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Fica muito claro, portanto que, para garantir um bom resultado do fiel dessa
balança, determinando o sucesso ou o fracasso de um empreendimento – a
atuação do profissional de contabilidade é fundamental na determinação
inicial ou anual do regime tributário a ser seguido.
Regimes
tributários atuais
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O regime tributário pelo Lucro Arbitrado estará Com relação aos sistemas tributários
sempre vinculado a algum desacerto contábil, vigentes, não há generalizações fáceis. Não se
auditado pelas autoridades e, no melhor dos pode afirmar, por exemplo, que uma empresa
casos, escolhido pelo contribuinte como opção de determinado segmento deve escolher o
voluntária, com vistas a corrigir as eventuais mesmo regime escolhido por outra empresa
falhas detectadas na contabilidade. Muitas delas da mesma área. Inexistem garantias de que o
devem-se a erros humanos, observados que é bom para uma possa também ser para
especialmente na área de gestão de notas fiscais outra. Em função disso, é mandatório que se
eletrônicas, ou seja, no processamento dos XMLs conheçam os regimes tributários disponíveis
das NFes. Um dos meios fundamentais para se e, regularmente, se busque um parecer
evitar o Lucro Arbitrado é a automação do contábil para verificar se o sistema atual
processo contábil, incluindo a execução e utilizado ainda deve permanecer no ano
conferência das obrigações fiscais. seguinte.
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Para esclarecer, o professor Gonzales pede para se imaginar uma empresa que
possa optar pelo Lucro Presumido ou Lucro Real mas que, sistematicamente, esteja
adotando o Lucro Presumido por considerar esse mais vantajoso. Pode ocorrer,
assinala, que, num determinado período, ela apure prejuízo e isso possa induzir à
conclusão de que o Lucro Real possa ser a melhor opção. A conclusão, entretanto,
pode ser precipitada, uma vez que os impostos PIS e Cofins devem também ser
avaliados nessa análise, ainda que não estejam ligados diretamente ao lucro
contábil, observa o professor.
Segundo a Receita Federal, a opção pelo Lucro Presumido pode ocorrer para
as empresas que:
Assim, a tributação incidente para as empresas que optam pelo Lucro Real também
parte da apuração contábil, como no Lucro Presumido, mas é mais alta. Por outro
lado, no regime de Lucro Real, a empresa pode deduzir o valor a pagar dos créditos
sobre suas aquisições no exercício fiscal. Em função disso, a alíquota é maior, porém,
a base em que incide é menor. Veja mais aqui.
Como se vê, o regime tributário de Lucro Real é adotado por empresas de grande porte, seja porque
são muito oneradas por despesas, seja porque são obrigadas pela legislação tributária a adotar o
regime. Para cumprir a risco essa modalidade, é essencial manter uma rigorosa escrituração contábil,
pois somente as despesas comprovadas poderão ser consideradas para fins de dedução ou
compensação. A automação na gestão contábil-tributária torna-se, aqui, uma ferramenta essencial.
Lucro
Arbitrado
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Apesar do nome, a decisão de optar pelo Lucro Arbitrado não é exclusiva do arbítrio
da Receita Federal, uma vez que a empresa também pode decidir por esse regime
voluntariamente. Essa opção, no entanto, só é cabível quando estiver determinado o
montante da renda bruta. O percentual do Lucro Arbitrado pode chegar a 45%, como
ocorre no caso das instituições financeiras, segundo o artigo 533 das RIR/1999.
Desde 1997, a tributação pelo Lucro Arbitrado ocorre trimestralmente (31 de março,
30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário). Para
manifestá-la às autoridades tributárias, basta que a empresa faça o pagamento de
uma primeira cota ou de cota única do imposto devido, correspondente ao período de
apuração trimestral em que o contribuinte, pelas razões determinantes na legislação,
se encontrar em condições de proceder o arbitramento do seu lucro.
No Simples, incide apenas uma alíquota de tributação única sobre a receita bruta, que
varia de acordo com a atividade e o valor médio semestral do faturamento
acumulado. Com alíquotas entre 4% e 11,61%, essa tributação única engloba o IRPJ,
CSSL, PIS, Cofins, ICMS, IPI, ISS e INSS.