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Os maçons usam três pontos na escrita e na assinatura

Na escrita os maçons usam três pontos que são colocados na forma


de um triângulo. Esse fato curioso também ficou conhecido como
uma das características que permite que os maçons sejam
reconhecidos, mas não é por esse motivo que eles são usados.

Os três pontos na escrita têm a função de abreviar palavras e


devem ser usados de acordo com algumas regras. Por exemplo: os
três pontos devem ser usados depois da primeira letra da palavra,
mas é preciso verificar se a palavra que vai ser abreviada não pode
ser confundida com outra.

Existem muitas explicações para o uso dos três pontos pelos


maçons, como o fato de que o triângulo é a representação de Deus
ou do ciclo de nascimento, vida e morte. O Venerável, 1º Vigilante,
2º Vigilante.

Uso dos três pontos na assinatura


Com o passar do tempo no meados dos anos de 1704 os três
pontos passaram a ser usados também na assinatura dos maçons,
pois foram resgatados pela maçonaria e isso têm um significado.

É um símbolo da discrição que faz parte do comportamento dos


membros da maçonaria e funciona como uma lembrança dos
valores discretos que devem ser seguidos pelos maçons.
triponto.
O triponto está presente nas abreviações contidas em diplomas, pranchas, manua
preze. Mas qual é a origem desse costume e seu real significado?

Muitos se arriscam em chutar seu significado: os três graus simbólicos; o Esquadro


Coríntia; o Venerável e seus dois Vigilantes; o triângulo superior da Árvore da Vida
Mercúrio e o Sal; Pai, Filho e Espírito Santo; ou mesmo Prótons, Elétrons e Nêutro
a origem: Grécia Antiga, Cabala, Egito Antigo, alquimistas, Igreja e até na Física.

Temos que concordar que o tema colabora para o quase infinito número de interpr
03 pode ser encontrado em todas as culturas, épocas e religiões. Aliás, pode-se en
de criatividade! Os números acima de 09 não são tão popular.

Mas não é possível que continuemos a utilizar o triponto nas abreviações e


até mesmo em nossas assinaturas sem saber a real origem e significado
do mesmo. 

Então, vamos ao que interessa:


O triponto não está presente na Maçonaria Universal, e sim apenas nos Ritos de
origem francesa. Sua forte presença no Brasil deve-se à supremacia do R.E.A.A.

Conforme Ragon, em sua obra “Ortodoxia Maçônica”, o triponto começou a


ser oficialmente usado nas abreviações a partir de 12/08/1774, através de
determinação do Grande Oriente da França. Chapuis evidencia que o uso já
era adotado por algumas Lojas francesas anteriormente, como na
Loja “A Sinceridade”, de Besançon, em ata de 1764.

O costume de abreviar as palavras surgiu com os gregos e foi extensamente


explorado pelos romanos através das “anotações tironianas” que, aliás,
criaram a regra de duplicar a letra inicial quando da abreviação de termo
no plural, regra ainda existente na abreviação maçônica.  Esse sistema de
abreviação do latim sobreviveu de tal forma na Europa pós-romana que,
se ter uma ideia do uso e abuso das abreviaturas na França, em 1304 o
Rei Felipe IV, o Belo, publicou lei proibindo abreviações nas atas jurídicas.
Se sempre adotadas em atas e sinalizadas por traços, barras ou reticências,
é claro que nas atas maçônicas as abreviações não ficariam de fora e ganhariam u
reticências, lembrando o símbolo geométrico mais importante para a Maçonaria,
o Triângulo. Não demorou para que, pelo costume da escrita e exclusividade
do uso, o triponto ultrapassasse sua utilidade caligráfica e alcançasse
a assinatura dos Irmãos.

Por que os maçons ingleses e americanos não utilizam o triponto? Simplesmente p


Ocorrem abreviações, porém respeitando outras regras e sem o uso de sinais.

Com a questão esclarecida, sejamos sinceros: a verdade é bem melhor do


que imaginar que estamos desenhando Quéops, Elétrons ou Enxofre quando
assinamos!

Bibliografia: Souza, Vitor.

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