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Fundamentos
1. Introdução
A Sociologia consiste em uma ciência que estuda o ser humano em suas interações, sua
organização, seus grupos. Ciência que tem por objeto a sociedade, sua forma de
organização, seus processos.
A Sociologia é uma área de pesquisa que estuda desde o século XIX as profundas
transformações sociais provocadas pela Revolução Francesa e pelo avanço do
desenvolvimento econômico alavancado pelo modo de produção capitalista. A Sociologia
visa o entendimento, a interpretação e a proposição de alternativas viáveis aos fenômenos
sociais oriundos dessa realidade contemporânea.
É inegável que as organizações, principalmente ao longo do século XX, determinaram o
ritmo e a forma de viver em sociedade!
2. O nascimento da Sociologia
A Sociologia surge por conta da realidade profundamente modificada a partir do final do
século XVIII. A Revolução Industrial e a Revolução Francesa proporcionaram radicais
mudanças nas organizações sociais.
A Sociologia surge como resposta a essa complexa sociedade, que é também geradora de
problemas que precisam de método científico para uma adequada descrição e para uma
análise profunda.
Um dos primeiros estudiosos da Sociologia é o francês Auguste Comte, que também é
considerado o fundador da Escola do Pensamento Positivista.
O Positivismo influenciou muito a sociedade do século XIX.
As organizações se tornaram o principal objeto de estudo da Sociologia, devido a
impossibilidade de se entender ou conceber a vida humana sem elas na
contemporaneidade.
3. As organizações
O estudo das organizações teve início no século XIX. A Administração se preocupou em
racionalizar o processo produtivo, criando mecanismos que aumentassem a produtividade
fabril, a eficiência dos processos e a eficácia dos negócios.
Muitos sociólogos perceberam que as organizações eram muito mais do que sistemas
produtivos. Perceberam que são sistemas que se adaptam ao ambiente para
sobreviverem, possuindo duas perspectivas distintas: uma social e outra produtiva.
A prova da coexistência dessas duas perspectivas foi apresentada pelo sociólogo
estadunidense Robert Merton: são as organizações burocráticas.
Elas surgem como forma de racionalizar o processo produtivo.
Unidade 02
Como ficou explícita na introdução desta UA, nossa vida está tão entrelaçada e tão
dependente de tantas organizações que toda uma vida seria necessária para entender
esta relação e todos os desdobramentos possíveis disso.
Fundamentos
1. INDIVÍDUO
É possível afirmar que indivíduo e sociedade são inseparáveis, ou seja, a sociedade é
formada por indivíduos e estes, sem a sociedade em que vive, perdem sua caracterização.
Quando analisados isoladamente, cada um de nós é classificado como indivíduo. A
definição existente no dicionário para o vocábulo indivíduo é a de qualquer ser concreto.
A sociedade é formada por indivíduos e, sem eles, perde sua razão de existir.
2. VIDA EM GRUPO
Os seres humanos começaram a superar as dificuldades pré-históricas de sobrevivência a
partir do momento que faziam as coisas em grupo.
Provavelmente, os primeiros agrupamentos humanos que assumiram uma condição mais
complexa foram as organizações militares e as religiosas.
As características das instituições têm finalidade e conteúdo relativamente permanentes,
são estruturadas de maneira unificada e baseada em valores. Devem ter uma função, uma
meta ou um propósito coletivo, cujo objetivo seria regular suas necessidades.
Sua estrutura composta de pessoal (elementos humanos), equipamentos, organização
(atende a hierarquia – autoridade e subordinação), comportamento (normas que regulam a
conduta e as atitudes dos indivíduos).
A partir da Revolução Industrial, uma nova forma organizacional surgiu e transformou a
sociedade: a fábrica!
3. A ORGANIZAÇÃO
A origem da palavra organização vem da palavra grega organon. A tradução literal de
organon é ferramenta ou instrumento. A organização é definida por sua atividade, ou seja,
ela é um agente social que realiza uma determinada tarefa (objetivo) para atender a
sociedade por tempo indeterminado.
Essa estrutura impessoal determina a divisão das tarefas, a quantidade de membros, a
distribuição e a relação de autoridade, de responsabilidade e de poder decisório e o trajeto
da comunicação entre os membros.
4. TIPOS ORGANIZACIONAIS
Sob o ponto de vista sociológico, é importante perceber que as organizações podem ser
divididas por setor. Há o setor público, o setor privado e o terceiro setor.
Tabela 2. Tipologia de empresas de Katz e Kahn, classificadas segundo suas atividades.
Produtiva - Empresas que geram capital ou produtos.
Manutenção - Empresas que preparam (escolas) ou reabilitam (hospitais, presídios) as
pessoas para a sociedade.
Adaptação - Empresas que criam ou desenvolvem ciência ou tecnologia, como centros de
pesquisa ou universidades.
Administrativa - Empresas que coordenam ou controlam subsistemas sociais ou pessoas,
como sindicatos, partidos políticos, conselhos profissionais etc.
Unidade 03
2. ORGANIZAÇÕES PRÉ-INDUSTRIAIS
2.1. CORPORAÇÕES DE OFÍCIO
As corporações de ofício, ou guildas, eram associações que juntavam profissionais que
exerciam um mesmo ofício e que surgiram na Europa Medieval, a partir do século XII.
O conceito de trabalho ainda era muito equivalente ao conceito de ofício. Trabalhar era
dominar um ofício, era conceber todas as etapas do processo produtivo para realizar a
transformação de insumos.
2.3. MANUFATURAS
As manufaturas eram organizações urbanas que rivalizavam com as corporações de ofício.
Surgiram a partir do século XVI e foram responsáveis pela decadência das guildas. Pode-
se afirmar que as manufaturas sucederam as corporações de ofício e antecederam as
fábricas.
A maior contribuição das manufaturas foi a divisão do trabalho.
O produto não era resultado do trabalho individual, como antes. Era resultado do trabalho
coletivo.
3. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial é um processo histórico iniciado na Inglaterra na segunda metade
do século XVIII.
O processo de industrialização provocou mudanças profundas na humanidade. Acelerou o
processo de urbanização e criou novas formas de relacionamento entre os indivíduos e
entre os grupos.
A Revolução Industrial inaugurou uma fase de substituição de sociedades rurais, de
economia baseada em produção agropecuária, por sociedades urbanas, de economia
baseada em produção fabril.
Unidade 04
Fundamentos
1. A ORGANIZAÇÃO COMO MÁQUINA
Os primeiros teóricos da Administração desenvolveram teorias que enfatizavam a
eficiência dos processos organizacionais e entendiam as organizações como sistemas
fechados. Prevalecia uma grande preocupação com as tarefas e com os aspectos formais
da organização.
Os principais teóricos desta época são Jules Henri Fayol (29.07.1841–19.11.1925),
Frederick Winslow Taylor (20.03.1856–21.03.1915), Henry Ford (30.07.1863–07.04.1947),
Max Weber (21.04.1864–14.06.1920) e Frank Bunker Gilbreth (07.07.1868–14.06.1924).
2. TAYLORISMO
A Administração Científica foi composta por diversos pesquisadores e costuma-se
denominá-la de Taylorismo em homenagem ao seu principal representante, Frederick
Taylor. A base dessa importante escola da administração são os Estudos de Tempos de
Taylor e os Estudos de Movimento de Frank Gilbreth.
O desafio era aumentar o controle sobre a produção, permitindo certa previsibilidade.
Superar esse desafio também significava diminuir o poder do trabalhador sobre o processo
produtivo.
O Taylorismo apresentou uma solução para aumentar a eficiência operacional por meio da
maior especialização das tarefas e padronização dos processos.
A consequência que nos interessa está relacionada a redução do poder do trabalhador na
negociação com os patrões. Com a padronização e a fragmentação dos processos e a
redução das tarefas a procedimentos específicos e simples, o trabalhador não tinha mais
poder sobre o processo produtivo e não determinava mais o ritmo da produção.
3. FAYOLISMO
Para Henri Fayol, qualquer empresa possui seis funções organizacionais:
1. Técnica: responsável pelo processo produtivo.
2. Comercial: responsável pelas trocas de materiais nos processos de compras e de
vendas.
3. Financeira: responsável pela gestão do caixa e dos capitais.
4. Contábil: responsável pelos registros de custos e contábeis, pelas estatísticas, pela
gestão do estoque.
5. De Segurança: responsável pela integridade patrimonial, incluindo a proteção de bens e
de pessoas.
6. Administrativa: responsável pela coordenação das outras funções organizacionais e pelo
processo administrativo.
4. ORGANIZAÇÃO BUROCRÁTICA
A Burocracia é um termo largamente empregado pelo sociólogo alemão Max Weber.
Diferente do senso comum, burocracia não tem sentido pejorativo e representa um modelo
ideal de organização racional baseado em regras (autoridade legal) que diminuem os
conflitos e maximizam a eficiência.
A organização burocrática tem três princípios fundamentais, descritos:
- Formalidade: As regras são estabelecidas, escritas e amplamente divulgadas. Todas as
atividades estão determinadas por regras formais. Todo o funcionamento da empresa está
baseado nestas regras para que não haja dependência na tradição ou no carisma de nada
ou de ninguém. Na burocracia, o poder e a autoridade estão centrados no sistema de
normas. E as normas tem a finalidade de racionalizar as decisões por meio de critérios
objetivos e impessoais.
- Impessoalidade: Independente de qualquer condição, as regras devem ser obedecidas
por todos. As recompensas e as punições serão aplicadas indistintamente a todos os
integrantes da organização. As posições são definidas pelas regras e são organizadas em
forma hierárquica. Elas determinam a relação dos trabalhadores com a empresa e sua
conduta no exercício profissional. Assim, independente de quem exerça determinado cargo
ou função, as atividades serão realizadas. As pessoas entram e saem, pois não são
perenes, mas os cargos e suas respectivas tarefas existirão por toda existência da
empresa. E a obediência é devida ao cargo, e não à pessoa que ocupa o cargo.
- Profissionalismo: Espera-se que os trabalhadores obedeçam as regras, cumprindo
plenamente suas tarefas. Também que se esforcem ao máximo para alcançar os melhores
resultados no exercício de sua posição na empresa, porque foram contratados e são pagos
para isto.
5. FORDISMO
Atribui-se ao termo Fordismo certo tipo de organização do processo produtivo, que
privilegia a produção em massa de produtos homogêneos em linhas automáticas que
funcionam continuamente.
Ele instalou uma esteira rolante para evitar a circulação de trabalhadores ou de peças, ou
seja, não era mais necessário que o trabalhador se deslocasse na fábrica para realizar sua
tarefa e também não era necessário que a peça circulasse de mãos em mãos.
Unidade 05
Fundamentos
1. FLEXIBILIZANDO A MÁQUINA
Apesar de prevalecer ao longo do século XX, o modelo fordista apresentou
incompatibilidade com as mudanças ocorridas a partir da década de 1970.
As transformações culturais, econômicas e políticas ao longo do século XX criaram uma
nova realidade social, mais dinâmica e exigente.
A própria produção taylorista-fordista contribuiu com as mudanças, pois tornou acessível
vários produtos a uma população muito grande.
2. PÓS-FORDISMO
Nas décadas de 1970 e 1980, emergiu o paradigma da flexibilidade produtiva.
São características da flexibilidade produtiva:
a. Tecnologias flexíveis de produção, ou seja, as mesmas máquinas podem fabricar
diferentes variedades de produtos.
b. Menor padronização dos produtos.
c. Empresas de menor porte, ou seja, com a menor padronização e consequente perda de
escala, empresas menores têm menos despesas e são mais flexíveis do que as grandes
corporações. Nessa nova realidade, ser menor oferece mais vantagens, porque a
organização pode focar seus esforços na essência do seu negócio.
d. Processo produtivo em rede, ou seja, a fabricação não se dá em apenas uma grande
empresa. Agora um produto pode ser obtido pela articulação de várias pequenas empresas
especializadas em uma fase concreta da cadeia produtiva.
e. Terceirização (outsourcing) de serviços e de atividades.
f. Maior cooperação entre as empresas integrantes da rede, ou seja, em função da
produção em rede, as empresas envolvidas na cadeia produtiva mantêm relações
cooperativas por meio de intenso e contínuo intercâmbio de ideias e informações e por
meio do desenvolvimento em conjunto de inovações.
g. Utilização intensiva das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para
prover sistemas informatizados de gestão e de produção.
h. Maior qualificação dos trabalhadores, ou seja, para viabilizar a flexibilidade produtiva, se
faz necessário um trabalhador mais criativo, participativo, qualificado e polivalente, para
que ele possa realizar múltiplas tarefas e atuar em diferentes processos. (DIAS, 2008)
Unidade 06
Fundamentos
1. ÂMBITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO
As relações de trabalho são relações sociais entre atores antagônicos, mas
complementares, do processo produtivo. Trata-se da interação existente entre os
representantes do Capital e os representantes do Trabalho.
As relações de trabalho não acontecem por acaso e não se dão de forma isolada. Elas
acontecem mediadas por várias forças que influenciam ou determinam os padrões
organizacionais. Há quatro esferas de ação que se destacam, a saber:
1. Âmbito do Governo (Política e Economia).
2. Âmbito da Gestão e da Tecnologia.
3. Âmbito da Política de Gestão de Pessoas.
4. Âmbito da Cultura Organizacional.
1.1. ÂMBITO DO GOVERNO (POLÍTICA E ECONOMIA)
O marco estrutural de uma organização é a ação estatal. Independente de ser um Estado
mais ou menos intervencionista, o governo possui um papel muito importante no
estabelecimento das relações de trabalho.
Começa pela legislação.
A política econômica também influencia as relações de trabalho.
A mobilização política das massas também está incluída nessa esfera.
Unidade 07
Fundamentos
1. CULT URA
A cultura é um conjunto de elementos que caracterizam uma comunidade humana. Esse
conjunto contempla valores, crenças, rituais, estórias, tabus, heróis, normas, comunicação,
hábitos, costumes, pressuposições, língua, formas de convivência etc.
3. ENTENDENDO MAIS
A Cultura Organizacional se forma a partir dos elementos culturais dos fundadores e dos
primeiros membros da organização. A partir da interação cultural dos primeiros
trabalhadores e dirigentes da empresa, forma-se então a Cultura Organizacional inicial.
Evidente que, ao longo da existência da organização, será incorporada a Cultura
Organizacional as contribuições culturais de novos membros, principalmente daqueles que
exercerem papéis de direção ou de liderança. E a Cultura Organizacional se modifica e se
constitui também por meio das experiências vividas pelos membros durante a atuação da
organização em seu setor produtivo.
A Cultura Organizacional possui algumas características comuns, independente das
diferenças existentes entre as organizações. Uma primeira característica é que toda
Cultura Organizacional é única. Cada empresa tem a sua. Ela também é intangível. Outra
característica é que ela é transmissível. A Cultura Organizacional é aceita por seus
membros. Por ser transmissível e aceita, ela é assimilada por meio da vivência em grupo.
É caracterizada por estar implícita na estrutura formal da organização e ser explicitada
pelos trabalhadores desta estrutura. Outro atributo é ser estável e tender a perpetuação, o
que torna lenta qualquer tentativa de mudança. Isso não implica em ser imutável, mas
que suas variações são gradativas e quase imperceptíveis.
A Cultura Organizacional funciona como elemento de coesão do sistema organizacional.
4. POR DENTRO DA CULTURA ORGANIZACIONAL
A Cultura Organizacional forma um conjunto de soluções que oferecem à organização
condições de sobreviver e crescer.
Unidade 08
Fundamentos
1. NÍVEIS CULT URAIS
O grau de percepção do observador a respeito das manifestações da
Cultura Organizacional indicará o nível cultural. O nível cultural varia da
manifestação mais aberta e explícita a elementos mais fundamentais
e internalizados.
As evidências culturais são aqueles elementos
mais facilmente percebidos, mas que são superficiais e, por isto, difíceis
de decifrar. As crenças e valores são os elementos expostos mais
compreensíveis. E as proposições fundamentais são os elementos
mais inconscientes e menos explícitos.
As evidências culturais incluem os elementos mais visíveis, como
a forma de se vestir, os arranjos físicos dos móveis, o jargão, os rituais
públicos etc.
As crenças e valores são resultantes de experiências repetidas e bem-
-sucedidas da organização.
É importante destacar que uma crença só se torna coletiva e
depois organizacional se as experiências compartilhadas pelos membros
da organização forem bem sucedidas. E se essas não desafiarem
crenças ou valores sociais validados pela comunidade ou pela sociedade
de modo mais amplo e consensual.
As proposições fundamentais são os valores e as crenças assumidos
como verdadeiros em qualquer circunstância. O grau desse consenso
faz com que as proposições fundamentais não sejam questionadas e
sejam sempre aceitas pelos membros da empresa.
As proposições fundamentais são reconhecidas como elementos
de coesão do grupo, elementos que viabilizam o funcionamento da
equipe.
2. TIP OS CULT URAIS
O relacionamento entre indivíduo e organização distingue uma primeira
maneira de classificar as organizações.
Coercitivo
O indivíduo é
pressionado por fatores
físicos ou econômicos.
Utilitário
O indivíduo é
remunerado pelo
trabalho a ser realizado.
Normativo
O indivíduo compartilha
as mesmas metas da
organização.
Outras tipologias são conhecidas. A maioria delas está baseada no
grau de autoridade dos dirigentes e no grau de participação dos membros,
lidando muito mais com os aspectos relacionados ao poder e ao
controle do que, por exemplo, a aspectos ligados a afetividade.
Dois pesquisadores, Goffee e Jones (1998) apud Schein (2009), propuseram
uma tipologia que classificasse a Cultura Organizacional. Essa
tipologia está baseada em duas dimensões: solidariedade e sociabilidade.
Essas dimensões são derivadas das clássicas variáveis ‘orientação à
tarefa’ e ‘orientação à equipe’, ambas utilizadas para analisar a dinâmica
dos agrupamentos humanos. Para recordar, a variável ‘orientação
à tarefa’ é aquela que mensura o empenho das equipes no cumprimento
das tarefas, mais preocupada com a realização técnica. A
variável ‘orientação à equipe’ é aquela que mensura o empenho das
equipes na realização pessoal, mais preocupada com a satisfação do
trabalhador. A dimensão solidariedade tem relação derivada da variável
‘orientação à tarefa’. A outra dimensão, sociabilidade, é derivada da
outra variável, ‘orientação à equipe’.
A partir dessas duas dimensões é possível identificar quatro tipos de
Cultura Organizacional.
A partir dessas outras duas dimensões é possível identificar outros
quatro tipos de Cultura Organizacional.
O tipo hierarquia representa aquela cultura que privilegia estruturas
formais com vários níveis hierárquicos.
O tipo clã representa aquela cultura que está baseada no trabalho
coletivo e que trata fornecedores e consumidores como parceiros a
serem integrados.
O tipo mercado representa aquela cultura que possui uma estrutura
hierarquizada e que toda ela está preocupada com a competitividade
do setor.
O tipo adhocracia representa aquela cultura de organizações pioneiras,
visionárias, dinâmicas e criativas. Por essa razão, sua atenção
é toda voltada para o ambiente externo e seu arranjo estrutural se
adapta à dinâmica deste ambiente.
O fato é que não há uma tipologia que seja tão completa ou que consiga
contemplar toda a complexidade da Cultura Organizacional.
Unidade 09
Fundamentos
1. MOTIVA ÇÃO PARA EST UDAR A CULT URA ORGANIZA CIONAL
Estudar a Cultura de uma organização não é uma tarefa simples e tranquila.
Portanto, é preciso que haja uma forte motivação para que ela
se realize e seja válida.
Para decifrar efetivamente uma cultura organizacional, é importante
que os membros dessa organização também estejam interessados
no resultado da pesquisa. Esse interesse pode existir para entender
os problemas que estão perturbando os negócios ou para promover
mudanças necessárias, ou desejadas.