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Babosa- Aloe vera

Introdução
 BABOSA
 Aloe vera (L.) Burm. F.
 NOMES POPULARES: Aloé, babosa grande,
babosa medicinal, erva-de-azebre, caraguaté-de
jardim, ervababosa, aloé-de-cabo.
 PARTE USADA: Folha (gel ou mucilagem).
PRINCIPAIS COMPONENTES QUÍMICOS:

O gel ou mucilagem da babosa é constituído


principalmente de água e polissacarídios (pectinas,
hemiceluloses,glucomanana, acemanana).
 Também possui aminoácidos, lipídios, fitoesteróis,
taninos e enzimas,vitaminas e sais minerais.
 A resina derivada da parte externa das folhas
contém antraquinonas (aloéemodina), antronas e
seus glicosídeos.
Indicações e Ação Farmacológica
 Hidratação

Ao penetrar profundamente nas três camadas da


pele (derme, epiderme e hipoderme), graças à
presença de ligninas e polissacarídeos a Aloe vera
restitui os líquidos perdidos.
 Inibição da dor

Os princípios ativos da Aloe vera têm uma notável


capacidade de penetração até os planos mais
profundos da pele, inibindo e bloqueando as fibras
nervosas periféricas - receptores da dor.
Indicações e Ação Farmacológica
 Ação anti-inflamatória
A Aloe Vera tem uma ação similar a dos
esteroides, como a Cortisona, mas sem seus
efeitos colaterais, por isso é útil em problemas
como bursites, artrites, lesões, golpes, mordida de
insetos e outros.
 Energética e nutritiva

Uma das propriedades mais importância da Aloe


vera é que contém 19 aminoácidos essenciais,
necessários para a formação e estruturação das
proteínas que são à base das células e tecidos.
Efeitos
Existem muitos estudos sobre a babosa,
comprovando suas propriedades
medicinais que vão desde a laxante,
depurativa, hepática e vermífuga, passando
por tônico capilar, cicatrizante da pele e
mucosas, até atividades antitumorais, anti-
inflamatória e antidiabética.
Toxicologia
A antraquinona presente na resina da
babosa,em exposição às células pode
causar mutação, ser potencialmente tóxico,
assim não possuem efeitos somente
imediatos e facilmente correlacionados com
sua ingestão, mas também efeitos que se
instalam em longo prazo e muitas vezes
não produz os sintomas característicos,
podendo levar a um quadro clínico severo,
algumas vezes fatal.
Toxicologia
O uso interno diário de preparações que
contenham antraquinonas, por períodos
prolongados, pode provocar dores abdominais,
cólicas, diarreias sanguinolentas, hemorragia
gástrica e nefrite.
 Pode provocar baixa concentração de potássio no
sangue, diminuir a sensibilidade do intestino, e
provocar hemorroidas.
 Na gestação pode provocar contrações uterinas, e
na amamentação causar cólica e diarreia na
criança.
 Em crianças pode causar grave crise de nefrite

aguda, provocando intensa retenção de água no


corpo.
Toxicologia
O uso crônico também pode resultar em
lesão do aparelho neuromusuclar e
formação de um “cólon de laxantes”, além
de provocar lesões renais crônicas.
Há relatos na literatura de dermatite de
contato e sensação de queimação
provocadas pelo uso tópico de gel da A.
vera. Essas reações provavelmente se
devem a presença de resíduos de
antraquinonas no gel utilizado.
Interação da babosa
Pode ter interação moderada com
hipoglicemiantes, diuréticos, sevoflurano,
laxantes, varfarina.
 Tem interação grave com digoxina, droga
comumente usada na insuficiência cardíaca.
 Tem ainda interação com ervas contendo
glicosídeos cardíacos, ervas ou
suplementos com potencial hipoglicemiante,
cavalinha, alcaçuz e ervas laxantes.
 Interfere em testes colorimétricos.
Hepatite aguda
Atualmente constam na literatura casos de hepatite
aguda causada pelo consumo oral de A. vera.
O primeiro relato foi feito na Alemanha
Uma mulher de 57 anos, que ingeriu tabletes com
500 mg de extrato de A. vera durante quatro
semanas.
Apresentou sintomas como icterícia, prurido e dor
abdominal.
Por meio de exames laboratoriais foi possível
verificar níveis anormais de alanina
aminotransferase.
Injeção de Aloe vera
O efeito do uso de injeção de Aloe vera
para trata-mento de câncer em três
pacientes americanos resultou na morte
destes e, consequentemente, na suspensão
médica do responsável pela intervenção,
demonstrando a importância da segurança
do uso medicinal dessa planta em doses
aceitáveis.
O uso da babosa no Brasil
 Em 2010 o gel incolor mucilaginoso obtido das
folhas frescas de babosa, constituído de, no
mínimo,0,3% de carboidratos totais foi reconhecida
pela Farmacopeia Brasileira 5ª edição como droga
vegetal.
O uso da babosa no brasil
O uso popular do suco da folha inteira da babosa para o
tratamento de câncer, e do consumo de bebidas
industrializadas, criou polêmica diante da falta de
estudos que garantissem eficácia e segurança do uso oral
desses produtos acarretando em 2011, a suspensão pela
Anvisa, da comercialização no Brasil.
 Em 2011, o uso tópico foi incluído no Formulário de
Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição.
Aloe vera pode causar tumor,
diz estudo.
O Programa Nacional de Toxicologia (NTP), dos
Estados Unidos, fez um estudo em que ratos
desenvolveram tumores após receber água
fortificada com extrato da planta, segundo
reportagem da New Scientist.
 No experimento, os roedores receberam durante
dois anos uma mistura de 1,5% de extrato de
folhas de Aloe barbadensis e o restante de água.
Depois, foi constatado que, entre estes ratos, 39%
das fêmeas e 74% dos machos apresentavam
tumores malignos ou benignos em seu intestino. Já
entre os ratos que beberam água potável pura,
nenhum desenvolveu qualquer tipo de tumor.
Aloe vera pode causar tumor,
diz estudo.
O extrato da planta, chamada de babosa pelos
brasileiros, causou tumores em ratos que o
consumiram durante dois anos.
 Ainda assim, não é claro o que esses resultados
podem significar para o consumo de produtos que
contenham Aloe Vera por seres humanos.
https://youtu.be/MNr1Kp_nL6I

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