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Jorge Elói

(Mestre em Psicologia da Educação, Universidade de Évora)

Potencialidade do E-Learning

na educação cognitiva e na educação para a diversidade

Resumo:

Numa crescente necessidade de re-pensar a educação, convergem por um lado com a


crescente importância dos processos cognitivos e por outro com a necessidade de uma
educação para a diversidade e inclusão. Ao mesmo tempo surgem as novas tecnologias,
com potencialidades de integrar o ensino, possuindo benefícios a vários níveis.

Foi então construído um Programa E-learning de Enriquecimento Cognitivo e Criativo


com base na Matemática (PEECCM), focando nos processos de criatividade e resolução
de problemas, estudamos a implementação do mesmo.

A metodologia utilizada foi a quase-experimental, com pré e pós teste e sem grupo de
controlo. A amostra foi constituída por 10 alunos de uma turma do 8º ano da Escola
EB2,3 Conde de Vilalva em Évora. Os instrumentos utilizados foram: o Teste de Auto-
conceito de Susan Harter; Matrizes Standard de Raven; Bateria de Provas de
Raciocinio; Teste de Pensamento Criativo de Torrance e o PEECCM, este último foi
implementado durante 10 sessões (com 1h30m cada).

Os resultados obtidos demonstram potencialidades de integração num ensino para a


diversidade e inclusão, em que todos beneficiam principalmente os que possuem mais
dificuldades.

Palavras-chave: Criatividade, Educabilidade Cognitiva, E-learning, Inclusão,


Diversidade
Introdução

Desde sempre da história do homem a educação assume um papel central na sua


vida e nas suas investigações. Tendo a educação o objectivo de desenvolver o indivíduo
de uma forma integral, visando toda a perfeição que este possa atingir, assim cada
geração proporciona um contributo para o aperfeiçoamento do homem (Kant, 1996). Na
perspectiva de Kant (1996) a educação é recebida por meio de outros homens que por
sua vez já tinha sido recebida de outros.
Seguindo esta perspectiva sociológica implícita nas ideias de Kant, Durkhein
(1955), defende que a educação é a acção exercida pelas gerações adultas preparando as
gerações menos adultas para a vida social. Os objectivos da educação encontram-se
intimamente relacionados com a sociedade, estes devem passa por suscitar e
desenvolver na criança, estados físicos, intelectuais e morais, exigidos pela sociedade
política.
A educação abrange todo e qualquer indivíduo pertencente a uma sociedade.
Esta implica a socialização e a transmissão da cultura, reflectindo a forma como
determinada sociedade, num determinado período de tempo, observa e interage com o
meio. Logo a educação é algo dinâmico, estando intimamente relacionada com as
características de determinada sociedade. Assim não existe uma educação perfeita,
existe sim uma educação mais ou menos adequada ao contexto determinada sociedade,
em determinada época.
Figura 1- Educação na Sociedade
Como é possível observar na figura é possível observar uma determinada
sociedade possui um determinado contexto formado por características distintas
(culturais, económicas, políticas, tecnológicas, científicas, etc), que interagem entre si,
construindo as necessidades e os valores da sociedade. Por sua vez a educação deve
reflectir essas necessidades e valores da sociedade aos indivíduos.
A educação tem assim um duplo papel, esta determina e é determinada pelas
características da sociedade. Contudo, as características do contexto mesmo interagindo
entre si, estas pressupõem uma hierarquia e uma contribuição independente na
“construção” da educação, o que origina por exemplo, que valores políticos e
económicos sobrepõem-se a valores tecnológicos e científicos. Não minorando a
importância de nenhuma característica do contexto, por vezes factores tecnológicos e
científicos são negligenciados em prol de factores económicos e políticos.
Figura 2-Ciclo do movimento perpétuo da Educação
Sendo a construção da educação um processo dinâmico dependente do contexto
da sociedade, é evidente então um ciclo inerente a todo o processo de ajuste e reajuste
da educação ao contexto social, representado por o ciclo do movimento perpétuo da
educação. Em que o ajuste dos indivíduos ao novo contexto irá ser a origem do seu
desajuste. Inerente a todo este processo está o continuo desenvolvimento social, contudo
isso não implica a existência de uma educação perfeita, implica sim uma educação
devidamente adequada ao contexto social.
Tendo em conta uma educação equilibrada e consequentemente o
desenvolvimento social, resolveu-se dar uma ênfase especial às características
tecnológicas. Actualmente são evidentes características da sociedade essencialmente ao
nível tecnológico, em particular das TIC, que fazem desta sociedade uma “sociedade de
informação”, nomeadamente: existe abundância de informação, grande integração dos
efeitos das novas tecnologias, a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos é imediata,
elevada flexibilidade, convergência de tipos de tecnologia num sistema integrado,
interconectividade permanente, convergência de diferentes tecnologias num sistema
integrado, elevado grau de mobilidade dos indivíduos, globalização dos conhecimentos
novas morfologias e funcionamento por lógica de rede (Castelis, 2007).
Importa ainda destacar o papel das novas tecnologias e da sua aplicabilidade ao
sistema educativo, visto que potencializam o desenvolvimento humano (Taveira &
Silva, 2008) e estão cada vez mais associadas ao progresso humano, ao
desenvolvimento cognitivo e sócio-afectivo (Viseu, 2003). Além da evidente
importância das TIC como potencializadora da formação dos indivíduos, esta tem
influências na economia global e informacional (Vieira, 2008).
Na sociedade actual, tendo em conta a quantidade de informação e a velocidade
vertiginosa desta, a educação para se adaptar às características da sociedade, em vez de
se focar na aquisição de conhecimentos passados, deve preparar os alunos para
conhecimento e problemas futuros (Gomes, 2002). Neste âmbito a educação cognitiva
tem vindo a ganhar importância, utilizando os conteúdos como meios para ensinar a
pensar e não como fins em si mesmos.
No presente estudo assumimos a convergência entre o surgimento das novas
tecnologias, a progressiva importância da educação cognitiva e a necessidade de adaptar
a educação aos indivíduos numa educação para a diversidade, este estudo surge assim,
numa tentativa de unir estes três princípios, delineámos as seguintes questões de
investigação:
Será que um programa de desenvolvimento cognitivo e-learning com base na
matemática tem efeitos em todos por igual?

A enunciação desta questão visa compreender os efeitos de um programa de treino


cognitivo, com base na matemática, ao nível do desenvolvimento cognitivo, da
criatividade, do auto-conceito e do rendimento académico que se expressa através do
estudo e análise das hipóteses que descrevemos:

 Existe correlação entre o desempenho inicial e a diferença no desempenho cognitivo


antes e depois?
 Existe correlação entre o desempenho inicial e a diferença no desempenho criativo
antes e depois?
 Existe correlação entre o desempenho inicial e a diferença no desempenho na auto-
estima antes e depois?
 Existe correlação entre o nível sócio-economico e a diferença no desempenho antes
e depois?
 Existem diferenças significativas no rendimento escolar em função do pré-teste e
pós-teste?

Estas hipóteses encontram fundamento no pressuposto de que a educação deve ter


em conta as diferenças individuais dos sujeitos, e não tentar homogeneizar as suas
competências e aptidões, já que só assim irá promover o desenvolvimento humano.
Nem toda a gente tem os mesmos interesses nem aprende da mesma forma (Gardner,
1991; 1995). É necessário ter isso em conta, em prol de uma educação mais eficaz e
humana, respeitando o ser humano enquanto ser único e diferente. A educação deve
proporcionar a todos iguais oportunidades, independentemente das diferenças
individuais.

Método

Para fazer face à questão de investigação proposta optámos por uma


metodologia de investigação quasi-experimental, com um grupo de intervenção ou
experimental (sem grupo de controlo), com pré-teste, intervenção e pós-teste,
verificando assim posteriormente se a respectiva intervenção teve algum efeito
(Almeida & Freire, 2007).

Apresentamos de seguida a caracterização da amostra e dos procedimentos, uma


breve descrição dos instrumentos de avaliação utilizados, a consequente análise de
dados e os seus efeitos.

Amostra

A amostra é constituída por 10 alunos da Escola EB 2,3 Conde de Vilalva, foram


estudadas as seguintes variáveis independentes: género, idade e nível sócio-económico.
Em relação à variável idade a amostra é constituída por 1 indivíduo de 14 anos, 1 de 15
anos, 6 de 16 anos e 2 de 17 anos. Em relação à variável nível sócio-económico,
verifica-se metade do grupo (N=5) pertencem ao nível sócio-economico baixa e a outra
metade ao nível sócio-economico médio, segundo a classificação de utilizada por
Candeias (2001). Em relação ao género, 1 sujeito é do género feminino e 9 são do
género masculino. Em relação à variável rendimento escolar, (média aritmética do total
das disciplinas no 2ºperiodo) verifica-se que a amostra apresenta uma média de 3,04
valores e desvio padrão 0,30, com um mínimo de 2,5 e um máximo de 3,5.

Procedimentos

Inicialmente foi necessário pedir uma autorização ao responsável por a


organização, que neste caso e como a organização é uma escola, os responsáveis são os
membros do concelho executivo.
Depois conseguida a aprovação do estudo por parte do concelho executivo, foi
necessário o consentimento aprovado dos encarregados de educação, autorizando a
participação dos seus educandos no estudo.

Após dadas todas as devidas autorizações inicia-se o estudo propriamente dito.


Existindo dois momentos de avaliação (pré-teste e pós-teste) e um momento intermédio
correspondente ao programa PEECCM.

Existiram dois momentos de avaliação (pré-teste e pós-teste) e um momento de


intervenção. Foram administrados, pelos investigadores, os instrumentos: Bateria de
Provas de Raciocínio 7-9, Teste de Auto-conceito de Susan Harter, as Matrizes
Progressivas de Raven e o Teste de Pensamento Criativo de Torrance. Estes
instrumentos foram aplicados à turma durante as aulas de informática.

No momento de intervenção foi utilizado Programa E-learning de


Enriquecimento Cognitivo e Criativo com base na Matemática (PEECCM), elaborado
para o efeito.

Os alunos da turma seleccionada participaram voluntariamente ao longo de 10


sessões. Em cada sessão descarregavam para o seu computador uma aplicação
informática que permitia resolver problemas de matemática dentro do âmbito do
programa actual de matemática, recorrendo a estratégias de desenvolvimento dos
processos cognitivos e criativos.

O PEECCM deteve como objectivo central promover a motivação, auto-eficásia,


o humor, o auto-conceito, a criatividade e resolução de problemas, a aprendizagem
activa e colaborativa. Promovendo também o sentido de utilidade do estudo, daquela
matéria de matemática em particular. Em relação à estratégia, a estrutura foi transversal
o conteúdo é que foi alterando consoante as sessões. Inicialmente descarregavam a
aplicação para o seu PC. O programa em si, consiste numa primeira parte de exposição
e exemplificação dessa matéria específica, proporcionando aos alunos as ferramentas
básicas essenciais para a execução dos problemas. Posteriormente descrito “as regras”
de como o aluno deve proceder. Transversalmente existe uma motivação contínua onde
o aluno é incentivado a continuar e arriscar na resposta. Paralelamente e de encontro à
motivação a aplicação está construída de problemas mais simples para os mais difíceis,
o que promove a auto-eficácia e motivação, alem de ser construída por etapas onde só
realizando correctamente um problema se acede ao seguinte. Na aplicação está sempre
presente um feedback positivo, independentemente se erre ou acerte. São apresentadas
situações divertidas e actuais, promovendo o humor, bem como o sentido de utilidade
da matéria.

O tratamento dos dados obtidos, realizou-se através de análise estatística apoiada


no programa estatístico SPSS 18 (Statistic Package for Social Sciences).

Discussão e Conclusões

Antes de mais deve-se descrever como foram obtidos as correlações que se


seguiram. Definimos “desempenho inicial” o valor no pré-teste de determinado teste,
enquanto “diferença no desempenho” representa a diferença do desempenho no pós-
teste sobre o pré-teste. Noutras palavras o “desempenho inicial” representa o
desempenho em determinado teste no momento antes do programa ser implementado,
enquanto a “diferença no desempenho” refere à evolução do desempenho.

Estudo da correlação entre o desempenho inicial e a diferença no desempenho


cognitivo

De forma a verificar se existe correlação significativas entre o desempenho inicial e a


diferença no desempenho, optamos pela utilização da correlação de Pearson, por ser um
teste poderoso utilizado em variáveis quantitativas (Martinez & Ferreira, 2008).

Quadro 1- Correlação Pearson entre o desempenho inicial e a diferença no desempenho


cognitivo

Variável Raven BPR-V BPR-A BPR-M BPR-E BPR-N


Correlação -0.644* -0.487 -0.713** -0.455 -0.755** -0.568*
*(p ≤ 0,05); **( p ≤ 0,01)

No quadro 1 verifica-se que todas as variáveis apresentam uma correlação negativa,


algumas estatisticamente evidentes, tais como a Raven, BPR-A, BPR-E e BPR-N. Desta
forma os resultados ao nível cognitivo parece revelar que os sujeitos com um
desempenho inicial inferior, possuem posteriormente uma maior evolução.

Estudo da correlação entre o desempenho inicial e a diferença no desempenho


criativo

De forma a verificar se existe correlação significativas entre o desempenho inicial e a


diferença no desempenho, optamos pela utilização da correlação de Pearson, por ser um
teste poderoso utilizado em variáveis quantitativas (Martinez & Ferreira, 2008).

Quadro 2- Correlação Pearson entre o desempenho inicial e a diferença no desempenho


criativo

Variável TORV1 TORV2 TORV3 TORF1 TOR F2 TOR F3


Correlação -0.258 -0.051 -0,214 -0.435 -0.135 0.250

É possível verificar no quadro 2, as correlações ao nível da criatividade, embora não


sejam estatisticamente significativas, todas as variáveis excepto a TOR F3, apresentam
uma correlação negativa. Isto indica, à semelhança do nível cognitivo, que os indivíduos
com um desempenho mais fraco são os que evoluem mais, neste caso em especifico, os
indivíduos que são inicialmente são menos criativos, são os que fazem mais progressos
após o programa.

Estudo da correlação entre o desempenho inicial e a diferença no desempenho da


auto-estima

De forma a verificar se existe correlação significativas entre o desempenho inicial e a


diferença no desempenho, optamos pela utilização da correlação de Pearson, por ser um
teste poderoso utilizado em variáveis quantitativas (Martinez & Ferreira, 2008).

Quadro 3- Correlação Pearson entre o desempenho inicial e a diferença no desempenho


da auto-estima.

Variável Susan Harter


Correlação -0.274

Á semelhança das variáveis anteriores, o quadro 3 representa uma correlação negativa


ao nível da auto-estima, embora não seja significativo. Isto significa que o que possuíam
uma auto-estima mais baixa, foram os que mais evoluíram, contudo não existe
significância suficiente que corrobore esta conclusão.

Estudo dos efeitos do PEDC-M no rendimento escolar

Testado a normalidade da variável rendimento escolar, verificámos que não se


verificava uma distribuição normal, utilizámos então o teste de Wilcoxon por permitir
detectar diferenças de valores centrais de duas situações (Martinez & Ferreira, 2008).
Com o objectivo de categorizar os distintos tipos de disciplinas foram tomadas como
base as categorias atribuídas pela escola, nomeadamente: componente sociocultural
(Português; inglês; cidadania e o mundo actual; higiene e segurança no trabalho;
educação física), componente científica (Matemática; Físico-química), componente
tecnológica (Aplicações de escritório; Instalação e Manutenção de computadores).
Assumindo a média aritmética das notas do primeiro e segundo período como o
momento antes da implementação do programa e como segundo momento as notas do
terceiro período.

Quadro 4 – Teste de Wilcoxon no rendimento escolar

Variável Z
Componente Cultural -2,295*
Componente Cientifica -2,136*
Componente Tecnológica -0,171
Media Total Ponderada -2,098*
*(p ≤ 0,05)

No Quadro 4 é possível verificar diferenças no rendimento escolar, a maioria das quais,


estatisticamente significativas. Tanto a Componente Cultural, como a Componente
Cientifica, possuem evidência estatística. É relevante referir que também a Media Total
Ponderada apresenta evidência estatística, indicando um efeito positivo da
implementação do programa.

Em síntese, verificam-se diferenças significativas no rendimento escolar, em função do


pré-teste e pós-teste, ao nível da componente cultural, componente científica e na média
total ponderada. Temos então evidência estatística que nos permite afirmar que o
programa teve efeitos positivos, sobre as notas da componente cultural, da componente
científica.

Conclusão

Assumindo a escola um lugar de destaque, capaz de garantir a qualidade de


aprendizagem para todos, de uma continua actualização, proporcionando uma maior
adequação à sociedade actual (Viana, 2007).

A educação, para se adequar aos sujeitos, deve ter em conta as suas diferenças
individuais, em vez de tentar homogeneizar os alunos, bem como, as suas competências
e aptidões; deve focar-se na diversidade, visto que, nem toda a gente possui os mesmos
interesses, nem aprende da mesma forma (Gardner, 1991;1995).

Um ensino para a diversidade não deve assumir que todas as crianças sabem o
mesmo, mas que são diferentes e, deve então, ir ao encontro destas diferenças
(Hargreaves, Earl & Ryan, 2001), proporcionando iguais oportunidades para todos os
indivíduos, independentemente das suas diferenças. Só respeitando as diferenças se
pode maximizar as potencialidades individuais (Crahay, 2002), apenas assim é possível
uma educação inclusiva.

Os resultados do uso do Programa E-learning de Enriquecimento Cognitivo e


Criativo com base na Matemática, apresentam benefícios não apenas na melhoria
significativa ao nível da cognição e da criatividade (Eloi & Candeias, 2010), como
também apresenta uma possibilidade de um ensino para a diversidade em que os alunos
com dificuldades, possuem as mesmas oportunidades que os restantes, essencialmente
ao nível do desenvolvimento cognitivo, contudo também se observa ao nível da
criatividade e na auto-estima. Alem disso, existe também evidência estatística para que
possamos afirmar que o uso deste programa de desenvolvimento cognitivo
complementando o ensino tradicional, melhora o rendimento escolar.
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