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CENTRO TECNOLÓGICO
Lucas Schroeder
No seguinte experimento, visou-se a obtenção da relação entre força aplicada em uma célula
(Lei de Hooke) de metais quando submetidos à tensões mecânicas. Essa deformação é lida através de
quatro extensômetros posicionados na parte mais deformável da célula de carga e ligados entre si
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Foram aplicados seis cargas diferentes (massas padrão) na célula, para cada massa mediu-se
três vezes a voltagem imediatamente antes e imediatamente depois da aplicação da carga na célula, a
fim de diminuir o erro estatístico devido à própria medição e às incertezas dos equipamentos. Na
A primeira coluna refere-se à massa total adicionada à célula de carga, a segunda coluna lista
a voltagem medida imediatamente antes de adicionar a massa pela primeira vez e a terceira coluna
lista a voltagem medida imediatamente depois de adicionar a massa pela primeira vez. As demais
colunas registram os valores medidos nas segundas e terceiras medições de cada massa.
massas. Apesar dos esforços para zerar a medida V0, é a diferença entre V0 e Vout(ampl) que realmente
importa para o cálculo da deformação do elemento de carga. Desta forma, nas colunas 2, 3 e 4 da
Tabela 2 estão listados os incrementos de voltagem devido à carga aplicada. Na coluna 8 pode-se ver
a relação Vout/Vin, onde Vout é o valor médio do incremento de voltagem (Δ) devido à cada força
aplicada e Vin é voltagem aplicada à ponte de Wheatstone formada pelos extensômetros. A coluna 1
Desta forma, pode-se relacionar os valores de Vout/Vin com cada força aplicada, como
mostrado no gráfico da Figura 1. É importante ressaltar a linearidade do gráfico, quase uma reta
perfeita. Computando a melhor reta com os pontos obtidos experimentalmente, chegou-se a um valor
α= dF
d(V out/V in) = 0, 0154 · 103 N
Na coluna 8 da Tabela 2 tem-se os valores de desvio padrão das medidas, gerando uma média
de desvio padrão de 5,407 mV ou, levando em consideração Vin, um desvio padrão médio de 1,104
mV/V, gerando uma incerteza em medições de carga na ordem de ±0,2 N no intervalo medido (0 < F
< 10 N).
CONCLUSÃO
menores que em experimentos anteriores, onde a ponte não era completa. Além disso, a célula de
carga apresentou leituras bastante lineares e estáveis, mostrando-se muito capaz de realizar leituras