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PROBLEMA:
Que relação existe entre a visão do consumo de moda como efemeridade e sua posição
de setor de grande movimentação econômica da sociedade brasileira na década de
2000?
HIPÓTESE:
No Brasil este processo, como verificado por Lipovetsky, foi também retomado
muitas vezes ao longo da historia, e tem sido essa retomada que aquece o setor têxtil no
país, maior beneficiado do calor deste confronto social. É preciso ainda hoje manter a
distância. Este sentimento de apatia a classe inferior é alimentado pelo mercado do luxo,
que aliado a propaganda produz a imagem do consumo ideal, reavivando a cada dia a
cultura do parecer. Dentro desta linha observamos os números do setor têxtil e o
fortalecimento de eventos relacionados à produção e consumo de moda, principalmente
no tocante ao vestuário.
Dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecção – ABIT, no primeiro trimestre de 2010, referentes ao ano de 2009, apontam
o Brasil como sexto maior produtor têxtil do mundo e o setor têxtil como o segundo
maior empregador da indústria de transformação no país. Porém outro dado enfatiza a
relevância do setor: a indústria têxtil é o segundo maior gerador do primeiro emprego, o
que a coloca em um patamar elevado de responsabilidade, uma vez que representa 3,5%
do PIB total brasileiro.
Esta pesquisa visa desvendar o perfil acontecimentos na última década, bem
como a movimentação midiática que procurou manter o consumo de moda como uma
atividade relativa, ora dando a conhecer sua necessidade, ora alimentando a eterna luta
da distinção social reforçada pela inversão de valor da mercadoria, tal como Marx
defende em O Capital. O fato de o Brasil ter passado por profundas mudanças
econômicas na última década fez com que uma nova visão de consumo fosse
estabelecida, uma visão retomada do status social. “Sempre ao lado da mercadoria,
consome-se um bem cultural, um sistema de hábitos e valores conotativos de uma
sociedade e de seu sistema ideológico” (MARANHÃO. 1988, p. 56).
Se a economia nacional avança, os valores conotativos da sociedade tendem a
seguir o mesmo caminho, o da manifestação simbólica. Não restam dúvidas que
entender este processo, que se apresenta em forma de fenômeno, é de relevância
profunda, posto que partamos da premissa de explicar a sociedade através de sua
economia, entenderemos que não há uma visão difusa da indústria do vestuário
enquanto catalisadora do mimetismo do homem.
OBJETIVOS:
GERAL
ESPECÍFICOS
METODOLOGIA:
Através da teoria do materialismo histórico dialético
desenvolvida por Karl Marx (1883) se analisará as relações
econômicas da sociedade brasileira, no que diz respeito à indústria, o
consumo de moda durante a década de 2000. Utilizando como fonte
de informação dados estatísticos do setor têxtil brasileiro no referidos
anos.
A analise será feita apoiando-se em teóricos que apontam as
relações da moda com a sociedade, buscando estabelecer um vínculo
com o desenvolvimento econômico atravessado pelo Brasil no
período que compreende o ano de 2000 até 2010.
CRONOGRAMA
MÊS/ANO 2010
ATIVIDADES FEV MAR ABR MAIO JUN
Definição da ideia X
Escolha do prof. X
orientador
Leitura, resumo e X X
fichamento de 2
obras
Construção do X X
Projeto
Encontro com o X X X X
prof. orientador
Revisão do projeto X
Entrega do Projeto X
revisado
REFERÊNCIAS:
• ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento,
fragmentos filosóficos, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed. 2006.
REFERÊNCIAS:
DeFler, Melvin L. e Ball-Rokeach, Sandra. Teorias da comunicação em massa.
Tradução: Octávi Alves Velho. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 1993