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Como manter saudáveis

os seus peixes ornamentais

Conhecer as doenças

Identificar as causas

e eliminá-las
Consultor Científico:
Dieter Untergasser

Tratamento
e recuperação
recuperação
dos seus peixes
ornamentais ––
––
prevenção e
tratamento
um a
c o m t a b e la
s a o
exteniagnóstic
de d


Índice

Tabeladediagnósticodasdoençasdospeixes 3
1 Umaquárioéumadádivaderelaxamentonatural 10
2 Doenças externas e internas: do diagnóstico até à cura 11
3 Mudançados peixes e a sua protecçãocom SERA aqutan 12
4 Doençcdaielsiados 13
4.1 Ichthyophthirius multifiliis (doe nça do ponto branc o) .......................................13
4.2 Cryptocarion irritans (ictio de água salgada) .........................................................15
4.3 Brooklynella hostilis ...................................................................................................16
4.4 Glossatella .....................................................................................................................16
4.5 Trichodina......................................................................................................................16
4.6 Tetrahymena .................................................................................................................17
4.7 Chilodon ella ..................................................................................................................17
5 Doençd
aflseagelados 18
5.1 Oodinium (doença veludo) .......................................................................................18
5.2 Costia .............................................................................................................................19
5.3 Flagelados intestinais .................................................................................................20
6 Doenvçdeaersmes 21
6.1 Gyrodactylidios.............................................................................................................21
6.2 Dactylogyridios ............................................................................................................21
6.3 Sanguessugas dos peixes...........................................................................................22
7 Doenvçíarsicas 23
e
c
i
7.1
7.2
Lymphocystis (Linfocistos) .........................................................................................23
Varíola das carpas ........................................................................................................24
d 7.3 Virose da Primavera ....................................................................................................25

Ín 7.4
8 Doençb
Hidropisia abdominal das carpas ..............................................................................29
aas cterianas 30
8.1 Doença das manchas brancas (Vitiligo) ...................................................................30
8.2 Apodrecimento bacteriano das barbatanas...........................................................31
8.3 Apodrecimento bacteriano das guelras .................................................................31
8.4 Columnaris ....................................................................................................................32
8.5 Inflamações da pele, com sangue ............................................................................32
8.6 Hidropisia abdominal dos peixes de aquário .........................................................33
8.7 Erythrodermatitis (eritrodermatite) ........................................................................34
9 Doenças fúngicas 36
10 Infecçõm
eisstas 37
11 Crustáceos 38
11.1 Lernaea ..........................................................................................................................38
11.2 Argulus...........................................................................................................................39
11.3 Ergasilus ........................................................................................................................39
12 Doençac
s ausadap
s ocr arências 40
12.1 Carência de minerais...................................................................................................40
12.2 Doença do buraco na cabeça ...................................................................................41
12.3 Degeneração lipídica do fígado ................................................................................43
12.4 Carências de iodo ........................................................................................................44
12.5 Choque osmótico ........................................................................................................45
13cuv
Aria
tamínica 46
14 Prevenié mr elhod
roque
curar 47
15 Lista de controlo para detecção das causas 48
16 Índi(ctdeextos) 55

2
Tabela de diagnóstico das doenças dos peixes
A tabela seguinte dar-lhe-á uma perspecti- atenta de modo a obter um diagnóstico
va detalhada das doenças mais importan- correcto. Muitas das doenças apresentam
tes dos peixes tropicais, bem como das sintomas muito parecidos, mas requerem
suas possíveis causas. Por favor consulte diferentes métodos de tratamento.
toda a tabela de uma forma cuidada e
ic o
ó st l ar
as g n
dia ováve a c tu
to m mo T
a
Sin pr co b
e
● Ichthyophthirius multifiliis la
➤ SERA ectopur + SERA costapur
Pontos brancos ● Cryptocarion irritans (ictio marinho): d
perfeitamente visíveis
(0,4 – 1,5 mm) na pele
➤ SERA cyprinopur e
e nas barbatanas
Com uma lupa pode ver protozoários, de
forma redonda, na pele. d
➤ p. 13 – 15 a i
g
20 x

Mudança de cor para n


cinzento ou esbran-
quiçado de algumas ó
Costia necatrix: examine uma amostra de
s
áreas da pele;
se os peixes têm
pele ampliada 300 vezes;
ti
barbatanas longas,
pequenos flagelados em forma de feijão,
c
estas começam a
movem-se rapidamente
➤ SERA costapur o
desfazer-se;
400 x
os peixes ficam com ➤ p. 19 d
as barbatanas
fechadas s
a
Chilodonella (áreas elípticas ou d
arredondadas): examine uma amostra de o
pele ampliada 40 a 100 vezes; e
protozoários em movimento, achatados, em n
forma de coração ç
➤ SERA ectopur + SERA costapur a
➤ p. 17
s
Nódulos
esbranquiçados,
Tetrahymena: examine uma amostra de pele d
o
50 x
ampliada 40 a 100 vezes;
isolados, na
membrana mucosa
protozoários em movimento com forma de pêra
➤ SERA ectopur + SERA costapur s
➤ p. 17 p
Pequenas áreas de
pele descoloridas; e
apatia e perda de
Trichodina: examine uma amostra de pele
ampliada 40 a 100 vezes; ix
e
100 x
apetite; protozoários em movimento, circulares, em
secreção mucosa (só
em água salgada)
forma de chapéu
➤ SERA ectopur + SERA costapur
s
➤ p. 16

100 x
Brooklynella de água salgada:examine uma
amostra de pele ampliada 40 a 100 vezes;
protozoários em movimento, achatados, em
forma de coração
➤ SERA cyprinopur
➤ p. 16
Glossatella ou Heteropolaria colisarum:
com uma lupa forte pode ver muitos
Formação algodonosa protozoários relativamente longos, com um
após ferimentos da pequeno pé.
membrana mucosa ➤ SERA costapur
40 x ➤ p. 16

3
ico
s n ó st l uar
ma g
dia ováve o a ct
to
Sin pr com
Infecção múltipla: examine uma amostra
Forte secreção de pele ampliada 40 a 100 vezes;
mucosa com muitos tipos de protozoários em movimento,
crescimento de fungos e bactérias.
fungos em algumas ➤ SERA ectopur +
áreas medicamentos combinados
40 x ➤ p. 37

Formações Fungos: examine uma amostra de pele


s esponjiformes ampliada 50 vezes.

e esbranquiçadas na
pele, com filamentos ➤ SERA ectopur + SERA mycopur
x
i compridos ➤ p. 36

e 15 x

p
s Lábios brancos; Bactéria Columnaris: examine uma amostra
o escamas com bordos de pele ampliada 100 a 800 vezes;
d brancos; pode ver bactérias medindo 8 µm nadando

s propaga-se em poucas para trás e para a frente.

a horas; ➤ SERA baktopur


ç 400 x
barbatanas fechadas ➤ p. 32
n
e
o
d
Apodrecimento das barbatanas:com uma
As barbatanas, com os ampliação de 400 vezes, pode ver muitas
s bordos brancos, vão bactérias em rápido movimento.
a desaparecendo ➤ SERA baktopur
d ➤ p. 31

o
ic
t
s Cistos globulares, Lymphocystis (Linfocistos): os cistos são
ó duros, medindo 0,5 a duros ao tacto e não caiem.
como preventivo: SERA cyprinopur
n 1 mm, na pele e nas
barbatanas

p. 23
g ➤

a
i
d Olhos salientes,
e inchados e escamas
levantadas (podem
d não aparecer todos os

la
sintomas ao mesmo
tempo) ● Hidropisia abdominal ou infecção renal,
e água organicamente sobrecarregada
b Os peixes de lago ➤ p. 33
a nadam de forma
T descontrolada;
pontos ou áreas
● Virose da Primavera,
hidropisia abdominal
hemorrágicas na pele, Faça testes à água, em particular o de
na base das nitratos;
barbatanas e nas disseque um peixe acabado de morrer
guelras; (veja na imagem: ventre aberto)
guelras descoloradas; ➤ SERA cyprinopur, SERA baktopur
estádio final com direct ou SERA KOI BAKTO TABS
inchaço corporal, ➤ a partir da p. 25
escamas a levantar e
olhos salientes
(Exoftalmia) e ânus
inchado a temperatu-
ras de 15 a 18 ºC

4
o
sti c ar
as i a gnóvel act
u
tom d ová o
Sin pr co m

Infecção bacteriana: examine uma amostra


de pele ao microscópio, com uma ampliação
Manchas brancas de 40 a 400 vezes
debaixo da pele SERA baktopur direct

➤ p. 30
40 x

Pequenos pontos Oodinium: examine uma amostra de pele


brancos (< 0,3 mm) na ampliada 100 vezes;
T
a
pele
os e nasparecem
peixes ter formações
barbatanas; ovais e imóveis
➤ SERA oodinopur b
sido polvilhados com
➤ p. 18 – 19 e
100 x
farinha la
d
e
d
Estiletes brancos, com Vermes Âncora – Lernaea:visíveis a olho nu.
pequenos sacos na ➤ SERA cyprinopur a i
ponta, firmemente
➤ p. 38 g
agarrados à pele
n
ó
s
ti
c
Crustáceos quase Piolho das Carpas – Argulus: visíveis a olho
o
transparentes, em
forma de escudo
nu. d
➤ SERA cyprinopur
chato, sobre a pele;
➤ p. 39 s
a
furos com sangue d
o
e
n
ç
As Koi e as carpas
Eritrodermatite: visível a olho nu. a
ficam com manchas
vermelhas que passam ➤ SERA cyprinopur, SERA baktopur s
a feridas profundas direct ou SERA KOI BAKTO Tabs d
com os bordos ➤ p. 34 – 35 o
brancos
s
p
e
ix
Crustáceos das guelras – Ergasilus: e
Crustáceos brancos
medindo 0,5 – 2 mm visíveis a olho nu. s
nos filamentos das ➤ SERA cyprinopur
guelras ➤ p. 39

40 x
Fotos de Ergasilus: Dr Dirk Kleingeld

Áreas circulares Sanguessugas dos peixes:pode ver a olho


ensanguentadas nu sanguessugas com alguns centímetros.
medindo 3 – 8 mm ➤ SERA ectopur, SERA cyprinopur
na pele ➤ p. 22

5
ico
s n ó st l uar
ma g
dia ováve o a ct
to
Sin pr com
Doença-do-buraco dos ciclídeos,
deficiência mineral –
geralmente acompanhada de infestação
Buracos na e à volta intestinal de flagelados: detectável a olho
da cabeça nu.
➤ SERA baktopur direct ou
SERA bakto Tabs
➤ p. 41 – 42

Peixes criados em Falta de minerais em águas macias:os


casa apresentam sintomas são detectáveis a olho nu.
s deformações nos ➤ SERA mineral salt, SERA fishtamin,

e
x
opérculos,
barbatanasnas
e na SERA activant
➤ p. 40
i coluna vertebral
e
p
s
o As guelras ficam
d brancas ou cinzentas; Alcalose, intoxicação amoniacal ou pH
s os filamentos demasiado elevado: verifique o valor do pH
a branquiais caiem ou e reduza-o para 7 comSERA pH-minus.
ç desfazem-se
n Como comparação:
e Guelras infectadas guelras saudáveis
o (opérculo removido) (opérculo removido)

d
s Guelras descoloradas, Apodrecimento bacteriano das guelras:
a áreas leitosas da pele,
decomposição dos
examine uma amostra das guelras ao
d filamentos branquiais
microscópio.
➤ SERA baktopur
no estádio final da

o
ic
doença ➤ p. 31
t
s
ó A respiração fica cada
n vez mais pesada até
g que os peixes ficam Parasitas das guelras – Dactylogyridiose:
a
i
junto à superfície
respirando rapida-
examine uma amostra de pele ao

d
microscópio com uma ampliação
mente só de um lado; de 40 a 100 vezes.
um ou os dois
e opérculos muito
➤ SERA ectopur + SERA mycopur
d 10 x
abertos ou fechados;
➤ p. 21 – 22

la
os peixes coçam os
opérculos
e
b
a
T Parasitas da pele – Gyrodactylidiose:
pequenos vermes, em movimento, sobre a
Os peixes coçam-se e pele, detectáveis a olho nu
tornam-se apáticos ➤ SERA ectopur + SERA mycopur
➤ p. 21
10 x

Os peixes ficam junto Infecção bacteriana da pele / infecção


à superfície, bacteriana interna: examine uma amostra
oscilantes e com as de pele para detecção de bactérias ou outros
barbatanas fechadas, parasitas isolados.
ou escondem-se; ➤ SERA baktopur, SERA baktopur direct
sem outros sintomas ou SERA bakto Tabs, SERA costapur
50 x visíveis ➤ p. 30 – 35

6
o
sti c ar
as i a gnóvel act
u
tom d ová o
Sin pr co m
Infestação intestinal de flagelados ou
deficiências minero-vitamínicas: alimentar
Barbatanas com dietas FD ricas em substâncias balastro
“derretidas” ➤ SERA baktopur, SERA bakto Tabs,
SERA fishtamin, SERA activant,
SERA mineral salt
800 x ➤ p. 20, 40, 41, 46
Spironucleus sp.

Pele viscosa;
esbranquiçada e baça; Acidose: verifique o valor do pH e da dureza
T
a
feridas com sangue; de carbonatos, b
olhos cobertos com adicione SERA pH-plus e corrija a dureza de
e
uma película opaca;
películas
carbonatos para estabilização do valor do pH
com SERA kH-plus; la
acastanhadas nas adicione então SERA aqutan.
guelras d
e
d
a i
Valores da água incorrectos, luz g
Coloração
empalidecida
demasiado forte, poucos esconderijos,
alimentação inadequada:tenha em n
consideração as necessidades dos peixes e ó
use alimentos com a qualidade SERA. s
ti
c
o
Pequenas bolhas de ar Doença da bolha de ar, d
perfeitamente sobressaturação gasosa da água:arejar a
visíveis, debaixo da água. s
a
pele (0,5 – 2 mm) d
o
Fotos da doença das bolhas de ar: Dr Lechleiter
e
Choque osmótico após mudança dos n
peixes para um outro aquário:
ç
meça a c ondutividade;
a
As barbatanas caiem adicione sais à água com SERA ectopur de
maneira a obter a mesma condutividade da s
água de transporte. d
➤ p. 45 o
s
p
e
ix
e
s

7
o
stic uar
ma
s ia gnóvel a ct
n to d ová o
Si pr co m
Envenenamento amoniacal?
➤ Verifique o valor do pH e reduza-o para 7 com SERA pH-minus.

Fornecimento descontrolado de CO2?


Todos os peixes ou todos os da mesma ➤ Arejar a água, instalar o seramic sistema de controle de CO2.
espécie morrem em poucas horas ou
num dia, geralmente com boa
coloração.
Excesso de nitritos?
➤ Envenenamento agudo:
➤ Mude grandes quantidades de água várias vezes, adicionando SERA
aqutan e SERA nitrivec.
s
e
x
i Excesso de cobre? Protector de plantas?
e ➤ Adicione uma dose dupla de SERA aqutan, use SERA super carbon.
p
s
o
d pH demasiado alto?
➤ Reduza-o para 7 com SERA pH-minus.
s
a
ç Os peixes nadam rapidamente pH demasiado baixo?
n pelo aquário e saltam ➤ Corrija-o com SERA pH-plus e SERA kH-plus;
e ➤ Envenenamento: adicione SERA aqutan uma hora depois de modo a acalmar os peixes.
o
d
s Protector de plantas?
a ➤ Faça várias mudanças de água; use SERA super carbon.
d
o
ic Haverá decorações que libertam toxinas?
t ➤ Retire os objectos, mude uma parte da água e filtre
s com SERA super carbon.
ó Coloração alterada, mais escura;
n os peixes assustam-se facilmente;
Haverá excesso de cobre ou de cloro?
g se bater nos vidros do aquário os
peixes entram em pânico, nadando ➤ Mude água, adicione uma dose dupla de SERA aqutan, use
a
i rapidamente SERA chlorvec se a água cheirar a cloro.
d ➤ Envenenamento lento:

e Consegue detectar toxinas, desinfectantes ou detergentes na água que


utiliza, da torneira ou outra?
d ➤ Filtre a água com SERA super carbon durante 24 horas antes de a utilizar.

la
e
b Fraco funcionamento do filtro?
a ➤ Lave o filtro, areje a água.
T
Fornecimento descontrolado de CO2?
Os peixes ficam à superfície e ➤ Instale o seramic sistema de controle de CO
2.

respiram rapidamente
➤ Falta de Oxigénio ou
excesso de CO2:
SERA Teste de oxigénio Teor de Oxigénio Avaliação
➤ use SERA oxypur.
0,5 mg/l perigos
Atenção: no caso de excesso de 2 mg/l alarmante
CO2, o teor de Oxigénio na água 4 mg/l ou mais suficiente
pode, mesmo assim, estar normal.

8
ico
s nó st l uar
o ma g
dia ováve o a ct
S in t pr co m

Nervos danificados ou contraídos:


Os peixes apresentam algumas zonas
do corpo mais escuras ➤ Deixe os peixes num aquário de quarentena, adicione SERA aqutan
para reduzir o stress

Pleistophora (doença do tetra néon):


T
a
➤ Quistos com esporos; b
40 x examine os tecidos do animal com um microscópio,
e
Zonas do corpo de cor mais escura
ampliação 40 a 400 vezes;
retire os peixes afectados.
la
ou sem cor nenhuma;
d
corpo curvado nos casos mais agudos;
perda de equilíbrio e
d
a i
g
n
Os peixes adoecem facilmente devido a água contaminada ou de má ó
qualidade:
s
➤ Não se esqueça daquilo que os seus peixes precisam; ti
teste a água, mude água,
c
Escurecimento contínuo
adicione SERA aqutan e SERA nitrivec.
o
de todo o corpo d
s
a
d
Lesões provocadas pela captura com redes inadequadas ou por contacto o
com objectos duros: e
➤ Use SERA redes para peixes; n
adicione uma dose dupla de SERA aqutan;
ç
no caso de lesões mais profundas utilize SERA mycopur;
a
Membrana mucosa deteriorada,
nos lagos de jardim SERA omnisan.
s
ranhuras na pele d
o
s
p
e
Virose da Primavera, infecção bacteriana: ix
➤ SERA baktopur direct ou SERA KOI BAKTO TABS, SERA cyprinopur
e
➤ p. 25 s
Feridas com sangue

Tumor da tiróide, deficiências de iodo:


➤ Alimente com SERA GVG-mix, SERA GVG-mix marin, SERA granumarin,
SERA FD Krill três vezes por semana;
adicione SERA mineral salt na água.

Tumor na garganta ou perto das


guelras

9
1 Um aquário é uma dádiva de relaxamento natural
Preocupações e stress são factores plicadas. A combinação equilibrada do
predominantes das nossas vidas. O profissionalismo com o passatempo, per-
desejo de relaxar nos nossos tempos mite-lhes identificar e solucionar de uma
livres é fácil de perceber. forma competente quaisquer problemas
Um aquário, com a sua conjugação impar que lhes possam surgir.
de tranquilidade e vida, proporciona a
oportunidade de o fazer, como nenhum A equipa SERA apoia todos os aficcionados
outro passatempo. Por esta razão há do fascinante passatempo que é a “aqua-
cada vez mais pessoas a descobrir o riofilia”, com uma série de manuais de lei-
prazer de manter um aquário. Um tura agradável, que lhes apresentam as
aquário permite uma certa libertação da soluções para as dúvidas mais diversas.
nossa alma.
Manter um aquário é um passatempo Este manual dá-lhe toda a ajuda e conse-
cheio de vida, no verdadeiro sentido da lhos para as doenças dos seus peixes. Isto
palavra. passa pela identificação imediata e correc-
ta da maioria das doenças mais comuns
O facto de ter um aquário, dá-lhe a res- que atacam os peixes, o uso do tratamen-
ponsabilidade de manter os animais sau- to correcto e, claro, um bem explanado
dáveis. Mas por outro lado, manter um programa preventivo de modo a evitar ao
o
i pequeno aquário biótopo equilibrado, é máximo os problemas provocados por
c
á
f
muito fácil. doença.
e Nós desejamos-lhe o maior sucesso no
r
P Nós, na SERA , temos muitos funcionários,
que são aquariófilos dedicados, capazes combate às doenças e uma saúde de
de dar respostas às perguntas mais com- ferro para os seus peixes.

10
2 Doenças externas e internas:
do diagnóstico até à cura

Para nossa sorte, as doenças raramente se As doenças internas não são tão fáceis de D
manifestam em aquários bem equilibrados. detectar, mas a maioria delas implica com-
o
d
No entanto, muito aquariófilo, com anos de portamentos estranhos, o que as torna i
a
experiência, é confrontado com este pro- óbvias se observamos os peixes conscien-
g
blema. Se por acaso surge uma doença no temente. Estes comportamentos passam n
seu aquário, uma acção consciente e rápida por (indicamos alguns) perda de apetite, ó
s
evita, na maioria das vezes, que aconteça o nadar de forma estranha, apatia e ti
pior. mudanças de cor, principalmente o escure- c
As doenças externas dos peixes são dife- cimento. Por isso, também nos casos de
oa
rentes das doenças internas. Em particular
na pele e nas barbatanas, são geralmente
doenças internas, o aquariófilo pode detec-
tar rapidamente alguma coisa de errado. té
fáceis de detectar e tratar doenças exter- à
nas, na sua fase inicial.
c
u
É muito importante actuar de acordo com a sequência que a seguir indicamos:
a r
A observação B diagnóstico C tratamento

Através de uma observação frequente e doença. Mas devemos respeitar uma regra
atenta, muitas das doenças podem ser básica em relação a todas as doenças:
detectadas nas suas fases iniciais. Os pei- actuar rapidamente aumenta de uma for-
xes atacados não estão ainda enfraqueci- ma considerável a hipótese de recupe-
dos e temos uma boa hipótese de os pei- ração total. Isto aplica-se em especial nas
xes ainda saudáveis não sejam contamina- doenças muito contagiosas.
dos.
Um diagnóstico correcto é imprescindível Nós recomendamos que tenha
para um tratamento bem sucedido. Com sempre em stock SERA costapur e
medicamentos específicos para as diferen- SERA baktopur. Evitará assim
tes doenças, evitamos perturbações des-
perdas preciosas de tempo se alguma
necessárias aos peixes e às plantas. O tipo
doença se manifesta num fim-de-
de tratamento depende do diagnóstico.
Os medicamentos diferem de doença para semana ou nas férias.

11
3 Mudança dos peixes
e a sua protecção com SERA aqutan

Quando apanhamos e mudamos os pei- É, portanto, de todo aconselhável a adi-


xes, podemos não evitar alguns danos na ção de algumas gotas de SERA aqutan à
pele. Com uma água em condições, a água do saco de transporte. O SERA aqu-
adição de SERA aqutan permitirá a rápida tan deve ser sempre utilizado depois da
cura dos mesmos. introdução dos peixes no aquário.

SERA aqutan protege os peixes de cinco maneiras diferentes:


● a água fica clara como cristal,
● a membrana mucosa fica biologicamente protegida,
● aglutina metais pesados,

s ● neutraliza o cloro,
e
x
i ● ideal para reduzir o stress do transporte
e e do aquário.
p
s
o
d
a
n
ç
a
d
u
m
A

*contém complexo de Vitamina B

Com alimentos SERA em flocose em granu- os seus peixes ornamentais ficam, da melhor
lado, os seus peixes ornamentais recebem maneira, mais protegidos contra as doenças.
uma dieta saudável rica em iodo e outros Para informações adicionais, consulte o
minerais importantes. Como resultado de manual SERA “A manutenção natural de um
uma alimentação e manutenção correctas, aquário e a filtragem da água”.

12
4 Doenças de c iliados

Os Ciliados são microorganismos unicelu- petisco suplementar para os peixes mais


lares. Há muitas espécies diferentes em pequenos.
todos os aquários, sendo a maioria deles Mas, alguns ciliados são parasitas, que
demasiado pequenos para serem vistos a vivem dos peixes alimentando-se das
olho nu. Eles comem bactérias e pequenís- substâncias corporais segregadas pelos
simas partículas flutuantes, e são um belo mesmos.

4.1 Ichthyophthirius
multifiliis (doença do barbatanas e tentam libertar-se dos para-
ponto branco) sitas, roçando-se contra as decorações e
20 x
contra as plantas. Numa fase mais avança-
D
O organismo unicelular Ichthyophthirius da da doença são tantos os parasitas na o
pode medir até 1,5 mm. E é perfeitamente pele, que chegam a formar extensas man- e
visível sobre a pele, a olho nu. Pelo facto chas branco-amareladas na mesma. n
ç
de deixar o peixe coberto com pústulas a
brancas, que mais parece polvilhado com Como a doença se propaga rapidamente s
areia ou areão, o Ichthyophthirius é geral- no aquário, é necessária a aplicação ime- d
mente apelidado como “doença do ponto diata de SERA costapur. SERA costapur é
ec
branco” ou, menos comum, “doença da para utilizar em aquários comunitários. il
areia ou do areão”. Desta forma, os parasitas na sua fase nata- ia
tória (podemos chamar-lhe de ‘cardume’ d
A doença manifesta-se inicialmente nas ou ‘enxame’, nadando livremente pelo o
barbatanas ou nas costas dos peixes. Na aquário) podem ser eliminados. SERA cos- s
primeira fase os peixes fecham as tapur não afecta os peixes nem as plantas.

13
Como o Ichthyophthirius, ao
contrário de outros parasitas,
vive debaixo da membrana mucosa
e não sobre a pele, é mais difícil
de ser atacado pelos medicamentos.
Não é absolutamente necessária a apli-
cação de SERA ectopur em conjunção com
SERA costapur nos casos de Ichthyophthi-
rius, mas é uma boa ajuda e extensivo ao
combate a quaisquer outros ectoparasi-
tas. Com SERA ectopur os parasitas sol-
tam-se da pele dos peixes; para além disso
actua como desinfectante pela libertação
lenta de Oxigénio. Desta forma, SERA cos-
tapur torna-se muito mais eficaz e elimina
os parasitas de forma muito mais rápida.
Esta combinação permite um combate
mais rápido contra a doença. O Ichthyoph-
s thirius pode permanecer, de forma laten-
o te, no aquário durante muito tempo.
d
a
il
Situações de stress, por ex: a chegada de
i peixes novos, podem srcinar o reapareci-
c mento da doença a qualquer momento.
e Para acelerar o tratamento recomenda-
d mos uma ligeira subida da temperatura

a
s
ç
durante três dias (cerca de 2 ºC no máxi-
mo, respeitando a tolerância limite dos
desenvolvimento dos parasitas e activa-
mos o sistema imunitário dos peixes. Des-
n peixes) e uma boa oxigenação da água. ta forma aumentamos a eficácia dos medi-
e Subindo a temperatura, aceleramos o camentos.
o
D
Ciclo de vida do Ichthyophthirius

1 Os parasitas adultos deixam


o peixe e, nadando livre-
mente, procuram locais
tranquilos do aquário,
com pouca agitação de
água.
2 Os parasitas fecham-se dentro de um
pequeno casulo (quisto ou esporo). Den-
tro do quisto nascem várias centenas de
novos parasitas.
3 Estes jovens parasitas furam o quisto e
nadam pelo aquário, procurando um
hospedeiro.
4 Podem atacar os mesmos peixes, ou
outros, penetrando-lhes na pele.

14
SERA cyprinopur é aplicado diariamente,
durante quatro a seis dias seguidos. Os
espumadores, ozonisadores, e ultra-viole-
tas, devem ser desligados. Para o cálculo
Pontos brancos na pele devido ao D
Ichthyophthirius. da dose correcta, deve considerar todo o o
volume de água, incluindo o filtro, tan- e
ques de apoio, etc. Pode (se necessário) n
ç
utilizar pequenas doses de medicamento a
4.2 Cryptoca rion irritans (entre 0,2 e 2 ml) com uma seringa de insu- s
(ictio de água salgada) lina ou similar. d
40 x

ec
O Cryptocarion, na água salgada, é muito Pode tratar peixes de água salgada num il
parecido com o Ichthyophthirius da água aquário à parte, com SERA costapur . ia
doce. Daí a sua designação comum de Depois de terminado o tratamento, não d
“ictio de água salgada”. É também srci- deve introduzir os peixes de imediato no o
nada por um ciliado, que se fixa profun- aquário de água salgada, pois a mínima s
damente na pele. Os pontos brancos ou quantidade deste medicamento pode ser
acinzentados, perfeitamente visíveis, fatal para os invertebrados. Por isso deve-
erupções da membrana mucosa de forma- rá deixar os peixes, cerca de dez minutos,
to elíptico, protegem e permitem a sobre- num recipiente com água (retirada do
vivência destes unicelulares. São muito aquário) e de seguida passá-los para o
difíceis de arrancar e muitas vezes ras- mesmo.
gam-se quando se recolhe uma amostra
de pele para examinar.

A cura do Cryptocarion, doença muito con-


tagiosa, consegue-se com o SERA cyprino-
pur, já que este medicamento também eli-
mina os parasitas (no seu estado livre).

SERA cyprinopur afecta alguns inverte-


brados (por ex: corais duros, caracóis,
camarões) e, como precaução, deve ser
utilizado num aquário de quarentena.

15
4.3 Brooklynella hostilis
40 x

A Brooklynella parece-se com a Chilodo-


nella no aspecto e no tamanho. Este cilia-
do é um parasita que aparece na pele e nas
guelras dos peixes de água salgada.
No início pode ver pequenas zonas desco-
loradas na pele, o peixe perde o apetite,
respira rapidamente, fica cada vez mais Com uma lupa, podemos observar facil-
letárgico e a segregar muco. As zonas des- mente os protozoários em movimento.
coloradas crescem e, na fase final, acabam Depois de cobrirem as feridas, estes para-
por sair grandes pedaços de pele. A morte sitas propagam-se para áreas de pele sau-
ocorre em poucos dias, nos casos de gran- dável junto das mesmas. Eles não se ali-
de destruição da pele. mentam directamente das feridas, mas
O tratamento imediato é mais do que sim de bactérias secundárias e células iso-
necessário. Nos aquários de água salgada, ladas dos tecidos destruídos. SERA costa-
s sem invertebrados (ou no aquário de qua- pur combate estes parasitas rapidamente
o rentena), adicione SERA cyprinopur diaria- e permite a cicatrização das feridas.
d
a
il
mente durante quatro a seis dias, confor-
i me as instruções. Como no caso do Cryp-
c tocarion, deve fazer o cálculo do volume
e de água para uma dosagem correcta de
d medicamento. Nos aquários de água salga- 4.5 Trichodina

a
s
100 x
da, sem invertebrados, a Brooklynella
ç pode também ser combatida de uma for- O ciliado Trichodina é o causador de um
n ma segura com SERA costapur. Respeite as infecção cutânea difícil de reconhecer. Os
e instruções de dosagem do produto. peixes coçam-se, às vezes, e sacodem as
o
D barbatanas. O Trichodina não é realmente
um parasita. O esófago deste organismo
unicelular, por onde absorve bactérias e
pedaços de células, das quais se alimenta,
fica do lado oposto ao da sua fixação aos
4.4 Glossatella peixes. Desta forma o Trichodina aparece
40 x frequentemente como fenómeno secun-
A Glossatella e a Heteropolaria colisarum dário de muitas doenças de pele. Usando
são protozoários muito parecidos que se um círculo de ‘anzóis’ na parte inferior da
fixam nas lesões da pele e outros tipo de célula, este protozoário fixa-se à pele dos
feridas. Eles constróiem pequenos talos, peixes, irritando-os.
com os quais se fixam nos bordos dessas Isto provoca um endurecimento da pele
lesões, dificultando a cura destas. Estes com segregação de muco, do qual se ali-
organismos unicelulares proliferam rapi- menta o Trichodina.
damente e crescem sobre as lesões. Fica Se por qualquer outro tipo de infecção cu-
um aspecto de algodão, que no entanto tânea, a pele dos peixes vermelhos ou das
não pode ser confundido, de maneira Koi já está endurecida, o unicelular fixar-se-
nenhuma, com fungos, pois estes apre- á nas camadas mais profundas da membra-
sentam filamentos muito mais longos. na mucosa.

16
O Trichodina pode ser combatido eficaz- tar manifestações secundárias de fungos
mente com SERA costapur. Use SERA omni- ou bactérias na fase inicial do tratamento,
san no caso dos lagos de jardim, de acordo utilizando para isso SERA mycopur ou
com as instruções de utilização. SERA baktopur , respectivamente.

4.6 Tetrahymena 4.7 Chilodonella


40 x 50 x

O protozoário Tetrahymena também não Um organismo Chilodonella “coração” dei-


é um verdadeiro parasita, e só aparece xa a pele baça e provoca manchas trans-
quando a membrana mucosa já está parentes esbranquiçadas na membrana
infectada com fungos ou bactérias. Ele mucosa, medindo de 1 a 3 cm. Os peixes
alimenta-se das bactérias e fragmentos sentem-se incomodados e coçam-se. Se a
de pele destruída. Em aquários sobrepo- doença não for tratada, as manchas da
voados, pode ocorrer a proliferação pele vão aumentando até que toda a pele
maciça do Tetrahymena devido à poluição se torna viscosa, branca e espessa. Os pei-
da água. xes ficam oscilantes nas saídas de água
D
Então estes organismos unicelulares in- dos filtros, cada vez mais apáticos. o
festam a membrana mucosa dos peixes e
em grandes quantidades. Como conse- n
ç
quência aparecem riscas esbranquiçadas a
de pele endurecida. Na fase final, a pele s
cai e os peixes morrem. Com SERA costa- d
pur, consegue eliminar eficazmente os
ec
agentes patogénicos se respeitar as ins- il
truções de utilização. Em casos extremos, ia
com um pH elevado, perto de 8,0, ou com d
forte filtragem biológica, deve utilizar o
a dose normal durante três dias seguidos. s
Antes de cada utilização do medicamen-
to, mude cerca de 30 % da água. Deve evi- Os parasitas nadam perfeitamente de uns
peixes para os outros, espalhando a doença
rapidamente, pelo que deve ser feito um
tratamento imediato com SERA costapur.
SERA costapur combate eficazmente a
Chilodonella. Para o tratamento da Chilo-
donella nos lagos de jardim, use SERA
omnisan.

17
5 Doenças de f lagelados
Flagelados são uma classe diferente dos observados ao microscópio, os perdemos
organismos unicelulares. Alguns são de vista. Outras espécies de flagelados são
pequenos, pouco maiores do que uma tão grandes que quase podem ser obser-
bactéria, e apresentam apenas um ou pou- vados a olho nu. A maioria dos flagelados
cos flagelos. No entanto, conseguem são inofensivos, mas alguns, por evolução,
mover-se tão depressa que, quando tornam-se parasitas.

5.1 Oodinium olharmos para o peixe de frente ou de cos-


(doença do veludo) tas (no sentido do comprimento).
Numa fase posterior, caiem fragmentos de
100 x O Oodinium é um caso pele e os olhos ficam cobertos com uma
particular entre os parasitas unicelulares película baça.
dos peixes, já que é um organismo de ori-
s O Oodinium é uma doença muito
o gem vegetal (aquilo a que chamamos um
d ‘dinoflagelado’). contagiosa. Devido à sua natureza
a
l No seu estágio inicial, os peixes tentam vegetal, o Oodinum deve ser
e coçar-se contra os objectos e as folhas das combatido com substâncias activas
g
a
lf
plantas, mas a doença só se torna visível diferentes das usadas
quando a infecção fica mais forte. As contra outros unicelulares.
e infecções na água doce são geralmente

d
s
srcinadas pelo Oodinium pillularis ,
enquanto que na água salgada é o Oodi-
O medicamento SERA oodinopur foi
desenvolvido particularmente para esta
a
ç nium ocellatum.
n Com o Oodinium, a pele do peixe
e fica coberta de pequenos pontos
o branco-amarelados. Os elementos
D patogénicos estão na pele; cres-
cem até um máximo de 0,3 mm,
sendo portanto muito mais peque-
nos do que o Ichthyophthirius, o
que permite a distinção, sem pro-
blemas, entre as duas espécies.
Uma infecção de Oodinium começa
geralmente nas barbatanas e
espalha-se depois por todo o cor-
po. Nas fases mais avançadas, os
peixes parecem como que polvi-
lhados com farinha; vê-se uma pelí-
cula aveludada sobre a pele. Por
esta razão, alguns autores, dão a
esta doença o nome de “doença
veludo”. Esta película é perfeita-
mente visível, em particular se

18
doença; pode ser usado em água doce ou
salgada, eliminando eficazmente os ele- 5.2 Costia
mentos patogénicos entre 3 a 5 dias. Devi-
do ao seu teor de cobre, SERA oodinopur O flagelado, em forma de
não deve ser utilizado em aquários com 600 x feijão, Costia necatrix pro-
invertebrados. voca o aparecimento de manchas, mais ou
menos iguais, de aspecto leitoso, na pele.
Antes, durante e depois do tratamento Há alguns anos atrás o parasita foi redesig-
com SERA oodinopur , deve verificar a nado como “Ichthyobodo necatrix”. Mas
concentração de cobre com o como o nome Costia ainda se usa e é mais
SERA Teste de cobre de familiar para o aquariófilo, aqui se mantém
modo a manter os essa designação.
valores ideais (cerca O Costia é um parasita da fraqueza, que na
de 0,3 mg/l).
A dose terapêutica de
0,25 a 0,3 mg Cu/l deve ser
corrigida diariamente.
D
o
e
n
ç
a
s
d
e
100 x

fla
É absolutamente necessária monitori- maioria dos casos vive em pequenos g
zação regular e correcta do teor de cobre, números, de uma forma latente, nos pei- e
de modo a evitar tratamentos xes. O parasita é muito pequeno, pelo que al
fracassados por insuficiência de só pode ser observado ao microscópio. O d
cobre, ou envenenamento por Costia só consegue reproduzir-se em con- o
excesso do mesmo. dições, quando os peixes estão sob ‘stress’
s
Doses que variem de 0,1 ml e ou enfraquecidos.
2 ml, podem ser m edidas com Este parasita puro alimenta-se exclusiva-
uma pequena seringa de insuli- mente da membrana mucosa dos peixes, e,
na obtida na farmácia. Os resí- se em água livre, sem hospedeiro, morre
duos de cobre devem ser elimi- em pouco tempo. Nos casos de forte para-
nados, depois do tratamento, sitisação podem ficar destruídas largas á-
com uma mudança parcial de reas da pele, o que leva à morte dos peixes.
água. Depois faça uma filtra- SERA costapur mata os elementos patogé-
gem, durante três dias, com nicos de forma eficaz. A adição simultânea
SERA super carbon. A adição de de SERA ectopur é de todo recomendada.
uma dose dupla de SERA aqu-
tan neutralizará quaisquer
outros resíduos de cobre, tor-
nando-o inofensivo.

19
5.3 Flagelado s intestinais

800 x Alguns géneros de flagela-

dos adaptaram-se à vida nos intestinos


dos peixes. Eles vivem geralmente benefi-
ciando dos alimentos pré-digeridos. Mui-
tos dos peixes não se sentem incomoda-
dos por eles, mesmo nos casos de fortes
infestações. Outras espécies de peixes, no
entanto, mostram claros sinais de proble-
mas, quando infestados de flagelados
intestinais.

Muitos ciclídeos mostram os sintomas de


infestação de flagelados intestinais junta-
mente com outros factores de enfraqueci-
s mento, como alimentação inadequada, fal-
o ta de minerais ou vitaminas, ou tensão
d (veja também doenças por deficiências, na
a
l pág. 40).
e
g As cores dos peixes ficam mais escuras,
a
lf assustam-se facilmente e perdem o apeti-
te. Os flagelados intestinais reproduzem-
e se particularmente bem nos casos de ali-

s
d mentação inadequada, pobre em substân- de alimento para flagelados e também
a cias mais difíceis de digerir. Por isso dar para bactérias. As fezes contêm muitas
ç carne (de animais de sangue quente) leva à proteínas não digeridas, o que permite a
n proliferação dos flagelados. Nos casos proliferação de bactérias na água e a
e
o mais agudos, os animais perdem peso e sobrecarga orgânica dos filtros, que levam
D apresentam as extremidades das barbata- a uma rápida subida da concentração de
nas como que a derreter. A causa á a falta nitratos.
de nutrientes, vitaminas e minerais, que
os flagelados retiram dos alimentos que Com SERA alimentos para peixes conse-
passam nos intestinos, impedindo os pei- gue dietas variadas de acordo com as dife-
xes de os utilizar. rentes espécies, prevenindo a reprodução
de flagelados intestinais. Os ingredientes
A maioria das espécies de peixes, foram optimizados para a alimentação dos
durante a sua evolução, peixes e são digeridos na totalidade.

não conseguiu
carne adaptar-se
de animais para
de sangue digerir
quente.

Os seus estômagos e intestinos estão bem


estruturados para a digestão de organis-
mos aquáticos. Por esta razão assimilam
quantidades insuficientes de proteínas e
gordura da carne de animais de sangue
quente. As proteínas que ‘sobram’ servem

20
Experiências de longa duração, com gru- rias móveis. Se os peixes estiverem sujei-
pos de discus infectados sujeitos a uma tos a tensão, as suas defesas enfraque-
dieta perfeita e não sujeitos a qualquer cem, permitindo a reprodução exagerada
tipo de tensão desnecessário, mostraram dos organismos patogénicos. Como con-
um bom crescimento sem necessidade de sequência disto, os peixes sentem-se mal
medicamentos. Aos dez, doze meses, atin- e apresentam excrementos brancos.
gida a maturidade sexual, reproduziam-se
sem problemas. O facto de inibirem a Pode tratar este problema com SERA bak-
reprodução de flagelados intestinais, com topur direct ou SERA bakto Tabs . A
as suas defesas naturais, não foi de modo substância activa combate as bactérias e
algum perturbador. reduz a infestação de flagelados. Só obte-
rá um resultado duradouro alterando a
Regra geral, os intestinos dos peixes afec- dieta dos peixes e melhorando as con-
tados não apresentam apenas flagelados dições de vida dos mesmos.
mas também algumas espécies de bacté-

6 Doenças de vermes D
o
e
n
ç
a
s
6.1 Gyrodactylidios d
10 x

e
v
Os vermes vivíparos (sugadores) da ordem e
dos Gyrodactylidios aparecem frequente- rm
mente nos peixes de lago e raramente nos
aquários tropicais. Também é mais fácil e
encontrá-los na pele do que nas guelras. s
100 x
Algumas espécies atingem cerca de 3 mm
e podem ser detectados a olho nu com 6.2 Dactylogyridios
uma observação cuidadosa.
Algumas espécies de vermes ovíparos
Os vermes ferem os peixes com os seus (sugadores) da ordem dos Dactylogyridios
‘anzóis’, espetando-os profundamente no vivem de forma parasitária nas guelras e na
tecido cutâneo. Na fase inicial os peixes pele dos peixes. Os peixes tropicais são
esfregam-se contra o chão do aquário ou mais atacados pelos parasitas das guelras;
objectos decorativos, depois a membrana nos peixes de lago podemos encontrar
mucosa endurece, os peixes ficam perto muitas espécies quer de para-
das zonas de corrente de água ou pousa-
dos no fundo indiferentes a tudo.

Se suspeita de uma infestação de vermes


da pele deve iniciar um tratamento ime-
diato com SERA mycopur . Pode reforçar a
eficácia do medicamento com a adição
conjunta de SERA ectopur .

21
sitas das guelras quer da pele. Se for uma
infestação pequena, os peixes resistem
bem, sem problemas. 6.3 Sanguessugas
No entanto, com pouca higiene, tensão ou dos peixes
excesso de peixes, os vermes das guelras
reproduzem-se intensamente e os peixes As sanguessugas aparecem, por vezes, aci-
começam a tentar coçar-se e a respirar dentalmente com peixes comprados
com dificuldade. Se estiverem fortemente recentemente ou com aves que as trazem
atacados, os peixes ficam perto da superfí- para o lago. Medem vários centímetros,
cie com os opérculos muito abertos, respi- pelo que se podem ver perfeitamente a
rando com dificuldade. olho nu. Fixam-se nos peixes com a boca
tipo ventosa, procuram uma veia, furam-
Os vermes das guelras ferem os peixes na e chupam o sangue por aí.
com os seus ‘anzóis’, que usam para se
fixar na pele dos mesmos. Espetam-nos na Quando deixam os peixes, ficam as marcas
membrana mucosa das guelras, muito ensanguentadas na pele. Como as san-
sensível, ferindo-os. guessugas mudam de peixe para peixe,
podem transmitir doenças perigosas. As
Como consequência, podem ocorrer sanguessugas agarradas aos peixes
s infecções secundárias de fungos, bacté- podem ser removidas com um bocado de
e rias ou vários protozoários. Por esta razão algodão humedecido com álcool.
m
r deve iniciar o tratamento imediatamente
e com SERA mycopur se suspeitar de uma
v infestação da pele ou das guelras. A
e aplicação simultânea de SERA ectopur SERA cyprinopur
d reforçará a eficácia do tratamento.
combate os
a
s
ç
Os organismos unicelulares e os ver-
mes acima mencionados aparecem
parasitas
n frequentemente nas mais variadas do lago de jardim.
e
o infecções dos peixes de lago.
D

Como os proprietários de lagos,


muitas vezes não conseguem fazer
um diagnóstico correcto,

foi desenvolvido o SERA omnisan.


A equilibrada combinação de
substâncias activas elimina todos
os unicelulares, o Oodinium
e combate eficazmente os vermes
da pele e das guelras.

22
7 Doenças víricas

Os vírus são tão pequenos que não são vivas, forçando-as a produzir novos vírus.
detectáveis com um microscópio normal. Desta forma as células ficam de tal modo
Só conseguimos observá-los com micros- afectadas que deixam de executar as suas
cópio electrónico e depois de uma com- tarefas normais de funcionamento nos
plexa preparação. Eles atacam as células tecidos.

D
o
e
Se detectada a tempo, n
ç
as zonas afectadas a
da barbatana podem s
v
ír
ser
umacortadas
tesouracom
afiada. ic
Certifique-se de que não danifica a base a
s
7.1 Lymphocystis das barbatanas. Depois trate os peixes
100 x (Linfocistos) com SERA baktopur de modo a evitar a
infecção das barbatanas por outros pato-
O Lymphocystis ataca a pele dos peixes e génicos. SERA cyprinopur actua como um
modifica as células da membrana mucosa. desinfectante, prevenindo a propagação
Eles centuplicam de tamanho, sendo futura da doença. Deve aplicar os dois
então perfeitamente visíveis a olho nu, medicamentos ao mesmo tempo. Pode
como pequenos nódulos salientes. As aplicar pequenas doses de SERA cyprino-
células, agora com mais de 1 mm, parecem pur com seringas de insulina adquiridas na
ovos colados à pele. Os nódulos, se toca- farmácia.
dos com os dedos, são duros. As células
crescem porque são forçadas a produzir
vírus. Finalmente, as células rebentam e
milhões de novos vírus saiem para a água.
Eles podem então atacar outros peixes. A
doença manifesta-se geralmente nos bor-
dos exteriores das barbatanas, espalhan-
do-se depois para o corpo.

23
7.2 Varíola das carpas

mente, se os peixes enfraquecerem. Isto


acontece geralmente na Primavera, quan-
do os peixes estão fracos, depois do pe-
ríodo de frio.
A transmissão para outros peixes pode ser
evitada com dois tratamentos preventivos
com SERA cyprinopur de acordo com as
instruções. Estes tratamentos devem ser
levados a cabo quando a temperatura da
água do lago estiver acima dos 12 ºC.

A varíola das carpas, que aparece geral- Nos casos mais graves, os peixes doentes
mente na Primavera nas Koi, é também de podem ser tratados num tanque à parte,
srcem vírica. Não é realmente varíola, com SERA cyprinopur , dose normal,
mas sim herpes, não transmissível ao durante cinco dias e simultaneamente
homem. devem ser alimentados com SERA KOI BAK-
Aparecem pequenas elevações, redondas TO TABS. Isto acelerará a cura. O SERA KOI
ou ovais, de tons claros ou rosados, na BAKTO TABS pode ser dado aos peixes de
s superfície do corpo dos peixes infectados, acordo com as instruções, sem quaisquer
a que medem entre cinco a dez milímetros. problemas para os peixes, todos os dias
c
ir Por vezes podem passar vários meses até um máximo de três semanas.
í entre o período da infecção e a manifes-
v tação da doença. Mesmo muito afectados,
s Não se esqueça de utilizar
a os peixes não parecem sofrer muito. Se

ç
n mantiver os seus peixes em boas con- SERA KOI MULTIVITAMIN
ou SERA activant para reforçar
e dições, estas zonas tumefactas da pele
o desaparecerão gradualmente. No entanto, as defesas naturais dos peixes.
D a doença mantém-se em estado latente
no organismo e manifestar-se-á nova-

24
7.3 Virose da Primavera

A virose da Primavera das carpas é uma É portanto essencial


infecção vírica aguda e muito contagiosa. Ela o conhecimento dos sintomas de modo
aparece nos lagos com a chegada de peixes a actuar atempadamente.
novos, já infectados. Os peixes que sobrevi-
vem à doença, ganham imunidade mas Como medida preventiva, deverá tratar o
mantêm-se com transmissores latentes lago na Primavera, quando as temperatu-
(portadores) do vírus, durante o resto ras estão entre os 12 ºC e os 15 ºC, uma
das suas vez por semana, durante três semanas
vidas. consecutivas com SERA cyprinopur de
acordo com as instruções.

Desde
que a tem-
peratura da
água do lago se
mantenha acima dos 20 ºC, a
doença não se manifesta. Os vírus
apenas ficam activos D
o
no Outono, quando as Regra geral, o e
temperaturas descem. primeiro sintoma da n
Os peixes portadores virose da Primavera é a ç
a
não adoecem, mas ex- procura das saídas de s
cretam os vírus nas fe- água do filtro, pelos
v
ír
zes e na urina.
Ainda não está perfei-
peixes, que se juntam
nessas zonas, nadando ic
tamente definido o de forma pouco con- a
s
modo como os outros trolada, com dificulda-
peixes apanham a viro- des em manter o equi-
se. Parte-se do princí- líbrio. Depois apare-
pio de que os vírus entram na circulação san- cem pequenos pontos de sangue na pele,
guínea através das guelras. Está provado que nas guelras e na base das barbatanas, que
os piolhos de água e as sanguessugas trans- alastram rapidamente. Levantando os opér-
mitem a virose, por se alimentarem do san- culos veremos as guelras descoradas.
gue dos peixes. Na fase final da doença, os peixes ficam com
o ventre inchado (hidropisia abdominal) e
A temperaturas baixas, osvírus reproduzem- olhos protuberantes, o ânus fica inchado
se pouco e ficam inactivos durante o Inver- para o exterior e as fezes viscosas.
no. Só quando as temperaturas ficam acima
dos 6 ºC, na Primavera, e o sistema imunitá-
rio dos peixes está enfraquecido, é que os
vírus se reproduzem rapidamente. A virose
da Primavera torna-se aguda com tempera-
turas entre os 15 ºC e os 17 ºC. Se não tomar
as medidas necessárias de imediato, é muito
possível que a maioria dos peixes morra no
espaço de uma semana.

25
Quando a temperatura da água chega, ou Quando a temperatura da água atingir os
passa, os 20 ºC, a doença desaparece e se 20 ºC, adicione 3 pastilhas de SERA bakto-
ultrapassar os 25 ºC, os peixes deixam de pur direct e 8 ml de SERA cyprinopur por
morrer. cada 100 litros de água. Aumentar depois,
lentamente, a temperatura para os 25 ºC.
Quanto mais cedo detectar o início da
doença, mais hipóteses terá de a contro- SERA baktopur direct evita infecções bac-
lar. Até ao momento não foi ainda desco- terianas secundárias e SERA cyprinopur
berto um medicamento que destrua os tem um efeito de desinfecção sobre os
vírus activos nos peixes. vírus inactivos na água. Como os vírus
A primeira e mais importante ficam inactivos a 25 ºC e o sistema imuni-
tário mais forte, os peixes conseguirão
das medidas a tomar, recuperar.
é a subida gradual (cerca de 24 horas)
da temperatura para 20 ºC a 22 ºC.
Como isto é geralmente
impossível no lago, deverá mudar
os peixes para um
tanque de tratamento.

s
a
c
ir
í
v
s
a
ç
n
e
o
D

26
D
o
Nos quatro dias que se seguem adicione e
diariamente 8 ml de SERA cyprinopur por n
cada 100 litros de água. Durante o trata- ç
a
mento certifique-se de que a boa qualida- s
de da água se mantém. É necessária uma
v
ír
maior oxigenação da água de modo a evi-
tar problemas respiratórios para os peixes. ic
A partir do momento que os peixes acei- a
s
tem comida, deve fornecer-lhes alimentos
de alta qualidade de preferência humede-
cidos com SERA KOI MULTIVITAMIN.
As dietas SERA KOI ROYAL DIETA BASE , SERA
biogranulat , SERA KOI SPIRULINA ou SERA
goldy Royal são perfeitas, porque absor-
vem perfeitamente o SERA KOI MULTIVITA-
MIN. Depois de humedecida deve ser dis-
tribuída de imediato.

27
Os peixes não devem
Plano de tratamento: ser reintroduzidos
na água fria do lago.
1o dia Suba a temperatura muito len-
tamente até aos 20 °C, adicione
então 3 pastilhas de SERA bak- Ponha os peixes num tanque de tratamen-
topur direct e 8 ml de SERA to, com água limpa e à mesma temperatu-
cyprinopur por cada 100 litros ra.
de água.
Como a virose da Primavera é muito con-
2 o dia Suba a temperatura para os tagiosa e, em condições de temperatura
25 °C, e ad icione 8 m l de SERA favoráveis, espalha-se como um a epide-
cyprinopur por cada 100 litros mia por todo o lago, caso não haja de ime-
de água. diato poderá levar muitos peixes à morte.
Os peixes com os ventres já inchados rara-
3 o – 5 o dia Adicione 8 ml de SERA cyprino- mente se conseguem salvar e excretam
pur por cada 100 litros de água, enormes quantidades de vírus e bactérias.
diariamente. Devem por isso ser colocados num tanque
de tratamento, separados dos outros pei-
6 o dia Mude água e filtre com SERA xes.
s super carbon .
a
c
ir
í
v
s
a
ç
n
e
o
D

28
7.4 Hidropisia
abdominal
800 x das carpas

A infecciosa hidropisia abdo-


minal das carpas era anterior-
mente considerada como uma
doença isolada ou indepen-
dente.
No entanto, investigações com
métodos mais sofisticados,
mostraram que pode ser a sin-
tomatologia da virose da Pri-
mavera numa fase avançada de
desenvolvimento.

Mas, da mesma forma que os peixes de cavidade abdominal, o que leva ao aumen- D
o
aquário, as carpas podem mostrar sinais to de volume do corpo e olhos salientes. e
de hidropisia abdominal como consequên- Os peixes assim afectados, raramente se n
cia de infecções bacterianas internas. salvam. Retire-os do lago imediatamente e ç
a
Como os agentes patogénicos proliferam tente o tratamento num tanque à parte s
perfeitamente nos peixes mais fracos, esta com uma dose dupla de SERA baktopur
v
ír
hidropisia abdominal não pode ser consi-
derada o resultado de apenas uma causa.
direct.
Pode intensificar o tratamento com a apli- ic
Os sintomas são, regra geral, provocados cação simultânea de SERA cyprinopur de a
s
por falhas renais que impedem os rins de acordo com as instruções. Nos lagos, adi-
segregar todos os líquidos. Isto provoca a cione a dose normal de SERA cyprinopur
acumulação dos mesmos nos tecidos e na diariamente, durante cinco dias.

Pode alimentar os peixes com SERA KOI


BAKTO TABS de manhã e ao fim da tarde,
não aplicando o SERA baktopur direct.

29
8 Doenças ba cterianas

As bactérias existem em todos


os aquários. Elas realizam mui-
tas tarefas importantes, como
por ex: a decomposição do 1500 x

amoníaco, nitritos e nitratos. Tensão, más condições de água,


Mas também temos as nocivas, alimentação inadequada
as bactérias patogénicas. Elas ou doenças declaradas,
também existem em todos os enfraquecem os peixes,
aquários, mas com algum cui-
tornando-os assim sensíveis
dado e atenção, não nos dão
quaisquer problemas. às doenças bacterianas.
Os peixes saudáveis e fortes, com bom sis- As bactérias são causadoras de um sem
s número de doenças, que nem sempre são
a tema imunitário, têm defesas naturais sufi-
n cientes para se protegerem das infecções fáceis de detectar.
a
ir bacterianas.
e
t
c
a 8.1 Doença das
b manchas brancas

s
a (Vitiligo)
ç
40 x

n A doença das manchas brancas (Vitiligo) é


e provocada por várias bactérias. É detectá-
o vel pelas manchas brancas, ou acinzenta-
D das, sem brilho e escuras, nas barbatanas e
na pele. A membrana mucosa rasga e apa-
recem áreas sem escamas. Se a doença já
estiver numa fase em que a pele aparece
destruída, só a aplicação de SERA bakto-
pur, em líquido, poderá ser insuficiente.
Torna-se necessária a aplicação simultânea
de SERA baktopur direct. Os dois medica-
mentos devem ser usados em dose nor-
mal.

30
8.2 Apodrecimento
bacteriano Guelras
das barbatanas infectadas
(opérculo
O apodrecimento bacteriano das barbata- removido)
nas é provocado por bactérias que exis-
tem em todos os aquários. Os peixes sau-
dáveis não são afectados, pois têm defesas
suficientes para delas se protegerem. A Como
doença manifesta-se entre os peixes comparação:
‘stressados’, devido a alguma lesão duran- guelras saudá-
te o transporte ou porque os aquários veis (opérculo
estão sobrepovoados. O apodrecimento removido)
das barbatanas pode aparecer ligado a
outras infecções, como a Columnaris, pro- 8.3 Apodrecimento bacteriano
liferação de fungos, lesões, ou como con- das guelras
sequência de infestação parasitária. A
doença fica mais forte em águas contami- O apodrecimento bacteriano das guelras
nadas por bactérias, devido a más con- manifesta-se quando a sensível membrana
dições de higiene. mucosa dos filamentos branquiais é dete- D
As barbatanas começam por se decompôr riorada por parasitas. As bactérias da água o
nas extremidades e, numa fase final, ficam passam para os filamentos atacados e e
n
completamente destruídas até à base. O decompõem os tecidos. Os filamentos ç
tratamento não deve ser adiado. SERA branquiais mortos apresentam uma cor a
baktopur combate as bactérias e permite branco-acinzentada e são perfeitamente s
b
que as partes destruídas das barbatanas visíveis levantando os opérculos. a
cresçam rapidamente. SERA baktopur combate os agentes pato-
c
e t
génicos imediatamente e permite a cura
das lesões produzidas. No entanto, os fila-
mentos destruídos não voltarão a crescer.
ira
n
Como as guelras têm uma boa quantidade a
de sangue, as bactérias podem passar para s
o sistema circulatório e infectar outros
órgãos internos. Deve por isso, proceder a
um tratamento simultâneo com
SERA baktopur direct. As bactérias
Barbatanas atacadas
que eventualmente tenham passa-
do para o sangue ficarão inibidas de
Cura ao fim se espalhar pelo organismo dos
de 4 semanas peixes.

Se a causa é uma higiene insuficiente,


deverá melhorar as condições higiénicas
antes de iniciar o tratamento.

31
8.4 Columnaris

Uma infecção da bactéria


400 x Columnaris pode ser recon-
hecida pela penugem branca, ou peque-
nos filamentos verticais, na boca, nas bar-
batanas e nos bordos das escamas. Estas
área brancas propagam-se rapidamente
pela pele dos peixes. Na fase final as bar-
batanas por vezes decompôem-se, a
começar pelas extremidades, e os peixes
ficam junto à superfície, com movimentos
oscilantes. Uma intervenção imediata é
essencial, já que a doença se propaga rapi-
damente e todos os peixes estão em peri-
go. Neste caso é absolutamente necessá-
ria a utilização combinada de SERA bakto-
pur e SERA baktopur direct. 8.5 Inflamações da pe le, co m sangu e
s
a
n Como as bactérias Columnaris Pequenas áreas da pele com sangue, infla-
a
ir gostam de água alcalina, mações hemorrágicas no ânus e nas bases
das barbatanas são sinais típicos de
e
t
baixar o pH para valores inferiores
infecção provocada pelas bactérias do
c a 7,0, com SERA pH-minus
a é uma boa ajuda no processo de cura,
género Aeromonas e Pseudomonas. Por
b vezes formam-se úlceras na pele e nos

s
a desde que os peixes aguentem
a descida do pH.
músculos, que rebentam e sangram. Tor-
na-se portanto necessário um tratamento
ç
n com SERA baktopur direct aquando da
e As infecções bacterianas internas podem identificação dos sintomas. A substância
o manifestar-se de várias maneiras. Os pei- activa do SERA baktopur direct é rapida-
D xes mostram descoordenação natatória: mente absorvida pelo organismo, através
andam à roda, oscilam ou rodam sobre si das guelras e dos intestinos, actuando
mesmo. Reagem lentamente ou ficam internamente.
completamente apáticos. O período de
sofrimento dos peixes varia de acordo
com o(s) órgão(s) infectado(s).

32
8.6 Hidropisia abdomi nal
dos peixes de aquário

Longos períodos de tensão enfra-


quecem o sistema imunitário dos
peixes, permitindo que as bactérias
entrem no organismo. Frequentemente
apenas um peixe é afectado. A doença Se detectar apenas um dos sintomas,
começa pela infecção bacteriana do intes- comece de imediato um tratamento com
tino, do que resultam fezes viscosas. A SERA baktopur direct. Durante a fase ini-
partir daí o peixe come cada vez menos. cial poderá conseguir bons resultados e
No decorrer da doença, vão saindo partes evitar a proliferação da doença.
da membrana mucosa intestinal.
Ficam suspensa junto ao ânus Os peixes com o ventre já
dos peixes, pequenos peda- inchado ou olhos salientes
ços viscosos e brancos. devem ser mudados para
Mesmo que os peixes con- outro aquário, onde po- D
tinuem a comer, não con- dem ser tratados com o
seguem digerir nada. Os uma dose dupla de SERA e
n
órgãos internos enfra- baktopur direct. ç
quecem e não funcionam a
s
b
a
c
e t
ira
n
a
s

normalmente. Nesta altura o sofrimento Atenção: este medicamento de forte


dos peixes é considerável. acção bactericida, também afecta as bac-
térias dos sistemas de filtragem. Reco-
A doença chegou à sua fase final quando mendamos o funcionamento do filtro fora
os rins deixam de funcionar ou, devido a do aquário, durante o tratamento, acopla-
retenção urinária e infecção dos mesmos, do, por ex:, a um balde cheio de água!
já não permitindo a circulação de fluidos.
Os fluidos em excesso acumulam-se na
cavidade abdominal, na bolsa das escamas
ou por trás dos olhos. Isto levará ao
inchaço, escamas levantadas e olhos pro-
tuberantes.

33
s
a
n
a
ir 8.7 Erythrode rmatitis melho. Aparecem principalmente nos flan-
(eritrodermatite) cos dos peixes e na base da barbatana
e
t anal. São frequentes as infecções secundá-
c
a A Erythrodermatitis das carpas é provoca- rias de crescimento de fungos nas lesões.
b da por bactérias do género Aeromonas. Se a doença atinge a cavidade abdominal o

s
a Aparece principalmente no Verão e no
Outono. Nos últimos anos observou-se
resultado é geralmente fatal.
ç
n que, frequentemente os peixes importa- Pensa-se que, como nos casos da virose da
e dos de países mais quentes, durante a Pri- Primavera, esta doença é transmitida por
o mavera, eram os introdutores da doença. parasitas que se alimentam do sangue dos
D Como a Erythrodermatitis tem uma evo- peixes. Se o tratamento começar cedo, as
lução lenta, acontece frequentemente hipóteses de cura são boas. Recomenda-
que os peixes importados parecem de mos pois, como medida preventiva, o tra-
todo saudáveis mas, algumas semanas tamento, de peixes vermelhos e Koi
mais tarde, aparecem furúnculos ensan- recém-importados, mais cedo que possí-
guentados e morrem pouco tempo vel com SERA cyprinopur , aplicando a dose
depois, com grandes feridas abertas na normal diariamente, durante cinco dias.
pele. Depois disso, deverá mudar uma grande
parte da água. Repetir este tratamento
A Erythrodermatitis começa com manchas uma semana depois.
vermelhas na pele, que depois passam a
úlceras abertas.

Devido às manchas vermelhas da fase ini-


cial, é muitas vezes confundida com a viro-
se da Primavera. No decorrer da doença,
são características as úlceras de bordos
brancos e feridas abertas de centro ver-

34
Nos casos mais agudos, quando os peixes já
apresentam feridas abertas, pode executar
um tratamento num tanque à parte, bem
arejado e com um bom filtro mecânico, a
22 º – 25 ºC. No primeiro dia, adicione 60 g de
SERA ectopur e 3 pastilhas de SERA bakto-
pur direct por cada 100 litros de água do 7 ° dia depois do início do tratamento:
tanque. Adicionalmente, aplique 8 ml de A cor vermelha da ferida está esbatida.
SERA cyprinopur por cada 100 litros de água
diariamente, durante cinco dias. Depois dis-
so, faça uma mudança de grande parte da
água. Depois deste tratamento em água
tépida, os peixes não devem ser introduzi-
dos no lago, se a água estiver muito fria.
As feridas abertas fecham e cicatrizam
depois do tratamento. O processo de cura
fica mais fácil com uma boa alimentação e 11° dia depois do início do trata mento:
suporte vitamínico dos peixes. Dê-lhesSERA A ferida está mais pequena.
goldy, SERA goldy Royal, SERA bioflakes, e D
SERA biogranulat. Para as Koi grandes, dis- o
tribua o SERA KOI ROYAL DIETA BASE, SERA e
n
KOI COLOR e SERA KOI SPIRULINA. ç
a
Plano de tratamento: s
b
Ponha os peixes num tanque de tratamen- a
to, cheio com água limpa, à mesma tempe-
13° dia depois do início do trata mento: c
e t
ratura do lago de onde os tirou. Certifique-
ira
se de que manterá a água em boas con- A ferida está fechada.
dições, com elevado índice higiénico,
n
durante todo o tratamento! a
1º dia Suba a temperatura lentamen- s
te até aos 22 ºC.
Adicione 60 g de SERA ectopur ,
3 pastilhas de SERA baktopur
direct e 8 ml de SERA cyprino-
pur por cada 100 litros de água. 21° dia depois do início do trata mento:
2º dia 8 ml de SERA cyprinopur por A ferida está curada.
cada 100 litros de água.
3º dia 8 ml de SERA cyprinopur por
cada 100 litros de água.
4º dia 8 ml de SERA cyprinopur por
cada 100 litros de água.
5º dia 8 ml de SERA cyprinopur por
cada 100 litros de água.
27° dia depois do início do trata mento:
6º dia Mude 50 % da água e filtre com A ferida está definitivamente cicatrizada. Não
SERA super carbon.
reintroduza os peixes na água fria do lago.
10º dia Mude 50 % da água.

35
9 Doenças fúngicas
Tufo de fungos
no flanco, sobre uma
escoriação da pele

60 x

Ovos cobertos de fungos


(imagem ao microscópio)
s
a Os fungos são organismos vegetais, exis- Fungos e
c
i tentes em todos os aquários, que vivem de esporos de
g matéria orgânica em decomposição. Têm Saprolegnia
n um papel importante na higiene, já que se vistos ao
ú
f alimentam de substâncias orgânicas em microscópio
s decomposição, como os excrementos dos 40 x

a
ç
n
peixes. Por esta razão é que os esporos de
fungos estão sempre presentes na água do componente protector da membrana mu-
e aquário. Desde que a membrana mucosa cosa que rapidamente permite a recupe-
o esteja intacta, os fungos não atacam os pei- ração de lesões ligeiras. No caso de lesões
D xes. A membrana mucosa é uma eficiente mais graves e profundas, aplicar SERA
defesa que impede a entrada dos fungos mycopur de imediato para evitar infecções.
para a pele. Os esporos só podem fixar-se na SERA ectopur aumenta a eficácia do SERA
pele e aí germinarem se houver feridas mycopur e evita infecções secundárias, na
sua fase inicial ou devidas a ferimentos,
provocadas por protozoários e bacté-
rias.

Escoriação da pele e escoriação


da pele com fungos

resultantes da captura ou infestação de


parasitas.
É pois importante a utilização de SERA
aqutan na água do aquário mal seja detec-
tada qualquer tipo de lesão na pele, por
mais pequena que seja, depois de capturas
ou transporte. SERA aqutan contem um

36
10 Infecções mistas

40 x Podemos, por vezes em rentes tamanhos na membrana mucosa


aquários mas de uma forma mais frequente afectada. Quando estes agentespatogénicos
nos lagos de jardim, que há mais do que um se espalham progressivamente pela pele e
tipo de parasita na pele dos peixes. A mem- os peixes ficam cada vez mais fracos, este
brana mucosa apresenta-se mais espessa ou entumecimento irregular da membrana
endurecida e se observarmos uma amostra mucosa atinge praticamente toda a superfí-
ao microscópio, detectaremos tremátodos cie do corpo do peixe. No princípio os peixes
nI
da pele e diferentes espécies de protozoá- começam a nadar perto da superfície, de
rios como Costia, Chilodonella, Trichodinae forma oscilante e com as barbatanas fecha-
fe
c
Tetrahymena. No início da infecção os peixes das, ficando, na fase final, pousados no fun- ç
coçam-se contra o solo ou objectos duros, do do aquário de forma apática. õ
depois ficam parados nas zonas de saída de Os peixes devem ser tratados de imediato e
água dos filtros, nadando de forma apática e mal seja detectada a doença. Os tremátodos
s
m
oscilante com as barbatanas fechadas. A
deterioração da membrana mucosa, nas Koi
da pele podem ser vistos com uma lupa, fac-
tor 10 de ampliação, mas para detectar os is
e nos peixes vermelhos, começa com uma parasitas unicelulares precisamos de, pelo
ta
película acinzentada. À medida que a menos, uma ampliação de factor 40. Num s
infecção progride, a película muda para aquário pode tratar os peixes com a acção
esbranquiçado e começa a cair em peque- combinada de SERA costapur e SERA myco-
nos bocados. Na fase final, na maioria dos pur. Desta forma atingirá quase todo o tipo
casos, os peixes já não têm salvação. Se o de agentes patogénicos e, para além disso,
dono dos peixes os observar regularmente, evitará infecções fúngicas secundárias. Nos
detectará as infecções nas suas fasesiniciais, lagos de jardim, o tratamento é feito com
impedindo-as de atingir proporções catas- SERA omnisande acordo com asinstruções.
tróficas. Muitos dos agentes patogénicos,
Infecçao mista de Ichthyophthirius e
apresentam uma sintomatologia típica des-
de que sejam os úni- Oodinium. Foi tratada
cos causadores da com SERA costapur e SERA oodinopur .
infecção da pele, no Cura ao fim
entanto, uma infec- de quatro dias.
ção mista dos peixes
de aquário tem mui-
tos sintomas não
especificados, como
manchas leitosas,
irregulares e de dife-

37
11 Crustáceos

11.1 Lernaea

Os crustáceos do género Como larvas, atingem aí a maturidade


s Lernaea frequentemente conhecidos co- sexual. Depois do acasalamento, a larva
o
e mo “vermes âncora” pelos aquariófilos, fêmea sai do peixe e nada como um orga-
c nismo planctónico. Depois encontra um
á
t peixe e perfura-o até chegar à pele. Aqui
s
u
r
transforma-se em crustáceo, tipo palito.
C Lernaea lesiona gravemente os peixes,
sugando-lhes o sangue constantemente.
Consegue agarrar um crustáceo
com uma pinça e arrancá-lo da pele
com um puxão rápido.

Como o peixe fica com uma pequena feri-


pois ‘ancoram-se’ profundamente na pele da quando se arranca um crustáceo, deve
dos peixes com um pé ramificado e têm ser tratado com SERA baktopur para evitar
um corpo comprido sem membros visí- a infecção da lesão. Os crustáceos e as lar-
veis. Na extremidade posterior existem vas, nos seus diferentes estágios, podem
duas formações, tipo saco, onde se desen- ser combatidos com SERA cyprinopur.
volvem os ovos.
Os ovos precisam de alguns dias para
eclosão, cerca de duas semanas para cres-
cimento até à maturidade. Depois caiem e
as larvas saiem. Depois de se libertar dos
ovos, o crustáceo ‘mãe’ morre e é repelida
pelo tecido cutâneo do peixe. As larvas
também são parasitas e vão para as guel-
ras dos peixes, onde lhes sugam sangue.

38
11.2 Argulus

O piolho das carpas, o Argu- pele das guelras de modo a atacar os pei-
lus , não é de facto um xes. Só as fêmeas do Ergasilus é que para-
insecto, mas sim um crustáceo. Nada mui- sitam os peixes, os machos são organis-
tíssimo bem e procura os peixes para lhes mos planctónicos.
chupar o sangue. O piolho da carpa, geral-
mente, mantém-se agarrado ao A perda de sangue é grande e as infecções
secundárias como o apodrecimento das
guelras são uma consequência frequente.
Os crustáceos só podem ser introduzidos
num aquário ou num lago, no estado lar-
var, com alimento vivo para lagos de
criação de peixes.

peixe até que se sinta bem alimentado.


Durante a digestão abandona o peixe e só
procurará outro hospedeiro quando esti-
ver de novo com fome. C
Com este comportamento, doenças peri- ru
gosas como a virose da Primavera, a eri- s
trodermatite e bactérias podem ser trans- át
mitidas de peixe para peixe. Os piolhos das
c
e
carpas são quase transparentes, só os o
olhos e a boca é que são escuros. Os crus- s
táceos, em forma de escudo, medem de 5
a 8 mm, são fáceis de detectar na pele dos
peixes. Os piolhos das carpas furam as
veias sub-cutâneas com os seus estiletes e
sugam sangue dos peixes. Os pequenos
orifícios ensanguentados e vermelhos, na
pele dos peixes, são típicos e uma praga A reprodução em aquário é pouco prová-
de piolhos das carpas é fácil de detectar, vel, já que na maioria dos casos não apare-
mesmo que estes não sejam visíveis. Com cem os dois sexos simultaneamente. Os
SERA cyprinopur pode combater os crustáceos das guelras e as suas larvas,
piolhos nos peixes e no lago. nos diferentes estágios, podem ser com-
batidos com SERA cyprinopur .

11.3 Ergasilus

O crustáceo Ergasilus, co-


mo o Lernaea, é um copé-
40 x

pode. Mede cerca de 1,5 mm. As antenas


anteriores transformaram-se em anzóis
perfurantes, com os quais eles furam a
Foto de Ergasilus: Dr Dirk Kleingeld

39
12 Doenças causadas por carências

Opérculo Se estes minerais e


deformado oligo-elementos faltarem em
certas fases do crescimento,
provocará, sem hipótese de recuperação,
a deformação das barbatanas
e dos opérculos.

As substâncias em falta podem ser adicio-


nadas à água com SERA mineral salt
12.1 Carência de minerais aquando das mudanças da mesma. SERA
s mineral salt foi precisamente desenvolvi-
a
i As doenças provocadas por carências do para este fim, contendo mais de 60
c ocorrem quando os peixes não têm mine- minerais e oligo-elementos. Evitará estas
n
ê
r
rais disponíveis em quantidades suficien- doenças por carência de forma segura, se
tes. Eles dependem dos minerais e dos oli- utilizado regularmente.
a
c go-elementos na água, os quais
r absorvem pelas guelras e pela Barbatana deformada
o pele.
p Os peixes grandes, em particular,
s retiram muitos minerais da água.
a
d Por outro lado, na água do aquá-

a
s
u
rio, rica em Oxigénio, os minerais
e os oligo-elementos dissolvidos
a perdem-se devido a processos de
c precipitação.
s
a A carência de minerais pode ser
ç compensada com mudanças de
n água regulares, à qual adiciona-
e
o mos SERA mineral salt.
D
Muitos aquariófilos precisam de
águas macias para manter e
reproduzir determinadas espé-
cies de peixes. Aquando das
mudanças de água utilizam água
de osmose ou tratada ionicamen-
te. Como a água assim obtida não
tem minerais nem oligo-elemen-
tos, pode dar srcem a doenças
por carências ao fim de algum
tempo. Os peixes jovens, de forma particu-
lar, necessitam de muitos minerais e de
oligo-elementos durante o seu crescimen-
to.

40
Buracos na cabeça
devido a carências minerais
da água de osmose

12.2 Doença
do buraco
na cabeça

A doença do buraco na cabeça, dos ciclí-


D
o
deos era inicialmente uma doença tam- e
bém provocada por carências, podendo n
ç
no entanto ter outras causas. Aparecia fre- a
quentemente associada à infestação intes- s
tinal de flagelados, que durante muito c
tempo foi considerada a causa da doença. a
u
Mas a infestação maciça dos intestinos, s
pelos flagelados e pelas bactérias, é mui- a
d
tas vezes provocada por alimentação a
incorrecta que precede o aparecimento da
s
p
doença. o
Os agentes patogénicos perturbam o pro-
r
c
cesso digestivo e deterioram a membrana a
mucosa intestinal. Consequentemente, os r
ê
peixes não conseguem absorver quantida- n
des suficientes de nutrientes, vitaminas c
ou minerais. O resultado são carências gra-
i
a
ves no organismo dos peixes. Os peixes
s
tentam compensá-las retirando substân-
cias ao tecido cartilagíneo da cabeça.

A pele sobre as áreas afectadas rasga e mentar muitas vezes com coração ou
ficam à vista as cartilagens deterioradas. outras carnes de animais de sangue quen-
Fica uma cavidade tipo cratera. Os buracos te, está a favorecer a proliferação dos fla-
resultantes podem medir de 1 mm a 2 cm. gelados intestinais.

Com a adição regular de SERA mineral salt,


a doença do buraco na cabeça pode ser
evitada, e os buracos existentes podem
fechar ao fim de alguns meses. Mas isto só
será possível se os peixes receberem uma
alimentação saudável e variada. Se os ali-

41
Fora disso, deverá adicionar regularmente xes. Depois das doenças, dê estas vitami-
SERA fishtamin aos alimentos, porque o nas aos seus peixes todos os dias, durante
organismo dos peixes só absorve os mine- uma semana, adicionadas à dose normal
rais e os nutrientes vitais na presença das de alimento.
vitaminas.

Apesar de alguns medicamentos


atacarem os agentes patogénicos,
o organismo dos peixes
está debilitado pela doença Barbatanas fundidas
e precisam de recuperar. devido a água de osmose

s
a
i
c
n
ê
r
a
c
r
o
p
s
a
d
a
s
u
a
c
s
a
ç
n
e
o
D
Durante a recuperação é de extrema
importância a manutenção dos peixes em
óptimas condições com uma alimentação
variada e saudável, de alta qualidade.

Mas isto ainda não é suficiente. Deverá


providenciar vitaminas adicionais ao ali-
mento, por forma a fortalecer o organis-
mo e o sistema imunitário. É esta a única
maneira de devolver a energia aos peixes
depois de um período de recuperação de
uma doença. SERA activant e SERA fishta-
min contêm uma associação optimizada
de todas as vitaminas necessárias aos pei-

42
12.3 Degeneração lipídica
do fígado

Um fígado gordo é o resultado de alimen-


tação de má qualidade. Alimentos de com-
posição desequilibrada com excesso de
hidratos de carbono podem srcinar a
degeneração lipídica do fígado. Os fungos
fixam-se facilmente nos alimentos velhos
ou húmidos. Eles dão srcem a produtos

Degeneração lipídica do D
fígado e outros órgãos de uma Koi o
e
(áreas esbranquiçadas) n
ç
a
abertas. Por isso é muito boa a adição de s
SERA activant ou SERA fishtamin. c
a
u
A degeneração lipídica do fígado pode s
também ser srcinada por doenças como a
d
a hepatite, não transmissível ao homem. a
Se o fígado estiver deteriorado, ocorrerão
s
p
doenças secundárias. Estas são frequente-
mente consideradas a causa srcinal e daí o
o insucesso nos tratamentos. Os peixes
r
c
morrem quando a maior parte do tecido a
hepático estiver destruída. Desde que r
ê
recebam uma alimentação variada e sau- n
dável, rica em vitaminas, e mantidos em c
óptimas condições, os peixes conseguem
i
a
sobreviver à hepatite e o tecido hepático é
s
Discus recuperado depois da recuperado.
adição regular de SERA mineral salt

metabólicos muito tóxicos, que mesmo


em concentrações mínimas, destroiem o
fígado mesmo aos peixes grandes, do que
resulta a degeneração lipídica do fígado.

Certifique-se de que, depois de abrir a


embalagem, a comida será consumida em
dois meses e não a guarde em locais hú-
midos. A luz e o Oxigénio destroiem rapi-
damente as vitaminas das embalagens

43
12.4 Carências de iodo

Em certas zonas, a água natural não tem como tratamento e enriqueça regular-
iodo suficiente. Isto provoca o bócio ou mente a água com SERA mineral salt. Não
a papeira no ser humano, bem como nos é a quantidade de SERA mineral salt utili-
animais, se o iodo necessário não for zada que interessa, mas sim o facto de ser
absorvido com os alimentos. Também os adicionado regularmente até ao total
peixes podem sofrer da mesma carência. desaparecimento do tumor. A partir daí
Desenvolve-se um tumor na zona da gar- será suficiente a distribuição de alimentos
ganta. Nos peixes grandes pode desen- ricos em iodo duas vezes por semana.

Tumor srcinado
s pela carência de iodo
a
i
c
n
ê
r
a
c
r
o
p
s
a
d
a
s
u volver-se na zona das guelras. A remoção
a cirúrgica dos mesmos é uma ajuda pouco
c duradoura, já que algumas semanas
s
a depois crescerão novamente.
ç
n Se proporcionar iodo regularmente aos
e
o seus peixes, mesmo os maiores tumores
D retrocedem automaticamente. Pode fazê- O tumor desapareceu
lo adicionando regularmente SERA mine- automaticamente
ral salt aquando das mudanças de água. em seis semanas
Alimentos com iodo também ajudam na graças aos alimentos
prevenção do tumor e seu desenvolvi- ricos em iodo.
mento. SERA FD Krill, SERA GVG-mix marin
e o alimento granulado SERA granumarin
contêm iodo.
Se distribuir um destes alimentos, ou
vários, alternando uma a duas vezes por
semana, poderá evitar o aparecimento do
tumor nos peixes, em todas as espécies e
tamanhos, de forma segura.
Logo que apareça o tumor, passe a distri-
buir alimentos com iodo, uma vez ao dia

44
12.5 Choque osmótico

Quando se mudam os peixes de uma água Podemos evitar o choque osmótico, me-
com condutividade elevada (com alto teor dindo a condutividade da água de trans-
de sal) para uma água com condutividade porte antes de mudar os peixes para o
baixa, sem fase intermédia de adaptação, aquário, e, se necessário proceder a cor-
eles sofrem um choque osmótico. Nos recções à condutividade da água do aquá-
casos menos graves, quando a diferença rio, onde vai pôr os peixes, com a adição

D
o
e
n
ç
a
s
c
a
u
s
Discus com as barbatanas desfeitas, a
d
resultante de um choque osmótico após a
mudança de local
s
p
de temperaturas não é grande, apenas a de SERA mineral salt. Diferenças de 100 a o
membrana mucosa se descola. Isto inter- 200 µS/cm não são relevantes. Certi-
r
c
fere imenso com os organismos dos pei- fique-se de que está a medir em µS/cm a
xes, enfraquecendo-os. Doenças internas Se trocar as leituras implicará uma r
ê
podem aparecer como consequência, ou a concentração de sal mil vezes maior. n
pele, desprovida da protecção da mem- c
brana mucosa, é atacada por bactérias e (microSiemens por centímetro) e não em
i
a
fungos. Pode também ocorrer o apodreci- mS/cm (miliSiemens por centímetro).
s
mento da pele, das barbatanas e das guel-
ras. Após a introdução dos peixes na água já
adaptada, eles ainda precisam de algum
Se a diferença de valores de condutividade tempo para recuperar. Depois disso, redu-
for demasiado elevada, as frágeis juntas za a condutividade para os valores deseja-
cartilagíneas dos raios das barbatanas dos, com pequenas mudanças de água nas
podem desfazer-se, devido à elevada horas seguintes.
pressão osmótica. As barbatanas caiem
aos pedaços, e as áreas partidas podem
ser infectadas por bactérias e fungos mui-
to rapidamente, em particular pelo facto
de os peixes estarem extremamente debi-
litados.

45
13 A cura vitamínica

B1 A C D3
B2 E

B5 H

B6 K
B12 COLINA

a
c
i Os peixes, bem como outros Os animais das dietas FD são perfeitos para
n
í seres vivos, precisam de adicionar SERA fishtamin. Aplique as gotas
m vitaminas de modo a permi- directamente sobre os animais FD; a
a
it
tirem a continuidade dos emulsão é absorvida de imediato. Desta
v inúmeros processos metabólicos dos seus forma as vitaminas chegam aos intestinos

a
r
corpos. Caso contrário, não são capazes de
digerir os nutrientes, não os absorvendo.
dos peixes juntamente com o alimento
ingerido.
u Os alimentos SERA contêm todas as vitami-
c
nas de que os seus peixes precisam. Mas Durante as doenças e respectivos períodos
A sob a influência da humidade do ar e do de recuperação, é absolutamente necessá-
Oxigénio, as vitaminas vão sendo gradual- ria a distribuição de vitaminas aos peixes.
mente destruídas, a partir do momento em Apesar da eficácia dos medicamentos con-
que a embalagem é aberta. tra os agentes patogénicos, os peixes pre-
cisam de vitaminas para recuperarem e for-
Assim recomendamos a distribuição, de talecerem as defesas naturais. Durante o
uma a duas vezes por semana, deSERA acti- tratamento e, depois deste, durante uma
vant ou SERA fishtamin. semana para recuperação, aplique SERA
Graças à frescura dos animais utilizados fishtamin (nos lagos SERA KOI MULTIVITA-
como alimento e ao cuidadoso processa- MIN) nos alimentos, uma vez ao dia.
mento da congelação a seco, as vitaminas e
os nutrientes ficam completamente pre-
servadas nas SERA dietas FD. Deverá distri-
buir estes alimentos, ricos em substâncias
de difícil digestão, aos seus peixes, pelo
menos uma vez por dia, como guloseima,
entre refeições. A idigeribilidade natural da
carapaça quitinosa dos animais escolhidos,
promove a actividade e a higiene intestinal.

46
14 Prevenir é melhor do que curar

Os peixes também podem ‘stressar’.

Para os peixes de aquário, o tensão é uma como manter os seus peixes sem tensão.
das principais causas de doenças, já que Se dedicar, pelo menos, uma ou duas
reduz drasticamente as defesas dos pei- horas por semana ao seu aquário, deIe
xes. O tensão acontece sempre que os pei- retirará incontáveis momentos de prazer
xes têm de adaptar os seus organismos a durante muito tempo. Se de facto apare-
novas situações. Um funcionamento irre- cer uma doença, este manual e os medica-
gular do aquecimento provoca, por exem- mentos SERA são uma excelente ferra-
plo, grandes flutuações térmicas a que os menta para a ajuda imediata e eficaz aos
peixes repetidamente se adaptam. Eles peixes afectados. De qualquer maneira, P
poderão suportar isto por algum tempo, mesmo nos casos de curas bem sucedidas, er
até que começam a enfraquecer e acabam é sempre melhor prevenir e evitar as v
e
por adoecer. doenças logo de início. Na maioria dos n
casos são as coisas mais insignificantes
ri
Uma manutenção descuidada do aquário, que decidem da saúde e bem estar dos é
excesso de peixes e comida a mais, são seus peixes ornamentais. m
factores de poluição da água que levam a
e
uma forte proliferação bacteriana. Quanto Nós elaborámos um questionário que o
hl
maior for o número de bactérias na água, poderá ajudar a detectar e evitar alguns o
maior é o trabalho das defesas dos peixes. erros comuns.
rd
O excesso de população e água poluída,
são factores de grande tensão para os pei- Seguindo escrupulosamente este questio- o
xes. Outras razões para o tensão podem nário facilmente detectará qualquer erro. q
ser dietas desequilibradas, espécies in- Em caso de dúvida consulte o seu forne- u
compatíveis misturadas umas com as cedor habitual e siga as instruções obti-
e
c
outras, assustar os peixes ao capturá-los das. u
ou no transporte, toxinas na água, fertili- ra
zantes inadequados e montagens de r
aquários que não preenchem as necessi-
dades dos peixes.

Graças às inúmeras experiências a nível


mundial, está mais do que demonstrado
sem sombra de dúvidas, que o tensão pre-
judica o sistema imunitário dos peixes,
reduzindo-lhes a resistência às doenças.

Os manuais SERA “A montagem e a deco-


ração do aquário”, “Como alimentar os
seus peixes tropicais seguindo o exemplo
da natureza” e “A manutenção natural de Nós queremos que desfrute o seu aquário
um aquário e a filtragem da água” forne- e os seus peixes saudáveis e activos.
cem informações detalhadas e precisas de

47
15 Lista de controlo para detecção das causas –
Como evitar o aparecimento de uma doença

1 Qual é o tamanho do aquário?


Dimensões do aquário: Nos aquários muito pequenos (com menos de 50 litros)
é mais complicada a criação de boas condições biológi-
Compr.: Largura: Altura: cas; para os principiantes é praticamente impossível.
_________ cm x _________ cm x ____ _____ cm Assim recomendamos um aquário de pelo menos 80 cm
de comprimento. Monitorizações frequentes do con-
Resultado dividido por 1000
trolo da qualidade da água são tanto mais importantes
s
a
= ____________________ litros e necessárias quanto mais pequeno for o aquário.
s 2 Que filtro utilizar?
u
a
c O seu fornecedor da especialidade pode informá-lo se

s o filtro é suficientemente forte para o seu aquário. O


a Modelo: débito do filtro (em litros por hora) deve ser de 1 a 1,5
d vezes o volume de água do aquário. Mas o factor deci-
_____________________________________________
o sivo é o volume do próprio filtro. OsSERA biofiltros
ã
ç internos B têm um maior volume de caixa filtrante
c Débito (litros por hora): _____________________________ (B 200: 9 litros, B 400: 11,5 litros).
e
t
e 3 Quantos peixes tem no seu aquário?
d
a
r Número:

a
p
____________________________________________
Regra básica:
o
l Peixes de 2 a 5 cm: 1,5 litros por cm; de 5 a 9 cm:
o
rt 2 litros por cm; de 9 a 13 cm: 3 litros por cm; peixes
com mais de 14 cm: 4 litros de água por cm.
n
o Comprimento total de todos os peixes
c
e cm: ___________________________________ aproximado
( )
d
a
t
s
i 4 Que espécies de peixes mantém?
L
Erros mais comuns, por exemplo:
• peixes que precisam de condições de água diferen-
tes (dureza, valor de pH, etc.)
• peixes com necessidades térmicas diferentes
• tensão provocado pela co-habitação de espécies
pacíficas com agressivas
• tensão provocado pela co-habitação de espécies
tranquilas com activas
• tensão provocado pelo facto de não respeitar a
O seu fornecedor da especialidade pode informá-lo da natureza dos peixes (por exemplo, três néons não
compatibilidade dos animais. são um cardume!)

48
5 Quantas plantas tem no aquário e quais as espécies?

Planta: _________________ (quantidade _______________)


Por isso, para um aquário de 100 cm x 40 cm, seriam
Planta: _________________ (quantidade _______________)
precisas cerca de 80 plantas. O número de plantas
Planta: _________________ (quantidade _______________)
depende do seu tamanho. Consulte o seu fornecedor
Regra básica: especializado. As plantas oferecem esconderijos e
Comprimento: Largura: fornecem Oxigénio, aglutinam produtos tóxicos e
__________________ cm x ______________________ cm armazenam-nos nas suas folhas. Por outro lado são
Resultado dividido por 50 importantes como marcas de orientação para peixes
L
= ________ número de plantas territoriais. São também redutoras de tensão.
s i
a t
6 O seu aquário foi montado há pouco tempo? d
e
c
❏ sim ❏ não o
n
Num aquário novo, ainda não se desenvolveram os e com o SERA Teste de nitritos. Anote os valores na
tr
o
microorganismos necessários. Em particular no caso sua lista, depois da pergunta nº 24.SERA nitrivec é
lo
do amónio/amonía e dos nitritos, podem ser atin- para ser utilizado como medida imediata contra valo-
gidas concentrações perigosas. Por favor faça os tes- res elevados de nitritos. Agindo desta forma o amónio p
a
tes da sua água com o SERA Teste de amónio/amónía e os nitritos são eliminados rápida e eficazmente.
ra

de
7 Só no caso de um aquárioos
montado de novo: te
Quando é que introduziu
primeiros peixes no seu aquário? c
ç
ã
o
Depois: ______________________________________________ O período de activação pode ser encurtado com a uti- d
a
Todos os aquários precisam de um ‘período de acti- lização de SERA aqutan e SERA nitrivec (de acordo
s
vação’ de algumas semanas antes de podermos intro- com as instruções). c
duzir os peixes. Durante este tempo, as plantas cres- Quando utilizar SERA nitrivec, de acordo com as ins- a
u
cem, os microorganismos importantes desenvolvem- truções, os peixes podem ser introduzidos no aquário
s
se no filtro. Aquecimento, filtragem e iluminação logo após 24 horas (por ex: 5 – 7 por 100 litros). Verifi- a
devem funcionar normalmente durante este período. que a temperatura, para a utilização doSERA nitrivec! s

Introduziu peixes novos num aquário


8 montado há muito tempo?

❏ sim ❏ não

É mais que provável que a qualidade da água se tenha Peixes novos, habituados a água de boa qualidade,
degradado gradualmente. Os habitantes mais antigos não suportarão essas condições, adoecerão e
do aquário adaptaram-se a essas piores condições. poderão infectar outros peixes.

49
9 Que espécies de peixes comprou ultimamente?
______________________________________________________
Erros mais comuns: com outros mais tranquilos, mesmo sendo do mesmo
Se, por exemplo, os pequenos néons ou rasboras tamanho, é normalmente seguida de problemas, já
forem introduzidos num aquário com peixes muito que os mais activos perturbarão e assustarão conti-
activos e grandes, isto provocará um enorme tensão nuamente os mais tranquilos. E não interessa nada
psíquico aos novos peixes. Eles, em linguagem quais os peixes que estavam lá primeiro ou quais os
comum, ficam apavorados. que chegaram depois. O tensão existe e facilitará o
Da mesma forma, a mistura de peixes muito activos aparecimento de doenças.

s
a 10 Como é que introduziu os peixes novos Sim Não
s no seu aquário?
u
a
c
s a) Desligou a iluminação? ❏ ❏
a
d
o b) Adicionou, pouco a pouco, água do aquário à do saco de transporte? ❏ ❏
ã
ç
c
e
t c) Pôs os peixes no aquário com uma rede, cerca de 30 minutos depois?
e Deitou fora a água de transporte? ❏ ❏
d
a
r A iluminação do aquário deve ser desligada. Os peixes protege a membrana mucosa dos peixes contra

a
p
estão perturbados pelo transporte e acalmam-se
rapidamente com luz fraca.
danos mais graves e aglutina substâncias nocivas para
os peixes.
o
l Os peixes devem ser cuidadosamente adaptados às O material de fabrico das SERA redes para peixes é
o
rt
condições de água do seu aquário. suave e macio, de modo a não lesionar os peixes
A água de transporte pode conter, por exemplo, para- aquando da captura.
n sitas ou substâncias químicas nocivas. Deitando fora a Se os peixes foram colocados de uma forma mais des-
o
c água de transporte, evitará a introdução dos mesmos cuidada, recomendamos a aplicação imediata de uma

e no aquário. dose dupla de SERA aqutan (protecção da membrana


d Durante o transporte os peixes podem sofrer lesões mucosa).

a
t
na pele, que poderão srcinar infecções. SERA aqutan

s
i 11 Areja o aquário?
L

❏ sim ❏ não

Se o filtro for demasiado fraco, o arejamento propor-


cionará algum Oxigénio adicional. Mas é sempre pre-
ferível com um filtro de tamanho adequado. Certifi-
que-se de que a superfície da água está em constan-
te movimento, pois isso ajuda na oxigenação. Uma
água com pouco Oxigénio é, na aquariofilia, uma água
‘morta’!

50
12 O filtro funciona dia e noite?

❏ sim ❏ não Os SERA filtros interiores Lsão perfei-


tos para aquários de peixes jovens.
O filtro deve funcionar dia e noite. Se for desligado
apenas meia hora, ou se houver uma falha de corren-
te, os microorganismos deixarão de receber Oxigénio.
Começa a decomposição e o amónio e os nitritos
sobem. Quando ligar o filtro outra vez, a água dete-
riorada é bombeada do filtro para o aquário. O filtro
L
pode ser desligado por curtos períodos de tempo s i
(alguns minutos) quando se alimentam os peixes mais
a t
jovens.
d
e
13 Quando limpou o filtro pela última vez? c
o
Cada quatro a seis semanas, em função do seu grau usados novamente depois de limpos. Material para fil- n
de sujidade, o filtro deve ser lavado. Materiais como o tragem biológica – como oSERA siporax, por exemplo
tr
o
SERA super carbon e o SERA super peat, devem ser – deve ser limpo num recipiente com água do aquário,
lo
mudados. Material cerâmico, como oSERA biopur e o de maneira a não perder as bactérias depuradoras.
SERA biopur forte, ou a SERA lã filtrante podem ser p
a
ra
14 Quando é que fez a última mudança de água?
de
te
________ / ________ c
Isto enfraquece os peixes desnecessariamente. Prin- ç
Mude cerca de 20 % semanalmente. Se mudar muita cipalmente se a última mudança de água foi executa- ã
água de uma vez só, os peixes precisarão de se adap- da há muito tempo, deverá ser muito cuidadoso na o
tar às novas condições de água, muito rapidamente. introdução de água nova. d
a
s
15 Muda as matérias filtrantes ao mesmo tempo? c
a
u
❏ sim ❏ não s
A utilização de SERA nitrivec torna-se indispensável a
Se a água e as matérias filtrantes são mudadas ao de modo a colonizar as matérias limpas com as impor- s
mesmo tempo, perdem-se valiosos microorganismos. tantes bactérias nitrificantes.

16 Utiliza o SERA aqutan aquando das mudanças de água?


❏ sim ❏ não

A água da torneira contem substâncias como cloro e ma eficaz e segura, protegendo eficientemente os
cobre, nocivas para os peixes. Estas substâncias irri- peixes contra os nocivos efeitos dos mesmos.SERA
tam a membrana mucosa dos peixes (o cloro) ou chlorvec neutraliza o cloro directamente, quando
envenenam mesmo os peixes (muitos não toleram o misturado com a água da torneira.
cobre!). SERA aqutan aglutina metais pesados de for-

51
17 Costuma repôr frequentemente a água que se evapora?

❏ sim ❏ não

A adição de água não substitui as mudanças de água! aquário. A concentração destes continua a aumentar.
Ao utilizar água da torneira, está a adicionar minerais Verifique regularmente a condutividade com oSERA –
ao seu aquário. Esses não se evaporam e vão-se acu- combi-medidor de pH e de condutividadeou peça ao
mulando na água que fica. A cada nova reposição de seu fornecedor que o faça. Uma subida significativa é
água evaporada, introduzirá mais minerais no seu sinal de sais e minerais a mais.

s
a 18 Tem raízes e/ou pedras no seu aquário?
s
u
a
c
s ❏ sim ❏ não
a
d
o Este tipo de decorações oferece esconderijos e mar-
ã
ç cas de território aos peixes, reduzindo-lhes o tensão.
c O melhor é construir algumas grutas e abrigos.
e
t Rochas tipo placa, são perfeitas para isso.
e
d
a
r
a
p 19 Que tipo de rochas e de areia tem? Onde as arranjou?
o
l
o
rt
_________________________ / _________________________

n
o
c Nem todas as pedras se adaptam às necessidades da relativamente escuras. Uma areia demasiado clara

e aquariofilia. Algumas delas libertam tóxicos metais pode perturbá-los e ser causa de tensão. Areia argilo-
d pesados. Como esta libertação é muito lenta e se sa colmata rapidamente e favorece o desenvolvimen-

a
t
mantém durante muito tempo, o enxaguamento das to de bactérias de decomposição nas zonas anaeró-

s
i
mesmas, ainda que forte, não é de modo algum sufi- bias. As úteis bactérias nitrificantes, precisam de Oxi-

L ciente! génio, como tal a água deve passar através da areia. A


Outras contêm calcite (cal). Elas também não servem areia com arestas afiadas (de rocha vulcânica) não é
para aquários de água doce. (Excepção: alguns peixes, muito aconselhável. Alguns peixes (peixe-gato) pro-
por ex: do lago Tanganyika, precisam de água dura, curam comida no fundo e ferem-se neste tipo de
com cal. Por favor consulte o seu fornecedor da espe- areia. As feridas na boca provocam dificuldades de ali-
cialidade). mentação, que podem levá-los à morte! A areia de rio
O conteúdo de cal pode ser facilmente detectado: com cerca de 1,5 mm de diâmetro e a areia escura
Rochas com cal farão efervescência se lhes aplicarmos com cerca de 2 – 4 mm de diâmetro, são as mais indi-
algumas gotas de SERA pH-minus. cadas. Por favor adquira as rochas e a areia exclusiva-
A areia, da mesma forma, pode libertar substâncias mente no seu fornecedor da especialidade. Lembre-
nocivas. A cor e o tamanho também são importantes. se de comprar algumas rochas lisas para construir
A maior parte dos peixes estão habituados a areias grutas para os seus peixes.

52
20 Que tipo de madeira é que tem? Onde é que a arranjou?

Há diferenças enormes entre os diferentes tipos de


madeira! Use apenas “bog wood – madeira de pânta-
no” adquirida no seu fornecedor. Esta madeira foi
limpa e embebida de forma especial para aquários.
Madeira recolhida por nós, apodrecerá no aquário e
pode também libertar todo o tipo de substâncias
nocivas.

Qual é a temperatura da água do seu aquário? L


21 s i
________ °C a t
propensos a doenças. Por estes motivos, bons con-
d
Os animais e as plantas têm uma temperatura dita selhos (de livros ou de um fornecedor especializado) e
óptima, na qual se sentem confortáveis. Para a maio- são muito importantes quando quer comprar novas c
ria dos peixes e plantas mantidos em aquário, esta espécies. Os peixes cujas temperaturas óptimas dife- o
temperatura ronda os 25 °C. A temperatura não deve rem de mais de 4 °C não podem ser mantidos juntos n
diferir muito da temperatura óptima. Temperaturas de uma forma em que todos eles estejam bem! Com
tr
o
demasiado altas aceleram o envelhecimento dos pei- os seguros SERA aquecedores com termóstato para
lo
xes e a água fica com menos Oxigénio. Temperaturas aquário, conseguirá manter sempre a temperatura
muito baixas enfraquecem os peixes deixando-os mais adequada aos seus peixes. p
a
ra
22 Como alimenta os seus peixes?
de
a) Que tipo de alimentos? Uma dieta variada com alimentos de alta qualidade, é
te
c
indispensável de modo a manter os peixes saudáveis ç
e fortes. Tenha cuidado com as comidas vivas ou con- ã
geladas: pelo uso da comida viva, oriunda de lagos o
com peixes, pode introduzir parasitas no seu aquário! d
a
Comidas congeladas de srcem duvidosa não podem,
s
de modo algum, ser recomendadas. De qualquer for- c
b) Quantas v ezes d á de co mer? Q uanto te mpo ma, a comida congelada deve sertotalmente descon- a
u
demoram os peixes a comê-la totalmente? gelada antes de ser distribuída! Comida demasiado
s
fria provoca quase sempre problemas intestinais! a
❏ Uma vez ao dia ❏ Duas vezes ao dia Como a água de descongelação tem muitos fosfatos e s
❏ Três vezes ao dia ❏ Outra nitratos, a comida deve ser enxaguada numa rede
fina, com água corrente, tépida. Adicione depois vita-
________ minutos minas com SERA fishtamin. Se possível distribua
pequenas quantidades de comida duas a três vezes ao
dia. A comida não consumida fica dentro do aquário e
c) Que aditivos (ex: soluções vitamínicas) utiliza? polui a água. Para facilitar a dosagem correcta, utilize
uma colher.
Uma dieta equilibrada, com vitaminas e oligo-elemen-
tos, é indispensável para os seus peixes. ComSERA
fishtamin e SERA activant garantirá óptimos índices
de vitaminas e oligo-elementos para os seus peixes.

53
23 Qual o tamanho da embalagem que usa?
Quanto tempo dura?

❏ até 100 ml ❏ até 250 ml vitaminas. Escolha alimentos de marca com alta quali-
❏ até 500 ml ❏ mais de 500 ml dade. As comidas baratas, de srcens duvidosas, mui-
tas vezes em embalagens transparentes, difícilmente
têm vitaminas e valor nutricional quase nulo. Se utili-
dura _______________________dias zar embalagens pequenas tem a possibilidade de
mudar frequentemente de tipo de alimento, ofere-
cendo assim uma dieta variada aos seus peixes. Com a
As embalagens devem ser suficientemente pequenas vasta gama de SERA alimentos pode sempre oferecer-

s
a
para que sejam consumidas em dois (no máximo qua- lhes algo novo. As novas embalagens SERA menu
s tro) meses. O simples facto de abrir a embalagem fre- contêm quatro comidas diferentes, para uma dieta
u quentemente, deixando entrar ar e luz, destrói as variada.
a
c
s
a 24 Quais são os valores, a seguir,
d no seu aquário e na água da torneira?
o
ã
ç
c aquário:
e
t Se os valores entre a torneira e o aquário forem mui-
gH _________ kH _________
e to diferentes e os valores no aquário estão longe dos
d pH _________ condutividade _________
valores ideais, pode esta ser a causa de muitos pro-
a
r NH4/NH3 _________ NO2 _________
blemas. O seu fornecedor da especialidade terá o

a
p NO3 _________ Cu _________ maior prazer em colaborar consigo.
O2 _________ Cl _________
o
l
o
rt água da torneira:

n
o gH _________ kH _________
c pH _________ condutividade _________
e
d NH4/NH3 _________ NO2 _________
a
t NO3 _________ Cu _________
s
i O2 _________ Cl _________
L

Os conselhos e tratamentos indicados neste guia foram dos aquários ou dos lagos com plásticos, ou material simi-
cuidadosamente seleccionados e controlados. No entan- lar, bem como quando em combinação com substâncias
to, devido às fortes variações das circunstâncias, a nível químicas e tóxicas que podem ser encontradas na água da
químico, existentes nos vários tipos de aquários e lagos, torneira, cada vez com mais frequência.
eles não devem ser adoptados sem que, prioritariamente, Qualquer responsabilidade ou garantia pelas instruções
o aquariófilo faça uma análise no que respeita à sua utili- ou sugestões contidas neste guia, em caso de acidentes
zação (adequabilidade) nos respectivos aquários ou lagos. pessoais, danos materiais ou pecuniários, estão excluídas
Não podemos garantir que os medicamentos aqui men- pelo editor.
cionados não tenham efeitos contra-indicados na água

54
16 Índice (de textos)

Denominação capítulo Denominação capítulo

Aeromonas 8.58,.7 Hidropisia abdominal


Apodrecimento bacteriano dacsarpas 7.37,.4
das barbatanas 8.2, 12.5 Hidropisia abdominal
Apodrecimento das barbatanas dospeixesdeaquário 8.6
(bacteriano) 8.21, 2.5 Hidropisia abdominal

Apodrecimento
dasguelras bacteriano 8.3,11.3,12.5 iInfetchcyioobsaoddaosn
ch caercpaatrsix 75.4.2
Apodrecimento das guelras Ichthyophthirius multifiliis 4.1, 4 .2, 5 .1
(bacteriano) 8.3,11.3,12.5 Íctiodeáguasalgada 4.2
Argulus 11.2 Infecçãomista 6.21, 0
Bactérias 4.6,5,6.2,7.3,7.4 Inflamações(pele) 8.5
8, 9, 11.2, 12.2, 12.5 Inflamaçõesdapele 8.5
Bócio 12.4 Inflamações sangrentas da pele 8.5
Brooklynellahostilis 4.3 Lernaea 11.11,1.3 Ín
Chilodonella 4.3,4.7,10 Lesões da
d
Ciliados 4 membrana mucosa 4.5, 4.6, 6.2, 8.1, 9
c i
Columnaris 8.28, .4 Lesões da pele 3, 4.4, 8.2, 9, 11.1 e
Cormaisescura 25, .3 Lymphocystis 7.1
Costia necatrix 5.2, 10 Oodinium 5.16, .21, 0
(d
Crustáceosdasguelras 11.3 Organismo em forma de coração 4.7 e
Crustáceos,parasíticos 11 Paragem renal(bacteriana) 7.4, 8.6 te
Cryptocarionirritans 4.2,4.3 Peso,emagrecimento 5.3 x
Dactylogyridea 6.2 Piolhosdascarpas 11.2 to
Deficiênciamineral 5.3,12.1 Proliferação de fungos 8.2, 8.7, 9 s
Deformações por falta de minerais 12.1 Pseudomonas 8.5 )
Doençadareia 4.1 Sanguessugas 6.37, .3
Doença do buraco na cabeça 12.2 Sanguessugas dos peixes 6.3, 7.3
Doençadopontobranco 4.1 Tetrahymena 4.61, 0
Doençadoveludo 5.1 Tremátodos 61,0
Doença dos peixes de recife >veja Oodinium Tremátodosdapele 6.1,6.2,10
Doenças causadas por carências 12 Tremátodosdasguelras 6.2
Envenenamento 5.1 Trichodina 4.51,0
Ergasilus 11.3 Turvadorasdapele 4.7,5.2
Erythrodermatitis 8.7,11.2 Turvação (bacteriana) 8.1
Flagelado em forma de feijão 5.2 Úlceras, com sangue,
Flagelados 51,2.2 dos peixes de aquário 8.5
Flexibacter columnaris > > >veja Columnaris Úlceras, com sangue,
Fungos 4.4, 4.6, 6.2, 8.2, 8.7, 9, 10, 12.5 dos peixes de lago 8.7
Furúnculos, com sangue, Varíoladascarpas 7.2
dos peixes de aquário > > > > > > veja úlceras Vermeâsncora 11.1
Furúnculos, com sangue, Vermes sugadores(ovíparos) 6.2
dos peixes de lago 8.7 Vermes sugadores(vivíparos) 6.1
Glossatella 4.4 Virose da Primavera 7.3, 7.4, 8.7, 11.2
Gyrodactylidea 6.1 Viroses 7
Hepatite 12.3 Vitiligo (bacteriano) 8.1
Heteropolariacolisarum 4.4

55

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