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O PRIMEIRO

DIREITO
HUMANO
NASCER EM PLENITUDE

CIÊNCIA DO
INÍCIO DA VIDA
INTRODUÇÃO
O projeto de paz irreversível para o planeta depende de que nasçam seres com uma enorme capacidade
de amor próprio. Na verdade, em todos os tempos, as diversas tradições do mundo sempre deram ênfase à
concepção, à estação, ao parto e aos primeiros anos de vida como fundamentais para o nascimento de um
ser dotado de amor fraternal, o amor que enlaça a paz.

A ciência veri?ca isso, hoje, através de inúmeras pesquisas realizadas ao longo de anos, em várias áreas
do conhecimento, tais como: psicologia pré e peri-natal, biologia, etoloia, antropologia, pediatria, pedagogia,
epidemiologia, neurociência, psico-história, para citar as mais fundamentais nesta ampla área. Con?rma-se que
os ensinamentos apontados pelas tradições devem ser transmitidos aos jovens, pelo menos, uma década
antes de se tornarem pais. A pesquisadora brasileira Eleanor Madruga Luzes costurou estes conhecimentos de
todas estas áreas em uma única disciplina, a qual ela chama de Ciência do Início da Vida, fundamental para
formar a cultura de pais conscientes.

Com conhecimento de informações que envolvem atitudes mentais, espirituais e alimentares, a


maternidade e a paternidade conscientes possibilitarão trazer para o planeta o ser com rande capacidade de
amor próprio e ao próximo; o ser que não terá intento poluidor ou outro intento destrutivo; o ser cuidadoso de

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si e do semelhante, este ser que Eleanor Luzes chama de “ h o m o s a pie n s f r a t e r ” – tal expressão já está
sendo reconhecida pela comunidade cientí?ca internacional, como cita a autora americana Giuditta Tornetta,
em livro publicado este ano “Empowerin Journey Throuh Prenancy and Birth”.

Hoje em dia, começam a surgir, no mundo, congressos nos quais a conclusão ?ca clara: é urgente ensinar
aos jovens a serem pais. Uma geração formada por crianças com nova sintonia energética é capaz de mudar
a freqüência do planeta. Tudo no cosmo é freqüência e uma mudança de freqüência em grande escala, nunca
foi feita na história humana, mas apenas em pequenos grupos, sempre com ótimos resultados. Neste
momento, com as informações disponíveis, não há o que esperar: trata-se de fazer isto acontecer em grande
escala, de preferência mundial.

Este projeto dirige-se a criar condições para que se ensine a maternidade e a paternidade da paz. Os
seres bem nascidos poderão transmitir para seus descendentes o cordão de ouro da ligação com toda a
criação – o GRANDE AMOR. Em duas erações, possivelmente haverá PAZ NA TERRA, pois todos serão seres
de boa vontade.

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SOBRE A AUTORA
Dra. Eleanor Madruga Luzes é médica, psiquiatra, analista junguiana e há três décadas vem realizando
pesquisas, com casais que assiste em sua clínica, sobre vivências perinatais e como estas manifestam-se na
infância e na vida adulta. É membro colaborador do Laboratório do Imaginário Social e Educação (LISE), do
Instituto de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professora no curso de Formação
Holística de Base e das Terapias Naturais, da UNIPAZ.

Baseada em sua tese de doutorado A Necessidade do Ensino da Ciência do Início da Vida – primeiro
trabalho da UFRJ que traz 1.500 páinas e mais de duas mil referências bibliográ?cas, defendido e aprovado
em 2007 –, Dra. Eleanor ministra cursos, dentro e fora do país, com o objetivo de formar multiplicadores deste
amplo conhecimento sobre o início da vida para que estas pessoas atuem junto a comunidades de jovens. O
site www.cienciadoiniciodavida.or, com cerca de dois mil acessos contabilizados, disponibiliza a tese para
download gratuito. Além dela, o site oferece vídeos legendados e power points em espanhol e português. A
CIV, como também é chamada, tem sido frequente material de referência para monogra?as de áreas diversas.
Em função da disseminação deste trabalho, Eleanor tem sido convidada para participar de documentários
nacionais e internacionais sobre o tema.

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FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
A Ciência do Início da Vida é uma disciplina nascida da fusão de conhecimentos amealhados, nas últimas
quatro décadas, nas áreas de antropologia, sociologia, pedaogia, psicologia, etologia, embriologia, biologia
celular e medicina (obstetrícia, neurologia, endocrinologia, cardiologia, psiquiatria), sendo con?rmada pelas
tradições e pela arte. Esta é, portanto, uma matéria transdisciplinar, como a própria vida. A metodologia de
ensino adotada abaixo é a da transdisciplinaridade, que vem sendo proposta pela Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para alcançar metas de paz. São seis as fases
enfocadas pela Ciência do Início da Vida:

Pré-concepção
Concepção
Gestação
Parto
Aleitamento Materno
Três Primeiros Anos

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CIÊNCIA DO INÍCIO DA VIDA
Suas seis fases e considerações para uma Vida Bem Vinda

1 – PRÉ-CONCEPÇÃO
Preparação para Concepção para Maternidade e Paternidade Conscientes

A importância de se preparar para conceber um ser humano saudável tem sido demonstrada através de
estudos em diversos países do mundo. Existem estatísticas de mudanças signi?cativas no comportamento dos
jovens nascidos de pais que se prepararam para a estação, além de melhora na saúde física e mental dessas
crianças.

Isso ocorre porque as condições biológicas, emocionais e psicológicas de uma pessoa são impressas
constantemente em sua memória celular. No momento da concepção a célula- matriz que dá vida ao bebê
está impregnada das impressões e memória dos pais.

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O que vem antes da concepção também traz informações sobre a possibilidade de elementos na
constituição desta célula-matriz. Ou seja, os estados emocionais e nutricionais que antecederam de semanas
a meses antes da concepção.

2 – CONCEPÇÃO
A possibilidade de melhoramento energético e a necessidade de preparar os jovens para
conceberem melhor
Os dados da literatura internacional que registram memórias deste acontecimento, com universo de
milhões de pessoas estudadas, mostram que a concepção in?uência notavelmente a saúde física e mental do
ser humano para o resto da vida – daí a necessidade de preparar os jovens para conceberem seus ?lhos
saudável e harmoniosamente.

Hoje, por exemplo, sabemos que o padrão de alimentação dos pais neste período pode determinar
anomalias congênitas, seja por álcool (lábio leporino), droga (danos cerebrais). Já foi estabelecida a relação

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entre o consumo excessivo de agrotóxico e o nascimento de crianças com perímetro craniano maior ou
menor.

Estudos apontam para uma correlação entre uma concepção desarmoniosa e a tendência à depressão na
idade adulta, assim como di?culdade em controlar o impulso agressivo.

3 – GESTAÇÃO

O primeiro trimestre de gravidez é fundamental para a formação do corpo. Hoje sabemos que o código
genético que se estruturou na concepção pode ser alterado para melhor ou para pior durante este período.
Uma boa saúde depende, essencialmente, da imaginação da mãe, sua vida interior, seu olhar sobre a vida e sua
alimentação. Uma vasta literatura demonstra que estes fatores, se bem atendidos, podem fazer com que, mais
tarde, não haja ocorrências de doenças como: acidente vascular cerebral, infarto coronariano,
hipercolesterolemia, obesidade, diabetes, esquizofrenia, epilepsia.

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Benefícios da meditação e da imaginação da mãe

Se houver, durante a estação, um “enriquecimento


do meio” para o cérebro, a criança nascerá com mais
circuitos cerebrais, ou seja, com um cérebro maior,
anatomicamente. Em guetos de Caracas, Venezuela, 684
famílias foram orientadas a estimular seus fetos, através
da meditação, e as crianças foram observadas por 6
anos. A conclusão disso é que os pequenos que
trouxeram melhora do desenvolvimento neuropsíquico
tinham muito mais solidariedade. Este resultado, exposto
em 1998 por Manrique e sua equipe, fez o governo
venezuelano estudar a adoção de tal prorama em todas
as comunidades carentes.

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Gravidez harmoniosa

A gravidez pode ser bem diferente se os cuidados de alimentação forem seguidos como, por exemplo,
ingerir frutas e promover um aumento de ingestão de ômega 3, substância encontrada em vários alimentos,
especialmente no peixe. Não deixar o estômago vazio é outra ação importante, pois isso produz náuseas.

A prática de exercícios indicados para a gravidez ajuda a melhorar as condições físicas para o parto.
Quanto a como se exercitar, o mais indicado é que a grávida pratique algo mais integrado, que a permita atingir
uma melhora além de suas condições físicas (de articulação, tendões e vascularização), ou seja, que ela
consiga ?car mais tempo em atividade cerebral alpha, pois se sabe hoje que, sob este estado, ela está em
relaxamento e o feto entra também em estado acelerado de multiplicação celular, estado este que tende a
diminuir se há estresse. Algumas práticas antias são bastante indicadas, como a Yoga que data de 6.000
anos e que promove o melhoramento da respiração, fundamental no crescimento fetal, e a facilitação do
parto.

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Gravidez harmoniosa

Quando uma mulher está grávida é como se toda a sociedade também estivesse – é uma
responsabilidade de todos. Durante a gestação, a sociedade deve proteger o casal o máximo possível, pois é dali
que virá mais um ser que contribuirá para o bem estar do Planeta.

4 – PARTO
A importância de se honrar a natureza mamífera das parturientes

O parto constitui um verdadeiro ritual de passagem, a primeira grande transição da vida. Neste
processo são “plasmadas” certas qualidades no âmago do bebê; novos atributos ?cam como que impressos
no seu inconsciente, noções que ?cam arraigadas para o resto de sua vida. Sabe-se hoje, por exemplo, que
uma grande conseqüência do advento do parto hospitalar com anestesia foi o surgimento de uma população
de drogados.
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Drogas existem desde mais remota antiguidade, e as sintetizadas desde o século dezenove, mas a partir
da década de sessenta houve um considerável aumento de viciados em drogas, justamente na primeira
geração da história da humanidade a nascer sob sedação. Informes de diversos países mapeiam correlações
entre o surgimento do parto hospitalar altamente tecnológico e suas sérias conseqüências, como o
aparecimento de autismo, bulimia, anorexia, tendência a cometer delitos e di?culdade de socialização.
Pagamos um preço alto quando esquecemos que é necessário honrar a natureza mamífera das parturientes.

5 – AMAMENTAÇÃO: PRIMEIRA NOÇÃO DE COOPERAÇÃO


HUMANA
Depois de e?cazes campanhas de orientação empreendidas pelo governo, foi possível reverter, no Brasil,
ainda que de maneira parcial, um quadro de supressão deste direito humano. De 1950 a 1980, o Brasil, como
muitos outros países, trocou o leite materno pelo leite arti?cial. O resultado foi um aumento exponencial de
alergias, problemas emocionais e intelectuais. Ser amamentado, além de aumentar a imunidade e a
inteligência, fortalece o sentido de fraternidade.
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A noção vigente de que competir é melhor que cooperar é uma distorção da ?sioloia. Talvez esta seja
a mais grave seqüela da falta de amamentação.

Se o organismo de um ser humano funciona normalmente é porque em suas entranhas as células


sabem trabalhar em estreita colaboração. Vida é colaboração. A competição gera falta de ética, falta de boas
condições ecológicas, predatorismo desenfreado e seres que não sabem amar a si mesmo, ao próximo, e
muito menos ao meio ambiente.

O Brasil é, hoje, referência mundial no resgate da amamentação, mas não atingimos a


licença-amamentação plena por seis meses (ainda é decisão facultativa, nas empresas privadas), prazo
mínimo necessário apontado por pesquisas importantes e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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6 – OS TRÊS PRIMEIROS ANOS DE VIDA
Período que corresponde às fundações para a saúde mental, período de estruturação do ego (centro da
vontade, da determinação e da auto-disciplina). Se um leão, fadado a liderar, precisa da mãe por dois anos, o
ser humano sendo o mais complexo dos mamíferos, precisa de três anos de cuidados maternos e familiares
para se constituir de maneira íntera.

Vínculo: estrutura do ser

Nos últimos 10 anos o conhecimento sobre o desenvolvimento cerebral se expandiu vastamente, o que
promove maior sustentação de compreensão do desenvolvimento infantil. Atualmente, os estudos sobre
vínculos se imbricam com a neurociência, as questões sobre o desenvolvimento do cérebro direito, as
descobertas da psicopatologia do estresse, os mecanismos psiconeurobiolóicos e o desenvolvimento da
saúde mental da criança.

Hoje se sabe que quando a mãe olha para seu bebê, um verdadeiro download está acontecendo no ato
de olhar e o bebê desenvolve conexões nervosas que lhe permitem não somente um desenvolvimento de
inteligência, mas também de um equilíbrio mental.
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CONCLUSÃO
A autora dessa tese acredita que esse conhecimento pode mudar não só o Brasil mas todo o planeta.
Trazer crianças mais saudáveis para o mundo e proporcionar a elas um ambiente de amor e crescimento
contínuo, permitindo o seu desenvolvimento de uma forma mais harmônica, fará com que em um futuro
próximo tenhamos uma humanidade mais fraterna, amorosa e justa.

Os adultos de hoje são o resultado das crianças de ontem. Se hoje vemos violência, sofrimento e
doenças assolando a nossa sociedade, isso se deve à nossa falta de conhecimento sobre a importância da
primeira infância e o quanto essa fase determina o futuro de um ser humano.

Se você deseja disseminar esse conhecimento junto conosco, compartilhe nosso site e redes sociais para
que mais pessoas despertem para a importância desse assunto.

Para saber mais acesse:


http://www.cienciadoiniciodavida.org/
https://www.facebook.com/CienciadoIniciodaVida

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CIÊNCIA DO
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