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Definições
Private equity costuma ser mais rentável do que o investimento em bolsa de valores por
várias razões. Além da possibilidade de se adquirir as participações acionárias a preços
(múltiplos) menores do que aqueles pagos em bolsa e revendê-las alguns anos depois na
bolsa (IPO) ou para empresas que pagam o chamado “prêmio estratégico”, gestores de
fundos de private equity não são meros investidores passivos, mas participam
ativamente da melhoria das empresas adquiridas, tanto nas operações quanto na
governança corporativa.
Obs.: Empresas de capital aberto também podem receber os recursos dos private equity.
Neste caso, o capital é destinado a alterações financeiras, operacionais ou estratégicas,
visando a um novo posicionamento no mercado aberto.
Saída
Como o principal objetivo dos fundos de capital semente, venture capital e private
equity é obter lucro ao vender suas participações na empresa, o momento de saída é um
dos mais importantes para esses investidores.
Também chamado de desinvestimento, a saída acontece quando o fundo vende suas
participações. Se a empresa cresceu bastante e o valor de suas ações subiu, os
investidores obtêm grande lucro. Mas nem sempre isso acontece. No caso do capital
semente, de cada dez projetos investidos, a estimativa é que dois obtenham muito
sucesso e tragam grandes resultados, cinco consigam se manter e três fracassem.
No caso dos que têm sucesso, uma das opções dos fundos é passar suas
participações para outros fundos de capital de risco. Neste caso, os compradores vão
investir mais recursos na empresa para sustentar suas próximas fases de crescimento.
Outra saída é a venda para investidores estratégicos, como outras empresas
interessadas em adquirir o empreendimento ou linhas de serviços da companhia. Por
fim, existe a possibilidade de saída com uma oferta pública inicial de ações (IPO) na
bolsa de valores.
Riscos
Curiosidade
4) Private equity: fundos de private equity são responsáveis pelas operações de fusões e
vendas em grandes empresas, que normalmente faturam mais que R$ 100 milhões
anualmente. Nesse estágio, os investimentos envolvem quantias bem maiores que os R$
10 milhões do VC, e por isso os investidores costumam trabalhar com empresas de
capital aberto ou prestes a abrirem seu capital.
Quando um investidor se refere a uma startup "early stage", ela provavelmente não tem
um produto com receita e precisa de capital semente ou de anjos. Quando se fala
"growth stage", trata-se de uma empresa que já tem alguns milhões em receita mas
precisa de capital para alavancar seu crescimento - ou seja, ela provavelmente irá
procurar um venture capital.
Se você está montando uma startup agora e pensa em abordar um investidor, lembre-se
de focar em angels e nos fundos que trabalham com seed money. Essa informação está
sempre presente no site do investidor ou mesmo nas notícias disponíveis sobre ele.
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/qual-a-diferenca-
entre-investidor-anjo-seed-e-venture-capital
“Mito : os empreendedores são jovens. Nos EUA, os mais novos querem empreender e
cultivam a ideia do negócio que começou na garagem. Mas muitos iniciaram empresas
de sucesso depois dos 50 anos. No Brasil é o contrário. Aqui acreditamos que o jovem
tem medo de empreender. Ele quer adquirir experiência antes de se aventurar. Pesquisa
em dez universidades paulistas revelou que, dos 62% que querem empreender, menos
da metade se sente segura para abrir seu negócio após se formar. Mas, na realidade,
temos uma proporção muito grande de jovens empreendedores.”