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NO BRASIL – C.A.M.1
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Peça de arquitetura elaborada com base em conteúdo apresentado durante troca de mensagens no
Colégio de Estudos do Rito Schröder. Especial agradecimento aos IIr. Antonio Gouveia Medeiros e Rui
Jung Neto.
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M.M. da Justa e Perfeita Loja de São João, 680, Or. de Sorocaba, GLESP.
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O triponto (.'.) não está presente na maçonaria universal, e sim apenas nos ritos de origem francesa.
Sua forte presença no Brasil deve-se à supremacia do REAA no país. Conforme nos ensina RAGON, em
sua obra Ortodoxia maçônica, otriponto começou a ser oficialmente usado nas abreviações a partir de
12/08/1774 através de determinação do Grande Oriente da França. Nesse sentido, CHAPUIS evidencia
que o uso já era adotado por algumas Lojas francesas anteriormente, como por exemplo a Loja "A
Sinceridade". do oriente de Besançon, em ata de 1764.O costume de abreviar as palavras surgiu com os
gregos e foi extensamente explorado pelo romanos através das "anotações tironianas" que, aliás,
criaram a regra de duplicar a letra inicial quando da abreviação de termo no plural, regra ainda existente
na abreviação maçônica. Esse sistema de abreviação do latim sobreviveu de tal forma na Europa pós-
romana que, para se ter uma idéia do uso e abuso das abreviaturas na França, em 1304, o rei Felipe IV,
o Belo, publicou lei proibindo abreviações nas atas jurídicas/sentenças. Se eram sempre
usadas/adotadas em atas e sinalizadas por traços, barras ou reticências, é claro que nas atas maçônicas
as abreviações não ficariam de fora e ganhariam um sinal correspondente com a instituição: uma
variação das reticências, lembrando o símbolo geométrico mais importante para a maçonaria, o
triângulo. Não demorou para que, pelo costume da escrita e exclusividade do uso, o triponto
ultrapassasse sua utilidade caligráfica e alcançasse a assinatura dos irmãos. Por quê os maçons ingleses
e americanos não utilizam o triponto? Simplesmente porque a língua inglesa não é uma língua
neolatina, românica. Ocorrem abreviações, porém respeitando outras regras e sem o uso de sinais.Em
tempo: As abreviaturas ou abreviações não estão previstas no rito Schroder, pois para Schröder tudo
podia e deveria ser ensinado e aprendido claramente. Essa é a tradição a ser conservada nas peças de
arquitetura do rito Schröder. VOELCKER, L. Rito Schroder. Porto Alegre: GORGS, 2013. Pag. 141
VM: ...
Após o encerramento agradecei ao vosso Garante com
um cordial aperto de mão. Que o vosso zeloso
esforço seja sempre o de ser merecedor de sua
recomendação.
...
REFERÊNCIAS
http://www.fraternalsecrets.org/index.php?pageId=7527
HOCHSPRINGEN. http://www.wissen-im-etz.info/literatur/goethe/gedichte/21.htm
HOCHSPRINGEN. Man wusste damals nicht, wem man trauen kann: Artikel
der Badische Zeitung Acesso em: 14 de.março 2014. Disponível em
http://www.badische-zeitung.de/freiburg/man-wusste-damals-nicht-wem-man-
trauen-kann--44390110.html