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Belo Horizonte, 20 de Dezembro de 2018.

Eu, Rogério da Silva Miguel AP.´. M.´. nº 1183, venho por


meio desta, solicitar a apreciação do V.´. M.´. e MM.´. MM,
´, de nossa A.R.L. de Mestres de Marca Príncipe de Gales
#10, para um possível Aumento de Salário.

Escolhi este tema, pois desde quando ingressei em


nossa Subl,´,Ord.´., tenho observado que inclusive em
outras potências, MM.´. MM.´. desconhecem a existência
deste rico material, na qual acredito ter sido um dos pilares
para que a Arte Real tenha sito preservada e aplicada até
os dias atuais.
Precisamos nos empenhar para lapidarmos nossa
Pedra Bruta.

ALFABETO MAÇÔNICO
Alfabeto criado no sec. 16 por Henrich Cornelius
Agrippa von Nettesheim.

O historiador grego Políbio (204 a.C. a 122 a.C.), no


seu livro de Histórias, descreve um código poligrâmico
atribuindo a autoria do mesmo aos seus contemporâneos
Cleoxeno e Demócleto. É a partir dessa época que começa
o início da era dos códigos secretos, até chegarmos na era
dos Templários que se comunicavam através de códigos
secretos.

A história contempla que os Templários praticavam os


seus próprios rituais secretos e se utilizavam de um
alfabeto codificado visando guardar sigilo das grandes
negociações que efetivavam.
Se no Código de Políbio começam as especulações de
códigos secretos, a partir de Código Rúnico ainda na Idade
Média, observa-se a primeira semelhança com o alfabeto
maçônico, incluindo até pela cruz de Santo André.
As cruzes tiveram influência vital na formação do Alfabeto
Maçônico. Duas das 21 espécies de cruzes compõem o
alfabeto maçônico da nossa Maçonaria Especulativa ou
Moderna: a cruz Quádrupla e a cruz de Santo André.
Mas anteriormente ao alfabeto maçônico propriamente dito,
o tempo evoluiu nas codificações e também nos alfabetos
secretos até chegarmos a cifra PIG-PEN.
A tradução literal do nome da cifra PIGPEN é “chiqueiro” e
vem do fato de que cada uma das letras (os porcos) é
colocada numa “casa” (o chiqueiro).
A sua utilização começou a partir do início do milênio
1.600, como forma dos membros da maçonaria operativa
se comunicarem entre si, mantendo as suas mensagens
confidenciais.
Henrich Cornelius Agrippa, o ocultista mais importante
de sua época é considerado como o fundador da filosofia
oculta. Foi o grande rebelde da Renascença tendo nascido
em 1.486 em Colônia, Alemanha. Passou boa parte de sua
vida na França e Itália, onde trabalhou também como
agente secreto, soldado, teólogo, médico, orador e jurista
como professor de Direito. Foi o influenciador direto do
alfabeto maçônico alemão e inglês na Idade Média e o
grande divisor de águas entre os alfabetos da antiguidade e
os alfabetos secretos.
Em pleno Século XVII, inspirando-se nos alfabetos
maçônicos alemão e inglês, os franceses criaram o seu
próprio alfabeto.
Como já ressaltado, o alfabeto maçônico foi construído com
base das cruzes quádrupla e de Santo André, sendo esta
uma das joias de um dos graus filosóficos do REAA.
Somos de acordo que o maçom deve ter ao menos noção
do Alfabeto Maçônico até para preservar sua cultura dos
nossos usos e costumes, que em geral, possui uma
peculiaridade: ele é lido sempre detrás para frente como o
alfabeto hebraico.
E porque foram criados os alfabetos maçônicos? Para
preservar informações confidenciais, como no tempo dos
Templários, que receberam perseguições da Igreja durante
a época da inquisição.
Hoje, o alfabeto maçônico tornou-se um elemento que
parece folclórico, visto que não assegura a
confidencialidade de uma mensagem.

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