Você está na página 1de 16

2008

CADERNOS
COMPROMISSO COM
A EXCELÊNCIA

LIDERANÇA
SÉRIE CADERNOS COMPROMISSO COM A EXCELÊNCIA

RESPONSABILIDADE COLABORAÇÃO
Antônio Tadeu Pagliuso – Superintendente Geral C. Adriano Silva
Marcelo Marinho Aidar – Superintendente de Christiane Rodrigues Correia
Premiação e Aplicações do MEG Carla Marina S. Soriano

REDAÇÃO PROJETO E PRODUÇÃO GRÁFICA


COORDENAÇÃO GERAL Inah de Paula Comunicações
Caio Márcio Becker Soares

REVISOR TÉCNICO © DIREITOS RESERVADOS


Ronaldo Darwich Camillo
Proibida a reprodução total ou parcial desta
EQUIPE publicação sem o prévio consentimento, por
Critério 1 - Ivana Mara Rodrigues da Silva. escrito, da FNQ.
Critério 2 - Marcel Menezes Fortes.
Critério 3 - Gênia Porto.
Critério 4 - José Neci Corrêa Oliveira Junior e
Nicole Orfali. Publicado por
Critério 5 - Ivana Mara Rodrigues da Silva.
Critério 6 - Roberta Aquino.
Critério 7 - João Gilberto Andrade.
Critério 8 - Juliano Reimundo Zimmermann.

MISSÃO VISÃO

Disseminar os fundamentos da excelência em Ser um dos principais centros mundiais de


gestão para o aumento de competitividade das estudo, debate e irradiação de conhecimento
organizações e do Brasil. sobre excelência em gestão.

Fundação Nacional da Qualidade

Cadernos Compromisso com a Excelência: Liderança / Fundação Nacional da Qualidade. – São Paulo:
Fundação Nacional da Qualidade, 2008. – (Série Cadernos Compromisso com a Excelência)

Inclui bibliografia
ISBN 978-85-60362-64-6

1. Compromisso com a Excelência. 2. Fundação Nacional da Qualidade. 3. Gestão da Qualidade Total.


4. Excelência empresarial.

CDD 658.562

2 | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | Liderança


APRESENTAÇÃO

Este Caderno compõe a série Cadernos Compromisso com a Excelência, que tem por finalidade divulgar o Modelo
de Excelência da Gestão® (MEG) da FNQ - Fundação Nacional da Qualidade nos seus níveis de maturidade da
gestão. Destina-se a esclarecer as dúvidas de seus usuários sobre o Modelo e a satisfazer aqueles que desejam apro-
fundar seus conhecimentos sobre seu conteúdo. É uma valiosa ferramenta para quem pretende aperfeiçoar-se como
membro da Banca Examinadora dos Prêmios Regionais, aprimorar a gestão de sua organização ou preparar uma
candidatura aos Prêmios Regionais ou Setoriais.

O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) está apresentado na publicação “Compromisso com a Excelência”, edita-
do, anualmente, pela FNQ. Para uma leitura mais eficaz dos cadernos desta série, recomenda-se que seja efetuada
em conjunto com os fundamentos da excelência e os critérios “Compromisso com a Excelência”.

Os Cadernos Compromisso com a Excelência são publicados na forma de “apostila”, de modo a tornar a leitura mais
agradável e a facilitar seu manuseio. A série está organizada em nove volumes:

• Introdução ao Modelo de Gestão da • Sociedade


Excelência da Gestão® (MEG)
• Informações e Conhecimento
• Liderança
• Pessoas
• Estratégias e Planos
• Processos
• Clientes
• Resultados

Escritos em linguagem acessível, os Cadernos Compromisso com a Excelência descrevem como os requisitos do
Compromisso com a Excelência podem ser implementados a partir de soluções práticas, sem caráter prescritivo.
Como ilustração, são apresentados exemplos de empresas finalistas ou vencedoras dos Prêmios Regionais, re-
velando o quanto podem ser proativas, refinadas ou inovadoras as abordagens adotadas.

Espera-se que o leitor seja estimulado a consultar os Cadernos Compromisso com a Excelência sempre que necessário e que
se beneficie com os exemplos apresentados. A série está disponível também em meio eletrônico – www.fnq.org.br.

Equipe de Redação

Liderança | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | 3


LIDERANÇA

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................3
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................5
Exercício da liderança e interação com as partes interessadas ..........................................5
Tomada e comunicação das decisões ..................................................................................7
Implementação das ações .....................................................................................................7
Comunicação dos valores e dos princípios organizacionais ...............................................7
Verificação do cumprimento dos padrões de trabalho .....................................................10
Avaliação e melhoria das práticas de gestão ......................................................................10
Análise do desempenho e informações consideradas ......................................................11
BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................................14

4 | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | Liderança


INTRODUÇÃO
Uma visão mais convencional sobre a liderança leva
a uma primeira idéia de relacioná-la à figura do líder,
superestimando-se o valor de um único indivíduo (o lí-
der “forte” - como o grande “salvador da pátria”). Esta
idéia provoca um sentido deturpado do tema, uma vez
que, na verdade, o que torna uma organização “forte”
é a existência de um sistema de liderança “forte”.

A liderança deve ser entendida como um conjunto de


práticas e de ações de todos os níveis da organização e não
apenas de um único indivíduo. Este sistema, a cultura de
excelência e a análise do desempenho da organização de-
finirão a identidade e darão a sustentação para o processo
de planejamento estratégico. O exercício da liderança,
neste contexto, implica na mobilização e presença dos lí-
deres em momentos de representação e gerenciamento.
Inclui a elaboração de cenários para a construção de um
futuro próximo e a criação dos mecanismos que permiti- denciar a maturidade da organização na implantação ou
rão a compreensão da atual realidade organizacional. implementação do Modelo de Excelência da Gestão®.
Para uma maior compreensão do Modelo e dos Critérios
Cabe, ainda, à liderança, a partir das necessidades cap- que o compõem, é importante a leitura do Caderno de
tadas dos clientes e da sociedade onde sua organização Introdução ao Modelo de Excelência da Gestão®. Por meio
está inserida, promover a gestão das pessoas e dos desta leitura, observa-se que o Critério Liderança está
processos, tendo em vista as estratégias elaboradas a baseado no fundamento da excelência relacionado à
partir das informações e conhecimentos necessários. A Liderança e constância de propósitos, que expressa a
liderança leva a organização aos resultados esperados e necessidade dos líderes se comprometerem com os va-
desejados pelas suas diversas partes interessadas. Pen- lores e princípios organizacionais, envolvendo a força
sar e exercitar as práticas de gestão para o atendimento de trabalho nesse compromisso para a realização de um
a essa visão da liderança é talvez o maior e primeiro propósito comum e duradouro.
grande desafio da busca pela excelência na gestão.
Os principais focos considerados no critério estão re-
Relacionadas a estas questões, reforça-se a necessidade lacionados à forma como a liderança interage com as
da participação e do compromisso efetivo das pessoas suas diversas partes interessadas, como define valores
que compõem a liderança, na construção do Modelo e princípios (disseminando-os por todos os níveis) e
de Gestão de uma organização, devendo este com- como analisa o desempenho da organização de forma
promisso contemplar a análise crítica do desempenho a implementar as ações que levarão à melhoria e ao
organizacional, para a conquista de novos patamares, a aprendizado organizacional.
partir de dados e fatos.
Estes conceitos serão detalhados, para o melhor entendi-
Tão desafiador quanto estabelecer atividades ade- mento, com a descrição dos temas abaixo relacionados.
quadas e proceder a sua implementação na forma de
práticas da organização, é ainda pensá-las de forma
proativa, colocando-se sempre na frente de possíveis
problemas. É persistir na avaliação dessas práticas ge- EXERCÍCIO DA LIDERANÇA
renciais que envolvem a liderança, de forma a refiná-las, E INTERAÇÃO COM AS
por meio de melhorias que devem ser internalizadas,
tornando-as práticas contínuas e de conhecimento de PARTES INTERESSADAS
todos. É também desafiador imaginá-las funcionando
de forma integrada, coerente com as estratégias orga- Parte interessada é o indivíduo ou grupo de indivíduos
nizacionais e inter-relacionadas com as demais práticas com interesse comum no desempenho da organização
desenvolvidas (permitindo ou facilitando esse inter- e no ambiente em que esta opera. A maioria das or-
relacionamento). A plena integração dessas práticas é ganizações apresenta as seguintes partes interessadas:
alcançada ainda, quando se consegue executá-las com clientes, força de trabalho, acionistas e proprietários,
a cooperação dos diversos setores e com parcerias com fornecedores e a sociedade. A quantidade e a denomi-
as diversas partes interessadas da organização. Esse nação das partes interessadas podem variar em função
conjunto de fatores, quando aplicados, permitem evi- do perfil da organização.

Liderança | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | 5


Cliente é o destinatário dos produtos. Pode ser uma A sociedade é beneficiária da geração de valor pro-
pessoa física ou jurídica. É quem adquire (comprador) porcionada pela organização, pois é esta, ainda que
ou quem utiliza o produto (usuário/consumidor). indiretamente, que “permite a existência” das mes-
mas. Em outras palavras, para que as organizações
A força de trabalho é composta pelas pessoas da or- “existam” faz-se necessário que sejam úteis para a so-
ganização que contribuem para a consecução de suas ciedade, onde estão inseridas.
estratégias, seus objetivos e metas. Sendo assim, fazem
parte da força de trabalho os empregados, os temporá- Tendo em vista as considerações feitas acima, quem
rios, os autônomos e terceiros. busca a excelência interage com estas diversas partes
interessadas, para atender as suas diferentes necessi-
Os acionistas ou proprietários são os donos do ne- dades e expectativas. Quanto mais harmoniosa for a
gócio. relação da liderança de uma organização com as par-
tes interessadas, mais a liderança terá condições de
O fornecedor é qualquer instituição que forneça bens cumprir o grande desafio de alinhar suas práticas as
e serviços, em qualquer estágio de projeto, produção e diferentes expectativas e necessidades. Esta interação
uso dos produtos. Por isso, os fornecedores podem in- tem o objetivo de conhecer e compreender, sem inter-
cluir os distribuidores, revendedores, prestadores de mediários, seus principais anseios, de identificar o valor
serviços terceirizados, transportadores, contratados e percebido por eles na organização e seus produtos e de
franquias, bem como os que suprem uma organização informá-los sobre as políticas e metas institucionais da
com materiais e componentes. São também fornece- organização para com a parte interessada em questão,
dores os prestadores de serviços das áreas de saúde, buscando oportunidades, validando as estratégias e ge-
treinamento e educação. rando credibilidade em relação à organização.

PARTE PRINCIPAIS
MÉTODO DE INTERAÇÃO FORMAS DE INTERAÇÃO
INTERESSADA ENVOLVIDOS
Reunião de Conselho (Encontros
Mantém um relacionamento de transparência e de proximi-
Semestrais), Reunião com a
dade. O comprometimento com o acionista está evidenciado
Randon Participações (Encontros
Acionistas Integrantes da pela participação da Alta Direção nas reuniões com a Randon
Mensais), Reunião de
(Sócios) Alta Direção Participações e com o Conselho e por meio dos resultados da
Resultados (Encontros Mensais),
Organização. São nessas reuniões que surgem as oportunidades
Reunião de Cenários (Encontros
de negócio da Organização.
Anuais como etapa do PE).
As reuniões mensais, com a participação de toda força de
trabalho, são utilizadas como o principal meio para a interação
Reunião Mensal (Encontros entre a Alta Direção e os funcionários. Nessas reuniões, há
Integrantes do
Funcionários Mensais) e eventos (Encontros espaço para manifestação dos funcionários quanto a dúvidas e
Grupo Gestor
Anuais/Esporádicos). sugestões. A participação de toda a Alta Direção nas reuniões
demonstra o comprometimento dessa com a força de trabalho.
Participação na festa de Natal e outros.
A atuação do Diretor Comercial e Gerentes permite à Organi-
zação identificar novas oportunidades de negócios por meio do
conhecimento das necessidades atuais e futuras dos clientes. A
Organização disponibiliza aos clientes sediados na região Sudeste
do país, um gerente de atendimento a montadoras dedicado
exclusivamente à atuação nessa região. Os clientes são visitados,
Visitas de atendimento e principalmente pelo Diretor Comercial e pelas Gerências de
Integrantes do
Clientes de acompanhamento (Ocorrem Vendas e Engenharia que, da mesma forma, identificam suas
Grupo Gestor
conforme necessidade). necessidades. As oportunidades identificadas são trazidas para a
Organização e são analisadas através de estudo de viabilidade do
negócio. Cabe destacar que oportunidades estratégicas são discu-
tidas nas reuniões do PE. As visitas aos clientes são programadas,
realizadas e acompanhadas de acordo com um cronograma próprio
de cada diretor/gerente/coordenador/engenheiro do produto que
pode apresentar alterações conforme o andamento dos negócios.
O comprometimento com fornecedores ocorre a partir de visitas,
Visitas de desenvolvimento e nas quais a Organização discute situações do mercado de atua-
Integrantes do
Fornecedores acompanhamento (Conforme ção e perspectivas para os novos negócios, bem como regras de
Grupo Gestor.
necessidade). fornecimento, obedecendo ao sistema corporativo de Desenvol-
vimento de Fornecedores.
A participação em eventos, palestras e entidades de classe
ou setoriais como, por exemplo, a SAE – Seção Caxias do
Sul permite a troca de experiências e informações relativas a
Palestras, eventos e participação
Integrantes do negócio e ao mercado de atuação, propiciando a identificação
Comunidade em entidades de classe e setoriais
Grupo Gestor. de eventuais oportunidades. Visitas de empresas, escolas e
(Conforme solicitado/programado).
universidades. O programa “Florescer” que reúne crianças da
comunidade e filhos de funcionários. É uma prática de refe-
rência na interação com a comunidade.
Figura 1 – Práticas de interação da Suspensys
Fonte: Relatório da Gestão, Suspensys Sistemas Automotivos, vencedora do Prêmio de Qualidade RS 2006

6 | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | Liderança


O exercício da liderança (alta direção) tem por finali-
dade a promoção do envolvimento da força de trabalho
IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES
na causa da organização, traduzida pela sua missão, vi-
são, estratégias, objetivos, planos e metas. Não basta a tomada de decisões e a comunicação des-
tas. Faz-se necessário o acompanhamento para que
Portanto, deve-se entender por interação, as formas ou essas decisões sejam traduzidas em ações que deverão
maneiras utilizadas pela liderança para comunicar ou ser executadas para que se cumpram tais decisões.
ouvir suas partes interessadas. Nesta interação a co-
municação é vital e, portanto, quanto melhor o canal A tomada de decisão tem a finalidade de compartilhar
de relacionamento, maior a chance de se evitar os pos- informações, no âmbito dos diversos níveis da estrutu-
síveis ruídos neste processo. ra de liderança, sobre as dificuldades encontradas e as
oportunidades identificadas no dia-a-dia da organiza-
A figura 1, seguindo o raciocínio acima descrito, apre- ção e de deliberar sobre a melhor forma de encaminhar
senta, como exemplo, as práticas de interação da as ações, corretivas ou proativas.
liderança da empresa Suspensys, com suas partes in-
teressadas. As ações deverão ser desenvolvidas pelas pessoas di-
retamente envolvidas e acompanhadas pela liderança.
Cabe ressaltar que as necessidades das diversas partes Esse acompanhamento pode ser feito por meio da ela-
interessadas e principalmente as expectativas destas, boração de planos de ação (feitos pela equipe executora
nem sempre são claramente evidenciadas, devendo a com a validação da liderança). Os planos geralmente
organização buscar, nos seus mecanismos de interação, contemplam prazos, métodos, metas e indicadores que
a forma de captar essas informações. facilitam a verificação do cumprimento do planejado.

TOMADA E COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO DOS


DAS DECISÕES VALORES E DOS PRINCÍPIOS
ORGANIZACIONAIS
Tomar decisões significa definir ou determinar o ca-
minho que a organização deve seguir para que se Para essa discussão pressupõem se que os Valores e Princí-
obtenham os resultados esperados em atendimento às pios organizacionais já estejam estabelecidos na empresa.
estratégias organizacionais. Para a tomada de decisão a
organização define os aspectos que deverão ser consi- Os princípios organizacionais são as orientações tra-
derados. Por exemplo, as necessidades de suas partes duzidas na missão, visão e políticas organizacionais.
interessadas, ou seja, aquilo que uma parte interessada Cabe, neste ponto, apresentar estes princípios.
precisa da organização ou espera (expectativas).
Valores organizacionais definem como os profissionais
A demonstração de quem participa desse processo de se comportam e nos quais se baseiam todas as relações
tomada de decisões também dará indícios do funcio- organizacionais, ou seja, representam tudo aquilo que é
namento do sistema de liderança da organização (as importante para a organização, o que esta valoriza para
decisões podem, por exemplo, ser tomadas por um agir de determinada maneira, para elaborar suas normas,
colegiado ou grupo de pessoas que representam cada rotinas e definir suas políticas. Uma liderança baseada
setor da organização ou parte interessada). em valores orienta para que os membros do grupo:

Acrescenta-se que as decisões tomadas devem ser • revejam as normas que orientam o comportamento
comunicadas com o objetivo de comprometer os individual e grupal,
atores dos processos envolvidos com as ações deci-
didas, em todos os níveis e áreas. Essa comunicação • definam as normas que são compartilhadas na orga-
refere-se aos mecanismos utilizados para que todas nização, e
as partes interessadas (principalmente as envolvidas • estabeleçam um conjunto de comportamentos
diretamente) tomem conhecimento dessas deci- aceitos para serem seguidos.
sões. Exemplos de mecanismos de comunicação das
decisões tomadas são: a divulgação das atas de reu- A partir destas premissas, são estabelecidos os valores
niões (via Intranet ou murais), reuniões específicas organizacionais, como por exemplo:
para essa finalidade, jornais internos, entre outros.
Os mecanismos de interação com as diversas partes • Ética
interessadas também podem ser utilizados para essa • Honestidade
comunicação. A implementação das decisões visa a
assegurar que as ações decididas sejam colocadas • Perseverança
em prática e concluídas. • Competência

Liderança | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | 7


• Criatividade Essas respostas ajudarão na definição da
missão, visão, códigos de conduta e políticas
• Tradição
da organização.
• Inovação (entre outros)
A missão de uma organização é a sua razão
Para o estabelecimento desses Valores, a liderança pode utilizar as de ser, a referência que a inspira, mobiliza e a
reuniões de elaboração do planejamento estratégico ou “workshops” orienta. Deve responder às perguntas relativas
específicos para esta tarefa. ao que se faz, como se faz, para quem se faz e
qual o impacto maior desta ação na comunida-
Como exemplo da importância dos valores organizacionais, apresen- de. A figura 3 apresenta o exemplo da Missão
tamos o depoimento do Presidente da Serasa, vencedora do Prêmio da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de
Nacional da Qualidade®, em 3 ciclos de premiação: Porto Alegre, que pode retratar este conceito.

“Tenho certeza de que ganhamos novamente porque possuí- Irmandade da Santa Casa de
mos valores muito claros e consistentes capazes de guiar nossas Misericórdia de Porto Alegre: “De-
ações.” senvolver e proporcionar assistência
Elcio Aníbal de Lucca, Presidente da Serasa, Novembro de 2005. médico-hospitalar, da melhor qualida-
de, para as pessoas de todos os grupos
sociais, do Estado e do País, apoiada por
A figura 2 apresenta os valores estabelecidos pela Empresa CEMIG programas de ensino e pesquisa”.
Distribuição.

Figura 3 – Missão da Irmandade da Santa


VALORES Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Integridade:
Honrar compromissos e agir com transparência e honestidade. A visão de uma organização está relacionada
ao estado que esta deseja atingir no futuro.
Ética:
Deve encaminhar para resultados, antecipan-
Praticar o bem. Respeitar a dignidade das pessoas.
do mudanças, aproveitando oportunidades e
Riqueza: fazendo as correções de rumo em longo pra-
Gerar bens e serviços para o bem-estar e a prosperidade dos acionis- zo. A Figura 4 apresenta o exemplo da Visão
tas, clientes, empregados, fornecedores e sociedade. do Instituto de Radiologia do Hospital das
Responsabilidade Social: Clínicas da Faculdade de Medicina da Uni-
Suprir energia segura, limpa, confiável efetiva em termos de custo, versidade de São Paulo, que mostra aonde
contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da área de esta Instituição pretende chegar.
concessão da Empresa.
Entusiasmo no Trabalho: Instituto de Radiologia do Hospital
Agir com comprometimento, criatividade e dedicação.
das Clínicas da Faculdade de Medi-
Espírito Empreendedor: cina da Universidade de São Paulo:
Tomar iniciativas, ousar e decidir como dono da Empresa. “Ser uma instituição de excelência na
promoção da saúde, capacitada para
atuar no diagnóstico por imagem e nos
Figura 2 - Valores da CEMIG Distribuição. métodos terapêuticos, por meio do
Fonte: Relatório da Gestão, Cemig Distribuição, vencedora do Prêmio Mineiro da aperfeiçoamento contínuo e tecnologia
Qualidade 2005
avançada, visando resultados de quali-
dade e satisfação do cliente.”
Os princípios organizacionais compreendem a missão, a visão, as po-
líticas e os códigos de conduta da organização.
Figura 4 – Visão do Instituto de Radiologia
Podem ser definidos pela direção com a resposta, por exemplo, às do Hospital das Clínicas da Faculdade de
seguintes questões: Medicina da Universidade de São Paulo

• O que essa organização faz? - Leva à missão. As Políticas organizacionais são as “normas
da casa”. Estão relacionadas com a forma
• Quais são os comportamentos organizacionais desejados? - Leva de utilização dos diferentes recursos da or-
aos códigos de conduta. ganização, tais como as políticas relativas às
• Como a organização faz para responder a essas necessidades? pessoas que trabalham na empresa, as po-
– Leva às políticas. líticas para o uso dos recursos materiais, as
políticas para o uso dos recursos financeiros
• Onde essa organização deseja chegar? – Leva à visão. e do meio ambiente.

8 | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | Liderança


A Figura 5 apresenta a Política do Sistema de Gestão Integrada da Belgo – Usina de Monle-
vade, como exemplo para o conceito aqui trabalhado.

Política do sistema de gestão integrada qualidade, meio ambiente, saúde e segurança - Princípios
As necessidades dos clientes devem ser constantemente identificadas e atendidas;
As decisões gerenciais devem adotar medidas de proteção ambiental, de segurança, de saúde e prevenção da poluição tecnica-
mente comprovadas e economicamente viáveis;
Os processos da organização devem ser projetados para otimizar o seu desempenho global;
A gestão dos recursos humanos deve buscar realizar o potencial de contribuição das pessoas;
A integração com a comunidade deve ser considerada como fator significativo para o desempenho global da organização;
As decisões gerenciais devem buscar a melhoria contínua dos fornecedores, incluindo contratos de longo prazo;
A legislação aplicável, incluindo requisitos subscritos pela organização, deve ser entendida e atendida;
As decisões gerenciais devem obter resultados necessários à remuneração do capital dos acionistas e ao desenvolvimento dos negócios;
O sistema de gestão integrada deve ser continuamente melhorado pelo estabelecimento e análise crítica dos objetivos da
organização.

A Usina de Monlevade assume o compromisso de buscar o reconhecimento como o melhor fornecedor mundial de Fio Má-
quina de Alto Valor Agregado, através de um processo de melhoria contínua e do desenvolvimento do seu Sistema de Gestão
Integrada visando a harmonia entre a atividade industrial, o homem e o meio ambiente.

Figura 5 - Política Organizacional da Belgo – Usina Monlevade.


Fonte: Relatório da Gestão, Belgo – Usina de Monlevade, vencedora do Prêmio Mineiro da Qualidade 2004

Cabe destacar que os Valores e os Princípios organizacionais, não devem ser revistos com
freqüência (como os planos de ação, por exemplo), afinal as organizações não podem mudar
o que são e o que querem ser com a freqüência de um ciclo de planejamento.

Ao disseminar seus valores e princípios organizacionais, a liderança está definindo a atuação


da organização junto ao mercado e públicos de interesse, criando uma cultura organizacio-
nal, por meio de padrões de comportamento e formas de vida compartilhada pelas pessoas
que atuam na organização.

Os líderes exercem um papel fundamental neste aspecto, pois serão responsáveis pela trans-
missão da cultura da excelência, sendo disseminadores, guardiões e dando o exemplo com
suas condutas e atitudes.

A comunicação dos valores e princípios organizacionais à força de trabalho tem a finalidade de


desenvolver um sentimento coletivo de pertencer a um grupo de pessoas que compartilham
e perseguem os mesmos ideais, potencializando a contribuição de cada um. A comunicação
desses valores e princípios organizacionais a parceiros importantes (ex.: terceirizados, forne-
cedores, revendedores, representantes) também tem a mesma finalidade.

Os conceitos estratégicos básicos devem aparecer nos documentos da organização, tais como,
estatuto, regimentos e regulamentos. A comunicação da missão, visão, valores e códigos de
conduta organizacionais pode ser feita por meio de quadros de avisos, Intranet, folhetos,
agendas, calendários, crachás, “banners”, reuniões, eventos e demais mecanismos utilizados
pelos líderes para interação com as diversas partes interessadas.

Cabe destacar a abrangência dessa disseminação para toda a força de trabalho, cabendo à
liderança verificar a pertinência e o grau de abrangência dessa disseminação para as demais
partes interessadas.

Além de cuidar da disseminação dos Valores e Princípios, é preciso que a organização asse-
gure que as partes interessadas, destacando-se a força de trabalho, estejam entendendo o
conteúdo dessas definições, pois somente dessa forma, poderão praticá-los. Os mecanismos
para isso podem ser a aplicação de questionários a uma amostra representativa da força de
trabalho sobre esses significados, inclusão na avaliação de desempenho de itens relaciona-
dos aos Valores e Princípios organizacionais, discussão dos temas nas reuniões específicas de
interação com as partes interessadas, auditorias internas e externas, entre outros.

Liderança | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | 9


VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS
PADRÕES DE TRABALHO
As práticas de gestão são as atividades executadas regularmente com a finalidade de gerir
uma organização, de acordo com os seus padrões de trabalho.

Os padrões de trabalho da organização são as regras de funcionamento das suas práticas de


gestão, podendo estar na forma de diretrizes organizacionais, procedimentos, rotinas de tra-
balho, normas administrativas, fluxogramas, quantificação dos níveis que se pretende atingir
ou qualquer meio que permita orientar a execução das práticas.

Os padrões de trabalho devem responder às perguntas, quem faz, quando faz e como faz. Para
tanto, o seu conteúdo deve abranger, o responsável pela execução, a freqüência de execução,
definições de termos específicos da prática de gestão, procedimentos e forma de controle.

Todo padrão de trabalho, quando estabelecido, deve prever os mecanismos de controle para
o seu cumprimento. O mecanismo de controle é a forma como é verificada a execução da
atividade, de acordo com o estabelecido no padrão de trabalho formalizado. São mecanismos
de controles, entre outros:

• Auditorias
• Reuniões de acompanhamentos com os supervisores
• Análise de relatórios de atividades
A verificação do cumprimento dos principais padrões de trabalho das práticas de gestão visa a esti-
mular, por meio do controle, a aplicação desses padrões pelos gestores e, conseqüentemente,
a promover a qualidade da gestão.

AVALIAÇÃO E MELHORIA
DAS PRÁTICAS DE GESTÃO
O aprendizado organizacional está relacionado com a busca para se atingir um novo pata-
mar de conhecimento, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de
experiências. Consiste na avaliação das práticas de gestão e de seus respectivos padrões de
trabalho, de forma que se assegure a melhoria contínua no atendimento às necessidades da
organização e de todas as suas partes interessadas.

Espera-se que essa avaliação provoque melhorias, levando a organização, então, a um novo
patamar e, eventualmente, a inovações das práticas de gestão.

O aprendizado organizacional pode vir também com o conhecimento e a experiência ad-


quirida e acumulada na realização das práticas de gestão, permitindo que uma nova idéia
promova o aprimoramento dessa prática de gestão.

A avaliação das práticas de gestão e de seus padrões de trabalho tem o objetivo de estudar sua
eficácia e de identificar potenciais melhorias.

A melhoria das práticas de gestão e de seus padrões de trabalho visa a buscar e a incorporar novos ele-
mentos que aumentem a sua eficácia, assegurando o aprendizado das práticas gerenciais.

Seja essa melhoria advinda da experiência de um indivíduo ou de um aprendizado adquirido


com a avaliação (formal e com freqüência definida) da prática de gestão, o aprendizado or-
ganizacional precisa estar internalizado na cultura da organização, passando a fazer parte do
trabalho diário em todos os seus níveis de operação e em quaisquer de suas atividades.

10 | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | Liderança


A realização da auto-avaliação em uma organização, a partir de um Modelo de avaliação de-
finido (como os critérios Rumo à Excelência ou Compromisso com a Excelência, por exemplo),
orientam para a estruturação da aprendizagem organizacional e para a definição das ações
necessárias para a melhoria de suas práticas de gestão.

O Modelo de Gestão da Belgo Monlevade contempla ciclos de melhorias e ciclos de rotinas.


A seguir apresenta-se a Figura 6 com este Modelo, que orienta para a forma como as organi-
zações podem avaliar e melhorar suas práticas e padrões de trabalho.

PROBLEMAS
PRIORITÁRIOS

• BENCHMARKING
• CONHECIMENTO
TÉCNICO

Figura 6 – Modelo de Gestão da Belgo Monlevade.


Fonte: Relatório da Gestão, Belgo – Usina de Monlevade, vencedora do Prêmio Mineiro da Qualidade 2004

ANÁLISE DO DESEMPENHO E INFORMAÇÕES


CONSIDERADAS
O desempenho de uma organização é o resultado do trabalho realizado por esta, para o cum-
primento de sua missão e busca de sua visão.

Cabe à liderança a responsabilidade de analisar seu desempenho, sendo isso feito por meio
de informações necessárias para esta análise. Essas informações podem representar um con-
densado dos inúmeros indicadores coletados, armazenados e acessados a partir do sistema
de informações da organização. Esses indicadores devem ser correlacionados e comparados
com referenciais comparativos pertinentes (para o maior entendimento sobre os referenciais
comparativos pertinentes, recomenda-se a leitura do Caderno Compromisso com a Excelência
– Informações e Conhecimentos).

Liderança | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | 11


Para a correlação dos indicadores podem ser utiliza- nanças (ex: receita), às pessoas (ex: absenteísmo), aos
das, ainda, técnicas como o “Balanced Scorecard”, fornecedores (ex: % de não conformidades nos itens
que possibilita a correlação dos principais indicadores adquiridos), aos produtos ou serviços (ex: índice de
financeiros, de processos internos, de aprendizado, re-trabalho) e à sociedade (ex: percentual da receita
de crescimento e de satisfação do cliente. O bom investido em ações sociais).
uso da técnica permite que a organização comunique
suas estratégias por meio deste conjunto integrado de Como exemplos podem citar os resultados de fatura-
indicadores. Recomenda-se a leitura do Caderno Com- mento, analisados a partir de indicadores específicos,
promisso com a Excelência – Estratégias e Planos para o que mostrarão o desempenho da organização como um
entendimento do conceito de estratégias e aprofunda- todo (e não de um setor específico), e que certamente
mento do tema. traduzem uma das necessidades de uma de suas partes
interessadas, que são os acionistas.
A análise crítica do desempenho prevê, então, que a
organização tenha definido seus indicadores estratégi- Na análise crítica do desempenho também são utiliza-
cos, estabelecidas suas métricas, iniciada a coleta dos das as variáveis do ambiente interno e externo, ou seja,
dados que alimentam os indicadores e seu registro. os fatores externos à organização (políticos, sociais,
Esse registro é feito, preferencialmente, em forma grá- financeiros, tecnológicos, mudanças de mercado, atua-
fica, facilitando a visualização e interpretação. ção dos concorrentes, entre outros) que a influenciam
de alguma forma (ou a ameaçando ou gerando uma
A análise do desempenho da organização tem a fina- oportunidade para esta) e os fatores internos (satisfa-
lidade de estimular o comprometimento dos diversos ção do cliente e da força de trabalho, resultados das
níveis da estrutura de liderança com o alcance de me- auditorias e da auto-avaliação, qualificação e motivação
tas, por meio do controle de resultados, e de avaliar o das equipes, tecnologia adotada, potencial financeiro,
seu desempenho à luz do cenário interno e externo. entre outros) que estão interferindo diretamente nas
suas estratégias (gerando seus pontos fortes e as suas
A análise cuidadosa dos resultados da organização per- oportunidades de melhorias).
mitirá a avaliação de tendências, ou seja, se esta está
melhorando ou piorando, quando comparada com ela São exemplos de variáveis externas:
própria.
• Greves;
Se esta comparação é feita com os referenciais perti-
• Condições climáticas;
nentes, a organização identifica o seu nível atual de
desempenho. • Flutuação cambial;
• Taxas e juros;
Os indicadores podem ser monitorados, por meio da
aplicação de análises estatísticas aos resultados apu- • Leis e regulamentos, entre outras.
rados, acompanhamento, análise e interpretação de
tendências e níveis atuais. Citam-se como exemplos de variáveis internas:

Com o resultado das tendências e do nível atual, a aná- • Acidentes no trabalho;


lise do desempenho leva a equipe às ações necessárias
• Doenças ocupacionais;
para a melhoria da organização.
• Absenteísmo;
Cabe destacar que a organização pode gerar diver-
• Condições da infra-estrutura, entre outras.
sos indicadores, sendo que, em sua maioria, esses
indicadores auxiliam no controle dos processos desen- Portanto, a análise do desempenho é a verificação pro-
volvidos. Para a análise crítica do seu desempenho, funda, detalhada e cuidadosa do desempenho de uma
essa organização deve selecionar seus indicadores es- organização, a partir dos seus indicadores e das variá-
tratégicos, que diferente dos indicadores de medição veis internas e externas a que esta está sujeita.
dos processos, irão medir o seu desempenho global.
Por isso, esses indicadores devem estar associados à A análise crítica do desempenho pode ser feita por
sua missão e às suas estratégias. meio de reuniões específicas e sistematizadas (com
pauta e freqüência definida e registro dos trabalhos),
Esses indicadores devem, ainda, ser classificados com a participação da liderança e demais pessoas con-
por perspectiva do negócio (temas que traduzem as vidadas.
necessidades ou representam suas diversas partes in-
teressadas). Assim podemos encontrar os indicadores A Figura 7 sugere um esquema para o desenvolvimen-
relativos aos clientes (ex: satisfação do cliente), às fi- to dessas reuniões de análise crítica.

12 | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | Liderança


Análise dos
Nova reunião
indicadores estratégicos

Identificação de
não-conformidades

Identificação das causas


de não-conformidades

Definição de
ações corretivas

Acompanhamento
da implantação das ações
Definição dos planos de ação
(incluindo para ações preventivas,
se for o caso e as corretivas)

Figura 7 - Esquema para o desenvolvimento de reuniões de análise crítica

As ações corretivas são as atividades desenvolvidas com o objetivo de eliminar a causa ou


as causas (reais) de uma não-conformidade, enquanto que as ações preventivas são as ativi-
dades ou providência adotadas com o objetivo de eliminar uma causa potencial ou causas
potenciais (de possível ocorrência). Para aprofundar este tema o leitor poderá buscar mais
informações no Caderno Compromisso com a Excelência – Processos.

A Figura 8 apresenta a prática da CEMIG Distribuição para a análise critica do seu desem-
penho global.

Figura 8 – Reunião de Análise Crítica da CEMIG Distribuição.


Fonte: Relatório da Gestão, Cemig Distribuição, vencedora do Prêmio Mineiro da Qualidade 2005

Liderança | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | 13


BIBLIOGRAFIA
1. BENNIS, Warren. SPREITZEN, Gretchen
M.CUMMINGS, Thomas G. O futuro da liderança:
uma coletânea com as idéias dos maiores líderes da atu-
alidade. São Paulo: Futura, 2001.

2. BURMESTER E HAMAMOTO. Liderança ba-


seada em Valores. São Paulo: RAS, 2003.

3. FUNDAÇÃO PARA O PRÊMIO NACIONAL DA


QUALIDADE. Cadernos de Excelência: Liderança.
São Paulo: Fundação para o Prêmio Nacional da Qua-
lidade, 2007.

4. FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE.


Critérios Rumo à Excelência 2007. São Paulo:
Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade, 2007.

5. FUNDAÇÃO PARA O PRÊMIO NACIONAL DA


QUALIDADE. Planejamento do Sistema de Medição
do Desempenho: Relatório do Comitê Temático.
São Paulo: Fundação para o Prêmio Nacional da
Qualidade, 2002.

6. JAWORSKI, Joseph. Sincronicidade: O caminho


Interior para a Liderança. São Paulo: Best Seller, 2000.

7. KAPLAN, Robert; NORTON, David. A Estraté-


gia em Ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro:
Campus, 1997.

8. PROGRAMA DE CONTROLE DA QUALIDADE


DO ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR.
Manual de Orientação aos Hospitais Participantes.
São Paulo: Atheneu, 2001.

14 | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | Liderança


ANOTAÇÕES
________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

Liderança | Cadernos Compromisso com a Excelência • FNQ | 15


Realização

Av. das Nações Unidas, 11.857, 6º andar, Conj. 62


Brooklin Novo, 04578-000, São Paulo, SP, Brasil
Tel.: 55 11 5509-7700 Fax: 55 11 5509-7730
www.fnq.org.br

Patrocínio

FNQ 181/08 - Rev.0 - mai.08

Apoio Institucional

Você também pode gostar