Eu, Rogério da Silva Miguel AP.´. M.´. nº 1183, venho por
meio desta, solicitar a apreciação do V.´. M.´. e MM.´. MM, ´, de nossa A.R.L. de Mestres de Marca Príncipe de Gales #10, para um possível Aumento de Salário.
Escolhi este tema, pois desde quando ingressei em
nossa Subl,´,Ord.´., tenho observado que inclusive em outras potências, MM.´. MM.´. desconhecem a existência deste rico material, na qual acredito ter sido um dos pilares para que a Arte Real tenha sito preservada e aplicada até os dias atuais. Precisamos nos empenhar para lapidarmos nossa Pedra Bruta.
ALFABETO MAÇÔNICO Alfabeto criado no sec. 16 por Henrich Cornelius Agrippa von Nettesheim.
O historiador grego Políbio (204 a.C. a 122 a.C.), no
seu livro de Histórias, descreve um código poligrâmico atribuindo a autoria do mesmo aos seus contemporâneos Cleoxeno e Demócleto. É a partir dessa época que começa o início da era dos códigos secretos, até chegarmos na era dos Templários que se comunicavam através de códigos secretos.
A história contempla que os Templários praticavam os
seus próprios rituais secretos e se utilizavam de um alfabeto codificado visando guardar sigilo das grandes negociações que efetivavam. Se no Código de Políbio começam as especulações de códigos secretos, a partir de Código Rúnico ainda na Idade Média, observa-se a primeira semelhança com o alfabeto maçônico, incluindo até pela cruz de Santo André. As cruzes tiveram influência vital na formação do Alfabeto Maçônico. Duas das 21 espécies de cruzes compõem o alfabeto maçônico da nossa Maçonaria Especulativa ou Moderna: a cruz Quádrupla e a cruz de Santo André. Mas anteriormente ao alfabeto maçônico propriamente dito, o tempo evoluiu nas codificações e também nos alfabetos secretos até chegarmos a cifra PIG-PEN. A tradução literal do nome da cifra PIGPEN é “chiqueiro” e vem do fato de que cada uma das letras (os porcos) é colocada numa “casa” (o chiqueiro). A sua utilização começou a partir do início do milênio 1.600, como forma dos membros da maçonaria operativa se comunicarem entre si, mantendo as suas mensagens confidenciais. Henrich Cornelius Agrippa, o ocultista mais importante de sua época é considerado como o fundador da filosofia oculta. Foi o grande rebelde da Renascença tendo nascido em 1.486 em Colônia, Alemanha. Passou boa parte de sua vida na França e Itália, onde trabalhou também como agente secreto, soldado, teólogo, médico, orador e jurista como professor de Direito. Foi o influenciador direto do alfabeto maçônico alemão e inglês na Idade Média e o grande divisor de águas entre os alfabetos da antiguidade e os alfabetos secretos. Em pleno Século XVII, inspirando-se nos alfabetos maçônicos alemão e inglês, os franceses criaram o seu próprio alfabeto. Como já ressaltado, o alfabeto maçônico foi construído com base das cruzes quádrupla e de Santo André, sendo esta uma das joias de um dos graus filosóficos do REAA. Somos de acordo que o maçom deve ter ao menos noção do Alfabeto Maçônico até para preservar sua cultura dos nossos usos e costumes, que em geral, possui uma peculiaridade: ele é lido sempre detrás para frente como o alfabeto hebraico. E porque foram criados os alfabetos maçônicos? Para preservar informações confidenciais, como no tempo dos Templários, que receberam perseguições da Igreja durante a época da inquisição. Hoje, o alfabeto maçônico tornou-se um elemento que parece folclórico, visto que não assegura a confidencialidade de uma mensagem.