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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO - UNICEUMA

CURSO DE FARMÁCIA BACHARELADO

PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA DO EXTRATO DAS


FOLHAS DE JALAPA Convolvulus officinalis

Acadêmicas: Ana Paula, Letícia, Ruthyle, Valmirna e Zaira.

Orientação: Prof. Msc. Saulo José Figueiredo Mendes.

São Luís – MA
2017
ESTRUTURA DO TRABALHO
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
Planta medicinal é toda planta ou partes dela, que contenham
substâncias ou classe de substâncias responsáveis pela ação
terapêutica (BRASIL, 2010).

Convolvulus officinalis é uma trepadeira da família Convolvulacae, a


qual é composta por 51 gêneros e 1800 espécies, com distribuição
principalmente em regiões tropicais e subtropicais (COELHO et. al,
2011).
1. INTRODUÇÃO
Figura 1 – Jalapa Convolvulus officinalis.

Fonte: Viana (2017)


1. INTRODUÇÃO

Nas análises fitoquímicas descrevem a presença de saponinas, amido,


sistosterina-glicosídio conhecida como ipuranol fistosterina mucilagem,
manitol, ácido palmítico, málico e caféico, substâncias oleosas,
odorantes e resinosas nas convolvuláceas. (TESKE, M. e TRENTTINI, A.
M. M., 1997).

OBJETIVO GERAL
Realizar a prospecção fitoquimíca do extrato das folhas de Jalapa
Convolvulus officinalis durante as aulas práticas de Farmacognosia.
2. METODOLOGIA
Figura 2 – Local de coleta da espécie na Cidade Universitária da Universidade Federal
do Maranhão (UFMA).

Fonte: Viana (2017)


2. METODOLOGIA
Figura 3 – Processo de coleta, lavagem e secagem do material vegetal Convolvulus officinalis.

Fonte: Viana (2017)


2. METODOLOGIA
Após a coleta do material, foi Figura 4 – Adicionando etanol e água à droga vegetal.
realizado o processamento da
amostra no laboratório de
química do Centro
Universitária do Maranhão –
UNICEUMA, efetuando uma
análise macroscópica sendo
utilizada as técnicas de
maceração, preparação do
extrato hidroalcoólico e análise
fitoquímica da amostra.
Fonte: Viana (2017)
2. METODOLOGIA
Figura 5 – Amostra etiquetada.

Fonte: Viana (2017)


2. METODOLOGIA
PROSPECÇÃO FITOQUIMICA
 Taninos e Fenol.
2. METODOLOGIA
Prospecção fitoquimica
 Flavonoides.
2. METODOLOGIA
Cromatografia em papel :
 Processamento utilizado para separação de misturas e identificação de cores.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Teste Fitoquímico Especificação Resultados


Fenóis Coloração de azul a vermelho Positivo (+)
Taninos hidrolisáveis Precipitado escuro azul Negativo
Taninos condensados Precipitado verde Negativo
Identificação genéricas de flavonóides Coloração rósea a vermelha Positivo (+)
Antocianinas e antocianidinas Ph 3 vermelha - Ph 8,5 lilás - Ph11 azul-púrpura Negativo
Flavonóis, flavonas e xantonas Ph 11 amarela Positivo (+) (+)
Chalconas Ph 3 e vermelha - Ph 11 vermelha-púrpura Negativo
Flavonóis Ph 11 vermelha-laranja Negativo
Tabela 1 – Resultados de teste fitoquímico em extrato hidroalcoólico da espécie Convolvulus officinalis.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Substância Resultados

Fenóis Positivo (+)

Flavonóis por reação genérica de shinoda Positivo (+)

Flavonóis, flavonas e xantonas Positivo (+) (+)

Tabela 2 – Resultados hidroalcoólicos positivos da espécie Convolvulus officinalis.


3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 9 – Tubos com amostras de positividade para flavonóides.

Fonte: VIANA (2017)


3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 10 – Tubos com amostras com negatividade para taninos.

Fonte: VIANA (2017)


3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os flavonóides são antioxidantes polifenólicos encontrados nos
vegetais (REPETTO e LIESUY, 2002).

A presença desses metabólitos está de acordo com os dados obtidos


na literatura, que apontam os derivados fenólicos nas folhas da
espécie Convolvulus (YANG, 2001).

Resultados de estudos realizados por Coelho (2011), afirmam ser


provável que as identificações dos metabólitos no extrato da espécie
Convolvulus, sejam mais eficazes em raízes da referida espécie.
4. CONCLUSÃO

Conclui-se que pela análise das folhas de Convolvulus officinalis


pôde-se confirmar que os métodos extrativos uniformizam e
possibilitam a extração de uma planta vegetal, podendo resultar em
substâncias de interesse medicinal.

Assim, derivados vegetais podem demonstrar excelentes resultados


em busca de soluções eficientes e terapêuticas, através de técnicas
fitoquímicas.
5. REFERÊNCIAS
 BEVILACQUA, H. G. C. R. Planejamento de horta medicinal e comunitária. Divisão Tec. Esc. Municipal
de Jardinagem / Curso de Plantas medicinais – São Paulo, 2010. Disponível em:
http://www.google.com.br/q=nuplan+plantas+medicinais. Acesso em: 4/6/2017.
 BRASIL. Resolução RDC nº 17, de 6 de abril de 2010. Dispõe sobre as boas práticas de fabricação de
medicamentos. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0017_16_04_2010.pdf/b9a8a293-f04c-
45d1-ad4c-19e3e8bee9fa. Acesso em: 4/6/2017.
 CHAVES, Mariana H. Análise de estratos de plantas por CCD: uma metodologia aplicada à disciplina
química orgânica. Revista Química Nova 20(5). Teresina, Universidade Federal do Piauí, 1997.
 COELHO, A. G. de Freitas; LOPES, R. M.; SANTANA, J. A. D. de; CARVALHO, L. C. L. R.; JÚIOR, F. A. A.;
ARAÚJO, J. S. C.; CITO, B. Q.. Revista Eletrônica de Farmácia vol. 8, 1 – 9, 2011.
 GARCIA-ARGÁEZ, A.; PEREZ-AMADOR, M. C. Distribution in the plant of glycoresins and ergoline
alkaloids in three species of Ipomoea (Convolvulaceae). International Journal of Experimental Botany,
v.60, n.1-2, p.73-76, 1997.
 MATOS, F.J. Introdução à fitoquímica experimental. 2. ed. Fortaleza: Edições UFC, 1997.
5. REFERÊNCIAS
 PEREZ-AMADOR, M. C.; CONTRERAS, C.; HERRERA, J. Resins of four species of Convolvulaceae and
their allelopatic potencial. International Journal of Experimental Botany, v.62, n.1/2, p.195-198, 1998.

 PLANCHON, L.; BRETIN, P.: Présis de Médicale, Librairie Maloine, Paris, 1937.

 REPETTO, M. G.; LIESUY, S. F. Antioxidant properties of natural compounds used in popular medicine
for gastric ulcers. Braz. J. Med. Biol. Res., v. 35, p.523-534, 2002.

 SANTOS, R. I. Metabolismo básico e origem dos metabólitos secundários. In: SIMÕES, C. M. O.; MENTZ,
L. A; SCHENKEL, E. P.; IRGANG, B. E.;STEHMANN, J. R. Plantas da medicina popular no Rio Grande do
Sul. 6. ed. Porto Alegre: Editora da Universidade UFRGS, 2007.

 TESK, M.; TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná: Herbarium, 3. ed. p. 190 – 191, 1997.

 WATTENBERG, L.W. Chemoprevention of Cancer. Cancer Res. v. 45,1-8, 1985.

 YANG, S.W.; MCALPINE, J.; STAFFORD, A.; ECKER, D. M.; TALBOT, M. K.; ROGERS, B. Three New Phenolic
Compunds from a Manipulated Plant Cell Culture, Mirabilis jalapa. J. Nat. Product. 64, 314-317,2001.

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