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CAPÍTULO I: CONCEITOS GERAIS SOBRE O DETERGENTE

Os detergentes são substâncias surfactantes com propriedades anfifílicas, ou seja,


apresentam em sua estrutura molecular uma parte polar e outra apolar, o que dá a estas
moléculas a propriedade de acumularem-se em interfaces de dois líquidos miscíveis ou
na superfície de um líquido.

A palavra detergente procede do latim detergens/detergentis, particípio ativo de


detergere, que significa limpar. Em medicina se entende por detergente, limpar uma
úlcera ou ferida, e se denominam detersórios as substâncias empregadas para tal
finalidade. Isto significa que podem qualificar-se como detergentes substâncias tão
dispares como a saliva, o sabão ou a gasolina, dependendo em que superfícies são
aplicadas.

Na prática diária se entende como detergente apenas as substâncias como sabões e


similares, que emulsificam as gorduras ou matérias orgânicas devido a propriedade de
suas moléculas possuírem uma parte hidrófila (que atrai moléculas de água) e uma parte
lipófila (que é hidrófoba). Esta propriedade é obtida ao oxidar um ácido graxo de cadeia
longa como, por exemplo, palmítico, esteárico ou oleico com uma base alcalina,
frequentemente de sódio, potássio ou cálcio. Este processo é denominado saponificação.
O extremo da molécula que contém o ácido graxo é lipófilo, e o que contém o átomo
alcalino.

O principal representante dos surfactantes é o sabão. Não obstante, quando apareceram


as lavadoras automáticas se criou uma demanda progressiva de substâncias mais ativas e
que se comportassem melhor em águas duras, mais ricas em cálcio. As águas duras
aumentam a hidrossolubilidade do sabão diminuindo o tempo de contato entre o mesmo
e a roupa, reduzindo a eficiência do sabão.

Somado com a escassez de produção de sabão durante a 1ª guerra Mundial levou a


obtenção de novos tipos de detergentes. Apareceram, então, no mercado doméstico
produtos detergentes não saponáceos de origem industrial, incluindo misturas de
tensioativos com outras substâncias, coadjuvantes como os polifosfatos, silicatos,
carbonatos e perboratos, e agentes auxiliares que incluem, entre outros, enzimas,
substancias fluorescentes, estabilizadores de espuma, corantes e perfumes.
Os primeiros detergentes deste tipo, derivados do benzeno, foram amplamente
utilizados nos anos 40 e 50, porém não eram solúveis e nem biodegradáveis, sendo
ecologicamente danosos ao meio ambiente. Uma segunda geração de detergentes,
baseados no sulfonato de alquilbenzeno linear, são menos tóxicos e mais
biodegradáveis.

Os detergentes são compostos por moléculas orgânicas de alto peso molecular,


geralmente sais de ácidos sulfônicos. Cada uma de suas extremidades apresenta carácter
polar diferente. Um lado é apolar (hidrofóbico), enquanto o outro é polar (hidrofílico).
Essas extremidades possuem propriedades coligativas diferentes.

Enquanto uma possui afinidade pela água (polar) a outra possui afinidade com gorduras
e outras substâncias não solúveis (apolares).

Essa interação resulta em uma estrutura conhecida como micela (algo como uma
almofada com milhares de alfinetes espetados), que remove a sujeira, auxiliando na
limpeza.

História dos detergentes

A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de nossa
civilização. Sua origem remonta a um período anterior ao século XXV a.C.. Nesses mais de 4500
anos de existência, a indústria saboeira evoluiu acumulando enorme experiência prática, além
de estudos teóricos desenvolvidos por pesquisadores.

Tecnicamente, a indústria do sabão nasceu muito simples e os primeiros processos exigiam


muito mais paciência do que perícia. Tudo o que tinham a fazer, segundo a história, era
misturar dois ingredientes: cinza vegetal, rica em carbonato de potássio, e gordura animal.
Então, era esperar por um longo tempo até que eles reagissem entre si. O que ainda não se
sabia era que se tratava de uma reação química de saponificação.

Os primeiros aperfeiçoamentos no processo de fabricação foram obtidos substituindo as cinzas


de madeira pela lixívia rica em hidróxido de potássio, obtida passando água através de uma
mistura de cinzas e cal. Porém, foi somente a partir do século XIII que o sabão passou a ser
produzido em quantidades suficientes para ser considerado uma indústria.

evoluiu acumulando enorme experiência prática, além de estudos teóricos desenvolvidos por
pesquisadores.

Tecnicamente, a indústria do sabão nasceu muito simples e os primeiros processos exigiam


muito mais paciência do que perícia. Tudo o que tinham a fazer, segundo a história, era
misturar dois ingredientes: cinza vegetal, rica em carbonato de potássio, e gordura animal.
Então, era esperar por um longo tempo até que eles reagissem entre si. O que ainda não se
sabia era que se tratava de uma reação química de saponificação.

Os primeiros aperfeiçoamentos no processo de fabricação foram obtidos substituindo as cinzas


de madeira pela lixívia rica em hidróxido de potássio, obtida passando água através de uma
mistura de cinzas e cal. Porém, foi somente a partir do século XIII que o sabão passou a ser
produzido em quantidades suficientes para ser considerado uma indústria.

Até os princípios do século XIX, pensava-se que o sabão fosse uma mistura mecânica de
gordura e álcali. Foi quando Chevreul, um químico francês, mostrou que a formação do sabão
era na realidade uma reação química. Nessa época, Domier completou estas pesquisas,
recuperando a glicerina das misturas da saponificação.

Atualmente, o sabão é obtido de gorduras (de boi, de porco, de carneiro, etc) ou de óleos
(de algodão, de vários tipos de palmeiras, etc.). A hidrólise alcalina de glicerídeos é
denominada, genericamente, de reação de saponificação porque, numa reação desse tipo,
quando é utilizado um éster proveniente de um ácido graxo, o sal formado recebe o nome de
sabão.

O mais comum de todos é o sabão de sódio. O que é praticamente neutro, que contém
glicerina, óleos, perfumes e corantes, é o sabonete.

Os detergentes são os maiores sucesso comercial da química do século XX. Representam


85% do consumo mundial de matérias de limpeza, juntamente com os sabões. Assim como
estes, os detergentes limpam da mesma forma, através da solubilização das gorduras, mas
seu grupo pode ter tanto cargas negativas quanto positivas. A primeira versão de detergentes
surgiu na Primeira Guerra Mundial, na Europa. Eles eram derivados de gorduras animais
(sebo) e vegetais (óleo de coco). Os detergentes foram usados pela primeira vez em lavagens
da indústria têxtil. Como eles se mostraram eficientes, passaram a ser empregados na limpeza
doméstica e na fabricação de xampus. Os xampus contêm detergentes geralmente dotados de
cargas negativas. Assim, removem as gorduras dos cabelos, mas também o carregam
negativamente. Isso faz com que eles adquiram o aspecto de "cabeleira espetada". Para
resolver este problema foram criados os condicionadores, pois são dotados de cargas
positivas. As cargas positivas do condicionador neutralizam as negativas deixadas pelo xampu.
Assim, os cabelos "assentam" e ficam com aparência sedosa. Os sabões, de forma geral,
melhoraram muito a vida das pessoas, pois facilitaram a limpeza de objetos e a higienização
dos mesmos e das residências. As condições sanitárias também melhoraram, pois o corpo
poderia ser lavado de maneira mais eficiente, prevenindo piolhos ou problemas na pele. Por
uma questão estética, a vida das pessoas também melhoraram com a invenção dos sabões,
xampus e condicionadores, pois as pessoas puderam limpar melhor a pele, os cabelos e
mantê-los mais bonitos. Por outro lado, os sabões deixam muitos resíduos após sua utilização,
fazendo como que rios sejam poluídos.

Posteriormente, passaram-se a usar detergentes biodegradáveis, que não apresentam esses


inconvenientes e são formados por compostos orgânicos de cadeia linear, ou seja, sem
ramificações o que possibilita que os organismos façam a degradação dessas substancia
Sensível ao poder aquisitivo do brasileiro, o consumo per capita de detergente em pó derrapa
no mesmo índice há alguns anos. Enquanto na Europa, essa taxa varia de 8 quilos a 12 quilos,
no Brasil se mantém entre 3,5 quilos a 4 quilos, por habitante/ano e nos Estados Unidos, cada
consumidor utiliza, por ano, uma média de 5,47 kg de sabão em pó. “Sempre que o consumidor
precisa economizar, recorre a substitutos, como o sabão em pedra”, explica Maria Eugênia.
Com exceção da virada de 2002 para 2003, o segmento de detergente cresce em vendas a
taxas anuais de 6%, segundo a Abipla. No período em questão, o faturamento foi inferior à
média, com queda de 1%. Em volume, nos últimos cinco anos, essa indústria não registrou
aumentos significativos, oscilando entre 575 mil t e 615 mil t. Em 2004, o volume registrado foi
de 615 mil t, equivalentes a faturamento de US$ 1,5 bilhão. Desde 1957, quando surgiu OMO,
primeira marca apresentada ao País de detergente em pó, o mercado prima pela inovação.
Líder desde seu lançamento, com penetração em 75% do mercado, segundo a Unilever, OMO
não se acomodou na liderança e também se renovou ao longo dos anos. A última novidade da
marca em termos de formulação aconteceu no ano passado, com o OMO Multiação Alóe Vera,
cuja proposta era aliar performance e maciez. Também da Unilever, o Brilhante apresentou
como diferenciação o Brilhante com Cristais Revitalizadores. A fórmula devolve, conforme
promessa do fabricante, a brancura às roupas desde a primeira lavagem. Outro lançamento da
Unilever ficou por conta do “Surf Toque de Fofo”. Trata-se da união do detergente em pó Surf
(antigo Campeiro) ao amaciante Fofo. No Brasil, a linha de detergentes em pó da Procter

2.2-BIODEGRADAÇÃO DOS DETERGENTES


As moléculas orgânicas “tensoativos”são em partes destruídas com a produção de substâncias
inorgânicas e, em parte, incorporadas nas células ou utilizadas pelas mesmas como fonte de
Energia, na prática essa degradação nunca é completa, e fazer com que o detergente seja
degradado o mínimo necessário para não agredir o meio ambiente já é considerado satisfatório.

DETERGENTES Em geral existe dois tipos básicos de detergentes: os “clássicos” ou naturais,


são os sabões e os “inventados” ou sintéticos.

Todos os tipos de detergentes sejam eles naturais ou sintéticos, produzem o mesmo efeito
nocivo sobre os organismos aquáticos, entretanto os sabões naturais são rapidamente
descompostos por bactérias e microorganismos, que impedem, assim, o seu acúmulo no meio.

Por outro lado, os detergentes sintéticos, são comprometedores, tendem a acumular-se nos rios,
aumentando de concentração até tornarem-se nocivos tanto para o meio ambiente quanto para os
seres vivos.

AÇÃO DOS DETERGENTES NA TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA


A presença de substâncias na composição dos detergentes (os tensoativos: aniônicos, catiônicos,
não-ionicos e anfóteros), reduzem a força de colisão entre as moléculas de água (tensão
superficial), por esse motivo a água que contém detergente possui a capacidade de molhar as
malhas das roupas ou de misturar-se com óleos e gorduras.

Daí, o seu grande emprego doméstico (na lavagem de roupas e utensílios) e na Industrial. Para
se observar este fenômeno de diminuição de tensão superficial da água, vamos pegar dois
béquer de 250 mL(copo) vazios.

Em um, colocaremos aproximadamente 150 mL de água torneiral e no outro, a mesma


quantidade de uma solução (aproximadamente à 10 %) de um detergente qualquer usado pela
dona de casa, em seguida colocaremos em cada béquer um pedaço de cordão de algodão limpo
(pode ser penas de aves aquáticas).

Observaremos que no béquer que contém detergente, o pedaço de cordão descerá para o fundo
do béquer, quanto que o pedaço que está no béquer com a água torneiral permanecerá flutuando
sobre a água, desta maneira, podemos concluir que: - a tensão superficial da água faz com que o
pedaço de cordão permaneça flutuando, - a água contendo detergente possui a capacidade de
molhar a malha do pedaço de cordão e desta maneira, o mesmo irá para o fundo do béquer.

AÇÃO DOS DETERGENTES NO MEIO AMBIENTE As facilidades que o detergente trás


para nós quando é utilizado para lavar as nossas roupas, os nossos pratos e panelas
engordurados, nunca poderíamos esperar que para o meio ambiente fosse tão diferente,
entretanto ele é responsável por parte da destruição dos rios e oceanos do nosso planeta, basta
perceber os danos causados nas aves, peixes e em outros seres aquáticos, como: - os patos, em
uma água natural flutuam em quanto procuram o seu alimento e depois conseguem voar sem
dificuldade;

Quanto que em água que contenha detergente, os patos mergulham parecendo afogados, por não
saberem manter-se à tona e por não poderem voar com as asas molhadas e assim resultando a
morte destes animais; - os peixes, o detergente aumenta a permeabilidade da membrana celular,
fazendo com que as células mais expostas à água (como as branqueas ou órgãos respiratórios)
percam muitos de seus constituintes essenciais, por dissociação no meio, trazendo como
resultado, muitas vezes, a morte dos mesmos.

BIODEGRADABILIDADE NOS DETERGENTES É a destruição de material orgânico pela


ação de microrganismos Substrato (detergente) + O2 + Bactéria ß---> CO2 + Nutrientes +
massa celular As moléculas orgânicas (tensoativas) são em parte destruídas com a produção de
substâncias inorgânicas, em parte, incorporadas na célula ou utilizadas pela mesma como fonte
de energia.

AGENTES TENSOATIVOS Tipos - Aniônicos: Dodecilbenzenosulfonato de Sódio (ácido


sulfónico) C12H25C6H4SO3-

Na Importante: na decomposição térmica emite gases tóxicos e irritantes (SOX e COX)** -


liberação de SO2 e SO3 / CO2 e CO3. –

CATIÔNICOS : Cloreto de Dodeciltrimetilamônio C12H25N+(CH3)3Cl3 – NÃO-IÔNICOS :


Ésteres Polietenóxi dos Alquilfenóis C9H19C6H4O(CH2CH2O)nCH2CH2OH, onde n>0 –

ANFÓTEROS : Ácido Dodicilaminopropiônico C12H25NHCH2CH2CH2CO2H MÉTODOS


DE TRATAMENTO Dividem-se em vários tipos, dentre os quais, destacamos dois principais
como : - Lagoas de estabilização e - Filtros biológicos.

LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Método que mais se aproxima dos processos de depuração


existentes na natureza. O processo, baseia-se na decomposição bacteriana aeróbia, em que o
oxigênio é fornecido por fotossíntese e não por qualquer fonte externa. Um elemento
indispensável ao seu funcionamento é a luz.

Por isso, as lagoas devem ser rasas (serca de 1 metro a 1 metro e meio de profundidade) e não
devem conter muita matéria sólida em suspensão, isto é, deve ser feita decantação prévia, em
um decantador ou em uma lagoa primária que funciona não somente como tanque de
decantação, mas também como digestor anaeróbio.

FILTROS BIOLÓGICOS Procuraram-se tornar o sistema mais compacto, isto é, reduzir a área
necessária à depuração. A areia foi substituída por cascalhos de pedra, ou pedra brita de
tamanho incomparavelmente maior que os grãos de areia e cujos espaços intersticiais são muito
grandes. Passou-se, também a eliminar previamente, do esgoto, as suas matérias sólidas ou
insolúveis. A função deste pré-tratamento (tratamento primário) é precipitar a matéria sólida, a
qual formará o lodo de esgoto, que por sua vez, será, em seguida encaminhado a um digestor,
onde será submetido a tratamento anaeróbio.

Resultados Os Estados-membros (artigo 2º - feito em Bruxelas por CESG, em 27/09/97)


proibirão a colocação no mercado e a utilização dos detergentes quando a biodegrabilidade
média dos agentes de superfície neles contidos for inferior a 90 % para cada uma das categorias
seguintes: aniônicos, catiônicos, não-iônicos e anfolitos. O uso de agentes de superfície cuja
taxa média de biodegradabilidade for menor ou igual a 90 % não deve, nas condições normais
de utilização, prejudicar a saúde humana ou animal.na evolução da humanidade os detergentes
se desenvolveram em variedades e tecnologia, por outro lado, o uso de substâncias agressivas ao
Meio Ambiente na sua formulação faz com que nos dias de hoje, os seus benefícios sãos
minimizados, pois o que se discute é a sobrevivência e o futuro do no planeta.

O que mais nos traz esperança são às Indústrias ecologicamente corretas que oferecem
detergentes, cujas formulações existem matérias-primas que garantem a eficiência esperada e o
mais importante, são poucos agressivos ao Meio Ambiente.

2.3-Tipos de DETERGENTES

Detergente Ácido: é indicado para sujidades de composição mineral: cimento, óleos, graxas e
demais derivados de petróleo. A diluição deve ser feita corretamente porque o mal uso pode
danificar o piso. É indicado para limpeza pós obra ou limpeza pesada e tem seu pH entre 0 e 7.

Detergente Neutro: Não agride o piso, pois não realiza limpeza agressiva. É indicado para
limpeza diária, mas tem poder de remoção elevado com pH estabilizado em 7.

Detergente Alcalino: Remove todo tipo de sujidade, com exceção das de origem mineral. Deve
ser usado com cuidado para não agredir o piso. Tem seu pH entre 7 e 14 e é indicado para
superfície com alto teor de gordura e sujidade incrustada.

O uso correto do detergente pode garantir uma superfície limpa, bonita e com aparência de nova
por longos anos.

Esteja atento ao ph e a diluição descrita no rótulo do produto.

2.4-Diferenccas entre Detergentes


As diferenças encontradas entre os sabões e detergentes situam-se, principalmente, em sua
forma de atuar em águas duras e águas ácidas. Os detergentes, nessas águas, não perdem
sua ação tensoativa, enquanto que os sabões, nesses casos, reduzem grandemente e até
podem perder seu poder de limpeza. Os sais formados pelas reações dos detergentes com os
íons cálcio e magnésio, encontrados em águas duras, não são completamente insolúveis em
água, o que permite ao tensoativo sua permanência na solução e sua possibilidade de ação.
Em presença de águas ácidas, os detergentes são menos afetados, pois possuem também
caráter ácido e, novamente, o produto formado não é completamente insolúvel em água,
permanecendo, devido ao equilíbrio das reações químicas, em solução e mantendo sua ação
de limpeza.

O elemento básico do detergente é um agente de superfície ou agente tensoativo, que reduz a


tensão superficial dos líquidos, sobretudo da água, e facilita a formação e a estabilização de
soluções coloidais, de emulsões e de espuma no líquido. Para penetrar na superfície e
interfaces dos corpos (adsorção), a molécula do agente tensoativo contém uma parte polar ou
hidrofílica, solúvel em água, e uma parte lipofílica, solúvel em gordura.
Os detergentes dividem-se em aniônicos, em que a atividade superficial é desempenhada por
íons negativos (ânions); catiônicos, em que a mesma é desempenhada por íons positivos; não-
iônicos, cuja molécula inteira é superficialmente ativa; e anfolíticos, em que a atividade
superficial pode ser positiva ou negativa, de acordo com o índice de acidez (pH) da solução.

Tanto sabões quanto detergentes pertencem a um mesmo grupo de substâncias químicas - os


tensoativos. Assim sendo, os dois produtos são redutores de tensão superficial e possuem a
característica comum de, quando em solução e submetidos à agitação, produzirem espuma.
Por esse motivo, ambos são utilizados para limpeza.

As diferenças encontradas entre os sabões e detergentes situam-se, principalmente, em sua


forma de atuar em águas duras e águas ácidas. Os detergentes, nessas águas, não perdem
sua ação tensoativa, enquanto que os sabões, nesses casos, reduzem grandemente e até
podem perder seu poder de limpeza. Os sais formados pelas reações dos detergentes com os
íons cálcio e magnésio, encontrados em águas duras, não são completamente insolúveis em
água, o que permite ao tensoativo sua permanência na solução e sua possibilidade de ação.
Em presença de águas ácidas, os detergentes são menos afetados, pois possuem também
caráter ácido e, novamente, o produto formado não é completamente insolúvel em água,
permanecendo, devido ao equilíbrio das reações químicas, em solução e mantendo sua ação
de limpeza.

3.1-Metodos de obtencao dos Detergentes

O sabão comum que utilizamos atualmente é simplesmente uma mistura de sais de sódio ou
potássio de ácidos graxos de cadeia longa. É uma mistura porque a gordura a partir da qual é
preparado é constituída de uma mistura, e esta é tão eficiente para lavagem quanto um sal
puro.

A primeira vista, pode-se ter a impressão de que estes sais são solúveis em água; de fato,
podem-se preparar as chamadas "soluções da sabão". Elas não são, entretanto, verdadeiras
soluções, onde as moléculas do soluto movem-se livremente entre as moléculas do solvente.
Verifica-se, na realidade, que o sabão se dispersa em agregados esféricos denominados
micelas, cada uma das quais pode conter centenas de moléculas de sabão.

Uma molécula de sabão tem uma extremidade polar, -COO-Na+, e uma parte não polar,
constituída por uma longa cadeia alquílica, normalmente com 12 a 18 carbonos. A extremidade
polar é solúvel em água (hidrófila - que tem afinidade por água). A parte apolar é insolúvel em
água, e denomina-se hidrófoba (ou lipófila - que tem aversão por água e afinidade por óleos e
gorduras), mas é evidentemente solúvel em solventes apolares. Moléculas deste tipo
denominam-se anfipáticas - que têm extremidades polares e apolares e, além disso, são
suficientemente grandes para que cada extremidade apresente um comportamento próprio
relativo à solubilidade em diversos solventes.

De acordo com a regra "polar dissolve polar; apolar dissolve apolar", cada extremidade apolar
procura um ambiente apolar; em meio aquoso, o único ambiente deste tipo existente são as
partes apolares das outras moléculas do sabão, e assim elas se agregam umas às outras no
interior da micela. As extremidades polares projetam-se da periferia dos agregados para o
interior do solvente polar, a água. Os grupos carboxilatos carregados negativamente alinham-
se à superfície das micelas, rodeados por uma atmosfera iônica constituída pelos cátions do
sal. As micelas mantém-se dispersas devido à repulsão entre as cargas de mesmo sinal das
respectivas superfície. De acordo com a regra "polar dissolve polar; apolar dissolve apolar",
cada extremidade apolar procura um ambiente apolar; em meio aquoso, o único ambiente
deste tipo existente são as partes apolares das outras moléculas do sabão, e assim elas se
agregam umas às outras no interior da micela. As extremidades polares projetam-se da
periferia dos agregados para o interior do solvente polar, a água. Os grupos carboxilatos
carregados negativamente alinham-se à superfície das micelas, rodeados por uma atmosfera
iônica constituída pelos cátions do sal. As micelas mantém-se dispersas devido à repulsão
entre as cargas de mesmo sinal das respectivas superfícies.

Uma micela pode conter centenas de moléculas de sais de ácidos graxos. Ainda resta,
entretanto, uma questão cabal a responder: como o sabão remove a gordura, sendo feito dela?
O problema na lavagem pelo sabão está na gordura e óleo que constitui ou que existe na
sujeira. Apenas a água não é capaz de dissolver as gorduras, por serem hidrofóbicas; as gotas
de óleo, por exemplo, em contato com a água, tendem a coalescer (aglutinar-se umas às
outras), formando uma camada aquosa e outra oleosa. A presença do sabão, entretanto, altera
este sistema. As partes apolares das moléculas do sabão dissolvem-se nas gotículas do óleo,
ficando as extremidades de carboxilatos imersas na fase aquosa circundante. A repulsão entre
as cargas do mesmo sinal impede as gotículas de óleo de coalescerem. Forma-se, então, uma
emulsão estável de óleo em água que é facilmente removida da superfície que se pretende
limpar (por agitação, ação mecânica, etc.).

A chamada água dura contém sais de cálcio e magnésio que reagem com o sabão formando
carboxilatos de cálcio e magnésio insolúveis (a crosta que se forma nas bordas do recipiente
que continha o sabão).
Os detergentes são produtos sintéticos destinados a remover detritos de superfícies sólidas,
lisas ou porosas. O sabão é, na verdade, um tipo mais simples de detergente e compreende
todos os sais de ácidos gordurosos. Os sabões se dividem em duros, ou sódicos, e moles, ou
potássicos. Quando tanto o sódio como o potássio estão presentes em sua composição, o
sabão se classifica segundo a base prepondera

O elemento básico do detergente é um agente de superfície ou agente tensoativo, que reduz a


tensão superficial dos líquidos, sobretudo da água, e facilita a formação e a estabilização de
soluções coloidais, de emulsões e de espuma no líquido. Para penetrar na superfície e
interfaces dos corpos (adsorção), a molécula do agente tensoativo contém uma parte polar ou
hidrofílica, solúvel em água, e uma parte lipofílica, solúvel em gordura.

Os detergentes dividem-se em aniônicos, em que a atividade superficial é desempenhada por


íons negativos (ânions); catiônicos, em que a mesma é desempenhada por íons positivos; não-
iônicos, cuja molécula inteira é superficialmente ativa; e anfolíticos, em que a atividade
superficial pode ser positiva ou negativa, de acordo com o índice de acidez (pH) da solução.

Tanto sabões quanto detergentes pertencem a um mesmo grupo de substâncias químicas - os


tensoativos. Assim sendo, os dois produtos são redutores de tensão superficial e possuem a
característica comum de, quando em solução e submetidos à agitação, produzirem espuma.
Por esse motivo, ambos são utilizados para limpeza.

As diferenças encontradas entre os sabões e detergentes situam-se, principalmente, em sua


forma de atuar em águas duras e águas ácidas. Os detergentes, nessas águas, não perdem
sua ação tensoativa, enquanto que os sabões, nesses casos, reduzem grandemente e até
podem perder seu poder de limpeza. Os sais formados pelas reações dos detergentes com os
íons cálcio e magnésio, encontrados em águas duras, não são completamente insolúveis em
água, o que permite ao tensoativo sua permanência na solução e sua possibilidade de ação.
Em presença de águas ácidas, os detergentes são menos afetados, pois possuem também
caráter ácido e, novamente, o produto formado não é completamente insolúvel em água,
permanecendo, devido ao equilíbrio das reações químicas, em solução e mantendo sua ação
de limpeza.

O elemento básico do detergente é um agente de superfície ou agente tensoativo, que reduz a


tensão superficial dos líquidos, sobretudo da água, e facilita a formação e a estabilização de
soluções coloidais, de emulsões e de espuma no líquido. Para penetrar na superfície e
interfaces dos corpos (adsorção), a molécula do agente tensoativo contém uma parte polar ou
hidrofílica, solúvel em água, e uma parte lipofílica, solúvel em gordura.

Os detergentes dividem-se em aniônicos, em que a atividade superficial é desempenhada por


íons negativos (ânions); catiônicos, em que a mesma é desempenhada por íons positivos; não-
iônicos, cuja molécula inteira é superficialmente ativa; e anfolíticos, em que a atividade
superficial pode ser positiva ou negativa, de acordo com o índice de acidez (pH) da solução.

Tanto sabões quanto detergentes pertencem a um mesmo grupo de substâncias químicas - os


tensoativos. Assim sendo, os dois produtos são redutores de tensão superficial e possuem a
característica comum de, quando em solução e submetidos à agitação, produzirem espuma.
Por esse motivo, ambos são utilizados para limpeza.

As diferenças encontradas entre os sabões e detergentes situam-se, principalmente, em sua


forma de atuar em águas duras e águas ácidas. Os detergentes, nessas águas, não perdem
sua ação tensoativa, enquanto que os sabões, nesses casos, reduzem grandemente e até
podem perder seu poder de limpeza. Os sais formados pelas reações dos detergentes com os
íons cálcio e magnésio, encontrados em águas duras, não são completamente insolúveis em
água, o que permite ao tensoativo sua permanência na solução e sua possibilidade de ação.
Em presença de águas ácidas, os detergentes são menos afetados, pois possuem também
caráter ácido e, novamente, o produto formado não é completamente insolúvel em água,
permanecendo, devido ao equilíbrio das reações químicas, em solução e mantendo sua ação
de limpeza.

O elemento básico do detergente é um agente de superfície ou agente tensoativo, que reduz a


tensão superficial dos líquidos, sobretudo da água, e facilita a formação e a estabilização de
soluções coloidais, de emulsões e de espuma no líquido. Para penetrar na superfície e
interfaces dos corpos (adsorção), a molécula do agente tensoativo contém uma parte polar ou
hidrofílica, solúvel em água, e uma parte lipofílica, solúvel em gordura.

Os detergentes dividem-se em aniônicos, em que a atividade superficial é desempenhada por


íons negativos (ânions); catiônicos, em que a mesma é desempenhada por íons positivos; não-
iônicos, cuja molécula inteira é superficialmente ativa; e anfolíticos, em que a atividade
superficial pode ser positiva ou negativa, de acordo com o índice de acidez (pH) da solução.

Tanto sabões quanto detergentes pertencem a um mesmo grupo de substâncias químicas - os


tensoativos. Assim sendo, os dois produtos são redutores de tensão superficial e possuem a
característica comum de, quando em solução e submetidos à agitação, produzirem espuma.
Por esse motivo, ambos são utilizados para limpeza.

As diferenças encontradas entre os sabões e detergentes situam-se, principalmente, em sua


forma de atuar em águas duras e águas ácidas. Os detergentes, nessas águas, não perdem
sua ação tensoativa, enquanto que os sabões, nesses casos, reduzem grandemente e até
podem perder seu poder de limpeza. Os sais formados pelas reações dos detergentes com os
íons cálcio e magnésio, encontrados em águas duras, não são completamente insolúveis em
água, o que permite ao tensoativo sua permanência na solução e sua possibilidade de ação.
Em presença de águas ácidas, os detergentes são menos afetados, pois possuem também
caráter ácido e, novamente, o produto formado não é completamente insolúvel em água,
permanecendo, devido ao equilíbrio das reações químicas, em solução e mantendo sua ação
de limpeza.

1. Materiais e Reagentes utilizados

1. Vidro de relógio;
2. Espátula;

3. Balança analítica;

4. Proveta;

5. Béquer;

6. Bastão de vidro;

7. Papel tornassol;

8. Pipeta;

9. Conta-gotas;

10. Funil;

11. Papel de filtro;

12. Argola;

13. Suporte universal;

14. Erlenmeyer;

15. Chapa aquecedora;

16. Hidróxido de sódio;

17. Água destilada.

18. Óleo;

19. Bissulfito de sódio;

20. Álcool octílico;

21. Ácido sulfúrico concentrado;

22. Hidróxido de potássio;


23. Fenolftaleína.

1. Procedimento

Síntese de sabão e detergente

Procedimento 1: Síntese de sabão

 Pesar 4g de NaOH e dissolver em 20 mL de água destilada (cuidado com os vapores e o


aquecimento da solução);

 Medir com uma proveta 20 mL de óleo;

 Transferir o óleo para o béquer com o hidróxido sob agitação lenta e constante até a formação
de uma emulsão;

 Adicionar 0,20g de bissulfito de sódio e agitar até ficar homogêneo;

 Verificar o pH com o auxílio de papel indicador (pH deve ser básico);

 Deixar o béquer em repouso.

Procedimento 2: Síntese de detergente

 Transfira 10 mL de álcool octílico para um béquer de 50 mL;

 Adicione 7 mL de ácido sulfúrico concentrado;

 Em outro béquer transfira 10 mL de KOH 2 mol/L e 2 gotas de fenolftaleína;

 Adicione nesse segundo béquer a solução do primeiro até a mudança de cor;

 Observe a formação de um precipitado, filtre-o e deixe secar.

Purificação de Tensoativos

Procedimento 3: Purificação de sabão

 Pese o sólido obtido na síntese do sabão e anote a massa;

 Transfira-o para um erlenmeyer com 50 mL de EtOH absoluto;


 Aqueça com o auxílio de uma chapa até a solubilização completa;

 Filtre o sólido formado;

 Deixe esfriar até atingir a temperatura ambiente e em seguida coloque na geladeira;

 Seque o sólido e pese a amostra.

Procedimento 4: Purificação de detergente

 Pese o sólido obtido na síntese do sabão e anote a massa;

 Transfira-o para um erlenmeyer com 50 mL de EtOH absoluto;

 Aqueça com o auxílio de uma chapa até a solubilização completa;

 Filtre o sólido formado;

 Deixe esfriar até atingir a temperatura ambiente e em seguida coloque na geladeira;

 Seque o sólido e pese a amostra.

1. Resultados e Discussões

No procedimento 1 (síntese de sabão), pesou-se 3,9930g de NaOH e 0,2008g de bissulfito de


sódio. O pH verificado realmente foi básico, pois o papel indicador tornassol vermelho ficou
azul. Obteve-se através da mistura do óleo com a base, a formação do sabão pela seguinte
reação:
A massa obtida ao fim do processo foi de 39,9339g

A purificação do sabão consiste no fato de este, nesta etapa, estar extremamente cáustico
(excesso de base), esse excesso é retirado com álcool, por isso se adicionou o álcool octílico
após o sabão ser pesado, e de incolor passou a ser amarelo. Foi levado a aquecimento porque
sabões são mais solúveis a quente.

No procedimento 2, ocorreram as seguintes reações:

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O

(álcool oct.) (ácido sulfônico)

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH  CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

(ácido sulfônico) (detergente)

A massa obtida ao fim do processo foi de 22,6930g. O álcool adicionado tem a mesma
finalidade de quando adicionado ao sabão.

Cálculos:

PM Álcool octílico = 130g

Densidade = 0,834 g/mL

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O


130 ------------------------------- 232

0,834----------------------------- x x = 14,88 g

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

232 ----------------------------------290

14,88 ---------------------------------- x x = 17,32 g

Peso do detergente após a filtragem com EtOH: 11,8763 g

17,3200 g -------- 100 %

11,8763 g -------- x x ~ 69 % de rendimento

A purificação do sabão consiste no fato de este, nesta etapa, estar extremamente cáustico
(excesso de base), esse excesso é retirado com álcool, por isso se adicionou o álcool octílico
após o sabão ser pesado, e de incolor passou a ser amarelo. Foi levado a aquecimento porque
sabões são mais solúveis a quente.

No procedimento 2, ocorreram as seguintes reações:

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O

(álcool oct.) (ácido sulfônico)

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH  CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

(ácido sulfônico) (detergente)

A massa obtida ao fim do processo foi de 22,6930g. O álcool adicionado tem a mesma
finalidade de quando adicionado ao sabão.

Cálculos:

PM Álcool octílico = 130g

Densidade = 0,834 g/mL

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O


130 ------------------------------- 232

0,834----------------------------- x x = 14,88 g

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

232 ----------------------------------290

14,88 ---------------------------------- x x = 17,32 g

Peso do detergente após a filtragem com EtOH: 11,8763 g

17,3200 g -------- 100 %

11,8763 g -------- x x ~ 69 % de rendimento

A purificação do sabão consiste no fato de este, nesta etapa, estar extremamente cáustico
(excesso de base), esse excesso é retirado com álcool, por isso se adicionou o álcool octílico
após o sabão ser pesado, e de incolor passou a ser amarelo. Foi levado a aquecimento porque
sabões são mais solúveis a quente.

No procedimento 2, ocorreram as seguintes reações:

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O

(álcool oct.) (ácido sulfônico)

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH  CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

(ácido sulfônico) (detergente)

A massa obtida ao fim do processo foi de 22,6930g. O álcool adicionado tem a mesma
finalidade de quando adicionado ao sabão.

Cálculos:

PM Álcool octílico = 130g

Densidade = 0,834 g/mL

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O


130 ------------------------------- 232

0,834----------------------------- x x = 14,88 g

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

232 ----------------------------------290

14,88 ---------------------------------- x x = 17,32 g

Peso do detergente após a filtragem com EtOH: 11,8763 g

17,3200 g -------- 100 %

11,8763 g -------- x x ~ 69 % de rendimento

A purificação do sabão consiste no fato de este, nesta etapa, estar extremamente cáustico
(excesso de base), esse excesso é retirado com álcool, por isso se adicionou o álcool octílico
após o sabão ser pesado, e de incolor passou a ser amarelo. Foi levado a aquecimento porque
sabões são mais solúveis a quente.

No procedimento 2, ocorreram as seguintes reações:

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O

(álcool oct.) (ácido sulfônico)

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH  CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

(ácido sulfônico) (detergente)

A massa obtida ao fim do processo foi de 22,6930g. O álcool adicionado tem a mesma
finalidade de quando adicionado ao sabão.

Cálculos:

PM Álcool octílico = 130g

Densidade = 0,834 g/mL

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O


130 ------------------------------- 232

0,834----------------------------- x x = 14,88 g

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

232 ----------------------------------290

14,88 ---------------------------------- x x = 17,32 g

Peso do detergente após a filtragem com EtOH: 11,8763 g

17,3200 g -------- 100 %

11,8763 g -------- x x ~ 69 /.

No procedimento 2, ocorreram as seguintes reações:

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O

(álcool oct.) (ácido sulfônico)

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH  CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

(ácido sulfônico) (detergente)

A massa obtida ao fim do processo foi de 22,6930g. O álcool adicionado tem a mesma
finalidade de quando adicionado ao sabão.

Cálculos:

PM Álcool octílico = 130g

Densidade = 0,834 g/mL

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O

130 ------------------------------- 232

0,834----------------------------- x x = 14,88 g

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O


232 ----------------------------------290

14,88 ---------------------------------- x x = 17,32 g

Peso do detergente após a filtragem com EtOH: 11,8763 g

17,3200 g -------- 100 %

11,8763 g -------- x x ~ 69 % de rendimento

A purificação do sabão consiste no fato de este, nesta etapa, estar extremamente cáustico
(excesso de base), esse excesso é retirado com álcool, por isso se adicionou o álcool octílico
após o sabão ser pesado, e de incolor passou a ser amarelo. Foi levado a aquecimento porque
sabões são mais solúveis a quente.

No procedimento 2, ocorreram as seguintes reações:

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O

(álcool oct.) (ácido sulfônico)

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH  CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O

(ácido sulfônico) (detergente)

A massa obtida ao fim do processo foi de 22,6930g. O álcool adicionado tem a mesma
finalidade de quando adicionado ao sabão.

Cálculos:

PM Álcool octílico = 130g

Densidade = 0,834 g/mL

CH3-(CH2)7-OH + H2SO4 CH3-(CH2)7-OSO3H + H2O

130 ------------------------------- 232

0,834----------------------------- x x = 14,88 g

CH3-(CH2)7-OSO3H + KOH CH3-(CH2)7-OSO3K + H2O


232 ----------------------------------290

14,88 ---------------------------------- x x = 17,32 g

Peso do detergente após a filtragem com EtOH: 11,8763 g

17,3200 g -------- 100 %

11,8763 g -------- x x ~ 69 % de rendimento

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