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A máquina do tempo aterrou: nas águas do rio Tejo, junto a Lisboa. (João+ Ana / Orlando)
À noite, a estalagem era iluminada pela luz: do lume e das candeias de azeite.
Teresa Violante, que se apaixonou por Anselmo, filho de um industrial, pertencia: à nobreza.
O pai de Teresa Violante tinha de falar com o rei para ele autorizar: o casamento da filha.
“Os móveis eram pesados, escuros, mas muito bonitos. As paredes estavam cobertas de
quadros a óleo. Eram sobretudo retratos de antepassados, que se mantinham hirtos e sérios
nas suas molduras douradas. Em cima das mesas e cómodas havia panos de seda, pratas, loiças
da China, imagens de santos. Do teto pendia um espetacular lustre de cristal, com mais de cem
velas.” Esta descrição refere-se: à casa dos pais de Teresa Violante.
O pai de Faustina, inicialmente, não autorizou o casamento da filha com o primo, porque: de
acordo com a tradição, devia ser a filha mais velha a casar primeiro.
“O espetáculo começava muito antes de abrir o pano. De certo modo começava ainda na rua.
O povo aglomerava-se para ver chegar as belas carruagens puxadas por cavalos de raça e
conduzidos por criados de libré. Quando se abria a portinhola e saíam as damas, então era um
sucesso! Vestidos de seda, de veludo, com rendas, laços, pregas e folhos impressionavam a
população tanto como as jóias, as cabeleiras postiças, os sapatinhos de cetim bordados, a
pedraria.” O espetáculo referido era: a ópera.
Faustina borrifou a carta com água: para fazer de conta que as lágrimas eram tantas que a
tinta esborratara.
«A festa prolongou-se pela madrugada. Ninguém arredava o pé. Os mais velhos, depois de
provarem sete pratos quentes e dez pratos frios, tudo regado com vinhos do melhor, caíram
pesadamente nos cadeirões estofados. As senhoras abanavam-se com leques, os criados
serviam café, e alguns velhotes adormeceram com a caixa de rapé em cima do joelho. O baile
foi animadíssimo e Bianchardeli muito aplaudido.» Esta festa passou-se: no palácio do pai de
Faustina, para festejar o seu pedido de casamento.
O pai de Teresa decidiu enviá-la para um convento porque: ela se recusou a casar com o tio,
pois amava Anselmo.
«É preciso enterrar os mortos e tratar dos feridos.» Esta frase foi dita pelo: marquês de Pombal.