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Conhecer as doenças
Identificar as causas
e eliminá-las
Consultor Científico:
Dieter Untergasser
Tratamento
e recuperação
recuperação
dos seus peixes
ornamentais ––
––
prevenção e
tratamento
um a
c o m t a b e la
s a o
exteniagnóstic
de d
Índice
Tabeladediagnósticodasdoençasdospeixes 3
1 Umaquárioéumadádivaderelaxamentonatural 10
2 Doenças externas e internas: do diagnóstico até à cura 11
3 Mudançados peixes e a sua protecçãocom SERA aqutan 12
4 Doençcdaielsiados 13
4.1 Ichthyophthirius multifiliis (doe nça do ponto branc o) .......................................13
4.2 Cryptocarion irritans (ictio de água salgada) .........................................................15
4.3 Brooklynella hostilis ...................................................................................................16
4.4 Glossatella .....................................................................................................................16
4.5 Trichodina......................................................................................................................16
4.6 Tetrahymena .................................................................................................................17
4.7 Chilodon ella ..................................................................................................................17
5 Doençd
aflseagelados 18
5.1 Oodinium (doença veludo) .......................................................................................18
5.2 Costia .............................................................................................................................19
5.3 Flagelados intestinais .................................................................................................20
6 Doenvçdeaersmes 21
6.1 Gyrodactylidios.............................................................................................................21
6.2 Dactylogyridios ............................................................................................................21
6.3 Sanguessugas dos peixes...........................................................................................22
7 Doenvçíarsicas 23
e
c
i
7.1
7.2
Lymphocystis (Linfocistos) .........................................................................................23
Varíola das carpas ........................................................................................................24
d 7.3 Virose da Primavera ....................................................................................................25
Ín 7.4
8 Doençb
Hidropisia abdominal das carpas ..............................................................................29
aas cterianas 30
8.1 Doença das manchas brancas (Vitiligo) ...................................................................30
8.2 Apodrecimento bacteriano das barbatanas...........................................................31
8.3 Apodrecimento bacteriano das guelras .................................................................31
8.4 Columnaris ....................................................................................................................32
8.5 Inflamações da pele, com sangue ............................................................................32
8.6 Hidropisia abdominal dos peixes de aquário .........................................................33
8.7 Erythrodermatitis (eritrodermatite) ........................................................................34
9 Doenças fúngicas 36
10 Infecçõm
eisstas 37
11 Crustáceos 38
11.1 Lernaea ..........................................................................................................................38
11.2 Argulus...........................................................................................................................39
11.3 Ergasilus ........................................................................................................................39
12 Doençac
s ausadap
s ocr arências 40
12.1 Carência de minerais...................................................................................................40
12.2 Doença do buraco na cabeça ...................................................................................41
12.3 Degeneração lipídica do fígado ................................................................................43
12.4 Carências de iodo ........................................................................................................44
12.5 Choque osmótico ........................................................................................................45
13cuv
Aria
tamínica 46
14 Prevenié mr elhod
roque
curar 47
15 Lista de controlo para detecção das causas 48
16 Índi(ctdeextos) 55
2
Tabela de diagnóstico das doenças dos peixes
A tabela seguinte dar-lhe-á uma perspecti- atenta de modo a obter um diagnóstico
va detalhada das doenças mais importan- correcto. Muitas das doenças apresentam
tes dos peixes tropicais, bem como das sintomas muito parecidos, mas requerem
suas possíveis causas. Por favor consulte diferentes métodos de tratamento.
toda a tabela de uma forma cuidada e
ic o
ó st l ar
as g n
dia ováve a c tu
to m mo T
a
Sin pr co b
e
● Ichthyophthirius multifiliis la
➤ SERA ectopur + SERA costapur
Pontos brancos ● Cryptocarion irritans (ictio marinho): d
perfeitamente visíveis
(0,4 – 1,5 mm) na pele
➤ SERA cyprinopur e
e nas barbatanas
Com uma lupa pode ver protozoários, de
forma redonda, na pele. d
➤ p. 13 – 15 a i
g
20 x
100 x
Brooklynella de água salgada:examine uma
amostra de pele ampliada 40 a 100 vezes;
protozoários em movimento, achatados, em
forma de coração
➤ SERA cyprinopur
➤ p. 16
Glossatella ou Heteropolaria colisarum:
com uma lupa forte pode ver muitos
Formação algodonosa protozoários relativamente longos, com um
após ferimentos da pequeno pé.
membrana mucosa ➤ SERA costapur
40 x ➤ p. 16
3
ico
s n ó st l uar
ma g
dia ováve o a ct
to
Sin pr com
Infecção múltipla: examine uma amostra
Forte secreção de pele ampliada 40 a 100 vezes;
mucosa com muitos tipos de protozoários em movimento,
crescimento de fungos e bactérias.
fungos em algumas ➤ SERA ectopur +
áreas medicamentos combinados
40 x ➤ p. 37
e esbranquiçadas na
pele, com filamentos ➤ SERA ectopur + SERA mycopur
x
i compridos ➤ p. 36
e 15 x
p
s Lábios brancos; Bactéria Columnaris: examine uma amostra
o escamas com bordos de pele ampliada 100 a 800 vezes;
d brancos; pode ver bactérias medindo 8 µm nadando
o
ic
t
s Cistos globulares, Lymphocystis (Linfocistos): os cistos são
ó duros, medindo 0,5 a duros ao tacto e não caiem.
como preventivo: SERA cyprinopur
n 1 mm, na pele e nas
barbatanas
➤
p. 23
g ➤
a
i
d Olhos salientes,
e inchados e escamas
levantadas (podem
d não aparecer todos os
la
sintomas ao mesmo
tempo) ● Hidropisia abdominal ou infecção renal,
e água organicamente sobrecarregada
b Os peixes de lago ➤ p. 33
a nadam de forma
T descontrolada;
pontos ou áreas
● Virose da Primavera,
hidropisia abdominal
hemorrágicas na pele, Faça testes à água, em particular o de
na base das nitratos;
barbatanas e nas disseque um peixe acabado de morrer
guelras; (veja na imagem: ventre aberto)
guelras descoloradas; ➤ SERA cyprinopur, SERA baktopur
estádio final com direct ou SERA KOI BAKTO TABS
inchaço corporal, ➤ a partir da p. 25
escamas a levantar e
olhos salientes
(Exoftalmia) e ânus
inchado a temperatu-
ras de 15 a 18 ºC
4
o
sti c ar
as i a gnóvel act
u
tom d ová o
Sin pr co m
40 x
Fotos de Ergasilus: Dr Dirk Kleingeld
5
ico
s n ó st l uar
ma g
dia ováve o a ct
to
Sin pr com
Doença-do-buraco dos ciclídeos,
deficiência mineral –
geralmente acompanhada de infestação
Buracos na e à volta intestinal de flagelados: detectável a olho
da cabeça nu.
➤ SERA baktopur direct ou
SERA bakto Tabs
➤ p. 41 – 42
e
x
opérculos,
barbatanasnas
e na SERA activant
➤ p. 40
i coluna vertebral
e
p
s
o As guelras ficam
d brancas ou cinzentas; Alcalose, intoxicação amoniacal ou pH
s os filamentos demasiado elevado: verifique o valor do pH
a branquiais caiem ou e reduza-o para 7 comSERA pH-minus.
ç desfazem-se
n Como comparação:
e Guelras infectadas guelras saudáveis
o (opérculo removido) (opérculo removido)
d
s Guelras descoloradas, Apodrecimento bacteriano das guelras:
a áreas leitosas da pele,
decomposição dos
examine uma amostra das guelras ao
d filamentos branquiais
microscópio.
➤ SERA baktopur
no estádio final da
o
ic
doença ➤ p. 31
t
s
ó A respiração fica cada
n vez mais pesada até
g que os peixes ficam Parasitas das guelras – Dactylogyridiose:
a
i
junto à superfície
respirando rapida-
examine uma amostra de pele ao
d
microscópio com uma ampliação
mente só de um lado; de 40 a 100 vezes.
um ou os dois
e opérculos muito
➤ SERA ectopur + SERA mycopur
d 10 x
abertos ou fechados;
➤ p. 21 – 22
la
os peixes coçam os
opérculos
e
b
a
T Parasitas da pele – Gyrodactylidiose:
pequenos vermes, em movimento, sobre a
Os peixes coçam-se e pele, detectáveis a olho nu
tornam-se apáticos ➤ SERA ectopur + SERA mycopur
➤ p. 21
10 x
6
o
sti c ar
as i a gnóvel act
u
tom d ová o
Sin pr co m
Infestação intestinal de flagelados ou
deficiências minero-vitamínicas: alimentar
Barbatanas com dietas FD ricas em substâncias balastro
“derretidas” ➤ SERA baktopur, SERA bakto Tabs,
SERA fishtamin, SERA activant,
SERA mineral salt
800 x ➤ p. 20, 40, 41, 46
Spironucleus sp.
Pele viscosa;
esbranquiçada e baça; Acidose: verifique o valor do pH e da dureza
T
a
feridas com sangue; de carbonatos, b
olhos cobertos com adicione SERA pH-plus e corrija a dureza de
e
uma película opaca;
películas
carbonatos para estabilização do valor do pH
com SERA kH-plus; la
acastanhadas nas adicione então SERA aqutan.
guelras d
e
d
a i
Valores da água incorrectos, luz g
Coloração
empalidecida
demasiado forte, poucos esconderijos,
alimentação inadequada:tenha em n
consideração as necessidades dos peixes e ó
use alimentos com a qualidade SERA. s
ti
c
o
Pequenas bolhas de ar Doença da bolha de ar, d
perfeitamente sobressaturação gasosa da água:arejar a
visíveis, debaixo da água. s
a
pele (0,5 – 2 mm) d
o
Fotos da doença das bolhas de ar: Dr Lechleiter
e
Choque osmótico após mudança dos n
peixes para um outro aquário:
ç
meça a c ondutividade;
a
As barbatanas caiem adicione sais à água com SERA ectopur de
maneira a obter a mesma condutividade da s
água de transporte. d
➤ p. 45 o
s
p
e
ix
e
s
7
o
stic uar
ma
s ia gnóvel a ct
n to d ová o
Si pr co m
Envenenamento amoniacal?
➤ Verifique o valor do pH e reduza-o para 7 com SERA pH-minus.
la
e
b Fraco funcionamento do filtro?
a ➤ Lave o filtro, areje a água.
T
Fornecimento descontrolado de CO2?
Os peixes ficam à superfície e ➤ Instale o seramic sistema de controle de CO
2.
respiram rapidamente
➤ Falta de Oxigénio ou
excesso de CO2:
SERA Teste de oxigénio Teor de Oxigénio Avaliação
➤ use SERA oxypur.
0,5 mg/l perigos
Atenção: no caso de excesso de 2 mg/l alarmante
CO2, o teor de Oxigénio na água 4 mg/l ou mais suficiente
pode, mesmo assim, estar normal.
8
ico
s nó st l uar
o ma g
dia ováve o a ct
S in t pr co m
9
1 Um aquário é uma dádiva de relaxamento natural
Preocupações e stress são factores plicadas. A combinação equilibrada do
predominantes das nossas vidas. O profissionalismo com o passatempo, per-
desejo de relaxar nos nossos tempos mite-lhes identificar e solucionar de uma
livres é fácil de perceber. forma competente quaisquer problemas
Um aquário, com a sua conjugação impar que lhes possam surgir.
de tranquilidade e vida, proporciona a
oportunidade de o fazer, como nenhum A equipa SERA apoia todos os aficcionados
outro passatempo. Por esta razão há do fascinante passatempo que é a “aqua-
cada vez mais pessoas a descobrir o riofilia”, com uma série de manuais de lei-
prazer de manter um aquário. Um tura agradável, que lhes apresentam as
aquário permite uma certa libertação da soluções para as dúvidas mais diversas.
nossa alma.
Manter um aquário é um passatempo Este manual dá-lhe toda a ajuda e conse-
cheio de vida, no verdadeiro sentido da lhos para as doenças dos seus peixes. Isto
palavra. passa pela identificação imediata e correc-
ta da maioria das doenças mais comuns
O facto de ter um aquário, dá-lhe a res- que atacam os peixes, o uso do tratamen-
ponsabilidade de manter os animais sau- to correcto e, claro, um bem explanado
dáveis. Mas por outro lado, manter um programa preventivo de modo a evitar ao
o
i pequeno aquário biótopo equilibrado, é máximo os problemas provocados por
c
á
f
muito fácil. doença.
e Nós desejamos-lhe o maior sucesso no
r
P Nós, na SERA , temos muitos funcionários,
que são aquariófilos dedicados, capazes combate às doenças e uma saúde de
de dar respostas às perguntas mais com- ferro para os seus peixes.
10
2 Doenças externas e internas:
do diagnóstico até à cura
Para nossa sorte, as doenças raramente se As doenças internas não são tão fáceis de D
manifestam em aquários bem equilibrados. detectar, mas a maioria delas implica com-
o
d
No entanto, muito aquariófilo, com anos de portamentos estranhos, o que as torna i
a
experiência, é confrontado com este pro- óbvias se observamos os peixes conscien-
g
blema. Se por acaso surge uma doença no temente. Estes comportamentos passam n
seu aquário, uma acção consciente e rápida por (indicamos alguns) perda de apetite, ó
s
evita, na maioria das vezes, que aconteça o nadar de forma estranha, apatia e ti
pior. mudanças de cor, principalmente o escure- c
As doenças externas dos peixes são dife- cimento. Por isso, também nos casos de
oa
rentes das doenças internas. Em particular
na pele e nas barbatanas, são geralmente
doenças internas, o aquariófilo pode detec-
tar rapidamente alguma coisa de errado. té
fáceis de detectar e tratar doenças exter- à
nas, na sua fase inicial.
c
u
É muito importante actuar de acordo com a sequência que a seguir indicamos:
a r
A observação B diagnóstico C tratamento
Através de uma observação frequente e doença. Mas devemos respeitar uma regra
atenta, muitas das doenças podem ser básica em relação a todas as doenças:
detectadas nas suas fases iniciais. Os pei- actuar rapidamente aumenta de uma for-
xes atacados não estão ainda enfraqueci- ma considerável a hipótese de recupe-
dos e temos uma boa hipótese de os pei- ração total. Isto aplica-se em especial nas
xes ainda saudáveis não sejam contamina- doenças muito contagiosas.
dos.
Um diagnóstico correcto é imprescindível Nós recomendamos que tenha
para um tratamento bem sucedido. Com sempre em stock SERA costapur e
medicamentos específicos para as diferen- SERA baktopur. Evitará assim
tes doenças, evitamos perturbações des-
perdas preciosas de tempo se alguma
necessárias aos peixes e às plantas. O tipo
doença se manifesta num fim-de-
de tratamento depende do diagnóstico.
Os medicamentos diferem de doença para semana ou nas férias.
11
3 Mudança dos peixes
e a sua protecção com SERA aqutan
s ● neutraliza o cloro,
e
x
i ● ideal para reduzir o stress do transporte
e e do aquário.
p
s
o
d
a
n
ç
a
d
u
m
A
Com alimentos SERA em flocose em granu- os seus peixes ornamentais ficam, da melhor
lado, os seus peixes ornamentais recebem maneira, mais protegidos contra as doenças.
uma dieta saudável rica em iodo e outros Para informações adicionais, consulte o
minerais importantes. Como resultado de manual SERA “A manutenção natural de um
uma alimentação e manutenção correctas, aquário e a filtragem da água”.
12
4 Doenças de c iliados
4.1 Ichthyophthirius
multifiliis (doença do barbatanas e tentam libertar-se dos para-
ponto branco) sitas, roçando-se contra as decorações e
20 x
contra as plantas. Numa fase mais avança-
D
O organismo unicelular Ichthyophthirius da da doença são tantos os parasitas na o
pode medir até 1,5 mm. E é perfeitamente pele, que chegam a formar extensas man- e
visível sobre a pele, a olho nu. Pelo facto chas branco-amareladas na mesma. n
ç
de deixar o peixe coberto com pústulas a
brancas, que mais parece polvilhado com Como a doença se propaga rapidamente s
areia ou areão, o Ichthyophthirius é geral- no aquário, é necessária a aplicação ime- d
mente apelidado como “doença do ponto diata de SERA costapur. SERA costapur é
ec
branco” ou, menos comum, “doença da para utilizar em aquários comunitários. il
areia ou do areão”. Desta forma, os parasitas na sua fase nata- ia
tória (podemos chamar-lhe de ‘cardume’ d
A doença manifesta-se inicialmente nas ou ‘enxame’, nadando livremente pelo o
barbatanas ou nas costas dos peixes. Na aquário) podem ser eliminados. SERA cos- s
primeira fase os peixes fecham as tapur não afecta os peixes nem as plantas.
13
Como o Ichthyophthirius, ao
contrário de outros parasitas,
vive debaixo da membrana mucosa
e não sobre a pele, é mais difícil
de ser atacado pelos medicamentos.
Não é absolutamente necessária a apli-
cação de SERA ectopur em conjunção com
SERA costapur nos casos de Ichthyophthi-
rius, mas é uma boa ajuda e extensivo ao
combate a quaisquer outros ectoparasi-
tas. Com SERA ectopur os parasitas sol-
tam-se da pele dos peixes; para além disso
actua como desinfectante pela libertação
lenta de Oxigénio. Desta forma, SERA cos-
tapur torna-se muito mais eficaz e elimina
os parasitas de forma muito mais rápida.
Esta combinação permite um combate
mais rápido contra a doença. O Ichthyoph-
s thirius pode permanecer, de forma laten-
o te, no aquário durante muito tempo.
d
a
il
Situações de stress, por ex: a chegada de
i peixes novos, podem srcinar o reapareci-
c mento da doença a qualquer momento.
e Para acelerar o tratamento recomenda-
d mos uma ligeira subida da temperatura
a
s
ç
durante três dias (cerca de 2 ºC no máxi-
mo, respeitando a tolerância limite dos
desenvolvimento dos parasitas e activa-
mos o sistema imunitário dos peixes. Des-
n peixes) e uma boa oxigenação da água. ta forma aumentamos a eficácia dos medi-
e Subindo a temperatura, aceleramos o camentos.
o
D
Ciclo de vida do Ichthyophthirius
14
SERA cyprinopur é aplicado diariamente,
durante quatro a seis dias seguidos. Os
espumadores, ozonisadores, e ultra-viole-
tas, devem ser desligados. Para o cálculo
Pontos brancos na pele devido ao D
Ichthyophthirius. da dose correcta, deve considerar todo o o
volume de água, incluindo o filtro, tan- e
ques de apoio, etc. Pode (se necessário) n
ç
utilizar pequenas doses de medicamento a
4.2 Cryptoca rion irritans (entre 0,2 e 2 ml) com uma seringa de insu- s
(ictio de água salgada) lina ou similar. d
40 x
ec
O Cryptocarion, na água salgada, é muito Pode tratar peixes de água salgada num il
parecido com o Ichthyophthirius da água aquário à parte, com SERA costapur . ia
doce. Daí a sua designação comum de Depois de terminado o tratamento, não d
“ictio de água salgada”. É também srci- deve introduzir os peixes de imediato no o
nada por um ciliado, que se fixa profun- aquário de água salgada, pois a mínima s
damente na pele. Os pontos brancos ou quantidade deste medicamento pode ser
acinzentados, perfeitamente visíveis, fatal para os invertebrados. Por isso deve-
erupções da membrana mucosa de forma- rá deixar os peixes, cerca de dez minutos,
to elíptico, protegem e permitem a sobre- num recipiente com água (retirada do
vivência destes unicelulares. São muito aquário) e de seguida passá-los para o
difíceis de arrancar e muitas vezes ras- mesmo.
gam-se quando se recolhe uma amostra
de pele para examinar.
15
4.3 Brooklynella hostilis
40 x
a
s
100 x
da, sem invertebrados, a Brooklynella
ç pode também ser combatida de uma for- O ciliado Trichodina é o causador de um
n ma segura com SERA costapur. Respeite as infecção cutânea difícil de reconhecer. Os
e instruções de dosagem do produto. peixes coçam-se, às vezes, e sacodem as
o
D barbatanas. O Trichodina não é realmente
um parasita. O esófago deste organismo
unicelular, por onde absorve bactérias e
pedaços de células, das quais se alimenta,
fica do lado oposto ao da sua fixação aos
4.4 Glossatella peixes. Desta forma o Trichodina aparece
40 x frequentemente como fenómeno secun-
A Glossatella e a Heteropolaria colisarum dário de muitas doenças de pele. Usando
são protozoários muito parecidos que se um círculo de ‘anzóis’ na parte inferior da
fixam nas lesões da pele e outros tipo de célula, este protozoário fixa-se à pele dos
feridas. Eles constróiem pequenos talos, peixes, irritando-os.
com os quais se fixam nos bordos dessas Isto provoca um endurecimento da pele
lesões, dificultando a cura destas. Estes com segregação de muco, do qual se ali-
organismos unicelulares proliferam rapi- menta o Trichodina.
damente e crescem sobre as lesões. Fica Se por qualquer outro tipo de infecção cu-
um aspecto de algodão, que no entanto tânea, a pele dos peixes vermelhos ou das
não pode ser confundido, de maneira Koi já está endurecida, o unicelular fixar-se-
nenhuma, com fungos, pois estes apre- á nas camadas mais profundas da membra-
sentam filamentos muito mais longos. na mucosa.
16
O Trichodina pode ser combatido eficaz- tar manifestações secundárias de fungos
mente com SERA costapur. Use SERA omni- ou bactérias na fase inicial do tratamento,
san no caso dos lagos de jardim, de acordo utilizando para isso SERA mycopur ou
com as instruções de utilização. SERA baktopur , respectivamente.
17
5 Doenças de f lagelados
Flagelados são uma classe diferente dos observados ao microscópio, os perdemos
organismos unicelulares. Alguns são de vista. Outras espécies de flagelados são
pequenos, pouco maiores do que uma tão grandes que quase podem ser obser-
bactéria, e apresentam apenas um ou pou- vados a olho nu. A maioria dos flagelados
cos flagelos. No entanto, conseguem são inofensivos, mas alguns, por evolução,
mover-se tão depressa que, quando tornam-se parasitas.
d
s
srcinadas pelo Oodinium pillularis ,
enquanto que na água salgada é o Oodi-
O medicamento SERA oodinopur foi
desenvolvido particularmente para esta
a
ç nium ocellatum.
n Com o Oodinium, a pele do peixe
e fica coberta de pequenos pontos
o branco-amarelados. Os elementos
D patogénicos estão na pele; cres-
cem até um máximo de 0,3 mm,
sendo portanto muito mais peque-
nos do que o Ichthyophthirius, o
que permite a distinção, sem pro-
blemas, entre as duas espécies.
Uma infecção de Oodinium começa
geralmente nas barbatanas e
espalha-se depois por todo o cor-
po. Nas fases mais avançadas, os
peixes parecem como que polvi-
lhados com farinha; vê-se uma pelí-
cula aveludada sobre a pele. Por
esta razão, alguns autores, dão a
esta doença o nome de “doença
veludo”. Esta película é perfeita-
mente visível, em particular se
18
doença; pode ser usado em água doce ou
salgada, eliminando eficazmente os ele- 5.2 Costia
mentos patogénicos entre 3 a 5 dias. Devi-
do ao seu teor de cobre, SERA oodinopur O flagelado, em forma de
não deve ser utilizado em aquários com 600 x feijão, Costia necatrix pro-
invertebrados. voca o aparecimento de manchas, mais ou
menos iguais, de aspecto leitoso, na pele.
Antes, durante e depois do tratamento Há alguns anos atrás o parasita foi redesig-
com SERA oodinopur , deve verificar a nado como “Ichthyobodo necatrix”. Mas
concentração de cobre com o como o nome Costia ainda se usa e é mais
SERA Teste de cobre de familiar para o aquariófilo, aqui se mantém
modo a manter os essa designação.
valores ideais (cerca O Costia é um parasita da fraqueza, que na
de 0,3 mg/l).
A dose terapêutica de
0,25 a 0,3 mg Cu/l deve ser
corrigida diariamente.
D
o
e
n
ç
a
s
d
e
100 x
fla
É absolutamente necessária monitori- maioria dos casos vive em pequenos g
zação regular e correcta do teor de cobre, números, de uma forma latente, nos pei- e
de modo a evitar tratamentos xes. O parasita é muito pequeno, pelo que al
fracassados por insuficiência de só pode ser observado ao microscópio. O d
cobre, ou envenenamento por Costia só consegue reproduzir-se em con- o
excesso do mesmo. dições, quando os peixes estão sob ‘stress’
s
Doses que variem de 0,1 ml e ou enfraquecidos.
2 ml, podem ser m edidas com Este parasita puro alimenta-se exclusiva-
uma pequena seringa de insuli- mente da membrana mucosa dos peixes, e,
na obtida na farmácia. Os resí- se em água livre, sem hospedeiro, morre
duos de cobre devem ser elimi- em pouco tempo. Nos casos de forte para-
nados, depois do tratamento, sitisação podem ficar destruídas largas á-
com uma mudança parcial de reas da pele, o que leva à morte dos peixes.
água. Depois faça uma filtra- SERA costapur mata os elementos patogé-
gem, durante três dias, com nicos de forma eficaz. A adição simultânea
SERA super carbon. A adição de de SERA ectopur é de todo recomendada.
uma dose dupla de SERA aqu-
tan neutralizará quaisquer
outros resíduos de cobre, tor-
nando-o inofensivo.
19
5.3 Flagelado s intestinais
s
d mentação inadequada, pobre em substân- de alimento para flagelados e também
a cias mais difíceis de digerir. Por isso dar para bactérias. As fezes contêm muitas
ç carne (de animais de sangue quente) leva à proteínas não digeridas, o que permite a
n proliferação dos flagelados. Nos casos proliferação de bactérias na água e a
e
o mais agudos, os animais perdem peso e sobrecarga orgânica dos filtros, que levam
D apresentam as extremidades das barbata- a uma rápida subida da concentração de
nas como que a derreter. A causa á a falta nitratos.
de nutrientes, vitaminas e minerais, que
os flagelados retiram dos alimentos que Com SERA alimentos para peixes conse-
passam nos intestinos, impedindo os pei- gue dietas variadas de acordo com as dife-
xes de os utilizar. rentes espécies, prevenindo a reprodução
de flagelados intestinais. Os ingredientes
A maioria das espécies de peixes, foram optimizados para a alimentação dos
durante a sua evolução, peixes e são digeridos na totalidade.
não conseguiu
carne adaptar-se
de animais para
de sangue digerir
quente.
20
Experiências de longa duração, com gru- rias móveis. Se os peixes estiverem sujei-
pos de discus infectados sujeitos a uma tos a tensão, as suas defesas enfraque-
dieta perfeita e não sujeitos a qualquer cem, permitindo a reprodução exagerada
tipo de tensão desnecessário, mostraram dos organismos patogénicos. Como con-
um bom crescimento sem necessidade de sequência disto, os peixes sentem-se mal
medicamentos. Aos dez, doze meses, atin- e apresentam excrementos brancos.
gida a maturidade sexual, reproduziam-se
sem problemas. O facto de inibirem a Pode tratar este problema com SERA bak-
reprodução de flagelados intestinais, com topur direct ou SERA bakto Tabs . A
as suas defesas naturais, não foi de modo substância activa combate as bactérias e
algum perturbador. reduz a infestação de flagelados. Só obte-
rá um resultado duradouro alterando a
Regra geral, os intestinos dos peixes afec- dieta dos peixes e melhorando as con-
tados não apresentam apenas flagelados dições de vida dos mesmos.
mas também algumas espécies de bacté-
6 Doenças de vermes D
o
e
n
ç
a
s
6.1 Gyrodactylidios d
10 x
e
v
Os vermes vivíparos (sugadores) da ordem e
dos Gyrodactylidios aparecem frequente- rm
mente nos peixes de lago e raramente nos
aquários tropicais. Também é mais fácil e
encontrá-los na pele do que nas guelras. s
100 x
Algumas espécies atingem cerca de 3 mm
e podem ser detectados a olho nu com 6.2 Dactylogyridios
uma observação cuidadosa.
Algumas espécies de vermes ovíparos
Os vermes ferem os peixes com os seus (sugadores) da ordem dos Dactylogyridios
‘anzóis’, espetando-os profundamente no vivem de forma parasitária nas guelras e na
tecido cutâneo. Na fase inicial os peixes pele dos peixes. Os peixes tropicais são
esfregam-se contra o chão do aquário ou mais atacados pelos parasitas das guelras;
objectos decorativos, depois a membrana nos peixes de lago podemos encontrar
mucosa endurece, os peixes ficam perto muitas espécies quer de para-
das zonas de corrente de água ou pousa-
dos no fundo indiferentes a tudo.
21
sitas das guelras quer da pele. Se for uma
infestação pequena, os peixes resistem
bem, sem problemas. 6.3 Sanguessugas
No entanto, com pouca higiene, tensão ou dos peixes
excesso de peixes, os vermes das guelras
reproduzem-se intensamente e os peixes As sanguessugas aparecem, por vezes, aci-
começam a tentar coçar-se e a respirar dentalmente com peixes comprados
com dificuldade. Se estiverem fortemente recentemente ou com aves que as trazem
atacados, os peixes ficam perto da superfí- para o lago. Medem vários centímetros,
cie com os opérculos muito abertos, respi- pelo que se podem ver perfeitamente a
rando com dificuldade. olho nu. Fixam-se nos peixes com a boca
tipo ventosa, procuram uma veia, furam-
Os vermes das guelras ferem os peixes na e chupam o sangue por aí.
com os seus ‘anzóis’, que usam para se
fixar na pele dos mesmos. Espetam-nos na Quando deixam os peixes, ficam as marcas
membrana mucosa das guelras, muito ensanguentadas na pele. Como as san-
sensível, ferindo-os. guessugas mudam de peixe para peixe,
podem transmitir doenças perigosas. As
Como consequência, podem ocorrer sanguessugas agarradas aos peixes
s infecções secundárias de fungos, bacté- podem ser removidas com um bocado de
e rias ou vários protozoários. Por esta razão algodão humedecido com álcool.
m
r deve iniciar o tratamento imediatamente
e com SERA mycopur se suspeitar de uma
v infestação da pele ou das guelras. A
e aplicação simultânea de SERA ectopur SERA cyprinopur
d reforçará a eficácia do tratamento.
combate os
a
s
ç
Os organismos unicelulares e os ver-
mes acima mencionados aparecem
parasitas
n frequentemente nas mais variadas do lago de jardim.
e
o infecções dos peixes de lago.
D
22
7 Doenças víricas
Os vírus são tão pequenos que não são vivas, forçando-as a produzir novos vírus.
detectáveis com um microscópio normal. Desta forma as células ficam de tal modo
Só conseguimos observá-los com micros- afectadas que deixam de executar as suas
cópio electrónico e depois de uma com- tarefas normais de funcionamento nos
plexa preparação. Eles atacam as células tecidos.
D
o
e
Se detectada a tempo, n
ç
as zonas afectadas a
da barbatana podem s
v
ír
ser
umacortadas
tesouracom
afiada. ic
Certifique-se de que não danifica a base a
s
7.1 Lymphocystis das barbatanas. Depois trate os peixes
100 x (Linfocistos) com SERA baktopur de modo a evitar a
infecção das barbatanas por outros pato-
O Lymphocystis ataca a pele dos peixes e génicos. SERA cyprinopur actua como um
modifica as células da membrana mucosa. desinfectante, prevenindo a propagação
Eles centuplicam de tamanho, sendo futura da doença. Deve aplicar os dois
então perfeitamente visíveis a olho nu, medicamentos ao mesmo tempo. Pode
como pequenos nódulos salientes. As aplicar pequenas doses de SERA cyprino-
células, agora com mais de 1 mm, parecem pur com seringas de insulina adquiridas na
ovos colados à pele. Os nódulos, se toca- farmácia.
dos com os dedos, são duros. As células
crescem porque são forçadas a produzir
vírus. Finalmente, as células rebentam e
milhões de novos vírus saiem para a água.
Eles podem então atacar outros peixes. A
doença manifesta-se geralmente nos bor-
dos exteriores das barbatanas, espalhan-
do-se depois para o corpo.
23
7.2 Varíola das carpas
A varíola das carpas, que aparece geral- Nos casos mais graves, os peixes doentes
mente na Primavera nas Koi, é também de podem ser tratados num tanque à parte,
srcem vírica. Não é realmente varíola, com SERA cyprinopur , dose normal,
mas sim herpes, não transmissível ao durante cinco dias e simultaneamente
homem. devem ser alimentados com SERA KOI BAK-
Aparecem pequenas elevações, redondas TO TABS. Isto acelerará a cura. O SERA KOI
ou ovais, de tons claros ou rosados, na BAKTO TABS pode ser dado aos peixes de
s superfície do corpo dos peixes infectados, acordo com as instruções, sem quaisquer
a que medem entre cinco a dez milímetros. problemas para os peixes, todos os dias
c
ir Por vezes podem passar vários meses até um máximo de três semanas.
í entre o período da infecção e a manifes-
v tação da doença. Mesmo muito afectados,
s Não se esqueça de utilizar
a os peixes não parecem sofrer muito. Se
ç
n mantiver os seus peixes em boas con- SERA KOI MULTIVITAMIN
ou SERA activant para reforçar
e dições, estas zonas tumefactas da pele
o desaparecerão gradualmente. No entanto, as defesas naturais dos peixes.
D a doença mantém-se em estado latente
no organismo e manifestar-se-á nova-
24
7.3 Virose da Primavera
Desde
que a tem-
peratura da
água do lago se
mantenha acima dos 20 ºC, a
doença não se manifesta. Os vírus
apenas ficam activos D
o
no Outono, quando as Regra geral, o e
temperaturas descem. primeiro sintoma da n
Os peixes portadores virose da Primavera é a ç
a
não adoecem, mas ex- procura das saídas de s
cretam os vírus nas fe- água do filtro, pelos
v
ír
zes e na urina.
Ainda não está perfei-
peixes, que se juntam
nessas zonas, nadando ic
tamente definido o de forma pouco con- a
s
modo como os outros trolada, com dificulda-
peixes apanham a viro- des em manter o equi-
se. Parte-se do princí- líbrio. Depois apare-
pio de que os vírus entram na circulação san- cem pequenos pontos de sangue na pele,
guínea através das guelras. Está provado que nas guelras e na base das barbatanas, que
os piolhos de água e as sanguessugas trans- alastram rapidamente. Levantando os opér-
mitem a virose, por se alimentarem do san- culos veremos as guelras descoradas.
gue dos peixes. Na fase final da doença, os peixes ficam com
o ventre inchado (hidropisia abdominal) e
A temperaturas baixas, osvírus reproduzem- olhos protuberantes, o ânus fica inchado
se pouco e ficam inactivos durante o Inver- para o exterior e as fezes viscosas.
no. Só quando as temperaturas ficam acima
dos 6 ºC, na Primavera, e o sistema imunitá-
rio dos peixes está enfraquecido, é que os
vírus se reproduzem rapidamente. A virose
da Primavera torna-se aguda com tempera-
turas entre os 15 ºC e os 17 ºC. Se não tomar
as medidas necessárias de imediato, é muito
possível que a maioria dos peixes morra no
espaço de uma semana.
25
Quando a temperatura da água chega, ou Quando a temperatura da água atingir os
passa, os 20 ºC, a doença desaparece e se 20 ºC, adicione 3 pastilhas de SERA bakto-
ultrapassar os 25 ºC, os peixes deixam de pur direct e 8 ml de SERA cyprinopur por
morrer. cada 100 litros de água. Aumentar depois,
lentamente, a temperatura para os 25 ºC.
Quanto mais cedo detectar o início da
doença, mais hipóteses terá de a contro- SERA baktopur direct evita infecções bac-
lar. Até ao momento não foi ainda desco- terianas secundárias e SERA cyprinopur
berto um medicamento que destrua os tem um efeito de desinfecção sobre os
vírus activos nos peixes. vírus inactivos na água. Como os vírus
A primeira e mais importante ficam inactivos a 25 ºC e o sistema imuni-
tário mais forte, os peixes conseguirão
das medidas a tomar, recuperar.
é a subida gradual (cerca de 24 horas)
da temperatura para 20 ºC a 22 ºC.
Como isto é geralmente
impossível no lago, deverá mudar
os peixes para um
tanque de tratamento.
s
a
c
ir
í
v
s
a
ç
n
e
o
D
26
D
o
Nos quatro dias que se seguem adicione e
diariamente 8 ml de SERA cyprinopur por n
cada 100 litros de água. Durante o trata- ç
a
mento certifique-se de que a boa qualida- s
de da água se mantém. É necessária uma
v
ír
maior oxigenação da água de modo a evi-
tar problemas respiratórios para os peixes. ic
A partir do momento que os peixes acei- a
s
tem comida, deve fornecer-lhes alimentos
de alta qualidade de preferência humede-
cidos com SERA KOI MULTIVITAMIN.
As dietas SERA KOI ROYAL DIETA BASE , SERA
biogranulat , SERA KOI SPIRULINA ou SERA
goldy Royal são perfeitas, porque absor-
vem perfeitamente o SERA KOI MULTIVITA-
MIN. Depois de humedecida deve ser dis-
tribuída de imediato.
27
Os peixes não devem
Plano de tratamento: ser reintroduzidos
na água fria do lago.
1o dia Suba a temperatura muito len-
tamente até aos 20 °C, adicione
então 3 pastilhas de SERA bak- Ponha os peixes num tanque de tratamen-
topur direct e 8 ml de SERA to, com água limpa e à mesma temperatu-
cyprinopur por cada 100 litros ra.
de água.
Como a virose da Primavera é muito con-
2 o dia Suba a temperatura para os tagiosa e, em condições de temperatura
25 °C, e ad icione 8 m l de SERA favoráveis, espalha-se como um a epide-
cyprinopur por cada 100 litros mia por todo o lago, caso não haja de ime-
de água. diato poderá levar muitos peixes à morte.
Os peixes com os ventres já inchados rara-
3 o – 5 o dia Adicione 8 ml de SERA cyprino- mente se conseguem salvar e excretam
pur por cada 100 litros de água, enormes quantidades de vírus e bactérias.
diariamente. Devem por isso ser colocados num tanque
de tratamento, separados dos outros pei-
6 o dia Mude água e filtre com SERA xes.
s super carbon .
a
c
ir
í
v
s
a
ç
n
e
o
D
28
7.4 Hidropisia
abdominal
800 x das carpas
Mas, da mesma forma que os peixes de cavidade abdominal, o que leva ao aumen- D
o
aquário, as carpas podem mostrar sinais to de volume do corpo e olhos salientes. e
de hidropisia abdominal como consequên- Os peixes assim afectados, raramente se n
cia de infecções bacterianas internas. salvam. Retire-os do lago imediatamente e ç
a
Como os agentes patogénicos proliferam tente o tratamento num tanque à parte s
perfeitamente nos peixes mais fracos, esta com uma dose dupla de SERA baktopur
v
ír
hidropisia abdominal não pode ser consi-
derada o resultado de apenas uma causa.
direct.
Pode intensificar o tratamento com a apli- ic
Os sintomas são, regra geral, provocados cação simultânea de SERA cyprinopur de a
s
por falhas renais que impedem os rins de acordo com as instruções. Nos lagos, adi-
segregar todos os líquidos. Isto provoca a cione a dose normal de SERA cyprinopur
acumulação dos mesmos nos tecidos e na diariamente, durante cinco dias.
29
8 Doenças ba cterianas
s
a (Vitiligo)
ç
40 x
30
8.2 Apodrecimento
bacteriano Guelras
das barbatanas infectadas
(opérculo
O apodrecimento bacteriano das barbata- removido)
nas é provocado por bactérias que exis-
tem em todos os aquários. Os peixes sau-
dáveis não são afectados, pois têm defesas
suficientes para delas se protegerem. A Como
doença manifesta-se entre os peixes comparação:
‘stressados’, devido a alguma lesão duran- guelras saudá-
te o transporte ou porque os aquários veis (opérculo
estão sobrepovoados. O apodrecimento removido)
das barbatanas pode aparecer ligado a
outras infecções, como a Columnaris, pro- 8.3 Apodrecimento bacteriano
liferação de fungos, lesões, ou como con- das guelras
sequência de infestação parasitária. A
doença fica mais forte em águas contami- O apodrecimento bacteriano das guelras
nadas por bactérias, devido a más con- manifesta-se quando a sensível membrana
dições de higiene. mucosa dos filamentos branquiais é dete- D
As barbatanas começam por se decompôr riorada por parasitas. As bactérias da água o
nas extremidades e, numa fase final, ficam passam para os filamentos atacados e e
n
completamente destruídas até à base. O decompõem os tecidos. Os filamentos ç
tratamento não deve ser adiado. SERA branquiais mortos apresentam uma cor a
baktopur combate as bactérias e permite branco-acinzentada e são perfeitamente s
b
que as partes destruídas das barbatanas visíveis levantando os opérculos. a
cresçam rapidamente. SERA baktopur combate os agentes pato-
c
e t
génicos imediatamente e permite a cura
das lesões produzidas. No entanto, os fila-
mentos destruídos não voltarão a crescer.
ira
n
Como as guelras têm uma boa quantidade a
de sangue, as bactérias podem passar para s
o sistema circulatório e infectar outros
órgãos internos. Deve por isso, proceder a
um tratamento simultâneo com
SERA baktopur direct. As bactérias
Barbatanas atacadas
que eventualmente tenham passa-
do para o sangue ficarão inibidas de
Cura ao fim se espalhar pelo organismo dos
de 4 semanas peixes.
31
8.4 Columnaris
s
a desde que os peixes aguentem
a descida do pH.
músculos, que rebentam e sangram. Tor-
na-se portanto necessário um tratamento
ç
n com SERA baktopur direct aquando da
e As infecções bacterianas internas podem identificação dos sintomas. A substância
o manifestar-se de várias maneiras. Os pei- activa do SERA baktopur direct é rapida-
D xes mostram descoordenação natatória: mente absorvida pelo organismo, através
andam à roda, oscilam ou rodam sobre si das guelras e dos intestinos, actuando
mesmo. Reagem lentamente ou ficam internamente.
completamente apáticos. O período de
sofrimento dos peixes varia de acordo
com o(s) órgão(s) infectado(s).
32
8.6 Hidropisia abdomi nal
dos peixes de aquário
33
s
a
n
a
ir 8.7 Erythrode rmatitis melho. Aparecem principalmente nos flan-
(eritrodermatite) cos dos peixes e na base da barbatana
e
t anal. São frequentes as infecções secundá-
c
a A Erythrodermatitis das carpas é provoca- rias de crescimento de fungos nas lesões.
b da por bactérias do género Aeromonas. Se a doença atinge a cavidade abdominal o
s
a Aparece principalmente no Verão e no
Outono. Nos últimos anos observou-se
resultado é geralmente fatal.
ç
n que, frequentemente os peixes importa- Pensa-se que, como nos casos da virose da
e dos de países mais quentes, durante a Pri- Primavera, esta doença é transmitida por
o mavera, eram os introdutores da doença. parasitas que se alimentam do sangue dos
D Como a Erythrodermatitis tem uma evo- peixes. Se o tratamento começar cedo, as
lução lenta, acontece frequentemente hipóteses de cura são boas. Recomenda-
que os peixes importados parecem de mos pois, como medida preventiva, o tra-
todo saudáveis mas, algumas semanas tamento, de peixes vermelhos e Koi
mais tarde, aparecem furúnculos ensan- recém-importados, mais cedo que possí-
guentados e morrem pouco tempo vel com SERA cyprinopur , aplicando a dose
depois, com grandes feridas abertas na normal diariamente, durante cinco dias.
pele. Depois disso, deverá mudar uma grande
parte da água. Repetir este tratamento
A Erythrodermatitis começa com manchas uma semana depois.
vermelhas na pele, que depois passam a
úlceras abertas.
34
Nos casos mais agudos, quando os peixes já
apresentam feridas abertas, pode executar
um tratamento num tanque à parte, bem
arejado e com um bom filtro mecânico, a
22 º – 25 ºC. No primeiro dia, adicione 60 g de
SERA ectopur e 3 pastilhas de SERA bakto-
pur direct por cada 100 litros de água do 7 ° dia depois do início do tratamento:
tanque. Adicionalmente, aplique 8 ml de A cor vermelha da ferida está esbatida.
SERA cyprinopur por cada 100 litros de água
diariamente, durante cinco dias. Depois dis-
so, faça uma mudança de grande parte da
água. Depois deste tratamento em água
tépida, os peixes não devem ser introduzi-
dos no lago, se a água estiver muito fria.
As feridas abertas fecham e cicatrizam
depois do tratamento. O processo de cura
fica mais fácil com uma boa alimentação e 11° dia depois do início do trata mento:
suporte vitamínico dos peixes. Dê-lhesSERA A ferida está mais pequena.
goldy, SERA goldy Royal, SERA bioflakes, e D
SERA biogranulat. Para as Koi grandes, dis- o
tribua o SERA KOI ROYAL DIETA BASE, SERA e
n
KOI COLOR e SERA KOI SPIRULINA. ç
a
Plano de tratamento: s
b
Ponha os peixes num tanque de tratamen- a
to, cheio com água limpa, à mesma tempe-
13° dia depois do início do trata mento: c
e t
ratura do lago de onde os tirou. Certifique-
ira
se de que manterá a água em boas con- A ferida está fechada.
dições, com elevado índice higiénico,
n
durante todo o tratamento! a
1º dia Suba a temperatura lentamen- s
te até aos 22 ºC.
Adicione 60 g de SERA ectopur ,
3 pastilhas de SERA baktopur
direct e 8 ml de SERA cyprino-
pur por cada 100 litros de água. 21° dia depois do início do trata mento:
2º dia 8 ml de SERA cyprinopur por A ferida está curada.
cada 100 litros de água.
3º dia 8 ml de SERA cyprinopur por
cada 100 litros de água.
4º dia 8 ml de SERA cyprinopur por
cada 100 litros de água.
5º dia 8 ml de SERA cyprinopur por
cada 100 litros de água.
27° dia depois do início do trata mento:
6º dia Mude 50 % da água e filtre com A ferida está definitivamente cicatrizada. Não
SERA super carbon.
reintroduza os peixes na água fria do lago.
10º dia Mude 50 % da água.
35
9 Doenças fúngicas
Tufo de fungos
no flanco, sobre uma
escoriação da pele
60 x
a
ç
n
peixes. Por esta razão é que os esporos de
fungos estão sempre presentes na água do componente protector da membrana mu-
e aquário. Desde que a membrana mucosa cosa que rapidamente permite a recupe-
o esteja intacta, os fungos não atacam os pei- ração de lesões ligeiras. No caso de lesões
D xes. A membrana mucosa é uma eficiente mais graves e profundas, aplicar SERA
defesa que impede a entrada dos fungos mycopur de imediato para evitar infecções.
para a pele. Os esporos só podem fixar-se na SERA ectopur aumenta a eficácia do SERA
pele e aí germinarem se houver feridas mycopur e evita infecções secundárias, na
sua fase inicial ou devidas a ferimentos,
provocadas por protozoários e bacté-
rias.
36
10 Infecções mistas
37
11 Crustáceos
11.1 Lernaea
38
11.2 Argulus
O piolho das carpas, o Argu- pele das guelras de modo a atacar os pei-
lus , não é de facto um xes. Só as fêmeas do Ergasilus é que para-
insecto, mas sim um crustáceo. Nada mui- sitam os peixes, os machos são organis-
tíssimo bem e procura os peixes para lhes mos planctónicos.
chupar o sangue. O piolho da carpa, geral-
mente, mantém-se agarrado ao A perda de sangue é grande e as infecções
secundárias como o apodrecimento das
guelras são uma consequência frequente.
Os crustáceos só podem ser introduzidos
num aquário ou num lago, no estado lar-
var, com alimento vivo para lagos de
criação de peixes.
11.3 Ergasilus
39
12 Doenças causadas por carências
a
s
u
rio, rica em Oxigénio, os minerais
e os oligo-elementos dissolvidos
a perdem-se devido a processos de
c precipitação.
s
a A carência de minerais pode ser
ç compensada com mudanças de
n água regulares, à qual adiciona-
e
o mos SERA mineral salt.
D
Muitos aquariófilos precisam de
águas macias para manter e
reproduzir determinadas espé-
cies de peixes. Aquando das
mudanças de água utilizam água
de osmose ou tratada ionicamen-
te. Como a água assim obtida não
tem minerais nem oligo-elemen-
tos, pode dar srcem a doenças
por carências ao fim de algum
tempo. Os peixes jovens, de forma particu-
lar, necessitam de muitos minerais e de
oligo-elementos durante o seu crescimen-
to.
40
Buracos na cabeça
devido a carências minerais
da água de osmose
12.2 Doença
do buraco
na cabeça
A pele sobre as áreas afectadas rasga e mentar muitas vezes com coração ou
ficam à vista as cartilagens deterioradas. outras carnes de animais de sangue quen-
Fica uma cavidade tipo cratera. Os buracos te, está a favorecer a proliferação dos fla-
resultantes podem medir de 1 mm a 2 cm. gelados intestinais.
41
Fora disso, deverá adicionar regularmente xes. Depois das doenças, dê estas vitami-
SERA fishtamin aos alimentos, porque o nas aos seus peixes todos os dias, durante
organismo dos peixes só absorve os mine- uma semana, adicionadas à dose normal
rais e os nutrientes vitais na presença das de alimento.
vitaminas.
s
a
i
c
n
ê
r
a
c
r
o
p
s
a
d
a
s
u
a
c
s
a
ç
n
e
o
D
Durante a recuperação é de extrema
importância a manutenção dos peixes em
óptimas condições com uma alimentação
variada e saudável, de alta qualidade.
42
12.3 Degeneração lipídica
do fígado
Degeneração lipídica do D
fígado e outros órgãos de uma Koi o
e
(áreas esbranquiçadas) n
ç
a
abertas. Por isso é muito boa a adição de s
SERA activant ou SERA fishtamin. c
a
u
A degeneração lipídica do fígado pode s
também ser srcinada por doenças como a
d
a hepatite, não transmissível ao homem. a
Se o fígado estiver deteriorado, ocorrerão
s
p
doenças secundárias. Estas são frequente-
mente consideradas a causa srcinal e daí o
o insucesso nos tratamentos. Os peixes
r
c
morrem quando a maior parte do tecido a
hepático estiver destruída. Desde que r
ê
recebam uma alimentação variada e sau- n
dável, rica em vitaminas, e mantidos em c
óptimas condições, os peixes conseguem
i
a
sobreviver à hepatite e o tecido hepático é
s
Discus recuperado depois da recuperado.
adição regular de SERA mineral salt
43
12.4 Carências de iodo
Em certas zonas, a água natural não tem como tratamento e enriqueça regular-
iodo suficiente. Isto provoca o bócio ou mente a água com SERA mineral salt. Não
a papeira no ser humano, bem como nos é a quantidade de SERA mineral salt utili-
animais, se o iodo necessário não for zada que interessa, mas sim o facto de ser
absorvido com os alimentos. Também os adicionado regularmente até ao total
peixes podem sofrer da mesma carência. desaparecimento do tumor. A partir daí
Desenvolve-se um tumor na zona da gar- será suficiente a distribuição de alimentos
ganta. Nos peixes grandes pode desen- ricos em iodo duas vezes por semana.
Tumor srcinado
s pela carência de iodo
a
i
c
n
ê
r
a
c
r
o
p
s
a
d
a
s
u volver-se na zona das guelras. A remoção
a cirúrgica dos mesmos é uma ajuda pouco
c duradoura, já que algumas semanas
s
a depois crescerão novamente.
ç
n Se proporcionar iodo regularmente aos
e
o seus peixes, mesmo os maiores tumores
D retrocedem automaticamente. Pode fazê- O tumor desapareceu
lo adicionando regularmente SERA mine- automaticamente
ral salt aquando das mudanças de água. em seis semanas
Alimentos com iodo também ajudam na graças aos alimentos
prevenção do tumor e seu desenvolvi- ricos em iodo.
mento. SERA FD Krill, SERA GVG-mix marin
e o alimento granulado SERA granumarin
contêm iodo.
Se distribuir um destes alimentos, ou
vários, alternando uma a duas vezes por
semana, poderá evitar o aparecimento do
tumor nos peixes, em todas as espécies e
tamanhos, de forma segura.
Logo que apareça o tumor, passe a distri-
buir alimentos com iodo, uma vez ao dia
44
12.5 Choque osmótico
Quando se mudam os peixes de uma água Podemos evitar o choque osmótico, me-
com condutividade elevada (com alto teor dindo a condutividade da água de trans-
de sal) para uma água com condutividade porte antes de mudar os peixes para o
baixa, sem fase intermédia de adaptação, aquário, e, se necessário proceder a cor-
eles sofrem um choque osmótico. Nos recções à condutividade da água do aquá-
casos menos graves, quando a diferença rio, onde vai pôr os peixes, com a adição
D
o
e
n
ç
a
s
c
a
u
s
Discus com as barbatanas desfeitas, a
d
resultante de um choque osmótico após a
mudança de local
s
p
de temperaturas não é grande, apenas a de SERA mineral salt. Diferenças de 100 a o
membrana mucosa se descola. Isto inter- 200 µS/cm não são relevantes. Certi-
r
c
fere imenso com os organismos dos pei- fique-se de que está a medir em µS/cm a
xes, enfraquecendo-os. Doenças internas Se trocar as leituras implicará uma r
ê
podem aparecer como consequência, ou a concentração de sal mil vezes maior. n
pele, desprovida da protecção da mem- c
brana mucosa, é atacada por bactérias e (microSiemens por centímetro) e não em
i
a
fungos. Pode também ocorrer o apodreci- mS/cm (miliSiemens por centímetro).
s
mento da pele, das barbatanas e das guel-
ras. Após a introdução dos peixes na água já
adaptada, eles ainda precisam de algum
Se a diferença de valores de condutividade tempo para recuperar. Depois disso, redu-
for demasiado elevada, as frágeis juntas za a condutividade para os valores deseja-
cartilagíneas dos raios das barbatanas dos, com pequenas mudanças de água nas
podem desfazer-se, devido à elevada horas seguintes.
pressão osmótica. As barbatanas caiem
aos pedaços, e as áreas partidas podem
ser infectadas por bactérias e fungos mui-
to rapidamente, em particular pelo facto
de os peixes estarem extremamente debi-
litados.
45
13 A cura vitamínica
B1 A C D3
B2 E
B5 H
B6 K
B12 COLINA
a
c
i Os peixes, bem como outros Os animais das dietas FD são perfeitos para
n
í seres vivos, precisam de adicionar SERA fishtamin. Aplique as gotas
m vitaminas de modo a permi- directamente sobre os animais FD; a
a
it
tirem a continuidade dos emulsão é absorvida de imediato. Desta
v inúmeros processos metabólicos dos seus forma as vitaminas chegam aos intestinos
a
r
corpos. Caso contrário, não são capazes de
digerir os nutrientes, não os absorvendo.
dos peixes juntamente com o alimento
ingerido.
u Os alimentos SERA contêm todas as vitami-
c
nas de que os seus peixes precisam. Mas Durante as doenças e respectivos períodos
A sob a influência da humidade do ar e do de recuperação, é absolutamente necessá-
Oxigénio, as vitaminas vão sendo gradual- ria a distribuição de vitaminas aos peixes.
mente destruídas, a partir do momento em Apesar da eficácia dos medicamentos con-
que a embalagem é aberta. tra os agentes patogénicos, os peixes pre-
cisam de vitaminas para recuperarem e for-
Assim recomendamos a distribuição, de talecerem as defesas naturais. Durante o
uma a duas vezes por semana, deSERA acti- tratamento e, depois deste, durante uma
vant ou SERA fishtamin. semana para recuperação, aplique SERA
Graças à frescura dos animais utilizados fishtamin (nos lagos SERA KOI MULTIVITA-
como alimento e ao cuidadoso processa- MIN) nos alimentos, uma vez ao dia.
mento da congelação a seco, as vitaminas e
os nutrientes ficam completamente pre-
servadas nas SERA dietas FD. Deverá distri-
buir estes alimentos, ricos em substâncias
de difícil digestão, aos seus peixes, pelo
menos uma vez por dia, como guloseima,
entre refeições. A idigeribilidade natural da
carapaça quitinosa dos animais escolhidos,
promove a actividade e a higiene intestinal.
46
14 Prevenir é melhor do que curar
Para os peixes de aquário, o tensão é uma como manter os seus peixes sem tensão.
das principais causas de doenças, já que Se dedicar, pelo menos, uma ou duas
reduz drasticamente as defesas dos pei- horas por semana ao seu aquário, deIe
xes. O tensão acontece sempre que os pei- retirará incontáveis momentos de prazer
xes têm de adaptar os seus organismos a durante muito tempo. Se de facto apare-
novas situações. Um funcionamento irre- cer uma doença, este manual e os medica-
gular do aquecimento provoca, por exem- mentos SERA são uma excelente ferra-
plo, grandes flutuações térmicas a que os menta para a ajuda imediata e eficaz aos
peixes repetidamente se adaptam. Eles peixes afectados. De qualquer maneira, P
poderão suportar isto por algum tempo, mesmo nos casos de curas bem sucedidas, er
até que começam a enfraquecer e acabam é sempre melhor prevenir e evitar as v
e
por adoecer. doenças logo de início. Na maioria dos n
casos são as coisas mais insignificantes
ri
Uma manutenção descuidada do aquário, que decidem da saúde e bem estar dos é
excesso de peixes e comida a mais, são seus peixes ornamentais. m
factores de poluição da água que levam a
e
uma forte proliferação bacteriana. Quanto Nós elaborámos um questionário que o
hl
maior for o número de bactérias na água, poderá ajudar a detectar e evitar alguns o
maior é o trabalho das defesas dos peixes. erros comuns.
rd
O excesso de população e água poluída,
são factores de grande tensão para os pei- Seguindo escrupulosamente este questio- o
xes. Outras razões para o tensão podem nário facilmente detectará qualquer erro. q
ser dietas desequilibradas, espécies in- Em caso de dúvida consulte o seu forne- u
compatíveis misturadas umas com as cedor habitual e siga as instruções obti-
e
c
outras, assustar os peixes ao capturá-los das. u
ou no transporte, toxinas na água, fertili- ra
zantes inadequados e montagens de r
aquários que não preenchem as necessi-
dades dos peixes.
47
15 Lista de controlo para detecção das causas –
Como evitar o aparecimento de uma doença
a
p
____________________________________________
Regra básica:
o
l Peixes de 2 a 5 cm: 1,5 litros por cm; de 5 a 9 cm:
o
rt 2 litros por cm; de 9 a 13 cm: 3 litros por cm; peixes
com mais de 14 cm: 4 litros de água por cm.
n
o Comprimento total de todos os peixes
c
e cm: ___________________________________ aproximado
( )
d
a
t
s
i 4 Que espécies de peixes mantém?
L
Erros mais comuns, por exemplo:
• peixes que precisam de condições de água diferen-
tes (dureza, valor de pH, etc.)
• peixes com necessidades térmicas diferentes
• tensão provocado pela co-habitação de espécies
pacíficas com agressivas
• tensão provocado pela co-habitação de espécies
tranquilas com activas
• tensão provocado pelo facto de não respeitar a
O seu fornecedor da especialidade pode informá-lo da natureza dos peixes (por exemplo, três néons não
compatibilidade dos animais. são um cardume!)
48
5 Quantas plantas tem no aquário e quais as espécies?
de
7 Só no caso de um aquárioos
montado de novo: te
Quando é que introduziu
primeiros peixes no seu aquário? c
ç
ã
o
Depois: ______________________________________________ O período de activação pode ser encurtado com a uti- d
a
Todos os aquários precisam de um ‘período de acti- lização de SERA aqutan e SERA nitrivec (de acordo
s
vação’ de algumas semanas antes de podermos intro- com as instruções). c
duzir os peixes. Durante este tempo, as plantas cres- Quando utilizar SERA nitrivec, de acordo com as ins- a
u
cem, os microorganismos importantes desenvolvem- truções, os peixes podem ser introduzidos no aquário
s
se no filtro. Aquecimento, filtragem e iluminação logo após 24 horas (por ex: 5 – 7 por 100 litros). Verifi- a
devem funcionar normalmente durante este período. que a temperatura, para a utilização doSERA nitrivec! s
❏ sim ❏ não
É mais que provável que a qualidade da água se tenha Peixes novos, habituados a água de boa qualidade,
degradado gradualmente. Os habitantes mais antigos não suportarão essas condições, adoecerão e
do aquário adaptaram-se a essas piores condições. poderão infectar outros peixes.
49
9 Que espécies de peixes comprou ultimamente?
______________________________________________________
Erros mais comuns: com outros mais tranquilos, mesmo sendo do mesmo
Se, por exemplo, os pequenos néons ou rasboras tamanho, é normalmente seguida de problemas, já
forem introduzidos num aquário com peixes muito que os mais activos perturbarão e assustarão conti-
activos e grandes, isto provocará um enorme tensão nuamente os mais tranquilos. E não interessa nada
psíquico aos novos peixes. Eles, em linguagem quais os peixes que estavam lá primeiro ou quais os
comum, ficam apavorados. que chegaram depois. O tensão existe e facilitará o
Da mesma forma, a mistura de peixes muito activos aparecimento de doenças.
s
a 10 Como é que introduziu os peixes novos Sim Não
s no seu aquário?
u
a
c
s a) Desligou a iluminação? ❏ ❏
a
d
o b) Adicionou, pouco a pouco, água do aquário à do saco de transporte? ❏ ❏
ã
ç
c
e
t c) Pôs os peixes no aquário com uma rede, cerca de 30 minutos depois?
e Deitou fora a água de transporte? ❏ ❏
d
a
r A iluminação do aquário deve ser desligada. Os peixes protege a membrana mucosa dos peixes contra
a
p
estão perturbados pelo transporte e acalmam-se
rapidamente com luz fraca.
danos mais graves e aglutina substâncias nocivas para
os peixes.
o
l Os peixes devem ser cuidadosamente adaptados às O material de fabrico das SERA redes para peixes é
o
rt
condições de água do seu aquário. suave e macio, de modo a não lesionar os peixes
A água de transporte pode conter, por exemplo, para- aquando da captura.
n sitas ou substâncias químicas nocivas. Deitando fora a Se os peixes foram colocados de uma forma mais des-
o
c água de transporte, evitará a introdução dos mesmos cuidada, recomendamos a aplicação imediata de uma
a
t
na pele, que poderão srcinar infecções. SERA aqutan
s
i 11 Areja o aquário?
L
❏ sim ❏ não
50
12 O filtro funciona dia e noite?
A água da torneira contem substâncias como cloro e ma eficaz e segura, protegendo eficientemente os
cobre, nocivas para os peixes. Estas substâncias irri- peixes contra os nocivos efeitos dos mesmos.SERA
tam a membrana mucosa dos peixes (o cloro) ou chlorvec neutraliza o cloro directamente, quando
envenenam mesmo os peixes (muitos não toleram o misturado com a água da torneira.
cobre!). SERA aqutan aglutina metais pesados de for-
51
17 Costuma repôr frequentemente a água que se evapora?
❏ sim ❏ não
A adição de água não substitui as mudanças de água! aquário. A concentração destes continua a aumentar.
Ao utilizar água da torneira, está a adicionar minerais Verifique regularmente a condutividade com oSERA –
ao seu aquário. Esses não se evaporam e vão-se acu- combi-medidor de pH e de condutividadeou peça ao
mulando na água que fica. A cada nova reposição de seu fornecedor que o faça. Uma subida significativa é
água evaporada, introduzirá mais minerais no seu sinal de sais e minerais a mais.
s
a 18 Tem raízes e/ou pedras no seu aquário?
s
u
a
c
s ❏ sim ❏ não
a
d
o Este tipo de decorações oferece esconderijos e mar-
ã
ç cas de território aos peixes, reduzindo-lhes o tensão.
c O melhor é construir algumas grutas e abrigos.
e
t Rochas tipo placa, são perfeitas para isso.
e
d
a
r
a
p 19 Que tipo de rochas e de areia tem? Onde as arranjou?
o
l
o
rt
_________________________ / _________________________
n
o
c Nem todas as pedras se adaptam às necessidades da relativamente escuras. Uma areia demasiado clara
e aquariofilia. Algumas delas libertam tóxicos metais pode perturbá-los e ser causa de tensão. Areia argilo-
d pesados. Como esta libertação é muito lenta e se sa colmata rapidamente e favorece o desenvolvimen-
a
t
mantém durante muito tempo, o enxaguamento das to de bactérias de decomposição nas zonas anaeró-
s
i
mesmas, ainda que forte, não é de modo algum sufi- bias. As úteis bactérias nitrificantes, precisam de Oxi-
52
20 Que tipo de madeira é que tem? Onde é que a arranjou?
53
23 Qual o tamanho da embalagem que usa?
Quanto tempo dura?
❏ até 100 ml ❏ até 250 ml vitaminas. Escolha alimentos de marca com alta quali-
❏ até 500 ml ❏ mais de 500 ml dade. As comidas baratas, de srcens duvidosas, mui-
tas vezes em embalagens transparentes, difícilmente
têm vitaminas e valor nutricional quase nulo. Se utili-
dura _______________________dias zar embalagens pequenas tem a possibilidade de
mudar frequentemente de tipo de alimento, ofere-
cendo assim uma dieta variada aos seus peixes. Com a
As embalagens devem ser suficientemente pequenas vasta gama de SERA alimentos pode sempre oferecer-
s
a
para que sejam consumidas em dois (no máximo qua- lhes algo novo. As novas embalagens SERA menu
s tro) meses. O simples facto de abrir a embalagem fre- contêm quatro comidas diferentes, para uma dieta
u quentemente, deixando entrar ar e luz, destrói as variada.
a
c
s
a 24 Quais são os valores, a seguir,
d no seu aquário e na água da torneira?
o
ã
ç
c aquário:
e
t Se os valores entre a torneira e o aquário forem mui-
gH _________ kH _________
e to diferentes e os valores no aquário estão longe dos
d pH _________ condutividade _________
valores ideais, pode esta ser a causa de muitos pro-
a
r NH4/NH3 _________ NO2 _________
blemas. O seu fornecedor da especialidade terá o
a
p NO3 _________ Cu _________ maior prazer em colaborar consigo.
O2 _________ Cl _________
o
l
o
rt água da torneira:
n
o gH _________ kH _________
c pH _________ condutividade _________
e
d NH4/NH3 _________ NO2 _________
a
t NO3 _________ Cu _________
s
i O2 _________ Cl _________
L
Os conselhos e tratamentos indicados neste guia foram dos aquários ou dos lagos com plásticos, ou material simi-
cuidadosamente seleccionados e controlados. No entan- lar, bem como quando em combinação com substâncias
to, devido às fortes variações das circunstâncias, a nível químicas e tóxicas que podem ser encontradas na água da
químico, existentes nos vários tipos de aquários e lagos, torneira, cada vez com mais frequência.
eles não devem ser adoptados sem que, prioritariamente, Qualquer responsabilidade ou garantia pelas instruções
o aquariófilo faça uma análise no que respeita à sua utili- ou sugestões contidas neste guia, em caso de acidentes
zação (adequabilidade) nos respectivos aquários ou lagos. pessoais, danos materiais ou pecuniários, estão excluídas
Não podemos garantir que os medicamentos aqui men- pelo editor.
cionados não tenham efeitos contra-indicados na água
54
16 Índice (de textos)
Apodrecimento
dasguelras bacteriano 8.3,11.3,12.5 iInfetchcyioobsaoddaosn
ch caercpaatrsix 75.4.2
Apodrecimento das guelras Ichthyophthirius multifiliis 4.1, 4 .2, 5 .1
(bacteriano) 8.3,11.3,12.5 Íctiodeáguasalgada 4.2
Argulus 11.2 Infecçãomista 6.21, 0
Bactérias 4.6,5,6.2,7.3,7.4 Inflamações(pele) 8.5
8, 9, 11.2, 12.2, 12.5 Inflamaçõesdapele 8.5
Bócio 12.4 Inflamações sangrentas da pele 8.5
Brooklynellahostilis 4.3 Lernaea 11.11,1.3 Ín
Chilodonella 4.3,4.7,10 Lesões da
d
Ciliados 4 membrana mucosa 4.5, 4.6, 6.2, 8.1, 9
c i
Columnaris 8.28, .4 Lesões da pele 3, 4.4, 8.2, 9, 11.1 e
Cormaisescura 25, .3 Lymphocystis 7.1
Costia necatrix 5.2, 10 Oodinium 5.16, .21, 0
(d
Crustáceosdasguelras 11.3 Organismo em forma de coração 4.7 e
Crustáceos,parasíticos 11 Paragem renal(bacteriana) 7.4, 8.6 te
Cryptocarionirritans 4.2,4.3 Peso,emagrecimento 5.3 x
Dactylogyridea 6.2 Piolhosdascarpas 11.2 to
Deficiênciamineral 5.3,12.1 Proliferação de fungos 8.2, 8.7, 9 s
Deformações por falta de minerais 12.1 Pseudomonas 8.5 )
Doençadareia 4.1 Sanguessugas 6.37, .3
Doença do buraco na cabeça 12.2 Sanguessugas dos peixes 6.3, 7.3
Doençadopontobranco 4.1 Tetrahymena 4.61, 0
Doençadoveludo 5.1 Tremátodos 61,0
Doença dos peixes de recife >veja Oodinium Tremátodosdapele 6.1,6.2,10
Doenças causadas por carências 12 Tremátodosdasguelras 6.2
Envenenamento 5.1 Trichodina 4.51,0
Ergasilus 11.3 Turvadorasdapele 4.7,5.2
Erythrodermatitis 8.7,11.2 Turvação (bacteriana) 8.1
Flagelado em forma de feijão 5.2 Úlceras, com sangue,
Flagelados 51,2.2 dos peixes de aquário 8.5
Flexibacter columnaris > > >veja Columnaris Úlceras, com sangue,
Fungos 4.4, 4.6, 6.2, 8.2, 8.7, 9, 10, 12.5 dos peixes de lago 8.7
Furúnculos, com sangue, Varíoladascarpas 7.2
dos peixes de aquário > > > > > > veja úlceras Vermeâsncora 11.1
Furúnculos, com sangue, Vermes sugadores(ovíparos) 6.2
dos peixes de lago 8.7 Vermes sugadores(vivíparos) 6.1
Glossatella 4.4 Virose da Primavera 7.3, 7.4, 8.7, 11.2
Gyrodactylidea 6.1 Viroses 7
Hepatite 12.3 Vitiligo (bacteriano) 8.1
Heteropolariacolisarum 4.4
55