.31E+07 5.69E+07 5.61E+07
47 10p5ib 4.30E+07 4.88E+09 1.03E+07 5.97E+07 5.21E+07
48 10p5ic 4.51E+07 5.12E+09 2.46E+07 8.06E+07 4.99E+07
49 8p7ia 4.92E+07 5.58E+09 2.85E+07 9.12E+07 4.59E+07
50 8p7ib 4.78E+07 5.42E+09 2.57E+07 8.68E+07 4.73E+07
51 8p7ic 4.60E+07 5.22E+09 2.20E+07 8.05E+07 4.91E+07
52 11p5ia 4.84E+07 5.49E+09 2.59E+07 8.42E+07 4.67E+07
53 11p5ib 4.53E+07 5.15E+09 3.14E+07 8.54E+07 4.97E+07
54 11p5ic 4.44E+07 5.05E+09 1.66E+07 6.86E+07 5.06E+07
55 12p4ia 4.84E+07 5.49E+09 2.88E+07 8.93E+07 4.67E+07
56 12p4ib 3.90E+07 4.43E+09 2.57E+07 6.94E+07 5.60E+07
57 12p4ic 4.56E+07 5.17E+09 3.27E+07 8.97E+07 4.95E+07
58 14p4ia 3.95E+07 4.48E+09 1.55E+07 5.93E+07 5.56E+07
59 14p4ib 4.52E+07 5.13E+09 3.74E+07 9.08E+07 4.99E+07
60 14p4ic 4.41E+07 5.00E+09 1.67E+07 6.79E+07 5.10E+07
61 13p5ia 4.72E+07 5.35E+09 3.25E+07 9.26E+07 4.79E+07
62 13p5ib 4.41E+07 5.01E+09 2.87E+07 8.62E+07 5.09E+07
63 13p5ic 4.09E+07 4.64E+09 2.83E+07 8.08E+07 5.42E+07
64 14p6ia 4.74E+07 5.38E+09 3.85E+07 9.97E+07 4.77E+07
65 14p6ib 4.68E+07 5.31E+09 3.08E+07 9.16E+07 4.83E+07
66 14p6ic 5.06E+07 5.75E+09 2.25E+07 8.81E+07 4.44E+07
67 12p8ia 4.43E+07 5.03E+09 2.91E+07 8.48E+07 5.08E+07
68 12p8ib 4.81E+07 5.46E+09 3.22E+07 9.28E+07 4.70E+07
69 12p8ic 4.89E+07 5.55E+09 2.46E+07 8.76E+07 4.62E+07
70 15p5ia 4.71E+07 5.34E+09 3.04E+07 9.12E+07 4.80E+07
71 15p5ib 4.68E+07 5.31E+09 3.34E+07 9.27E+07 4.83E+07
72 15p5ic 4.81E+07 5.46E+09 3.50E+07 9.76E+07 4.69E+07
73 13p7ia 4.93E+07 5.59E+09 3.02E+07 9.26E+07 4.58E+07
74 13p7ib 4.85E+07 5.50E+09 3.19E+07 9.24E+07 4.66E+07
75 13p7ic 4.93E+07 5.60E+09 2.38E+07 8.76E+07 4.57E+07
109
Estratégias tempo tempo
Configurações PR poços produtor. injetor.
de produção produção. injeção.
1 1p0ia 216.013 1 1 0 4150.15 0
2 1p0ib 212.428 1 1 0 4669.11 0
3 1p0ic 212.517 1 1 0 4567.03 0
4 1p1ia 243.169 2 1 1 8005 8005
5 1p1ib 228.541 2 1 1 8005 8005
6 1p1ic 225.741 2 1 1 8005 8005
7 2p1ia 232.291 3 2 1 8005 8005
8 2p1ib 222.626 3 2 1 8005 8005
9 2p1ic 220.276 3 2 1 8005 8005
10 2p2ia 221.83 4 2 2 8005 8005
11 2p2ib 226.234 4 2 2 8005 8005
12 2p2ic 226.187 4 2 2 8005.9 8005.9
13 3p1ia 220.023 4 3 1 8005 8005
14 3p1ib 216.055 4 3 1 8005 8005
15 3p1ic 219.094 4 3 1 8005 8005
16 3p3ia 234.57 6 3 3 8005.9 8005.9
17 3p3ib 224.603 6 3 3 8005 8005
18 3p3ic 224.665 6 3 3 8005 8005
19 4p2ia 218.17 6 4 2 8005 8005
20 4p2ib 217.788 6 4 2 8005 8005
21 4p2ic 225.953 6 4 2 8005.9 8005.9
22 6p2ia 225.633 8 6 2 8005 8005
23 6p2ib 224.363 8 6 2 8005 8005
24 6p2ic 225.536 8 6 2 8005 7731.5
25 5p3ia 221.626 8 5 3 8005 8005
26 5p3ib 222.342 8 5 3 8005 8005
27 5p3ic 224.652 8 5 3 8005 8005
28 7p3ia 226.281 10 7 3 8005.9 8005.9
29 7p3ib 226.458 10 7 3 8005 8005
30 7p3ic 226.214 10 7 3 8005.9 8005.9
31 6p4ia 230.152 10 6 4 8005 8005
32 6p4ib 225.463 10 6 4 8005 8005
33 6p4ic 307.07 10 6 4 8005.9 8005.9
34 9p3ia 224.762 12 9 3 8005 8005
35 9p31b 224.928 12 9 3 8005.9 8005.9
36 9p31c 220.704 12 9 3 8005 8005
37 7p5ia 235.383 12 7 5 8005 8005
38 7p5ib 224.507 12 7 5 8005.9 8005.9
39 7p5ic 246.433 12 7 5 8005.9 8005.9
40 10p4ia 227.369 14 10 4 8005 8005
41 10p4ib 224.998 14 10 4 8005.9 8005.9
42 10p4ic 232.342 14 10 4 8005 8005
43 8p6ia 280.474 14 8 6 8005 8005
44 8p6ib 244.768 14 8 6 8005.9 8005.9
45 8p6ic 292.337 14 8 6 8005.9 8005.9
46 10p5ia 227.363 15 10 5 8005 8005
110
Continuação
Estratégias tempo tempo
Configurações PR poços produtor. injetor.
de produção produção. injeção.
47 10p5ib 227.851 15 10 5 8005.9 8005.9
48 10p5ic 284.004 15 10 5 8005.9 8005.9
49 8p7ia 308.023 15 8 7 8005 8005
50 8p7ib 310.225 15 8 7 8005.9 8005.9
51 8p7ic 305.329 15 8 7 8005.9 8005.9
52 11p5ia 252.352 16 11 5 8005 8005
53 11p5ib 250.399 16 11 5 8005.9 8005.9
54 11p5ic 239.218 16 11 5 8005.9 8005.9
55 12p4ia 288.469 16 12 4 8005 8005
56 12p4ib 224.836 16 12 4 8005.9 8005.9
57 12p4ic 290.231 16 12 4 8005 8005
58 14p4ia 218.504 18 14 4 8005.9 8005.9
59 14p4ib 243.842 18 14 4 8005.9 8005.9
60 14p4ic 233.688 18 14 4 8005.9 8005.9
61 13p5ia 308.15 18 13 5 8005.9 8005.9
62 13p5ib 327.846 18 13 5 5982.85 8005.9
63 13p5ic 314.311 18 13 5 8005.9 8005.9
64 14p6ia 320.929 20 14 6 8005.9 8005.9
65 14p6ib 326.725 20 14 6 7309.01 8005.9
66 14p6ic 323.133 20 14 6 7661.7 8005
67 12p8ia 296.232 20 12 8 8005.9 8005.9
68 12p8ib 295.912 20 12 8 8005.9 8005.9
69 12p8ic 318.607 20 12 8 7753.88 8005.9
70 15p5ia 319.529 20 15 5 8005.9 8005.9
71 15p5ib 300.83 20 15 5 8005.9 8005.9
72 15p5ic 327.304 20 15 5 7103.98 8005.9
73 13p7ia 298.826 20 13 7 8005 8005
74 13p7ib 285.41 20 13 7 8005 8005
75 13p7ic 322.143 20 13 7 7818.56 8005
111
Anexo III DADOS DO CENÁRIO 1
800
700
VPL do campo (Milhões)
600
500
400
300
200
100
0
0 3 6 9 1 2 15 18 21 24 27 30 33 3 6 39 42 45 48 51 54 57 6 0 63 66 69 72 75
Estratégias de produção
112
5
4,5
4
3,5
ROI do campo
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800
VPL do campo (Milhões)
25
NP atualizado do campo (Milhões)
20
15
10
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800
VPL do campo (Milhões)
113
60
50
NP do campo (Milhões)
40
30
20
10
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800
VPL do campo (Milhões)
114
Anexo IV DADOS DO CENÁRIO 2
800
700
600
VPL do campo (Milhões)
500
400
300
200
100
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 4 2 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75
-100
Estratégias de produção
115
3,5
2,5
ROI do campo
1,5
0,5
0
-100 0 100 200 300 400 500 600 700 800
-0,5
VPL do campo (Milhões)
25
NP atualizado do campo (Milhões)
20
15
10
0
-100 0 100 200 300 400 500 600 700 800
VPL do campo (Milhões)
116
25
NP atualizado do campo (Milhões)
20
15
10
0
-100 0 100 200 300 400 500 600 700 800
VPL do campo (Milhões)
117
Anexo V DADOS DO CENÁRIO 3
700
600
500
VPL do campo (Milhões)
400
300
200
100
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 4 2 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75
-100
-200
Estratégias de produção
118
2,5
1,5
ROI do campo
0,5
0
-200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700
-0,5
VPL do campo (Milhões)
25
Np atualizado do campo (Milhões)
20
15
10
0
-200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700
VPL do campo (Milhões)
119
60
50
Np do campo (Milhões)
40
30
20
10
0
-200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700
VPL do campo (Milhões)
120
Anexo VI DADOS DO CENÁRIO 4
600
500
400
VPL do campo (Milhões)
300
200
100
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 4 2 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75
-100
-200
-300
Estratégias de produção
121
2
1,5
1
ROI do campo
0,5
0
-300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
-0,5
-1
VPL do campo (Milhões)
25
Np atualizado do campo (Milhões)
20
15
10
0
-300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
VPL do campo (Milhões)
122
60
50
Np do campo (Milhões)
40
30
20
10
0
-300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
VPL do campo (Milhões)
123
Anexo VII DADOS DO CENÁRIO 5
600
500
400
VPL do campo (Milhões)
300
200
100
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 4 2 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75
-100
-200
-300
Estratégias de produção
124
1,2
1
0,8
0,6
ROI do campo
0,4
0,2
0
-300 -200 -100 -0,2 0 100 200 300 400 500 600
-0,4
-0,6
-0,8
VPL do campo (Milhões)
25
Np atualizado do campo (Milhões)
20
15
10
0
-300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
VPL do campo (Milhões)
125
60
50
Np do campo (Milhões)
40
30
20
10
0
-300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
VPL do campo (Milhões)
126
Anexo VIII DADOS DO CENÁRIO 6
500
400
300
VPL do campo (Milhões)
200
100
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 4 2 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75
-100
-200
-300
-400
Estratégias de produção
127
0,8
0,6
0,4
ROI do campo
0,2
0
-400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
VPL do campo (Milhões)
25
Np atualizado do campo (Milhões)
20
15
10
0
-400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500
VPL do campo (Milhões)
128
60
50
Np do campo (Milhões)
40
30
20
10
0
-400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500
VPL do campo (Milhões)
129