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A Canção da Subida, de Davi

M M Carlos Alberto Rebouças


ARLS União, Força e Vigor 2989 – S.J.Campos - SP
Motivação
Introdução
SHIYR HAMMA’ALOTH LEDHÂVIDH
Canção da Subida de Davi

HINEH MAH-TOV UMAH-NAIM SHEVET…


Veja como é bom e prazeiroso o Sabá...

…ACHIM GAM-YACHAD.
...dos irmãos juntos.
Introdução
KASHEMEN CHATOV AL-HAROSH YORED
AL-HAZAKAM…
É como o óleo precioso que da cabeça chega
à barba…

…Z’KAN-AHARON…
…a barba de Aarão…

…SHEYORED AL-PI MIDOTAV.


…e chega até a ponta do vestido.
Introdução
KETAL-CHERMON SHEYORED
AL-HARARREI TSYON…
Como o orvalho de Hermon que chega aos
altos de Sião…

…KI SHAM TSIVAH ADHONAI…


…porque lá o Senhor comandou…

…ET-HABRACHAH CHAYIM AD-HAOLAM.


…a vida eterna à irmandade.
Introdução
• Ritos maçônicos são inpirados em ritos da
antiguidade;
• Grande influência da cultura hebraica;
• Exemplo: Templo Maçônico, arquétipo do
Templo de Salomão;
Leitura nas Seções
• 21º Landmark de Mackey:
“É indispensável a existência no Altar, de um LL,
o Livro que, conforme a crença predominante, se
supõe conter a verdade revelada pelo
GADU”

• No hemisfério ocidental, onde o cristianismo é a


religião mais difundida, a Bíblia será o LL, do
qual, na abertura das LLoj de AApr, será lido o
Salmo 133.
Provocações
• Qual Bíblia? Qual Cânon?
• Principais versões em Português:
• Matos Soares: Vulgata de São Jerônimo (Latim); e
• João Ferreira de Almeida: originais (Hebraico, Aramaico e
Grego).
• Principais versões em Inglês:
• King James (KJV ou KJB): originais (Hebraico, Aramaico e
Grego); e
• Nova Versão Internacional (NIV): originais (Hebraico,
Aramaico e Grego).
Leitura nas Seções
• Ato solene e simbólico: representa a presença do
GADU nos trabalhos que se abrem;

• Ato exotérico: conclama a egrégora maçônica, o


sentimento de fraternidade;

• Ato legal: o Or, na condição de Guarda da Lei,


autentica a abertura dos TTrab
Breve História dos Hebreus

Fonte: http://axtclayton.blogspot.com/2012/07/pre-historia.html
Breve História dos Hebreus
Breve História dos Hebreus
Breve História dos Hebreus
Breve História dos Hebreus
Breve História dos Hebreus
Breve História dos Hebreus
Geografia da Palestina

Gaza

Jericó Jerusalém
Amã Tel Aviv

Tiberíades Nazaré Haifa


Acre
Cafarnaum
Geografia da Palestina

Mar Vermelho

Mar da Galiléia Mar Morto

Região do Sião

Mar Mediterrâneo
Monte Hermon

Mar da Galiléia

Mar Morto
Mar Mediterrâneo Região do Sião
Geografia da Palestina

Fonte: http://geografia-biblica.blogspot.com/2011/10/topografia-da-palestina-relevo.html
Geografia da Palestina
O Monte Hermon (2.750m), sempre nevado, é uma
fonte fundamental de vida para toda a Palestina.
Geografia da Palestina
• O Rio Jordão surge ao Norte de Israel, na Região
de Fronteira entre o Líbano e a Síria, a partir de
quatro tributários principais: Rio Hasbany, Rio
Dan, Rio Banias e Rio Barreighit;
• Os três primeiros têm suas fontes no Monte
Hermon;
Geografia da Palestina
• Jordão (que desce) - maior da Palestina:
• nasce acima do nível do Mediterrâneo;
• lago de Hule - drenado (SL);
• 16km S: lg. de Genezaré (harpa) ou Mar da Galiléia (-
210m SL);
• foz Mar Morto, 110km S (-390m SL).
Geografia da Palestina

Fonte: slideshare.net/rodrigocostaferreira/geografia-bblica-hidrografia-de-israel
Os Salmos

• Coleção de hinos e cânticos religiosos em forma


poética:
orações, ações de graças, meditações, relatos,
documentos didáticos, toadas penitenciais.
• Maior parte é precedida de título, referindo-se a:
o autor, o uso, o acompanhamento musical ou
a ocasião de sua composição.
Os Salmos

• A autoria dos salmos não é clara;


• Atribui-se a maior parte ao Rei Davi;
• Há 150 Salmos no texto em hebreu e na
septuagenta;
• Discordância de numerações:
• Matos Soares: 132;
• José Ferreira de Almeida: 133;
Os Salmos

• Bíblia judaica: Quof Lamed Guimel;


• q (quof) = 100;
• l (lamed) = 30; e
• g (guimel) = 3.
• Assim temos glq = 3 + 30 + 100 = 133
Análise Semiológica
A irmandade
“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos
vivam em união!”
• confraternização dos romeiros, que se reuniam na
grande esplanada do Templo;
• a nação era uma grande família unida na fé a um
só Deus, Yahweh;
• unificação das doze tribos de Israel;
• entoada por Nehemias no exílio na Babilônia;
Análise Semiológica
O Óleo
“...É como o óleo precioso sobre a cabeça...”
• óleo da unção (sacerdotes e reis);
• mais alta relevância nas liturgias;
• unção é cerimonial iniciático;
• unção é ato solene de consagração e de
santificação;
• representa purificação e preparação;
Curiosidade

Composição do Óleo (Ex:30.22-24):


• 500 siclos (5.850 g) de mirra;
• 250 siclos (2.925 g) de canela aromática;
• 250 siclos (2.925 g) de cálamo aromático;
• 500 siclos (5.850 g) de cássia; e
• um him (3.150 ml) de azeite de oliveira.
Análise Semiológica
A Barba
“... que desce sobre a barba...”
• Barbas representavam na antiguidade:
• no aspecto físico: masculinidade e virilidade;
• no aspecto moral: ética, seriedade, respeitabilidade;
• no aspecto social: livre arbítrio, liberdade, posição de
liderança.

• Raspagem da barba era punição:


• Injuros, devedores não confiáveis, soldados covardes;
Análise Semiológica
Aarão
“... a barba de Aarão...”
• bisneto de Levi, irmão mais velho de Moisés;
• nasceu no Egito e morreu 40 anos depois da
saída do povo Hebreu do Egito, aos 123 anos;
• ao contrário de Moisés, era eloquente;
• porta-voz do irmão perante os Faraós e o povo;
• papel fundamental na libertação e êxodo;
Análise Semiológica

• Moisés era a força e a


vontade; Aarão, a razão e o
método;
• Moisés, Aarão e o povo em
fuga representam a tríade do
maço, do cinzel e da pedra
bruta;
• fundador do sacerdócio
hebraico.
Análise Semiológica
As Vestes
“... e que desce à orla de
suas vestes”;

• Aqui o poeta quer deixar


muito claro o tamanho da
bênção;
• O óleo escorre até os pés
de Aarão, literalmente;
Análise Semiológica
O Orvalho de Hermon

“É como o orvalho do
Hermon, que desce
sobre os montes
de Sião.”

Durante a noite, a umidade evaporada dos desertos,


concentrada nas montanhas, desce em forma de
forte orvalho, que irriga a região, garantindo boas
colheitas, mesmo a despeito da falta de chuvas;
Análise Semiológica
O Orvalho de Hermon
• Contraste Hermon X Sião:
• Hermon representa a bênção de Deus;
• Sião representa a vida “comandada” por Deus;
• Além do Sião, ao sul, só há terra seca e sem vida.

• O Orvalho de Hermon desce e abençoa o Sião,


assim como o óleo desce da cabeça de Aarão e
abençoa todo o seu corpo:
• O Orvalho de Hermon é sagrado; representa vida;
• O óleo da unção representa santidade e benção.
Análise Semiológica
O Orvalho de Hermon
• A analogia tem dois elementos principais:
• O Óleo é o Orvalho, a bênção;
• O Sião é Aarão, o povo abençoado.

• O Orvalho não chega a Neguev: a terra lá não é


abençoada como o Sião;
• Da mesma forma, não é tão bem-aventurado o
homem que não é ungido com óleo como Aarão.
Análise Semiológica
A Benção
“Porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida
para sempre”.

• O Senhor vai abençoar ali, em Sião, e conceder a


vida eterna. O Povo escolhido de Israel vai ser
abençoado por Yahweh na Terra Prometida;
Conclusão
À GDGADU

Obrigado pela
atenção!

M M
Carlos Alberto Rebouças
reboucas@hotmail.com
REFERÊNCIAS
VEADO, Wilson. Salmo 133: O Salmo da Fraternidade e da União Maçônicas. São Paulo: Ed.
Maçônica Paulo Fuchs, 2000.
CASTELANI, José. A Maçonaria e sua Herança Hebraica. Londrina/PR: Ed. A Trolha, 1994.
REBOUÇAS, Carlos A. Salmo 133: O Salmo da Fraternidade Universal. Prancha apresentada para
aumento de salário na ARLS Universo II n.º 2.110. Rio de Janeiro. 2005
HARRIS, Laird; et al. Theological Wordbook of the Old Testament. Chicago: Moody Publishers,
1998.
HARRIS, Laird. Os Salmos. Obtido em: http://www.thepreachers.org/thepsalms.htm. [2000?]. Acesso
em: 19 jun. 2005. NOTA: sítio atualmente fora do ar.
MEISTER, Mauro F. Salmo 133: Interpretando o texto numa perspectiva bíblico-teológica. Fides
Reformata. São Paulo, v. 2, n.1, 1997. Dsiponível em: https://cpaj.mackenzie.br/fides-reformata
Acesso em: 25 ago. 2020.
BÍLBIA. Português. A Bíblia Sagrada. Tradução por João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro: Ed.
Alfalit Brasil, 1996.
JEWISH PUBLICATION SOCIETY. Transliteration of Psalm 133 from the Hebrew Bible. JPS,
1917. Disponível no site http://www.hebrewsongs.com/psalm133.asp. Acesso em: 25 ago. 2020.
CÁCERES, Florival. História Geral. 3 ed. São Paulo: Ed. Moderna, 1988.
BURNS, Edward MvNall. História da Civilização Ocidental. 24 ed. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1981.
PARKER, Geoffrey. Atlas da História do Mundo. 4 ed. São Paulo: Ed. da Folha de S.Paulo, 1995.

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