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Livro Eletrônico

Aula 00

Legislação Policial p/ PC-MG (Delegado)


Professor: Paulo Guimarães

08963198650 - Amilcar Reis Alves dos Santos


LEGISLA‚ÌO POLICIAL Ð PC-MG
Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es

AULA 00
LEI ORGåNICA DA POLêCIA CIVIL DE MINAS
GERAIS Ð PARTE 1

Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2
2 Ð Lei Org‰nica da Pol’cia Civil de Minas Gerais Ð Parte 1 ............................. 4
2.1. Disposi•›es Gerais.......................................................................... 4
2.2. Da Organiza•‹o.............................................................................11
3 - Quest›es ..........................................................................................27
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................27
3.2 - Gabarito .....................................................................................33
3.3 - Quest›es Comentadas ..................................................................34
4 - Resumo da Aula ................................................................................43
5 - Considera•›es Finais ..........................................................................45

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Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es

AULA 00 Ð LEI ORGåNICA DA POLêCIA CIVIL DE


MINAS GERAIS Ð PARTE 1.
1 - Considera•›es Iniciais
Ol‡, futuro Delegado de Pol’cia! O edital para o concurso da Pol’cia Civil de Minas
Gerais est‡ no forno! N‹o temos tempo a perder n‹o Ž mesmo?
Meu nome Ž Paulo Guimar‹es, e estarei junto com voc• na sua jornada rumo ˆ
aprova•‹o. Vamos estudar em detalhes o conteœdo da Legisla•‹o Policial.
Teremos quest›es comentadas e trataremos desses temas de forma exaustiva.
Antes de colocarmos a Òm‹o na massaÓ, permita-me uma pequena apresenta•‹o.
Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco, com especializa•‹o em Direito Constitucional. Minha vida de
concurseiro come•ou ainda antes da vida acad•mica, quando concorri e fui
aprovado para uma vaga no ColŽgio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os
dedos para n‹o ser convocado antes de fazer anivers‡rio. Tomei posse em 2004
e trabalhei como escritur‡rio, caixa executivo e assistente em diversas ‡reas do
BB, incluindo atendimento a governo e comŽrcio exterior. Fui tambŽm aprovado
no concurso da Caixa Econ™mica Federal em 2004, mas n‹o cheguei a tomar
posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de tŽcnico do
Banco Central, e l‡ trabalhei no Departamento de Liquida•›es Extrajudiciais e na
Secretaria da Diretoria e do Conselho Monet‡rio Nacional.
Em 2012, tive o privilŽgio de ser aprovado no concurso para o cargo de Auditor
Federal de Finan•as e Controle da Controladoria-Geral da Uni‹o, em 2¡ lugar na
‡rea de Preven•‹o da Corrup•‹o e Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas
fun•›es na Ouvidoria-Geral da Uni‹o, que Ž um dos —rg‹os componentes da CGU.
Minha experi•ncia prŽvia como professor em cursos preparat—rios engloba as
‡reas de Direito Constitucional e legisla•‹o espec’fica.
Ao longo do nosso curso estudaremos os dispositivos legais, as abordagens
doutrin‡rias e tambŽm a jurisprud•ncia dos tribunais superiores. Tentarei deixar
tudo muito claro, mas se ainda ficarem dœvidas n‹o deixe de me procurar no
nosso f—rum ou nas redes sociais, ok!?
Acredito que nossa matŽria seja uma daquelas que constituir‹o o verdadeiro
diferencial dos aprovados. Muitos candidatos deixam o estudo de legisla•‹o
espec’fica para a œltima hora, mas isso n‹o vai acontecer com voc•!
Garanto que todos os meus esfor•os ser‹o concentrados na tarefa de obter a SUA
aprova•‹o. Esse comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua,
resultar‡, sem dœvida, numa prepara•‹o consistente, que vai permitir que voc•

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esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para comemorar quando o


resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante,
mas, acredite em mim, se voc• se esfor•ar ao m‡ximo, ser‡ apenas uma quest‹o
de tempo. E digo mais, quando voc• for aprovado, ficar‡ surpreso em como foi
mais r‡pido do que voc• imaginava.
Nosso cronograma nos permitir‡ cobrir todo o conteœdo de Legisla•‹o Penal atŽ
a prova, com as aulas em PDF sendo liberadas nas datas a seguir:

Aula 0 Lei Org‰nica da Pol’cia Civil de Minas Gerais Ð 29/12


Parte 1.

Aula 1 Lei Org‰nica da Pol’cia Civil de Minas Gerais Ð 19/1


Parte 2.

Aula 2 Lei Org‰nica da Pol’cia Civil de Minas Gerais Ð 25/1


Parte 3.

Decretos 43.279 de 22 de Abril de 2003; 43.852


Aula 3 31/1
de 11 de Agosto de 2004 e 44.353 de 19 de
Julho de 2006 (Estaduais) Ð Parte 1

Decretos 43.279 de 22 de Abril de 2003; 43.852


Aula 4 14/2
de 11 de Agosto de 2004 e 44.353 de 19 de
Julho de 2006 (Estaduais) Ð Parte 2

Decretos 43.279 de 22 de Abril de 2003; 43.852


Aula 5
de 11 de Agosto de 2004 e 44.353 de 19 de 8/3
Julho de 2006 (Estaduais) Ð Parte 3

Encerrada a apresenta•‹o, vamos ˆ matŽria. Lembro a voc• que essa aula


demonstrativa serve para mostrar como o curso funcionar‡, mas isso n‹o quer
dizer que a matŽria explorada nas p‡ginas a seguir n‹o seja importante ou n‹o
fa•a parte do programa.
Analise o material com carinho, fa•a seus esquemas de memoriza•‹o e prepare-
se para a revis‹o final. Se voc• seguir esta f—rmula, o curso ser‡ o suficiente para
que voc• atinja um excelente resultado. Espero que voc• e goste e opte por se
preparar conosco.
Agora vamos ao que interessa. M‹os ˆ obra!

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2 Ð Lei Org‰nica da Pol’cia Civil de Minas Gerais Ð


Parte 1
A Lei Org‰nica da Pol’cia Civil de Minas Gerais atualmente Ž estabelecida pela Lei
Complementar Estadual n. 129/2013. Esta lei revogou quase toda a antiga Lei
Estadual n. 5.406/1969.
Vamos estudar os principais dispositivos da lei, um a um. Reproduzirei aqui os
dispositivos que considero essenciais, e em seguida farei os coment‡rios
necess‡rios para que voc• compreenda o que for necess‡rio e, alŽm disso,
indicarei o que merece mais aten•‹o, esfor•o para memoriza•‹o, etc.

2.1. Disposi•›es Gerais


2.1.1. Disposi•›es Preliminares

Art. 1¼ Esta Lei Complementar organiza a Pol’cia Civil do Estado de Minas Gerais - PCMG,
define sua compet•ncia e disp›e sobre o regime jur’dico dos integrantes das carreiras
policiais civis.

O art. 1o nos d‡ um panorama da estrutura•‹o da Lei Org‰nica. Esta lei Ž dividia


em tr•s partes: uma primeira tratando da organiza•‹o da PCMG, outra tratando
da compet•ncia e a œltima (a maior delas) que trata do regime jur’dico dos
policiais civis.

Organiza•‹o da
PCMG

Lei Org‰nica da Compet•ncia da


PCMG PCMG

Regime jur’dico
dos policiais civis

Art. 2¼ A PCMG, —rg‹o aut™nomo, essencial ˆ seguran•a pœblica, ˆ realiza•‹o da justi•a e


ˆ defesa das institui•›es democr‡ticas, fundada na promo•‹o da cidadania, da dignidade
humana e dos direitos e garantias fundamentais, tem por objetivo, no territ—rio do Estado,
em conformidade com o art. 136 da Constitui•‹o do Estado, dentre outros, o exerc’cio das
fun•›es de:
I - prote•‹o da incolumidade das pessoas e do patrim™nio;

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II - preserva•‹o da ordem e da seguran•a pœblicas;


III - preserva•‹o das institui•›es pol’ticas e jur’dicas;
IV - apura•‹o das infra•›es penais e dos atos infracionais, exerc’cio da pol’cia judici‡ria e
coopera•‹o com as autoridades judici‡rias, civis e militares, em assuntos de seguran•a
interna.

As informa•›es que constam no art. 2o s‹o muito interessantes para fins de


prova. Elas resumem de forma muito interessante o trabalho desempenhado pela
Pol’cia Civil. O dispositivo explica o car‡ter da PCMG, suas objetivos e
fundamentos.

îrg‹o aut™nomo ˆ seguran•a pœblica

Essencial... ˆ realiza•‹o da justi•a

ˆ defesa das institui•›es democr‡ticas

da cidadania

PCMG
Fundada na
da dignidade humana
promo•‹o...

dos direitos e garantias fundamentais

proteção da incolumidade das pessoas e do


patrimônio

preservação da ordem e da segurança públicas

Objetivos, dentre
outros...
preservação das instituições políticas e jurídicas

apuração das infrações penais e dos atos


infracionais, exercício da polícia judiciária e
cooperação com as autoridades judiciárias, civis e
militares, em assuntos de segurança interna

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Logo de cara voc• deve ter percebido que a PCMG Ž um —rg‹o aut™nomo, n‹o Ž
mesmo? Pois bem, isso significa que certas atividades s‹o desempenhadas pela
Pol’cia Civil sem a interfer•ncia de outras esferas governamentais. Essa
autotomia Ž detalhada pelo art. 5o da Lei Org‰nica.

Art. 5¼ Ë PCMG Ž assegurada autonomia administrativa e financeira, cabendo-lhe,


especialmente:
I - elaborar a sua programa•‹o financeira anual e acompanhar e avaliar sua implanta•‹o,
segundo as dota•›es consignadas no or•amento do Estado;
II - executar contabilidade pr—pria;
III - adquirir materiais, viaturas e equipamentos espec’ficos.

As atividades de planejamento e or•amento e de administra•‹o financeira e


contabilidade s‹o administrativamente subordinadas ao Chefe da PCMG, e
tecnicamente ˆs Secretarias de Estado de Planejamento e Gest‹o e de Fazenda,
respectivamente.

Art. 3¼ A PCMG reger-se-‡ pelos princ’pios constitucionais da legalidade, impessoalidade,


moralidade, publicidade e efici•ncia e deve ainda observar, na sua atua•‹o:
I - a promo•‹o dos direitos humanos;
II - a participa•‹o e intera•‹o comunit‡ria;
III - a media•‹o de conflitos;
IV - o uso proporcional da for•a;
V - o atendimento ao pœblico com presteza, probidade, urbanidade, aten•‹o, interesse,
respeito, discri•‹o, modera•‹o e objetividade;
VI - a hierarquia e a disciplina;
VII - a transpar•ncia e a sujei•‹o a mecanismos de controle interno e externo, na forma
da lei;
VIII - a integra•‹o com —rg‹os de seguran•a pœblica do Sistema de Defesa Social.

Os princ’pios consagrados pelo art. 37 da Constitui•‹o Federal obviamente s‹o


aplic‡veis ˆ PCMG, mas o art. 3o prev• ainda a aplica•‹o de princ’pios espec’ficos.
Entre esses princ’pios quero chamar sua aten•‹o para o atendimento ao
pœblico, que deve ser prestado com presteza (boa vontade), probidade
(honestidade), urbanidade (educa•‹o), aten•‹o, interesse, respeito, discri•‹o,
modera•‹o e objetividade.
AlŽm desses princ’pios, a investiga•‹o criminal e o exerc’cio das fun•›es de
pol’cia judici‡ria devem ser orientadas pela indisponibilidade do interesse pœblico,
finalidade pœblica, proporcionalidade, obrigatoriedade de atua•‹o, autoridade,
oficialidade, sigilo e imparcialidade, observando-se ainda:
a)! a investidura em cargo de carreira policial civil;

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b)! a inevitabilidade da atua•‹o policial civil;


c)! a inafastabilidade da presta•‹o do servi•o policial civil;
d)! a indeclinabilidade do dever de apurar infra•›es criminais;
e)! a indelegabilidade da atribui•‹o funcional do policial civil;
f)! a indivisibilidade da investiga•‹o criminal;
g)! a interdisciplinaridade da investiga•‹o criminal;
h)! a uniformidade de procedimentos policiais;
i)! a busca da efici•ncia na investiga•‹o criminal e a repress‹o das infra•›es
penais e dos atos infracionais.

Art. 6¼ A investiga•‹o criminal tem car‡ter tŽcnico-jur’dico-cient’fico e produz, em


articula•‹o com o sistema de defesa social, conhecimentos e indicadores sociopol’ticos,
econ™micos e culturais que se revelam no fen™meno criminal.

A investiga•‹o criminal se destina ˆ apura•‹o de infra•›es penais e de atos


infracionais, para subsidiar a realiza•‹o da fun•‹o jurisdicional do Estado, e ˆ
ado•‹o de pol’ticas pœblicas para a prote•‹o de pessoas e bens para a boa
qualidade de vida social.
O art. 6o Ž um dispositivo muito interessante. A investiga•‹o criminal n‹o pode
se resumir apenas a verificar ind’cios de autoria e materialidade de delitos, mas
tambŽm tem um papel muito interessante relacionado ao desenvolvimento de
estudos socioecon™micos. Se numa determinada regi‹o, por exemplo, h‡ mais
crimes contra o patrim™nio, esse dado pode revelar problemas que v‹o alŽm da
criminalidade em si.
Ainda de acordo com a Lei Org‰nica, a investiga•‹o criminal se inicia com o
conhecimento de ato ou fato pass’vel de caracterizar infra•‹o penal e se encerra
com a apura•‹o da infra•‹o penal ou ato infracional ou com o esgotamento das
possibilidades investigativas, compreendendo:
a)! a pesquisa tŽcnico-cient’fica a respeito de autoria, de materialidade, de
motivos e de circunst‰ncias da infra•‹o penal;
b)! a articula•‹o ordenada dos atos notariais do inquŽrito policial e demais
procedimentos de formaliza•‹o da produ•‹o probat—ria da pr‡tica de
infra•‹o penal;
c)! a minimiza•‹o dos efeitos do delito e o gerenciamento da crise dele
decorrente.

Pois bem, falamos bastante sobre a investiga•‹o criminal, mas, como voc• j‡
sabe, outra das fun•›es da PCMG Ž a atividade de pol’cia judici‡ria. O art. 10
descreve o desempenho dessa fun•‹o.

Art. 10. A fun•‹o de pol’cia judici‡ria compreende:


I - o exame preliminar a respeito da tipicidade penal, ilicitude, culpabilidade, punibilidade e
demais circunst‰ncias relacionadas ˆ infra•‹o penal;

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II - as dilig•ncias para a apura•‹o de infra•›es penais e atos infracionais;


III - a instaura•‹o e formaliza•‹o de inquŽrito policial, de termo circunstanciado de
ocorr•ncia e de procedimento para apura•‹o de ato infracional;
IV - a defini•‹o sobre a autua•‹o da pris‹o em flagrante e a concess‹o de fian•a;
V - a requisi•‹o da apresenta•‹o de presos do sistema prisional em —rg‹o ou unidade da
PCMG, para fins de investiga•‹o criminal;
VI - a representa•‹o judicial para a decreta•‹o de pris‹o provis—ria, de busca e apreens‹o,
de intercepta•‹o de dados e de comunica•›es, em sistemas de inform‡tica e telem‡tica, e
demais medidas processuais previstas na legisla•‹o;
VII - a presen•a em local de ocorr•ncia de infra•‹o penal, na forma prevista na legisla•‹o
processual penal;
VIII - a elabora•‹o de registros, termos, certid›es, atestados e demais atos previstos no
C—digo de Processo Penal ou em leis espec’ficas.
Par‡grafo œnico. No desempenho de suas atribui•›es, o Delegado de Pol’cia, com sua
equipe, comparecer‡ a local de crime e praticar‡ dilig•ncias para apura•‹o da autoria,
materialidade, motivos e circunst‰ncias, formalizando inquŽritos policiais e outros
procedimentos.

O exerc’cio da fun•‹o de pol’cia judici‡ria est‡ diretamente relacionado ˆ


investiga•‹o criminal. Tenha muita aten•‹o aos incisos do art. 10, pois acredito
que eles possam aparecer em quest›es de prova.
A dire•‹o da pol’cia judici‡ria cabe aos Delegados de Pol’cia, nos limites de
suas circunscri•›es. AlŽm disso, os atos de pol’cia judici‡ria ser‹o fiscalizados
direta ou indiretamente pelo Corregedor-Geral de Pol’cia Civil.

A dire•‹o da pol’cia judici‡ria cabe aos Delegados de


Pol’cia, nos limites de suas circunscri•›es. AlŽm disso, os
atos de pol’cia judici‡ria ser‹o fiscalizados direta ou
indiretamente pelo Corregedor-Geral de Pol’cia Civil.

Um ponto sobre leis org‰nicas que eventualmente aparece em quest›es de prova


Ž o que diz respeito aos s’mbolos oficiais da institui•‹o. No caso da PCMG, temos
como s’mbolos oficiais, estabelecidos pelo art. 12 da Lei Org‰nica, o hino, o
bras‹o, a logomarca, a bandeira e o distintivo.
AlŽm dos s’mbolos, temos ainda a carteira funcional, que conter‡ a
identifica•‹o das carreiras e ser‡ v‡lida em todo o territ—rio nacional. O modelo
da carteira funcional dever‡ ser objeto de um decreto do Governador.

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2.1.2. Da Compet•ncia

Art. 14. Ë PCMG, —rg‹o permanente do poder pœblico, dirigido por Delegado de Pol’cia de
carreira e organizado de acordo com os princ’pios da hierarquia e da disciplina,
incumbem, ressalvada a compet•ncia da Uni‹o, as fun•›es de pol’cia judici‡ria e a apura•‹o,
no territ—rio do Estado, das infra•›es penais e dos atos infracionais, exceto os militares.
Par‡grafo œnico. S‹o atividades privativas da PCMG a pol’cia tŽcnico-cient’fica, o
processamento e arquivo de identifica•‹o civil e criminal, bem como o registro e
licenciamento de ve’culo automotor e a habilita•‹o de condutor.

Em primeiro lugar, voc• deve saber que a PCMG Ž diretamente subordinada ao


Governador do Estado, e sua dire•‹o cabe a um Delegado de Pol’cia. Esse cargo
n‹o pode ser ocupado por alguŽm que n‹o tenha sido aprovado em concurso
pœblico espec’fico para o cargo de Delegado.
AlŽm disso, Ž preciso mencionar a import‰ncia da hierarquia e da disciplina,
que s‹o princ’pios aplic‡veis a toda a Administra•‹o Pœblica, mas que ganham
especial import‰ncia quando estamos diante de atividades que envolvem risco.
Nesse sentido a hierarquia e a disciplina adquirem muita import‰ncia quando
estamos falando da atividade policial.

A PCMG subordina-se diretamente ao Governador do


Estado e integra, para fins operacionais, o Sistema de
Defesa Social. A dire•‹o ˆ PCMG cabe Delegado de
Pol’cia de carreira.

O art. 14 traz ainda as atividades privativas da PCMG, que voc• precisa tomar
cuidado para n‹o confundir que a compet•ncia, que aparece no art. 16.

POLêCIA CIVIL DE MINAS GERAIS

I - pol’cia tŽcnico-cient’fica;

ATIVIDADES II - processamento e arquivo de identifica•‹o civil e criminal;


PRIVATIVAS III - registro e licenciamento de ve’culo automotor;
IV - habilita•‹o de condutor.

I - planejar, coordenar, dirigir e executar, ressalvada a compet•ncia


da Uni‹o, as fun•›es de pol’cia judici‡ria e a apura•‹o, no territ—rio
do Estado, das infra•›es penais, exceto as militares;
COMPETæNCIA
II - preservar locais de crime com cen‡rios e bens, apreender
objetos, colher provas, intimar, ouvir e acarear pessoas, requisitar
e realizar exames periciais, proceder ao reconhecimento de pessoas

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e coisas e praticar os demais atos necess‡rios ˆ adequada apura•‹o


das infra•›es penais e dos atos infracionais, na forma da legisla•‹o
processual penal;
III - representar ao Poder Judici‡rio, por meio do Delegado de
Pol’cia, pela decreta•‹o de medidas cautelares pessoais e reais,
como pris‹o preventiva e tempor‡ria, busca e apreens‹o, quebra
de sigilo e intercepta•‹o de dados e de telecomunica•›es, alŽm de
outras inerentes ˆ investiga•‹o criminal e ao exerc’cio da pol’cia
judici‡ria, destinadas a colher e a resguardar provas da pr‡tica de
infra•›es penais e de atos infracionais;
IV - organizar, cumprir e fazer cumprir os mandados judiciais de
pris‹o e de busca domiciliar;
V - cumprir as requisi•›es do Poder Judici‡rio e do MinistŽrio
Pœblico;
VI - realizar correi•›es e inspe•›es, em car‡ter permanente ou
extraordin‡rio, em atividades e em reparti•›es em que atue, bem
como responsabilizar-se pelos procedimentos disciplinares
destinados a apurar eventual pr‡tica de infra•›es atribu’das a seus
servidores;
VII - formalizar o inquŽrito policial, o termo circunstanciado de
ocorr•ncia e o procedimento para apura•‹o de ato infracional;
VIII - exercer o controle e a fiscaliza•‹o de suas armas e muni•›es,
de explosivos, fogos de artif’cio e demais produtos controlados,
observada a legisla•‹o federal espec’fica;
IX - exercer o registro de controle policial, especialmente no que
tange a estabelecimentos de hospedagem, divers›es pœblicas,
comercializa•‹o de produtos controlados e o prŽvio aviso relativo ˆ
realiza•‹o de reuni›es e eventos sociais e pol’ticos em ambientes
pœblicos, nos termos do inciso XVI do art. 5¼ da Constitui•‹o da
Repœblica;
X - desenvolver atividades de ensino, extens‹o e pesquisa, em
car‡ter permanente, objetivando o aprimoramento de suas
compet•ncias institucionais;
XI - organizar e executar as atividades de registro, controle e
licenciamento de ve’culos automotores, a forma•‹o e habilita•‹o de
condutores, o servi•o de estat’stica, a educa•‹o de tr‰nsito e o
julgamento de recursos administrativos;
XII - cooperar com os —rg‹os municipais, estaduais e federais de
seguran•a pœblica, em assuntos relacionados com as atividades de
sua compet•ncia;
XIII - promover intera•›es para uso dos bancos de dados
dispon’veis com os —rg‹os pœblicos municipais, estaduais e federais,
bem como para uso de bancos de dados dispon’veis com a iniciativa
privada, observado o disposto nos incisos X e XII do art. 5¼ da
Constitui•‹o da Repœblica;

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XIV - organizar e executar os servi•os de identifica•‹o civil e


criminal, bem como gerir o acervo e o banco de dados
correspondentes, inclusive para as atividades de per’cia criminal;
XV - promover o recrutamento, sele•‹o, forma•‹o,
aperfei•oamento e o desenvolvimento profissional e cultural de seus
servidores;
XVI - organizar e realizar a•›es de intelig•ncia, bem como participar
de sistemas integrados de informa•›es de —rg‹os pœblicos
municipais, estaduais, federais e de entidades privadas;
XVII - organizar estat’sticas criminais e realizar an‡lise criminal;
XVIII - promover outras pol’ticas de seguran•a pœblica e defesa
social, nos limites de sua compet•ncia.

Por fim, as fun•›es constitucionais da PCMG s‹o indeleg‡veis e somente


podem ser desempenhadas por ocupantes das carreiras que a integram.

2.2. Da Organiza•‹o
O art. 17 traz a descri•‹o dos —rg‹os que comp›em a PCMG, divididos em tr•s
n’veis organizacionais diferentes. A seguir preparei um organograma gr‡fico, mas
por favor n‹o tente memoriza-lo. As informa•›es que constam nele ficar‹o muito
mais claras na medida em que estudarmos com maior profundidade a estrutura
da Pol’cia Civil.

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Chefia da PCMG

Chefia Adjunta da PCMG


îrg‹os da
Administra•‹o
Superior
Conselho Superior da PCMG

Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil

Gabinete da Chefia da PCMG

Instituto de
Criminologia
Academia de Pol’cia Civil
ColŽgio Ordem e Circunscri•›es
Progresso Regionais de Tr‰nsito -
Ciretrans
Delegacias Regionais
de Pol’cia Civil
Departamento de Tr‰nsito Delegacias de Pol’cia
Departamentos de Civil
Pol’cia Civil
Delegacias
Divis›es Especializadas
Especializadas
Divis‹o de Pol’cia
Superintend•ncia de Investiga•‹o
Interestadual -
e Pol’cia Judici‡ria Polinter
Pol’cia Civil de
Minas Gerais
Casa de Cust—dia
da Pol’cia Civil
îrg‹os de
Administra•‹o

Instituto de
Criminal’stica

Instituto MŽdico-Legal

Superintend•ncia de Informa•›es
e Intelig•ncia Policial Postos de Per’cia
Integrada, Postos
MŽdico-Legais e Se•›es
TŽcnicas Regionais de
Criminal’stica
Superintend•ncia de Pol’cia
TŽcnico-Cient’fica
Instituto de Postos de
Identifica•‹o Identifica•‹o

Superintend•ncia de
Planejamento, Gest‹o e Finan•as

Unidades ƒ organizado em n’vel de


Hospital da Pol’cia Civil
Administrativas superintend•ncia

Agora que voc• j‡ entendeu o organograma b‡sico da PCMG, podemos passar


aos detalhes relacionados ˆ compet•ncia de cada um desses —rg‹os. Antes disso,
porŽm, precisamos conhecer algumas regras importantes para fins de prova, que
constam nos par‡grafos do art. 17.

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¤ 6¼ As Delegacias de Pol’cia Civil, de ‰mbito territorial e de atua•‹o especializada, s‹o


dirigidas por Delegados de Pol’cia de carreira, e as Delegacias Regionais de Pol’cia Civil e as
Divis›es de Pol’cia Especializada, por Delegados de Pol’cia de, no m’nimo, n’vel especial.
¤ 7¼ A dire•‹o das Superintend•ncias, dos Departamentos de Pol’cia Civil de ‰mbito
territorial e atua•‹o especializada, da Academia de Pol’cia Civil, do Departamento de
Tr‰nsito de Minas Gerais, da Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil, do Instituto de
Identifica•‹o, do Gabinete da Chefia da PCMG, da Chefia Adjunta da PCMG e o cargo de
Delegado Assistente da Chefia da PCMG ser‹o exercidos exclusivamente por Delegados-
Gerais de Pol’cia, observado o disposto no ¤ 1¼ do art. 41.

As Delegacias de Pol’cia obviamente s‹o dirigidas por Delegados de Pol’cia de


carreira, enquanto as Delegacias Regionais de Pol’cia e as Divis›es de Pol’cia
Especializada dever‹o ser dirigidas por Delegados que estejam pelo menos no
n’vel especial.
Os cargos mais altos da Pol’cia Civil, por sua vez, dever‹o ser ocupados por
Delegados-Gerais de Pol’cia, que nada mais s‹o do que os Delegados que est‹o
no topo da carreira.
No momento oportuno do nosso curso aprenderemos sobre a carreira dos
Delegados de Pol’cia, ok!?

Agora vamos estudar os detalhes sobre esses —rg‹os. Para facilitar a sua vida
organizei todas as informa•›es (que s‹o muitas) numa grande tabela, que vai
ajuda-lo na hora da revis‹o.

ORGANIZA‚ÌO DA POLêCIA CIVIL DE MINAS GERAIS

DA ADMINISTRA‚ÌO SUPERIOR

Art. 18. A Chefia da PCMG, —rg‹o da administra•‹o superior da PCMG,


ser‡ exercida pelo Chefe da PCMG.
Par‡grafo œnico. O Chefe da PCMG ser‡ nomeado pelo
Governador do Estado dentre os integrantes, em atividade, do
n’vel final da carreira de Delegado de Pol’cia que possuam, no
m’nimo, vinte anos de efetivo servi•o policial, vedada a
nomea•‹o daqueles ineleg’veis em raz‹o de atos il’citos, nos
termos da legisla•‹o federal.
Chefia da PCMG Art. 19. O Chefe da PCMG tem prerrogativas, vantagens e padr‹o
remunerat—rio do cargo de Secret‡rio de Estado.
Art. 20. O Chefe da PCMG ser‡ substitu’do, automaticamente, em seus
afastamentos ou impedimentos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PCMG
e, nos afastamentos ou impedimentos eventuais deste, na seguinte
ordem, pelo:
I - Corregedor-Geral de Pol’cia Civil;
II - Superintendente de Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria;

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III - Chefe de Gabinete da PCMG;


IV - Diretor do Departamento de Tr‰nsito de Minas Gerais;
V - Diretor da Academia de Pol’cia Civil;
VI - Superintendente de Informa•›es e Intelig•ncia Policial;
VII - Superintendente de Planejamento, Gest‹o e Finan•as;
VIII - Delegado Assistente da Chefia da PCMG.
Art. 21. O Chefe da PCMG ficar‡ afastado de suas fun•›es pelo
cometimento de infra•‹o penal cuja san•‹o cominada seja de reclus‹o,
observado o disposto no ¤ 1¼ do art. 21 da Constitui•‹o do Estado.
Par‡grafo œnico. Na hip—tese a que se refere o caput, assumir‡ a
Chefia da PCMG o Chefe Adjunto da PCMG.
Art. 22. Ao Chefe da PCMG compete:
I - exercer a dire•‹o superior, o planejamento estratŽgico e a
administra•‹o geral da PCMG, por meio da coordena•‹o, do controle e
da fiscaliza•‹o das fun•›es policiais civis e da observ‰ncia do disposto
nesta Lei Complementar;
II - presidir o Conselho Superior da PCMG e integrar o Conselho de
Defesa Social;
III - propor ao Governador do Estado o aumento do efetivo e prover,
mediante delega•‹o, os cargos dos quadros de pessoal da PCMG, bem
como deferir o compromisso de posse aos servidores da PCMG;
IV - promover a movimenta•‹o de servidores, proporcionando
equil’brio entre os —rg‹os e unidades da PCMG, observado o quadro de
distribui•‹o de pessoal, nos termos de regulamento;
V - autorizar servidores da PCMG a afastar-se, em servi•o, do Estado,
sem sair do Pa’s, observado o disposto no art. 68;
VI - determinar a instaura•‹o de processo administrativo disciplinar e
aplicar san•›es disciplinares;
VII - decidir, em œltimo grau de recurso, sobre a instaura•‹o de
inquŽrito policial e de outros procedimentos formais;
VIII - decidir sobre a situa•‹o funcional e administrativa dos policiais
civis, bem como editar atos de promo•‹o, exceto se esta for por ato de
bravura ou para o œltimo n’vel da carreira;
IX - suspender o porte de arma de policial civil, por recomenda•‹o
mŽdica ou como medida cautelar em processo administrativo
disciplinar, assegurado o contradit—rio e a ampla defesa;
X - editar resolu•›es e demais atos normativos para a consecu•‹o das
fun•›es de compet•ncia da PCMG, observada a legisla•‹o pertinente;
XI - designar, em cada departamento da PCMG, o respectivo
coordenador entre os chefes das Se•›es TŽcnicas Regionais de
Criminal’stica, o qual se reportar‡ ao Chefe de Divis‹o de Per’cia do
Interior;
XII - decidir sobre remo•‹o por conveni•ncia da disciplina de policial
civil, na forma desta Lei Complementar;

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XIII - promover a motiva•‹o do ato de remo•‹o ex officio de policial


civil no interesse do servi•o, comprovada a necessidade.

Art. 23. O Chefe Adjunto da PCMG, escolhido pelo Chefe da PCMG


dentre os integrantes, em atividade, do n’vel final da carreira de
Delegado de Pol’cia que possuam, no m’nimo, vinte anos de
efetivo servi•o policial, e nomeado pelo Governador do Estado,
tem por fun•‹o auxiliar o Chefe da PCMG no exerc’cio de suas
atribui•›es, competindo-lhe:
I - substituir o Chefe da PCMG em suas aus•ncias, fŽrias, afastamentos
e impedimentos eventuais;
II - cooperar com o exerc’cio das fun•›es do Chefe da PCMG,
Chefia Adjunta da acompanhar a execu•‹o de atividades por —rg‹os e unidades da PCMG,
PCMG requisitar informa•›es e determinar a•›es de interesse do servi•o
policial civil;
III - participar, como membro, das reuni›es do Conselho Superior da
PCMG;
IV - exercer atribui•›es que lhe sejam delegadas por ato do Chefe da
PCMG.
Par‡grafo œnico. O Chefe Adjunto da PCMG tem prerrogativas,
vantagens e padr‹o remunerat—rio do cargo de Secret‡rio de
Estado Adjunto.

Art. 24. O Conselho Superior da PCMG Ž —rg‹o da administra•‹o


superior da PCMG, que tem a fun•‹o de assessorar e auxiliar a
Chefia da PCMG, e possui a seguinte estrutura:
I - îrg‹o Especial;
II - C‰mara Disciplinar;
III - C‰mara de Planejamento e Or•amento.
Art. 25. Comp›em o Conselho Superior da PCMG:
I - o Chefe da PCMG, que o presidir‡;
II - o Chefe Adjunto da PCMG;
III - o Corregedor-Geral de Pol’cia Civil;
Conselho Superior da
PCMG IV - o Superintendente de Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria;
V - o Chefe de Gabinete da PCMG;
VI - o Diretor do Departamento de Tr‰nsito de Minas Gerais;
VII - o Diretor da Academia de Pol’cia Civil;
VIII - o Superintendente de Informa•›es e Intelig•ncia Policial;
IX - o Superintendente de Planejamento, Gest‹o e Finan•as;
X - o Delegado Assistente da Chefia da PCMG;
XI - o Superintendente de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica;
XII - o Inspetor-Geral de Escriv‹es de Pol’cia;
XIII - o Inspetor-Geral de Investigadores de Pol’cia.

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Art. 26. Ao Conselho Superior da PCMG compete:


I - conhecer, fomentar e manifestar-se sobre propostas de programas,
projetos e a•›es da PCMG;
II - deliberar sobre o planejamento estratŽgico e subsidiar a proposta
or•ament‡ria anual da PCMG;
III - examinar ou elaborar atos normativos pertinentes ao servi•o
policial civil;
IV - deliberar sobre a localiza•‹o de unidades da PCMG e sobre o quadro
de distribui•‹o de pessoal da PCMG;
V - estudar e propor inova•›es visando ˆ efici•ncia da atividade policial
civil;
VI - propor ao Chefe da PCMG a remo•‹o ex officio de policial civil, por
conveni•ncia da disciplina ou no interesse do servi•o policial;
VII - pronunciar-se sobre atribui•›es e conduta funcional de servidores
da PCMG;
VIII - deliberar sobre promo•‹o de policial civil, nos termos do
regulamento do respectivo plano de carreira;
IX - outorgar a Medalha do MŽrito Policial Civil Delegado Luiz Soares de
Souza Rocha, criada pela Lei n¼ 7.920, de 8 de janeiro de 1981, e
demais condecora•›es e distin•›es honor’ficas;
X - deliberar, atendida a necessidade do servi•o, sobre o afastamento
remunerado de servidores da PCMG para frequentar curso ou estudos,
no Pa’s ou no exterior, observado o interesse da institui•‹o e o disposto
no art. 68;
XI - examinar e subsidiar a formula•‹o da proposta or•ament‡ria da
PCMG, propor a prioriza•‹o de programas, projetos e a•›es da PCMG e
acompanhar a execu•‹o do or•amento da PCMG.
Art. 27. O Presidente do Conselho Superior da PCMG ser‡ substitu’do
nas suas aus•ncias, fŽrias, afastamentos ou impedimentos eventuais
pelo Chefe Adjunto da PCMG e, sucessivamente, na ordem estabelecida
no art. 20.
Art. 28. O Conselho Superior da PCMG elaborar‡ seu regimento
interno, dispondo sobre o funcionamento, a estrutura, o qu—rum de
delibera•›es, a divulga•‹o de atos e a compet•ncia de sua Secretaria
Executiva.
Par‡grafo œnico. O regimento referido no caput ser‡ aprovado por
maioria absoluta e submetido ˆ aprecia•‹o do Chefe da PCMG, que o
instituir‡ por meio de resolu•‹o.
Art. 29. Ao îrg‹o Especial, composto exclusivamente por Delegados-
Gerais de Pol’cia titulares dos —rg‹os constantes no art. 25 e pelo
Delegado Assistente da Chefia da PCMG, compete pronunciar-se, por
determina•‹o do Chefe da PCMG, sobre recurso contra decis‹o que
negar a instaura•‹o de inquŽrito policial e sobre recurso contra ato de
Delegado-Geral de Pol’cia ou de —rg‹o de administra•‹o da PCMG que
avocou, excepcional e fundamentadamente, inquŽritos policiais ou
outros procedimentos formais, bem como sobre o previsto nos incisos
VI a X do art. 26 quando relacionado com a carreira de Delegado de
Pol’cia.

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Art. 30. A C‰mara Disciplinar ser‡ presidida pelo Chefe Adjunto da


PCMG e integrada pelos membros do Conselho Superior da PCMG
titulares de unidades, ˆ exce•‹o do Chefe da PCMG, e julgar‡ recursos
contra atos emanados do Corregedor-Geral de Pol’cia Civil, competindo-
lhe:
I - recomendar ao Corregedor-Geral de Pol’cia Civil a instaura•‹o de
procedimento administrativo disciplinar contra servidor da PCMG e a
realiza•‹o de inspe•›es e correi•›es em —rg‹os e unidades da PCMG,
sem preju’zo das compet•ncias do Chefe da PCMG e do Corregedor-
Geral de Pol’cia Civil;
II - propor ao Chefe da PCMG a remo•‹o ex officio de policial civil, por
conveni•ncia da disciplina, por maioria simples dos membros do
Conselho Superior da PCMG, mediante tr‰mite de sindic‰ncia ou
processo disciplinar e solicita•‹o fundamentada do Corregedor-Geral de
Pol’cia Civil;
III - conhecer e julgar recurso contra decis‹o em procedimento
administrativo disciplinar.
Par‡grafo œnico. O recurso contra decis‹o que negar a instaura•‹o de
inquŽrito policial ou outros procedimentos formais, bem como sobre o
previsto nos incisos VI a X do art. 26 quando relacionado com a carreira
de Delegado de Pol’cia, ser‡ apreciado exclusivamente por Delegados-
Gerais de Pol’cia integrantes do —rg‹o a que se refere o art. 29.
Art. 31. Ë C‰mara de Planejamento e Or•amento, composta na
forma do regimento, competir‡ examinar e subsidiar a formula•‹o da
proposta or•ament‡ria da PCMG, propor a prioriza•‹o de programas,
projetos e a•›es da PCMG e acompanhar a execu•‹o do or•amento da
PCMG.

Art. 32. A Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil Ž —rg‹o orientador,


fiscalizador e correicional das atividades funcionais e de
conduta de servidores da PCMG.
Art. 33. Ë Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil compete:
I - praticar atos de correi•‹o, promover o controle de qualidade dos
servi•os e zelar pela correta execu•‹o das fun•›es de compet•ncia da
PCMG;
II - realizar e determinar correi•›es e inspe•›es, de car‡ter geral ou
Corregedoria-Geral parcial, ordin‡rio ou extraordin‡rio, nas atividades de compet•ncia da
de Pol’cia Civil PCMG;
III - determinar a instaura•‹o de processo administrativo disciplinar,
bem como concluir e decidir sobre o mesmo, instaurar sindic‰ncia,
inquŽrito policial, termos circunstanciados de ocorr•ncia e outros
procedimentos para apurar transgress›es disciplinares e infra•›es
penais imputadas a servidores da PCMG;
IV - atuar, preventiva e repressivamente, em face ˆs infra•›es penais
e disciplinares atribu’das aos policiais civis e servidores da PCMG, bem
como em requisi•›es e solicita•›es dos —rg‹os e entidades de controle
interno e externo;

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V - assumir, motivadamente, mediante ato do Chefe da PCMG, ap—s a


aprova•‹o da maioria dos membros do Conselho Superior, a
administra•‹o de —rg‹os e unidades da PCMG;
VI - avocar inquŽritos policiais e outros procedimentos, para fins de
correi•‹o, podendo conclu’-los, se for o caso, ou delegar sua presid•ncia
a outra autoridade policial;
VII - articular-se, no ‰mbito de sua compet•ncia, com o Poder
Judici‡rio, o MinistŽrio Pœblico, a Defensoria Pœblica e —rg‹os
cong•neres;
VIII - aplicar, sem preju’zo da compet•ncia dos demais titulares de
—rg‹os e unidades, nos termos desta Lei Complementar, penalidades
disciplinares, observados os princ’pios da ampla defesa e do
contradit—rio;
IX - ampliar, excepcionalmente, a compet•ncia correicional de
Delegado de Pol’cia para o exerc’cio de suas atribui•›es funcionais em
unidade da PCMG diversa de sua lota•‹o;
X - propor ao Chefe da PCMG, mediante despacho devidamente
fundamentado, o afastamento preliminar de servidores da PCMG pelo
prazo m‡ximo de atŽ noventa dias, na hip—tese de ind’cios suficientes
de eventual pr‡tica de transgress‹o disciplinar, para fins de correi•‹o
ou outro procedimento investigat—rio afim;
XI - propor ao Chefe da PCMG, expressa e motivadamente, a remo•‹o
ou a transfer•ncia de servidores da PCMG, para fins disciplinares, nos
termos desta Lei Complementar;
XII - dirimir conflitos de compet•ncia funcional e circunscricional no
‰mbito da PCMG, inclusive com car‡ter normativo, quando necess‡rio;
XIII - manter atualizado o registro e o controle dos antecedentes
funcionais e disciplinares dos servidores da PCMG e determinar, nas
hip—teses legais, o cancelamento das respectivas anota•›es;
XIV - acompanhar o est‡gio probat—rio dos servidores da PCMG;
XV - convocar servidor da PCMG para atos e procedimentos de
correi•‹o, na forma da lei;
XVI - coordenar o cumprimento de mandado judicial de pris‹o de
servidor da PCMG e cumprir mandado de busca e apreens‹o relacionado
a procedimentos de compet•ncia da Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil;
XVII - planejar, estabelecer e priorizar as necessidades log’sticas e de
pessoal para a realiza•‹o das atividades de sua compet•ncia e subsidiar
as atividades de suprimento de recursos pela Superintend•ncia de
Planejamento, Gest‹o e Finan•as.
¤ 1¼ Acolhida a proposta de que trata o inciso X do caput, enquanto
durar o afastamento, o servidor da PCMG poder‡ ser designado,
provisoriamente, mantida a sua lota•‹o, para exercer a sua atividade
em unidade ou —rg‹o diverso daquele em que se encontra lotado, bem
como poder‡ ser convocado a participar de cursos de qualifica•‹o
profissional promovidos pela Academia de Pol’cia Civil.
¤ 2¼ O afastamento de servidor da PCMG por per’odo superior a
noventa dias e inferior a cento e oitenta dias, para fins disciplinares,
ser‡ determinado por ato do Chefe da PCMG, mediante delibera•‹o de
maioria simples dos membros do Conselho Superior da PCMG, na forma

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de seu regimento, e poder‡ implicar no impedimento para o exerc’cio


funcional.
¤ 3¼ Findo o prazo de cento e oitenta dias de afastamento previsto no
¤ 2¼, caso os procedimentos instrut—rios n‹o tenham sido conclu’dos,
caber‡ ao Corregedor-Geral de Pol’cia Civil submeter os autos ˆ
delibera•‹o do Conselho Superior da PCMG.
Art. 34. A compet•ncia da Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil, para fins
de atividade correicional, poder‡ ser delegada aos titulares dos —rg‹os
e unidades da PCMG e aos Delegados de Pol’cia.
Par‡grafo œnico. O procedimento correicional ter‡ a participa•‹o de,
no m’nimo, um representante da respectiva carreira policial.

DA ADMINISTRA‚ÌO
==e25ea==

Art. 35. O Gabinete


e da Chefia da PCMG tem por finalidade garantir
assessoramento direto ao Chefe da PCMG e ao Chefe Adjunto da PCMG
em assuntos pol’ticos e administrativos, competindo-lhe:
I - encaminhar os assuntos pertinentes a —rg‹os e unidades da PCMG
e articular o fornecimento de apoio tŽcnico, sempre que necess‡rio;
II - encarregar-se do relacionamento da PCMG com —rg‹os pœblicos
federais, estaduais e municipais, dos diversos Poderes, e com
organismos da sociedade civil;
Gabinete da Chefia da III - planejar, dirigir e coordenar as atividades do Gabinete e unidades
PCMG a este vinculadas, mantendo o respectivo controle sobre os documentos
e atos oficiais correspondentes;
IV - acompanhar o desenvolvimento das atividades de comunica•‹o
social da PCMG;
V - manter di‡logo com os servidores da PCMG, estabelecendo
permanente canal de comunica•‹o com os representantes sindicais
eleitos e associa•›es de classe;
VI - coordenar e executar atividades de atendimento e informa•‹o ao
pœblico e ˆs autoridades.

Art. 36. A Academia de Pol’cia Civil tem por finalidade o


desenvolvimento profissional e tŽcnico-cient’fico dos servidores da
PCMG, competindo-lhe:
I - realizar o recrutamento, a sele•‹o, a forma•‹o tŽcnico-profissional
e o aperfei•oamento dos servidores da PCMG;
Academia de Pol’cia II - planejar e realizar treinamento, aperfei•oamento e especializa•‹o
Civil para servidores da PCMG;
III - realizar o acompanhamento educacional e assegurar o
aprimoramento continuado de servidores da PCMG, aperfei•oar a
doutrina, a normaliza•‹o e os protocolos de atua•‹o profissional;
IV - executar pesquisas tŽcnico-cient’ficas sobre mŽtodos de
investiga•‹o criminal para fundamentar a edi•‹o de normas;

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V - produzir e difundir conhecimentos acad•micos de interesse policial


e desenvolver a uniformidade de procedimentos did‡ticos e
pedag—gicos;
VI - selecionar, credenciar e manter o quadro docente preparado e
capacitado, interna e externamente ˆs carreiras da PCMG, visando
atender ˆs especificidades das disciplinas das diversas ‡reas do
conhecimento, relacionadas ˆs fun•›es de compet•ncia da PCMG;
VII - admitir certifica•›es de cursos e de titula•›es acad•micas obtidas
por servidor da PCMG em institui•›es de ensino e pesquisa, para
incorpora•‹o no seu hist—rico funcional, atendidos os requisitos legais;
VIII - promover o aprimoramento de tŽcnicas policiais e oferecer
suporte ˆs atividades de ensino, de pesquisa e de opera•‹o, simuladas
e reais, para a padroniza•‹o de normas e de procedimentos de
investiga•‹o criminal, de atividade notarial, de manejo e de emprego
de armas de fogo, explosivos e tŽcnicas de defesa pessoal;
2
IX - propor e viabilizar, junto aos —rg‹os estaduais e federais, o
reconhecimento dos cursos que realiza;
X - difundir estratŽgias de pol’cia comunit‡ria;
XI - colaborar em pol’ticas psicopedag—gicas destinadas ˆ prepara•‹o
do policial civil para a aposentadoria;
XII - manter interc‰mbio com outras institui•›es de ensino e pesquisa,
nacionais e estrangeiras;
XIII - conceder aos servidores da PCMG diplomas e certificados
relativos ˆs atividades acad•micas de sua compet•ncia;
XIV - organizar e manter biblioteca especializada em matŽria de
interesse dos servi•os policiais civis;
XV - planejar, estabelecer e priorizar as necessidades log’sticas e de
pessoal para a realiza•‹o das atividades de sua compet•ncia e subsidiar
as atividades de suprimento de recursos pela Superintend•ncia de
Planejamento, Gest‹o e Finan•as.
¤ 1¼ A Academia de Pol’cia Civil manter‡ o Instituto de Criminologia
como —rg‹o de articula•‹o cient’fica com outros centros de pesquisa e
universidades interessados no estudo e pesquisa aplicados ao sistema
de justi•a criminal, com •nfase no processo da investiga•‹o criminal e
no exerc’cio da pol’cia judici‡ria.
¤ 2¼ Os servidores da PCMG poder‹o concorrer ao credenciamento para
o magistŽrio policial.
¤ 3¼ Os coordenadores das ‡reas tem‡ticas da matriz curricular da
Academia de Pol’cia Civil, indicados pelo seu diretor, ter‹o seus nomes
referendados pelo Chefe da PCMG.
¤ 4¼ O ensino, o treinamento, o recrutamento e a sele•‹o de pessoal
s‹o privativos da Academia de Pol’cia Civil, que poder‡ decidir,
atendidas as disposi•›es legais, por sua terceiriza•‹o, sob sua
supervis‹o, vedado o exerc’cio dessas atividades por qualquer outro
—rg‹o ou unidade da PCMG.
¤ 5¼ A Academia de Pol’cia Civil poder‡ credenciar —rg‹os ou entidades
para a realiza•‹o de exames biomŽdicos e psicotŽcnicos, necess‡rios ˆ

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consecu•‹o de concurso pœblico, com observ‰ncia das normas legais


pertinentes.

Art. 37. O Departamento de Tr‰nsito de Minas Gerais - Detran-MG,


—rg‹o executivo de tr‰nsito do Estado, tem por finalidade dirigir as
atividades e servi•os relativos ao registro e ao licenciamento de ve’culo
automotor e ˆ habilita•‹o de condutor, nos termos do C—digo de
Tr‰nsito Brasileiro, competindo-lhe:
I - cumprir e fazer cumprir a legisla•‹o e as normas de tr‰nsito, no
‰mbito das respectivas atribui•›es;
II - planejar, executar, coordenar, normatizar, orientar, controlar,
fiscalizar e avaliar as a•›es e atividades pertinentes ao servi•o pœblico
de tr‰nsito que envolvam:
a) a forma•‹o e a habilita•‹o de condutor de ve’culo automotor;
b) a infra•‹o e 5o controle relacionados ao condutor de ve’culo
automotor;
c) a vistoria, o registro, o emplacamento, o controle e o licenciamento
de ve’culo automotor;
d) a remo•‹o e guarda de ve’culo automotor apreendido em raz‹o de
infra•‹o de tr‰nsito ou por constituir objeto de crime;
e) o leil‹o de ve’culos apreendidos;
f) a avalia•‹o psicol—gica e o exame de aptid‹o f’sica e mental para
habilita•‹o de condutor de ve’culo automotor;
g) o funcionamento de cl’nicas mŽdico-psicol—gicas e de centros de
Departamento de
forma•‹o de condutores;
Tr‰nsito
III - credenciar —rg‹os, entidades, institui•›es e agentes para a
execu•‹o de atividades previstas na legisla•‹o de tr‰nsito, com
observ‰ncia das normas pertinentes;
IV - vistoriar e inspecionar quanto ˆs condi•›es de seguran•a veicular,
registrar, emplacar, selar a placa e licenciar ve’culos, expedindo os
correspondentes certificados;
V - realizar, fiscalizar e controlar o processo de forma•‹o,
aperfei•oamento, reciclagem e suspens‹o de condutores, expedir e
cassar a Licen•a de Aprendizagem, a Permiss‹o para Dirigir e a Carteira
Nacional de Habilita•‹o;
VI - estabelecer, em conjunto com os demais —rg‹os de tr‰nsito,
diretrizes para o policiamento ostensivo de tr‰nsito, bem como
fiscalizar, autuar e aplicar as medidas administrativas e penalidades de
compet•ncia do —rg‹o conforme estabelece o C—digo de Tr‰nsito
Brasileiro;
VII - coletar dados estat’sticos e elaborar estudos sobre acidentes de
tr‰nsito e suas causas;
VIII - realizar investiga•‹o criminal e exercer a fun•‹o de pol’cia
judici‡ria no ‰mbito de sua atua•‹o;
IX - subsidiar o planejamento, a organiza•‹o, a manuten•‹o, o
gerenciamento e a supervis‹o da Escola Pœblica de Tr‰nsito de Minas
Gerais;

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X - gerenciar os bancos de dados sob sua responsabilidade e assegurar


a disponibilidade de informa•›es e de acesso a dados para suporte ˆs
a•›es de car‡ter investigativo para a promo•‹o da seguran•a pœblica e
da incolumidade das pessoas e do patrim™nio;
XI - coordenar, no ‰mbito do Estado, os registros nacionais de
condutores habilitados, de ve’culos, de infra•›es, de acidentes e
estat’sticas, de motores, dentre outros;
XII - articular-se com os —rg‹os do Sistema Nacional de Tr‰nsito para
o cumprimento das normas de tr‰nsito no Estado;
XIII - disponibilizar suporte tŽcnico e log’stico ˆs Juntas
Administrativas de Recursos de Infra•›es - Jaris;
XIV - planejar, estabelecer e priorizar as necessidades log’sticas e de
pessoal para a realiza•‹o das atividades de sua compet•ncia e subsidiar
as atividades de suprimento de recursos pela Superintend•ncia de
Planejamento, Gest‹o
e e Finan•as;
XV - promover e orientar a realiza•‹o de cursos, a•›es e projetos
educativos de tr‰nsito, sob responsabilidade de unidade espec’fica a ser
identificada em decreto.
¤ 1¼ Integram a estrutura do Detran-MG as Circunscri•›es Regionais
de Tr‰nsito - Ciretrans, subordinadas ˆs Delegacias Regionais de Pol’cia
Civil.
¤ 2¼ Poder‹o ser delegadas diretamente ao Detran-MG, nos termos do
regulamento, compet•ncias da Superintend•ncia de Planejamento,
Gest‹o e Finan•as, necess‡rias ao exerc’cio de suas atividades
operacionais.

Art. 38. A Superintend•ncia de Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria tem por


finalidade planejar, coordenar e supervisionar a execu•‹o de
investiga•‹o criminal, bem como o exerc’cio das fun•›es de pol’cia
judici‡ria, competindo-lhe:
I - manter uniformidade de procedimentos no ‰mbito das unidades da
PCMG sob sua subordina•‹o, zelando pela efici•ncia das a•›es tŽcnico-
cient’ficas da investiga•‹o criminal, no ‰mbito de sua atua•‹o;
II - incumbir o Delegado de Pol’cia, ou outro policial sob sua
subordina•‹o, da realiza•‹o de dilig•ncias necess‡rias ˆ apura•‹o de
infra•›es penais, por atŽ trinta dias, propondo ao Corregedor-Geral de
Superintend•ncia de Pol’cia Civil, quando for o caso, a amplia•‹o de compet•ncia funcional
Investiga•‹o e Pol’cia ou circunscricional;
Judici‡ria III - decidir, sem preju’zo da compet•ncia do Corregedor-Geral de
Pol’cia Civil, sobre conflito de compet•ncia em matŽria de investiga•‹o
criminal e exerc’cio da pol’cia judici‡ria, bem como a respeito do
encaminhamento, a quem de direito, de inquŽritos e procedimentos
cuja instaura•‹o determinar;
IV - inspecionar, periodicamente, unidades policiais subordinadas,
mandando lavrar termo em que se consignem anota•›es sobre
irregularidades encontradas a serem comunicadas ao Corregedor-Geral
de Pol’cia Civil;
V - remover Investigadores de Pol’cia e Escriv‹es de Pol’cia, a pedido
ou por permuta, nos limites de determinado Departamento de Pol’cia

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Civil, bem como propor ao Chefe da PCMG a remo•‹o de servidores


entre Departamentos de Pol’cia Civil;
VI - propor ao Chefe da PCMG a remo•‹o de Delegados de Pol’cia, nos
termos desta Lei Complementar, bem como controlar a distribui•‹o de
servidores em unidades da PCMG sob sua subordina•‹o;
VII - orientar, acompanhar e supervisionar atividades gerenciais
executadas pelos titulares de Departamentos de Pol’cia Civil, Delegacias
Regionais de Pol’cia Civil, Divis›es Especializadas, Delegacias de Pol’cia
Civil e Delegacias Especializadas, no ‰mbito de sua compet•ncia;
VIII - planejar, estabelecer e priorizar as necessidades log’sticas e de
pessoal para a realiza•‹o das atividades de pol’cia judici‡ria e
investiga•‹o criminal e subsidiar as atividades de suprimento de
recursos pela Superintend•ncia de Planejamento, Gest‹o e Finan•as;
IX - atuar em matŽrias relacionadas ao cumprimento de cartas
precat—rias, fornecer
a informa•›es ˆs unidades policiais de outros entes
da Federa•‹o, apoiar o cumprimento de solicita•›es de captura de
pessoas com ordem de pris‹o e oferecer suporte para a realiza•‹o de
dilig•ncias promovidas por policiais de outros entes da Federa•‹o, por
meio da Polinter;
X - receber, recolher e custodiar o policial civil da ativa ou aposentado,
mesmo aquele que tenha sido demitido do cargo ou tenha cassada a
aposentadoria em virtude de condena•‹o, submetido a procedimento
de natureza judicial ou contingenciamento de ordem legal, na Casa de
Cust—dia da Pol’cia Civil.

Art. 39. A Superintend•ncia de Informa•›es e Intelig•ncia Policial tem


por finalidade coordenar e executar as atividades de gest‹o de
intelig•ncia, por meio da capta•‹o, an‡lise e difus‹o de dados,
informa•›es e conhecimentos, competindo-lhe:
I - organizar, dirigir, executar, orientar, supervisionar, normatizar e
integrar as atividades de intelig•ncia, visando subsidiar a apura•‹o de
infra•›es penais, o exerc’cio das fun•›es de pol’cia judici‡ria, a prote•‹o
de pessoas e a preserva•‹o das institui•›es pol’tico-jur’dicas, em
assuntos de seguran•a interna;
II - realizar as atividades de intelig•ncia e contraintelig•ncia;
Superintend•ncia de III - assessorar, orientar e informar o Chefe da PCMG sobre assuntos
Informa•›es e de interesse institucional;
Intelig•ncia Policial
IV - dirigir as atividades de estat’stica, telecomunica•›es e inform‡tica
no ‰mbito da PCMG;
V - realizar a gest‹o de bancos de dados e sistemas automatizados em
opera•‹o na PCMG;
VI - articular-se com unidades de intelig•ncia de outras institui•›es
pœblicas;
VII - disponibilizar para os Delegados de Pol’cia informa•›es que
possam subsidiar investiga•›es criminais;
VIII - ter acesso a dados oriundos do servi•o de identifica•‹o civil e
criminal, de registro de ve’culos e cadastro de condutores, para fins

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notariais e de composi•‹o das informa•›es relevantes para os atos de


investiga•‹o criminal e de pol’cia judici‡ria;
IX - planejar, estabelecer e priorizar as necessidades log’sticas e de
pessoal para a realiza•‹o das atividades de sua compet•ncia e subsidiar
as atividades de suprimento de recursos pela Superintend•ncia de
Planejamento, Gest‹o e Finan•as.
Art. 40. Para os efeitos desta lei, considera-se gest‹o de intelig•ncia
de seguran•a pœblica o conjunto de atividades que objetivam
identificar, acompanhar e avaliar amea•as reais ou potenciais ˆ
seguran•a pœblica e produzir informa•›es e conhecimentos que
subsidiem a•›es para prevenir, neutralizar, coibir e reprimir infra•›es
de qualquer natureza, exceto as militares.
Par‡grafo œnico. Est‹o compreendidos na gest‹o de intelig•ncia de
seguran•a pœblica os seguintes aspectos policiais, dentre outros:
I - ocorr•ncia criminal e seu desdobramento na esfera de compet•ncia
da PCMG;
II - registro dos atos de investiga•‹o criminal, desde a not’cia sobre
infra•‹o penal atŽ o encerramento da respectiva apura•‹o e sua
formaliza•‹o em procedimento legal;
III - an‡lise sobre cen‡rio criminal e sobre a atua•‹o policial civil;
IV - coleta de dados para subsidiar plano, programa, projeto e a•‹o
governamental;
V - elabora•‹o da estat’stica criminal e sua an‡lise qualitativa.

Art. 41. A Superintend•ncia de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica, —rg‹o de


car‡ter permanente, Ž unidade administrativa, tŽcnica e de pesquisa
que tem por finalidade coordenar e articular a•›es para a realiza•‹o de
exames periciais criminais e mŽdico-legais, promover estudos e
pesquisas inerentes ˆ produ•‹o de provas objetivas para o suporte ˆs
atividades de investiga•‹o criminal, ao exerc’cio da pol’cia judici‡ria e
ao processo judicial criminal, competindo-lhe:
I - gerir, planejar, coordenar, orientar, administrar o funcionamento,
dirigir, supervisionar, controlar e avaliar a gest‹o e a execu•‹o do
servi•o de per’cia oficial de natureza criminal no Estado;
II - estabelecer tŽcnicas e mŽtodos relativos ˆ per’cia tŽcnica e ˆ
Superintend•ncia de
medicina legal para maior efici•ncia, efic‡cia e efetividade dos exames
Pol’cia TŽcnico-
periciais;
Cient’fica
III - promover a articula•‹o entre o Instituto de Criminal’stica e o
Instituto MŽdico-Legal, bem como entre os demais —rg‹os da pol’cia
tŽcnico-cient’fica, no ‰mbito nacional e internacional;
IV - propor ao Chefe da PCMG a remo•‹o de MŽdicos-Legistas e de
Peritos Criminais, bem como controlar a distribui•‹o de integrantes das
referidas carreiras em unidades da PCMG;
V - auxiliar os —rg‹os da administra•‹o superior, de administra•‹o e
das unidades da PCMG, quanto ˆ medicina legal e ˆ per’cia tŽcnica;
VI - assegurar a autonomia tŽcnica, cient’fica e funcional no exerc’cio
da atividade pericial;

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VII - manter interc‰mbio com —rg‹os e institui•›es relacionadas ˆs


‡reas tŽcnico-cient’ficas correspondentes;
VIII - divulgar estudos e trabalhos cient’ficos relativos a exames
periciais;
IX - propor a elabora•‹o de conv•nios com —rg‹os e institui•›es
cong•neres;
X - planejar, estabelecer e priorizar as necessidades log’sticas e de
pessoal para a realiza•‹o das atividades de per’cia tŽcnica e de medicina
legal e subsidiar as atividades de suprimento de recursos pela
Superintend•ncia de Planejamento, Gest‹o e Finan•as;
XI - acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas por Peritos
Criminais e por MŽdicos-Legistas, bem como fiscalizar o cumprimento
do regime do trabalho policial civil e do regime disciplinar a que est‹o
sujeitos, no que for pertinente.
¤ 1¼ A Superintend•ncia de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica ser‡
dirigida, alternadamente, por MŽdico-Legista ou Perito Criminal
que esteja em atividade e no œltimo n’vel da carreira, exigidos,
no m’nimo, quinze anos de efetivo exerc’cio.
¤ 2¼ Os Peritos Criminais e os MŽdicos-Legistas lotados nas Se•›es
TŽcnicas Regionais de Criminal’stica, nos Postos de Per’cia Integrada e
nos Postos MŽdico-Legais est‹o subordinados, administrativamente, ˆ
Superintend•ncia de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica, cabendo a esta, ainda:
I - o suporte consistente no provimento dos recursos log’sticos;
II - a avalia•‹o de desempenho operacional de Peritos Criminais e de
MŽdicos-Legistas, em conjunto com os coordenadores das Se•›es
TŽcnicas Regionais de Criminal’stica;
III - a avalia•‹o de desempenho no cumprimento de normas tŽcnicas
pertinentes ao exerc’cio das fun•›es periciais;
IV - o acompanhamento das atividades desenvolvidas por Peritos
Criminais e por MŽdicos-Legistas;
V - a fiscaliza•‹o a respeito do cumprimento do regime de trabalho a
que est‹o sujeitos os Peritos Criminais e os MŽdicos-Legistas.
¤ 3¼ A atribui•‹o prevista no inciso V do ¤ 2¼ ser‡ exercida em conjunto
com a chefia de Departamento.
¤ 4¼ A per’cia oficial criminal Ž constitu’da pelas carreiras de MŽdico-
Legista e de Perito Criminal, com forma•‹o superior espec’fica,
detalhada em regulamento.
¤ 5¼ O Instituto de Criminal’stica tem por finalidade dirigir, gerir,
planejar, orientar, coordenar, avaliar, controlar, fiscalizar e executar as
atividades de per’cia criminal e assessorar o Superintendente de Pol’cia
TŽcnico-Cient’fica em assuntos pertinentes ˆ criminal’stica.
¤ 6¼ O Instituto MŽdico-Legal tem por finalidade dirigir, gerir, planejar,
orientar, coordenar, avaliar, controlar, fiscalizar e executar as
atividades pertinentes ˆs ‡reas da medicina legal e da odontologia
legal, bem como assessorar o Superintendente de Pol’cia TŽcnico-
Cient’fica nos assuntos correspondentes.
¤ 7¼ A dire•‹o do Instituto MŽdico-Legal e do Instituto de Criminal’stica
ser‡ exercida, respectivamente, por MŽdico-Legista e por Perito

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Criminal que estejam em efetivo exerc’cio e no œltimo n’vel da carreira,


por proposta do Superintendente de Pol’cia TŽcnico-Cientifica ao Chefe
da PCMG.
¤ 8¼ A chefia dos Postos de Per’cia Integrada ser‡ exercida por um
Perito Criminal ou MŽdico-Legista, a chefia das Se•›es TŽcnicas
Regionais de Criminal’stica, por um Perito Criminal e a chefia dos Postos
MŽdico-Legais, por um MŽdico-Legista, por proposta do
Superintendente de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica ao Chefe da PCMG.
Art. 42. Ë Superintend•ncia de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica ser‡ destinada
parcela do or•amento total da PCMG compat’vel e adequada para
custear e investir na per’cia oficial criminal, sem preju’zo de eventuais
recursos oriundos de outras fontes.
Art. 43. No exerc’cio da atividade de per’cia oficial criminal, Ž
assegurada autonomia tŽcnica, cient’fica e funcional ao Perito Criminal
e ao MŽdico-Legista, cabendo-lhe a realiza•‹o de per’cias relacionadas
ˆ investiga•‹o criminal de compet•ncia da PCMG, no ‰mbito de
inquŽritos policiais, termos circunstanciados de ocorr•ncia, processos,
sindic‰ncias e demais procedimentos administrativos, ficando vinculado
operacionalmente ao Delegado respons‡vel pela investiga•‹o criminal,
na forma do C—digo de Processo Penal.

Art. 44. A Superintend•ncia de Planejamento, Gest‹o e Finan•as tem


por finalidade coordenar e executar o planejamento log’stico, gerenciar
o or•amento, a contabilidade e a administra•‹o financeira, gerir os
recursos materiais e a administra•‹o de pessoal, competindo-lhe:
I - elaborar a proposta or•ament‡ria da PCMG e acompanhar sua
execu•‹o financeira, bem como viabilizar a presta•‹o de contas da
PCMG;
II - coordenar, orientar e executar as atividades de administra•‹o e
pagamento de pessoal, expedir certid›es funcionais, realizar
averba•›es e preparar atos de posse e de aposentadoria;
III - controlar o cadastro de pessoal, a lota•‹o e a vac‰ncia de cargos
da PCMG;

Superintend•ncia de IV - admitir, organizar, orientar e supervisionar a presta•‹o de servi•os


Planejamento, Gest‹o terceirizados de apoio administrativo para os —rg‹os e unidades da
e Finan•as PCMG, consistentes nas atividades de conserva•‹o, limpeza, seguran•a
e vigil‰ncia patrimonial, transportes, copeiragem, reprografia,
abastecimento de energia e ‡gua, manuten•‹o de instala•›es e suas
depend•ncias;
V - guardar e manter controle de bens apreendidos ou arrecadados que
n‹o se vinculem a inquŽrito policial ou termo circunstanciado de
ocorr•ncia e realizar os respectivos leil›es, inclusive de bens inserv’veis
para a PCMG, nas hip—teses legais, com a contabiliza•‹o e destina•‹o
dos recursos para manuten•‹o da PCMG;
VI - coordenar o sistema de administra•‹o de material, patrim™nio e
log’stica, inclusive adquirir, controlar e prover bens e servi•os para
—rg‹os e unidades da PCMG;
VII - manter a gest‹o de arquivo e de documentos e atuar na
preserva•‹o da mem—ria institucional da PCMG;

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VIII - prover a atualiza•‹o, a manuten•‹o e o abastecimento da frota


de ve’culos da PCMG;
IX - gerenciar a elabora•‹o e celebra•‹o dos termos de doa•‹o,
conv•nio, contrato e instrumento cong•nere.

Dentre as informa•›es trazidas na tabela, quero chamar sua aten•‹o para uma,
que Ž muito mais importante que as demais.

O Chefe da PCMG ser‡ nomeado pelo Governador do Estado


dentre os integrantes, em atividade, do n’vel final da carreira
de Delegado de Pol’cia que possuam, no m’nimo, vinte anos
de efetivo servi•o policial, vedada a nomea•‹o daqueles
ineleg’veis em raz‹o de atos il’citos, nos termos da legisla•‹o federal.

3 - Quest›es
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios
1. (inŽdita).
Analise os itens abaixo:
I - prote•‹o da incolumidade das pessoas e do patrim™nio
II - preserva•‹o da ordem e da seguran•a pœblicas
III - preserva•‹o das institui•›es pol’ticas e jur’dicas
IV - apura•‹o das infra•›es penais, inclusive militares, e dos atos
infracionais, exerc’cio da pol’cia judici‡ria e coopera•‹o com as autoridades
judici‡rias, civis e militares, em assuntos de seguran•a interna
Nos termos da LC 129, s‹o fun•›es da PCMG os itens listados em:
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) II e IV
d) I e III
e) I, II, III e IV

2. (inŽdita).
NÌO consta no rol de princ’pios que regem a atua•‹o da PCMG, de acordo
com a LC 129:
a) a promo•‹o dos direitos humanos

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b) a participa•‹o e intera•‹o comunit‡ria


c) media•‹o de conflitos
d) preserva•‹o das institui•›es pol’ticas e jur’dicas
e) a hierarquia e a disciplina

3. (inŽdita).
Assinale a alternativa que apresenta quais autonomias s‹o concedidas ˆ
PCMG:
a) administrativa, apenas
b) financeira, apenas
c) administrativa e financeira
d) legislativa e administrativa
e) financeira e legislativa

4. (inŽdita).
NÌO est‡ compreendido entre as fun•›es de pol’cia judici‡ria:
a) a requisi•‹o da apresenta•‹o de presos do sistema prisional em —rg‹o ou
unidade da PCMG, para fins de investiga•‹o criminal
b) exame preliminar a respeito da tipicidade penal, ilicitude, culpabilidade,
punibilidade e demais circunst‰ncias relacionadas ˆ infra•‹o penal
c) o oferecimento de denœncia junto ao Poder Judici‡rio
d) as dilig•ncias para a apura•‹o de infra•›es penais e atos infracionais
e) a instaura•‹o e formaliza•‹o de inquŽrito policial, de termo
circunstanciado de ocorr•ncia e de procedimento para apura•‹o de ato
infracional

5. (inŽdita).
Analise as compet•ncias abaixo:
I - planejar, coordenar, dirigir e executar, sem ressalvas, as fun•›es de
pol’cia judici‡ria e a apura•‹o, no territ—rio do Estado, das infra•›es penais,
exceto as militares
II - preservar locais de crime com cen‡rios e bens, apreender objetos, colher
provas, intimar, ouvir e acarear pessoas, requisitar e realizar exames
periciais, proceder ao reconhecimento de pessoas e coisas e praticar os
demais atos necess‡rios ˆ adequada apura•‹o das infra•›es penais e dos
atos infracionais, na forma da legisla•‹o processual penal
III - desenvolver atividades de ensino, extens‹o e pesquisa, em car‡ter
eventual, objetivando o aprimoramento de suas compet•ncias institucionais

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IV - organizar e executar as atividades de registro, controle e licenciamento


de ve’culos automotores, a forma•‹o e habilita•‹o de condutores, o servi•o
de estat’stica, a educa•‹o de tr‰nsito e o julgamento de recursos
administrativos
S‹o compet•ncias da PCMG as listadas nos itens:
a) II e IV
b) I e II
c) III e IV
d) I e IV
e) I, III e IV

6. (inŽdita).
Assinale a alternativa que apresenta —rg‹o n‹o integrante da Administra•‹o
Superior da PCMG:
a) Chefia da PCMG
b) Chefia Adjunta da PCMG
c) Conselho Superior da PCMG
d) Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil
e) Instituto de Criminologia

7. (inŽdita).
O Chefe da PCMG ser‡ nomeado pelo Governador do Estado dentre os
integrantes, em atividade, do n’vel final da carreira de Delegado de Pol’cia
que possuam, no m’nimo:
a) vinte anos de efetivo servi•o policial
b) dez anos de efetivo servi•o policial
c) quinze anos de efetivo servi•o policial
d) vinte e cinco anos de efetivo servi•o policial
e) trinta anos de efetivo servi•o policial

8. (inŽdita).
Em caso de aus•ncia do Chefe da PCMG, do Chefe Adjunto da PCMG e do
Corregedor-Geral de Pol’cia Civil, ocupar‡ a fun•‹o de Chefe da PCMG o
seguinte profissional:
a) Delegado Assistente da Chefia da PCMG
b) Superintendente de Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria
c) Chefe de Gabinete da PCMG;

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d) Diretor do Departamento de Tr‰nsito de Minas Gerais


e) Diretor da Academia de Pol’cia Civil

9. (inŽdita).
NÌO se encontra na composi•‹o do Conselho Superior da PCMG o titular do
seguinte cargo:
a) o Chefe Adjunto da PCMG
b) Delegado Assistente da Chefia da PCMG
c) o Secret‡rio de Seguran•a Pœblica
d) o Inspetor-Geral de Escriv‹es de Pol’cia
e) o Superintendente de Planejamento, Gest‹o e Finan•as

10. (inŽdita).
Indique a alternativa que apresenta compet•ncia do Conselho Superior da
PCMG:
a) exercer a dire•‹o superior, o planejamento estratŽgico e a administra•‹o
geral da PCMG, por meio da coordena•‹o, do controle e da fiscaliza•‹o das
fun•›es policiais civis e da observ‰ncia do disposto em Lei Complementar
b) deliberar sobre o planejamento estratŽgico e subsidiar a proposta
or•ament‡ria anual da PCMG
c) propor ao Governador do Estado o aumento do efetivo e prover, mediante
delega•‹o, os cargos dos quadros de pessoal da PCMG, bem como deferir o
compromisso de posse aos servidores da PCMG
d) determinar a instaura•‹o de processo administrativo disciplinar e aplicar
san•›es disciplinares
e) decidir, em œltimo grau de recurso, sobre a instaura•‹o de inquŽrito
policial e de outros procedimentos formais

11. (inŽdita).
NÌO Ž compet•ncia da Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil:
a) praticar atos de correi•‹o, promover o controle de qualidade dos servi•os
e zelar pela correta execu•‹o das fun•›es de compet•ncia da PCMG
b) conhecer e julgar recurso contra decis‹o em procedimento administrativo
disciplinar
c) atuar, preventiva e repressivamente, em face ˆs infra•›es penais e
disciplinares atribu’das aos policiais civis e servidores da PCMG, bem como
em requisi•›es e solicita•›es dos —rg‹os e entidades de controle interno e
externo

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d) determinar a instaura•‹o de processo administrativo disciplinar, bem


como concluir e decidir sobre o mesmo, instaurar sindic‰ncia, inquŽrito
policial, termos circunstanciados de ocorr•ncia e outros procedimentos para
apurar transgress›es disciplinares e infra•›es penais imputadas a servidores
da PCMG
e) realizar e determinar correi•›es e inspe•›es, de car‡ter geral ou parcial,
ordin‡rio ou extraordin‡rio, nas atividades de compet•ncia da PCMG

12. (inŽdita).
Analise as compet•ncias abaixo:
I - manter di‡logo com os servidores da PCMG, estabelecendo permanente
canal de comunica•‹o com os representantes sindicais eleitos e associa•›es
de classe.
II - coordenar e executar atividades de atendimento e informa•‹o ao pœblico
e ˆs autoridades.
III Ð examinar e subsidiar a formula•‹o da proposta or•ament‡ria da PCMG,
propor a prioriza•‹o de programas, projetos e a•›es da PCMG e acompanhar
a execu•‹o do or•amento da PCMG.
IV - propor ao Chefe da PCMG a remo•‹o ex officio de policial civil, por
conveni•ncia da disciplina ou no interesse do servi•o policial.
S‹o compet•ncias do Gabinete da Chefia da PCMG:
a) I e IV
b) I e II
c) II e III
d) I, II e III
e) II, III e IV

13. (inŽdita).
Analise as compet•ncias abaixo:
I - realizar o recrutamento, a sele•‹o, a forma•‹o tŽcnico-profissional e o
aperfei•oamento dos servidores da PCMG;
II - planejar e realizar treinamento, aperfei•oamento e especializa•‹o para
servidores da PCMG;
III - realizar o acompanhamento educacional e assegurar o aprimoramento
continuado de servidores da PCMG, aperfei•oar a doutrina, a normaliza•‹o e
os protocolos de atua•‹o profissional;
IV - difundir estratŽgias de pol’cia comunit‡ria;
S‹o compet•ncias da Academia de Pol’cia Civil os itens listados em:
a) I, II, III e IV

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b) I e IV
c) II e III
d) Todos os itens.
e) II, III e IV

14. (inŽdita).
Assinale a alternativa que apresenta compet•ncia da Superintend•ncia de
Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria:
a) assessorar, orientar e informar o Chefe da PCMG sobre assuntos de
interesse institucional
b) dirigir as atividades de estat’stica, telecomunica•›es e inform‡tica no
‰mbito da PCMG
c) realizar a gest‹o de bancos de dados e sistemas automatizados em
opera•‹o na PCMG
d) articular-se com unidades de intelig•ncia de outras institui•›es pœblicas
e) remover Investigadores de Pol’cia e Escriv‹es de Pol’cia, a pedido ou por
permuta, nos limites de determinado Departamento de Pol’cia Civil, bem
como propor ao Chefe da PCMG a remo•‹o de servidores entre
Departamentos de Pol’cia Civil;

15. (inŽdita).
A Superintend•ncia de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica ser‡ dirigida por:
a) Perito Criminal
b) MŽdico-Legista
c) Delegado de Pol’cia de Carreira
d) Odonto-Legista
e) Alternadamente por MŽdico-Legista ou Perito Criminal

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3.2 - Gabarito
1. A 9. C

2. D 10. B

3. C 11. B

4. C 12. B

5. A 13. D

6. E 14. E

7. A 15. E

8. B

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3.3 - Quest›es Comentadas


1. (inŽdita).
Analise os itens abaixo:
I - prote•‹o da incolumidade das pessoas e do patrim™nio
II - preserva•‹o da ordem e da seguran•a pœblicas
III - preserva•‹o das institui•›es pol’ticas e jur’dicas
IV - apura•‹o das infra•›es penais, inclusive militares, e dos atos
infracionais, exerc’cio da pol’cia judici‡ria e coopera•‹o com as autoridades
judici‡rias, civis e militares, em assuntos de seguran•a interna
Nos termos da LC 129, s‹o fun•›es da PCMG os itens listados em:
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) II e IV
d) I e III
e) I, II, III e IV

Coment‡rios:
As fun•›es aqui mencionadas encontram previs‹o no art. 2o da Lei Complementar
n. 129/2013. O œnico item incorreto da nossa quest‹o Ž o IV. A apura•‹o de
infra•›es penais militares Ž de compet•ncia das pr—prias corpora•›es militares,
nos termos do C—digo de Processo Penal Militar.
GABARITO: A

2. (inŽdita).
NÌO consta no rol de princ’pios que regem a atua•‹o da PCMG, de acordo
com a LC 129:
a) a promo•‹o dos direitos humanos
b) a participa•‹o e intera•‹o comunit‡ria
c) media•‹o de conflitos
d) preserva•‹o das institui•›es pol’ticas e jur’dicas
e) a hierarquia e a disciplina

Coment‡rios:
Os princ’pios que regem as atividades da PCMG constam no art. 3o da Lei
Complementar n. 129/2013.
Art. 3¼ A PCMG reger-se-‡ pelos princ’pios constitucionais da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e efici•ncia e deve ainda observar, na sua atua•‹o:

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I - a promo•‹o dos direitos humanos;


II - a participa•‹o e intera•‹o comunit‡ria;
III - a media•‹o de conflitos;
IV - o uso proporcional da for•a;
V - o atendimento ao pœblico com presteza, probidade, urbanidade, aten•‹o, interesse,
respeito, discri•‹o, modera•‹o e objetividade;
VI - a hierarquia e a disciplina;
VII - a transpar•ncia e a sujei•‹o a mecanismos de controle interno e externo, na forma
da lei;
VIII - a integra•‹o com —rg‹os de seguran•a pœblica do Sistema de Defesa Social.

Nosso erro est‡ na alternativa D. A preserva•‹o das institui•›es pol’ticas e


jur’dicas se encontra entre as atribui•›es da Superintend•ncia de Informa•›es e
Intelig•ncia Policial (art. 39, I).
GABARITO: D

3. (inŽdita).
Assinale a alternativa que apresenta quais autonomias s‹o concedidas ˆ
PCMG:
a) administrativa, apenas
b) financeira, apenas
c) administrativa e financeira
d) legislativa e administrativa
e) financeira e legislativa

Coment‡rios:
De acordo com o art. 5o, a PCMG goza de autonomia administrativa e financeira.
Vamos relembrar!?
Art. 5¼ Ë PCMG Ž assegurada autonomia administrativa e financeira, cabendo-lhe,
especialmente:
I - elaborar a sua programa•‹o financeira anual e acompanhar e avaliar sua implanta•‹o,
segundo as dota•›es consignadas no or•amento do Estado;
II - executar contabilidade pr—pria;
III - adquirir materiais, viaturas e equipamentos espec’ficos.
Par‡grafo œnico. As atividades de planejamento e or•amento e de administra•‹o
financeira e contabilidade subordinam-se administrativamente ao Chefe da PCMG e
tecnicamente ˆs Secretarias de Estado de Planejamento e Gest‹o e de Fazenda,
respectivamente.

GABARITO: C

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4. (inŽdita).
NÌO est‡ compreendido entre as fun•›es de pol’cia judici‡ria:
a) a requisi•‹o da apresenta•‹o de presos do sistema prisional em —rg‹o ou
unidade da PCMG, para fins de investiga•‹o criminal
b) exame preliminar a respeito da tipicidade penal, ilicitude, culpabilidade,
punibilidade e demais circunst‰ncias relacionadas ˆ infra•‹o penal
c) o oferecimento de denœncia junto ao Poder Judici‡rio
d) as dilig•ncias para a apura•‹o de infra•›es penais e atos infracionais
e) a instaura•‹o e formaliza•‹o de inquŽrito policial, de termo
circunstanciado de ocorr•ncia e de procedimento para apura•‹o de ato
infracional

Coment‡rios:
Nosso erro est‡ na alternativa C. Voc• j‡ estudou Direito Processual Penal e sabe
que quem oferece denœncia Ž o MinistŽrio Pœblico, n‹o Ž mesmo? J
GABARITO: C

5. (inŽdita).
Analise as compet•ncias abaixo:
I - planejar, coordenar, dirigir e executar, sem ressalvas, as fun•›es de
pol’cia judici‡ria e a apura•‹o, no territ—rio do Estado, das infra•›es penais,
exceto as militares
II - preservar locais de crime com cen‡rios e bens, apreender objetos, colher
provas, intimar, ouvir e acarear pessoas, requisitar e realizar exames
periciais, proceder ao reconhecimento de pessoas e coisas e praticar os
demais atos necess‡rios ˆ adequada apura•‹o das infra•›es penais e dos
atos infracionais, na forma da legisla•‹o processual penal
III - desenvolver atividades de ensino, extens‹o e pesquisa, em car‡ter
eventual, objetivando o aprimoramento de suas compet•ncias institucionais
IV - organizar e executar as atividades de registro, controle e licenciamento
de ve’culos automotores, a forma•‹o e habilita•‹o de condutores, o servi•o
de estat’stica, a educa•‹o de tr‰nsito e o julgamento de recursos
administrativos
S‹o compet•ncias da PCMG as listadas nos itens:
a) II e IV
b) I e II
c) III e IV
d) I e IV

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e) I, III e IV

Coment‡rios:
O item I est‡ incorreto. A compet•ncia para planejar, coordenar, dirigir e executar
as fun•›es de pol’cia judici‡ria e a apura•‹o das infra•›es penais deve ser
observada com ressalva da compet•ncia da Uni‹o, nos termos do art. 16, I.
O item III tambŽm est‡ incorreto. As atividades de ensino, extens‹o e pesquisa
devem ser desenvolvidas pela PCMG em car‡ter permanente, de acordo com o
art. 16, X.
GABARITO: A

6. (inŽdita).
Assinale a alternativa que apresenta —rg‹o n‹o integrante da Administra•‹o
Superior da PCMG:
a) Chefia da PCMG
b) Chefia Adjunta da PCMG
c) Conselho Superior da PCMG
d) Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil
e) Instituto de Criminologia

Coment‡rios:
O Instituto de Criminologia n‹o Ž um —rg‹o da Administra•‹o Superior, j‡ que
ele est‡ subordinado ˆ Academia de Pol’cia (art. 17, ¤2o).
GABARITO: E

7. (inŽdita).
O Chefe da PCMG ser‡ nomeado pelo Governador do Estado dentre os
integrantes, em atividade, do n’vel final da carreira de Delegado de Pol’cia
que possuam, no m’nimo:
a) vinte anos de efetivo servi•o policial
b) dez anos de efetivo servi•o policial
c) quinze anos de efetivo servi•o policial
d) vinte e cinco anos de efetivo servi•o policial
e) trinta anos de efetivo servi•o policial

Coment‡rios:
O Chefe da PCMG ser‡ nomeado pelo Governador do Estado dentre os
integrantes, em atividade, do n’vel final da carreira de Delegado de Pol’cia que
possuam, no m’nimo, vinte anos de efetivo servi•o policial, vedada a nomea•‹o

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daqueles ineleg’veis em raz‹o de atos il’citos, nos termos da legisla•‹o federal


(art. 18, par‡grafo œnico).
GABARITO: A

8. (inŽdita).
Em caso de aus•ncia do Chefe da PCMG, do Chefe Adjunto da PCMG e do
Corregedor-Geral de Pol’cia Civil, ocupar‡ a fun•‹o de Chefe da PCMG o
seguinte profissional:
a) Delegado Assistente da Chefia da PCMG
b) Superintendente de Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria
c) Chefe de Gabinete da PCMG;
d) Diretor do Departamento de Tr‰nsito de Minas Gerais
e) Diretor da Academia de Pol’cia Civil

Coment‡rios:
A lista de substitui•‹o do Chefe da PCMG encontra previs‹o no art. 20 da Lei
Org‰nica.
Art. 20. O Chefe da PCMG ser‡ substitu’do, automaticamente, em seus afastamentos ou
impedimentos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PCMG e, nos afastamentos ou
impedimentos eventuais deste, na seguinte ordem, pelo:
I - Corregedor-Geral de Pol’cia Civil;
II - Superintendente de Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria;
III - Chefe de Gabinete da PCMG;
IV - Diretor do Departamento de Tr‰nsito de Minas Gerais;
V - Diretor da Academia de Pol’cia Civil;
VI - Superintendente de Informa•›es e Intelig•ncia Policial;
VII - Superintendente de Planejamento, Gest‹o e Finan•as;
VIII - Delegado Assistente da Chefia da PCMG.

GABARITO: B

9. (inŽdita).
NÌO se encontra na composi•‹o do Conselho Superior da PCMG o titular do
seguinte cargo:
a) o Chefe Adjunto da PCMG
b) Delegado Assistente da Chefia da PCMG
c) o Secret‡rio de Seguran•a Pœblica
d) o Inspetor-Geral de Escriv‹es de Pol’cia
e) o Superintendente de Planejamento, Gest‹o e Finan•as

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Coment‡rios:
A composi•‹o do Conselho Superior Ž prevista pelo art. 25 da Lei Org‰nica.
Art. 25. Comp›em o Conselho Superior da PCMG:
I - o Chefe da PCMG, que o presidir‡;
II - o Chefe Adjunto da PCMG;
III - o Corregedor-Geral de Pol’cia Civil;
IV - o Superintendente de Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria;
V - o Chefe de Gabinete da PCMG;
VI - o Diretor do Departamento de Tr‰nsito de Minas Gerais;
VII - o Diretor da Academia de Pol’cia Civil;
VIII - o Superintendente de Informa•›es e Intelig•ncia Policial;
IX - o Superintendente de Planejamento, Gest‹o e Finan•as;
X - o Delegado Assistente da Chefia da PCMG;
XI - o Superintendente de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica;
XII - o Inspetor-Geral de Escriv‹es de Pol’cia;
XIII - o Inspetor-Geral de Investigadores de Pol’cia.

Perceba que todos os membros do Conselho s‹o policiais civis, e assim voc• pode
concluir que nossa resposta Ž alternativa C, j‡ que ninguŽm que n‹o fa•a parte
da PCMG tem assento no Conselho.
GABARITO: C

10. (inŽdita).
Indique a alternativa que apresenta compet•ncia do Conselho Superior da
PCMG:
a) exercer a dire•‹o superior, o planejamento estratŽgico e a administra•‹o
geral da PCMG, por meio da coordena•‹o, do controle e da fiscaliza•‹o das
fun•›es policiais civis e da observ‰ncia do disposto em Lei Complementar
b) deliberar sobre o planejamento estratŽgico e subsidiar a proposta
or•ament‡ria anual da PCMG
c) propor ao Governador do Estado o aumento do efetivo e prover, mediante
delega•‹o, os cargos dos quadros de pessoal da PCMG, bem como deferir o
compromisso de posse aos servidores da PCMG
d) determinar a instaura•‹o de processo administrativo disciplinar e aplicar
san•›es disciplinares
e) decidir, em œltimo grau de recurso, sobre a instaura•‹o de inquŽrito
policial e de outros procedimentos formais

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Coment‡rios:
Apenas a alternativa B traz uma atribui•‹o do Conselho Superior. As demais
alternativas trazem atribui•›es do Chefe da PCMG.
GABARITO: B

11. (inŽdita).
NÌO Ž compet•ncia da Corregedoria-Geral de Pol’cia Civil:
a) praticar atos de correi•‹o, promover o controle de qualidade dos servi•os
e zelar pela correta execu•‹o das fun•›es de compet•ncia da PCMG
b) conhecer e julgar recurso contra decis‹o em procedimento administrativo
disciplinar
c) atuar, preventiva e repressivamente, em face ˆs infra•›es penais e
disciplinares atribu’das aos policiais civis e servidores da PCMG, bem como
em requisi•›es e solicita•›es dos —rg‹os e entidades de controle interno e
externo
d) determinar a instaura•‹o de processo administrativo disciplinar, bem
como concluir e decidir sobre o mesmo, instaurar sindic‰ncia, inquŽrito
policial, termos circunstanciados de ocorr•ncia e outros procedimentos para
apurar transgress›es disciplinares e infra•›es penais imputadas a servidores
da PCMG
e) realizar e determinar correi•›es e inspe•›es, de car‡ter geral ou parcial,
ordin‡rio ou extraordin‡rio, nas atividades de compet•ncia da PCMG

Coment‡rios:
Nossa resposta Ž a alternativa B, que trata de atribui•‹o da C‰mara Disciplinar,
prevista no art. 30, III. Todas as demais alternativas encontram previs‹o no art.
33.
GABARITO: B

12. (inŽdita).
Analise as compet•ncias abaixo:
I - manter di‡logo com os servidores da PCMG, estabelecendo permanente
canal de comunica•‹o com os representantes sindicais eleitos e associa•›es
de classe.
II - coordenar e executar atividades de atendimento e informa•‹o ao pœblico
e ˆs autoridades.
III Ð examinar e subsidiar a formula•‹o da proposta or•ament‡ria da PCMG,
propor a prioriza•‹o de programas, projetos e a•›es da PCMG e acompanhar
a execu•‹o do or•amento da PCMG.

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IV - propor ao Chefe da PCMG a remo•‹o ex officio de policial civil, por


conveni•ncia da disciplina ou no interesse do servi•o policial.
S‹o compet•ncias do Gabinete da Chefia da PCMG:
a) I e IV
b) I e II
c) II e III
d) I, II e III
e) II, III e IV

Coment‡rios:
Os itens III e IV est‹o incorretos, pois se referem a atribui•›es do Conselho
Superior da PCMG (art. 26, VI e XI).
GABARITO: B

13. (inŽdita).
Analise as compet•ncias abaixo:
I - realizar o recrutamento, a sele•‹o, a forma•‹o tŽcnico-profissional e o
aperfei•oamento dos servidores da PCMG;
II - planejar e realizar treinamento, aperfei•oamento e especializa•‹o para
servidores da PCMG;
III - realizar o acompanhamento educacional e assegurar o aprimoramento
continuado de servidores da PCMG, aperfei•oar a doutrina, a normaliza•‹o e
os protocolos de atua•‹o profissional;
IV - difundir estratŽgias de pol’cia comunit‡ria;
S‹o compet•ncias da Academia de Pol’cia Civil os itens listados em:
a) I, II, III e IV
b) I e IV
c) II e III
d) Todos os itens.
e) II, III e IV

Coment‡rios:
Nesta quest‹o todos os itens se referem a atribui•›es da Academia de Pol’cia,
listadas no art. 36.
GABARITO: D

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14. (inŽdita).
Assinale a alternativa que apresenta compet•ncia da Superintend•ncia de
Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria:
a) assessorar, orientar e informar o Chefe da PCMG sobre assuntos de
interesse institucional
b) dirigir as atividades de estat’stica, telecomunica•›es e inform‡tica no
‰mbito da PCMG
c) realizar a gest‹o de bancos de dados e sistemas automatizados em
opera•‹o na PCMG
d) articular-se com unidades de intelig•ncia de outras institui•›es pœblicas
e) remover Investigadores de Pol’cia e Escriv‹es de Pol’cia, a pedido ou por
permuta, nos limites de determinado Departamento de Pol’cia Civil, bem
como propor ao Chefe da PCMG a remo•‹o de servidores entre
Departamentos de Pol’cia Civil;

Coment‡rios:
Apenas a alternativa E se refere a uma atribui•‹o da Superintend•ncia de
Investiga•‹o e Pol’cia Judici‡ria (art. 38, V). Todas as outras se referem ˆ
Superintend•ncia de Informa•›es e Intelig•ncia Policial (art. 39).
GABARITO: E

15. (inŽdita).
A Superintend•ncia de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica ser‡ dirigida por:
a) Perito Criminal
b) MŽdico-Legista
c) Delegado de Pol’cia de Carreira
d) Odonto-Legista
e) Alternadamente por MŽdico-Legista ou Perito Criminal

Coment‡rios:
Nos termos do ¤1o do art. 41, a Superintend•ncia de Pol’cia TŽcnico-Cient’fica
ser‡ dirigida, alternadamente, por MŽdico-Legista ou Perito Criminal que esteja
em atividade e no œltimo n’vel da carreira, exigidos, no m’nimo, quinze anos de
efetivo exerc’cio.
GABARITO: E

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4 - Resumo da Aula
Para finalizar o estudo da matŽria, trazemos um resumo dos
principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa
sugest‹o Ž a de que esse resumo seja estudado sempre
previamente ao in’cio da aula seguinte, como forma de
ÒrefrescarÓ a mem—ria. AlŽm disso, segundo a organiza•‹o de
estudos de voc•s, a cada ciclo de estudos Ž fundamental
retomar esses resumos.

Organiza•‹o da
PCMG

Lei Org‰nica da Compet•ncia da


PCMG PCMG

Regime jur’dico
dos policiais civis

A dire•‹o da pol’cia judici‡ria cabe aos Delegados de Pol’cia, nos limites de


suas circunscri•›es. AlŽm disso, os atos de pol’cia judici‡ria ser‹o fiscalizados
direta ou indiretamente pelo Corregedor-Geral de Pol’cia Civil.

A PCMG subordina-se diretamente ao Governador do Estado e integra, para fins


operacionais, o Sistema de Defesa Social. A dire•‹o ˆ PCMG cabe Delegado de
Pol’cia de carreira.

POLêCIA CIVIL DE MINAS GERAIS

I - pol’cia tŽcnico-cient’fica;

ATIVIDADES II - processamento e arquivo de identifica•‹o civil e criminal;


PRIVATIVAS III - registro e licenciamento de ve’culo automotor;
IV - habilita•‹o de condutor.

I - planejar, coordenar, dirigir e executar, ressalvada a compet•ncia


da Uni‹o, as fun•›es de pol’cia judici‡ria e a apura•‹o, no territ—rio
do Estado, das infra•›es penais, exceto as militares;
COMPETæNCIA
II - preservar locais de crime com cen‡rios e bens, apreender
objetos, colher provas, intimar, ouvir e acarear pessoas, requisitar
e realizar exames periciais, proceder ao reconhecimento de pessoas

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e coisas e praticar os demais atos necess‡rios ˆ adequada apura•‹o


das infra•›es penais e dos atos infracionais, na forma da legisla•‹o
processual penal;
III - representar ao Poder Judici‡rio, por meio do Delegado de
Pol’cia, pela decreta•‹o de medidas cautelares pessoais e reais,
como pris‹o preventiva e tempor‡ria, busca e apreens‹o, quebra
de sigilo e intercepta•‹o de dados e de telecomunica•›es, alŽm de
outras inerentes ˆ investiga•‹o criminal e ao exerc’cio da pol’cia
judici‡ria, destinadas a colher e a resguardar provas da pr‡tica de
infra•›es penais e de atos infracionais;
IV - organizar, cumprir e fazer cumprir os mandados judiciais de
pris‹o e de busca domiciliar;
V - cumprir as requisi•›es do Poder Judici‡rio e do MinistŽrio
Pœblico;
VI - realizar correi•›es e inspe•›es, em car‡ter permanente ou
extraordin‡rio, em atividades e em reparti•›es em que atue, bem
como responsabilizar-se pelos procedimentos disciplinares
destinados a apurar eventual pr‡tica de infra•›es atribu’das a seus
servidores;
VII - formalizar o inquŽrito policial, o termo circunstanciado de
ocorr•ncia e o procedimento para apura•‹o de ato infracional;
VIII - exercer o controle e a fiscaliza•‹o de suas armas e muni•›es,
de explosivos, fogos de artif’cio e demais produtos controlados,
observada a legisla•‹o federal espec’fica;
IX - exercer o registro de controle policial, especialmente no que
tange a estabelecimentos de hospedagem, divers›es pœblicas,
comercializa•‹o de produtos controlados e o prŽvio aviso relativo ˆ
realiza•‹o de reuni›es e eventos sociais e pol’ticos em ambientes
pœblicos, nos termos do inciso XVI do art. 5¼ da Constitui•‹o da
Repœblica;
X - desenvolver atividades de ensino, extens‹o e pesquisa, em
car‡ter permanente, objetivando o aprimoramento de suas
compet•ncias institucionais;
XI - organizar e executar as atividades de registro, controle e
licenciamento de ve’culos automotores, a forma•‹o e habilita•‹o de
condutores, o servi•o de estat’stica, a educa•‹o de tr‰nsito e o
julgamento de recursos administrativos;
XII - cooperar com os —rg‹os municipais, estaduais e federais de
seguran•a pœblica, em assuntos relacionados com as atividades de
sua compet•ncia;
XIII - promover intera•›es para uso dos bancos de dados
dispon’veis com os —rg‹os pœblicos municipais, estaduais e federais,
bem como para uso de bancos de dados dispon’veis com a iniciativa
privada, observado o disposto nos incisos X e XII do art. 5¼ da
Constitui•‹o da Repœblica;

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XIV - organizar e executar os servi•os de identifica•‹o civil e


criminal, bem como gerir o acervo e o banco de dados
correspondentes, inclusive para as atividades de per’cia criminal;
XV - promover o recrutamento, sele•‹o, forma•‹o,
aperfei•oamento e o desenvolvimento profissional e cultural de seus
servidores;
XVI - organizar e realizar a•›es de intelig•ncia, bem como participar
de sistemas integrados de informa•›es de —rg‹os pœblicos
municipais, estaduais, federais e de entidades privadas;
XVII - organizar estat’sticas criminais e realizar an‡lise criminal;
XVIII - promover outras pol’ticas de seguran•a pœblica e defesa
social, nos limites de sua compet•ncia.

O Chefe da PCMG ser‡ nomeado pelo Governador do Estado dentre os integrantes,


em atividade, do n’vel final da carreira de Delegado de Pol’cia que possuam, no
m’nimo, vinte anos de efetivo servi•o policial, vedada a nomea•‹o daqueles
ineleg’veis em raz‹o de atos il’citos, nos termos da legisla•‹o federal.

5 - Considera•›es Finais
Conclu’mos aqui nossa aula demonstrativa. Espero que voc• tenha gostado e
opte por preparar-se com o EstratŽgia. Se tiver dœvidas, utilize nosso f—rum.
Estou sempre ˆ disposi•‹o tambŽm no e-mail e nas redes sociais.

Grande abra•o!

Paulo Guimar‹es

professorpauloguimaraes@gmail.com

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