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Officinali
s
Leidyanny Priscila
Letícia Oliveira
Márcia Araújo
Raquel
Classificação
Nome cientifico: VALERIANA OFFICINALIS L
REINO: Plantae
FAMILIA: Valerianaceae.
DIVISÃO: Magnoliophyta.
Ordem: Dipsacales.
Nomes populares: erva de gato, valeriana oficial,
valeriana selvagem, valeriana silvestre.
AS FOLHAS: paralinérveas.
AS FLORES:bissexuais ou unissexuais. Essas flores
podem ser brancas ou róseas, tem cinco pétalas, não tem
uma simetria definida e são epíginas (tem o ovário ínfero).
SEPALAS:normalmente inaparentes.
COROLA:tem simetria zigomorfa, formando um tubo que
pode ser curto ou um pouco mais estendido.
ESTAMES:Tem de 1 a 4 , que podem estar reclusos ou
protraídos.
OVARIO:É ínfero, com três carpelos unidos entre si, possui
apenas um lóculo fértil contendo um óvulo pêndulo.
FRUTO:
Vegetal: Angiosperma /Monocotiledônea.
Raízes: Fasciculada.
CAULE:Ereto e estriado.
Parte utilizada: Rizoma e raiz.
Histórico
A Valeriana officinalis tem sido usada como planta
medicinal há mais de 2000 anos, desde o tempo da
antiga Grécia e Roma onde já a usavam como
diurético, analgésico e espasmolítico.
Os seus usos terapêuticos foram descritos por:
Hipócrates (460-377 a.C.
Dioscórides (séc.I d.C.).
Galeno (séc. II).
Dioscórides.
O nome valeriana só começou a ser utilizado por volta
dos séculos IX ou X. Pensa-se que a palavra terá
vindo do latim “valere” que significa estar saudável
ou forte Parece também que o nome da planta pode
ter sido dado em honra de Publius Aurelius Licinus
Valerianus, imperador de Roma .
O valor da valeriana como planta antiespasmódica e
promotora do sono estava bastante bem estabelecido
nos séculos XVII e XVIII.No entanto, em meados do
século XIX, esta planta foi considerada como :
aliviar os sintomas de stress
dores de cabeça
epilepsia,
náuseas
distúrbios hepáticos
infecções vaginais por leveduras
inflamação da garganta
antitranspirante
antídoto de venenos,
analgésico eantigripal.
diurético,
 adjuvante na histeria,
estimulante do apetite, e muito mais..
Apesar de todas as utilizações tradicionais da
Valeriana officinalis, apenas existem estudos
científicos que apoiam a sua utilização como
sedativo.
Habitat e
Distribuição
A espécie está difundida na Europa, Ásia e América. É uma planta
muito antiga, como é recordado pelo seu nome científico, derivado do
latim valere, ter saúde.A valeriana é cultivada nos campos. No
segundo ano, são arrancadas as raízes, que são limpas, lavadas
rapidamente (sem pelar nem raspar), cortadas, se necessário, e postas
a secar brevemente, a 35°C no máximo. É somente ao secar que a raiz
adquire o seu odor penetrante,
Princípios
Ativos
Óleo essencial (0,5-1,5%), hidrocarbonetos
monoterpênicos e sesquiterpênicos, ácidos valeriânicos,
propiônicos, málico, tânico, acético, fórmico,
ésteresterpênicos (isovalerianato de borneol), alcalóides
(0,1%) (valerina, xantinina), cetonasterpênicas
(valeranona), aldeídos terpênicos (valerenal,
valepotriatos (0,5 a 2%), taninos e matérias resinosas e
álcoois terpênicos.
Mecanismo De
Ação
Os monoterpênicos se decompõem na presença da
enzima oxidase em ácido valeriânico e
metilcetona; o primeiro tem ação antiespasmódica
e o segundo ligeiramente anestésico. A atividade
sedativa da valeriana é devida ao valepotriato do
óleo essencial. Atua como depressora do sistema
nervoso, atenua a irritabilidade nervosa, melhora
a coordenação e reduz a ansiedade. A essência
elimina-se pelos rins, de modo que a urina pode
adquirir o cheiro característico da valeriana. Os
valepotriatos, ao contrário dos benzodiazepínicos,
restauram o equilíbrio autonômico-fisiológico
sem exercer efeito direto sobre o córtex cerebral e
o sistema límbico.
Características
Farmacológicas
Em experimentos em animais, foi observada uma ação depressora
central, sedativa, ansiolítica, espasmolítica e relaxante muscular.
O principal efeito em humanos é reduzir o tempo, de indução do
sono. Os ácidos valerênicos in vitro mostraram uma diminuição
na degradação do Ácido Gama Aminobutírico (GABA).
Experimentos em animais demonstraram um aumento do GABA
na fenda sináptica via inibição da recaptação e aumento na
secreção do neurotransmissor, podendo ser esse um dos efeitos
responsáveis pela atividade sedativa. Outro mecanismo que pode
contribuir para esta atividade é a presença de altos níveis de
glutamina no extrato, a qual tem a capacidade de cruzar a
barreira hemato encefálica, sendo captada pelo terminal nervoso e
convertida a GABA.
Interações
Medicamentosas
Potencializa a ação de outros depressores –anticonvusivantes, ansiolíticos ;

Pode potencializar o efeito de outros depressores de SNC. Estudos em animais


mostraram que a Valeriana officinalis possui efeito aditivo quando utilizado em
combinação com barbitúricos, anestésicos ou benzodiazepínicos e outros
fármacos depressores do SNC. O ácido valerênico aumentou o tempo de sono
induzido pelo pentobarbital (intraperitoneal (IP) em camundongo), enquanto o
extrato aquoso seco alcalino aumentou o tempo de sono com o tiopental (via oral
em camundongo) e o extrato etanólico prolongou a anestesia promovida por
tiopental (IP em camundongo) devido a sua afinidade aos receptores
barbitúricos. Devido à afinidade do extrato de Valeriana officinalis e
valepotriatos com receptores de GABA e benzodiazepínicos (in vitro) e a
Contra -
indicação
O uso deste medicamento é contra-indicado para crianças menores
de três anos de idade.Pessoas com hipersensibilidade ao extrato de
Valeriana officinalis, ou de plantas da família Valerianaceae, e aos
outros componentes da fórmula não devem usar este medicamento.
Em caso de hipersensibilidade ao produto,recomenda-se
descontinuar o uso e consultar o médico. Não existem
recomendações específicas para o uso deste medicamento em
pacientes idosos e outros grupos de risco, é contra-indicado para
uso por mulheres grávidas ou amamentando. Não ingerir doses
maiores do que as recomendadas
Efeitos
Adversos
Os efeitos adversos relatados pelos voluntários participantes
dos ensaios clínicos e tratados com os diferentes extratos
secos padronizados de Valeriana officinalis, foram raros,
leves. Tais efeitos adversos incluem tontura, indisposição
gastrintestinal, alergias de contato, dor de cabeça e
midríase.Com o uso em longo prazo, os seguintes sintomas
podem ocorrer: cefaléia, cansaço, insônia, midríase e
desordens cardíacas .O uso crônico de altas doses de
Valeriana officinalis por muitos anos aumentou a
possibilidade de ocorrência de síndrome de abstinência com a
retirada abrupta do medicamento.
Relatos
Clínicos

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