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Noções Introdutórias
Fontes do Direito
É onde surge o Direito, isto é, são os meios pelos quais buscamos
embasamentos para as argumentações jurídicas. São elas:
Princípios Gerais do Direito
Costumes
Doutrinas (Obras dos Juristas)
Conceito de Direito
Direito não é apenas Lei. É um conjunto de princípios e regras que
busca o aperfeiçoamento do Sistema Jurídico. O Direito possui
aspectos diversos, ou seja, aspectos políticos, sociais e culturais que
refletem as normas morais (éticas) do grupo social.
O conceito de Direito traz em si duas teorias básicas: a Teoria
Tridimensional do Direito e a Teoria do Mínimo Ético. A primeira
consiste na formação do Direito por três elementos básicos, a saber,
o FATO, o VALOR e a NORMA. É justamente o VALOR que
baseia a segunda teoria, em cuja concepção, toda norma deve
Conceito de História
É a busca do fato e de uma visão cronológica dos acontecimentos,
estudando-se detalhadamente as causas e conseqüências, sem deixar
perder a veracidade dos fatos.
Sistemas Jurídicos
A primeira idéia que deve ser observada para a formação do
conceito do que é um sistema jurídico é que o Direito existe
independentemente da existência da regra escrita. Para a formação
de um Sistema Jurídico é necessário uma unidade (união, somatório)
dos princípios e regras que regem o convívio social de um grupo, é
necessário a coerência destes e a adequação com as exigências da
sociedade.
“Sistema jurídico é, pois, a unificação lógica das normas e dos
princípios jurídicos vigentes em um país, obra da ciência do direito.”
Gusmão – Introdução à Ciência do Direito
Instituições Jurídicas
Conceito
“ É o conjunto de formas estáveis que obedece a regras específicas,
com que se organiza e disciplina uma entidade social ou corpo
associativo, assegurando-se-lhe funções normais permanentes”
(Paulo Nader)
Principais Instituições:
Família Ministério Público
Estado Herança
Propriedade Tributação
Processo Relações Internacionais
A Codificação do Direito
Conceito de Código
“É o conjunto orgânico e sistemático de normas jurídicas escritas e
relativas a um amplo ramo do Direito.” (Paulo Nader)
Aspectos Relevantes
Segurança Jurídica (certeza do cumprimento da regra)
Igualdade de tratamento ao grupo social (a regra é escrita para
todos)
Publicidade das regras (as regras são conhecidas por todos)
Conflito entre a estabilidade da norma codificada e a flexibilidade da
norma costumeira (objeto de estudo da hermenêutica jurídica)
Aspectos Relevantes
A formação do Direito Português baseou-se nos direitos romano e
germânico, tendo também grande influência do Direito Canônico e
da sociedade árabe que habitou a Península Ibérica. É um direito
codificado e baseado em doutrinas.
Objeto ou Conteúdo
A História das Fontes
Leis, Costumes, Jurisprudência e Doutrina
A História das Instituições
Família, Estado, Propriedade, Contratos
A História do Pensamento Jurídico
Entendimento doutrinário dos “Operadores do Direito”
Os Métodos de Exposição
Cronológico
Visa expor as Fontes, as Instituições e o pensamento jurídico
(entendimento doutrinário), segundo vários períodos, de forma a
obter-se uma visão de conjunto de cada uma delas.
Monográfico
Consiste em uma análise da linha evolutiva das diversas instituições,
obtendo-se uma visão analítica de cada uma delas.
Introdução
O Direito do Trabalho brasileiro encontra-se hoje compilado na CLT
– Consolidação das Leis Trabalhistas, criada em 1943. Entretanto,
alguns aspectos trabalhistas já haviam sido contemplados em leis
anteriores e até mesmo na Constituição Federal de 1937.
Principais Leis
Constituições Federais sempre incluíram o Direito do Trabalho:
CF de 1937, 1946, 1967 com a Emenda Constitucional De 1969,
1988.
Leis Ordinárias:
1891 – Legislação de proteção aos menores no trabalho
1903 – Organização de Sindicatos
1925 – Férias
1930 – Ministério do Trabalho
1930 – Relações de trabalho de cada profissão
1931 – Nova estrutura sindical
1932 – Trabalho das mulheres
1936 – Salário Mínimo
1939 – Justiça do Trabalho
1943 – CLT
1949 – Repouso Remunerado
1962 – Gratificação Natalina (13° Salário)
Importância da CLT
Assegurar o direito dos trabalhadores no texto legal, possibilitando o
ajuizamento na previsão do sistema positivo.
Introdução
I - Tribunais eclesiásticos
II - Fontes
III - Compilações
IV - Ensino
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Introdução
Aspectos gerais:
D. Canônico = D. da Igreja
Tem o mesmo estilo do D. Hebreu, D. Muçulmano, porque as regras
jurídicas vêm de um Deus, são divinas.
Vem da Bíblia (sagrada escritura).
É um direito religioso.
Mas por que o estudamos agora ? porque na Idade Média o direito
da Igreja teve muita influência. Contribuiu para formação do nosso
direito.
O Direito Canônico deriva do elevado poder da igreja medieval.
Como se caracteriza a Igreja na Idade Média ? Por que a Igreja foi
tão importante ?
Dois fatores:
a) Universalismo: a igreja tratava de converter os reinos bárbaros ao
cristianismo, ela tentava implantar uma única religião e um único
direito (D. Canônico).
Todos são regidos pelos dogmas cristãos, todas as pessoas deveriam
ser católicas, e aí está o fator de coesão da igreja, todos teriam algo
em comum.
c) Decadência
Veio com a decadência da Igreja como um todo e corresponde a
formação do Estado Nacional Absolutista + Reforma (séc. XVI). A
partir daí o D. Canônico deixa de ser interessante para os advogados
laicos (leigos, que não são religiosos). O D. Canônico só vai julgar
questões do clero.
Tribunal de júri
Se baseou na regra do precedente.
Havia tribunais reais e tribunais feudais. Os tribunais reais foram
evoluindo junto com os tribunais feudais.
Acordo - as decisões que haviam sido dadas pelos tribunais reais se
mantinham, daí a idéia de precedente.
O indivíduo só poderia entrar com uma ação no tribunal real se já
tivesse havido um precedente semelhante, se o caso dele se
enquadrasse em um precedente já julgado. Senão tinha precedente, o
indivíduo tinha de se contentar com a jurisdição dos tribunais
feudais (local.).
Os juízes começaram a criar formas de dar proteção, de julgar,
mesmo quando não havia precedentes. Começaram a moldar os
novos casos aos casos anteriores. Tentaram adaptá-los aos
precedentes, pois novos precedentes não podiam ser criados.
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Séculos XII e XIII - Common Law - tribunais reais.
Séculos XIV e XV - as pessoas começaram a se sentir injustiçadas
pelos tribunais reais, pois estes tribunais não podiam criar novos
precedentes e os precedentes que existiam eram antigos, eram do
século XII. O povo foi reclamar para o rei, e o que é que o rei fez ?
para amenizar o rigorismo do Common Law o rei instituiu uma nova
forma de jurisdição, criou os chamados tribunais da Equity
(eqüidade).
Para que uma pessoa pudesse mover uma ação ela necessitava de
duas coisas:
1. Provar que o fato realmente ocorreu. Por exemplo: se o meu
vizinho me vendeu uma vaca doente , tenho que provar que a vaca já
estava doente quando eu a comprei, tenho que provar que houve má
fé por parte do vendedor.
2. Provar que existia lei (costume) que regulamenta este fato. Por
exemplo: provar que há um costume que determina que o vendedor
Introdução:
a) Definição - costume é o conjunto dos usos obrigatórios, é o
conjunto dos usos com força obrigatória, com caráter obrigatório.
Uso é a prática social reiterada (repetida). Existem usos que não
terão caráter obrigatório, são coisas menos relevantes. Ex.: escovar
os dentes é um uso, mas não tem caráter obrigatório, então não é
COSTUME.
Poderíamos dizer que todo o costume é um uso, mas que nem todo o
uso é costume. Uso é mais amplo, nem sempre tem caráter
obrigatório.
Os hábitos não geram regras jurídicas, o costume gera regras
jurídicas.
b) Características:
Não é escrito - é um direito que evolui conforme a evolução da
sociedade. Brota das relações sociais. Tem muito mais
maleabilidade que o Direito escrito.
O Direito escrito é redigido em uma determinada época e fica
registrado para sempre, no entanto a sociedade ao longo do tempo
vai mudando. O nosso Código Civil é de 1916, várias coisas
mudaram de lá para cá, mas o direito escrito permanece igual.
Mas se por um lado os costumes dão mais maleabilidade, evoluem
junto com a sociedade, por outro lado, o fato de não serem escritos,
dificulta na hora de provar que um determinado acontecimento tem
um costume que o regulamenta. Além disso fica difícil provar que
um costume antigo ainda está valendo, ainda está em "vigência".
O não conhecimento das regras gera insegurança jurídica.
Primeira fase:
Não escrita. Feudalismo - do séc. X ao XII
Do ponto de vista geográfico como se caracterizava o D. Costumeiro
?