Você está na página 1de 4

CURSO DE CONTADORES DE HISTÓRIAS INFANTIS

PROFESSORA: KELLY
Maria Ester de Sousa Gomes

Itapajé – Ce / 2017
Atividades

1) – De acordo com a origem das Histórias, quem são os Precursores


da Contação de Histórias e em que Século se originou?
- A arte de contar histórias se desenvolveu desde os primórdios da
humanidade, sendo intensificada na Grécia Antiga e nas histórias do
Império Árabe – “As Mil e Uma Noites”, contadas por Sherazade, que
circularam da Pérsia (séc. X) para o Egito (séc. XII), alcançando a Europa
somente no (séc. XVIII).

2) – Qual a diferença entre Ler ou Contar uma História?

- Ler uma história é uma forma de apresentar a obra conforme sua linguagem
original, nas palavras do autor. Já contar histórias envolve a improvisação, a
interação com a turma e a possibilidade de agregar outros elementos ao enredo.
3) – Cite um Conto, uma Lenda e uma Fábula que marcou sua infância.
- Conto: Chapeuzinho Vermelho
- Lenda: O Lobisomem
- Fábula: A Formiguinha Trabalhadora
4) – Qual a diferença entre Conto e Fábula?
- O Conto é uma forma narrativa, em prosa, de menor extensão, no sentido
estrito de tamanho. ... A Fábula é uma história ou pequena narrativa em que os
animais ou forças da natureza falam e dialogam uns com os outros como se
fossem humanos. No final, há sempre uma lição ou moral a retirar.
5) – Ao ouvir histórias a criança viaja, imagina e sonha. De acordo com o
desenvolvimento Psico da Criança e suas funções cognitivas: Quais as
outras formas de aprendizagem na criança?

- A literatura infantil exerce um importante papel na aprendizagem, pois revela


ao leitor infantil a realidade, lhe permitindo decodificar o mundo através de suas
emoções e sentimentos. A criança desenvolve o senso crítico, quando, a partir
de uma leitura, ela dialoga, questiona e concorda ou não com a visão do autor.
Ela também desenvolve a arte através da fantasia e que alcança espaço ilimitado
no seu imaginário, resultando em novos textos, pinturas, desenhos, colagens
etc. A arte literária é importante por revelar uma visão de mundo, e permitir criar
nosso próprio mundo e interagir com ambos. Zilberman conclui que:

É essa possibilidade de superação de um estreitamento de


origem o que a literatura infantil oferta à educação. Aproveitada
na sala de aula em sua natureza ficcional, que aponta a um
conhecimento de mundo, e não como súdita do ensino bem-
comportado, ela se apresenta como o elemento propulsor que
levará a escola à ruptura com a educação contraditória e
tradicional. (2003, p. 30)

6) – Não podemos esquecer que dia 22/08 é o Dia do Folclore. Então


gostaria que você escolhesse uma Lenda para explorá-la em sala de aula e
descrevesse-a.
- IARA
Os cronistas dos séculos XVI e XVII já registravam essa história. É também conhecida
como mãe-d’água. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara,
homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII,
Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou
salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e
terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde.
Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos
enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca
de vítimas.
Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia.
Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da
canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos
olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de
saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.
Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu
num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve
festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na
semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima.

Origem: Europeia com versões dos Indígenas, da Amazônia.

Você também pode gostar