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PLANTAS
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PLANTAS TÓXICAS
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Variação de concentração
do princípio ativo
Condições especiais
Clima
Tipos de solo
Época de colheita
Tipo e qualidade do adubo
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Aspectos da toxicologia(1)
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Aspectos da toxicologia(2)
Exposição crônica
• Contato sistemático em atividades industriais e
agrícolas
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Prevenção
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Classificação
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Classificação
Manifestações clínicas ou efeito tóxico:
sensibilização, lesão cutâneo-mucosa, e alterações
gastrintestinais, neurológicas, respiratórias,
cardíacas,...
Grupo toxicológico: vegetais cianogênicos,
beladonados, cardiogênicos, ...
Princípio ativo: alucinógeno, látex irritante,
glicosídeos, alcalóides, toxalbuminas, abortivo, ...
Família: solanáceas, euforbiáceas, apocynaceae, ...
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Princípios terapêuticos
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Diminuição da exposição
Aumento da eliminação do tóxico absorvido
Administrar antídotos e antagonistas
Tratamento geral e sintomáticos
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Princípios terapêuticos
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Diminuição da exposição
Descontaminação gastrintestinal
Esvaziamento gástrico ► êmese ou lavagem gástrica
- Tempo útil: 1 - 2 horas após ingestão
- Carvão ativado
- Catárticos
Descontaminação ocular e dérmica
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Princípios terapêuticos
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Alterações cutaneo-mucosas
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Cactos Urtiga
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Látex e espinhos
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Irritação química primária
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Irritação química primária
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Cacto
Pinhão paraguaio
Bico de papagaio
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Reação alérgica
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Reação alérgica
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AROEIRA
Família: anacardiaceae
Nome científico: Lithraea brasiliens
Nome popular: pau-de-bugre,
coração-de-bugre, aroeirinha preta,
aroeira-do-mato, aroeira-brava
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Fitofotodermatose
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Causam fitofotodermatoses
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Fitofotodermatose
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Ficus carica
Anacardium
occidentale
Lantana camara
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Fitofotodermatose
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Citrus sp
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Irritação cutâneo-mucosa
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Irritação cutâneo-mucosa
Tratamento
Supressão da exposição
Limpeza cuidadosa das lesões
Anti-histamínicos
Corticóides
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Irritação cutâneo-mucosa
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Plantas que causam irritação de pele e
mucosas
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Irritação cutâneo-mucosa
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Irritação gastrintestinal - toxalbuminas
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Sintomas gastrintestinais
(toxalbuminas)
Joá
Mamona Pinhão-
paraguaio
Jequiriti
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Irritação gastrintestinal - toxalbuminas
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MAMONA
Família: Euphorbiaceae
Nome científico: Ricinus comunis
Nome popular: mamona
Princípio ativo: ricina – modo de ação
indeterminado
Parte tóxica: torta de mamona e
sementes são ricas em ricina
(óleo de rícino não contém princípio ativo)
Dose letal: 1 a 2 sementes
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Irritação gastrintestinal - toxalbuminas
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PINHÃO-PARAGUAIO
Família: Euphorbiaceae
Nome científico: Jatropha curcas
Nome popular: pinhão-de-purga,
pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão
Parte tóxica: folhas e frutos
Princípio ativo: curcina
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Irritação gastrintestinal - toxalbuminas
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PINHÃO-ROXO
Família: Euphorbiaceae
Nome científico: Jatropha gossypiifolia
Nome popular: pinhão-bravo, pinhão, pinhão-roxo,
mamoninho, purgante-de-cavalo
Parte tóxica: folhas e frutos
Princípio ativo: curcina
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Irritação gastrintestinal - toxalbuminas
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BÁLSAMO
Família: Euphorbiaceae
Nome científico: Jatropha multifida
Nome popular: mamãozinho, bálsamo, flor-de-coral
Parte tóxica: folhas e frutos
Princípio ativo: curcina
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Irritação gastrintestinal - toxalbuminas
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Curcina
aglutinante
irritante da mucosa gástrica
ação hemolizante
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Irritação gastrintestinal - toxalbuminas
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JEQUIRITI
Família: Leguminosae
Nome científico: Abrus precatorius
Nome popular: jequiriti
Parte tóxica: frutos
Princípio ativo: abrina (aglutinante)
Dose Letal: meia a duas sementes
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Irritação gastrintestinal - toxalbuminas
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Clínica
irritação gastrintestinal
choque, hipotensão, taquicardia,desidratação,
coagulação intravascular disseminada
vertigem, sonolência, torpor, prostração, coma,
convulsões
depressão respiratória
distúrbio hidreletrolítico e ácido-base
insuficiência renal aguda
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Irritação gastrintestinal - toxalbuminas
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Tratamento
Êmese ou lavagem gástrica
Carvão ativado
Sintomáticos
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Alterações neurológicas – alcalóides beladonados
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Alterações neurológicas
(alcalóides beladonados)
Dama-da-noite
Saia-branca Estramônio
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Alterações neurológicas – alcalóides beladonados
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Clínica
Gastrintestinal: boca seca (dificuldade deglutição e fala),
náusea, vômitos
Cutânea: quente, seca, ruborisada
Cardiovascular: taquicardia sinusal, hipo ou hipertensão
Neurológica central: agitação, confusão, delírio,
alucinações, convulsão, coma
Midríase, disúria, oligúria, retenção urinária, hipertermia
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Alterações neurológicas – alcalóides beladonados
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Tratamento
Êmese – nos primeiros 30 min até 6 horas
(diminuem a motilidade do aparelho digestivo)
Carvão ativado
Catárticos
Sintomáticos
Hipertermia - medidas físicas
Arritmias: propranolol
Agitação psicomotora: benzodiazepínicos de ação
curta
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Alterações respiratórias
(glicosídeos cianogênicos)
Sorgo
Mandioca
Rabo-de-gato
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Mandioca-brava
Sementes de pêssego, amêndoa, maçã
Broto-de-bambu imaturo
Hortência
Rosas
Sorgo e feijão trepador
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Ação
Radical cianeto inibe a transferência de elétron
da citocromo-oxidase, na cadeia respiratória
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Cinética
Absorção: rápida, via inalatória, oral (ingestão de
alimentos crus ou mal cozidos) e dérmica
Distribuição: rápida para todos os tecidos
Ligação: proteínas plasmáticas
Meia vida: 20-60 min
Absorção de pequenas quantidades: influência da
rodanase na transformação em tiocianatos
Absorção de grandes quantidades: HCN combina-se
com Fe3+ (citocromoxidase) ► citocromoxidase-CN
► hipóxia citotóxica
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Clínica
Início dos sintomas: 30’- 2 h após ingestão
Gastrintestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais,
diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas
Neurológicos: sonolência, letargia, trismo, midríase,
sonolência, opistótono, torpor, convulsões e coma
Respiratórios: dispnéia, apnéia, face asfíxica, cianose
Cardiovasculares: hipotensão, choque, arritmias, sangue
vermelho rutilante
Distúrbios ácido-básico: acidose ► respiração de Kusmaul
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Tratamento(1)
Tratamento precoce
Paciente sintomático: NÃO PROVOCAR ÊMESE
- quantidade sub-tóxica: não requer êmese
- quantidade tóxica: resulta em atraso e risco
Lavagem gástrica: feita logo após ingestão, no coma ou
em caso de risco de convulsão
Todos: carvão ativado + catárticos, e oxigênio a 100%
Casos leves: somente oxigênio
Casos graves: acesso EV + antídoto
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Tratamento(2) - antídoto
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Tratamento(3)
Nitrito de amila por via inalatória, inspiração durante
30 seg, a cada 2 min forma cianometahemoglobina
(não tóxica)
Nitrito de sódio a 3%: 10 ml EV em adultos +
manutenção das funções vitais
Hipossulfito de sódio a 25% - 25 a 50ml EV em
adultos, 1ml/kg em crianças forma tiocianatos
Hidroxicobalamina: 15.000 µg EV forma ciano-
cobalamina (atóxica)
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Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos
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Tratamento(4) - antídotos
Nitrito de sódio a 3%
Hipossulfito de sódio a 25%
Hidroxicobalamina 15.000 µg
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Alterações respiratórias - glicosídeos cardiogênicos
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Alterações cardíacas
(glicosídeos cardiogênicos)
Espirradeira
Chapéu-de-
napoleão
Dedal-de-dama
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Alterações respiratórias - glicosídeos cardiogênicos
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Ação
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Alterações respiratórias - glicosídeos cardiogênicos
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Clínica
Sintomas: em 1 a 2 horas
Clínica (semelhante intoxicação digitálica)
- Gastrintestinal: náusea, vômitos, cólicas abdominais
intensas, hipocalcemia, diarréia muco-sanguinolenta
- Neurológica central: confusão mental, fadiga, mal-estar,
tontura, torpor, midríase, convulsões e coma
- Cardiovascular: bradicardia, hipotensão, assistolia e
bloqueios
- Óbitos: arritmias, hipotensão e a bradicardia
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival,
lacrimejamento
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Alterações respiratórias - glicosídeos cardiogênicos
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Tratamento
Geral: de manutenção das funções vitais, com atenção
especial para os distúrbios hidroeletrolíticos
Êmese: antes de 30’ após a ingestão de grandes
quantidades
Carvão ativado e catártico
Monitorar K sérico, ECG
Atropina em caso de bradicardia
Fenitoína em caso de arritmias
Outros: anti-espasmódico, anti-emético, protetor de mucosa
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios
antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica
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Abortivas
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Plantas abortivas
Canela
Bucha-paulista
Canela
- doses excessivas: irritação
mucosas, hematúria e aborto
Artemísia
Artemísia
- ação local
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Abortivas
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Alecrim
- uso interno e altas doses
Arruda
- irritante e narcótico - ação
direta sobre útero
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Abortivas
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Babosa
Babosa:
- Congestão pélvica
Guiné
- Formas tóxicas - decoto das folhas e
extratos de raiz e folhas
Guiné
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Abortivas
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Fedegoso
- Cólicas intestinais e abortivo
Papoula ou hibisco
Losna
Fedegoso
Fedegoso Papoula
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0800 283 9904
Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória
Alameda Mary Ubirajara, 205 - Santa Lúcia
CEP: 29.055-120 - Vitória/ES
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