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- modelo dominante;
Hereditariedade mendeliana
- modelo recessivo;
- análises de ligação;
- análises de associação.
Como seria esse factor de risco se, por decreto lei, toda a gente
fosse obrigada a fumar um maço de tabaco por dia desde os 10 anos de idade.
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(1)
S pensarmos num determinado fenótipo patológico, por
exemplo uma doença mendeliana com elevada penetração, facilmente
identificável nos indivíduos que a têm e fizermos uma análise de genes
para perceber, dentro dessa família se um alelo presente num
determinado gene, seja ele qual for, segrega mais vezes nessa família
com a doença, temos um estudo de ligação. É indiferente se o alelo que
estou a estudar é o alelo A, B ou C, a única coisa que me importa é
perceber na geração mais antiga que eu estou a estudar dentro dessa
família, qual é, desses alelos, que se liga ou que está presente também
no indivíduo que tem o fenótipo. Estudo a descendência e verifico nas
famílias com essa doença se há concordância nessa segregação.
Por exemplo, uma doença A numa determinada família, o
primeiro elemento da família com essa doença tem um alelo A num
determinado locus; noutra família ao lado, com a msm doença, eu tenho
um indivíduo doente com o alelo B. Depois estudo a descendência e
verifico se o alelo B, na segunda família, e se o alelo A, na primeira
família, estão mais vezes presentes nos indivíduos classificados como
doentes do que naqueles que não têm a doença.
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A maior parte dos estudos são feitos coortes de indivíduos que têm
o mesmo património genético, indivíduos aparentados (famílias nucleares,
Mas é possivel fazer estudos deste tipo com seleção de casos a partir da
população geral. Que diferença é que existe? Podemos fazer estudos de
associação com estes grupos de coortes de estudo, não posso fazer
estudos de ligação ou de segregação senão estudar indivíduos
aparentados.
Vamos olhar para um exemplo concreto (slide 17). Primeiro para uma
doença dominante. Qual é o risco para irmãos de alguém que tem doença de
Huntington numa família? É 50%. Estamos a falar de uma doença dominante.
Qual é a prevalência na população de Huntington? 1 para 10 000. Tem um
lambda S de 5 000.
Mas estes aqui, estes lambdas para doenças mendelianas não nos
interessam nada, estamos fartos de saber que há factores genéticos de risco
envolvidos e que esses factores genéticos não precisam para nada desta
análise.
Está aqui este exemplo (slide 23): vamos imaginar que eu estou a fazer
um estudo da heredabilidade de Diabetes Mellitus tipo II. Tenho concordância
em gémeos monozigóticos que varia entre o 0,70 e o 0,90; tenho concordância
em gémeos dizigóticos que varia entre os 25 e os 40%. Se eu multiplicar por 2
esta diferença 90 para 40 vezes 2 dá 1 ou multiplicar o valor desta diferença
0,25 para 0,70 dá 0,90, e portanto eu tenho uma estimativa de que a
heredabilidade do Diabetes Mellitus tipo II é entre 90 a 100%. O que é que isto
significa? Que a grande parte da causalidade genética do Diabetes Mellitus tipo
II é exactamente esta diferença, ou melhor, é avaliável a partir desta diferença
e é provavelmente genética.
Reparem, nesta família, que tem aqui oito filhos na terceira geração, dos
quais quatro afectos com síndrome de unha rótula, que é facilmente
reconhecível pelo aspecto dismorfo. Quando olhamos para a segregação do
locus AB0 (ABzero) e não para a doença, porque só depois é que se sabe,
só muitos anos mais tarde é que se veio a demonstrar que o gene causal do
síndrome da unha rótula é o gene LMX1B, em 9q43 que é nas
proximidades do locus AB0 (ABzero), mas reparem, o que nós aqui temos é
o estudo final da década de 60, em que tínhamos uma família em que este
indivíduo AB tem um pai afectado de quem herdou o alelo A e tem estes oito
filhos e apenas num caso, que é este assinalado por um asterisco, é que tendo
herdado o alelo A não coincidiu com a herança da doença. Portanto é o único
caso de recombinação aqui (a taxa de recombinação é de 10% relativamente
Um estudo muito mais recente, com o mesmo tipo de análise, mãe e três
filhas, tendo duas das filhas e a mãe cancro da mama em idade precoce e
vocês reparem aqui já não estamos a falar de um locus sanguíneo serológico,
estamos a falar de um locus molecular, variantes moleculares, e reparem que
ter herdado o alelo 2 da mãe levou ao desenvolvimento de cancro da mama
nas filhas. Foi isto que levou à identificação do gene BRCA1 (17q21), foi o
primeiro gene identificado para o risco de cancro da mama
E aqui eu fui testar o seguinte: este alelo HLA-B62, tem ou não tem,
condiciona ou não condiciona, o risco de desenvolvimento de leucemia
mieloblástica aguda na criança? O teste de desequilíbrio de transmissão em
treze casais, que tiveram um filho com leucemia mieloblástica aguda, em que
um dos progenitores era heterozigoto para o alelo HLA-B62, o que é que
aconteceu? Aconteceu que em doze casos, destes treze casais, o alelo B62
foi herdado pelo filho doente, e apenas num caso não foi. Ora, isto é
clarissimamente diferente da expectativa 50/50 se não houvesse risco
genético associado à herança desta variante. Neste teste, o teste de
Ora bem, isto é um sumário do que eu vos estive a dizer até agora.
Vocês vão ter acesso depois a isto, mas o que nós temos aqui é um sumário
destes passos todos, chegar ao fim de um caminho de cortes sucessivas que
uma determinada doença tenha causalidade genética, e temos aqui um
conjunto de circunstâncias em que o resultado da análise nos sugere que
não devamos continuar a fazer análises de riscos de factores genéticos
de risco. Quais são esses?