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O TEMPO
Este século, começado com a Guerra dos Trinta Anos e terminado com a
morte de Luís XIV ficou conhecido como O Grande Século, e foi o apogeu do Antigo
Regime.
O ESPAÇO
Foi feito por encomendada, e foi o cenário físico da glória do Rei, assim como
a expressão do seu pensamento político centralizado e centralizador, que dominou a
Europa do séc. XVII. Construído no espírito barroco – a sua regularidade e harmonia
simétrica são classicistas. Tudo tem como referência o rei – ornamentos e decorações
com metáforas e símbolos, como o Sol.
As cortes
As igrejas
As academias
Este gosto pela representação foi vivido à letra – popularizou-se o hábito pelos
teatros e óperas – muitas vezes os cortesãos eram os atores e o rei o protagonista.
Nas igrejas era feito outro espetáculo – oferecido aos fiéis participantes na
missa. O clero – rígido e formal – empenhava-se em concretizar os princípios da
Contrarreforma e captar os fiéis sensorial e afetivamente, que provavam a fidelidade
à Fé de Roma ao participar em festas e cerimoniais religiosos. Obedeciam a rituais
próprios – orações, gestos e comportamentos para cada momento.
A imagem plástica, visual, auditiva e até olfativa, foi usada para tornar essas
encenações mais atrativas – tornavam-se verdadeiros espetáculos religiosos – o seu
clímax era o sermão, declamado no púlpito. O sacerdote celebrante e o seu séquito
cumpriam os seus papéis no ritual – atores que representavam no palco grandioso das
igrejas – continha música de órgãos e coros de meninos.
As igrejas eram nascidas dos princípios do Conselho – eram o cenário
adequado para todos esses atos, devido à sua decoração exuberante – estatuária e
relevos, pinturas e talha, móveis, etc., - recorria à variedade material, à policromia e
à luz – apoteose barroca, arte total, arte-espetáculo.
Hierarquia – divisão em patamares; os que estão abaixo têm que obedecer aos
patamares superiores, aos que possuem mais poder
Elites cortesãs do séc. XVII – estavam rendidas ao poder real, limitadas pela
censura política e religiosa, e reduzidas nos privilégios. Refugiam-se num
quotidiano fútil e festivo. Todos os atos estavam ritualizados, transformando-se em
autênticos espetáculos. Cada um era, ao mesmo tempo, ator e espetador.
Cortes
Igrejas
Academias