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OBJECTIVOS :
NB: O estudante deve complementar seus estudos por meio de livros, textos escolhido por ele
dentre os indicados. Estas indicações estarão também inseridas na bibliografia recomendada e
caberá ao aluno resgatá-las.
Objectivos :
Efeitos Colaterais: “O uso pode provocar secura, gosto estranho na boca e náuseas”
MARCELA
Aplicação e uso:
Infusão: Infusão: 1,5 g (1/2 col de sopa) em 150 mL (xíc. chá). Tomar 1 xíc. 4 x ao dia.
favorecem o sono.
CAMOMILA
Formas de uso:
Infusão: 2 colheres de sopa de flores fresca em 1 litro de água fervente. Esfriar e coar. Tomar
3 a 4 xícaras de chá ao dia.
Bochechos: Com o infuso, para combater afecções bucais.
DENTE-DE-LEÃO
Constituintes Químicos:
Aplicação/uso:
A presença de quantidades consideráveis de zinco torna, o Dente de Leão, com atuação sobre
os radicais livres tendo a capacidade de proteger as células hepáticas de danos indiretos.
Formas de uso:
Decocção: 3 a 4 colheres de chá de folhas e raízes para cada xícara de água (150 ml), ferver
por 5 min., abafar 5 a 10 min., tomar 1 xícara 3x ao dia.
Salada: Raízes e folhas novas podem ser consumidas cruas como estimulante da digestão.
ALCACHOFRA
Aplicação/uso:
Estudo com 553 pacientes destes 302 tiveram redução de 11,5% no colesterol e 12,5% no
triglicerídeos, em seis semanas de tratamento com ingestão de 1500 mg/dia.
Formas de Uso:
Infusão: 2 g (1 colh. Sobremesa) em 150mL (1 xíc. chá). Tomar 1 xícaras, 3 vezes ao dia,
após as refeições.
Extrato seco: 100 a 150 mg/dose. Tomar 3 vezes ao dia após as refeições.
SENE
Nome científico: Senna angustifolia (Vahl) H.S. Irwin & R.C. Barneby. Cassia senne
Vahl.
Família: Fabaceae
Posologia: Infusão 1 g ( 1 colher de café) em 150 ml (1 xíc. de chá) água fervente, tomar 1
xícara antes de dormir.
Curiosidades: Planta típica das regiões tropicais, originária da Índia e Somália. Utilizada
pelos médicos árabes desde o séc. IX.
Posologia: Tintura 1:5 de 1-10ml/dia como laxativo e 15-25ml/dia como purgativo. Extrato
seco: 300 mg VO ao dia.
Conta-indicação: Não utilizar durante gestação, lactação e em menores de 12 anos. Evitar uso
prolongado. Não utilizar a droga fresca.
Aplicação/uso: dispepsias.
Posologia: Infusão: 2 a 3 g (2,5 colheres de chá) de planta seca para 1 xícara de água fervente
(150 ml), tomar 2 a 3 xícaras ao dia; Tintura 5 a 25ml/dia
Cuidados: Possui efeito abortivo (estimula contração uterina) em testes pré-clínicos. Pode
causar hipotensão arterial. Evitar uso concomitante com anti-hipertensivos a
hipoglicemiantes. Não usar por mais de 1 semana.
Posologia: decocção 1,5 g (3 col café) em 150 mL água (xíc chá), 1 xic 3x ao dia.
Cuidados: evitar o uso durante a gestação, usar com cautela em pacientes alérgicos a outras
plantas da família Umbelliferae (aipo, cenoura, artemísia). Pode ocorrer dermatite de contato,
fotodermatite, náuseas, vômitos e convulsões.
Fisiopatologia: variações dos níveis pressóricos são normais em indivíduos sadios, no entanto
certas condições pré-patologicas como aumento da resistência vascular periférica, diminuição
da elasticidade arterial entre outras implica uma condição pa-tológica em que os níveis
pressóricos tornam-se maiores no sentido de garantir a adequada perfusão sangüínea. A longo
prazo a hipertensão arterial leve não tratada pode evoluir para formas graves de hipertensão,
predispondo o individuo a aciden-tes vasculares como por exemplo derrames cerebrais, entre
outros.
Insuficiência venosa
Fisiopatologia: Nas veias superficiais o retorno venoso é ainda mais difícil, uma vez que a
contração dos músculos dos membros inferiores pouco ajuda no fluxo venoso. Com isso,
temos o aumento da turgência dessas veias, que a longo prazo tornam-se tortuosas e mais
calibrosas. Como geralmente as varizes estão associadas a graus variáveis de insuficiência
venosa, temos nessa patologia também edema de membros inferiores e dor em peso. Em
estágios mais avançados, no local das vari-zes muitas vezes, a perfusão sanguinea é
prejudicada gerando áreas de esquemia te-cidual gerando dor intensa, alem disso pode
ocorrer, nesses locais, infecção por bactérias oportunistas fazendo surgir ulcerações no local.
Tromboembolismo:
Fisiopatologia: Em casos de insuficiência venosa o sangue pode ficar extasiado por muito
tempo nas veias favorecendo a ocorrência de trombos geralmente em veias profundas de
membros inferiores. Na ocorrência de um favorecimento do fluxo, ge-ralmente por contração
muscular, o trombo pode se desprender e viajar na corrente
Hemorróides
Fisiopatologia: ocorre por mecanismos semelhantes aos que originam as varizes e trata-se de
uma dilação (variz) das veias que drenam a região do reto e do canal anal. Aumentam quando
da defecação devido ao aumento da pressão intra-abdominal.
Insuficiência vascular
Fisiopatologia: Ocorre quando os vasos que fazem a irrigação de uma determinada área não
conseguem garantir uma perfusão tecidual adequada. Quando isso a área pode entrar em
isquemia e, dependendo do grau de insuficiência e da demanda do tecido, ate mesmo se
instalar um processo necrótico. As manifestações clínicas são intimamente relacionadas à
área afetada: nos músculos observamos a ocorrência de anginas(dor) durante o esforço (ex:
Claudicação intermitente), em que há aumento da demanda muscular de nutrientes e
oxigênio. Nesses casos, deve-se fazer o diag-nostico diferencial de dores musculares normais
que geralmente aparecem após o esforço devido ao desequilíbrio hidro-eletrolítico provocado
pelo aumento da con-centração de ácido lático no músculo; Já no sistema nervoso central
observamos manifestações como vertigens, zumbidos entre outras.
Plantas:
Digitalis purpurea
Produzida na europa, suas folhas, colhidas no segundo ano depois do seu plantiu, são cruciais
para o tratamento de Falha cardíaca e arritmias.
Castanha-da-india
Alho
Centella-asiática
Ginkgo biloba
Hamamelis
Indicação: Para hemorróidas - uso interno; hemorróidas externas e equimoses - uso externo.
PLANTAS MEDICINAIS QUE ACTUAM NO SISTEMA URINÁRIO
CAVALINHA
Nomes populares: Cavalinha, rabo de cavalo, cola-de-cavalo, lixa vegetal, erva canudo, milho
de cobra, .....
Principais Constituintes Químicos: Ácido Sílico (10-15%). Compostos inorgânicos: Ca, Mg,
Na, F, Mn, Si, S, P, Cl e K (2,4-2,9%). Flavonóides e derivados. Alcalóides. Saponinas:
equisetonina (1-5%). Substâncias amargas. Vitamina C. Taninos (ácido gálico).
Ação/Aplicação: A ação diurética é justificada pela presença dos minerais, dos flavonóides, e
dos taninos.. A presença dos taninos e das saponinas também justifica sua ação adstringente
no trato genito-urinário, sendo muito útil em incontinência noturna em crianças.
O Silício, além de atuar como remineralizante, estimula a biossíntese das fibras colágenas e a
elastina preserva a tonacidade, a elasticidade e a resistência do tecido cutâneo e dos vasos.
BRASIL (2010), refere que a cavalinha deve ser utilizada para edemas por retenção de
líquidos.
Formas de uso:
Decocção: 1 colher de sopa do caule bem picado em 1 xícara de água em fervura (150 ml).
Ferver de 5 a 7 min, abafar durante 10min. Tomar 1 xícara 2 a 4 x ao dia. Obs: não tomar
após as 17h.
Interações: estimulantes do SNC. Usar com cautela em pacientes que estão tomando
substâncias de substituição da nicotina para abandono do tabagismo e concomitante com
diuréticos.
ABACATE
Forma de uso
Infusão: 1 colher de sopa de folhas picadas em 1 xícara de água em fervura, abafa 10 min,
tomar 1 xícara 2 x ao dia.
Máscara facial ou creme para as mãos: ¼ da polpa do fruto maduro e 1 colher de sopa de mel.
Deixar agir por 40 min e enxaguar com água fria.
QUEBRA – PEDRA
Extratos obtidos das folhas, raízes e caule de Phyllanthus niruri apresentam atividade
antiespasmódica em diferentes tecidos de musculatura lisa, entre elas, íleo e bexiga de cobaia,
útero de rato e ureter e tecido vascular de cães.
Formas de uso:
Infusão: 3 g (1 colher de sopa) em 1 xícara (150 ml) de água fervente, abafar 10 min. Tomar
1 xícara 2 a 3 x ao dia.
Tintura: 5 a 20 ml ao dia
Outras propriedades:
ABOBORA
Cucurbita pepo
Parte utilizada: sementes inteiras, trituradas, extratos ou óleo de sementes.
Posologia: anti-helmíntica: 50 sementes triturada com leite e açúcar formando uma pasta,
após 2 horas ingerir óleo de rícino. HPB: 200 a 300 mg 2 x ao dia. (SAAD, 2009)
URTIGA
Urtiga dioica
Posologia: extrato seco de 600 a 1.200 mg/dia, por 6 a 12 semanas. (SAAD, 2009)
Cuidados: medicações diuréticas, cças – 2 a., gestantes e lactantes. Pode ocorrer alterações
GI.
Ação: atividade antiviral in vitro contra um sorotipo viral respiratório. (Fetrow, 2000).
Propriedades diurética, antipirética, antiséptica. (Lorenzi e Matos, 2002). Utilizada para
gripes e resfriados
Reações colaterais: diarréia (bagas), vômito (ingestão excessiva das bagas), envenenamento
por cianeto a partir das cascas, raízes, folhas e bagas verdes do sabugueiro. Altas doses
podem causar hipocalemia.
Modo de usar: Infusão: água fervente (150 ml) para 1 colher de sopa (3g) de flores secas de
sabugueiro, deixar em infusão por 5 min, coar e tomar 1 xícara 2 a 3 vezes ao dia.
Três métodos básicos estão disponíveis para o tratamento puramente sintomático da tosse
Redução da irritação local da garganta;
Expectorantes Fitoterápicos
Mecanismos de ação:
Liquefação de secreções
GUACO
Mikania glomerata Spreng.
Fitogeografia: Planta nativa do Sul do Brasil, habita as bordas da Mata Atlântica. Costuma
vegetar em condições de sombreamento parcial). Ocorre também na Argentina, Uruguai e
Paraguai. Parte Usada: Folhas frescas ou secas Princípio ativo: Óleo essencial
(sesquiterpenos), taninos, saponinas, resinas, substância amarga (guacina), cumarinas,
guacosídeo. Na sombra, o teor de cumarina do guaco foi de 5%. A pleno sol produziu 1%, em
experimentos na Unicamp. A produção de cumarina nas folhas do guaco é cerca de sete vezes
maior do que no caule.
Dosagem/Modo de Usar:
Infuso – 3 g (1 colher de sopa) de folhas para 1 xícara de água fervente (150 ml); tomar 1
xícara - 3 vezes ao dia.
Altas doses podem provocar: taquicardia náuseas, vômito e diarréia. Pode provocar
hipertensão.
ALCAÇUZ
Glycyrrhiza glabra
Aplicação e uso: estimula a síntese de suco gástrico. Possui ação semelhante as drogas
corticosteróides, impede a inflamação e o processo alérgico, acelera a secreção do muco.
Usada no tratamento de bronquite e eliminação de secreção no trato respiratório superior.
Posologia: 4,5 g (1 ½ colher de sopa) raiz seca em 150 ml de água, tomar 3 a 4 x ao dia.
(ANVISA, 2010). Para úlcera péptica: 200 a 600mg VO ao dia, durante 4 a 6 semanas.
(FETROW, 2000). Reações colaterais: efeitos mineralacorticóide (cefaléia, letargia, retenção
de sódio e de água, hipopotassemia, hipertensão), fraqueza muscular, Insuficiência cardíaca e
parada cardíaca (superdosagem). Interações: anti-hipertensivos e diuréticos, corticosteróides
(incluindo tópicos), digoxina (induzir hipopotassemia – risco de intoxicação) e anti -
inflamatório. Contra-Indicações: hipertensão arterial, arritmias e doenças CV, renal, hepática,
diabetes e hiperestrogenismo. Evitar uso em gestante, lactantes e crianças. Utilizar com
cautela no indivíduo idoso.
AGRIÃO
Nasturtium officinale
GENGIBRE
Zingiber officinalis R.
Principais constituintes químicos: óleo volátil (1 – 3%): gingerol, citral, 1-8 cineol,
zingibereno, bisaboleno, geraniol. Princípios amargos. Ácidos Orgânicos. Sais Minerais.
Resinas.
Ações: segundo Fetrow (2000), é estimulante digestivo, combate gases intestinais, aumenta o
peristaltismo e o tônus do músculo intestinal. Protetor GI. Possui ação anti-emética sem
demonstrar efeitos colaterais. Estimulante CV. Agente antiinflamatório útil no tratamento da
artrite. Produz alívio da dor e do edema em paciente com artrite reumatóide, osteoartrite ou
desconforto muscular. O extrato de gengibre estimula o centro vasomotor e respiratório.
Usado para náuseas e vômitos da gravidez (ANVISA, 2010). Contra-indicação: Utilizar
apenas sob supervisão médica em pacientes que tomam anticoagulantes, portadores de
hipertensão, cálculos biliares e irritação gástrica. (Fetrow, 2000 e ANVISA 2010). Evitar o
uso em crianças menores de seis anos.
Formas de uso:
Decocção: 0,5 a 1g (1 a 2 colheres de café) de raiz em 1 xícara das de chá de água (150 ml).
Tomar 1 xícara 2 a 4 vezes ao dia.
Cataplasma: Preparo: colocar a quantidade de gengibre em uma bacia e despejar água quente
sobre ele, aos poucos, mexendo bem e rapidamente, para obter-se uma pasta homogênea.
Para articulação: 1 a 2 colheres de sopa cheia de gengibre ralado. Aplicar em volta de cada
articulação acometida, durante 1 a 2 horas, 2 a 3 x ao dia (usada em quadros artrítico e
reumático crônico, com dor nas articulações.)
Accao : o eucalipto é indicado para gripes, resfriados, para desobstrução das vias respiratórias
e como adjuvante no tratamento de bronquite e asma
Formas de Uso:
Uso externo: sob a forma de inalação do vapor das folhas, 2g (1 colher de sobremesa) para
cada 150 ml de água.
Inalação do óleo: pingar algumas gotas (2 a 3) em água fervente (1 litro) e inalar por 20
minutos;
Fitogeografia: Origem: Ásia Central. Partes Utilizadas: Bulbo fresco e óleo Principais
Constituintes Químicos: Ca, Silício, Na, Fe, Mg, Mn. Vitamina A, B1, B2, C. Heterosídeos
sulfurados: alicina (10-13%). Ácido Fosfórico livre. Óleos essenciais: Aliina (10-13%).
Óxido dialildissulfeto (60%), enzimas (aliinase, peroxidase). Ações: A ação da alicina sobre
bactérias gram positivas e gram negativas confere ao alho, ação bacteriostática e bactericida
Em um estudo foi relatada uma redução média de 6% no colesterol sérico total e 11% nas
LDL. (20 pacientes, >220mg/dl de colesterol, tratados durante 12 semanas, com doses de
900mg/dia) (FETROW 2000)
Parte utilizada: rizomas e raízes E. pallida; suco fresco das raízes e partes aéreas da E.
purpurea.
Ação: imunoestimulante
Cuidados: evitar o uso em gestantes, lactantes, pacientes HIV +, Tuberculose, doenças auto-
imunes, esclerose múltipla.
REFERÊNCIAS Bibliograficas:
SCHULZ, V. et. al. Fitoterapia racional: um guia de fitoterapia para as ciências da sáude. 4º
ed. SP: Manole. 2002.