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18/02/2018 16h18
Pacientes do Hospital Oncológico Infantil são batizados na unidade hospitalar, em Belém.Pacientes do Hospital Oncológico Infantil são
batizados na unidade hospitalar, em Belém. (Foto: Divulgação / Pró Saúde)
Crianças em tratamento de câncer foram batizadas em cerimônia dentro do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, no sábado (17), em
Belém. Cinco pacientes participaram da missa de batismo realizada pelo diácono Benedito Balieiro, da Paróquia de São Francisco de
Assis. A ação proporciona conforto para as famílias e as crianças que passam muito tempo dentro da unidade hospitalar.
“Geralmente são tratamentos longos e as famílias acabam ficando no hospital por muito tempo. A gente fica feliz com a participação deles
em ações como essas, que os reaproxima de costumes que eles tinham e traz um conforto que faz a diferença no tratamento”, relata a
coordenadora de Humanização do Oncológico Infantil, Paula Viana.
A pequena L.V.S, de um ano e seis meses, era a mais nova entre as crianças batizadas. A escolha foi da mãe, Larissa dos Santos, que viu
na ação uma oportunidade de fortalecer suas crenças e buscar proteção para a filha. “Acredito que Deus tem planos para nós e para ela.
Para enfrentarmos tudo isso vamos precisar nos apegar mais a Deus, ter pensamentos positivos e esperar que eles voltem para a gente.
Ela ainda é pequena, não tem noção do que está acontecendo, mas terá uma vida inteira para entender”, disse.
Familiares e pacientes participam de cerimônia de batismo no Hospital Oncológico Infantil, em Belém. (Foto: Divulgação / Pró Saúde)
Familiares e pacientes participam de cerimônia de batismo no Hospital Oncológico Infantil, em Belém. (Foto: Divulgação / Pró Saúde)
Padrinhos
Além das crianças e seus familiares, os padrinhos e madrinhas são importantes em celebrações como essa. As famílias escolheram
voluntários do hospital para desempenhar esse papel.
Sérgio Manoel é um desses voluntários e já começou a trabalhar na missão, tendo que explicar para sua nova afilhada, V.G.R, de sete
anos, o significado da água que molhou os cabelos da menina e do óleo passado no peito. “Como ser humano cristão, acho que é nossa
missão cuidar delas. Eu assumo essa função com muito orgulho e amor. Foi um dia emocionante e de muito carinho”, disse.
Pesquisa detecta febre amarela em Aedes albopictus em MG; capacidade de transmissão ainda é desconhecida
Mosquitos, conhecidos como ‘Tigres Asiáticos’, foram capturados nos municípios mineiros de Itueta e Alvarenga. Instituto fará
estudo para confirmar capacidade de transmissão vetorial do mosquito.
15/02/2018 18h07
Originário das áreas tropicais e subtropicais da Asia, Aedes albopictus se espalhou por vários países do mundo (Foto: SPL/Barcroft Media
/Sinclair Stammers) Originário das áreas tropicais e subtropicais da Asia, Aedes albopictus se espalhou por vários países do mundo (Foto:
SPL/Barcroft Media /Sinclair Stammers)
O Instituto Evandro Chagas (IEC) informou, nesta quinta-feira (15), que o vírus da febre amarela foi encontrado nos mosquitos Aedes
albopictus, conhecidos como “Tigres Asiáticos”. A febre amarela silvestre é transmitida apenas pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes.
Segundo o pesquisador e diretor do IEC Pedro Vasconcelos, o órgão capturou os insetos no primeiro semestre de 2017 em áreas rurais
próximas aos municípios de Itueta e Alvarenga, em Minas Gerais, e, agora, analisará se eles podem transmitir a doença. O resultado da
pesquisa deverá sair em até 60 dias.
O pesquisador explicou que a presença do vírus no mosquito não significa, necessariamente, que o inseto possa exercer o papel de vetor
da febre amarela e, por isso, afirmou que ainda não se pode falar em “risco”. Somente após a conclusão dos estudos, o instituto poderá
afirmar se o Aedes albopictus tem essa capacidade de disseminar o vírus.
“A gente não pode falar em risco. Esse é um mosquito mais silvestre que urbano. Como ele se adapta bem a áreas florestais, ele pode ter
sido infectado por macacos, mas não se sabe ainda a capacidade vetorial dele", disse.
De acordo com Vasconcelos, na prática, a presença do vírus no mosquito significa que o Aedes albopictus está suscetível ao vírus da febre
amarela em ambiente silvestre ou rural. Se houver transporte para áreas urbanas, o inseto poderia servir de vetor de ligação entre os dois
ciclos possíveis no Brasil (silvestre e urbano) em um ciclo rural, como ocorre na África. Não há casos de febre amarela urbana no país
desde 1942.
“Sempre existiu a possibilidade do Aedes albopictus vir a fazer esse papel de transmissor intermediário, ou seja, nas bordas das florestas e
nas áreas periurbanas, mas nós não sabemos se ele tem a capacidade vetorial, de fato.”
O Aedes albopictus está presente em diversas regiões do país e há competição entre essa espécie e o Aedes aegypti, que habita o meio
urbano e é transmissor potencial da febre amarela, além da dengue, zika e chikungunya.
“Encontrar o vírus no mosquito, por si só, não autoriza ninguém a afirmar que ele seja transmissor da febre amarela. Vários mosquitos são
encontrados nas florestas infectados, mas somente os Haemagogus e o Sabethes são os transmissores da febre amarela silvestre”,
completou o diretor do Instituto Evandro Chagas.
edes albopictus (Foto: AFP Photo/EID Mediterranee) Aedes albopictus
Urbana ou silvestre?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o governo brasileiro distinguem dois "tipos" de febre amarela: a urbana e a silvestre. As duas
são causadas pelo mesmo vírus e têm os mesmos sintomas. A diferença, como apontam os nomes, está no local de contágio.
No caso da febre amarela silvestre, a transmissão é feita por mosquitos que vivem na beira de rios e córregos, como o Haemagogus e o
Sabethes. Eles picam macacos infectados com a doença e "carregam" o vírus até humanos saudáveis.
Na febre amarela urbana, esse mesmo processo é feito por mosquitos da cidade – em especial, o Aedes aegypti, que também transmite
dengue, zika e chikungunya. Nesse caso, o vírus é "obtido" a partir de pessoas doentes, e não de macacos.
Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942 e também não há registro de mosquitos Aedes aegypti infectados com o vírus
da febre amarela. A doença vem sendo transmitida por vetores que vivem em matas.
Febre amarela: tudo o que você precisa saber
Entenda como ocorre a infecção e quais são os sintomas da febre amarela (Foto: Alexandre Mauro/Editoria de Arte G1) Entenda como
ocorre a infecção e quais são os sintomas da febre amarela (Foto: Alexandre Mauro/Editoria de Arte G1).
Hospital Oncológico Infantil promove batismo de crianças em tratamento no local
A pequena L.V.S, de um ano e seis meses, era a mais nova entre as crianças batizadas. A escolha foi da mãe, Larissa dos Santos,
que saiu recentemente de Portel, na Ilha do Marajó, para o tratamento da filha iniciado há poucos dias.
18/02/2018 12:45h
A brinquedoteca estava lotada, as crianças vestidas de branco e o videogame dava lugar à imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Tudo
isso indicava que algo diferente aconteceria no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, na tarde de sábado, 17. “Hoje, nossa
comunidade se alegra por ganhar novos filhos e filhas, crianças que são o dom precioso de Deus e a prova de seu amor”. As palavras do
diácono Benedito Balieiro, da Paróquia de São Francisco de Assis, davam as boas vindas para quem esteve na brinquedoteca, mais
especialmente para cinco crianças que fazem tratamento contra o câncer no Oncológico Infantil e a irmã de uma delas. Todas foram
batizadas na cerimônia organizada pelo hospital, que é gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e
Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
A pequena L.V.S, de um ano e seis meses, era a mais nova entre as crianças batizadas. A escolha foi da mãe, Larissa dos Santos, que viu
os pais saírem recentemente de Portel, na Ilha do Marajó, para tentar mudar de vida em Belém, e agora conta com o apoio deles no
tratamento da filha iniciado há poucos dias.
Larissa viu no batismo uma oportunidade de fortalecer suas crenças e buscar proteção para a filha. “Acredito que Deus tem planos para
nós e para ela. Para enfrentarmos tudo isso vamos precisar nos apegar mais a Deus, ter pensamentos positivos e esperar que eles voltem
para a gente. Ela ainda é pequena, não tem noção do que está acontecendo, mas terá uma vida inteira para entender”, disse ela, confiante
na cura da filha.
Além das crianças e suas famílias, outras duas figuras importantes no batismo são os padrinhos e madrinhas, que foram escolhidos pelas
famílias entre voluntários do hospital, e agora assumem função de ajudar as crianças a seguirem uma vida de acordo com ensinamentos
de Cristo.
Sérgio Manoel é um desses voluntários e já começou a trabalhar na missão, tendo que explicar para sua nova afilhada, V.G.R, de sete
anos, o significado da água que molhou os cabelos da menina e do óleo passado no peito. “Como ser humano cristão, acho que é nossa
missão cuidar delas. Eu assumo essa função com muito orgulho e amor”, disse ele, feliz por ter sido escolhido e ter participado da
cerimônia. “Foi um dia emocionante e de muito carinho”, complementou.
Para a coordenadora de Humanização do Oncológico Infantil, Paula Viana, o batismo de crianças em tratamento na unidade, assim como
as missas e cultos realizados todos os finais de semana, são ações que proporcionam um conforto necessário para as famílias.
“Geralmente são tratamentos longos e as famílias acabam ficando no hospital por muito tempo. A gente fica feliz com a participação deles
em ações como essas, que os reaproxima de costumes que eles tinham e traz um conforto que faz a diferença no tratamento”, finalizou
ela.
O centro aumentará significativamente a qualidade na atenção às crianças, jovens e adultos com deficiência no Estado.
17/02/2018 13:30h
O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), que vai administrar a gestão do Centro Integrado de Inclusão e
Reabilitação (CIIR), abriu Processo Seletivo Público (PSP) para contratação de mais de 120 vagas nos mais diversos cargos. É uma ótima
oportunidade para quem está em busca de colocação no mercado de trabalho em Belém.
Os interessados devem enviar seus currículos, exclusivamente, para o email: bancodetalentos@indsh.org.br até o dia 28 de fevereiro de
2018. Os candidatos passarão por etapas de avaliação curricular e de conhecimento. Mais informações sobre as vagas e detalhamento de
edital no link: http://indsh.org.br/wp-content/uploads/2018/02/Processo-seletivo-Edital-CIIR-Bel%C3%A9m-PA-PDF-3.pdf.
A instituição será administrada pelo INDSH, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e será o primeiro no Brasil
que agregará em um único espaço assistência médica, odontológica, reabilitação, capacitação, oficinas para produção de próteses e
serviço de Apoio e Diagnósticos. O centro aumentará significativamente a qualidade na atenção às crianças, jovens e adultos com
deficiência no Estado.