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 Portugal e Mensagem têm 8 letras.

 O oito é um número de harmonia, mas também um


número ligado aos templários, mais precisamente à
cruz Templária que tem 8 pontas.
 É a mesma cruz que depois vai nas caravelas, já cruz
da Ordem de Cristo, seguimento natural dos
Templários depois da extinção destes por ordem Papal.
Assim, Pessoa num primeiro sentido diz-nos que a
"Mensagem" é "Portugal" e que "Portugal" é a
realização da missão da Ordem de Cristo e - por
descendência - da Ordem do Templo.
 "Mensagem" é ainda dividida por Pessoa em 3 partes:
MENS/AG(ITAT MOL)EM.

"Mens Agitat Molem" é uma citação tirada de Virgílio,


na Eneida, que significa que a mente move a matéria.
O objetivo da "Mensagem" seria mover as massas pela
poesia.
 Da palavra "Mensagem" Pessoa tira ainda outro
significado, sublinhando ENS e GEMMA, para formar
a expressão ENS GEMMA. Ou seja, ente em gema, ou
ovo. É Portugal em essência, em gema.
Significado também potencialmente mágico,
encantatório: para os alquimistas o ovo filosófico é
germe de vida espiritual, do qual deverá eclodir o ouro
da sabedoria.
No ovo, concentram-se todas as possibilidades de
criar, recriar, renovar e ressurgir. Ele é a prova e o
recetáculo de todas as transmutações e metamorfoses.
 Noutra última hipótese, Pessoa escreve: MENSA
GEMMARUM: ou mesa das gemas.

 Altar ou mesa onde repousam as gemas Portuguesas –


Portugal, e onde se procede ao sacrifício para a
realização do sagrado superior. Neste significado,
Portugal seria o altar onde os sacrifícios foram
realizados em nome do divino.
Finalmente Pessoa pega na palavra “Mensagem” e
corta-a para fazer MEA GENS ou GENS MEA: ou seja,
minha gente ou gente minha, minha
família.
É a raça de heróis com que Pessoa se identifica e que
nomeia ao longo do texto da “Mensagem”.

.
MENSAGEM
44 Poemas

1.ª Parte 2.ª parte


3.ª Parte
Brasão Mar O Encoberto
Português

Origem da nossa Apogeu dos Portugueses


• •Fim das energias, simbolizado pelo
nacionalidade, destacando-se conseguido pelas nevoeiro que envolve Portugal.
figuras míticas (“Ulisses” ) e descobertas: •Vinca-se o mito sebastianista com a
históricas (“ D. Dinis” , “D. figura do Encoberto.
Sebastião, Rei de Portugal”, o – “ O Infante ”
•Esperança e impaciência do poeta na
sonhador, o lutador)
– “ O Mostrengo ” vinda do Messias, para a construção
do Quinto Império (“Quando é o Rei?
– “ Mar Português ” Quando é a Hora?” – “Screvo meu
libro à beira-mágoa” )
 1.ª Parte
 1.ª Parte 
– Brasão –
I – Os campos
 1. O dos Castelos
– Brasão – 5 PARTES 

2. O das Quinas
II – Os Castelos
 1. Ulisses
 I – Os campos 2 

2. Viriato
3. O Conde D. Henrique
 4. D. Tareja
 II – Os Castelos 7 

5. D. Afonso Henriques
6. D. Dinis
 7(I). D. João o Primeiro
 III – Quinas 5 

7(II). D. Filipa de Lencastre
III – Quinas
 1. D. Duarte, Rei de Portugal

 IV – A Coroa 1 

2. D. Fernando, Inf. de Portugal
3. D. Pedro, Reg. de Portugal
 4. D. João, Infante de Portugal

 V – O Timbre 3 

5. D. Sebastião, Rei de Portugal
IV – A Coroa
 Nuno Álvares Pereira
 V – O Timbre
 A Cabeça do grifo: O Infante D. Henrique
 Uma Asa do Grifo: D. João o Segundo
 A Outra Asa do Grifo: Afonso de Albuquerque
2.ª parte
– Mar Português –
 I – O Infante
 II – Horizonte
2.ª parte  III – Padrão
 IV – O Mostrengo
 V – Epitafio de
Bartolomeu Dias
Mar Português – 12 partes  VI – Os Colombos
 VII – Ocidente
 VIII – Fernão de
Magalhães
 IX – Ascensão de Vasco
da Gama
 X – Mar Português
 XI - A Ultima Nau
 XII: Prece
 3.ª Parte
– O Encoberto –
 I – Os Símbolos
 1. D. Sebastião
 2. O Quinto Império
 3. O Desejado
3.ª parte  4. As Ilhas Afortunadas
 5. O Encoberto
 II – Os Avisos
 1. O Bandarra
I – Os Símbolos – 5 poemas  2. António Vieira
II – Os Avisos – 3 poemas  3. 'Screvo meu livro à beira-
mágoa.
III – Os Tempos – 5 poemas  III – Os Tempos
 1. Noite
 2. Tormenta
 3. Calma
 4. Antemanhã
 5. Nevoeiro

SER
EXCELÊNCIA
A REVELAÇÃO
CÉU
TOTALIDADE

HARMONIA
CONSCIENTE / INCONSCIENTE
Símbolo da divisão entre criador e o ente
criado

DUALIDADE

VIDA / MORTE

TERRA
O três é um número que exprime a ordem
intelectual e espiritual (o cosmos no
homem).
O 3 é a soma do um (céu) e do dois (a
Terra). Trata-se da manifestação da
divindade, é a manifestação da perfeição,
da totalidade.
 FASES DA EXISTÊNCIA
 NASCIMENTO, CRESCIMENTO,
MORTE
 MENSAGEM liga-se simbolicamente ao
ciclo da vida:

 BRASÃO:
 nascimento da nação
 MAR PORTUGUÊS:
 crescimento e apogeu
 ENCOBERTO:
 morte, à qual se seguirá o ressurgimento
 MENSAGEM liga-se simbolicamente ao
ciclo da vida:

 BRASÃO:
 nascimento da nação
 MAR PORTUGUÊS:
 crescimento e apogeu
 ENCOBERTO:
 morte, à qual se seguirá o ressurgimento
 Ordem, equilíbrio, harmonia
 N’Os Lusíadas as quinas representam os cinco
reis vencidos por D. Afonso Henriques na
Batalha de Ourique.
 Pessoa escolheu cinco mártires da nação para
corresponderem às cinco quinas (D.Duarte, D.
Pedro, D. Fernando, D. João e D.
Sebastião).
 O Brasão está dividido em 5 partes, tantas
quantas as partes do nosso símbolo heráldico –
Campos, Castelos, Quinas, Coroa e Grifo).
 O sete é o número da perfeição dinâmica.
 É o número de um ciclo completo.
O sete articula-se com o quatro.
 Note-se que cada período lunar tem 7 dias e
existem 4 fases que fecham o ciclo. Perpassa a ideia
de algo que se completa, de um ciclo que se fecha.
 Os 7 protagonistas de Os Castelos vêm dos 4
cantos do mundo (França, Inglaterra, Ibéria e
Grécia).
 França- Conde D. Henrique
 Inglaterra – D. Filipa de Lencastre
 Ibéria - Viriato
 Grácia: Ulisses
 7 foram os Castelos que D. Afonso III
conquistou aos mouros,
 7 são os poemas de Os Castelos .
 O sete corresponde aos 7 dias da criação, assim
como as 7 figuras evocadas são também as
fundadoras da nacionalidade (Ulisses fundou
Lisboa, Viriato uma nação, Conde D. Henrique
um Condado, D. Dinis uma cultura, D. João
uma dinastia, D. Tareja e D. Filipa fundaram
duas dinastias). Pessoa manteve na sua obra
a ideia do número sete como número da
criação.
 O sete é um símbolo de totalidade, de união do
feminino com o masculino. Consciente dessa
tradição, Pessoa divide o 7 em duas partes – D.
João, o primeiro e D. Filipa de Lencastre, ou
seja, o animus e a anima, o yin e o yang, o Adão
e Eva, o Sol e a Lua.

 Número ligado à criação: ao sétimo dia Deus


descansou.
 Oito letras tem Portugal e oito letras tem
Mensagem.

 oito é um número de harmonia, mas também


um número ligado aos templários, mais
precisamente à cruz Templária que tem 8
pontas. É a mesma cruz que depois vai nas
caravelas, já enquanto Cruz da Ordem de
Cristo
 O 12 assume relevância na segunda parte da
Mensagem - Mar Português.
 Doze são os poemas de Mar Português
 12 eram os discípulos de Cristo
 12 os Cavaleiros da Távola Redonda
 12 os meses do ano
 12 os signos do zoodíaco.
 O número 12 é o número da ação.
 Nesta parte da Mensagem, Portugal está
fundado na vida activa (a posse dos mares).
 12 marca o final de um ciclo, ao qual sucede a
morte, que dará lugar a um renascimento.

 As referências do segunda parte ao período


aúreo da nossa história fecham um ciclo, ao
qual se seguem as trevas – O ENCOBERTO.

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