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• secura da boca
• sudorese
• Piloereção
• tremor
• vômitos,
• palpitação,
• dores abdominais
• Plantas que possuem ação
ansiolítica:
vMaracujá
vValeriana
vkava-kava
Maracujá (Passiflora incarnata L.)
• Família
• Passifloraceae Juss. ex Roussel.
• Nomenclatura popular
• Maracujá, flor da paixão, maracujá doce.
• Parte utilizada/órgão vegetal
• Folhas.
• INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
• Ansiolítico e sedativo leve.
• CONTRAINDICAÇÕES
• Seu uso é contraindicado durante a
gravidez. Não utilizar em casos de
tratamento com sedativos e depressores
do sistema nervoso.
• PRESCRIÇÃO
• Fitoterápico isento de prescrição medica.
• O maracujá é uma trepadeira
constituída de partes aéreas
foliformes, flores e frutos jovens,
nativa da região da América do
Norte.
• Diversas espécies são conhecidas
em todo o Brasil, sendo Passiflora
edulis S. e Passiflora alata C. as
mais cultivadas.
• Nas farmacopeias da Europa
encontra-se descrita a Passiflora
incarnata L.
• Os constituintes principais da
passiflora são:
• fitosteróis, heterosídeos
cianogênicos, alcaloides
indólicos (menos de 0,03%),
flavonoides (di-C-heterosídeos de
flavonas até 2,5%, vitexina e
apigenina) e cumarinas.
• os efeitos
farmacológicos de
Passiflora incarnata
são mediados via
modulação do
sistema GABA,
incluindo afinidades
aos receptores
GABAa e GABAb, e
sobre a recaptação
de GABA.
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA (DOSE E INTERVALO)
• Oral. Para adolescentes e adultos:
• à infusão da droga vegetal - 1-2 g em 150 mL de água fervente,
tomar 1-4 vezes por dia (10 a 15 minutos após o preparo).
• à Droga vegetal encapsulada – 0,5-2 g, 1-4 vezes por dia.
• à Extrato fluido (1:1 em álcool eJlico 25%) - 0,5 a 1,0 mL, 3 vezes ao
dia.
• à Tintura (1:8 em álcool 45%) - 0,5 a 2,0 mL, 3 vezes ao dia.
• A posologia recomendada para adultos é de 3-5 vezes ao dia, e para
adolescentes de 3 vezes ao dia.
• TEMPO DE UTILIZAÇÃO
• Caso os sintomas persistam acima de duas semanas durante o uso do
medicamento, um médico deverá ser procurado.
• FORMAS FARMACÊUTICAS
• Planta fresca (in natura), droga vegetal (encapsulada), extrato fluido e
8ntura.
Valeriana (Valeriana officinalis L.)
• Família
• Caprifoliaceae.
• Nomenclatura popular
• Valeriana.
• Parte u2lizada/órgão vegetal
• Raízes.
• INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
• Usado como seda6vo
moderado, hipnó6co e no
tratamento de distúrbios do
sono associados à ansiedade.
• planta intensamente u,lizada para
distúrbios do sono e agitação nervosa
na Alemanha.
• Existem 250 espécies de Valeriana
distribuídas no mundo inteiro, além
das espécies medicinais oficiais, como
Valeriana edulis, V. japonica, V. indica.
• A parte da droga u,lizada são as raízes
da Valeriana europeia (V. officinalis),
usada como uma droga oficial.
• A droga apresenta um odor
desagradável (ácido isovalérico) e
cânfora que aparece após o corte e
secagem da raiz.
• A planta seca é usada para o preparo
de chás. Os produtos farmacêu,cos
são produzidos principalmente de
extratos aquosos ou hidroalcoólicos
(etanol 70%, proporção planta: extrato
de 4-7:1).
Valeriana
• FORMAS FARMACÊUTICAS
• Cápsulas ou comprimidos contendo a droga vegetal (raízes secas) ou
extratos (hidroetanólico 40-70% (v/v); extratos aquosos) e tintura.
• PRECAUÇÕES DE USO
• Esse fitoterápico pode causar
sonolência, não sendo, portanto,
recomendável a sua administração
antes de dirigir, operar máquinas ou
realizar qual- quer atividade de risco
que necessite atenção.
• FORMAS FARMACÊUTICAS
• Cápsulas ou comprimidos contendo a droga vegetal (raízes secas) ou
extratos (hidroetanólico 40-70% (v/v); extratos aquosos) e Cntura.
Armazenar em frascos hermeCcamente fechados, ao abrigo da luz e
em local sob controle de temperatura.
• TEMPO DE UTILIZAÇÃO
• Para alcançar um efeito óCmo de tratamento, o uso conCnuado é
recomendado durante 2-4 semanas.
• PRESCRIÇÃO
• Fitoterápico, somente sob prescrição médica.
• PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS
• Monoterpenos, sesquiterpenos, epóxi-iridóides e valepotriatos.
Kava – Kava (Piper methys-cum G. Forst)
• Família
• Piperaceae.
• Nomenclatura popular
• Kava-kava.
• Parte u2lizada/ órgão vegetal
• Rizoma.
• INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
• Indicado para o tratamento sintomá8co de estágios leves a
moderados de ansiedade e insônia, em curto prazo (1-8 semanas de
tratamento).
• FORMAS FARMACÊUTICAS
• Cápsulas ou comprimidos contendo a droga vegetal e extratos secos
para uso oral.
• PRESCRIÇÃO
• Fitoterápico, somente sob prescrição médica.
• PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS
• Lactonas: kavalactonas, também conhecidas como kavapironas.
• CONTRAINDICAÇÕES
• Durante a gravidez e lactação, e em pacientes com depressão
endógena ou afecções hepá<cas. Vários casos de toxicidade hepá<ca
foram relatados na Europa após uso de produtos à base de plantas
contendo extratos de P. methys*cum.
• É contraindicado para pacientes com afecções hepá<cas (hepa<te,
cirrose, icterícia e outros) e/ou que u<lizam medicamentos que
possam causar hepatotoxicidade, tais como acetaminofeno,
isoniazida, metotrexato.
• Esse fitoterápico é contra indicado para menores de 12 anos, e para
lactantes.
• PRECAUÇÕES DE USO
• P. methys*cum não deve ser administrado por mais de 3 meses sem
orientação médica. Mesmo quando administrado no intervalo de
dosagem recomendada, reflexos motores e a capacidade de dirigir ou
operar máquinas pesadas podem ser prejudicados.
Depressão
• “Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que
produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza
profunda, sem fim, associada a sen<mentos de dor, amargura,
desencanto, desesperança, baixa autoes<ma e culpa, assim como a
distúrbios do sono e do ape<te.”
• Nos últimos dez anos, o número de pessoas
com depressão aumentou 18,4% — hoje, isso corresponde a 322
milhões de indivíduos, ou 4,4% da população da Terra
(Organização Mundial da Saúde (OMS))
vansiedade,
visolamento social,
vdesânimo,
vbaixa auto-estima,
vdificuldade de concentração,
vsentimentos de culpa,
vdesesperança,
valterações no sono,
vperda do desejo sexual,
vpensamentos de suicídio,
vauto-agressão
Tratamento fitoterápico da
Depressão
•Plantas que possuem ação
antidepressiva:
•Hipérico
• Nomenclatura popular
• Erva-de-são-joão, hipérico.
• INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
• Indicado para o tratamento dos
estados depressivos leves a
moderados.
• CONTRAINDICAÇÕES
• Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer
um dos componentes do fitoterápico não devem fazer uso. Não usar
em episódios de depressão grave. Esse fitoterápico é contraindicado
para crianças abaixo de seis anos.
• TEMPO DE UTILIZAÇÃO
• O tratamento não deve ultrapassar um mês, sendo necessário um período
de duas semanas de interrupção do tratamento antes de seu reinício.
• PRESCRIÇÃO
• Fitoterápico, isento de prescrição médica.
• SUPERDOSAGEM
• Doses excessivas desse fitoterápico podem causar vômitos, cólicas
abdominais, convulsões e arritmias, havendo necessidade de
cuidados intensivos. Deve-se proceder à lavagem gástrica ou emese.
Pode-se administrar carvão aAvado ou sorbitol para retardar a
absorção do fitoterápico. Em caso de administração acima do
recomendado, suspender o uso e manter o paciente sob observação.
• PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS
• Metilxantinas e taninos condensados.
• Farmacológicos
• Várias ações farmacológicas oriundas das me5lxan5nas (cafeína,
teobromina e teofilina) sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) e
cardiovascular foram observadas.
• O mecanismo de ação inclui a inibição da enzima fosfodiesterase
(com aumento das concentrações de AMPc intracelular) e o
antagonismo de adenosina, o que resulta na es5mulação do SNC.
• Produz es5mulação cardíaca (efeito inotrópico e cronotrópico
posi5vo), além de promover vasodilatação periférica e
vasoconstrição craniana.
• Es5mula a musculatura esquelé5ca e o centro da respiração.
• Além disso, aumenta a secreção ácido-gástrica e age como diuré5co
em curto prazo.
Vertigem
• Nomenclatura popular
• Ginkgo.
• CONTRAINDICAÇÕES
• Contraindicado para menores de 12 anos, grávidas e a lactantes e pacientes com histórico
de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes do fitoterápico. Pacientes
com coagulopa0as ou em uso de an0coagulantes e an0agregantes plaquetários devem ser
cuidadosamente monitorados.
• PRESCRIÇÃO
• Fitoterápico somente sob prescrição médica.
• PRINCIPAIS CLASSES QUÍMICAS
• Flavonoides (derivados da querce1na, kaempferol e isorramne1na) e
terpenolactonas (ginkgolídeos e bilobalídeos)
Ginkgo biloba-mecanismo
• O extrato padronizado de Ginkgo biloba (100 μg/ mL) potencializou o
efeito contrá<l da norepinefrina. Possivelmente, a ação contrá<l
induzida por G. biloba se refere a liberação de catecolaminas de
reservas dos tecidos endógenos, que estaria envolvida com os efeitos
terapêu<cos observados em humanos (por exemplo: melhora da
insuficiência vascular periférica e cerebral).
• Resultados sugerem que G. biloba possui ação musculotrópica similar
à papaverina, sendo que essa a<vidade foi descrita para os
flavonoides querce<na, kaempferol e isorramne<na, isolados de
folhas dessa espécie.
• Estudos in vitro demonstraram que extratos de G. biloba possuem
a<vidade sequestradora de radicais livres e reduzem a
lipoperoxidação oxida<va em microssomas de ratos e de Qgado
humano.
•Próxima aula...
Outras plantas que atuam no Sistema
Nervoso Central
Plantas analgésicas
Papaver somniferum
Cannabis sa'vum
Erythroxylum coca