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4. LICENCIAMENTO AMBIENTAL............................................................................22
CONCEITOS BÁSICOS DE
IMPACTAÇÃO AMBIENTAL
Meio Ambiente
Segundo a Lei Federal Nº 6.938 de 1981 que estabelece a Política Nacional de Meio
Ambiente, é considerado Meio Ambiente: O conjunto de condições, leis, influências, e
interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas.
Recurso Natural
É todo recurso da natureza onde o homem não utilizou sua tecnologia para construí-lo.
São exemplos de recursos naturais: a atmosfera, as águas superficiais e subterrâneas, o
mar, o solo, subsolo e seus recursos minerais, a fauna e a flora.
Recurso Ambiental
“Todo Recursos Natural é um Recurso Ambiental, mas nem todo Recurso Ambiental é
um Recurso Natural”.
Biota
Preservação
Conservação
Neste caso, os recursos naturais são utilizados pelo homem, sem que haja a
degradação do meio ambiente e utilizando o mínimo de energia necessária.
Recuperação
Impacto Ambiental
A nível mundial a conceituação do que seja impacto ambiental sob termos jurídicos
datam do período da revolução industrial e esta tem sido alterada de forma dinâmica. Fato
que se deve aos diferentes tipos de atividades humanas que podem dar origem a formas
de matérias e, ou, energias que afetam o meio ambiente.
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E
CONSUMO SUSTENTÁVEL
Água
Pois, bem, temos apenas 0,007% de água, distribuída desigualmente pela Terra para
atender a mais de 6 bilhões de pessoas. Esse pouquinho de água que nos resta está
ameaçado. Isso porque, somente agora estamos nos dando conta dos riscos que
representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais.Cada um de nós
tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas. Mas, como não podemos
resolver tudo de uma só vez, que tal começarmos a dar a nossa contribuição no dia-a-
Dá para viver sem água? Não dá. Então, a saída é fazer um uso racional deste
recurso precioso. A água deve ser usada com responsabilidade e parcimônia. Para nós,
consumidores, também significa mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do mês
será menor. O mais importante, no entanto, é termos a consciência de que estamos
contribuindo, efetivamente, para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a
água.
Energia Elétrica
Lixo
Enquanto a água pode nos faltar, o lixo sobra. É lixo demais e ele sempre aumenta.
Aumenta tanto que nem sabemos onde colocá-lo. Essa dificuldade é maior quando
associada aos custos para se criar aterros sanitários. A situação torna-se pior quando
constatamos que na maioria das cidades brasileiras o lixo é despejado em terrenos
baldios ou nos “famosos” e inadequados lixões. Em contraposição a essas práticas,
ecologicamente incorretas, vem-se estimulando o uso de métodos alternativos de
tratamento como a compostagem e a reciclagem ou, dependo do caso, incineração. A
incineração (queima do lixo) é a alternativa menos aceitável. Provoca graves problemas
de poluição atmosférica e exige investimentos de grande porte para a construção de
incineradores. A compostagem é uma maneira fácil e barata de tratar o lixo orgânico
(detritos de cozinha, restos de poda e fragmentos de árvores). A reciclagem é vista pelos
___________________________________________________ Impactação Ambiental - 11
governos e defensores da causa ambiental como solução para o lixo inorgânico (plásticos,
vidros, metais e papéis). Com a reciclagem é possível reduzir o consumo de matérias-
primas, o volume de lixo e a poluição.
Vazamentos
Banheiro
Cozinha
Se usar a máquina de lavar louça, ligue-a somente quando estiver com toda sua
capacidade preenchida;
Para lavar verduras, use também uma bacia para deixá-las de molho (pode ser
inclusive com algumas gotas de vinagre ou com solução de hipoclorito), passando-as
depois por um pouco de água corrente para terminar de limpá-las;
Se tiver máquina de lavar, use-a sempre com a carga máxima e tome cuidado com
o excesso de sabão para evitar um número maior de enxágües;
Evite utilizar o ferro elétrico quando vários aparelhos estiverem ligados na casa
para evitar que a rede elétrica fique sobrecarregada;
Não regue as plantas em excesso nem nas horas quentes do dia ou em momentos
com muito vento. Muita água será evaporada ou levada antes de atingir as raízes;
Geladeira/Freezer
Quando você se ausentar de casa por tempo prolongado, o ideal é esvaziar freezer
e geladeira e desligá-los.
Lâmpadas
Evite acender lâmpadas durante o dia. Aproveite melhor a luz do sol, abrindo
janelas, cortinas e persianas. Apague as lâmpadas dos ambientes quando estiverem
desocupados;
Para quem vai pintar a casa, é bom lembrar que tetos e paredes de cores claras
refletem melhor a luz, reduzindo a necessidade de luz artificial.
Televisão
Seu Lixo
Leve sacola própria para fazer suas compras, evitando pegar as sacolas plásticas
fornecidas nos supermercados. Se levar para casa as sacolas, reutilize-as como saco de
lixo. Para o transporte de compras maiores, utilize caixas plásticas ou de papelão;
Leve remédios, os que não usa e os vencidos, a um posto de saúde próximo. Eles
saberão dar-lhes destino adequado;
CLASSIFICAÇÃO DOS
Critério de Valor
Impacto Direto ou Primário: Quando resulta de uma simples ação de causa e efeito.
Ex:
Critério de Tempo
Impacto a Curto Prazo: Quando a ação permanece no meio ambiente por um pequeno
período de tempo ou somente de imediato.
Ex:
Impacto a Longo Prazo: Quando a ação permanece por um longo período de tempo no
meio ambiente.
Ex:
Impacto Regional: Quando o Impacto de Propaga por uma área além das imediações
do local onde se dá a reação.
Ex:
Critério de Dinâmica
Impacto Cíclico: Quando o impacto se faz em determinados ciclos, que podem ser ou
não ao longo do tempo.
Ex:
Impacto Permanente: Quando uma vez executada a ação os impactos não param de
se manifestar em um horizonte temporal conhecido.
Ex:
Critério de Plástica
Impacto Reversível: Quando uma vez cessada a ação, o fator ambiental retorna às
suas condições originais.
Ex:
Impacto Irreversível: Quando cessada a ação fator ambiental não retorna às suas
características originais, pelo menos em um horizonte de tempo aceitável pelo homem.
Ex:
LICENCIAMENTO
Licenciamento Ambiental
Licença Prévia - LP
Licença de Instalação – LI
Licença de Operação - LO
Audiência Pública
Assim, essa se constitui um processo educativo, uma vez que o órgão ambiental
fornece informações ao público e promove a divulgação e a discussão do projeto e seus
impactos e o público repassa informações à administração pública, que servirão de
subsídios à análise e parecer final sobre o empreendimento proposto para efeito do
licenciamento ambiental.
IMPACTOS AMBIENTAIS -
AIA
A Avaliação de Impacto Ambiental - AIA aplica-se a todo e qualquer tipo de ação que
possa causar alterações significativas no meio ambiente. O emprego corrente mais usual
é a aplicação a projetos de empreendimentos isolados (indústria, via de transporte, etc.) e
aos planos de desenvolvimento, em que o estudo agrega os impactos ambientais das
obras de infra-estrutura aos impactos dos empreendimentos que se quer implantar.
Considera a previsão dos impactos ainda na fase de planejamento, o que permite
aprimorar a análise das alternativas e estabelecer diretrizes e restrições para a
implantação dos projetos individuais, reduzindo os danos e os custos das medidas de
controle ambiental.
ESTUDO DO IMPACTO
AMBIENTAL E
RELATÓRIO DE IMPACTO
AMBIENTAL – EIA/RIMA
O EIA deverá ser feito quando for realizado qualquer tipo de construção, instalação,
ampliação, reformas, recuperação, alteração de obras utilizadoras de recursos ambientais
ou ainda consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras.
O EIA tem como objetivo verificar todas as espécies da área de empreendimento, seu
potencial ecológico e a sua correlação com a biodiversidade no contexto regional. O EIA
realiza um diagnóstico das condições naturais do ambiente.
Para o licenciamento será exigido o EIA e o respectivo RIMA. Estes por sua vez
deverão ser realizados através de empresas especializadas em meio ambiente, que
mantém contato com os órgãos licenciadores. Trata-se de execução por equipe de
técnicos destinados a analisar as prováveis conseqüências da implantação de um projeto
no meio ambiente.
Conteúdo do EIA/RIMA
Definição das Medidas Mitigadoras dos Impactos Ambientais Negativos: Art. 6º,
III.
O EIA/RIMA deve indicar e testar as medidas de correção ou minimização dos
impactos negativos.
METODOLOGIAS DE
AVALIAÇÃO DE
Metodologias de Avaliação de
Impactos Ambientais - MAIA
Os Métodos de Avaliação de Impactos Ambientais podem ser definidos como
mecanismos estruturados para coletar, analisar, medir, comparar e organizar informações
e dados sobre os impactos ambientais de uma proposta.
Os MAIAs variam segundo o fator ambiental considerado. Eles têm que ser flexíveis,
aplicáveis em qualquer fase do processo de planejamento e desenvolvimento da
atividade. Assim sendo, as metodologias devem envolver as seguintes atividades:
Identificação de impactos;
Previsão e medição de impactos;
Interpretação de impactos;
Identificação de medidas mitigadoras e dos requisitos de monitoramento;
Comunicação aos usuários das informações sobre os impactos, tais como,
aos responsáveis pela tomada de decisão e membros do setor público.
Nenhum MAIA pode ser considerado perfeito. Também não existe método que seja
apropriado à avaliação de qualquer tipo de empreendimento. Dentre as metodologias
conhecidas, algumas apenas identificam os impactos, outras são técnicas de
identificação, qualificação e quantificação, e outras são conhecidas como técnicas de
simples comunicação.
Aplicação:
Avaliação em tempo curto e quando há carência de dados;
A legislação vigente no país não permite sua utilização como único MAIA.
Vantagens:
Rapidez;
Baixo custo.
Desvantagens:
Não promovem análise sistemática dos impactos;
Resultados com alto grau de subjetividade;
Fundamento técnico-científico deficiente.
Aplicação:
Diagnóstico ambiental da área de influência.
Vantagens:
Ajudam a lembrar de todos os fatores ambientais que podem ser afetados,
evitando omissões de impactos ambientais desfavoráveis.
Desvantagens:
Matrizes de Interação
Aplicação:
Identificação dos impactos ambientais diretos.
Vantagens:
Boa disposição de visual do conjunto de impactos diretos;
Simplicidade de elaboração e baixo custo.
Desvantagens:
Não consideram características espaciais e nem a dinâmica dos impactos;
Subjetividade na atribuição de magnitude;
Redes de Interação
Aplicação:
Identificação dos impactos ambientais diretos e indiretos (secundários,
terciários, etc).
Desvantagens:
Não destacam importância relativa dos impactos;
Não consideram aspectos temporais e espaciais dos impactos;
Não prevêem cálculo de magnitude;
Não consideram a dinâmica dos sistemas ambientais
Sobreposição de Mapas
Vantagens:
Boa disposição visual;
Dados mapeáveis.
Desvantagens:
Não quantifica magnitude dos impactos;
Difícil integração de impactos sócio-econômicos;
Não considera a dinâmica dos sistemas ambientais.
Aplicação:
Diagnósticos e prognósticos da qualidade ambiental das áreas de influência;
Comparação de alternativas – cenários;
Vantagens:
Considera a dinâmica dos sistemas ambientais, interação entre fatores e
impactos, variável temporal;
Promovem troca de informações e interações das disciplinas;
Tratamento organizado de grande número de variáveis qualitativas e
quantitativas.
Desvantagens:
Representação com imperfeita qualidade;
Custo elevado;
Uso de computadores modernos.
Conforme exposto, podemos constatar que existe atualmente uma gama variada e
significativa de Métodos de Avaliação de Impactos Ambientais, com o objetivo de suprir
adequadamente as atividades de identificação, predição e interpretação dos impactos
ambientais. Observa-se, também, que nos diversos métodos apresentados existem
diferenças nas suas limitações, méritos, capacidade analítica, bem como no enfoque
adotado. Desta forma, torna-se compreensível à dificuldade de seleção de um método
considerado ideal, ou ainda que atenda plenamente todas as condições e tipos de projeto.
a
8 Parte
DESENVOLVIMENTO
HUMANO - IDH
Indicadores de Desenvolvimento
Humano - IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de
desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização e
taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O
Dimensão Educação
Pelo calendário do Ministério da Educação, aos 7 anos uma criança deve iniciar o
primeiro ciclo do ensino fundamental. Aos 15 anos, o jovem deve ingressar na primeira
série do ensino médio, e, aos 22 anos, concluir o ensino superior. Esse calendário indica
que a maioria da população deveria estar envolvida no processo de aprendizado entre as
idades de 7 e 22 anos. Por isso, ao se avaliar o acesso das pessoas ao conhecimento,
divide-se o total de alunos nos três níveis de ensino pela população total dessa faixa
etária. A esse indicador se dá o nome de taxa bruta de freqüência escolar.
Se o município em questão tem uma taxa bruta de freqüência à escola igual a 85% e
uma taxa de alfabetização de 91%, o cálculo será assim:
FÓRMULA: Sendo:
A = Freqüência
IDH-E = [A + (2 x B)] B = Taxa de Alfabetização
Dimensão Longevidade
FÓRMULA:
Dimensão Renda
Na avaliação da renda dos habitantes de um município, o uso do PIB per capita torna-
se inadequado. Por exemplo: nem toda a renda produzida dentro da área do município é
apropriada pela população residente. A alternativa adotada é o cálculo da renda municipal
per capita. Ela permite, por exemplo, uma desagregação por cor ou gênero da população,
o que seria inviável de outra maneira.
A renda média municipal per capita indica a renda média dos indivíduos residentes no
município expressa em reais, pela cotação do dia 1 agosto de 2000. Os valores são
extraídos do questionário da amostra do Censo. A partir da pesquisa do IBGE soma-se
todo tipo de renda obtida pelos moradores daquele município (inclusive salários, pensões,
aposentadorias e transferências governamentais, entre outros). E a somatória é divida
pelo número total de habitantes do município. O resultado é a renda municipal per capita.
Para transformar a renda municipal per capita em um índice é feita uma série de
cálculos. Primeiro convertem-se os valores anuais máximo e mínimo expressos em dólar
PPC (Paridade do Poder de Compra), adotados nos relatórios internacionais do Pnud
(US$ PPC 40.000,00 e US$ PPC 100,00 , respectivamente), em valores mensais
expressos em reais: R$ 1.560,17 e R$ 3,90.
Em seguida, são calculados os logaritmos da renda média municipal per capita e dos
limites máximo e mínimo de referência. O logaritmo é usado porque ele expressa melhor
o fato de que um acréscimo de renda para os mais pobres é proporcionalmente mais
relevante do que para os mais ricos. Ou seja: R$ 10,00 a mais por mês para quem ganha
R$ 100,00 proporciona um maior retorno em bem-estar do que R$ 10,00 para quem
ganha R$ 10.000,00.
FÓRMULA:
Dos 5.507 municípios existentes no Brasil, 5.500, ou 99,87% aumentaram seu IDH-M
entre 1991 e 2000. A melhoria do IDH-M dos municípios que em 1991 eram considerados
de baixo desenvolvimento foi bastante alta: 97,7% desses municípios, ou 972 elevaram
sua colocação e estão apresentando um desenvolvimento médio. A grande maioria tinha
classificação média em 1991 e assim permaneceu em 2002, apesar de seus índices
terem aumentado. Já os municípios Uiramutã (RR), Amajari (RR), Lajeado (TO), Mucajaí
(RR), Silves (AM), Uarini (AM) e São Sebastião do Uatumã (AM) mantiveram-se na
situação de médio desenvolvimento humano, apesar de serem os únicos cujo valor do
IDH-M reduziu-se entre 1991 e 2000.
A boa notícia é que, enquanto em 1991, haviam 995 municípios considerados de baixo
desenvolvimento humano, em 2000, esse número caiu para 23. A quantidade de
municípios que passaram a ser classificados como de alto desenvolvimento também foi
grande: de 19, em 1991, esse número aumentou para 574, em 2000. O que mais chama a
atenção nessa classificação é que, em 1991, o município com maior IDH-M, 0,847, não
Apesar dos importantes avanços, o Atlas demonstra que ainda permanecem imensas
disparidades entre os piores e melhores municípios. Em 1991, o maior e o menor IDH-M
eram, respectivamente 0,847 e 0,327. Em 2000, esses valores melhoraram para 0,919 e
0,467.
Em 2.207 municípios brasileiros, (49,2% do total), a educação foi responsável por mais
da metade da melhoria do IDH-M em mais de 50%. Já, apenas 147 municípios, (2,7% do
total) tiveram a longevidade como variável que influenciou na melhora total do IDH-M em
mais de 50%. O componente renda só contribuiu com 50% do aumento do IDH-M em 48
municípios, menos de 0,1% do total.
A educação foi responsável por 60,78% do aumento do IDH-M no Brasil entre 1991 e
2000. Já a renda contribuiu com 25,78% e a longevidade com 13,44% no crescimento do
índice. Em todas Unidades da Federação, a educação foi o componente que mais influiu
no aumento do IDH-M, sendo que em 21 delas, sua participação foi maior que 50% do
acréscimo. O aumento do componente longevidade contribuiu positivamente para o
crescimento do IDH-M em todos os estados, variando entre 15,15% (Santa Catarina) e
39,02% (Roraima) do acréscimo total do índice. Já o componente renda, apesar de sua
contribuição para o acréscimo geral do IDH-M do Brasil, apresenta grandes variações
quando são analisados os estados individualmente. A participação da renda varia entre –
37,64 % (Roraima) até 35,15% (Santa Catarina).
Os cincos estados com maiores IDH-M no Brasil são, respectivamente, Distrito Federal
(0,844), São Paulo (0,814), Rio Grande do Sul (0,809), Santa Catarina (0,806) e Rio de
Janeiro (0,802), situando-se na faixa de alto desenvolvimento humano. Todos os demais
se encontram na categoria de médio desenvolvimento humano. Os cinco IDH-M mais
baixos são: Alagoas (0,633), Maranhão (0,647), Piauí (0,673), Paraíba (0,678) e Sergipe
(0,687). Em 2000, como em 1991, nenhum estado situou-se na faixa de baixo
desenvolvimento humano.
a
9 Parte
IMPACTOS AMBIENTAIS
Conseqüências do Desflorestamento
Fatores Abióticos
O agito das águas é muito importante para a sua oxigenação. Com a transformação de
um meio lótico em lêntico, a concentração de oxigênio dissolvido na água diminui. O
grande potencial oferecido pelas quedas d'água atraem a construção de barragens para
estes locais, extinguindo um importante mecanismo de oxigenação da água.
A estratificação térmica pode ser observada no grande lago formado pela barragem,
onde, com suas grandes profundidades, formam-se camadas de água com diferentes
temperaturas e conseqüentemente, camadas com diferentes concentrações de oxigênio,
limitando o desenvolvimento de espécies aquáticas a uma camada em específico.
Sobre isto não há muito o que fazer mas o estudo da altura da tomada de água para
as turbinas, com o intuito de diminuir o gradiente de temperatura, pode ajudar.
Estratificação hidráulica
Assim como a estratificação térmica, a hidráulica forma várias camadas de água com
diferentes concentrações de material hidrotransportado, inclusive nutrientes, resultado da
tomada de água da hidrelétrica.
Novamente, o estudo da altura onde deve ser realizada a tomada de água é tudo que
podemos fazer.
Não há como evitar a retenção do material sólido mas a manutenção das matas
ciliares, dos rios que deságuam no reservatório, evitam que este material sólido seja
transportado do solo para os rios, pela chuva.
O estudo das alterações dos níveis freáticos é muito difícil e não se pode prever seus
efeitos. O que se pode fazer é estudar a região, localizando fossas, depósitos de dejetos
Clima
Temperatura
Umidade Relativa
Em regiões de alta umidade atmosférica, a presença do lago não afeta este indicador.
Porém, em regiões de clima seco, como em Brasília, o reservatório propicia a
evaporação, aumentando a umidade relativa do ar. Além disso, em regiões de clima frio,
como no sul do país, o aumento da umidade relativa, devido a presença do reservatório,
ajuda a prevenir a formação de geadas.
Insolação
Ventos
Geologia (Sismologia)
Fatores Bióticos
Afogamento da Vegetação
Eutrofização da água
Proliferação de algas
Proliferação de macrófitas
Com exceção do último item apresentado, que já teve suas soluções ou ações de
atenuação dos impactos apresentados, o meio de combate à todos estes problemas é a
remoção prévia da vegetação a ser alagada. Um outro cuidado a ser tomado é evitar o
desmatamento total das áreas a serem alagadas, pois diminuiria a fonte de nutrientes e
de abrigo à vida aquática.
Fauna Terrestre
Fauna Aquática
A alteração das espécies aquáticas não apresenta ameaça à vida, e este novo
ecossistema atingirá seu equilíbrio, não sendo um mal permanente.
Alimentos Transgênicos
Chamamos transgênicos (ou OGMs -
organismos geneticamente modificados)
aqueles organismos que adquiriram, pelo uso
de técnicas modernas de Engenharia Genética,
características de um outro organismo,
algumas vezes bastante distante do ponto de
Biossegurança tem sido entendido como a área do conhecimento humano que trata da
concepção, execução e monitoramento de procedimentos formais para total controle no
uso de técnicas de engenharia genética, notadamente no que tange aos organismos
geneticamente modificados, em todo o seu espectro: construção, cultivo, manipulação,
transporte, comercialização, consumo, liberação e descarte, visando proteger a vida e a
saúde dos seres vivos.
Impactos Negativos
- Os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de
animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais. A
engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza - fronteiras que existem para
proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética das futuras
gerações.
Transgênicos no Brasil
No Brasil o objetivo principal deverá ser o combate a pragas, mas haverá mudanças
em relação ao modelo americano, considerado de custo muito elevado. As pesquisas com
transgênicos também buscam variedades mais resistentes e diferenciadas, como o
algodão colorido.
- Desaparecimento dos bosques: os bosques cobrem 30% das terras emersas. Sua
superfície diminuiu 4% desde 1990, sob a pressão da indústria madeireira, da atividade
extrativista e do aumento da área urbana. Cerca de 40% do que resta dos antigos
bosques vai desaparecer dentro de 10 a 20 anos, de acordo com os ecologistas.
- Acesso à água: cerca de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a água potável e
2,4 bilhões não vivem em condições sanitárias decentes. A queda do nível dos lençóis
freáticos se tornou um sério problema em algumas regiões. A metade dos rios do mundo
estão num nível muito baixo ou poluído.
REFERÊNCIAS UTILIZADAS NA
ELABORAÇÃO DESTA
APOSTILA
E SUGESTÃO DE REFERÊNCIAS
PARA CONSULTA
5. LIBERGOTT, Esther K. Impacto ambiental do CO2. Inf. INT. Rio de Janeiro: 1981.
7. Congresso Brasileiro de Energia - CBE (7. : 1996 : Rio de Janeiro); Seminario Latino
Americano de Energia (2. : 1996 : Rio de Janeiro) : Desafios da reestruturacao e do
desenvolvimento economico e social. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 1996. 4v.
10. BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
11. PAPPER, I.L. et al. Pollution Science. New York: Academic Press, 1996.
12. SELL, N.J. Industrial Pollution Control: Issues and Techeniques. New York: Van
Nostrand Reinhold, 1992.
13. AGRA FILHO, S. S. Os estudos de impactos ambientais no Brasil: uma analise de sua
efetividade. Rio de Janeiro: IPEA, 1993.