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Universidade Paulista-UNIP

Curso: Farmácia
4º Semestre-Noturno
Campus: Anchieta

Athirson Ancelmo Furtado RA: N36976-0


Jackeline Aparecida Cardoso Lima RA: N361GD-9
Samyle Pedreira dos Santos RA: D8430D-3

Potencial terapêutico e uso de plantas medicinais em


uma área de Caatinga no estado do Ceará, nordeste
do Brasil.

Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina


Atividades Pràticas Supervisionas (APS) da
Universidade Paulista como requisito parcial à
disciplina de Farmacognosia.
Profº Marcos Pereira

APROVADO

São Paulo
2020
A etnobotânica abrange o estudo das sociedades humanas e suas interações ecológicas,
genéticas, evolutivas, simbólicas e culturais com as plantas, abordam os aspectos da diversidade
biológica e cultural, colaborando para o conhecimento de várias espécies de plantas medicinais.
Possui característica básica de estudo o contato direto com as populações tradicionais, ao
aproximar-se dessas populações é resgatado o conhecimento entre a relação do ser humano e
das plantas de uma região.
Na região nordeste do Brasil, especialmente na área de Caatinga, há uma intensificação
de pesquisas etnobotanicas. Cerca de 46% das plantas do estado do Ceará são xerófilas, dentre
elas endêmicas e pouco estudadas na farmacologia, porém conhecidas e usadas na medicina
tradicional. Um estudo foi realizado no município de Assaré, no estado do Ceará a fim de um
levantamento etnobotânico e etnofarmacológico. No estudo foi levantado 116 espécies com fins
medicinais, muitas destas usadas pela população local. A população informou também o uso e o
modo de preparo destas plantas, a folha foi o componente de maior uso de acordo com a
população, seguido de casca, semente, raiz, fruto e entrecasca respectivamente. O grande uso da
folha pode estar associado pela característica exótica das plantas e pelo seu modo de cultivo
com hábito herbáceo assim apresentando folhas durante o ano inteiro seja qual for o clima. Os
modos de preparo predominantes são de chás e decocção, há também uma pequena parte que
utiliza infusão como preparo destas plantas.
No momento que é comparado a outros panoramas realizados em áreas da caatinga que
toma 10% do território nacional, conta com o clima tropical semiárido rico em biodiversidade
voltada influência de plantas da mesma espécie em uma região, dispõe de maior probabilidade
de consumo, ampliando a potencial, já que contam com o uso. O grande número de plantas
exóticas evidenciando às nativas é extremamente comum, sendo correlacionada à dilatação do
estoque farmacêutico local, por serem de fácil cultivo e sanarem problemas mal resolvidos. A
família Fabacea apresenta o maior número de espécie em seguida, Astercacear e Lamiaceae. A
família Fabacea é uma das maiores famílias botânicas, embora seja conhecida como tal também
se faz presente no paisagismo, é muito usada para gripe, inflamação, dores. Astercacear, são
usadas como planta medicinal que alivia os sintomas de colicas mestruais, dores em geral, má
digestão dor no figado . Lamiaceae, são folhas simples sendo ervas ou arbustos com grande
influencia na industria farmacêutica e culinária, alecrim, erva cidreira, lavanda, entre outras.
Foram reportados, para o tratamento, na forma de chá Mentha spicata que auxilia na má
disgestão, com efeitos paliativos e Cymbopogon citratus contribui para o alivio de cólicas
uterinas e intestinais, pequeno número de espécies nativas foram citada no sistema, contudo,
Bauhinia cheilantha com ação antiinflamatória e Ximenia utilizada na medicina para sífilis,
reumatismo, câncer e infecções bucal, foram testemunhas em várias classes, contendo
tratamentos específicos, com significado importante indicando a cura.

Aplicação aos conhecimentos farmacêutico.


O uso elementos naturais que muitas das vezes, são os únicos recursos disponíveis nos
ambientes. O seu uso serve para a cura e o tratamento de doenças surge com as descobertas das
propriedades curativas presentes em determinados vegetais.
Fabaceae é uma fonte de diferentes produtos de extrativismo, tais como fibras, óleos,
madeiras, taninos, entre outros. A família Asteraceae faz parte de grupo de plantas que compõe
Angiospermas e são utilizadas como plantas medicinais a carqueja (Baccharis spp.), e os
principais compostos são: ácido caféico, ácido p-cumarínico, e ácido vanílico, além
da quercetina. Por isso é muito indicada para o tratamento de problemas digestivos, analgésico
gástrico-intestinal e sedativo, pois atua também sobre o sistema nervoso. Camomila (Matricaria
chamomilla L.) que tem acão anti-inflamatória, antisséptica e efeito sedativo e adstringentes, e
em forma de creme possui atividades anti-inflamatórios, anestésico. Guaco (Mikania spp.), é
amplamente utilizada na medicina popular para o tratamento de gripes, resfriados, bronquite e
como expectorante. Mil-folhas (Achillea millefolium L.) é uma planta medicinal, também
conhecida como novalgina, aquiléa, atroveran, erva-de-carpinteiro, milefólio, aquiléia-mil-
flores e mil-folhas, utilizada como, óleo essencial, tintura, pomada, shampoo.

Referencia bibliograficas: Referência bibliográfica:.


-“Potencial terapêutico e uso de plantas medicinais em uma área de Caatinga no estado do
Ceará, nordeste do Brasil.” RIBEIRO, D.A Rev. bras. plantas med. [online]. 2014, vol.16, n.4,
pp.912-930. ISSN 1516-0572

- Disponível em: https://www.dermomanipulacoes.com.br/assets/uploads. Acessado em: 12 de


maio de 2020

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