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BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO
RDC 17/2010 - ANVISA
INTRODUÇÃO
RDC 17/2010: Regulamenta as Boas Práticas de Fabricação de
Medicamentos (BPFM).
CONTROLE DA
FABRICAÇÃO
QUALIDADE
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OBJETIVO PRINCIPAL
EXEMPLOS:
Contaminação cruzada
Contaminação por partículas
Troca ou mistura de produto (Ex: rotulagem incorreta)
DEFINIÇÕES
AMOSTRA DE REFERÊNCIA: amostras de matérias-primas e de produtos
terminados mantidas pelo fabricante, devidamente identificadas, por um
período definido. A quantidade de amostra deve ter pelo menos o dobro da
quantidade necessária para efetuar todas as análises previstas.
DEFINIÇÕES
CONTAMINAÇÃO: introdução de impurezas de natureza química ou
microbiológica ou matéria estranha, em MP, PI ou PT durante as etapas de
amostragem até armazenamento e transporte.
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DEFINIÇÕES
ÁREA LIMPA: área com controle ambiental projetada, construída e utilizada
de forma a reduzir a introdução, geração e retenção de contaminantes em
seu interior.
DEFINIÇÕES
MEDICAMENTO: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
DEFINIÇÕES
EMBALAGEM: Todas as operações, incluindo o envase e rotulagem, pelas
quais o produto a granel deve passar a fim de se tornar um produto
terminado.
*Envase de produtos estéreis não é considerado parte do processo de
embalagem.
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DEFINIÇÕES
FORMÚLA MESTRA/PADRÃO: documentos que especificam as matérias-primas,
materiais de embalagem com as devidas quantidades, juntamente com a
descrição dos procedimentos e precauções para produção de determinada
quantidade de produto terminado.
* Processamento + Controle de processo
DEFINIÇÕES
REANÁLISE: Análise realizada em matéria prima, previamente analisada e
aprovada para confirmar as especificações estabelecidas pelo fabricante
dentro do seu prazo de validade.
DEFINIÇÕES
ESPECIFICAÇÃO: documento que descreve em detalhes os requisitos que os
materiais utilizados durante a fabricação, produtos intermediários ou
produtos terminados devem cumprir. As especificações servem como base
para a avaliação da qualidade.
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DEFINIÇÕES
QUALIFICAÇÃO: Conjunto de Ações realizadas para atestar e documentar
quaisquer instalações, sistemas, equipamentos estão corretamente
instalados e funcionando corretamente levando a resultados esperados.
*Qualificação é uma parte da validação, porém individualmente não constitui
validação de processo.
PLANO DE VALIDAÇÃO
PLANO MESTRE DE VALIDAÇÃO
VALIDAÇÃO DE PROCESSO
VALIDAÇÃO PROSPECTIVA
VALIDAÇÃO RETROSPECTIVA
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
GARANTIA DA QUALIDADE
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GARANTIA DA QUALIDADE
IMPLANTAÇÃO BPF
IDEALIZAÇÃO DO PROJETO
GARANTIR RASTREABILIDADE
WHAT? WHEN?
WHY? HOW?
GARANTIR IDENTIDADE WHO? HOW MUCH?
WHERE? It’s safe?
DOCUMENTAÇÃO
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RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO
RECEBIMENTO x EXPEDIÇÃO:
Art. 118: essas áreas devem ser separadas e devem proteger os materiais e
produtos das variações climáticas
ARMAZENAMENTO
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ARMAZENAMENTO
- IDENTIFICAÇÃO - SITUAÇÃO DA MP NO
- NOME DA MP ARMAZENAMENTO (Quarentena,
- CÓDIGO INTERNO DE REFERÊNCIA análise, reprovado, aprovado)
- NOME DO FABRICANTE - DATA DE FABRI’CAÇÃO, RETESTE,
- N°DE LOTE DO FORNECEDOR PRAZO DE VALIDADE
- N° DA EMPRESA - AVISOS: ATIVOS, RADIOTIVOS,
NARCÓTICOS, RISCO DE ABUSO
DISPENSAÇÃO
Somente MP liberadas pelo CQ e que estejam dentro do prazo de validade
previsto devem ser utilizadas.
Antes de liberar para uso: Responsável CQ deve garantir os testes quanto a
conformidade com as especificações.
PRODUÇÃO
Art. 125. As instalações devem ser segregadas e dedicadas para a produção de
determinados medicamentos assim como para preparações biológicas (M.O
vivos) e materiais altamente sensibilizantes (penicilinas, cefalosporinas, beta-
lactâmicos) de forma a minimizar o risco de danos graves a saúde devido a
contaminação cruzada.
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PRODUÇÃO
Minimizar riscos de
Posicionamento lógico e
mistura entre
ordenado dos
medicamentos diferentes
equipamentos
ou componentes
Aplicação errada de
Contaminação cruzada qualquer etapa de
fabricação ou controle
PRODUÇÃO
Material de embalagem primário, produtos intermediários ou a granel
expostos ao ambiente: superfícies (paredes, piso e teto) revestidas de
material liso, impermeável, lavável e resistente, livre de juntas e rachaduras,
de fácil limpeza e desinfecção e não libere partículas.
PRODUÇÃO
Canaletas abertas: rasas para facilitar limpeza e desinfecção
Sistema de tratamento de ar adequado aos produtos manipulados e
operações realizadas (filtração do ar, controle de temperatura, umidade e
pressão)
ÁREAS LIMPAS:
Sistema de ventilação que insufle ar filtrado e
mantenha pressão positiva.
Ventilação eficiente e adequada
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QUALIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO
BPF: comprovação de todos os aspectos críticos da produção estejam sob
controle por meio de definições e documentações claras e objetivas – PLANO
MESTRE DE VALIDAÇÃO.
AUTOINSPEÇÃO E AUDITORIAS DE
QUALIDADE
OBJETIVO: verificar se as BPF estão sendo
cumpridas pelo fabricante, e caso negativo,
recomendar as ações que garantam o
cumprimento da mesma.
SANITIZAÇÃO E HIGIENE
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SANITIZAÇÃO E HIGIENE
ÁREAS LIMPAS
HIGIENE PESSOAL
Fundamental no processo de fabricação
TREINAMENTOS DE Exames médicos: admissão e demissão
Práticas de higiene pessoal
Uso de vestimentas e EPIS apropriados.
EXAMES PERIÓDICOS EM
FUNCIONÁRIOS QUE REALIZAM LAVAGEM DAS MÃOS
INSPEÇÕES VISUAIS
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
EQUIPAMENTOS:
TIPOS DE MATERIAIS:
Projetados e instalados para
- Processos produtivos: matéria-
diminuir erros, facilitar a
prima, materiais de
limpeza e manutenção,
embalagem, gases, solves,
evitando contaminação
reagentes, rotulagem,
cruzada e sujeira.
- Ligados a operações paralelas:
Resíduos de agentes de
lubrificação de equipamentos,
limpeza, contaminação
controle de pragas .
microbiológica e degradação
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE
POPS, PESSOAL TREINADO E
RISCO!!
VALIDAÇÃO!!!
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PRODUTOS ESTÉREIS
Fabricação de produtos estéreis:
Produtos esterilizados terminalmente
Parte ou todas etapas conduzidas assepticamente
ESTERELIZAÇÃO
Determina que produtos devem ser esterilizados
preferencialmente por calor em seu recipiente final.
Alternativas devido formulação incompatível: filtração
ou processo antisséptico.
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BIBLIOGRAFIA:
1. ANVISA. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home/medicamentos.
Acesso em 04/03/2018.
2. DUTRA, Verano Costa. Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. Rede de
Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro – REDETEC, 2011.
3. Manual CRF. Diretrizes da Indústria Farmacêutica. Conselho Regional de Farmácia
do Estado do Paraná, 2012.
DÚVIDAS??
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