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Manual Grupos2014 PDF
Manual Grupos2014 PDF
INÍCIO RÁPIDO
A igreja é o corpo de Cristo A igreja é o corpo de Cristo
(Rm 12.4-5; 1Co 12.12-13). (Rm 12.4-5; 1Co 12.12-13).
Essa metáfora aponta Essa metáfora aponta
para dois fatos para dois fatos
importantes. importantes.
Primeiro, apesar Primeiro, apesar
do cuidado legítimo do cuidado legítimo
com estruturas físicas com estruturas físicas
e organizacionais, e organizacionais,
a igreja não pode ser a igreja não pode ser
identificada absolu- identificada absolu-
tamente com um tamente com um
prédio ou... prédio ou...
Início
rápido
Misael
Nascimento
|
Texto
aprovado
pelo
Conselho
da
IPB
Rio
Preto
2014
Grupos
da
igreja
nos
lares:
Início
rápido.
Copyright
©
2014
Misael
Nascimento
(texto
aprovado
pelo
Conselho
da
IPB
Rio
Preto).
Permitida
a
reprodução
desde
que
citada
a
fonte.
Dedicado
a
todos
os
que
oram
e
trabalham
por
uma
família
de
discípulos
de
Jesus.
As
citações
bíblicas
foram
retiradas
da
Bíblia
de
Estudo
de
Genebra,
2ª
edição,
tradução
de
João
Ferreira
de
Almeida
Revista
e
Atualizada.
Capa
e
editoração:
Misael
B.
Nascimento.
São
José
do
Rio
Preto,
SP:
Abril
de
2014.
Sumário
INTRODUÇÃO 1
2
BASE
BÍBLICA
4
2.1
A
IGREJA
COMO
CORPO
DE
CRISTO
4
2.2
A
GRAÇA
DE
DEUS
NOS
RELACIONAMENTOS
4
2.2.1
A
BÊNÇÃO
DE
UMA
REDE
DE
PASTOREIO
5
2.2.2
A
BÊNÇÃO
DA
PRÁTICA
DO
DISCIPULADO
5
2.3
A
IGREJA
DO
NT
REUNIA-‐SE
NOS
LARES
5
2.3.1
A
BÍBLIA
NÃO
ORDENA
QUE
ORGANIZEMOS
REUNIÕES
NAS
CASAS
6
2.3.2
O
PERIGO
DA
IGREJA
PRIMITIVA
IMAGINÁRIA
6
iii
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
29
iv
INTRODUÇÃO
Parabéns
por
participar
do
treinamento
para
líderes
de
grupos
da
igreja
nos
lares
da
IPB
Rio
Preto!
O
material
que
você
tem
em
mãos
foi
preparado
com
a
finalidade
de
ajudar-‐lhe
a
entender
a
proposta
e
o
modo
de
funcionamento
dos
grupos
da
igreja
nos
lares.
Portanto,
leia-‐o
com
atenção
e
tire
suas
dúvidas
com
seu
instrutor,
coordenador
ou
pastor.
Absorva
o
conteúdo
até
o
ponto
de
poder
passá-‐lo
adiante.
Minha
oração
é
que
Deus
aqueça
seu
coração
e
lhe
capacite
a
servi-‐lo
com
alegria
e
fruto
abundante
—
em
um
grupo
da
igreja
nos
lares.
Pr.
Misael
Nascimento.
Abril
de
2014.
1
1
O
QUE
SÃO
GRUPOS
DA
IGREJA
NOS
LARES
1.1
Conceituação
O
grupo
da
igreja
no
lar
(GIL)
é
uma
reunião
menor
da
IPB
Rio
Preto,
realizada
semanalmente,
com
o
propósito
de
praticar
a
comunhão,
a
evangelização
e
o
serviço
cristão
por
meio
da
meditação
nas
Sagradas
Escrituras,
oração
e
cuidado
mútuo.
2
3
2
BASE
BÍBLICA
A
implantação
de
grupos
da
igreja
nos
lares
na
IPB
Rio
Preto
não
decorre
da
absorção
imatura
de
um
modismo
ministerial.
Assumimos
os
grupos
baseados
em
princípios
bíblicos.
Em
segundo
lugar,
os
cristãos
integram-‐se
ao
corpo
de
Cristo
e
servem
no
poder
do
Espírito
Santo.
A
igreja
cresce
ao
esforçar-‐se
pela
unidade,
reconhecer
o
oficialato
como
dom
de
Cristo
para
o
exercício
do
governo
pela
Palavra,
amadurecer
pelo
desfrute
da
sã
doutrina,
seguir
a
verdade
em
amor
e
cada
crente
desempenhar
seu
serviço
para
o
benefício
dos
demais
(Ef
4.1-‐16).
4
A
graça
de
Deus
é
dispensada
nos
relacionamentos.
A
disciplina
capacita
para
a
obediência
ao
Senhor
e
compreende
toda
admoestação,
exortação
(estímulo)
e
ação
corretiva
em
amor.
Ela
é
administrada
num
contexto
de
pessoalidade
leiga,
antes
de
ser
levada
à
liderança
da
igreja
(Mt
18.15-‐20).
Trata-‐se
de
uma
função
de
manutenção
cotidiana
da
saúde
de
um
organismo
vivo
e
não
apenas
um
procedimento
de
penalização
daqueles
que
infringem
regras
sociais
ou
religiosas.
Isso
é
chamado
de
cuidado
mútuo.
Os
cristãos
são
responsáveis
uns
pelos
outros
e
devem
amar-‐se,
acolher-‐se,
perdoar-‐se
e
cuidar
uns
dos
outros
(Mt
28.20;
Jo
15.7,
14;
Rm
15.7;
Gl
5.15,
22-‐
23,
6.1-‐2;
Ef
4.25
a
5-‐2;
Fp
2.1-‐8;
Cl
3.12-‐17;
Hb
10.23-‐25,
12.4-‐13).
Existem,
no
Novo
Testamento,
dezenas
de
mandamentos
de
reciprocidade.
A
expressão
“uns
aos
outros”
ocorre
53
vezes
na
Almeida
Revista
e
Atualizada
(ARA).
A
intenção
do
Senhor
é
estabelecer
uma
comunidade
de
ministração
mútua.
Igreja,
então,
é
um
corpo
que
se
relaciona
(Jo
17.21-‐23).
2.2.1
A
bênção
de
uma
rede
de
pastoreio
A
prática
do
cuidado
mútuo
produz
uma
rede
de
pastoreio
—
uma
malha
de
relacionamentos
fraternos
permeada
pela
graça
de
Deus,
que
inspira
e
capacita
os
cristãos,
sob
a
motivação
e
bênção
do
Espírito
Santo,
para
darem
de
si
mesmos
em
favor
uns
dos
outros.
Nos
grupos,
cada
membro
pode
ser
acompanhado
ao
mesmo
tempo
em
que
acompanha
outros.
Os
grupos
proveem
atenção
e
cuidado
para
seus
participantes
(At
4.32,
34).
Redes
de
pastoreio
funcionam
a
partir
dos
seguintes
paradigmas:
• Os
cristãos
são
responsáveis
pelo
bem-‐estar
uns
dos
outros
(Gn
4.9-‐10;
Gl
6.1-‐2;
Hb
10.24-‐25).
• A
igreja
é
uma
comunidade
graciosa,
cuja
característica
mais
proeminente
é
o
amor
de
Cristo
demonstrado
nos
relacionamentos
(Jo
13.35).
• A
vida
da
igreja
deve
proporcionar
rica
provisão
para
o
atendimento
das
necessidades
integrais
de
cada
membro
(At
4.32-‐35).
• A
vida
da
igreja
deve
proporcionar
suporte
integral
para
os
frequentadores
interessados.
• Todos
nós
precisamos
de
apoio
uns
dos
outros
(1Co
12.12-‐27).
2.2.2
A
bênção
da
prática
do
discipulado
Isso
implica
nas
seguintes
mudanças:
• De
igreja
centrada
no
pastor
para
igreja
centrada
nos
crentes
trabalhando
(sacerdócio
universal;
cf.
Êx
19.5-‐6;
1Pe
2.9-‐10,
4.10;
Ap
1.6).
• De
igreja
centrada
em
eventos
para
igreja
centrada
em
relacionamentos.
• De
igreja
de
clientes
para
família
de
discípulos.
Os
crente
deixam
de
ser
meros
espectadores
e
avaliadores
de
desempenhos
e
ajudam
a
“carregar
o
piano”.
• De
igreja
impessoal
para
corpo
de
voluntários
para
auxiliar
na
restauração
e
cura.
• De
igreja
voltada
para
o
encontro
dominical
descompromissado,
para
igreja
voltada
para
o
envolvimento
diário
com
Deus
e
o
próximo.
O
resultado
disso
é
discipulado
(amar,
libertar,
liderar
e
enviar),
ou
seja,
cumprimento
obediente
da
Grande
Comissão
(Mt
28.18-‐20).
5
Segundo,
os
cristãos
também
se
reuniam
em
residências
(At
2.42-‐47;
5.42;
10.24-‐48;
12.12;
20.7-‐12;
Rm
16.3-‐5,
14-‐15).
Mesmo
antes
das
perseguições,
os
crentes
alternavam
entre
as
reuniões
maiores
e
os
grupos
nos
lares.
Kornfield
e
Araújo1
observam
que
o
livro
de
Atos
registra
que
as
casas
tinham
um
lugar
especial
na
vida
da
igreja:
• A
igreja
iniciou
no
cenáculo
de
uma
casa
em
Jerusalém
(At
1.13).
• As
reuniões
nas
casas
ofereciam
oportunidade
para
o
evangelismo
(At
5.42;
10.24-‐48).
• A
perseguição
à
igreja
também
ocorreu
nas
casas
(At
8.3).
• Nas
casas
ocorreram
curas
milagrosas
e
reuniões
para
oração
(At
9.36-‐41;
12.12).
• Ao
dirigir-‐se
aos
presbíteros
de
Éfeso,
Paulo
afirmou
ter
ensinado
publicamente
e
“de
casa
em
casa”
(At
20.20).
No
16º
capítulo
da
carta
aos
Romanos,
Paulo
menciona
uma
lista
de
pessoas
que
recebiam
a
igreja
em
suas
casas:
• “Saudai
a
Priscila
e
a
Áquila,
meus
cooperadores
[...].
Saudai
igualmente
a
igreja
que
se
reúne
na
casa
deles
[...]”
(Rm
16.3,
5).
• “Saudai
os
da
casa
de
Aristóbulo”
(Rm
16.10).
• “Saudai
os
da
casa
de
Narciso,
que
estão
no
Senhor”
(Rm
16.11).
• “Saudai
a
Asíncrito,
Flegonte,
Hermes,
Pátrobas,
Hermas
e
aos
irmãos
que
se
reúnem
com
eles”
(Rm
16.14).
• “Saudai
a
Filólogo
e
a
Júlia,
a
Nereu
e
sua
irmã,
a
Olimpas
e
a
todos
os
santos
que
se
reúnem
com
eles”
(Rm
16.15).
• “Saúda-‐vos
Gaio,
meu
hospedeiro
e
de
toda
a
igreja”
(Rm
16.23).
Uma
vez
reconhecido
que
os
primeiros
cristãos
reuniam-‐se
em
casas,
atentemos
para
outro
dado
bíblico
de
suma
importância.
2.3.1
A
Bíblia
não
ordena
que
organizemos
reuniões
nas
casas
Os
textos
do
livro
de
Atos
e
da
carta
aos
Romanos,
que
mostram
crentes
reunindo-‐se
em
casas,
são
descritivos
e
não
prescritivos.
Dito
de
outro
modo,
nós
não
encontramos
na
Bíblia
nenhum
mandamento
para
a
organização
da
igreja
local
em
grupos
pequenos.
Isso
quer
dizer
que
não
é
biblicamente
honesto
sugerir
que
é
vontade
absoluta
do
Senhor
que
as
igrejas
da
atualidade
desmontem
suas
estruturas
tradicionais
e
definam
seus
programas
apenas
em
células.
O
que
é
possível
dizer,
com
base
nas
Escrituras?
Que
os
cristãos
se
reuniam
também
nos
lares
e
que
Deus
deseja
que
pratiquemos
a
adoração,
o
evangelismo,
o
discipulado
e
o
cuidado
mútuo.
Mais
do
que
isso
é
forçar
as
evidências.
Sendo
assim,
a
implantação
dos
grupos
da
igreja
nos
lares
baseia-‐se
em
registros
bíblicos
e,
ao
mesmo
tempo,
no
reconhecimento
de
que
se
trata
de
uma
prática
orientada
pelo
contexto
(implantamos
os
grupos
como
uma
medida
programática,
na
expectativa
de
que
contribuam
para
as
interações
edificantes
ordenadas
pela
Palavra
de
Deus).
2.3.2
O
perigo
da
igreja
primitiva
imaginária
No
ano
313,
Constantino
I,
o
Grande,
Tetrarca
Ocidental
de
Roma,
e
Licínio,
o
Tetrarca
Oriental,
emitiram
o
Édito
de
Milão
(também
conhecido
como
Édito
da
Tolerância).
Constantino
adotou
o
Cristianismo
e
a
liberdade
de
culto
foi
autorizada
(os
povos
conquistados
podiam,
a
partir
de
então,
praticar
suas
próprias
religiões).
A
igreja
sofreu
uma
mudança
profunda,
tornando-‐se
cada
vez
mais
institucionalizada.
Pouco
a
pouco,
a
simplicidade
das
reuniões
nas
casas
foi
substituída
pelos
ajuntamentos
exclusivamente
nos
templos.
O
ministério,
antes
majoritariamente
leigo
e
voluntário,
passou
a
orbitar
o
serviço
especializado
do
clero
(os
líderes
ordenados
e
remunerados
da
igreja).
1
KORNFIELD,
David;
ARAÚJO,
Gedimar
de.
Implantando
Grupos
Familiares:
Manual
Para
Líderes.
São
Paulo:
Editora
SEPAL,
1995,
p.
35-‐37.
6
O
resultado
desta
transformação
ao
longo
dos
séculos
pode
ser
conferido
a
seguir.
Se
você
já
participou
de
algum
treinamento
em
liderança
de
grupos
pequenos
ou
células,
provavelmente
foi
apresentado
a
algo
semelhante
à
tabela
1.2
Confesso
que
esta
tabela
me
impactou
quando
eu
a
vi
pela
primeira
vez.
Concluí
que
a
igreja
centrada
em
um
templo
físico
é
diametralmente
oposta
à
do
1º
século.
Naquela
ocasião,
em
meados
da
década
de
1990,
eu
entendi
que
a
igreja
atual
precisa
enfatizar
mais
a
vida
comunitária.
Influenciado
pelos
escritos
de
Neighbour
Jr.,
pelo
relato
do
crescimento
extraordinário
de
uma
igreja
na
Coreia
do
Sul,3
por
outros
livros
que
ligaram
o
desenvolvimento
de
igrejas
aos
grupos
pequenos4
e
pelo
proclamado
crescimento
incomum
de
uma
Igreja
Presbiteriana
baseada
em
células
da
cidade
de
Manaus,5
eu
fui
fortemente
atraído
pelo
modelo
de
igreja
em
células.
Assunto
NT
Igreja
de
hoje
Local
de
reuniões
Casas
e
no
pátio
do
templo
Apenas
no
templo
Relacionamentos
Íntimos
e
mútuos
Distante
e
congregacional
Discipulado
Acompanhamento
pessoal
(modelos)
Acompanhamento
impessoal
(classes)
Dons
espirituais
Praticados
por
todos
Limitados
aos
ministros
“profissionais”
Estratégia
Fazer
discípulos
Venha
crescer
conosco
Missão
Expandir
o
reino
de
Deus
Manutenção
da
instituição
Prioridade
da
liderança
Pastorear
equipando
para
o
serviço
Preparar
e
dirigir
programas
Teste
de
liderança
Caráter
e
frutos;
procedimento
de
servo
Preparo
acadêmico
Fonte
de
recrutamento
Os
líderes
emergem
da
própria
igreja
Ministério
“profissional”
treinado
Vida
de
oração
Forte
ênfase
Pouco
enfatizada
Sistema
de
apoio
O
pequeno
grupo
de
crentes
O
pastor
ou
a
equipe
pastoral
Frequência
da
comunhão
Diária;
vida
conjunta
para
o
reino
Semanal,
antes
e
depois
dos
cultos
O
fato
é
que,
depois
de
estudar
melhor
as
Sagradas
Escrituras,
percebi
que
esta
tabela
aponta
mais
para
um
ideal
do
que
para
a
realidade
concreta
da
igreja
neotestamentária.
Senão
vejamos:
• Se
os
relacionamentos
dos
crentes
do
NT
eram
sempre
íntimos
e
mútuos
(e
nunca
distantes
e
congregacionais),
por
que
algumas
epístolas
insistem
em
corrigir
a
falta
de
amor
entre
os
irmãos
(1Co
1.10-‐11;
Gl
5.14-‐15;
Fp
4.2;
Tg
2.1-‐9;
3.13-‐18;
4.11-‐12;
1Jo
2.7-‐11;
Ap
2.4)?
• Se
os
dons
espirituais
eram
praticados
por
todos,
por
que
Paulo
precisou
(1)
ensinar
que
todos
os
crentes
têm
dons,
em
1Coríntios
12.7-‐11;
tal
ensino
implica
que
provavelmente
alguns
crentes
do
1º
século
não
usavam
seus
dons;
(2)
motivar
o
tímido
e
relutante
Timóteo
a
colocar
seus
dons
em
prática,
como
lemos
em
2Timóteo
1.6-‐7?
• Será
que
a
igreja
em
Atos
2
cresceu
em
decorrência
de
uma
“estratégia”
intencional
“de
fazer
discípulos”,
ou
pela
graça
divina,
à
medida
em
que,
vivendo
o
evangelho,
Deus
aumentou
o
número
de
convertidos
sublinhando
uma
ênfase
“venha
crescer
conosco”
(cf.
At
2.42-‐47)?
2
Tabela
adaptada
de
NEIGHBOUR
JR.,
Ralph
W.
Where
Do
We
Go
From
Here?:
A
Guidebook
For
The
Cell
Group
Church.
Houston,
TX:
Touch
Outreach
Ministries,
2000.
Algumas
partes
desta
tabela
foram
adaptadas
de
uma
apostila
não
publicada
do
Pr.
Pérsio
Costa
da
Rosa.
3
YONGGI
CHO,
Paul;
MANZANO,
R.
Whitney.
Muito
Mais
do
Que
Números.
São
Paulo:
Editora
Vida,
1985.
4
WARREN,
Rick.
Uma
Igreja
Com
Propósitos.
São
Paulo:
Editora
Vida,
2002;
SCHWARZ,
Christian.
O
Desenvolvimento
Natural
da
Igreja:
Um
Guia
Prático
Para
as
Oito
Marcas
de
Qualidade
Essenciais
das
Igrejas
Saudáveis.
Curitiba:
Editora
Evangélica
Esperança,
2010.
5
Eu
me
refiro
à
Igreja
Presbiteriana
de
Manaus.
Cf.
Web
Site
da
Igreja.
Disponível
em:
<http://www.ipmanaus.org.br/portal/>.
Acesso
em:
12
mar
2014.
7
• É
possível
afirmar
que
os
crentes
do
NT
caminhavam
com
uma
consciência
clara
de
expansão
do
reino
de
Deus,
ou,
em
certos
contextos,
eles
tentavam
simplesmente
sobreviver
em
meio
às
perseguições
(o
caso
dos
irmãos
de
Esmirna,
em
Ap
2.8-‐11)?
Repetindo,
o
quadro
pintado
na
segunda
coluna
da
tabela
acima
é
muito
mais
ideal
do
que
real.
Percebamos
ainda
a
caricatura
das
igrejas
que
fomentam
o
ajuntamento
no
templo.
Será
honesto
dizer
que
todas
as
igrejas
que
não
utilizam
grupos
pequenos
ou
assumem
o
modelo
de
células
são
voltadas
unicamente
para
manutenção
da
instituição,
estimulam
apenas
o
ministério
“profissional”
treinado,
fornecem
como
único
sistema
de
apoio
o
pastor
e
a
equipe
pastoral
e
convocam
os
crentes
para
uma
frequência
da
comunhão
apenas
semanal,
antes
e
depois
dos
cultos?
Em
suma,
temos
de
ler
e
compreender
o
Novo
Testamento
tomando
o
cuidado
para
não
abraçarmos
uma
concepção
de
igreja
primitiva
imaginária.
Se
isso
é
assim,
por
que
insistimos
no
estabelecimento
dos
grupos
da
igreja
nos
lares?
Admitindo
o
perigo
mencionado
acima,
assumamos
que
as
reuniões
cristãs
em
casas
propiciam
diversas
boas
práticas
apontadas
pela
tabela
1.
Como
veremos
no
restante
deste
curso,
o
fato
de
pessoas
se
reunirem
em
torno
da
Bíblia
semanalmente,
em
um
lar,
escritório
ou
cafeteria,
não
produz
automaticamente
o
modelo
neotestamentário
de
família
cristã.
Porém,
um
encontro
em
um
ambiente
familiar
ou
informal,
parece
facilitar
relacionamentos
propícios
ao
discipulado,
uso
dos
dons
espirituais
e
pastoreio.
Se
isso
for
assim,
como
veremos
na
aula
seguinte,
cumpre-‐se
a
incumbência
missionária
dada
por
Cristo.
8
3
POSSÍVEIS
BENEFÍCIOS
DOS
GRUPOS
Adoração
participativa.
Evangelização
e
discipulado.
Comunhão
e
cuidado
pastoral.
Os
grupos
são
desafiadores.
As
reuniões
dos
grupos
nos
lares
abrem
espaço
para
que
pessoas,
que
em
outros
contextos
permaneceriam
caladas,
interajam
e
se
expressem.
Este
ambiente
nos
aproxima
de
pelo
menos
três
práticas
recomendadas
pelo
Novo
Testamento.
9
10
4
PRIMEIROS
PASSOS
DE
UM
GRUPO
DA
IGREJA
NOS
LARES
11
12
Figura
1:
Convite
para
reunião
do
grupo
da
igreja
nos
lares
4.5
Impressos
As
reuniões
de
grupos
da
igreja
nos
lares
exigem
a
utilização
de
alguns
impressos
e
recursos.
4.5.1
Caderno
de
cânticos
Os
grupos
de
igreja
nos
lares
utilizam
um
Caderno
de
Cânticos,
como
suporte
para
os
períodos
de
adoração
das
reuniões.
A
versão
em
PDF
deste
caderno
pode
ser
transferida
a
partir
da
página
de
downloads,
no
site
da
IPB
Rio
Preto:
Link
para
download:
http://www.ipbriopreto.org/downloads/Caderno_Canticos_2013.pdf
4.5.2
Boletim
da
IPB
Rio
Preto
O
Boletim
da
IPB
Rio
Preto
é
usado
nas
reuniões
de
grupos
para
atualização
de
informações
sobre
agenda
e
aniversariantes.
É
no
Boletim
que
publicamos
roteiros
e
outros
recursos
para
a
reunião
semanal.
Além
disso,
os
grupos
oram
pelos
pedidos
de
oração
constantes
no
Boletim.
4.5.3
Frequência
mensal
Figura
2:
Frequência
mensal
de
GIL
A
Frequência
Mensal
(Figura
2)
é
um
registro
de
comparecimento
dos
integrantes
do
grupo.
A
primeira
página
contém
nomes,
telefones,
e-‐mails
e
registro
de
presenças
ou
ausências.
O
verso
traz
as
notas
de
pastoreio
(providências
de
acompanhamento
das
pessoas
que
exigem
a
ação
pastoral
do
grupo),
informações
sobre
conversões
e
discipulado
(nomes
das
pessoas
recentemente
alcançadas,
bem
como
as
ações
de
discipulado
e
integração)
e
algumas
linhas
para
anotações
de
observações.
13
Figura
3:
Resumo
trimestral
do
GIL
O
formulário
de
cadastro
de
grupo
(Figura
4)
informa
quais
grupos
existem
e
quem
são
seus
líderes.
Cada
novo
grupo
deve
preencher
este
impresso,
bem
como
os
grupos
existentes,
sempre
que
houver
mudança
de
suas
lideranças.
Toda
1ª
semana
do
mês
a
Secretaria
da
igreja
atualizará
a
lista
geral
dos
grupos,
baseada
nestas
informações.
É
imprescindível
que
os
líderes
mantenham
os
dados
de
seus
grupos
atualizados.
Figura
4:
Cadastro
de
grupo
14
15
16
5
AS
REUNIÕES
SEMANAIS
E
ROTINA
DOS
GRUPOS
17
espaço
de
alta
discussão
teológica
(temas
de
Bíblia
e
Teologia
avançada
são
trabalhados
em
cursos
e
aulas
avulsas,
com
um
pastor
ou
presbítero,
ou
na
escola
dominical).
É
importante
que
o
estudo
seja
ministrado
em
linguagem
simples
e
clara,
com
várias
aplicações
práticas
e
motivando
cada
participante
a
fazer
perguntas
e
dar
opiniões.
Em
todo
tempo
deve-‐se
atentar
para
os
princípios
mencionados
nas
seções
4.7.2
e
4.7.3.
O
currículo
adotado
nos
GIL
é
dinâmico.
Podem
ser
estudados
os
sermões
dominicais
ou
literatura
cristã
previamente
definida
pelos
coordenadores,
sempre
com
o
conhecimento
e
aprovação
do
pastor
efetivo.
18
Tabela 2: Possibilidades de tarefas distribuídas ou assumidas na reunião de GIL
Em
cada
reunião,
o
líder
verifica
se
as
tarefas
da
semana
passada
foram
realizadas.
É
aberto
um
espaço
para
que
os
integrante
compartilhem
suas
experiências
e
dificuldades.
O
grupo
ora
pelos
assuntos
abordados.
O
líder
precisa
ter
cuidado
para
que
ninguém
monopolize
o
uso
do
tempo
ou
dirija
o
grupo
para
mergulhar
em
assuntos
que
não
edificam.
19
6
A
LIDERANÇA
DOS
GRUPOS
A
chave
para
o
desenvolvimento
saudável
de
um
grupo
é
sua
liderança.
Cada
grupo
possui
um
líder
e
caminha
para
a
formação
de
uma
liderança
compartilhada,
constituída
do
líder,
líder-‐auxiliar,
secretário(a)
e
líderes
potenciais.
Figura
5:
Liderança
dos
GIL
20
nem
carregam
seus
fardos
sozinhos,
mas
compartilham-‐nos
e
são
ajudados
(Figura
5).
Isso
significa
que
o
limite
de
grupos
da
igreja
nos
lares
é
proporcional
à
capacidade
de
supervisão
do
Conselho.
21
22
• Zelar
por
sua
própria
integridade
e
buscar
apoio
dos
coordenadores
e
pastores
em
suas
lutas
e
dificuldades.
• Conduzir
as
reuniões
de
acordo
com
as
orientações
recebidas.
• Supervisionar
o
trabalho
do
líder-‐auxiliar.
• Supervisionar
o
trabalho
do(a)
secretário(a),
assegurando-‐se
de
que
sejam
registrados
os
dados
para
a
confecção
do
resumo
trimestral
dos
GIL.
• Capacitar
o
líder-‐auxiliar
e
os
líderes
potenciais,
para
que
estes
assumam
futuramente
a
liderança
de
um
novo
grupo.
• Cuidar
para
que
o
grupo
funcione
dentro
do
foco
estabelecido
neste
Manual.
• Organizar
as
iniciativas
de
pastoreio
e
cuidado
mútuo.
• Liderar
a
oração
do
grupo.
• Participar
das
reuniões
e
atividades
convocadas
pelos
coordenadores.
• Orar
e
trabalhar
para
que
seja
consolidado
no
grupo
o
ideal
de
serviço
da
igreja,
nos
parâmetros
de
uma
igreja
viva,
simples
e
unida
em
Cristo.
6.4
O
líder-‐auxiliar
O
líder-‐auxiliar
não
é
um
mero
tapa-‐buracos
do
grupo
da
igreja
nos
lares.
Ele
lidera
com
o
líder
principal
e,
em
cada
etapa
de
seu
envolvimento,
está
sendo
treinado
para
assumir
uma
nova
liderança,
caso
o
grupo
cresça
ao
ponto
de
gerar
outro
grupo.
Atribuições
do
líder-‐auxiliar:
• Amar
ao
Senhor
e
segui-‐lo
em
obediência.
• Orar
diariamente
pela
igreja
e
por
seu
grupo.
• Zelar
por
sua
própria
integridade
e
buscar
apoio
de
seu
líder,
coordenadores
e
pastores
nas
horas
de
lutas
e
dificuldades.
• Conduzir
as
reuniões
de
acordo
com
as
orientações
recebidas
de
seu
líder.
• Ajudar
o
líder
na
supervisão
do
trabalho
do(a)
secretário(a),
assegurando-‐se
de
que
sejam
registrados
os
dados
para
a
confecção
do
resumo
trimestral
dos
GIL.
• Substituir
o
líder
em
suas
ausências.
• Treinar
os
líderes
potenciais,
juntamente
com
o
líder.
• Cuidar
para
que
o
grupo
funcione
dentro
do
foco
estabelecido
neste
Manual.
• Participar
das
reuniões
de
coordenação
dos
grupos.
• Participar
das
reuniões
e
atividades
convocadas
pelos
coordenadores.
• Orar
e
trabalhar
para
seja
consolidado
o
ideal
de
serviço
da
igreja,
nos
parâmetros
de
uma
igreja
viva,
simples
e
unida
em
Cristo.
23
• Preencher
o
Resumo
Trimestral
do
grupo
e
providenciar
para
que
seja
entregue
à
Secretaria
da
igreja
até
a
1ª
quarta-‐feira
de
março,
junho,
setembro
e
dezembro.
• Encaminhar
as
atualizações
cadastrais
para
a
Secretaria
da
igreja.
• Preparar,
juntamente
com
o
líder
e
líder-‐auxiliar,
os
resumos
ou
relatórios
solicitados.
Todo
líder
ou
candidato
a
líder
deve
possuir
sua
cópia
deste
Manual.
Em
cada
treinamento,
devem
ser
encomendadas
cópias
deste
material,
na
Secretaria
da
igreja.
24
7
PROBLEMAS
FREQUENTES
EM
REUNIÕES
NOS
LARES
Grupos
da
igreja
nos
lares
podem
adoecer.
Sempre
que
isso
acontecer,
deve-‐se
diagnosticar
a
enfermidade
a
fim
de
aplicar-‐se
o
tratamento
pertinente.
A
maioria
dos
problemas
pode
ser
resolvida.
Eles
se
encontram
em
posturas
e
comportamentos
dos
líderes
ou
integrantes
dos
grupos.
Dê
uma
boa
olhada
na
lista
abaixo
e
reflita
sobre
sua
própria
vida.
Analise
o
seu
“jeito
de
ser”
e
peça
ao
Espírito
Santo
que
o
transforme
em
um
cristão
fiel.
Ore
para
que
seu
grupo
caminhe
segundo
o
propósito
de
Deus.
Antes
de
tratar
dos
erros
específicos
de
liderança
ou
dos
integrantes
dos
grupos,
é
preciso
dar
uma
palavra
sobre
a
indisposição
e
murmuração.
25
7.2.1
Isolamento
Os
grupos
não
se
desenvolvem
caso
seus
líderes
trabalhem
isoladamente.
Aceitar
a
liderança
de
um
grupo
implica
em
fazer
parte
de
um
“todo”
que
se
desdobra
para
o
alcance
de
uma
visão
comum.
Partes
do
corpo
que
insistem
em
isolar-‐se,
definham
e
morrem.
7.2.2
Desobediência
Grupos
cujo
funcionamento
destoa
das
orientações
revelam
líderes
que
desconhecem,
ignoram
ou
trabalham
contra
as
instruções
recebidas.
Se
o
grupo
não
for
lembrado
periodicamente
de
sua
finalidade,
nos
termos
deste
Manual,
perde-‐se
a
motivação
e
o
foco.
7.2.3
A
cultura
da
informalidade
desorganizada
A
igreja
funciona
com
base
no
serviço
voluntário.
Como
seus
membros
são
ocupados
e
pressionados
em
seus
empregos
e
ambientes
de
estudo,
há
o
perigo
do
líder
assumir
que
as
coisas
de
Deus
“não
podem”
produzir
estresse.
Ele
pode
considerar
“desnecessário”
tudo
que
envolve
sistematização
ou
organização.
O
resultado
disso
é
desastroso,
pois
o
desenvolvimento
da
igreja
é
definido
em
termos
de
ajuste,
sincronismo
de
ações
e
serviço
ordenado
(Ef
4.15-‐16).
7.2.4
Irresponsabilidade
A
liderança
demonstra
irresponsabilidade
quando
apresenta
os
seguintes
sinais:
• Impontualidade.
Reuniões
que
começam
ou
terminam
fora
do
horário
geram
desmotivação.
Sempre
que
possível,
horários
devem
ser
cumpridos
à
risca.
• Despreocupação
com
novas
lideranças.
Se
o
líder
não
treinar
novos
líderes,
o
grupo
correrá
o
perigo
de
estagnar-‐se
ou
jamais
estar
pronto
para
crescer
e
multiplicar.
• Ausência
às
reuniões
de
coordenação.
A
presença
dos
líderes
nos
encontros
de
coordenação
não
é
opcional.
Quando
um
líder
falta
a
uma
reunião
sem
justificativa
ele
está
comunicando,
indiretamente,
que
não
se
preocupa
com
as
diretrizes
do
trabalho.
Líderes
ausentes
das
reuniões
de
coordenação
produzem
grupos
desordenados.
• Descuido
de
registros
e
relatórios.
Líderes
irresponsáveis
não
se
importam
com
relatórios,
deixando
o
Conselho
sem
informações
e
impossibilitado
de
tomar
boas
decisões.
Estratégias
cruciais
deixam
de
ser
implementadas,
tempo
valioso
é
perdido
e
ocorre
desmotivação
dos
líderes
pontuais.
7.2.5
Má
condução
das
reuniões
Os
líderes
devem
tornar-‐se
zelosos
no
planejamento
das
reuniões.
Uma
reunião
é
mal
conduzida
quando
constata-‐se
o
seguinte:
• Desorganização.
O
local
ou
materiais
necessários
não
são
preparados
de
antemão.
• Despreparo.
O
líder
improvisa
na
condução
da
reunião.
• Insegurança.
Algumas
situações
exigem
posicionamento
firme.
Bons
líderes
não
deixam
as
coisas
correrem
frouxamente.
Com
amor,
humildade
e
gentileza,
eles
conduzem
o
grupo
com
segurança.
• Dispersão.
Muitas
vezes
decorrente
do
despreparo,
citado
acima,
a
dispersão
ocorre
quando
o
líder
se
perde
tratando
de
assuntos
irrelevantes.
As
reuniões
devem
seguir
o
que
prescrevem
as
seções
5.1
a
5.8
deste
Manual,
bem
como
as
instruções
recebidas
dos
presbíteros
coordenadores.
• Chatice.
Ninguém
gosta
de
reuniões
enfadonhas.
Bons
líderes
oram
e
se
esforçam
para
que
o
Espírito
Santo
gere
interesse
e
para
que
o
trabalho
seja
criativo
e
agradável.
7.2.6
O
pecado
na
vida
do
líder
A
vida
interior
fica
desorganizada
quando
ocorrem
pecado
e
esgotamento.
26
O
pecado
é
o
problema
mais
sério
que
pode
ocorrer
com
um
líder:
A
duplicidade
com
Deus
e
com
a
igreja,
quando
a
vida
espiritual
do
líder
está
corroída
por
dentro,
ou
existem
dificuldades
de
relacionamento
entre
o
líder
e
um
ou
mais
dos
seus
liderados.
No
Antigo
Testamento,
o
sacerdote
oferecia
sacrifício
para
si
e
sua
família,
antes
de
fazê-‐lo
em
prol
do
povo
(Lv
8.1-‐36).
Ao
escrever
ao
seu
conservo
e
amigo
Timóteo,
Paulo
o
exortou
a
ter
“cuidado
de
si
mesmo
e
da
doutrina”,
para
que
salvasse
a
si
e
a
outros
(1Tm
4.16).
O
líder
só
pode
passar
aos
liderados
aquilo
que
possui
(Jo
17.19;
1Co
11.1;
Fp
4.9).
Se
ele
não
tem
vida
espiritual
autêntica,
não
tem
nada
a
compartilhar.
Será
um
mero
autômato
repetindo
ensinos
mortos
a
um
grupo
de
famintos.
O
líder
que
vive
em
pecado
deve
arrepender-‐se
e
buscar
restauração,
sob
pena
de
arruinar-‐se
e
ainda
levar
muitos
com
ele
(Sl
69.6).
7.2.7
O
esgotamento
do
líder
de
grupo
Líderes
desgastados
(cansados
física,
mental,
emocional
e
espiritualmente)
precisam
recarregar
as
baterias.
Os
presbíteros
coordenadores
e
Conselho
devem
ser
notificados
da
necessidade
de
substituir
temporariamente
estes
líderes,
providenciando-‐lhes
provisão
espiritual
imediata.
Em
um
grupo
no
qual
sejam
treinados
líderes
de
acordo
com
as
instruções
acima,
sempre
haverá
pessoas
para
a
substituição
de
um
líder
que
precisa
de
novas
forças.
7.4
A
busca
de
Deus
na
correção
de
grupos
da
igreja
nos
lares
Deus
pode
impedir
o
desenvolvimento
de
um
grupo
por
diversas
razões.
Pode
estar
disciplinando
o
grupo
por
pecados
acobertados,
ou
motivando-‐o
a
caminhar
em
plena
dependência
dele.
E
pode
ocorrer
de,
mesmo
o
grupo
sendo
fiel,
Deus
determinar
um
período
de
seca,
a
fim
de
exercitar
os
crentes
na
perseverança.
Se
verificamos
todas
as
possíveis
falhas
humanas,
citadas
acima,
buscando
corrigi-‐las,
nos
esforçando
ao
máximo,
e
mesmo
assim
o
trabalho
prosseguir
sem
progredir,
é
hora
de
parar
para
invocar
e
ouvir
ao
Senhor,
aquele
que
conduz
nossa
caminhada
(At
13.1-‐2;
16.6-‐10).
Isso
é
assim
para
que
a
glória
das
realizações
seja
exclusivamente
dele
(Sl
115.1;
Is
42.8;
1Co
3.6;
Rm
11.36).
27
Ao
decidir
trabalhar
com
grupos
da
igreja
nos
lares,
o
Conselho
abre
um
espaço
para
a
prática
de
nosso
ideal
de
serviço:
Sermos
“uma
família
de
discípulos
de
Jesus
comprometida
com
a
Bíblia
e
que
proclama
as
boas-‐novas
da
salvação”.
Nenhuma
obrigação
é
exigida
dos
membros,
além
daquilo
que
encontra-‐se
nas
Escrituras
e
no
Art.
14
da
Constituição
Interna
da
Igreja
Presbiteriana
do
Brasil.
Art.
14
-‐
São
deveres
dos
membros
da
Igreja,
conforme
o
ensino
e
o
espírito
de
Nosso
Senhor
Jesus
Cristo:
a) viver
de
acordo
com
a
doutrina
e
prática
da
Escritura
Sagrada;
b) honrar
e
propagar
o
evangelho
pela
vida
e
pela
palavra;
c) sustentar
a
igreja
e
as
suas
instituições,
moral
e
financeiramente;
d) obedecer
às
autoridades
da
igreja,
enquanto
estas
permanecerem
fiéis
às
Sagradas
Escrituras;
e) participar
dos
trabalhos
e
reuniões
da
sua
igreja,
inclusive
assembleias.
Apesar
dos
GIL
não
serem
um
remédio
milagroso,
estratégia
infalível
ou
solução
para
todos
os
problemas
da
IPB
Rio
Preto,
eles
representam
um
desafio
bíblico
repleto
de
boas
promessas.
Espera-‐se
que
compreendamos,
assumamos
e
propaguemos
os
grupos,
caminhando
como
igreja
viva
e
simples;
povo
de
Deus
simplesmente
unidos
no
evangelho.
É
possível
cumprir
a
missão
com
alegria
redobrada,
vendo
pessoas
sendo
transformadas
pela
graça
de
Deus.
É
possível
enxergar
o
ideal
de
serviço
da
IPB
Rio
Preto
não
apenas
no
papel,
mas
no
cotidiano
individual
e
coletivo
da
igreja.
É
possível
impactarmos
a
sociedade
com
o
estrondo
de
um
testemunho
fiel,
fervoroso
e
iluminador.
É
possível
aumentar
o
número
de
membros.
É
possível
plantar
sementes
eternas,
que
produzirão
frutos
maravilhosos
no
reino
do
Senhor.
Deus
está
nos
dando
uma
oportunidade.
Nós
temos
uma
chance!
28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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David;
ARAÚJO,
Gedimar
de.
Implantando
grupos
familiares:
Manual
para
líderes.
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Where
do
we
go
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here?:
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for
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natural
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para
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oito
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Disponível
em:
<http://www.ipmanaus.org.br/portal/>.
Acesso
em:
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2014.
29