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Noções de geometria no R³

Conceitos fundamentais no R³
Eixos coordenados

Ox: Eixo das abscissas


Oy: Eixo das ordenadas
Oz: Eixo das cotas

Distância entre dois pontos

Representação de um vetor
 x y z 
v  AB  B  A   xB ,yB ,zB    x A ,y A ,z A   xB  x A ,yB  y A ,zB  z A    x,y,z   xiˆ  yjˆ  zkˆ

 
 

C   2,0, 1

Ex. :   CD  D  C   0, 1,2    2,0, 1  0  2, 1  0,2   1    2, 1,3   2iˆ  ˆj  3kˆ

D   0, 1,2 
Operações com vetores





u  v  x1  x 2 ,y1  y 2 e z1  z 2
u  v   x  x ,y  y ,z  z 
 1 2 1 2 1 2

u   x1,y1,z1  e v   x 2 ,y 2 ,z 2   w  t  u,t  *  w  t   x1,y1,z1  w   tx1,ty1,tz1 



 w u  tx1  ty1  tz1  t
 x1 y y z1

 a   2,4,6  2 4 6 1 1
Ex. :       a ba   b
 b   4, 8, 12  4 8 12 2 2

 A   x A ,y A ,z A  e B   xB ,yB ,zB 

Ponto médio M de um segmento AB   x A  xB y A  yB z A  zB 
M   , ,
  2 2 2 

1
Exercícios de fixação

01.
Considere o segmento AB com extremidades nos pontos A 1, 1,3  e B 3,1,5  . Prolongando-se
o segmento AB, no sentido de A para B, até um ponto C, de modo que o segmento quadrupli-
que de valor. A soma das coordenadas do ponto C vale:
a) 25
b) 26
c) 27
d) 28
e) 29

02.
Dado o vetor w   3,2,5  , determinar a soma a + b de modo que os vetores u   3,2, 1 e
v   a,6,b  2w sejam paralelos.
a) – 2
b) – 3
c) – 4
d) – 5
e) – 6

03.
Dados os pontos A 1,0, 1 , B  4,2,1 e C 1,2,0 , determine o produto dos possíveis valores de
m para que v  7 , sendo v  m  AC  BC .
a) – 39/5
b) – 35/8
c) 37/5
d) 4
e) 5

2
Produto escalar

Definição algébrica  u  v  x1  x 2  y1  y 2  z1  z2

u   x1,y1,z1  e v   x 2,y 2,z2  
Definição geométrica  u  v  u  v  cos 

u  v  v  u

u   v  w   u  v  u  w
 2
Pr opriedades u   u  u  u
2


uv  u  v
u v  u  v

Ângulos diretores
 x
cos  
 v
 y
São ângulos entre um vetor v e os eixos coordenados cos    cos2   cos2   cos2   1
 v
 z
cos  
 v
Projeção de um vetor v sobre outro vetor u

 v u 
proju v   2   u
 u 
 
Demonstração


 proju v  v  cos  2
  proju v  v  v  cos   v  cos  projuv  v  v  cos2 
proju v  v  projuv  v  cos 

.
v  u  v  u  cos 
 uv 
2
 2  v u  v u v u
 2  u
2
 v u  proju v  v  v     proju v  v  v   proj v
 vu  u 
cos   v  u
2 2 u
  v u  

3
Exercícios de fixação

01.
O produto escalar entre o vetor unitário v que possui a 2° coordenada positiva, que é ortogonal
 
ao eixo Oz e que forma 60° com o vetor i , e o vetor w  2,2 3,24 vale:
3
a)
2
3
b)
4
3
c)
8
d) 4
e) 5

02.
O cosseno do ângulo que a reta que passa pelos pontos A  3, 1,4  e B 1,3,2 forma com a
sua projeção sobre o plano xy vale:
35
a)
6
30
b)
6
29
c)
6
31
d)
6
1
e)
2

03.
 1 3
Dados vetores a   1, ,  , b  1,0,3  e c   2, 1,1 , o valor do módulo de v , onde v é um
 2 2
vetor perpendicular aos vetores a e b tal que v  c  8 é:
a) 11
b) 13
c) 15
d) 17
e) 19

4
04.

Os vetores a e b são perpendiculares e c forma com a e b ângulos iguais a rad . Se a e c
3
são unitários, b  2 e p  3a  b  c , então p é igual a:
a) 5
b) 2
c) 15
d) 17
e) 19

05.
Se u  v  w  0, u  2, v  3 e w  5 , o valor da soma dos produtos escalares
u  v  u  w  v  w é igual a:
a) 6
b) – 6
c) 5
d) – 5
e) 0

06. (EN-1990)
u e v são vetores unitários tais que u  2v  u  v . O ângulo entre u e v mede:
a) 30º
b) 45º
c) 60º
d) 90º
e) 120º

07. (EN-1990) ABC é um triângulo equilátero de lado L. O produto escalar AB  BC vale:


L2 3
a) 
2
2
L
b) 
2
2
L
c)
2
d) L2
L2 3
e)
2

5
Produto vetorial
ˆi ˆj kˆ
u   x1,y1,z1  e v   x 2 ,y 2 ,z 2   u x v  x1 y1 z1
x 2 y 2 z2
Direção e sentido

Módulo

u x v  u  v  sen

Aplicação

6
Exercícios de fixação

01.
Dados os pontos A  2,1, 1 e B  0,2,1 , determine a soma das coordenadas de todos os possí-
veis pontos C do eixo Oy de modo que a área do triângulo ABC seja 1,5 u.a.
a) 1/2
b) 9/2
c) 7/2
d) 5/2
e) 3/2

02. (EN-1992)
u e v são vetores tais que u  v  1 e u  v  i  j  k . O ângulo entre u e v vale:
a) 30º
b) 45º
c) 60º
d) 90º
e) 120º

7
Produto misto
x1 y1 z1
u   x1,y1,z1  , v   x 2 ,y 2,z 2  e w   x 3 ,y 3,z 3   u   v x w   x 2 y 2 z 2
x 3 y 3 z3
u   v x w   u x v   w

Pr opriedades 
u   v x w   0  u,v e w são coplanares

Aplicação
Paralelepípedo Tetraedro

8
Exercícios de fixação

01.
O volume do paralelepípedo cujas arestas adjacentes são os vetores i  j  2k ; 3 i  j e
5 i  2 j  k é:
a) 2
b) 14
c) 18
d) 26
e) 28

02. (EN-2000)
Sejam u   1,0,1  C , v   1,0,0  e    0,1, 1 vetores do 3 , C   . Se o ângulo entre os

vetores u e  v x  é radianos, então o valor não nulo de C é:
3
a) 3
b) 2
c) – 2
d) – 3
e) n.r.a.

03. (EN-1987) Os vetores 2i  j  k , 3i  4j  2k e ai  2j  3k são coplanares. Então a é igual a:


a) 1
3
b)
2
c) 2
1
d) 
6
e) 3

9
Equações da reta no R³

x  x 0 y  y 0 z  z0
 
a b c
Equação simétrica

x  x 0 y  y 0 z  z0
   t, sendo t  
a b c

 x  x 0  at

r  y  y 0  bt
z  z  ct
 0

Equação paramétrica

AB  t  v, t   x,y,z    x0 ,y0 ,z0    a,b,c  t

 x,y,z    x0 ,y0 ,z0   a,b,c  t


Equação da reta

Equação do plano no R³

AB  n  0
d

 x  x0 ,y  y0 ,z  z0   a,b,c   0  ax  ax0  by  by0  cz  cz0  0  ax  by  cz ax 0  by 0cz0  0

ax  by  cz  d  0
Equação geral do plano

10
Distâncias no R³
Distância entre um ponto e uma reta

AP x w w  dp,r
  t  v  dp,r  AP x t  v
2 2
AP x v
dP,r 
v

Distância entre um ponto e um plano

 AP  n  AP  n AP  n  x0  x,y0  y,z0  z   a,b,c 


dP,  Pr ojn AP  dP,   2   n  dP,  n  dP,   dP, 
 n  n
2 n a2  b2  c 2
d

ax0  by0  cz0   ax  by  cz 


ax0  ax  by0  by  cz0  cz
dP,   dP, 
a2  b2  c 2 a2  b2  c 2
ax0  by0  cz0  d
dP, 
a2  b2  c 2
Distância entre retas
Retas concorrentes

dr,s  0

11
Retas paralelas
R

S
dr,s  dR,s  dS,r
Retas reversas

Retas reversas: são retas que R


não são concorrentes e nem
paralelas

 RS   v r x v s   RS   v r x v s 
dr,s  projvr x v s RS  dr,s   2
  v r x v s  dr,s   vr x v s
 v r x v s  vr x v s
2

RS   v r x v s 
dr,s 
vr x v s

Distância entre reta e plano concorrentes ou a reta sobre no plano

dr,  0
Distância de uma reta paralela ao plano

dr,  dR,

12
Distância entre planos
Planos concorrentes

d,  0

Planos paralelos

d,  dR,  dS,

Esfera

R2   x  x c    y  y c    z  z c 
2 2 2

Equação reduzida da esfera

x2  y2  z2  2xc x  2xc x  2xc x  xc2  yc2  zc2  R2  0


Equação geral da esfera

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Exercícios de fixação

x  2 y z 1
01. (EN-1986) A distância do ponto 1,0,2  á reta   vale:
2 3 6
4
a)
7
b) 1
35
c)
7
82
d)
7
105
e)
7
 x 2  y 2  z2  2x  4y  6z  11  0
02. (EN-1986) O raio da circunferência:  , vale:
2x  3y  6z  5  0
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

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