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§ 1º O exercício direto do poder pelo povo no Município se dá, na forma desta Lei
Orgânica, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
Art. 4º O Município concorrerá, nos limites da sua competência, para a consecução dos
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil e daqueles prioritários do
Estado da Bahia.
I - observar, cumprir e buscar os meios necessários para dar efetividade aos direitos e
garantias fundamentais, bem como os sociais instituídos pela Constituição Federal;
Art. 5º O Município de Feira de Santana tem por sede o Distrito que lhe dá o nome.
Art. 8º Compete ao Município prover tudo quanto respeite ao interesse local, tendo
como objetivos o pleno desenvolvimento das suas funções sociais e a garantia do bem-
estar de seus habitantes.
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar
o patrimônio público;
V - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas,
sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos
fixados em lei;
VII - instituir rede pública de ensino infantil e fundamental, sem prejuízo de atuar em
outras áreas da formação estudantil;
a) organizar e sinalizar o trânsito pelas vias urbanas e rurais e estradas municipais, bem
como definir as zonas de silêncio e de tráfego em condições especiais;
b) controlar os serviços de carga e descarga, fixando a área de estacionamento e a
tonelagem máxima permitida a veículos que circulem em vias públicas municipais;
XIV - proteger os documentos, as obras de arte e outros bens de valor histórico, artístico
e cultural, os monumentos e as paisagens;
XXV - promover o tombamento ou qualquer outra forma de proteção aos bens julgados
relevantes ao patrimônio histórico ou cultural do Município;
XXXIII - cooperar com a União e o Estado para a gestão de funções públicas, serviços
ou obras de interesse para o desenvolvimento local;
Art. 10 Ao Município compete legislar sobre assuntos de interesse local, inclusive para
suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.
TITULO III
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 12 A administração pública direta é a que compete aos órgãos estatais de qualquer
dos Poderes do Município.
I - autarquia;
II - fundação;
§ 1º Somente por lei específica poderá ser criada e extinta a autarquia e autorizada à
instituição e extinção de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, observadas, neste último caso, as áreas de atuação definidas em legislação
federal.
§ 3º É facultada a delegação de poderes ao Executivo para, por ato próprio, dispor sobre
criação, extinção ou transformação de entidade da Administração indireta.
Art. 15 O Poder Público municipal poderá na forma da lei local conferir título de
agência executiva aos órgãos e entidades da administração direta e indireta, nos termos
da Constituição Federal.
Parágrafo Único - Fica também vedada à utilização de símbolos que combinados sejam
associados a partido político brasileiro, estendendo-se a proibição à manutenção do
mobiliário urbano e dos demais bens públicos.
I - Licitação:
II - Orçamento:
a) licenças ambientais.
IV - Legislação:
Art. 20 A competência para realização dos atos administrativos será definida em lei ou,
quando a lei admitir expressamente, em ato normativo.
Parágrafo Único - Na falta de designação legal, deverá ser adotada forma compatível
com a natureza do ato e a competência para praticá-lo.
Parágrafo Único - Os livros de que trata o caput deste artigo poderão ser substituídos
por fichas ou sistema informatizado, que garanta o armazenamento, autenticidade e
inviolabilidade das informações.
Capítulo II
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Capítulo III
DO DOMÍNIO PÚBLICO
Art. 26 Constituem bens municipais todas as coisas moveis e imóveis, direitos e ações
que, a qualquer título, pertençam ao Município, bem como os recursos hídricos de seu
território.
Parágrafo Único - Nos termos da legislação federal sobre licitações e contratos, o uso
contratual por terceiros e a alienação de imóvel público municipal dependerão de prévia
autorização legislativa.
Art. 29 Os bens municipais poderão ser utilizados em caráter privativo por particulares
mediante prévia autorização, permissão ou concessão.
Art. 30 A utilização de bem municipal por particular deverá ser a título oneroso, salvo
nos casos em que o interesse público justifique a gratuidade, exigindo-se, nesse caso, a
devida motivação.
I - praças;
Art. 33 Fica vedada a utilização de nome de pessoas vivas para denominar ruas ou
logradouros públicos municipais, salvo casos de relevantes serviços prestados à
comunidade, desde que não caracterizada promoção pessoal.
Capítulo IV
DOS SERVIÇOS E OBRAS PÚBLICOS
Art. 35 No exercício de sua competência para organizar os serviços públicos de
interesse local, o Município zelará por sua continuidade, generalidade, eficiência e
modicidade das tarifas.
§ 3º As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo em vista
a justa remuneração.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo II
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA COMPOSIÇÃO E DA ORGANIZAÇÃO DA
CÂMARA MUNICIPAL
Art. 42 O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta por um total
de 21 (vinte e um) Vereadores.
Art. 43 A Mesa Diretora será constituída através de eleição realizada pelos membros da
Câmara Municipal nos termos do seu Regimento Interno, cumprindo-lhe dirigir os
trabalhos legislativos e as funções administrativas do Poder Legislativo Municipal.
VII - acompanhar a implantação dos planos e programas de que trata o inciso anterior e
exercer a fiscalização dos recursos municipais neles investidos;
SEÇÃO II
DO FUNCIONAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL
III - por requerimento da maioria absoluta da Câmara Municipal nos casos de urgência
ou de interesse público relevante;
Art. 52 As reuniões da Câmara Municipal são públicas, e somente nos casos previstos
no Regimento Interno o voto é secreto.
III - sessões itinerantes nos bairros e distritos do município. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 47/2015)
SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
Art. 56 Compete à Câmara Municipal deliberar sobre toda matéria que requeira lei
municipal, observadas as regras do processo legislativo.
X - julgar e declarar a perda de mandato de Vereador nos termos previstos nesta Lei
Orgânica;
XIII - iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
Art. 58 A Câmara Municipal ou qualquer uma de suas Comissões, cada qual por
requerimento da maioria de seus membros, pode convocar, para prestarem
informações sobre assunto previamente determinado, Secretários Municipais ou
autoridades da Administração Indireta, na estrutura administrativa adotada pelo
Poder Executivo e os dirigentes de entidades de utilidade pública que recebam
recursos públicos municipais. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 43/2014)
SEÇÃO IV
DOS VEREADORES
II - desde a posse:
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das reuniões
ordinárias da Câmara Municipal, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV - que deixar de tomar posse, sem motivo justo, nos prazos determinados pelo
Regimento Interno.
Parágrafo Único - A perda de mandato prevista neste artigo será declarada pela Mesa
Diretora da Câmara Municipal, de ofício ou por provocação de qualquer de seus
membros ou de seu partido político representado no Plenário.
§ 2º Nos casos previstos neste artigo, a decisão se dará pela Câmara Municipal, por
voto aberto e de maioria dos seus membros, mediante provocação da Mesa ou do
partido político representado no Plenário, observado o devido processo legal.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 41/2013)
Art. 65 O processo de cassação da perda do mandato pelo Vereador, nos casos previstos
no artigo anterior, observará o seguinte rito:
I - a denúncia escrita da infração poderá ser feita pela Mesa Diretora ou partido político
com representação na Câmara, com a exposição dos fatos e a indicação das provas.
V - decidido o recebimento, pelo voto da maioria dos presentes, na mesma sessão será
constituída a Comissão de Investigação e Processante, com três Vereadores sorteados
entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o Presidente e o Relator.
VI - recebendo o processo, o Presidente da Comissão iniciará os trabalhos, dentro de 5
(cinco) dias, notificando o denunciado, com a remessa de cópia da denúncia e
documentos que a instruírem, para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente defesa
prévia, por escrito, indique as provas que pretender produzir e arrole testemunhas, até o
máximo de 10 (dez).
VII - se estiver ausente do Município, a notificação far-se-á por edital, publicado duas
vezes, com intervalo de 3 (três) dias, pelo menos, contado o prazo da primeira
publicação.
XIV - a votação a que se refere o inciso anterior será feita por chamada nominal,
momento em que o Vereador depositará o seu voto em urna indevassável.
XIX - o processo, a que se refere este artigo, deverá estar concluído dentro em 90
(noventa) dias, contados da data em que se efetivar a notificação do acusado.
Art. 66 A renúncia de parlamentar terá seus efeitos suspensos caso já tenham sido
iniciados os procedimentos administrativos para apreciar a perda de mandato nos termos
do arts. 63 e 64 desta Lei Orgânica.
I - vaga;
Art. 68 O subsídio de Vereador será fixado em parcela única de uma legislatura para a
subseqüente, vedada à concessão de qualquer outra vantagem, observando o disposto na
Constituição Federal.
§ 3º O suplente convocado para assumir por um período inferior a um ano terá seus
subsídios calculados proporcionalmente aos meses de efetivo exercício.
Art. 70 O servidor público eleito vereador somente poderá exercer o mandato nos
termos admitidos na Constituição Federal, aplicando-se a regra nela prevista sobre a
remuneração.
SEÇÃO V
DO PROCESSO LEGISLATIVO
II - lei complementar;
IV - decreto legislativo;
V - resolução;
VI - indicação;
VII - requerimento.
Parágrafo Único - O Município adotará a lei complementar federal que disponha sobre a
elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
II - do Prefeito Municipal;
§ 1º A Lei Orgânica não pode ser emendada na vigência de estado de sítio ou estado de
defesa, nem quando o Município estiver sob intervenção estadual.
§ 2º A proposta será discutida e votada em dois (2) turnos com o interstício mínimo de
10 (dez) dias e considerada aprovada se obtiver, em ambos, 2/3 (dois terços) dos votos
dos membros da Câmara Municipal.
II - pelo Prefeito;
Art. 73 Serão objeto de lei complementar as matérias previstas nesta Lei Orgânica.
Parágrafo Único - As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos
membros da Câmara Municipal.
Art. 74 Excetuados os casos previstos nesta Lei Orgânica, a iniciativa para apresentação
de projeto de lei complementar ou ordinária cabe:
II - ao Prefeito Municipal;
III - aos cidadãos nos termos previstos nesta Lei Orgânica e especificados no Regimento
Interno da Câmara Municipal.
§ 2º Compete à Câmara Municipal a iniciativa privativa das leis que disponham sobre:
Art. 75 Salvo nas hipóteses previstas no art. 74, §§ 1º e 2º desta Lei Orgânica, a
iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara Municipal de projeto
de lei subscrito por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município, em
lista organizada por entidade associativa legalmente constituída, que se responsabilizará
pela idoneidade das assinaturas.
Art. 77 O Prefeito Municipal pode solicitar urgência para a apreciação de projeto de sua
iniciativa.
Art. 78 O projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal será enviado, pelo seu
Presidente, ao Prefeito Municipal que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da
data de seu recebimento:
I - se aquiescer, sancioná-lo-á; ou
§ 6º Se o veto não for mantido, será a proposição de lei enviada ao Prefeito para
promulgação.
§ 7º Se, nos casos dos §§ 1º e 6º deste artigo, a lei não for, dentro de 48 (quarenta e oito)
horas, promulgada pelo Prefeito Municipal, o Presidente da Câmara Municipal a
promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo.
Art. 79 A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto
de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta de maioria absoluta
dos membros da Câmara Municipal.
§ 2º A aceitação prévia para nova apreciação não vinculará, de modo algum, a votação
para aprovação do projeto de lei.
Capítulo II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo Único - No ato da posse e no término do mandato, bem como nas demais
condições exigidas na legislação federal, o Prefeito Municipal e o Vice-Prefeito farão
declaração de seus bens.
Art. 84 O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pela
legislação local, auxiliará o Prefeito Municipal, sempre que por ele convocado para
missões especiais, substituindo-o nos casos de licença e impedimento, e sucedendo-o,
no caso de vaga.
Art. 85 No caso de impedimento do Prefeito Municipal e do Vice-Prefeito ou no caso de
vaga dos respectivos cargos, o Presidente da Câmara será chamado ao exercício da
Chefia do Poder Executivo.
Art. 86 Se decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, o Prefeito Municipal ou
o Vice-Prefeito não tiver assumido o cargo, este será declarado vago, salvo motivo de
força maior, comprovado pela Câmara Municipal.
SEÇÃO II
DAS VEDAÇÕES E DAS INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS DO
PREFEITO DO VICE-PREFEITO MUNICIPAL
III - patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o
inciso I deste artigo;
VIII - ausentar-se do Município por tempo superior ao permitido nesta Lei Orgânica ou
afastar-se da Prefeitura Municipal sem autorização da Câmara;
I - a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição
dos fatos e a indicação das provas;
VIII - se estiver ausente do Município, a notificação far-se-á por edital, publicado duas
vezes, com intervalo de 3 (três) dias, pelo menos, contado o prazo da primeira
publicação;
XII - concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões
escritas, no prazo de 5 (cinco) dias, e após, a Comissão de Investigação e Processante
emitirá parecer final, pela procedência ou improcedência da acusação, e solicitará ao
Presidente da Câmara Municipal, a convocação de sessão para julgamento;
XIX - o processo, a que se refere este artigo, deverá estar concluído dentro em 90
(noventa) dias, contados da data em que se efetivar a notificação do acusado;
SEÇÃO III
DA SUSPENSÃO E DA PERDA DO MANDATO DO PREFEITO
SEÇÃO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO MUNICIPAL
VII - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
X - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis dentro dos prazos previstos nesta Lei
Orgânica, e, para sua fiel execução, expedir decretos e regulamentos;
XX - remeter à Câmara Municipal, até o dia 20 (vinte) de cada mês, um doze avos da
dotação orçamentária destinada ao Poder Legislativo;
SEÇÃO V
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
I - férias;
III - licença-maternidade;
IV - gratificação natalina.
Art. 98 Os Secretários Municipais têm as atribuições que lhes forem delegadas pelo
Prefeito Municipal.
SEÇÃO VI
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
SEÇÃO VII
DA PROCURADORIA MUNICIPAL
SEÇÃO VIII
DOS SUBSÍDIOS DOS AGENTES POLÍTICOS
DO PODER EXECUTIVO
Parágrafo Único - A denúncia poderá ser feita, em qualquer caso, à Câmara Municipal
e, sobre o assunto da respectiva competência, ao Ministério Público ou ao Tribunal de
Contas dos Municípios.
§ 2º Para efeitos deste artigo, instruem as contas toda a documentação contábil, fiscal,
incluindo-se balanços, demonstrativos, notas fiscais, recibos e outros documentos
comprobatórios de despesas.
§ 3º Findo o prazo de que trata o caput deste artigo, as sugestões e denuncias dos
cidadãos serão encaminhadas juntamente com as contas municipais para o Tribunal de
Contas dos Municípios.
Art. 105 O Prefeito enviará suas contas para a Câmara Municipal até o dia 31 (trinta e
um) de março, cabendo ao Presidente da Câmara Municipal, juntar no mesmo prazo, as
do Poder Legislativo.
Parágrafo Único - As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e
pelo Estado serão prestadas na forma da legislação federal e estadual em vigor.
Art. 106 As contas do Prefeito Municipal, referentes à gestão financeira do ano anterior,
serão julgadas pela Câmara Municipal dentro de 45 (quarenta e cinco) dias após o
recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios.
§ 1º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito
Municipal deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois
terços) dos membros da Câmara Municipal.
TÍTULO V
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Capítulo I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo
a capacidade econômica do contribuinte.
Art. 108 A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca
dos impostos municipais incidentes sobre serviços.
Art. 109 O Código Tributário Municipal será estabelecido por lei complementar.
Capítulo II
DA PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO EM RECEITAS TRIBUTÁRIAS FEDERAIS
E ESTADUAIS
Art. 110 O Município participa da arrecadação das receitas federais e estaduais nos
termos previstos na Constituição Federal.
Capítulo III
DAS OUTRAS RECEITAS MUNICIPAIS
a) prestação de serviços públicos que ensejem taxas e que não devam ser prestados
gratuitamente;
b) utilização privativa onerosa de bens do patrimônio público por particulares;
c) alienação onerosa de bens do patrimônio público;
d) prestação de serviços ou alienação onerosa de bens produzidos no exercício de
atividade econômica.
III - outras receitas que lhe sejam admitidas pela legislação aplicável.
§ 1º Os valores das receitas previstas no caput deste artigo poderão ser fixados em razão
da capacidade econômica do usuário ou infrator.
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
Art. 113 A lei que instituir o plano plurianual de ação governamental estabelecerá as
diretrizes, objetivos e metas da Administração municipal, para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas a programas de duração continuada.
II - objetivos e metas;
Art. 116 A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa, exceto:
III - contratar operações de crédito, ainda que por antecipação da receita, nos termos da
lei.
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas
apresentadas anualmente pelo Prefeito Municipal;
§ 6º Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso orçamentário
disponível.
TÍTULO VI
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 125 A exploração, pelo Município, de atividade econômica somente será permitida
quando motivada por relevante interesse coletivo.
Capítulo II
DA SEGURIDADE SOCIAL
SEÇÃO I
DA SAÚDE
Art. 126 O Município integra com a União e o Estado o sistema único de saúde, cujas
ações e serviços públicos, na sua circunscrição territorial, observarão as diretrizes
instituídas pela Constituição Federal.
Art. 127 As ações e serviços municipais de assistência à saúde integram o sistema único
de saúde, de âmbito nacional, observando suas normas gerais e estaduais.
XV - assegurar à mulher:
XVI - criar condições para que o órgão ou entidade municipal competente participe dos
convênios propostos pelo Estado ou pela União.
Art. 128 A assistência à saúde é livre à iniciativa privada, obedecidos aos requisitos da
lei e as diretrizes da política de saúde.
Art. 131 No âmbito de sua competência, o Município cuidará para que as pessoas físicas
ou jurídicas que gerem riscos ou causem danos à saúde de pessoas ou grupos assumam
o ônus do controle e da reparação de seus atos.
SEÇÃO II
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 132 O Município executará no seu território, com recursos da seguridade social,
consoante a legislação federal, os programas de ação governamental na área de
assistência social, sem prejuízo de programas locais.
SEÇÃO III
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 133 O Município mediante lei poderá instituir sistema de previdência social para os
servidores públicos nos termos da Constituição Federal, e da legislação federal
aplicável.
Capítulo III
DA EDUCAÇÃO
Art. 134 A educação, direito de todos e dever do Poder Público e da família, tem como
objetivo o pleno desenvolvimento da pessoa, inclusive para o exercício da cidadania,
tornando-a capaz de refletir criticamente sobre a realidade e qualificando-a para o
trabalho.
Art. 135 O acesso à educação é direito público subjetivo e implica para o Município o
dever de garantir, no mínimo:
I - atendimento educacional especializado ao portador de deficiência, sem limite de
idade, preferencialmente na rede regular de ensino, com garantia de:
Art. 136 Para o atendimento pedagógico às crianças de até 06 (seis) anos de idade, o
Município deverá:
a) professor;
b) pedagogo;
c) psicólogo;
d) assistente social;
e) enfermeiro;
f) nutricionista.
V - estímulo à organização autônoma dos alunos e dos pais de alunos, no âmbito das
escolas municipais;
Art. 139 As unidades municipais de ensino adotarão livros didáticos não consumíveis,
favorecendo o reaproveitamento.
Parágrafo Único - É vedada a adoção de livro didático que dissemine qualquer forma de
discriminação ou preconceito.
Art. 140 O mobiliário escolar utilizado pelas escolas públicas municipais deverá estar
em conformidade com as recomendações científicas, para prevenção de doenças da
coluna.
Art. 141 O currículo escolar do ensino fundamental e médio das escolas públicas
municipais incluirá conteúdos programáticos sobre:
Parágrafo Único - A proposta de plano de que trata o caput deste artigo será elaborada
com a participação da sociedade civil.
Art. 143 Fica assegurada a cada unidade do sistema municipal de ensino o fornecimento
de recursos necessários à sua conservação, manutenção, aquisição de equipamentos e
materiais didático-pedagógicos, nos limites e conforme dispuser a lei orçamentária.
Capítulo IV
DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
Art. 146 O Município criará e manterá entidade voltada para o ensino e pesquisa
científica, o conhecimento experimental e serviços técnicos - científicos relevantes para
o seu desenvolvimento social e econômico.
Capítulo V
DA CULTURA
Art. 147 O Município protegerá as manifestações das culturas populares e dos grupos
étnicos participantes do processo civilizatório nacional e promoverá, em todos os níveis
das escolas municipais, a educação sobre a história local e a dos povos indígenas e de
origem africana.
I - as formas de expressão;
IV - a expressão corporal;
V - o folclore;
VI - as artes plásticas;
I - inventários;
II - pesquisas;
III - registros;
IV - vigilância;
V - tombamento;
VI - desapropriação;
Capítulo VI
DO DESPORTO E DO LAZER
Art. 154 O Município poderá assegurar recursos públicos para os atletas amadores e
organizações de esporte amador situado no seu território que venham a participar de
competições esportivas oficiais estaduais, nacionais e internacionais, conforme critérios
definidos em lei.
Capítulo VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO PORTADOR DE
DEFICIÊNCIA E DO IDOSO
Art. 155 O Município visará, nos limites de sua competência e em colaboração com a
União e o Estado, dar à família condições para a realização de suas relevantes funções
sociais.
Art. 159 O Município disporá sobre a exigência de adaptação dos logradouros, dos
edifícios públicos e dos veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso
adequado às pessoas portadoras de deficiência e aos idosos, observada a legislação
federal.
Parágrafo Único - Para os fins deste artigo, será considerado o disposto em legislação
federal sobre os critérios de identificação de pessoa portadora de deficiência.
Capítulo VIII
DO MEIO AMBIENTE
Art. 162 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se à Administração
Pública municipal e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações
presentes e futuras.
Art. 163 Sem prejuízo das licenças ambientais federais e estaduais, o Município, no
âmbito de sua competência, deverá instituir procedimento de licença para obras e
atividades que possam causar danos ambientais.
§ 1º O exercício da competência municipal em matéria de meio ambiente será feito com
estrita observância das legislações federal e estadual aplicáveis.
Art. 164 Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado, desde o início da
atividade, a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica
previamente indicada pelo órgão municipal de controle e política ambiental.
Art. 166 É assegurado às associações que tenham por finalidade a defesa do meio
ambiente e do patrimônio histórico-cultural o acompanhamento do procedimento
relacionado às infrações ambientais, sendo-lhes permitido exigir o cumprimento das
sanções aplicáveis.
Art. 167 Na concessão de licença para obras e atividades situadas em zonas industriais,
de qualquer tipo, o Município deverá verificar se a unidade e o complexo industrial, ou
o novo processo de produção, irão acarretar ultrapassagem dos padrões de qualidade da
água, do ar e do solo, consideradas as emissões das demais fontes poluidoras já
existentes.
Art. 168 Serão enviadas para o Ministério Público cópias reprográficas das licenças
ambientais e dos autos de infrações administrativas relacionados ao meio ambiente e ao
patrimônio cultural e natural.
Art. 171 Cabe ao Município prover sua população dos serviços básicos de
abastecimento de água tratada, luz, coleta e disposição adequada dos esgotos e do lixo,
drenagem urbana de águas pluviais, observado o disposto nas Constituições Federal e
Estadual.
Art. 172 É obrigatória a ligação dos esgotos domésticos à rede de esgoto sanitário.
Capítulo X
DO DESENVOLVIMENTO URBANO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 173 O pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-
estar de sua população são os objetivos principais da política de desenvolvimento
urbano a ser executada pelo Município.
I - à moradia digna;
II - à assistência à saúde;
III - à educação;
IV - à cultura;
V - ao lazer;
VI - ao transporte público;
IX - à iluminação pública;
XI - à disponibilidade de:
a) energia elétrica;
b) gás canalizado;
XIII - meio ambiente saudável. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº
33/2007)
§ 1º Poderá ser excepcionada a aplicação do caput deste artigo apenas em caso de área
de risco, reconhecida por laudo pericial, ou submetida a regime jurídico que antes da
ocupação já impedisse, em caráter absoluto, a ocupação para fins residenciais.
I - Plano Diretor;
§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se inclusive aos projetos de lei oriundos de
iniciativa popular.
Art. 179 Nos termos da lei municipal, será assegurada a possibilidade de participação
popular na elaboração dos projetos de grandes empreendimentos urbanísticos de
iniciativa pública ou na aprovação dos mesmos quando realizados pela iniciativa
privada.
SEÇÃO III
DO PLANO DIRETOR
Art. 181 A função social da propriedade urbana será definida em face de sua adequação
ao Plano Diretor e às demais normas relacionadas ao desenvolvimento urbano.
Art. 182 O Plano Diretor indicará os critérios para as distintas classificações das áreas
urbanas e rurais, conforme os interesses urbanísticos existentes.
Art. 183 Sem prejuízo de outras alterações que ocorram na sua vigência, o Plano Diretor
deverá ser revisto, no máximo, a cada 10 (dez) anos.
Capítulo XI
DA POLÍTICA RURAL
Art. 185 O Município criará serviços e programas inclusive através de convênios com
entidades públicas e privadas, objetivando:
I - saúde;
II - educação;
IV - habitação;
V - transporte;
VII - comunicação;
IX - lazer;
I - objetivos e metas;
Capítulo XII
DO TRANSPORTE PÚBLICO
§ 1º Os serviços a que se refere o caput deste artigo incluem o transporte escolar para a
rede municipal de ensino.
Capítulo XIV
DO ABASTECIMENTO
Art. 193 O Município, nos limites de sua competência e em cooperação com a União e
o Estado, atuará com vistas a melhorar as condições de acesso a alimentos pela
população, especialmente a de baixo poder aquisitivo.
Capítulo XV
DO TURISMO
Art. 195 Cabe ao Município, obedecida à legislação federal e estadual, definir a política
municipal de turismo e as diretrizes e ações, devendo:
Parágrafo Único - Na micareta e em outras datas e eventos festivos, será, nos termos da
lei, autorizado o uso do maior número possível de praças, avenidas e ruas para que a
população livremente se manifeste.
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 2º A elaboração do projeto de lei que institui o plano plurianual será feita de modo
a suprir a eventual ausência das políticas urbanísticas e setoriais exigidas nesta Lei
Orgânica, assegurando-se a prática de planejamento no Município.
Parágrafo Único - A revisão de que trata o caput deste artigo, não exclui a revisão
decenal do Plano Diretor.
Art. 6º Ficam convalidados, até a entrada em vigor desta Emenda, os atos praticados,
mantidos os direitos adquiridos, com base nos artigos 1º a 27 das Disposições
Transitórias, e revogadas as Emendas nº 22, de 20 de novembro de 2000, nº 23, 05 de
setembro de 2001, nº 24, de 17 de dezembro de 2001, e nº 25, de 02 de abril de 2002.
Art. 7º Esta Emenda entra em vigor 30 (trinta) dias após a data da sua publicação.
RESOLUÇÃO Nº 393/2002.
(Resolução consolidad
TÍTULO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A Câmara Municipal de Feira de Santana tem sua sede no prédio localizado na
Rua Visconde do Rio Branco n.º 122, Centro desta Cidade de Feira de Santana, do
Estado da Bahia.
§ 1º. Havendo motivo relevante ou de força maior, a Câmara poderá, por deliberação da
Mesa Diretora e mediante aprovação da maioria de votos dos seus Vereadores, reunir-se
em outra localidade. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Resolução nº
494/2014)
§ 2° Por aprovação do Plenário as Comissões Permanentes poderão realizar
Audiências Públicas em outras localidades. (Redação acrescida pela Resolução nº
494/2014)
Art. 2º No recinto de reuniões do Plenário não poderão ser afixados quaisquer símbolos,
quadros, faixas, cartazes ou fotografias que impliquem propaganda político partidária,
ideológica, religiosa ou promoção pessoal de quem quer que seja.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à colocação de brasão ou bandeira
do país, do Estado ou do Município, na forma da legislação aplicável, e obra artística de
autor consagrado.
Art. 3º Na sede da Câmara Municipal não se realizarão atos estranhos às suas funções.
Capítulo II
DA INSTALAÇÃO DA LEGISLATURA E DA POSSE DOS ELEITOS
Seção I
Da Instalação da Legislatura
Seção II
Da Posse dos Eleitos
§ 4º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no
prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara, prestando
compromisso individualmente.
§ 6º Findo o prazo previsto no § 4º, não tendo o Vereador faltoso à sessão de instalação
e posse justificado a sua ausência deverá a Mesa Diretora oficiar a Justiça Eleitoral para
a posse de seu suplente.
TÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA
Capítulo I
DA MESA DIRETORA DA CÂMARA
Seção I
Da Composição da Mesa
§ 3º O Presidente poderá convidar um dos Vereadores, desde que não seja do mesmo
partido, para fazer às vezes de Secretário ad hoc, na falta eventual dos titulares.
Seção II
Da Eleição da Mesa
I - do Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa ou, na hipótese de
inexistir tal situação;
§ 3º A posse dos membros da Mesa para o segundo biênio da legislatura, que trata
o § anterior, dar-se-á no primeiro dia útil do ano subsequente às 08:30h. (Redação
dada pela Resolução nº 494/2014)
I - as chapas serão inscritas até momentos antes da eleição e podem ser compostas por
qualquer Vereador, ainda que este tenha participado da Mesa da legislatura anterior;
IV - a votação será realizada num só ato para todos os cargos, procedendo-se pela
chamada, em ordem alfabética, dos nomes dos Vereadores, os quais depositarão as
cédulas nas mesmas.
Seção III
Da Vacância da Mesa
I - pela morte;
§ 1º Vagando qualquer cargo da Mesa, será realizada eleição, nos termos dos
artigos 9 e 10 deste Regimento Interno, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, após
declaração de vacância pelo Presidente, em Plenário. (Redação dada pela
Resolução nº 494/2014)
Seção IV
Da Renúncia e Destituição da Mesa
Art. 14 A renúncia do Vereador ao cargo que ocupa na Mesa, dar-se-á por pedido a ela
dirigido e se efetivará independentemente de deliberação do Plenário, a partir do
momento em que for lido em sessão.
§ 6º A Comissão terá o prazo de 30 (trinta) dias para emitir e dar à publicação o parecer
a que alude o § 4º deste artigo, devendo concluir pela improcedência das acusações, se
julgá-las infundadas ou, em caso contrário, por projeto de resolução, propor a
destituição do acusado ou dos acusados.
§ 1º Se, por qualquer motivo, não se concluir, na fase da Ordem do Dia da primeira
Sessão Ordinária, a apreciação do parecer, as Sessões Ordinárias subseqüentes, ou as
Reuniões Extraordinárias para este fim convocadas, serão integral e exclusivamente
destinadas ao prosseguimento do exame dessa matéria, até sua definitiva deliberação
pelo Plenário.
Art. 18 O parecer da Comissão que concluir pela improcedência das acusações será
votado, por maioria simples, procedendo-se:
Art. 20 O membro da Mesa envolvido nas acusações não poderá presidir nem secretariar
os trabalhos enquanto estiver sendo apreciado o parecer ou o projeto de resolução
respectivo, estando igualmente impedido de participar de sua votação.
Seção V
Das Atribuições da Mesa
§ 1º A Mesa se reunirá ordinariamente uma vez por mês, em dias e horários pré-
fixados, e extraordinariamente quando convocada pela maioria de seus membros ou
pelo seu Presidente.
XII - firmar, através da assinatura de todos membros da Mesa, pela Câmara Municipal,
contratos de qualquer natureza com terceiros;
XVII - elaborar e encaminhar ao Prefeito, até o dia 15 de agosto após a aprovação pelo
Plenário, a proposta parcial do orçamento da Câmara, para ser incluída na proposta
geral do Município, prevalecendo, na hipótese da não aprovação pelo Plenário, a
proposta elaborada pela Mesa;
XVIII - propor as leis que fixem ou atualizem os subsídios do Prefeito, Vice- Prefeito,
Secretários Municipais e Vereadores;
XXIII - enviar ao Prefeito até o dia 20 de cada mês, para fins de incorporação aos
balancetes do Município, os balancetes de sua execução orçamentária relativa ao mês
anterior;
XXIV - dar conhecimento a Câmara Municipal, na última Sessão Ordinária de cada ano,
da resenha dos trabalhos realizados durante a Sessão Legislativa;
Seção VI
Das Atribuições Específicas dos Membros da Mesa
Subseção I
Da Presidência
VII - convocar reuniões e sessões extraordinárias, nos termos da Lei Orgânica e deste
Regimento Interno;
VIII - autorizar a despesa da Câmara Municipal e o seu pagamento, dentro dos limites
do orçamento e observadas as disposições legais;
XI - autorizar que sejam prestadas informações por escrito e expedidas certidões, nos
prazos de 48 horas e 15 (quinze) dias, respectivamente, requeridas para a defesa de
direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal ou coletivo, como previsto
na Constituição Federal;
XVII - fazer expedir convites para as sessões solenes da Câmara Municipal às pessoas
que, por qualquer título mereçam a honraria;
XXVII - dar andamento legal aos recursos interpostos contra seus atos, de modo a
garantir o direito das partes;
Parágrafo único. O Presidente poderá delegar aos membros da Mesa competência que
lhe é privativa.
I - quanto às sessões:
II - quanto às proposições:
a) convocá-las e presidi-las;
b) tomar parte nas suas discussões e deliberações, com direito a voto, e assinar os
respectivos atos e decisões;
c) distribuir as matérias que dependerem de parecer da Mesa Diretora;
d) executar as decisões, quando tal incumbência não seja atribuída a outro membro.
Subseção II
Da Secretaria
I - no processo legislativo:
Seção VII
Das Contas da Mesa
I - balancetes mensais, com relação dos recursos recebidos e aplicados, que deverão ser
apresentados ao Plenário pela Mesa Diretora, até o dia 20 do mês seguinte ao mês
vencido;
II - balanço anual e geral, que deverá ser enviado até o dia 31 de março do exercício
seguinte, ao Tribunal de Contas dos Municípios.
Art. 37 Os balancetes, assinados pelo Presidente, e o balanço anual, assinado pela Mesa
Diretora, serão fixados no saguão da Câmara Municipal para conhecimento público.
Seção I
Da Finalidade das Comissões e suas Modalidades
II - discutir e dar parecer, através do voto da maioria dos seus membros, às proposições
a elas submetidas;
VIII - acompanhar a implantação dos planos e programas de que trata o inciso VII, deste
artigo, e exercer a fiscalização dos recursos municipais investidos nos mesmos.
§ 2º O prazo do parágrafo anterior não será suspenso quando se tratar de projeto com
prazo fatal para deliberação, caso em que a Comissão poderá completar o seu parecer
até 48 (quarenta e oito) horas após as respostas do Executivo, desde que o projeto ainda
se encontre em tramitação no Plenário, cabendo ao Presidente diligenciar no sentido de
que as informações sejam prestadas em menor espaço de tempo possível.
Art. 43 Poderão participar dos trabalhos das Comissões, como membros credenciados e
sem direito a voto, técnicos de reconhecida competência ou representantes de entidades
idôneas, que tenham legítimo interesse no esclarecimento do assunto à apreciação
daquelas.
II - Temporárias, criadas para apreciar assunto específico, assim como apurar fatos e
irregularidades denunciados, e se extinguem quando atingida a sua finalidade ou
expirado o prazo de sua duração.
Seção II
Das Comissões Permanentes
Subseção I
Das Modalidades
Subseção II
Da Composição e das Eleições
Art. 49 A votação para constituição de cada uma das Comissões Permanentes far-se-á
mediante voto secreto, em cédula separada, impressa ou datilografada, com a indicação
do nome do votado.
Parágrafo único. Enquanto não for possível a eleição prevista neste artigo, a Comissão
será presidida interinamente, pelo Vereador mais idoso.
Subseção III
Da Competência
Art. 58 As Comissões Permanentes, além das competências que lhes são atribuídas
neste Regimento Interno, estabelecerão, por maioria dos seus membros, regulamento
próprio quanto à sua finalidade.
Subseção IV
Dos Presidentes e Vice- Presidentes
Parágrafo único. O Presidente será substituído pelo Vice- Presidente, e este pelo terceiro
membro da Comissão.
VII - advertir o orador que se exceder no decorrer dos debates ou faltar à consideração
para com seus pares;
VIII - interromper o orador que se desviar da matéria em debate;
X - conceder vista dos projetos, fazendo observar os prazos regimentais, exceto quanto
às proposições com prazo final para apreciação;
XV - representar a comissão nas suas relações com a Mesa Diretora, outras comissões e
o Plenário;
Parágrafo único. O Presidente da comissão poderá funcionar como relator e terá direito
a voto, em caso de empate, em todas as deliberações internas.
Art. 62 Se, por qualquer razão, o Presidente ou Vice- Presidente, ou ambos, deixar de
fazer parte da comissão, ou renunciar à presidência da comissão, proceder-se-á a nova
eleição para escolha do seu sucessor.
Parágrafo único. Na ausência dos Presidentes, a direção dos trabalhos caberá aos Vice-
Presidentes, nos termos do caput deste artigo.
Subseção V
Das Reuniões
§ 1ºAs reuniões extraordinárias serão sempre convocadas com 24 (vinte e quatro) horas
de antecedência e designação do local, hora e objeto a ser discutido, salvo as
convocadas em reuniões, que independem de anúncio, mas serão comunicadas aos
membros ausentes.
§ 4º Em nenhum caso, ainda que se trate de reunião extraordinária, o seu horário poderá
coincidir com a Ordem do Dia das sessões da Câmara Municipal.
Art. 66 Quando, por qualquer motivo, a reunião tiver que ser realizada em outro recinto
que não a sede da Câmara, é indispensável à comunicação, por escrito, com
antecedência de 24 (vinte e quatro) horas, a todos os membros da comissão.
Art. 67 As reuniões das comissões serão públicas, nos termos do art. 60 da Lei Orgânica
Municipal.
Subseção VI
Da Distribuição das Proposições
Art. 69 Quando qualquer proposição for distribuída a mais de uma comissão, cada qual
dará seu parecer separadamente, ouvindo-se em primeiro lugar a Comissão de
Constituição, Justiça e Redação.
Parágrafo único. O projeto sobre o qual deva pronunciar-se mais de uma comissão será
encaminhado diretamente de uma para outra, respeitados o prazo regimental.
Parágrafo único. A direção dos trabalhos da reunião conjunta das comissões se dará nos
termos do artigo 64 deste Regimento Interno.
Subseção VII
Dos Trabalhos
Art. 72 Os trabalhos das comissões serão iniciados com a presença da maioria dos seus
membros.
Art. 73 O Presidente da comissão tomará assento à mesa, à hora designada para o início
da reunião, e declarará abertos os trabalhos, que observarão a seguinte ordem:
III - comunicação pelo Presidente das matérias recebidas e distribuídas aos relatores;
IV - leitura dos pareceres cujas conclusões, votadas pela comissão em reunião anterior,
não tenham sido redigidas;
Parágrafo único. Essa ordem poderá ser alterada pela comissão para tratar de matéria em
regime de urgência ou de prioridade, a requerimento de qualquer dos seus membros.
Parágrafo único. Nenhuma alteração proposta pelas comissões poderá versar sobre
matéria estranha à sua competência.
§ 1º Findos os prazos de que tratam os incisos deste artigo a matéria será incluída na
Ordem do Dia, a requerimento do autor do projeto ou de qualquer Vereador.
Art. 79 Dependendo o parecer de exame de qualquer outro processo ainda não chegado
à Comissão, deverá seu Presidente requisitá-lo ao Presidente da Câmara sendo que, em
tal caso, os prazos respectivos ficarão sem fluência por 5 (cinco) dias, no máximo,
contados da requisição.
Parágrafo único. A entrada, na Comissão, do processo requisitado, mesmo antes de
decorridos os 5 (cinco) dias, dará continuidade à fluência do prazo suspenso.
Art. 81 O relator terá, para apresentação do seu parecer escrito, os seguintes prazos:
Art. 83 Lido o parecer pelo relator ou, à sua falta, pelo Vereador designado pelo
Presidente da comissão, será ele imediatamente submetido à discussão.
III - depois de todos oradores, o relator poderá replicar por prazo não superior a 15
(quinze) minutos.
Art. 85 É permitido a qualquer Vereador assistir às reuniões das comissões, tomar parte
nas discussões, apresentar exposições escritas ou sugerir emendas.
Parágrafo único. Será admitido, a qualquer tempo, o traslado de peças requeridas por
Vereador.
Art. 86 Quando algum membro da comissão retiver em seu poder, documentos após
requisição do Presidente, será o fato comunicado à Mesa Diretora, que deliberará a
respeito.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de lei de diretrizes
orçamentárias e de lei orçamentária.
Subseção VIII
Dos Pareceres
III - decisão da comissão, com a assinatura dos seus membros que votarem a favor ou
contra.
Art. 89 Os pareceres verbais dados em Plenário, bem como suas retificações, nos casos
expressos neste Regimento Interno, obedecerão às seguintes normas:
Art. 91 Nos casos em que a comissão concluir pela necessidade da matéria submetida a
seu exame ser consubstanciada em proposição, o parecer respectivo deverá contê-la
devidamente formulada.
Art. 92 Os membros das comissões emitirão seu juízo sobre a manifestação do relator,
mediante voto.
§ 1º O voto do relator não acolhido pela maioria da comissão constituirá voto vencido.
§ 3º Caso o voto do relator seja vencido e não havendo voto em separado, o Presidente
designará um dos membros da comissão que tenha votado contrariamente ao relator
para que redija, em 2 (dois) dias, o voto vencedor.
Subseção IX
Das Atas
Art. 96 Das reuniões das comissões lavrar-se-ão atas, as quais serão enumeradas
anualmente, a partir do número 1 (um), com sumário do que durante elas houver
ocorrido, delas devendo constar, obrigatoriamente:
II - resumo do expediente;
III - relação da matéria distribuída, nomes dos respectivos relatores e nomes dos
autores;
V - nomes dos membros que compareceram e dos que não se fizeram presentes, hajam
ou não apresentado justificativa;
Seção III
Das Comissões Temporárias
Subseção I
Das Modalidades
I - Comissões Especiais;
II - Comissões Externas;
III - Comissões Parlamentares de Inquérito;
Subseção II
Das Comissões Especiais
Parágrafo único. Não caberá constituição de Comissão Especial para tratar de assunto
de competência específica de qualquer das comissões permanentes.
II - o número de membros;
Art. 102 Ao Presidente da Câmara Municipal caberá designar, mediante indicação das
Lideranças da Câmara, os Vereadores que comporão a comissão, assegurando-se, tanto
quanto possível, a representação proporcional dos partidos e blocos parlamentares.
Art. 104 Se a Comissão Especial não se instalar dentro de 5 (cinco) dias úteis após a
designação de seus membros ou deixar de concluir seus trabalhos dentro do prazo
estabelecido de 90 (noventa) dias, ficará automaticamente extinta, salvo se o Plenário
houver aprovado, antes do término do prazo, requerimento com assinatura da maioria
dos membros da comissão, prorrogando seu prazo de funcionamento, que não excederá
a metade do inicialmente fixado para conclusão dos trabalhos.
§ 1º Constar- se- á como início do prazo para prorrogação o dia subseqüente à data do
término do prazo inicial.
Subseção III
Das Comissões Externas
Art. 105 As Comissões Externas têm por finalidade representar a Câmara Municipal em
atos externos, de caráter social, e serão constituídas por deliberação do Plenário.
Subseção IV
Das Comissões Parlamentares de Inquérito
Art. 106 As comissões parlamentares de inquérito destinam-se a apurar, por prazo certo,
denúncia ou fato determinado, em matéria de interesse do Município, e serão
constituídas, independentemente de votação, sempre que o requerer pelo menos 1/3 (um
terço) dos membros da Câmara Municipal, com poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais.
Art. 109 A comissão, que poderá atuar também durante o recesso parlamentar, terá o
prazo de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável por 60 (sessenta) dias, mediante
deliberação do Plenário, para conclusão de seus trabalhos, sob pena de ser
automaticamente extinta.
Parágrafo único. A comissão que não se instalar e iniciar seus trabalhos em 15 (quinze)
dias da data da sua constituição estará automaticamente extinta.
§ 4º O Presidente da Câmara Municipal, nos casos previstos nos incisos II, III, IV e V,
do parágrafo anterior encaminhará o relatório com as conclusões da comissão no prazo
de 5 (cinco) dias.
Subseção V
Das Comissões de Investigação e Processante
a) Prefeito;
b) Vice- Prefeito, Presidente da Câmara Municipal e Interventor estadual, no exercício
da chefia do Executivo Municipal.
Capítulo III
DO PLENÁRIO
§ 3º Maioria qualificada é a que atinge ou ultrapassa a 2/3 (dois terços) dos membros da
Câmara.
Art. 117 O Plenário, sem prejuízo de outras disposições constantes neste Regimento
Interno, deliberará:
VI - expedir resoluções sobre assuntos de sua economia interna, mormente quanto aos
seguintes:
VIII - processar e julgar o Prefeito ou quem o haja substituído pela prática de infração
político- administrativa;
TÍTULO III
DOS VEREADORES
Capítulo I
DA POSSE
Art. 119 A posse dos Vereadores é dada na sessão solene de Instalação da Legislatura,
nos termos da Seção II, Capítulo II, Título I deste Regimento Interno.
Capítulo II
DO EXERCÍCIO DO MANDATO
Seção I
Das Garantias e Prerrogativas
Art. 120 Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no
exercício do mandato, na circunscrição do Município.
Art. 121 No exercício do mandato, o Vereador terá livre acesso às repartições públicas
municipais e a áreas de circunscrição municipal onde se registre conflito ou o interesse
público esteja ameaçado.
Seção II
Dos Impedimentos e Incompatibilidades
II - desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de
contrato com pessoas jurídicas de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum, nas entidades referidas no
inciso I, alínea a deste artigo;
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o
inciso I, alínea a deste artigo;
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
Seção III
Dos Direitos e Deveres
II - comparecer à hora regimental nos dias designados para a abertura das Sessões, nelas
permanecendo até o seu término;
III - arcar com os encargos que Ihe forem cometidos, salvo motivo justo alegado ao
Presidente, Mesa Diretora ou Plenário, conforme o caso;
VI - comunicar sua falta ou ausência quando tiver motivo justo para deixar de
comparecer às sessões ou às reuniões de comissão;
VII - apresentar declaração de bens incluídos os do cônjuge, 60 (sessenta) dias antes das
eleições da legislatura seguinte, para transcrição em livro próprio, resumido em ata, e
divulgação para conhecimento público;
V - propor à Câmara Municipal todas as medidas que julgar convenientes aos interesses
do Município e à segurança e bem-estar da população bem como impugnar as que Ihe
pareçam contrárias ao interesse público;
I - pela Mesa Diretora no Pequeno e Grande Expedientes e Ordem do Dia por lista de
presença;
Seção IV
Das Faltas e das Licenças
Art. 127 Será atribuída falta ao Vereador que não comparecer às sessões ou às reuniões
das comissões, salvo motivo justo.
I - tratar de assuntos particulares, sem receber subsídios, por prazo nunca superior a 60
(sessenta) dias por sessão legislativa;
III - licença maternidade até 60 (sessenta) dias com o pagamento dos subsídios;
(Redação acrescida pelo Resolução nº 443/2006)
§ 4º No caso do inciso II, deste artigo a comunicação de licença será instruída com
atestado médico.
§ 7º No caso do inciso II, deste artigo a prorrogação será feita mediante laudo de
inspeção de saúde, exarado por junta de 3 (três) médicos indicados pela Câmara
Municipal, que ateste a debilidade da saúde do Vereador.
Art. 129 O Vereador que se licenciar, na forma do inciso I, do artigo anterior, para
afastar-se do território nacional deverá fazer comunicação escrita à Mesa Diretora, por
intermédio do Presidente.
Capítulo III
DAS VAGAS
I - falecimento;
II - renúncia;
Parágrafo único. A renúncia do Vereador far-se-á por ofício dirigido à Mesa Diretora,
reputando-se aberta a vaga a partir da sua protocolização.
Art. 132 A extinção do mandato tornar-se-á efetiva pela declaração do ato ou fato
extintivo pelo Presidente;
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo 122 deste Regimento
Interno;
VII - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa à terça parte das sessões
ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão por esta autorizada;
§ 1° Nos casos dos incisos I, II, III, VI, VIII deste artigo a perda do mandato será
decidida pela Câmara Municipal, pelo voto secreto da maioria absoluta dos seus
membros, mediante provocação da Mesa Diretora, de partido político com
representação na Câmara Municipal ou de 1/3 (um terço) dos Vereadores, assegurada
ampla defesa.
§ 2° Nos casos previstos nos incisos V e VII, deste artigo a perda será declarada pela
Mesa Diretora, de ofício ou mediante provocação de qualquer dos Vereadores ou de
partido político representado na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa.
Art. 134 A representação, nos casos dos incisos I, II, III, VI e VIII, deste artigo será
encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, observadas as seguintes
normas:
Parágrafo único. Na hipótese do inciso I, deste artigo o Vereador pode optar pela
remuneração do mandato.
Art. 136 O Vereador licenciado, para exercício dos cargos dispostos no artigo 135,
inciso I deste Regimento Interno deverá comunicar à Mesa Diretora por escrito a
investidura e reassumir o mandato tão logo cesse.
Capítulo IV
DO DECORO PARLAMENTAR
Art. 137 O Vereador que descumprir os deveres inerentes a seu mandato ou praticar ato
que afeta a sua dignidade, está sujeito ao processo e às medidas disciplinares previstas
neste Regimento Interno e no Código de Ética Parlamentar, que pode definir outras
infrações e penalidades, além das seguintes:
I - censura;
II - perda do mandato.
§ 1º A censura verbal será aplicada em sessão pelo Presidente da Câmara, ou por quem
o substituir, ou de Comissão, no âmbito desta, quando não caiba penalidade mais grave,
ao Vereador que:
II - praticar atos que infrinjam as regras de boa conduta nas demais dependências da
Câmara;
§ 2º A censura escrita será imposta pela Mesa Diretora, se outra cominação mais grave
não couber, ao Vereador que:
V - faltar, sem justo motivo, a terça parte das sessões ordinárias realizadas no período
legislativo.
§ 1º Nos casos dos incisos I a IV, deste artigo a penalidade será aplicada pelo Plenário,
em escrutínio secreto e por maioria simples, assegurada ao infrator o direito de ampla
defesa.
Art. 140 A perda do mandato aplicar-se-á nos casos e na forma previstos no artigo 134 e
seus incisos deste Regimento Interno.
Art. 141 Quando, no curso de uma discussão, um Vereador for acusado de ato que
ofenda a sua honorabilidade, pode pedir ao Presidente da Câmara ou de Comissão que
mande apurar a veracidade da argüição e a aplicação de censura ao ofensor, no caso de
improcedência da acusação.
Capítulo V
DOS SUPLENTES
Art. 142 A Mesa Diretora convocará o suplente de Vereador, de imediato, nos casos de:
I - ocorrência de vaga;
I - investidura do titular nas funções definidas no artigo 135, inciso I deste Regimento
Interno;
Capítulo VI
DOS SUBSÍDIOS
Art. 143 Os subsídios dos Vereadores serão fixados, através de Decreto Legislativo
pela Câmara Municipal, em cada legislatura para a subsequente, observado o
disposto na Constituição Federal , art. 29, VI. (Redação dada pela Resolução nº
494/2014)
Art. 144 Não fixados os subsídios dos Vereadores até as datas previstas nos § § 2º e 3º
do artigo anterior serão mantidos para a legislatura subseqüente, os subsídios vigentes
na legislatura anterior, admitida apenas a respectiva revisão anual.
Art. 145 Os subsídios dos Vereadores terão como limite remuneratório máximo aquele
previsto no artigo 39, § 4º da Constituição da República Federativa do Brasil.
§ 1º O valor dos subsídios dos Vereadores será determinado em moeda corrente no país.
Art. 146 Aos subsídios dos Vereadores é assegurada revisão geral anual, na mesma data
e sem distinção de índices da remuneração dos servidores da Câmara Municipal.
Art. 148 Ao Vereador residente em distrito longínquo do Município, que tenha especial
dificuldade de acesso à sede da Câmara Municipal para o comparecimento às sessões,
obrigado a pernoitar na sede do Município, será concedida ajuda de custo por resolução.
Parágrafo único. A entidade mencionada no caput deste artigo não poderá ter vinculação
de qualquer natureza com o Vereador que declinou de seu subsídio.
Art. 152 O Suplente convocado para assumir o cargo titular por período inferior a um
ano, terá seu subsídio calculado proporcionalmente aos meses de efetivo exercício da
vereança.
Capítulo VII
DAS LIDERANÇAS
Art. 153 Líder é o Vereador que fala autorizadamente em nome do seu partido, sendo o
seu porta-voz oficial, em relação a todos os órgãos da Câmara Municipal.
Art. 154 O Líder e o Vice- Líder serão escolhido conforme o estatuto de cada partido
político e art. 13 da Lei n.º 9.096/95.
Art. 158 O Líder e o Vice- Líder do Governo serão indicados de ofício pelo Chefe do
Poder Executivo.
TÍTULO IV
DAS SESSÕES
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Das Espécies de Sessão e de sua Abertura
I-quanto à natureza:
a) ordinárias;
b) extraordinárias;
c) solenes;
d) especiais;
Art. 163 As sessões extraordinárias ocorrerão no recesso parlamentar, nos termos do ato
de convocação, observada a Lei Orgânica do Município e este Regimento Interno.
Art. 164 Nos 2 (dois) últimos dias úteis da Sessão Legislativa, a Câmara Municipal
aprovará apenas redações finais.
Art. 166 O ingresso daquelas pessoas tratadas no art. 165, no recinto do Plenário,
durante as sessões, só será admitido, se observadas as normas fixadas pela Mesa
Diretora, relativas aos respectivos trajes.
Seção II
Do Uso da Palavra
II - apresentar proposições;
IV - apartear;
V - encaminhar a votação;
Vl - declarar voto;
II -o orador deverá falar da tribuna nos horários dos líderes e oradores, durante as
discussões e ao levantar questão de ordem, a menos que o Presidente permita o
contrário;
III - nenhum Vereador poderá falar sem pedir a palavra e sem que o Presidente a
conceda, e somente após a concessão será iniciado o registro e acompanhamento do
discurso;
IV - a não ser através de aparte, permitido pelo orador, nenhum Vereador poderá
interromper o orador que estiver na tribuna, assim considerado o Vereador ao qual o
Presidente já tenha dado a palavra;
VI - se o Vereador pretender falar sem que Ihe tenha sido dada a palavra, ou permanecer
na tribuna além do tempo que Ihe é concedido, o Presidente adverti-lo-á, convidando-o
a sentar-se;
VIII - encerrado o discurso do Vereador, pelo Presidente, nos termos do inciso anterior,
este não será mais anotado;
XIII - nenhum Vereador poderá referir-se a seus pares e, de modo geral, a qualquer
representante do Poder Publico de forma descortês ou injuriosa;
XIV - não será admitida conversa paralela dos Vereadores na leitura de documentos,
chamada para votações, comunicações da Mesa Diretora, discursos e debates.
Seção III
Da Suspensão e do Encerramento da Sessão
II - para permitir, quando for o caso, que uma comissão possa apresentar parecer verbal
ou escrito;
Parágrafo único. A suspensão da sessão, no caso do inciso II, não poderá exceder 15
(quinze) minutos.
Art. 170 O tempo durante o qual a Sessão ficar suspensa não será deduzido do prazo
normal de sua duração.
Art. 171 A Sessão será encerrada antes da hora regimental nos seguintes casos:
Seção IV
Da Prorrogação das Sessões
Art. 172 As sessões poderão ser prorrogadas por requerimento escrito de qualquer
Vereador ou Líder da Câmara, pelo prazo máximo de 1 (uma) hora, para dar
continuidade a discussão e votação de matéria constante da Ordem do Dia.
Parágrafo único. O orador interrompido por força do disposto no caput deste artigo,
mesmo que ausente à votação do requerimento de prorrogação, não perderá sua vez de
falar, desde que presente, quando chamado a continuar seu discurso.
Art. 177 A prorrogação destinada à votação da matéria da Ordem do Dia só poderá ser
concedida com a presença da maioria absoluta dos Vereadores.
Art. 178 Antes de encerrada uma prorrogação, outra poderá ser requerida, obedecidas às
condições dessa Seção.
Seção V
Da Ata
Art. 179 Lavrar-se-á a ata, com o resumo dos trabalhos de cada sessão, cuja redação
obedecerá ao padrão uniforme adotado pela Mesa Diretora.
Art. 180 As atas serão organizadas em anais, por ordem cronológica, por período
legislativo e recolhidas ao Arquivo da Câmara.
Art. 181 Os Vereadores só poderão falar sobre a ata para impugná-la, ou retificá-la no
todo ou em parte, logo após a leitura da mesma.
§ 1° A discussão sobre a impugnação ou retificação da ata não poderá exceder o tempo
destinado ao Grande Expediente, que nesta hipótese, ficará prejudicado.
§ 4° Se o Plenário, por falta de quorum, não deliberar sobre a ata até o encerramento da
sessão, a votação se transferirá para o início da Sessão Ordinária seguinte.
Art. 182 A ata da última sessão de cada legislatura será redigida em resumo e submetida
à aprovação, presente qualquer número de Vereadores.
Capítulo II
DAS SESSÕES ORDINÁRIAS
Seção I
Disposições Gerais
I - Pequeno Expediente;
II - Grande Expediente;
Art. 184 A hora do início das sessões, os membros da Mesa Diretora e os Vereadores
ocuparão os seus lugares para a verificação de quorum necessário à abertura da Sessão.
Parágrafo único. O Presidente declarará aberta a Sessão, afirmando que: Sob a proteção
de Deus e em nome da Comunidade, serão iniciados os trabalhos da Câmara Municipal
de Feira de Santana.
Art. 185 As sessões da Câmara Municipal serão abertas após a constatação, através da
chamada necessária, da presença de 1/3 (um terço) dos Vereadores e terão a duração de
3 (três) horas e 50 (cinqüenta) minutos.
Art. 187 Aberta a Sessão, o Segundo Secretário fará a leitura da ata da Sessão anterior,
que o Presidente submeterá à apreciação do Plenário.
Art. 188 Após a leitura da ata, o Primeiro Secretário procederá a leitura de:
Seção III
Do Grande Expediente
Art. 189 Findo o Pequeno Expediente, por esgotado o tempo regimental, será iniciado o
Grande Expediente, com duração improrrogável de 1 (uma) hora e 30 (trinta) minutos,
destinado a comunicações e debates sobre assuntos de relevância para o Plenário.
Art. 192 Passado o Horário das Lideranças, iniciar-se-á o Horário dos Oradores, onde o
Vereador inscrito ou, na falta deste, o que solicitar a palavra, se pronunciará.
§ 5° Caso o orador não utilize todo o tempo disponível, poderá ceder o restante a outro
orador; se não o quiser, poderá ser franqueada a palavra a quem desejar utilizá-la.
Art. 193 O Vereador chamado a falar em qualquer parte do Grande Expediente poderá,
se o desejar, encaminhar à Mesa Diretora seu discurso, não excedente de 5 (cinco)
laudas datilografadas, para ser publicado.
Art. 194 O Grande Expediente poderá ser destinado para comemorações de alta
significação nacional ou interromperem-se os trabalhos em andamento para recepção,
na Câmara Municipal, de altas personalidades, desde que assim determine o Presidente
da Câmara ou mediante deliberação do Plenário.
Seção IV
Da Ordem do Dia
Art. 195 Findo o Grande Expediente, por esgotado o tempo regimental, será iniciada a
Ordem do Dia, com duração de 1 (uma) hora e 50 (cinqüenta) minutos, prorrogável em
virtude de requerimento escrito de Vereador ou Líder de Governo, partido ou bloco.
§ 1° É lícito a qualquer Vereador requerer a verificação de quorum tão logo seja lida a
Ordem do Dia.
Art. 196 A Ordem do Dia será organizada pelo Presidente da Câmara, ouvidas as
Lideranças, que explicitará o número do projeto, o autor, a ementa respectiva e o prazo
final para aprovação de vetos.
Art. 197 A matéria constante da Ordem do Dia será distribuída pelo Presidente da
seguinte forma:
I - vetos;
Vl - projetos de resolução.
I - votação adiada;
II - votação;
IV - discussão adiada.
Art. 198 A Ordem do Dia estabelecida nos termos do artigo anterior só poderá ser
interrompida ou alterada:
Art. 199 Os projetos cuja urgência tenha sido concedida pelo Plenário figurarão na
pauta da Ordem do Dia da mesma sessão como itens preferenciais, pela ordem de
votação dos respectivos requerimentos, observado o disposto no artigo 197, § 3° deste
Regimento Interno.
§ 1° Se o projeto para o qual tenha sido concedida urgência não se encontrar na Câmara
Municipal no momento de ser apreciado, o Presidente determinará a sua imediata
reconstituição.
§ 6° A dispensa do parecer a que alude o § 4°, deste artigo, não impede o adiamento da
discussão para audiência da comissão cujo parecer foi dispensado, se assim o deliberar o
Plenário, a requerimento verbal ou escrito de qualquer Vereador.
Art. 200 Pode ser incluída automaticamente na Ordem do Dia para discussão e votação
imediata, ainda que iniciada a sessão em que foi apresentada, proposição que verse
sobre matéria inadiável e de relevante interesse público, mediante requerimento da
maioria absoluta dos Vereadores ou Líderes da Câmara, desde que aprovado pela
maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
Art. 202 As proposições, incluídas na Ordem do Dia, observado os artigos 260 e 261
deste Regimento Interno, após a sessão em que foi solicitada urgência para projeto, será
concedida prioridade.
Parágrafo único. Somente poderá ser admitida a prioridade para a proposição numerada
e com parecer de todas as comissões.
Art. 203 A inversão da pauta da Ordem do Dia somente se dará mediante requerimento
escrito, que será votado sem discussão, não se admitindo encaminhamento de votação
nem declaração de voto.
Paragrafo único. Concederá a palavra aos Líderes, mediante prévia inscrição feita
em livro próprio, que serão chamados de forma alternada por partido ou bloco.
(Redação dada pela Resolução nº 432/2004)
§ 2° Admite-se requerimento que vise a manter qualquer item da pauta em sua posição
cronológica original.
Art. 204 As proposições constantes da Ordem do Dia poderão ser objeto de:
I-preferência;
II-adiamento;
III-retirada da pauta;
§ 3° O adiamento da votação de qualquer matéria será admitido, desde que não tenha
sido ainda votada nenhuma peça do projeto.
I-por solicitação de seu autor, quando o parecer da Comissão de Justiça e Redação tenha
concluído pela inconstitucionalidade, ilegalidade ou anti- regimentalidade, ou quando a
proposição não tenha parecer favorável de Comissão Permanente;
Art. 210 Esgotada a Ordem do Dia e se nenhum Vereador solicitar a palavra para
explicação pessoal, ou findo o tempo destinado a Sessão, o Presidente dará por
encerrado os trabalhos, depois de anunciar a publicação da Ordem do Dia da Sessão
seguinte.
Parágrafo único. Não será designada Ordem Dia para a primeira sessão ordinária de
cada período legislativo.
Seção V
Das Reuniões Extraordinárias
Art. 211 É facultado à Câmara Municipal realizar reuniões extraordinárias, depois das
sessões ordinárias, destinadas à discussão e votação das matérias constantes do ato de
convocação.
II- por deliberação do Plenário mediante requerimento subscrito por um terço dos
Vereadores.
Art. 213 As reuniões extraordinárias serão realizadas no dia e hora determinados pelo
ato de convocação.
Seção VI
Da Comissão Geral
Art. 214 A Sessão Ordinária poderá ser transformada em Comissão Geral, sob a direção
do Presidente da Câmara Municipal, para:
I - debater matérias relevantes de interesse público, por proposta conjunta dos Líderes
ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos Vereadores;
II - discutir projeto de lei de iniciativa popular, desde que presente o seu autor para
defendê-lo;
I - o autor do requerimento;
II - os Líderes da Câmara;
III - os Vereadores inscritos junto à Mesa Diretora.
§ 2º Na hipótese do inciso II, deste artigo, poderão usar da palavra, por 20 (vinte)
minutos, o autor do projeto de lei ou Vereador indicado por este, sem apartes, observado
no que couber as disposições do Título IV, do Capítulo I, Seção II deste Regimento
Interno.
Capítulo III
DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS
Art. 215 Nos períodos de recesso da Câmara Municipal, esta poderá reunir-se em sessão
extraordinária, por iniciativa:
Parágrafo único. A convocação deverá ser feita até 72 (setenta e duas) horas antes do
recesso da Câmara.
Art. 217 As sessões extraordinárias, com duração máxima de 4 (quatro) horas, só serão
iniciadas com a presença de, no mínimo, um terço dos membros da Câmara Municipal.
Art. 218 Na Sessão Extraordinária haverá apenas Ordem do Dia e nela não se poderá
tratar de matéria estranha à que houver determinado a convocação.
Art. 219 Havendo número apenas para discussão, no decorrer das sessões
extraordinárias, as matérias constantes da Ordem do Dia poderão ser debatidas e sua
discussão encerrada, seguindo-se as normas estipuladas nos parágrafos do artigo 207
deste Regimento Interno.
Parágrafo único. Quando houver número regimental para deliberação, as matérias com
discussão encerrada serão votadas rigorosamente pela ordem do encerramento da
discussão, passando-se, em seguida, à discussão e votação dos demais itens.
Art. 220 Nas sessões extraordinárias, a Ordem do Dia só poderá ser alterada ou
interrompida:
Capítulo IV
DAS SESSÕES SOLENES
Art. 224 Nas Sessões Solenes poderão ser admitidos convidados à Mesa Diretora e ao
Plenário, observado o disposto no artigo 166.
Capítulo V
DAS SESSÕES ESPECIAIS
Art. 227 As sessões especiais serão convocadas, através de requerimento subscrito por
2/3 (dois terços) dos Vereadores ou por decisão da Mesa Diretora, para o fim específico
que Ihe for determinado.
TÍTULO V
DAS PROPOSICÕES
Capítulo I
DAS MODALIDADES DE PROPOSIÇÃO E SEUS REQUISITOS
Art. 228 Proposição é toda matéria sujeita à deliberação do Plenário, qualquer que seja o
seu objeto.
I-indicações;
II-requerimentos;
III-moções;
IV-projetos de resolução;
X- emendas.
VII - vigência com a indicação expressa, sendo reservada a cláusula de vigência salvo
disposições em contrário para as proposições de pequena repercussão;
VIII- data;
lX-assinatura do autor;
Art. 232 Nenhuma proposição poderá incluir matéria estranha ao seu objeto.
Capítulo II
DA TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES
Seção I
Da Iniciativa para propor Proposição
Art. 233 A iniciativa para apresentar proposições cabe a qualquer Vereador, Comissão
Permanente ou Temporária, Mesa Diretora da Câmara, Prefeito ou cidadãos.
Art. 234 Compete privativamente ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei delegada e,
também, dos projetos que disponham sobre:
Parágrafo único. Nos projetos que impliquem despesas, a Mesa Diretora e o Prefeito
encaminharão com a proposição demonstrativos do montante das despesas e suas
respectivas parcelas.
Art. 236 O Prefeito poderá solicitar urgência para a apreciação de projetos de sua
iniciativa.
Art. 238 A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto
de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta
dos Vereadores ou de, no mínimo, 5 % (cinco por cento) do eleitorado municipal.
Seção II
Do Recebimento da Proposição
Art. 240 Toda proposição recebida pela Divisão Legislativa será numerada, datada e
despachada às comissões, depois de serem lidas no Pequeno Expediente.
Parágrafo único. O horário de recebimento das proposições para serem lidas no Pequeno
Expediente encerrar-se-á 30 (trinta) minutos antes do início da Sessão Ordinária.
Art. 241 O Presidente restituirá ao autor as proposições:
II-que, aludindo a lei ou artigo de lei, decreto, regulamento, ato, contrato ou concessão,
não tragam em anexo a transcrição do dispositivo aludido;
Art. 242 Proposições subscritas pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação não
poderão deixar de ser recebidas sob alegação de anti-regimentalidade, ilegalidade ou
inconstitucionalidade.
Art. 243 Consideram-se autores da proposição, para efeitos regimentais, todos os seus
signatários.
Parágrafo único. O Suplente não poderá subscrever a proposição que se encontre nas
condições previstas neste artigo, quando de autoria de Vereador que esteja substituindo.
Art. 245 As proposições, depois de recebidas, serão numeradas por legislatura em série
específica.
Art. 246 Os projetos de lei ordinária tramitarão com a denominação de projeto de lei.
Art. 247 As emendas serão numeradas devendo indicar o número do projeto a que estão
vinculadas.
Art. 248 As emendas propostas pelas comissões seguirão com as siglas destas.
Seção III
Da Apresentação da Proposição
Seção IV
Da Apreciação da Proposição
Art. 254 O parecer contrário à emenda não obsta que a proposição principal siga sua
tramitação regimental.
Art. 255 Findo os trabalhos das comissões e entregue a proposição, esta será anunciada
no Pequeno Expediente e remetida ao Presidente para ser incluída na Ordem do Dia.
Seção V
Dos Regimes de Tramitação
Subseção I
Das Modalidades
II - prioridade, quando:
Subseção II
Da Tramitação em Regime de Urgência
Art. 258 Conceder-se-á igual trâmite regimental à proposição que em razão da natureza
da matéria ou por requerimento aprovado pelo Plenário exija tramitação em regime de
urgência.
Art. 259 A tramitação em regime de urgência poderá ser requerida quando tratar-se de:
III - por Comissão que possua competência para opinar sobre o mérito;
IV - pelo Prefeito;
§ 1º Nos casos dos incisos I e III, deste artigo o orador favorável será o membro da
Mesa ou comissão designado pelo Presidente da Câmara.
§ 2º O requerimento não será discutido, mas a sua votação pode ser encaminhada pelo
seu autor, Líder da Câmara, relator de comissão ou Vereador, que seja contrário à
solicitação, assegurado a cada um 5 (cinco) minutos para pronunciamentos.
Subseção III
Da Tramitação em Regime de Prioridade
Art. 262 Proposições com tramitação em regime de prioridade poderá ser proposta ao
Plenário:
II - pelo autor da proposição, desde que apoiado por 1/3 (um terço) dos Vereadores ou
Líderes da Câmara;
Seção VI
Dos Turnos
Seção VII
Da Redação Final
Art. 268 A redação final, observadas as exceções regimentais, será feita pela Comissão
de Constituição, Justiça e Redação, que apresentará o texto definitivo da proposição,
com as alterações decorrentes das emendas aprovadas.
Art. 269 A redação final permanecerá junto à Presidência durante a sessão ordinária
subseqüente à publicação, para recebimento de emendas de redação.
Art. 270 O parecer previsto no § 2° do artigo anterior, bem como o parecer propondo
reabertura da discussão, será incluído na Ordem do Dia, após a publicação, para
discussão e votação.
Art. 271 Cada Vereador disporá de 10 (dez) minutos para discutir a redação final ou o
parecer de reabertura da discussão, admitidos apartes.
Art. 272 Se o parecer que concluir pela reabertura da discussão for rejeitado, a matéria
voltará à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, para a redação final na forma do
já deliberado pelo Plenário.
Art. 274 Aprovada a redação final da proposição, será esta enviada à promuIgação e
sanção ou veto pelo Prefeito.
Capítulo III
DAS INDICAÇÕES
Art. 276 Apresentada a indicação, até a hora do término do Pequeno Expediente, e após
sua leitura, o Presidente a despachará independentemente de deliberação do Plenário.
Capítulo IV
DOS REQUERIMENTOS
Seção I
Disposições Gerais
a) verbais;
b) escritos.
Seção II
Dos Requerimentos Sujeitos a Despacho de Plano
Art. 280 Será despachado de plano pelo Presidente o requerimento que solicitar:
XV - verificação de presença;
Seção III
Dos Requerimentos Sujeitos à Deliberação do Plenário
Xl-prorrogação da sessão;
XII-inversão da pauta;
Capítulo V
DAS MOÇÕES
Art. 288 Moção é a proposição pela qual o Vereador expressa seu regozijo,
congratulação, louvor ou pesar.
Parágrafo único. As moções de pesar deverão ser apresentadas na Ordem do Dia, sem
encaminhamento de votação, procedendo-se, ato contínuo, o disposto no parágrafo
único do art. 288 deste Regimento Interno.
Art. 291 Quando seus autores pretenderem traduzir manifestações coletivas da Câmara
Municipal, a moção deverá ser assinada, no mínimo, pela maioria absoluta dos
Vereadores.
Capítulo VI
DOS PROJETOS
Seção I
Das Modalidades de Projeto e de sua Forma
Art. 292 A Câmara Municipal exerce sua função legislativa por meio de:
I-projetos de resolução;
Art. 293 Os projetos deverão obedecer às normas de elaboração e redação de leis de que
trata a Lei Complementar Nacional n.º 95, de 26 de fevereiro de 1998.
Art. 294 O projeto deverá ser apresentado em 03 (três) vias, observado as seguintes
destinações:
I - uma via, subscrita pelo autor e demais signatários, se houver, destinada ao arquivo da
Câmara;
II - uma via, subscrita pelo autor e demais signatários, se houver, que será remetida à
comissão competente para apreciá-lo;
Parágrafo único. Os projetos que não atenderem ao artigo anterior deste Regimento
Interno só serão encaminhados às comissões, depois das devidas correções pelo seu
autor.
Seção II
Da Destinação
Subseção I
Dos Projetos de Resolução
Art. 296 Constitui matéria de projeto de resolução, além de outras que o exigem, as
seguintes:
Parágrafo único Os projetos relativos à matéria abrangida pelo inciso VI, deste artigo
serão votados em 2 (dois) turnos, com intervalo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas, e
serão considerados aprovados se obtiverem o voto favorável da maioria absoluta dos
membros da Câmara Municipal.
Art. 297 Os projetos de resolução podem ser apresentados por qualquer Vereador ou
Comissão, desde que a matéria não seja de competência privativa da Mesa Diretora ou
do Plenário.
Art. 298 O Regimento Interno poderá ser modificado ou reformado por meio de projeto
de resolução de iniciativa:
I - de qualquer Vereador;
II - da Mesa Diretora;
Subseção II
Dos Projetos de Decreto Legislativo
Art. 301 Constitui matéria de projeto de decreto legislativo, além de outras que o
exigem, as seguintes:
II-convocação dos Secretários Municipais para prestar informações sobre matéria de sua
competência;
Art. 302 Os projetos de decreto legislativo podem ser apresentados por qualquer
Vereador ou Comissão, desde que a matéria não seja de competência privativa da Mesa
Diretora ou do Plenário.
Subseção III
Dos Projetos de Lei Ordinária
Art. 303 Os projetos de lei ordinária destinam-se a regular toda matéria legislativa de
competência da Câmara Municipal e sujeita à sanção do Prefeito.
IV - ao Prefeito;
V - aos cidadãos.
Subseção IV
Dos Projetos de Lei Delegada
VIl-meio ambiente.
§ 1° A Iei delegada será elaborada pelo Prefeito, nos termos da delegação concedida
pela Câmara Municipal.
§ 4° Os projetos de lei delegada serão votados pela Câmara Municipal em turno único,
vedada qualquer emenda, e considerados aprovados se obtiverem o voto favorável da
maioria absoluta dos Vereadores.
Art. 306 Recebida a mensagem com o pedido de concessão de delegação, será ela
encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que proferirá parecer,
concluindo ou não por projeto de decreto Iegislativo.
Subseção V
Dos Projetos de Lei Complementar
Art. 307 Os projetos de lei complementar destinam-se a regular matéria legislativa a que
a Lei Orgânica do Município confere relevo especial e define o rito de sua tramitação e
aprovação.
I - o Código Tributário;
IV - ao Prefeito;
V - aos cidadãos.
Subseção VI
Dos Projetos de Emenda à Lei Orgânica do Município
II - pelo Prefeito;
III - pela população, desde que subscritas por 5 % (cinco por cento) do eleitorado
do Município, registrado na última eleição, com dados dos respectivos títulos de
eleitores. (Suprimido pela Resolução nº 494/2014)
Parágrafo único. O projeto de emenda subscrito por Vereador deverá ser apresentado à
Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
Art. 312 Não será recebida proposta de emenda da Lei Orgânica do Município na
vigência de intervenção estadual, de estado de defesa ou de estado de sítio.
Art. 313 O projeto de emenda à Lei Orgânica do Município, após lido no Pequeno
Expediente, será encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação que se
pronunciará sobre sua admissibilidade no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 314 A proposta será discutida e votada em 2 (dois) turnos, com intervalo de 10
(dez) dias, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 2/3 (dois terços) dos votos
dos membros da Câmara Municipal.
Art. 315 A emenda à Lei Orgânica do Município será promulgada pela Mesa Diretora,
com o respectivo número de ordem.
Art. 316 O referendo à emenda à Lei Orgânica será realizado, se requerido, no prazo
máximo de 90 (noventa) dias a contar da promulgação, pela maioria absoluta dos
Vereadores, pelo Prefeito ou por, no mínimo, 5 % (cinco por cento) do eleitorado do
Município.
Capítulo VII
DAS EMENDAS
Art. 320 A emenda de redação visa sanar vício de linguagem, incorreção gramatical,
erro de concordância e falhas de técnica legislativa.
Art. 322 Substitutivo é a proposição que visa substituir outra já existente sobre o mesmo
assunto.
Art. 323 Não serão aceitos, por impertinentes, substitutivos ou emendas que não tenham
relação direta ou imediata com a matéria contida na proposição a que se refiram.
III - redação final, até o início da votação da proposição, observado o quorum previsto
nas alíneas do inciso anterior.
§ 1º Aos Vereadores é assegurado apresentar emendas, diretamente, à Comissão
Permanente, a partir do recebimento da proposição principal até a discussão em
Plenário.
§ 2º Só será aceita emenda na redação final para evitar erro de concordância, vício de
linguagem, falha de técnica legislativa, observadas as formalidades regimentais.
Capítulo VIII
DOS RECURSOS ÀS DECISÕES DO PRESIDENTE
Art. 327 O recurso formulado por escrito, poderá ser proposto dentro do prazo
improrrogável de 2 (dois) dias úteis contados da decisão do Presidente.
Capítulo I
DAS DISCUSSÕES
Seção I
Disposições Gerais
Art. 328 Discussão é a fase dos trabalhos destinados aos debates em Plenário.
Art. 329 Os debates deverão realizar-se com dignidade e ordem, cumprindo aos
Vereadores atender as determinações contidas neste Regimento Interno, bem como
aquelas estabelecidas no Código de Ética e Decoro Parlamentar.
Art. 330 Para discutir qualquer matéria constante da Ordem do Dia, o Vereador deverá
inscrever-se previamente, de próprio punho, na respectiva lista de inscrição.
§ 4° É vedada, na mesma fase de discussão, nova inscrição a Vereador que tenha cedido
a outro o seu tempo.
Art. 331 Entre os Vereadores inscritos para discussão de qualquer matéria, a palavra
será dada na seguinte ordem de preferência:
Art. 332 Os relatores dos pareceres e o autor da proposição, além do tempo regimental
que Ihe são assegurados, poderão voltar à tribuna durante 10 (dez) minutos para
explicações, desde que 1/3 (um terço) dos membros da Câmara Municipal assim o
requeira, por escrito.
Art. 333 O Vereador que estiver ausente ao ser chamado para falar poderá reinscrever-
se.
Art. 334 O Presidente dos trabalhos não interromperá o orador que estiver discutindo
qualquer matéria, salvo para:
Art. 335 A proposição com discussão encerrada na legislatura anterior terá sua
tramitação reaberta para receber novas emendas.
Art. 336 A proposição que receber todos pareceres favoráveis poderá ter sua discussão
dispensada pelo Plenário, mediante requerimento de qualquer Vereador, sem prejuízo da
apresentação de emendas.
Seção II
Dos Apartes
Art. 337 Aparte é a interrupção consentida, breve e oportuna do orador, para indagação,
esclarecimento ou contestação, não podendo ter duração superior a 3 (três) minutos.
II-paralelos ou cruzados;
III-quando o orador esteja encaminhado a votação, declarando voto, falando sobre a ata,
ou pela ordem;
IV - a parecer verbal
§ 3° Os apartes só poderão ser revistos pelo autor com permissão escrita do orador, que,
por sua vez, não poderá modificá-los.
Seção III
Do Encerramento da Discussão
II-a requerimento subscrito, no mínimo, por 1/3 (um terço) dos Vereadores, mediante
deliberação do Plenário.
III - por decurso do prazo regimental.
Art. 340 A discussão de qualquer matéria não será encerrada quando houver
requerimento de adiamento pendente por falta de quorum.
Capítulo II
DA VOTAÇÃO
Seção I
Disposições Gerais
§ 2° Quando, no curso de uma votação, esgotar-se o tempo destinado à Sessão, esta será
dada por prorrogada até que se conclua, por inteiro, a votação da matéria, ressalvada a
hipótese de falta de número para deliberação, caso em que a Sessão será encerrada
imediatamente.
Art. 342 O Vereador presente à Sessão não poderá escusar-se de votar, devendo, porém,
abster-se quando tiver, ele próprio ou parente afim ou consangüíneo, até terceiro grau
inclusive, interesse manifesto na deliberação, sob pena de nulidade da votação, quando
seu voto for decisivo.
Parágrafo único. O Vereador que se considerar impedido de votar, nos termos deste
artigo, fará a devida comunicação à Mesa Diretora, computando-se, todavia, sua
presença para efeito de quorum.
Art. 343 O voto do Vereador, mesmo que contrário ao de sua liderança, será acolhido
para todos os efeitos.
Art. 345 A proposição poderá ser votada em bloco, ressalvada a matéria destacada ou
por deliberação do Plenário em sentido contrário.
Parágrafo único. A votação de proposição, mediante deliberação do Plenário, poderá ser
feita em título, capítulo, seção ou subseção.
Art. 346 As emendas destacadas ou aquelas que tenham pareceres contrários a sua
tramitação serão votadas, uma a uma, conforme a respectiva ordem e espécie.
Seção II
Do Encaminhamento da Votação
Art. 347 A partir do instante em que o Presidente declarar a matéria já debatida e com
discussão encerrada, poderá ser requerido, verbalmente, encaminhamento da votação,
ressalvados os impedimentos regimentais.
Art. 348 Ainda que haja no projeto substitutivos e emendas, haverá apenas um
encaminhamento de votação sobre todas as peças do projeto.
Parágrafo único. Quando não for consumada a votação por falta de quorum, haverá
novo encaminhamento de votação, quando a proposição voltar à Ordem do Dia.
Art. 349 O Presidente, sempre que julgar necessário ou quando lhe for requerido, poderá
convidar o relator ou outro membro da Comissão Permanente para esclarecer as razões
do conteúdo do parecer no encaminhamento da votação.
Seção III
Do Adiamento da Votação
Seção IV
Dos Processos de Votação
Art. 353 O processo nominal de votação consiste na contagem dos votos favoráveis
e contrários, com a consignação expressa do nome e do voto de cada Vereador.
(Redação dada pela Resolução nº 441/2006)
Art. 354 Nos casos previstos neste Regimento Interno, ao submeter qualquer
matéria a votação nominal, o Presidente convidará os Vereadores à votação que
realizar-se-á pelo sistema eletrônico de votos, obedecidas as instruções
estabelecidas pela Mesa para votação. (Redação dada pela Lei nº 441/2006)
§ 2° Terminada a chamada a que se refere o parágrafo anterior e caso não tenha sido
alcançado quorum para deliberação, o Primeiro Secretário procederá, ato contínuo, a
segunda e última chamada dos Vereadores que ainda não tenham votado.
Art. 356 A votação por escrutínio secreto far`-se-à pelo sistema eletrônico,
obedecidas as instruções estabelecidas pela Mesa para sua utilização, apurando-se,
apenas, os nomes dos votantes e o resultado final, nos seguintes casos: (Redação
dada pela Resolução nº 441/2006)
I-vetos; (Redação dada pela Resolução nº 441/2006)
II-votação do parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios sobre as
contas da Mesa Diretora e do Prefeito; (Redação dada pela Resolução nº 441/2006)
III-apresentação de processo contra o Prefeito; (Redação dada pela Resolução nº
441/2006)
IV-para eleição indireta do Prefeito e Vice-Prefeito; (Redação dada pela Resolução
nº 441/2006)
V-por decisão do plenário a requerimento de 1/3 dos Vereadores ou líderes antes
de anunciada a ordem do dia. (Redação dada pela Resolução nº 441/2006)
Seção V
Da Verificação Nominal de Votação
Art. 358 Se algum Vereador tiver dúvida quanto ao resultado da votação simbólica
proclamada pelo Presidente, poderá requerer verificação nominal de votação.
Seção VI
Da Declaração de Voto
Art. 360 A declaração de voto a qualquer matéria far-se-á de uma só vez, depois de
concluída, por inteiro, a votação de todas as peças do projeto.
Capítulo III
DO TEMPO DE USO DA PALAVRA
Art. 361 O tempo de que dispõe o Vereador, sempre que ocupar a tribuna, será
controlado pelo Presidente e começará a fluir no instante em que Ihe for dada a palavra.
Parágrafo único. Quando o orador for interrompido em seu discurso, por qualquer
motivo, exceto por aparte concedido, o prazo de interrupção não será computado no
tempo que Ihe cabe.
Art. 362 Salvo disposição expressa em contrário, o tempo de que dispõe o Vereador
para falar é assim fixado:
II - no Grande Expediente:
a) no Horário das Lideranças: 50 (cinquenta) minutos para os líderes do governo,
da oposição, de partido ou bloco; (Redação dada pela Resolução nº 494/2014)
b) no Horário dos Oradores: 10 (dez) minutos, com apartes, para os Vereadores
inscritos; (Redação dada pela Resolução nº 494/2014)
Capítulo IV
DAS QUESTÕES DE ORDEM E DOS PRECEDENTES REGIMENTAIS
Seção I
Das Questões de Ordem
Art. 363 Constituirá questão de ordem, suscitável em qualquer fase da sessão, pelo
prazo de 5 (cinco) minutos, qualquer dúvida sobre interpretação ou aplicação deste
Regimento.
§ 1º Se a questão de ordem comportar resposta, esta deverá ser dada imediatamente, se
possível, ou, caso contrário, em fase posterior da mesma Sessão ou na Sessão Ordinária
seguinte.
Art. 365 Nenhum Vereador poderá falar, na mesma sessão, sobre questão de ordem já
resolvida pela Presidência.
Seção II
Dos Precedentes Regimentais
Art. 366 Os casos não previstos neste Regimento Interno serão decididos pelo
Presidente, passando as respectivas soluções a constituir Precedentes Regimentais, que
orientarão a solução de casos análogos.
Art. 367 Os Precedentes Regimentais serão condensados para leitura a ser feita pelo
Presidente até o término da Sessão Ordinária seguinte.
IV - assinatura do Presidente.
TÍTULO VII
DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL
Capítulo I
DO ORÇAMENTO
Seção I
Da Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias
Seção II
Das Propostas de Lei Orçamentária Anual e do Plano Plurianual
Subseção I
Disposições gerais
Art. 369 A proposta de plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato subseqüente, será enviada à Câmara pelo Prefeito até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido, para sanção,
até o encerramento da sessão legislativa;
Art. 370 A proposta de lei orçamentária será encaminhada à Câmara pelo Prefeito até
três meses antes do encerramento da sessão legislativa.
Art. 371 A proposta de lei orçamentária não será recebida sem o demonstrativo do
efeito sobre as receitas e despesas das isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, previstas na Constituição
Federal e na Lei Complementar Nacional nº 101, de 04 de maio de 2000.
Subseção II
Da Tramitação
Art. 375 Publicado o parecer, as propostas serão, dentro do prazo máximo de 2 (dois)
dias úteis, incluídas na Ordem do Dia por 2 (duas) sessões subseqüentes, para discussão,
vedando-se, nesta fase, apresentação de substitutivos e emendas.
Art. 376 Findo o prazo, e com a discussão encerrada, as propostas sairão da Ordem do
Dia e serão encaminhadas à Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização para
recebimento de emendas, durante 2 (dois) dias úteis.
II - a Comissão poderá oferecer novas emendas, em seu parecer, desde que de caráter
estritamente técnico ou retificativo ou que visem a restabelecer o equilíbrio financeiro.
Art. 378 Publicado o parecer sobre as emendas, as propostas serão, dentro do prazo
máximo de 2 (dois) dias úteis, incluídas na Ordem do Dia para votação.
Art. 380 Poderá o Prefeito enviar mensagem à Câmara Municipal para propor a
modificação das propostas de lei orçamentária e do plano plurianual, enquanto não
estiver concluída a votação da parte cuja alteração se pretenda.
Subseção III
Das Vedações e Restrições
III-sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões;
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
II-o plano anual de trabalho elaborado pelo Poder Executivo, detalhando os diversos
planos anuais de trabalho dos órgãos da administração direta, indireta, fundacional e de
empresas públicas nas quais o Poder Público detenha a maioria do capital social;
Capítulo II
DOS CÓDIGOS
Art. 384 Código é a reunião de disposições legais sobre a mesma matéria, de modo
orgânico e sistemático, visando estabelecer os princípios gerais do sistema adotado e
prover completamente a matéria tratada.
Art. 385 O projeto de código, depois de lido no Pequeno Expediente, será encaminhado
pelo Presidente da Câmara para comissão especial, criada para examinar e exarar
parecer sobre a matéria.
§ 3º A comissão discutirá por 5 (cinco) dias o parecer exarado pelo relator, observado o
seguinte:
II - sobre cada emenda posta em destaque poderá falar o autor do projeto, o relator e os
demais membros da comissão, por prazo improrrogável de 5 (cinco) minutos;
Art. 386 Após a conclusão dos trabalhos da comissão especial, o projeto de código,
depois de lido no Pequeno Expediente, será submetido à apreciação do Plenário, em 02
(dois) turnos, obedecidos o interstício regimental.
Art. 387 Não se aplicará o regime tratado neste Capítulo aos projetos que cuidem de
alterações parciais de Códigos.
Capítulo III
DA CONCESSÃO DE HONRARIAS
Seção I
Das Honrarias
a) Comendas - Maria Quitéria, Áureo Filho, Filinto Justiniano Ferreira Bastos, Padre
Ovídio Alves de São Boaventura, Godofredo Rebello de Figueiredo Filho, Maestro
Tertuliano Ferreira Santos, Armando Curvelo de Menezes e, Dr. Gastão Guimarães;
b) Medalhas - Mérito de Meio Ambiente, Fundação Senhor dos Passos, Vereador Dival
Figueiredo Machado, Missionário Roderick Murdo Gillanders, Mérito Rotário, Zumbi
dos Palmares e, Arquiteto Anápio Aurélio de Miranda;
c) Certificados - Verde e, de Excelência.
Seção II
Disposições Gerais
Art. 390 O projeto de decreto legislativo destinado à concessão de honrarias, deverá ser
apresentado por, no mínimo, 2/3 ( dois terços) dos membros da Câmara Municipal e,
acompanhado de justificativa, além de, biografia quando inerente a pessoa física.
§ 2º Será considerado aprovado o projeto de decreto legislativo que obtiver 2/3 (dois
terços) de votos favoráveis dos membros da Câmara.
TÍTULO VIII
DA SANÇÃO, DO VETO, DA PROMULGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES
Art. 392 O projeto aprovado pela Câmara Municipal será enviado ao Prefeito dentro de
10 (dez) dias úteis, contados da data de sua aprovação, para sanção ou veto.
Art. 393 O Prefeito disporá do prazo de 15 (quinze) dias úteis contados daquele em que
o receber para se manifestar quanto à matéria.
Parágrafo único. Se, dentro do prazo legal, o Prefeito usar o direito de veto, enviará
oficio a Câmara Municipal, com as razões da impugnação feita, dentro de 48 (quarenta e
oito) horas.
Parágrafo único. Caso o Presidente da Câmara não promulgue a lei, caberá ao Vice-
Presidente promulgá-la.
Art. 395 Para deliberar sobre o veto, a Câmara Municipal disporá de 30 (trinta) dias
contados da data do recebimento do ofício respectivo.
§ 1° Se, dentro do prazo Iegal, a Câmara Municipal não deliberar sobre o veto, este
permanecerá na Ordem do Dia, sobrestando todas as matérias, salvo as com prazo legal,
até a sua votação.
§ 3 ° Esgotado o prazo das comissões, o veto será incluído, com ou sem parecer na
Ordem do Dia da primeira Sessão Ordinária que se realizar.
§ 4° Incluído na Ordem do Dia sem parecer, este será oral admitido o disposto no artigo
78, § 2° deste Regimento Interno.
Art. 397 O veto será obrigatoriamente incluído na Ordem do Dia das 3 (três) últimas
sessões antes do término do prazo referido no artigo 395 deste Regimento Interno, para
discussão e votação.
Art. 398 Para rejeição do veto é necessário o voto de, no mínimo, maioria absoluta dos
membros da Câmara Municipal.
Art. 399 A lei resultante de veto rejeitado será promulgada no prazo disposto no § 2°,
do artigo anterior deste Regimento Interno e enviada no prazo máximo e improrrogável
de 10 (dez) dias a publicação.
TÍTULO IX
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
Capítulo I
DA INICIATIVA POPULAR NOS PROJETOS DE LEI
II-no caso de realização de plebiscito, por 5% (cinco por cento) dos eleitores do
Município.
Art. 402 As assinaturas dos projetos de iniciativa popular, assim como as dos
substitutivos e emendas previstos nas alíneas b e c, do inciso I, do § 1º, do artigo
anterior serão de responsabilidade das instituições que os apresentarem.
Parágrafo único. A assinatura de cada eleitor deverá estar acompanhada de seu nome
completo e legível, do endereço e de dados, identificadores de seu título eleitoral.
Capítulo II
DA TRIBUNA LIVRE
Art. 405 A Tribuna Livre é um espaço reservado nos dias de sessões ordinárias, entre o
Grande Expediente e a Ordem do Dia, com duração máxima de 10 (dez) minutos, para
exposições de assuntos de interesse público por associações de bairros, entidades civis,
estudantis e filantrópicas sem fins lucrativos.
§ 3º Ao usar da palavra, o Orador deverá evitar expressões que possam ferir o decoro da
Câmara e representem descortesia aos Vereadores e demais presentes, sob pena de não
continuar mais com seu pronunciamento.
Capítulo III
DA AUDIÊNCIA PÚBLICA
Art. 406 As Comissões Permanentes podem realizar audiências públicas com entidades
civis ou filantrópicas sem fins lucrativos, para instruir matéria legislativa em trâmite ou
tratar de assuntos de interesse público relevante, observada a competência específica de
cada comissão, por requerimento de qualquer de seus membros ao Presidente da
Câmara.
Parágrafo único. As entidades a que se refere o caput deste artigo podem, através de
requerimento ao Presidente da Câmara, solicitar a realização de audiência pública.
Art. 408 Os pronunciamentos da audiência pública serão lavrados em ata, que será
arquivada, juntamente com os documentos pertinentes a ela, no âmbito da Comissão
Permanente.
TÍTULO X
DO PODER EXECUTIVO
Capítulo I
DO COMPARECIMENTO DO PREFEITO
Seção I
Do Comparecimento Voluntário do Prefeito
Parágrafo único. Sempre que comparecer a Câmara Municipal, o Prefeito terá assento, à
Mesa à direita do Presidente.
Art. 410 Na reunião extraordinária convocada para esse fim, o Prefeito fará uma
exposição inicial sobre os motivos que o levaram a comparecer à Câmara Municipal e
responderá, a seguir, às interpelações que eventualmente Ihe sejam dirigidas pelos
Vereadores.
§ 1° Aberta a Sessão, o Prefeito terá o prazo de 1 (uma) hora, prorrogável por igual
período, mediante deliberação do Plenário, a pedido de qualquer Vereador ou do
Prefeito, para discorrer sobre os quesitos que levaram à convocação, não sendo
permitidos apartes.
§ 3° Para responder às interpelações que Ihe forem dirigidas nos termos do parágrafo
anterior, o Prefeito disporá de 5 (cinco) minutos para cada resposta, sendo vedados
apartes.
Art. 411 O Prefeito e os Vereadores não poderão desviar-se da matéria da convocação.
Seção II
Do Comparecimento Voluntário dos Secretários Municipais
Art. 413 Aplicam-se à esta Seção, no que couber, os artigos 409 a 411 deste Regimento
Interno.
Capítulo II
DA CONVOCAÇÃO DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
Art. 414 Os Secretários Municipais poderão ser convocados pela Câmara Municipal ou
suas comissões para prestarem informações que lhes sejam solicitadas sobre assuntos de
sua competência administrativa.
Capítulo III
DAS CONTAS
§ 3° Para votação, haverá à disposição dos Vereadores, 2 (duas) ordens de cédulas, com
dizeres sim e não.
§ 5° Somente por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal
deixará de prevalecer o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios.
Art. 420 Para discutir o parecer, cada Vereador disporá de 15 (quinze) minutos.
Capítulo IV
DO CONTROLE POPULAR DAS CONTAS
Art. 423 As contas do Município ficarão, durante 60 (sessenta) dias, anualmente, para
exame e apreciação, à exposição de qualquer contribuinte, o qual poderá questionar sua
legitimidade, nos termos da lei.
§ 4° Até 48 (quarenta e oito) horas antes da exposição das contas, a Mesa Diretora fará
publicar na imprensa edital em que notificará os cidadãos do local, do horário e da
dependência em que elas poderão ser vistas.
Capítulo V
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO
Seção I
Dos Crimes de Responsabilidade
§ 1º Os crimes comuns praticados pelo Prefeito, que não possuam relação com o
exercício de sua função, serão julgados pelo Tribunal de Justiça da Bahia.
Art. 426 O Vice- Prefeito, ou quem vier a substituir o Prefeito, fica sujeito ao mesmo
processo do substituído, ainda que tenha cessado a substituição.
Seção II
Das Infrações Político- Administrativas
VII - praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na
sua prática;
Art. 428 O processo de cassação do mandato do Prefeito pela Câmara, por infrações
definidas no artigo anterior, obedecerá ao rito disposto neste artigo.
§ 1º A denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a
exposição dos fatos e a indicação das provas.
§ 6º Decidido o recebimento, pelo voto da maioria dos presentes, na mesma sessão será
constituída a Comissão de Investigação e Processante, com três Vereadores sorteados
entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o Presidente e o Relator.
Art. 429 Sobre o Vice- Presidente, ou quem vier a substituir o Prefeito, incidem as
infrações político- administrativas de que trata o artigo 428 deste Regimento Interno,
sendo-lhe aplicável o processo pertinente.
Capítulo VI
DA SUSPENSÃO E DA PERDA DO MANDATO DO PREFEITO
Art. 430 Nos crimes comuns, nos de responsabilidade e nas infrações político-
administrativas, a Câmara Municipal poderá, uma vez recebida a denúncia pela
autoridade competente, suspender o mandato do Prefeito, pelo voto de 2/3 (dois terços)
dos seus membros, resguardado o devido processo legal.
Art. 432 Recebido pelo Presidente da Câmara o ofício do Prefeito ou Vice - Prefeito
para ausentar-se do Município, serão observadas as seguintes providências:
II - se não houver pedido de urgência, a matéria será incluída na pauta da Ordem do Dia
da Sessão Ordinária seguinte ao pedido, para discussão e votação.
Capítulo VIII
DOS SUBSÍDIOS DO PREFEITO, VICE- PREFEITO
E SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
TÍTULO XI
DA ADMINISTRAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL
Capítulo I
DA SECRETARIA GERAL
Art. 435 Qualquer interpelação por parte dos Vereadores relativa aos serviços da
Secretaria Geral ou à situação do respectivo pessoal deverá ser dirigida e encaminhada
diretamente à Mesa Diretora por meio do seu Presidente, ressalvado o disposto no art.
25, XIII deste Regimento Interno.
Art. 436 Os casos omissos ou as dúvidas que eventualmente surjam quanto à tramitação
a ser dada a qualquer processo serão submetidos, na esfera administrativa, por escrito e
com as sugestões julgadas convenientes à decisão da Mesa Diretora, que firmará o
critério a ser adotado e aplicado em casos análogos.
Capítulo II
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Art. 437 Os atos administrativos da Câmara Municipal serão instruídos através de:
I - resolução de Plenário;
IV - portarias;
V - ordens de serviço.
Art. 439 Os atos de requisição de servidores de outros órgãos para a Câmara Municipal,
obedecidas as prescrições legais, e de primeira lotação do requisitado serão
obrigatoriamente publicados, sob pena de nulidade e de responsabilização de seus
autores, por infração administrativa ou falta grave.
Capítulo III
DAS INFORMAÇÕES E CERTIDÕES
Art. 440 A Câmara Municipal, através de seu Presidente ou, por determinação ou
autorização deste, fornecerá a quem requerer:
§ 1° As informações serão prestadas verbalmente ou por escrito, neste último caso com
a assinatura do agente público que as prestou.
TÍTULO XII
DA SEGURANÇA DA CÂMARA
§ 1º A segurança da Câmara Municipal poderá ser feita pela guarda municipal, mediante
solicitação ao Poder Executivo, ou policiais militares, cedidos pela Secretária de
Segurança Pública do Estado da Bahia, mediante convênio.
Art. 443 No recinto da Câmara Municipal é proibido o porte de arma por qualquer
pessoa, inclusive Vereadores.
Art. 444 É vedado aos espectadores manifestarem-se sobre o que se passar no Plenário.
Art. 445 Poderá a Mesa Diretora mandar prender em flagrante qualquer pessoa que
perturbar a ordem dos trabalhos ou que desacatar a Câmara Municipal ou qualquer dos
seus membros.
TÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 447 Enquanto não promulgada a lei a que se refere o artigo 144, caput, deste
Regimento Interno, o limite remuneratório máximo dos subsídios dos Vereadores será o
do Prefeito.
Art. 448 Nos períodos de recesso, caberá à Mesa Diretora dar continuidade aos
trabalhos da Câmara Municipal e exercer atribuições de caráter urgente, que não possam
aguardar o início do período legislativo seguinte, sem prejuízo para o Município ou suas
instituições, ressalvada a competência do Plenário.
Art. 449 É permitido ao Vereador que usar da palavra em tema livre, servir-se de
painéis, cartazes, equipamentos audiovisuais ou quaisquer outro que tenham por
objetivo melhor elucidar suas propostas.
Art. 450 Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Regimento não
correm durante o recesso parlamentar.
Art. 451 Quando os prazos não mencionarem que se referem a dias úteis, serão contados
em dias corridos, incluindo-se o primeiro e último dias.
Art. 452 Esta Resolução entrará em vigor após 45 (quarenta e cinco) dias da data de sua
publicação.
Art. 453 Ficam revogadas as Resoluções n.º 312, de 30 de novembro de 1994; n.º 306,
de 08 de dezembro de 1993; n.º 344, de 16 de outubro de 1997; n.º 357, de 20 de
outubro de 1998; e, n.º 372, de 27 de junho de 2000.
Unix
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Unix
Linguagem C, Assembly.
Lançamento 1969
A marca UNIX é uma propriedade do The Open Group, uma companhia formada por
empresas de informática.
Índice
1 História
2 Características
o 2.1 Sistema operacional multitarefa
o 2.2 Sistema operacional multiutilizador
o 2.3 Arquivos de dispositivo
3 Estrutura
o 3.1 Processos
o 3.2 Sistema de arquivos
3.2.1 Estrutura de diretórios
4 Particularidades
5 Aplicações
6 Ambiente gráfico do Unix
o 6.1 X Window System
7 Comandos
o 7.1 Comandos de manipulação de diretório
o 7.2 Comandos para manipulação de arquivos
o 7.3 Comandos para administração
o 7.4 Comandos para administração de rede
8 Ver também
9 Referências
10 Bibliografia
11 Ligações externas
História
O Multics deveria ser um sistema de tempo compartilhado para uma grande comunidade
de usuários. Entretanto, os recursos computacionais disponíveis à época,
particularmente os do computador utilizado, um GE 645, revelaram-se insuficientes
para as pretensões do projeto. Em 1969, a Bell retirou-se do projeto. Duas razões
principais foram citadas para explicar a sua saída. Primeira: três instituições com
objetivos díspares dificilmente alcançariam uma solução satisfatória para cada uma
delas (o MIT fazia pesquisa, AT&T monopolizava os serviços de telefonia americanos e
a GE queria vender computadores). A segunda razão é que os participantes sofriam da
síndrome do segundo projeto e, por isso, queriam incluir no Multics tudo que tinha sido
excluído dos sistemas experimentais até então desenvolvidos.
Atualmente, Unix (ou *nix) é o nome dado a uma grande família de Sistemas
Operativos que partilham muitos dos conceitos dos Sistemas Unix originais
(GNU/Linux, embora compartilhe conceitos de sistemas da família Unix, não faz parte
desta família por não compartilhar de código derivado de algum sistema da família Unix
e não possuir o mesmo objetivo e filosofia no qual o Unix se originou e, em grande
parte, mantém até hoje), sendo todos eles desenvolvidos em torno de padrões como o
POSIX (Portable Operating System Interface) e outros. Alguns dos Sistemas Operativos
derivados do Unix são: BSD (FreeBSD, OpenBSD e NetBSD), Solaris (anteriormente
conhecido por SunOS), IRIX, AIX, HP-UX, Tru64, SCO, e até o Mac OS X (baseado
em um núcleo Mach BSD chamado Darwin). Existem mais de quarenta sistemas
operacionais *nix, rodando desde celulares a supercomputadores, de relógios de pulso a
sistemas de grande porte.
Características
Sistema operacional multitarefa
O Unix gerencia os pedidos que os usuários fazem, evitando que um interfira com
outros. Cada usuário possui direitos de propriedade e permissões sobre arquivos.
Quaisquer arquivos modificados pelo usuário conservarão esses direitos. Programas
executados por um usuário comum estarão limitados em termos de quais arquivos
poderão acessar.
O sistema Unix possui dois tipos de usuários: o usuário root (também conhecido como
superusuário), que possui a missão de administrar o sistema, podendo manipular todos
os recursos do sistema operacional; e os usuários comuns, que possuem direitos
limitados.
Arquivos de dispositivo
Os dispositivos de entrada e saída são classificados como sendo de bloco (disco, p.ex.)
ou de caractere (impressora, modem, etc.) e são associados a arquivos mantidos no
diretório /dev (v. detalhamento mais adiante).
Estrutura
Processos
Um processo em execução pode ser retirado do processador por duas razões: (i)
necessita acessar algum recurso, fazendo uma chamada de sistema - neste caso, após sua
retirada do processador, seu estado será alterado para "dormindo", até que o recurso seja
liberado pelo núcleo; (ii) o núcleo pode interromper o processo (preempção) - neste
caso, o processo irá para a fila de processos (estado "pronto"), aguardando nova
oportunidade para executar - ou porque a fatia de tempo esgotou-se, ou porque o núcleo
necessita realizar alguma tarefa.
Sistema de arquivos
Estrutura de diretórios
/ — Diretório raiz - este é o diretório principal do sistema. Dentro dele estão todos os
diretórios do sistema.
/bin — Contém arquivos, programas do sistema, que são usados com freqüência
pelos usuários.
/proc — Sistema de arquivos do núcleo. Este diretório não existe no disco rígido, ele
é colocado lá pelo núcleo e usado por diversos programas.
/var — Contém maior parte dos arquivos que são gravados com freqüência pelos
programas do sistema.
Particularidades
Um sistema Unix é orientado a arquivos, quase tudo nele é arquivo. Seus comandos são
na verdade arquivos executáveis, que são encontrados em lugares previsíveis em sua
árvore de diretórios, e até mesmo a comunicação entre entidades e processos é feita por
estruturas parecidas com arquivos. O acesso a arquivos é organizado através de
propriedades e proteções. Toda a segurança do sistema depende, em grande parte, da
combinação entre as propriedades e proteções definidas em seus arquivos e suas contas
de usuários.
Aplicações
geradores gráficos
planilhas eletrônicas
processadores de textos
geradores de aplicações
linguagens de 4° geração
banco de dados
Para última, o Unix oferece um ambiente integrado e amigável, voltado para a gestão
automatizada de escritório, com serviços que atenderão às seguintes áreas:
X Window System
Além do shell, o Unix suporta interface gráfica para o usuário. Nas primeiras versões do
Unix as interfaces do usuário eram baseadas apenas em caracteres (modo texto) e o
sistema compunha-se apenas do núcleo, de bibliotecas de sistema, do shell e de alguns
outros aplicativos. As versões mais recentes do Unix, além de manterem o shell e seus
comandos, incluem o X Window System que, graças ao gerenciador de exibição e ao
gerenciador de janelas, possui uma interface atraente e intuitiva que aumenta em muito
a produtividade do usuário.
Comandos
tail - Mostra as últimas linhas de um arquivo. Ex: tail -f <arquivo> Útil para visualizar
arquivos de log continuamente.
head - Mostra as primeiras linhas de um arquivo. Ex: head -100 visualiza as 100
primeiras linhas do arquivo.
rm - Remoção de arquivos (também remove diretórios, mas com o parâmetro -r, que
significa recursividade)
touch foo.txt - Cria um arquivo foo.txt vazio; também altera data e hora de
modificação para agora
who - Informa quem está logado no sistema. Em algumas versões do Linux, o comando
w pode ser usado, e retorna informações mais detalhadas, como o shell do usuário.
tcpdump - Sniffer muito popular. Sniffer é uma ferramenta que "ouve" os pacotes que
estão passando pela rede.
traceroute Traça uma rota do host local até o destino mostrando os roteadores
intermediários
A comunicação entre servidor e clientes que permite que a internet funcione é mais
complexa que se pode imaginar. Na camada de Aplicação dos modelos que
suportam os protocolos TCP/IP e UDP/IP operam diversos protocolos de funções
específicas que permitem o funcionamento dos diversos aplicativos que usamos
diariamente. Cada um deles desenvolvido para atender uma necessidade
específica surgida em um determinado momento da história.
Protocolo Telnet
O TELNET é um protocolo padrão especificado pela RFCs 855 e 845. O telnet foi o
primeiro aplicativo demonstrado em dezembro de 1964 para a admissão de um usuário
remoto em um servidor. O formato atual do protocolo TELNET que suporta o aplicativo
telnet foi definido em 1983, três anos depois que o TCP/IP. Trata-se de um protocolo de
uso geral cujo objetivo é permitir a conexão, via terminal, de um cliente remoto em um
dado servidor. Ele permite que usuários remotos possam estabelecer uma conexão TCP
com um servidor. Por padrão, os servidores utilizam a porta 23 para conexões TELNET.
A maior parte dos aplicativos telnet são aplicativos de linha de comando. Desta forma,
para que uma conexão seja estabelecida o usuário precisará invocar o aplicativo e o
endereço IP do servidor desejado:
telnet 192.168.0.1
Uma vez que este comando seja realizado, o cliente telnet será aberto no cliente e
tentará estabelecer uma conexão com o servidor. Uma vez que a conexão seja aceita,
cada caractere digitado no terminal do cliente será enviado para o servidor. Se este
caractere for recebido o servidor devolverá o mesmo caractere para a tela do terminal do
cliente. Desta forma os caracteres que o usuário vê em seu terminal são, por padrão, a
resposta (eco) do caractere já aceito pelo servidor (MORAES, 2008).
Para que o programa Telnet execute a tarefa de autenticação e conexão, temos que os
equipamentos remotos devem possuir um sistema operacional que contenha
mecanismos de autorização de acesso via sistema de contas. A execução do logon em
um computador qualquer conectado na Internet via Telnet pode ser feita conhecendo-se
um nome de usuário e uma senha válidos no servidor.
Uma vez que o protocolo exista e seja executado tanto no servidor quanto no cliente, O
servidor Telnet será acionado, enviando então um prompt para o estabelecimento da
sessão, pedindo o nome do usuário e a senha necessários. Desde que as credenciais
sejam aceitas, o cliente poderá utilizar qualquer aplicativo disponível no
servidor (CARNEIRO, BRAGA e JÚNIOR, 1998).
A Tabela 2 mostra uma lista de alguns dos comandos mais comuns do protocolo
TELNET:
Use unset para desabilitar uma opção anteriormente definida usando o comando set.
Use o comando status para determinar se o computador que está executando o cliente
Telnet está conectado.
Comando Descrição
open Use open nome_do_ host para estabelecer uma conexão Telnet com um host.
close Use o comando close para fechar uma conexão Telnet existente.
display Use o comando display para exibir as configurações atuais do cliente Telnet.
send Use o comando send para enviar comandos ao servidor Telnet. Há suporte para os
seguintes comandos:ao Comando Abort output.ayt Comando “Are you
there?”.Esc Envia o caractere de escape atual.ip Comando Interrupt process.synch
Executa a operação de sincronização do Telnet.brk Envia um sinal de
interrupção.Quaisquer outros comandos diferentes desses listados anteriormente
serão enviados como uma sequência para o servidor Telnet. Por exemplo,
sendabcd enviará a sequência abcd para o servidor Telnet, que emitirá um eco da
sequência na janela da sessão Telnet.
set Use o comando set com um dos seguintes argumentos para configurar o cliente
Telnet para a sessão atual.Bsasdel A tecla Backspace funcionará como
Delete.codeset opção Disponível apenas quando o idioma é definido como
japonês. Defina o conjunto de códigos atual como opção, que pode ser:
Shift JIS
EUC japonês
JIS Kanji
JIS Kanji (78)
DEC Kanji
NEC Kanji
Crlf Novo modo de linha; faz com que a tecla RETURN envie 0x0D, 0x0A.
term {ansi | vt100 | vt52 | vtnt} O tipo de terminal que você deseja que o
cliente Telnet emule.
O aplicativo ftp foi um dos primeiros aplicativos desenvolvidos para uso no que hoje
chamamos de internet. Surgiu para permitir a troca de arquivos entre computadores
ligados em rede. O protocolo FTP suporta este aplicativo. O protocolo FTP permite a
troca de arquivos nos formatos ASCII e binário.
Por padrão, todas as transferências FTP são realizadas através da porta 21. O cliente faz
a requisição de uma conexão TCP para a porta 21 de um servidor. Esta conexão é
chamada de conexão de controle e permanecerá aberta durante todo o processo de
transferência. Assim que a conexão de controle é aceita e aberta, será criada uma nova
conexão, desta vez chamada de conexão de dados. A conexão de dados é, por padrão,
estabelecida na porta 21 do servidor. A conexão de controle será utilizada para
administração da sessão de transferência (comandos, identificação, senhas) entre cliente
e servidor (WIKIPÉDIA(4), 2009).
Para utilizar o FTP o usuário precisa executar um programa específico para isso, por
exemplo, o Filezilla, ou possuir acesso à linha de comandos e utilizar um programa ftp
para isso. Atualmente a maior parte dos navegadores web é capaz de utilizar este
protocolo para o download de arquivos e, com o uso de plug-ins especiais,
eventualmente o upload de arquivos.
PASSWORD (PASS)
Senha: O campo argumento é uma cadeia de caracteres TELNET que contém a senha de
acesso relativa ao usuário que deseja ter acesso ao sistema de arquivos do servidor.
ACCOUNT (ACCT)
Trocar o diretório de trabalho: Este comando permite que o usuário trabalhe em outro
diretório, do sistema de arquivos do servidor, sem a necessidade de criar uma nova
conexão.
Mudar para o diretório pai: Este comando permite que o usuário acesse o diretório pai
do diretório de trabalho. Trata-se de um caso especial do comando CWD criado para
facilitar a navegação no sistema de arquivos do servidor.
LOGOUT (QUIT)
Porta: Determina qual porta TCP/IP será utilizada para conexão de dados. Existem
padrões pé estabelecidos tanto para a porta que será utilizada para a conexão de dados
quanto para a porta que será utilizada para a conexão de controle.
PASSIVE (PASV)
Passivo: Este comando solicita que o servidor aceite dados de uma porta não padrão e
aguarde uma conexão em vez de iniciar uma conexão em resposta a um comando.
RETRIEVE (RETR)
Recupere: Este comando faz com que o servidor transfira uma cópia do arquivo
especificado para outro lugar no próprio servidor ou para um diretório na máquina do
cliente.
STORE (STOR)
Armazene: Este comando faz com que o servidor aceite os dados transferidos do cliente
via conexão de dados e armazene estes dados em um arquivo em seu próprio sistema de
arquivos.
RENAME TO (RNTO)
DELETE (DELE)
Apague: Este comando faz com que o arquivo especificado seja apagado no sistema de
arquivos do servidor.
Remover diretório: Este comando faz com que o diretório especificado seja removido
do sistema de arquivos do servidor.
Faça diretório: Este comando cria um diretório novo no sistema de arquivos do servidor.
Imprima o diretório corrente: Este comando faz com que o caminho do diretório
corrente seja devolvido ao cliente.
LIST (LIST)
Listar: Este comando provoca a criação de uma lista de dados de arquivos existentes no
diretório corrente no servidor. Esta lista é então, enviada para o cliente.
Como a maior parte dos protocolos em claro da camada de aplicação, o FTP obedece a
uma sequência requisição-resposta padrão, como este exemplificado, e comentado, a
seguir, com o uso do aplicativo ftp em linha de comando em um sistema
Unix (Introduction to FTP, 1993):
230- it was last modified on Mon Mar 15 11:54:07 1993 – 238 days ago
230 Guest login ok, access restrictions apply.
Remote system type is UNIX.
150 Opening ASCII mode data connection for README (4427 bytes).
Uma vez que o processo de conexão TELNET tenha sido encerrado, o cliente SMTP
envia um comando MAIL indicando assim o remetente do mail em questão. Se o
servidor SMTP puder receber essa mensagem, ele responde com um OK. Feito isto, o
cliente SMTP envia um comando RCPT, para a identificação do destinatário da
mensagem. Se o servidor SMTP puder receber a mensagem para esse recipiente, ele
responde com um OK; se não puder receber, ele rejeita esse destinatário. Ocorrendo
essa rejeição, o cliente SMTP e o servidor SMTP podem “negociar” diversos
destinatários. Quando esses destinatários tiverem sido “negociados”, o remetente envia
os dados de mensagem, terminado com uma sequência especial. Se o servidor processar
com sucesso os dados, é dado então o OK como resposta (CARNEIRO, BRAGA e
JÚNIOR, 1998).
#telnet smtp.fatec.br 25
DATA
(linha em branco)
Boas notícias! Você já terminou o curso! O diploma está à sua
Professor
QUIT
Neste exemplo, todos os comandos SMTP foram feitos sobre uma conexão TELNET.
Este exemplo foi retirado das notas de aula e inclui as respostas do servidor obtidas
durante os exercícios práticos.
Comandos SMTP
A seguir temos uma lista dos principais comandos do protocolo SMTP compilados e
simplificados para facilitar o entendimento (TANENBAUM, 1998) (CARNEIRO,
BRAGA e JÚNIOR, 1998) (MORAES, 2008).
MAIL(Obrigatório)
Este comando inicializa uma transação de mail na qual uma mensagem é enviada a uma
ou mais caixa de mensagem (mailbox).
RCPT (ReCiPienT)(Obrigatório)
DATA(Obrigatório)
RSET (ReSET)(Obrigatório)
Este comando determina que a operação atual de mail deverá ser abortada. Todos os
dados referentes são descartados.
SEND
Este comando é usado para inicializar uma transação de mail na qual uma mensagem é
enviada para um ou mais terminais onde estejam os destinatários e não para os seus
mailboxes. É um comando alternativo ao comando MAIL
SOML (Send Or MaiL)
Este comando é usado para inicializar uma transação de mail na qual uma mensagem é
enviada para um ou mais terminais onde estejam os destinatários ou a seus mailboxes. A
mensagem é direcionada aos terminais dos destinatários ativos no momento (e aceitando
mensagens) caso contrário é direcionada aos seus mailboxes. É alternativo ao comando
MAIL.
Este comando é usado para inicializar uma transação de mail na qual uma mensagem é
enviada para um ou mais terminais dos destinatários e aos seus mailboxes. A mensagem
é direcionada aos terminais dos destinatários ativos no momento (e aceitando
mensagens) e a todos os mailboxes.
VRFY (VeRiFY)
EXPN (EXPaNd)
HELP
Este comando faz com que o Receptor-SMTP envie informação de ajuda ao Emissor-
SMTP.
NOOP(Obrigatório)
Este comando não possui efeitos nem parâmetros. Apenas faz com que o receptor envie
um OK.
QUIT(Obrigatório)
TURN
Este comando faz com que o Receptor e o Emissor troquem de papéis, o Receptor fica
como Emissor e o Emissor como Receptor.
Protocolo POP
Opcionalmente, o servidor utilizando o protocolo POP3 pode ser configurado para que
as mensagens não sejam apagadas da caixa de correi (WIKIPEDIA(2), 2011) o.
Assim como o SMTP, e a maior parte dos protocolos da camada de aplicação da pilha
TCP/IP, o POP3 também consiste de um conjunto mensagens em formato requisição-
mensagem sobre uma conexão TELNET.
A seguir temos um exemplo de uma seção POP3 sobre TELNET que permite a
visualização dos passos necessários a recuperação de mensagens (REIS, 2009):
list +OK 1 665 2 672 3 779 4 938 5 604932 6 143199 7 28411 . stat +OK 7 779596 top
1 0 +OK 665 octets Return-Path: <mailbox.normal@netfacil.tk> Delivered-To:
mailbox.normal@netfacil.tk Received: (qmail 7048 invoked from network); 13 Aug
2002 12:16:16 +0100 Received: from unknown ([10.0.3.1]) (envelope-sender <>) by
smtp.lx.esp (qmail-ldap-1.03) with QMQP for <>; 13 Aug 2002 12:16:16 +0100
Message-ID: <20020813111616.13248.qmail@web-1.lx.esp> Date: 13 Aug 2002
12:16:16 +0100 From: “Mailbox Normal” <mailbox.normal@netfacil.tk> To:
mailbox.normal@netfacil.tk Subject: Mensagem 1 X-Mailer: OniMail 0.05 –
200103131825 X-IPAddress: 195.245.189.138 MIME-Version: 1.0, retr 1 +OK 665
octets Return-Path: <mailbox.normal@netfacil.tk> Delivered-To:
mailbox.normal@netfacil.tk Received: (qmail 7048 invoked from network); 13 Aug
2002 12:16:16 +0100 Received: from unknown ([10.0.3.1]) (envelope-sender <>) by
smtp.lx.esp (qmail-ldap-1.03) with QMQP for <>; 13 Aug 2002 12:16:16 +0100
Message-ID: <20020813111616.13248.qmail@web-1.lx.esp> Date: 13 Aug 2002
12:16:16 +0100 From: “Mailbox Normal” <mailbox.normal@netfacil.tk> To:
mailbox.normal@netfacil.tk Subject: Mensagem 1 X-Mailer: OniMail 0.05 –
200103131825 X-IPAddress: 195.245.189.138 MIME-Version: 1.0 . dele 1 +OK quit
+OK Connection closed by foreign host.
Comando Descrição
USER identidade Este comando permite a autenticação. Deve ser seguido da
identidade do utilizador, quer dizer, uma cadeia de caracteres
que identificam o utilizador no servidor. O comando USER
deve preceder o comando PASS.
PASS senha O comando PASS, permite indicar a senha do utilizador, cuja
identidade foi especificada por um comando USER.
STAT Informação sobre as mensagens contidas no servidor
RETR Número da mensagem a recuperar
DELE Número da mensagem a suprimir
LIST [msg] Número da mensagem a afixar
NOOP Permite deixar a ligação aberta no caso de inatividade
TOP <messageID> <n> Comando que adiciona n linhas da mensagem, cujo número é
dado em argumento. No caso de resposta positiva do servidor,
este devolve os cabeçalhos da mensagem, seguidamente uma
linha virgem e por último as n primeiras linhas da mensagem.
UIDL [msg] Pede ao servidor para enviar de novo uma linha que contém
informações sobre a mensagem eventualmente dada em
argumento. Esta linha contém uma cadeia de caracteres,
chamada lista de identificador única, permitindo identificar de
maneira única a mensagem no servidor, independentemente da
sessão. (O argumento opcional é um número que corresponde
a uma mensagem existente sno servidor POP, quer dizer uma
mensagem não apagada).
QUIT O comando QUIT pede a saída do servidor POP3. Provoca a
supressão de todas as mensagens marcadas como apagadas e
reenvia o estado desta ação.
Protocolo IMAP
Um dos problemas que foi percebido com a popularidade do uso dos protocolos SMTP
e POP3 foi a falta de um lugar centralizado para armazenamento das mensagens. Um
usuário que se consulta seus e-mails de vários computadores ficaria com seus e-mails
espalhados por estes vários computadores (TANENBAUM, 1998). Para solucionar este
problema, entre outros, foi proposto o protocolo IMAP. Definido pela RFC 3501 o
Internet Message Access Protocol ou protocolo internet de acesso a mensagens opera
utilizando a porta 143 por padrão e está na sua quarta revisão. Sendo oficialmente
conhecido como IMAP4rev1.
Assim como o SMTP, o POP3 e o FTP o protocolo IMAP4rev1 consiste de uma série
de comandos especiais, em texto em claro, sob uma seção TELNET.
Exemplo de uma sessão IMAP4rev1
APPLICATIONS, 2010):
Trying 192.168.2.240…
Connected to 192.168.2.240.
A2 SELECT Inbox
* 2 EXISTS
* 2 RECENT
A3 FETCH 2 BODY[HEADER]
Return-Path:
X-Original-To: mailtest@gateway.linux.class
Delivered-To: mailtest@gateway.linux.class
To: some_guru@somewhere.com
From: pp@pp.com
Message-Id: <20050413022403.4653B14112@node18.linux.class>
A3 OK FETCH completed
A4 FETCH 2 BODY[TEXT]
Hey,
The “To:” and “From:” are non-existent, but you still get the e-mail.
bye, bye
A4 OK FETCH completed
A5 LOGOUT
A5 OK LOGOUT completed
Protocolo HTTP
Em 1989 Tim Berners Lee publicou a primeira página web e, com ela, criou a primeira
versão, não oficial do protocolo HTTP. O Hypertext transfer protocol ou protocolo de
transferência de hipertexto foi criado para facilitar a citação de trabalhos em artigos
científicos e acabou moldando nosso mundo (CAPANEMA, 2009). Na verdade a web
só se popularizou depois que o protocolo foi definido e depois da criação do navegador
Mosaic por Marc Andreessen, da Universidade de Illinois (TANENBAUM, 1998).
A seguir há uma lista das mensagens que podem ser trocadas entre cliente e
servidor (MORAES, 2008) (WIKIPÉDIA(5), 2011) (TANENBAUM, 1998).
GET
Solicita algum recurso como um arquivo ou um script CGI (qualquer dado que estiver
identificado pelo URI) por meio do protocolo HTTP.
Host: www.exemplo.com
O cabeçalho Host reconhece vários diferentes nomes DNS que tenham o mesmo IP.
HEAD
POST
Envia dados para serem processados pelo servidor. Os dados são incluídos no corpo do
comando.
PUT
DELETE
TRACE
Ecoa o pedido, de maneira que o cliente possa saber o que os servidores intermediários
estão mudando em seu pedido. O servidor destino deverá retornar ao cliente a
mensagem recebida
OPTIONS
Requisita ao servidor destino uma lista de métodos que podem ser utilizados durante o
ciclo requisição-resposta.
CONNECT
Esta mensagem deve ser utilizada com dispositivos proxies que possam se tornar um
túnel de comunicação segura.
Assim como o SMTP, POP3 e FTP, o HTTP/1.1 também pode ser utilizado via
TELNET. Desta forma, é simples de acompanhar o ciclo requisição-resposta, e
diagnosticar possíveis problemas de conexão ou configuração, tanto no servidor quanto
no cliente. A seguir está um exemplo de conexão realizado para testes e para a redação
desta série de artigos:
>telnet 192.168.1.1 80
Trying 192.168.1.1…
Connected to teste.server.com.
host: teste.server.com
HTTP/1.1 200 OK
ETag: “158e008c-182c-40e365d5”
Accept-Ranges: bytes
Content-Length: 6188
Connection: close
Content-Type: text/html
<html>
<head>
<body>
Oi este é o index.htm
</body></html>
>
A URL pode ser considerada como um caso específico da URI (Universal Resource
Identifiers – Identificador Universal de Recursos) especificada pela RFC 3305. O
objetivo da URI é permitir a identificação de qualquer recurso disponível na internet de
forma universal e inequívoca. Já o URN (Universal Resource Name) serve para
especificar o nome de qualquer recurso disponível na Internet (MORAES, 2008).
Protocolo Exemplo
HTTP http://www.google.com
FTP ftp://ftp.globo.com
TELNET telnet://www.w3.org:80
Em resumo, as URLs foram projetadas não só para permitir que os usuários navegassem
na Web, como também para permitir o uso de FTP, noticias, mensagens de correio
eletrônico, telnet e etc. Tornando quase desnecessários os programas especializados
para estes e outros serviços (TANENBAUM, 1998).
Mime
O MIME atua convertendo os dados não-ASCII inseridos pelo usuário, para dados
ASCII, de forma que possam ser transmitidos pelo SMTP. No receptor é feito o
processo inverso, como ilustrado na figura 1.
Cabeçalho Significado
Impressão via Internet também é gerenciado usando o PMC e impressão LPD usa
ferramentas do Windows PowerShell para configuração e permanece inalterado
funcionalmente de Windows Server 2008 R2.
Importante
Neste documento
Observação
Este tópico inclui cmdlets do Windows PowerShell de exemplo que podem ser usados
para automatizar alguns dos procedimentos descritos. Para obter mais informações,
confira Usando os Cmdlets.
Etapa 1: Instalar drivers v4
Uma vez instalado, V4 drivers são identificados pelo campo de versão exibido
nas propriedades do Driver:
Drivers V4 que acompanham o Windows Server 2012 são conhecidos como Drivers de
classe. Drivers desse tipo devem sempre exibir Driver de classe no nome.
Em muitos casos será necessário usar drivers v3 em uma Windows Server 2012 servidor
de impressão. Nesses casos, esses drivers instalará e compartilhar exatamente como
faziam antes em Windows Server 2008 R2. Para tornar mais fácil do que nos sistemas
operacionais anteriores de instalação e manutenção desses drivers, os arquivos de driver
de núcleo de 32 bits e o arquivo de definição de driver ntprint do Windows de 32 bits
são incluídos no Windows Server 2012. Se um driver de 32 bits tem uma dependência
em um driver de núcleo, um administrador pode instalar um driver de 32 bits v3 sem a
necessidade de usar um sistema operacional de 32 bits instalado como uma fonte para o
arquivo Ntprint inf.
Windows 8 e drivers v4
O usuário não precisará fornecer credenciais para instalar o driver de impressão v4.
Instala o driver v4 do repositório do driver local e o usuário verá um indicador de
instalação de impressora com uma barra de status. Depois que a instalação for
concluída, a impressora está pronta para uso com nenhuma ação adicional é necessária.
Um cliente que executa uma versão anterior do Windows pode instalar e imprimir um
Windows Server 2012 fila de impressão que está usando um driver v4 por meio do
Microsoft enhanced ponto e compatibilidade de Driver de impressão. Clientes do
Windows 7 não dão suporte a modelo de driver v4 devem baixar e instalar o Microsoft
enhanced ponto e compatibilidade de Driver de impressão do Windows Server 2012
servidor de impressão.Windows Server 2012 vem com um driver compatibilidade de 64
bits e 32 bits pré-instalado.
O Windows 8 Shell inclui uma nova interface de usuário que foi projetada para ajudar
os usuários a descobrir e instalar dispositivos facilmente. Impressão, Fax, e dispositivos
de digitalização são instalados a partir de botões de configurações ou dispositivos:
1. Ativar a barra de botões passar o dedo na borda direita da tela sensível ao toque
ou movendo o mouse para a parte superior ou inferior direito canto da tela.
2. Clique ou toque em configurações, e então configurações do PC mais.
3. Clique ou toque em dispositivos, e, em seguida, clique ou toque em Adicionar
um dispositivo.
4. O Windows verifica a rede para dispositivos e exibe uma lista de impressoras
que foram encontrados. Se o administrador impressoras publicadas no Active
Directory, em seguida, eles devem aparecer na parte superior da lista.
Figura 5: Pesquisando dispositivos
5. Clique ou toque do dispositivo que você deseja instalar e ele será adicionado à
lista de dispositivos. Se a impressora está usando um driver v4 nenhuma
interação do usuário é necessária instalar o dispositivo.
Observação
Em alguns casos, talvez seja necessário adicionar uma impressora por meio do painel
de controle, dispositivos e impressoras, interface do usuário adicionar impressora. Isso
funciona da mesma maneira como nas versões anteriores do Windows.
Importante
Além disso, na maioria dos casos no log de eventos no servidor, o nome do documento
também aparecerá como Imprimir documento. No entanto, em alguns casos de falha do
trabalho, o nome do documento será listado no evento de falha.
Etapa 6: Imprimir a partir de um aplicativo do Windows
Windows 8 tem uma nova interface de usuário para descobrir e imprimir para imprimir
os dispositivos em uma rede. Um aplicativo do Windows que é executado no Windows
8 shell moderno pode ter uma interface de impressão personalizada que possa ser
acessada por meio da barra de aplicativo ou pode fornecer um link impressão
semelhante ao aplicativo do Internet Explorer. Além disso, o CTRL + P tecla de acesso
ativará a nova caixa de diálogo de impressa de qualquer aplicativo do Windows.
Observação
O Squid, um servidor de Proxy, trabalha como saída principal da rede. Com isso, podemos
centralizar nosso foco em segurança (políticas de acesso, autenticação, etc.) em uma única
máquina.
O Squid trabalha com os principais protocolos da Internet, alguns deles são: HTTP, HTTPS, FTP.
O Squid é um Software Livre licenciado pela GPL, sua utilização pode nos trazer várias
vantagens, como:
Autenticação;
Controle de acesso;
Cache;
Controle centralizado;
Registros de acesso, etc.
Ele também atua como Proxy transparente evitando que usuários "espertinhos" possam burlar
o controle de acesso.
Bem, chega de teoria e vamos começar o trabalho. Este tutorial é voltado à distribuições
baseadas no Debian.
O Squid é formado de um único pacote, o que torna sua instalação extremamente fácil:
Depois que instalamos o Squid, vamos renomear o arquivo de configuração para criarmos um
do zero:
# mv /etc/squid/squid.conf /etc/squid/squid.conf.orig
# pico /etc/squid/squid.conf
http_port 3128
visible_hostname KORZOS
Depois, dê um:
# /etc/init.d/squid restart
Entendendo a configuração
Agora, precisamos descobrir para que serve cada uma destas linhas:
http_port 3128: Define em qual porta o Squid vai atuar, a porta default é a 3128, mas
podemos definir qualquer outra porta.
visible_hostname KORZOS: Define o nome do servidor, lembre-se de substituir o
"KORZOS" pelo nome do seu servidor.
acl all src 0.0.0.0/0.0.0.0: Esta linha cria uma ACL, uma política de acesso com nome
"all" contendo qualquer IP.
acl localhost src 127.0.0.1/255.255.255.255: Aqui criamos uma ACL de nome
"localhost" contendo localhost.
acl SSL_ports port 443 563: Cria a ACL contendo as portas que são utilizadas no
protocolo HTTPS.
acl Safe_ports port 21 80 443 563 70 210 280 488 59 777 901 1025-65535: Cria a ACL
contendo as portas de diversos protocolos conhecidos na Internet.
acl manager proto cache_object: Cria a ACL manager do tipo proto.
acl purge method PURGE : Cria a ACL manager do tipo method.
acl CONNECT method CONNECT: Cria a ACL CONNECT também do tipo method.
http_access allow manager localhost: Libera a ACL manager e localhost.
http_access deny manager : Bloqueia a ACL manager.
http_access allow purge localhost: Libera a ACL purge e localhost
http_access deny purge: Bloqueia a ACL purge.
http_access deny !Safe_ports: Esta linha se torna bastante interessante pelo uso da
"!", pois ela bloqueia qualquer conexão que não contenha o conteúdo da ACL
Safe_Ports.
http_access deny CONNECT !SSL_ports: Bloqueia qualquer conexão que não esteja no
conteúdo da ACL SSL_ports.
acl redelocal src 192.168.0.0/24: Cria a ACL redelocal contendo a faixa de endereço da
rede.
http_access allow localhost: Libera a ACL localhost.
http_access allow redelocal: Libera a ACL redelocal.
http_access deny all: Bloqueia a ACL all
Instalando o SQUID
A instalação do Squid pode ser efetuada através da compilação do código fonte obtido
através do site http://www.squid-cache.org ou se utilizar um sistema operacional que
trabalhe com pacotes ...
Redhat/Fedora/etc...
1$ yum install squid
Debian/Ubuntu/etc/
1$ mcedit /etc/squid.conf
2http_port 3128
3/etc/init.d/squid restart
Squid Transparente
2/etc/init.d/squid restart
Exemplos de configuração:
1 - Permitir http_access para apenas uma máquina com MAC address igual a
00:08:c7:9f:34:41 :
1acl all src 0.0.0.0
2 - Para restringir acesso nas horas de trabalho (9 horas - 17 horas, de segunda sexta)da
faixa de IP 192.168.2.0 máscara 255.255.255.0 :
3 - Criar uma acl para bloquear sites com a palavra sexo pois meus funcionários ficam
baixando filmes em Divx de pornografia:
4 - Criar uma acl para bloquear lista de palavras, separadas por linha, a partir do
arquivo /etc/squid/porno.txt:
1authenticate_program /usr/local/squid/bin/ncsa_auth
/usr/local/squid/etc/passwd
2
acl auth_users proxy_auth REQUIRED
3http_access allow auth_users
4*WinBind
3 – Para uma autenticação a partir da lista de usuários autenticados em uma base do tipo
LDAP
2 "dc=yourcompany,dc=com" -D uid=some-
user,ou=People,dc=yourcompany,dc=com -w
3
password -f uid=%s ldap.yourcompany.com
4
auth_param basic children 5
5
auth_param basic realm Web-Proxy
6 auth_param basic credentialsttl 1 minute
Adicionais
O squid permite que outros softwares possam interagir para um melhor desempenho e
usabilidade.
SquidGuard:
SquidClamav:
Ferramenta que interage com o antivírus livre Clamav possibilitando assim varreduras
dos sites em tempo real. http://freshmeat.net/projects/squidclamav/
SquidDefender:
Este padrão, junto com outras configurações podem ser alteradas no arquivo de
configuração do Sarg, que é o sarg.conf. O arquivo é auto explicativo, nele você pode
alterar os diretórios padrão, alterar o layout da página de relatórios e ativar recursos
como o envio de uma cópia do relatório por e-mail sempre que o sarg for executado.
# /etc/squid/sarg.conf
1
#
2
# *** Idioma
3
language Portuguese
4 #
access_log /var/log/squid/access.log
6
#
7
#*** Usar Gráfico - yes | no
8
graphs yes
9
#
10 # *** Título da pagina HTML
12 #
14 font_face Tahoma,Verdana,Arial
#
15
# *** Nome do diretorio temporário dos arquivos em trabalho
16
# sarg -w dir
17
temporary_dir /tmp
18
#
19 # *** Diretório onde serão salvos os relatórios
20 # sarg -o dir
21 output_dir /var/www/squid-reports
22 #
29 #
44 # u (American=mm/dd/yy)
45 # w (Weekly=yy.ww)
46 date_format e
47 #
# *** Remove relatórios antigos automaticamente
48
# 0 - sem limites.
49
lastlog 0
50
#
51
# *** Remove os arquivos temerários
52 remove_temp_files yes
53 #
56 index yes
#
57
# *** Sobrescrever relatório - yes | no
58
overwrite_report yes
59
#
60
# *** O que fazer com registros sem identificação no access.log
61 # ignore - Ignora os registros
62 # ip - Usa o IP
64 records_without_userid ip
65 #
# *** Usa vírgula ao invés de ponto no | yes
66
use_comma yes
67
#
68
# *** Comando para enviar relatório via SMTP - mail|mailx
69
mail_utility mailx
70 #
79 index_sort_order D
80 #
# *** Ignora registros com alguns códigos
81
# Ex: NONE/400
82
exclude_codes /etc/squid/sarg.exclude_codes
83
#
84
# *** Máximo de tempo decorrido (milliseconds)
85 # Use 0 para nao checar
86 max_elapsed 28800000
87 #
96 #
101# Ex:
111date_time_by bytes
112#
119# Arabic
120# Greek
121# Hebrew
129#include_users none
130#
146#
# *** Quantidade de usuarios do relatorio Topsites
147
# 0 = sem limites
148
topuser_num 0
149
#
150
# *** Gera relatorio em formato de lista ou tabela-list|table
151site_user_time_date_type table
152#
154#datafile /tmp/p8
155#
# *** Usa um caracter separador dos campos no arquivo
156
#datafile_delimiter ";"
157
#
158
# *** Quais campos de dados devem ter o arquivo
159
# Ex: datafile_fields all ou user
160# Campos permitidos:
161# user;date;time;url;connect;bytes;
162# in_cache;out_cache;elapsed
163#datafile_fields
164#user;date;time;url;connect;bytes;in_cache;out_cache;elapsed
#
165
# *** Dias da semana levados em conta (Domingo->0,Sabado->6)
166
# Ex: weekdays 1-3,5
167
#weekdays 0-6
168
#
169# *** Horas levadas conta
177#show_sarg_info yes
178#
186download_suffix "zip, arj, bzip, gz, ace, doc, iso, adt, bin,
cab, com, dot, drv$,
187
lha, lzh, mdb, mso, ppt, rtf, src, shs, sys, exe, dll, mp3, avi,
188mpg, mpeg"
JBoss: Servidor de aplicação Java EE completo (ou seja, capaz de executar EJB's, JMS,
JSP's, Servlets, etc.)
Apache: Servidor HTTP. Nada tem a ver com Java, exceto que pode servir como
"máscara" para efetuar balanceamento de carga entre vários servidores Java (que
atendam HTTP). Não serve como servidor de aplicação Java. Como dito acima, é o
único da listagem que é feito em C++, não Java.
LDAP
Lightweight Directory Access Protocol. Este é um protocolo de rede que roda sobre o
TCP/IP que permite organizar os recursos de rede de forma hierárquica, como uma
árvore de diretório, onde temos primeiramente o diretório raiz, em seguida a rede da
empresa, o departamento e por fim o computador do funcionário e os recursos de rede
(arquivos, impressoras, etc.) compartilhados por ele. A árvore de diretório pode ser
criada de acordo com a necessidade.
Uma das principais vantagens do LDAP é a facilidade em localizar informações e
arquivos disponibilizados. Pesquisando pelo sobrenome de um funcionário é possível
localizar dados sobre ele, como telefone, departamento onde trabalha, projetos em que
está envolvido e outras informações incluídas no sistema, além de arquivos criados por
ele ou que lhe façam referência. Cada funcionário pode ter uma conta de acesso no
servidor LDAP, para que possa cadastrar informações sobre sí e compartilhar arquivos.
O LDAP oferece uma grande escalabilidade. É possível replicar servidores (para backup
ou balanceamento de carga) e incluir novos servidores de uma forma hierárquica,
interligando departamentos e filiais de uma grande multinacional por exemplo. A
organização dos servidores neste caso é similar ao DNS: é especificado um servidor raiz
e a partir daí é possível ter vários níveis de sub-servidores, além de mirrors do servidor
principal.
O LDAP pode ser usado em qualquer tipo de rede TCP/IP e é um padrão aberto,
permitindo que existam produtos para várias plataformas. Uma das suítes mais usadas é
o OpenLDAP (GPL), que pode ser baixado no: http://www.openldap.org
Uma vez instalado, o OpenLDAP pode ser configurado através do arquivo sldap.conf,
encontrado no diretório /etc. O servidor é o daemon sladap e o cliente o ldapsearch,
que é originalmente um utilitário de modo texto mas que pode trabalhar em conjunto
com vários front-ends gráficos.
O OpenLDAP pode ser usado em conjunto com vários clientes comerciais e permite
estabelecer vários níveis de permissões e controle de acesso para os dados
compartilhados, além de suportar encriptação.
Note que embora seja possível ter acesso à base de dados remotamente, o LDAP não é
um protocolo frequêntemente usado na Internet, apenas em Intranets, sobretudo de
grandes empresas, já que quanto maior é o número de usuários e de documentos
disponíveis, maior é sua utilidade.
Introdução ao LDAP
O LDAP (Lightweight Directory Access Protocol - Protocolo de acesso aos diretórios leves) é um
protocolo padrão que permite gerenciar diretórios, ou seja, acessar bancos de informações
sobre os usuários de uma rede por meio de protocolos TCP/IP. Geralmente, os bancos de
informações são relativos a usuários, mas eles também podem ser usados para outros fins,
como gerenciar o material de uma empresa.
O protocolo LDAP, desenvolvido em 1993 pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos,
tinha como objetivo suplantar o protocolo DAP (que serve para acessar o serviço do diretório
X.500 do OSI). A partir de 1995, o LDAP tornou-se um diretório nativo para não servir apenas
para acessar diretórios do tipo X500. O LDAP é, assim, uma versão mais leve do protocolo DAP,
daí o seu nome Lightweight Directory Acess Protocol.
Apresentação do LDAP
O protocolo LDAP define o método de acesso aos dados no servidor a nível do cliente e não a
maneira como as informações são armazenadas. Ele está na versão 3 e foi padronizado pelo
IETF (Internet Engineering Task Force). Assim, existe um RFC para cada versão de LDAP,
constituindo um documento de referência: RFC 1777 para LDAP v.2 padrão e RFC 2251 para
LDAP v.3 padrão.
Assim, o LDAP fornece ao usuário métodos que lhe permitem se conectar, desligar, procurar e
comparar informações e inserir, alterar e excluir entradas. Por outro lado, o protocolo LDAP
(na sua versão 3) propõe mecanismos de codificação (SSL, etc.) e autenticação (SASL) que
permitem proteger o acesso às informações armazenadas no banco.
Toda entrada do diretório LDAP corresponde a um objeto abstrato ou real (ex: uma pessoa,
objeto material, parâmetros, etc.) e cada uma delas é constituída por um conjunto de pares
chaves/valores chamados atributos:
Uma entrada é indexada por um nome distinto (DN - Distinguished Name) que permite
identificar, de maneira única, um elemento da arborescência.
Algumas das chaves utilizadas são uid, identificador único obrigatório; cn, sobrenome da
pessoa; givenname, nome da pessoa, sn, o apelido da pessoa; o, empresa da pessoa; u, serviço
da empresa na qual a pessoa trabalha; e mail, endereço de e-mail da pessoa.
Operação Descrição
eles são dinâmicos : a atualização de um diretório eletrônico que é muito mais simples
(e claramente com menos custo) à realizar comparada aquela de um diretório de
papel. Assim um diretório online (disponível em rede) será atualizado muito mais
rapidamente, mesmo considerando que as pessoas recenseadas no diretório podem,
elas mesmas, modificar as informações que lhes são pertinentes (se elas são
habilitadas á fazê-las).
eles são seguros : os diretórios online dispõem de mecanismos de autenticação dos
usuários graças à uma senha e um nome de usuário bem como regras de acesso que
permitem definir as ramificações aos quais o, e assim sem possibilidade de alteração, e
possibilitando somente uma busca de acordo com um critério fixo. (em geral a ordem
alfabética de acordo com o nome).
Um diretório é um tipo de banco de dados específicos, quer dizer que se trata de uma
espécie de banco de dados que tem características particulares:
um diretório é previsto por ser mais solicitado em leitura e não tanto em escritura. Isto
significa que um diretório é concebido para ser mais seguidamente consultado do que
atualizado.
os dados armazenados de maneira hierárquica no diretório, enquanto que os bancos
de dados ditos « relacionais » armazenam os registros de maneira tubular.
os diretórios devem ser compactados e repousar em um protocolo de rede leve.
Um diretório deve comportar mecanismos que permitam buscar facilmente uma
informação e organizar os resultados.
os diretórios devem poder ser repartidos. Isto significa que um servidor de diretório
deve comportar mecanismos que permitam cooperar, quer dizer, que permitam
estender a busca até outros servidores no caso de que nenhum registro tenha sido
encontrado.
Um diretório deve ser capaz de gerenciar a autenticação dos usuários bem como dos
direitos destes para a consulta ou alteração de dados. Assim, um diretório é
geralmente uma aplicação que se baseia em uma base de dados para ali estocar
registros, mas, sobretudo um conjunto Um banco de dados, por seu lado, não é
necessariamente um diretório....
Os diretórios distribuídos