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AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Este capítulo trata dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins.

Dois dos principais dispositivos legais que disciplinam o assunto são a Lei nº 7.802, de 11 de julho
de 1989, e o Decreto nº 4.074, de 4 janeiro de 2002.

I - Lei 7.802/1989, dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e


rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a
utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a
classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e
dá outras providências.

 A Lei 7.802/1989 define agrotóxicos como sendo os produtos e os agentes de processos


físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no
armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de
florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos,
hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de
preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos.

 Um dispositivo importante da Lei 7.802/1989 consta no artigo 15, que determina que aquele
que produzir, comercializar, transportar, aplicar, prestar serviço, der destinação a resíduos e
embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins, em descumprimento às
exigências estabelecidas na legislação pertinente estará sujeito à pena de reclusão, de dois a
quatro anos, além de multa.

II - O Decreto 4.074/2002, que regulamenta a Lei no 7.802/1989, disciplina desde o registro e


armazenamento de agrotóxicos, até o descarte adequado de suas embalagens.

O empregador observar também as legislações estaduais referentes a agrotóxicos que, se


existentes, podem variar entre os estados e trazer regras mais rígidas que a Lei 7.802/1989 e o
Decreto 4.074/2002, ou a própria Norma Regulamentadora n° 31 (NR-31).

Dada a importância do tema referente aos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos a fins, a
NR-31 dedica um capítulo exclusivo a este assunto e contempla uma série de medidas a serem
seguidas pelos empregadores com exigências, restrições e vedações a fim de prevenir os efeitos
adversos que possam ser provocados por estes produtos nos trabalhadores.

No glossário da Norma Regulamentadora n° 31 (NR-31) temos as seguintes definições:

 Agrotóxicos e afins: produtos químicos com propriedades tóxicas utilizados na agricultura


para controlar pragas, doenças ou plantas daninhas que causam danos às plantações.
Incluem os inseticidas, herbicidas e fungicidas, entre outros. Afins são produtos com
características ou funções semelhantes aos agrotóxicos.

 Aditivos: substância ou produto adicionado aos agrotóxicos, componentes e afins para


melhorar a sua ação, função, durabilidade, estabilidade e detecção ou para facilitar o
processo de produção. Incluem óleo mineral e vegetal, sulfato de amônia, ureia, entre outros.
 Adjuvante: produto utilizado em mistura com produtos formulados para melhorar a sua
aplicação. Exemplos: surfactantes e umectantes.

 Intoxicação: conjunto de sinais e sintomas causados pela exposição a substâncias químicas


nocivas ao organismo.

EFEITOS À SAÚDE:

Os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins são produtos tóxicos, com potencial de causar
danos às pessoas e ao meio ambiente.

De acordo com as informações que constam na Cartilha sobre Agrotóxicos - Série Trilhas do
Campo, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), disponível em
<https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/agrotoxicos/cartilha-sobre-
agrotoxicos-serie-trilhas-do-campo-1.pdf/view>. Os agrotóxicos são substâncias químicas que
merecem muita atenção por parte dos produtores rurais. A cartilha alerta que agrotóxico é um
produto perigoso em todas as etapas de transporte, armazenamento, manuseio, mistura e
aplicação, podendo causar doenças.

A exposição aos agrotóxicos pode provocar uma variedade de doenças que depende do produto
usado, do tempo de uso e da quantidade que penetrou no organismo do trabalhador.

Nas intoxicações agudas, de aparecimento rápido, os sintomas são bem visíveis. Mas, na maioria
dos casos, os primeiros sinais da exposição aos agrotóxicos são pouco específicos e se
apresentam como dores de cabeça, tonteira, náuseas, cansaço, falta de motivação, entre outros.

Com o passar do tempo, os problemas de saúde podem piorar e provocar danos maiores. Além
disso, alguns agrotóxicos se acumulam no organismo e causam doenças mais demoradas e até de
maior gravidade.

A Cartilha sobre Agrotóxicos também trata dos principais sintomas. De maneira geral, dependendo
da via de penetração, as primeiras reações são:

I - Na contaminação por contato com a pele (via dérmica)

 irritação – pele vermelha, quente e dolorosa, inchaço e, às vezes, ardência e brotoejas;

 desidratação - pele seca, escamosa, às vezes infeccionada, com dor e pus e evoluindo para
cicatrizes deformadas, esbranquiçadas ou escuras;

 alergia - brotoejas com coceiras.

II - Na contaminação através da respiração (via inalatória)

 ardência do nariz e da boca;

 tosse;
 corrimento de nariz;

 dor no peito;

 dificuldade de respirar.

III - Na contaminação pela boca (via oral):

 irritação da boca e garganta;

 dor de estômago;

 náuseas;

 vômitos;

 diarreia.

Outros efeitos gerais, que vão aparecendo após a contaminação prolongada, e são bem
diversificados:

 dor de cabeça;

 transpiração anormal;

 fraqueza;

 câimbras;

 tremores;

 irritabilidade;

 dificuldade para dormir;

 dificuldade de aprender;

 esquecimento;

 aborto;

 impotência;

 depressão.

Nas intoxicações crônicas, que aparecem após penetração repetida de pequenas quantidades de
agrotóxicos em um tempo mais prolongado, surgem problemas respiratórios graves, alteração do
funcionamento do fígado e dos rins, anormalidade da produção de hormônios da tireoide, dos
ovários e da próstata, incapacidade de gerar filhos, malformação e problemas no desenvolvimento
intelectual e físico das crianças, câncer, etc.
A cartilha adverte que, se o trabalhador apresentar um ou mais destes sintomas, poderá encontrar
orientação e auxílio nos seguintes locais:

 Programa de Saúde da Família da sua região;

 postos de saúde do município;

 emergências dos hospitais locais;

 agentes comunitários de saúde;

 Centros de Referência em Saúde do Trabalhador.

Informa ainda o número do Disque Intoxicação – 0800 722 6001, e a importância de tê-lo sempre
em mãos. Ele serve para orientar a pessoa com sintomas e o médico em caso de intoxicação com
qualquer substância química ou animais e plantas venenosas, em qualquer lugar do Brasil.

É muito importante o empregador ter esse contato do Disque Intoxicação e procurar obter
informações em caso de dúvida ou suspeita de intoxicação ou sobre os efeitos adversos à saúde
que os agrotóxicos podem causar.

Em caso de mal-estar após o manuseio ou aplicação de agrotóxico, a cartilha orienta para procurar
um lugar bem arejado, retirar as roupas que possam estar contaminadas pelo agrotóxico, tomar
banho com sabão e bastante água corrente e procurar ajuda médica imediatamente. Se o
trabalhador estiver se sentindo muito mal, deve trocar de roupa, lavar as partes do corpo que estão
contaminadas e, imediatamente, procurar um serviço médico de emergência.

A Cartilha sobre Agrotóxicos ainda ressalva a importância de levar o rótulo e a bula dos produtos
que foram usados em caso de atendimento médico.

Na Norma Regulamentadora n° 31 (NR-31), o item 31.7.9 estabelece, de forma expressa, que o


trabalhador, ao apresentar sintomas de intoxicação, deve ser imediatamente afastado das
atividades e transportado para atendimento médico, juntamente com as informações contidas nos
rótulos e bulas dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins aos quais tenha sido exposto.

Importante ressaltar que é proibido o uso de quaisquer agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins que não estejam registrados e autorizados pelos órgãos governamentais competentes.

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:

Uma definição importante em relação aos agrotóxicos é a classificação toxicológica desses


produtos. De acordo com o glossário da Norma Regulamentadora n° 31 (NR-31), classificação
toxicológica é agrupamento dos agrotóxicos em classes de acordo com sua toxicidade.

A classificação toxicológica foi estabelecida pela resolução da diretoria colegiada da Agência


Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da RDC nº 294, de 29 de julho de 2019, a qual
define a classificação toxicológica e estabelece o critério para as categorias de classificação. Os
produtos são classificados nas categorias de 1 a 5 ou não classificado.
A classificação deve ser determinada e identificada com os respectivos nomes das categorias e
cores nas faixas do rótulo dos produtos, de acordo com o estabelecido abaixo:

De acordo com esta classificação, quanto menor o número da categoria, maior a toxicidade. Assim,
produto de categoria 1 é extremamente ou altamente tóxico. A toxicidade vai diminuindo conforme
aumenta o número da categoria do produto.

As embalagens, rótulos e bulas dos produtos identificam a classificação toxicológica através da


descrição e da diferenciação por cores, conforme exemplos abaixo.

RÓTULO E BULA:

Nas embalagens de todos os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins constam rótulos e
bulas que devem ser lidos com bastante atenção, pois apresentam informações importantes, como:
classificação toxicológica, instruções de uso, modo de ação e de aplicação, informações sobre
proteção à saúde humana, intervalo de segurança de reentrada, precauções, informações químicas
e toxicológicas dos produtos, sintomas e sinais clínicos, tratamento em caso de intoxicação,
contraindicações, efeitos agudo e crônico, dados relativos à proteção do meio ambiente, instruções
de armazenamento e transporte, descarte das embalagens vazias e telefone de emergência das
empresas.
Todas as informações e orientações dos rótulos e bulas devem ser cumpridas, neste sentido, o
item 31.17.3, alínea “c” da NR-31 que contempla esta exigência, veda de forma expressa a
manipulação de quaisquer agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins em desacordo com a
receita e as indicações do rótulo e bula, previstos em legislação vigente.

Nas faixas na parte inferior dos rótulos, destacada na cor da classificação toxicológica, também
constam outras informações importantes, com o uso de pictogramas.

No caso de agrotóxicos, os pictogramas tratam da classificação e comunicação de perigos à saúde


e/ou ao meio ambiente e das medidas adequadas de prevenção à intoxicação ou de minimização
do risco.

As bulas contêm informações mais detalhadas e, normalmente, cada embalagem é acompanhada


de uma bula com as informações em forma de um pequeno livreto.

É muito importante a leitura das informações dos rótulos e bulas dos agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes e produtos afins antes do uso ou manuseio destes produtos e que todas as prescrições
sejam devidamente seguidas. A bula do produto, por exemplo, pode contemplar restrições de uso
ou da forma de aplicação (restringir a aplicação aérea ou manual), que devem ser sempre seguidas
pelo empregador.

Assim, neste cenário, o ideal seria que todos os trabalhadores capacitados para realizar atividades
com exposição a agrotóxicos fossem capazes de ler todas as informações constantes dos rótulos e
bulas.

RECEITA:

Uma informação relevante é a obrigatoriedade do receituário para compra de agrotóxicos, prevista


tanto na Lei nº 7.802/1989, como no Decreto nº 4.074/2002.

O artigo 13 da lei determina expressamente que a venda de agrotóxicos e afins aos usuários deve
ser feita através de receituário próprio, prescrito por profissionais legalmente habilitados, salvo os
casos excepcionais previstos na regulamentação da Lei.

A receita traz a prescrição e orientação técnica para uso do produto emitida por profissional
legalmente habilitado e, ainda, contém informações, indicações, dosagem e precauções para sua
utilização.

MEDIDAS DE CONTROLE:

Na prevenção de intoxicação com agrotóxicos, o objetivo é evitar que o produto alcance alguma via
de absorção no trabalhador, que pode ser dérmica, inalatória ou oral.

Como a via inalatória não é a única forma de absorção, deve-se ter muita atenção para não
considerar que um trabalhador usando somente um respirador (máscara) está protegido. Este é um
conceito equivocado, pois a exposição dérmica ou oral também é relevante.
O risco de algum efeito adverso ao trabalhador nas atividades com agrotóxicos envolve diversos
fatores, mas dois são os mais importantes: a toxicidade do produto e a exposição do trabalhador.

Quanto maior a toxicidade do produto e maior a exposição, mais alto o risco de intoxicação e efeito
adverso à saúde do trabalhador. De modo contrário, quando é utilizado produto de menor
toxicidade e sob baixa exposição, o risco de intoxicação será menor.

Assim, ao diminuir a toxicidade e/ou a exposição dos trabalhadores, o risco do trabalhador sofrer
efeitos adversos ou intoxicação também será reduzido. De forma oposta, quanto mais
aumentarmos um ou ambos fatores, maior será o risco de intoxicação. E, eliminando ao menos um
deles (toxicidade ou exposição), o risco será eliminado.

Há diversos fatores que influenciam na exposição dos trabalhadores nas atividades com
agrotóxicos. Podemos citar dentre eles: a quantidade aplicada; a formulação e concentração; os
métodos e equipamentos de aplicação; o tempo e a frequência das aplicações; os métodos de
trabalho; as medidas de segurança, proteção e higiene adotadas; as condições ambientais (vento,
temperatura, umidade etc.) e comportamento da substância no ambiente onde está sendo lançada.

Assim, devem ser estabelecidas medidas de controle ou prevenção para eliminar ou reduzir o risco
da exposição dos trabalhadores aos agrotóxicos.

A alínea “d” do item 31.3.3 da Norma Regulamentadora n° 31 (NR-31) determina a seguinte ordem
de prioridade na escolha das medidas de prevenção:

I. eliminação dos fatores de risco;

II. minimização e controle dos fatores de risco com a adoção de medidas de proteção coletiva;

III. minimização e controle dos fatores de risco com a adoção de medidas administrativas ou de
organização do trabalho; e

IV. adoção de medidas de proteção individual.

Desta forma, cabe ao empregador primeiramente buscar eliminar os fatores de risco por meio do
uso de técnicas que dispensem o uso de agrotóxicos.

Não sendo possível, deve-se manter a exposição abaixo dos limites considerados aceitáveis.

Nesta sequência, uma alternativa é atuar na trajetória entre o agrotóxico e o indivíduo exposto.
Uma forma que pode ser eficiente, se bem aplicada, é priorizar o uso de aplicação mecanizada
com tratores dotados de cabines hermeticamente fechadas.

Outra forma importante é usar produtos de menor toxicidade e reduzir o número de aplicações.

Se necessário, adotam-se medidas administrativas ou de organização do trabalho, como redução


de tempo de exposição e organização de atividades para evitar aplicação nas horas mais quentes.

Como última opção, somente após percorridas todas as etapas descritas acima, o empregador
deve atuar no indivíduo e adotar medidas de proteção pessoal. É importante considerar as medidas
de controle individual como complementares das medidas coletivas e não como suas substitutas.
Entre as medidas de controle individual podemos mencionar a utilização de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI), a adoção de medidas voltadas ao trabalhador (exemplo: não fumar,
beber ou comer durante a aplicação agrotóxicos) e às práticas de trabalho (exemplo: não pulverizar
contra o vento) e de medidas de higiene pessoal (exemplo: lavar sempre as mãos após o manuseio
ou aplicação de agrotóxicos e tomar banho ao fim da jornada de trabalho). Estas medidas podem
ser eficazes quando praticadas de forma complementar às medidas coletivas.

Por fim, é importante mencionar que alguns produtos podem ser associados aos agrotóxicos, mas
não são tecnicamente classificados como agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou afins e a eles não se
aplicam as disposições previstas no capítulo 31.7 da NR-31. São os fertilizantes e produtos de uso
veterinário, que não são classificados como agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou afins, tratando-se
de produtos químicos que serão abordados em outro capítulo.

Referências:

Lei 7.802, publicada em 11/07/1989 e alterações posteriores.

Decreto 4.074, de 04/01/2002 e alterações posteriores, que regulamenta a Lei no 7.802.

Resolução da diretoria colegiada da Anvisa, RDC nº 294, de 29 de julho de 2019

NR-31, capítulo 31.7, Agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins

Cartilha sobre Agrotóxicos - Série Trilhas do Campo, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
Anvisa (disponível em https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/
agrotoxicos/cartilha-sobre-agrotoxicos-serie-trilhas-do-campo-1.pdf/view)

Guia para elaboração de rótulo e bula de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa (disponível em
http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/5645389/Guia+12_2.pdf/9a6b4c4f-d775-4bba-ac4a-
64d4c892b434).

SÃO UTILIZADOS AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES OU PRODUTOS AFINS NO

ESTABELECIMENTO RURAL?

Sim

Não

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Qual o tipo de exposição dos trabalhadores a agrotóxicos, aditivos, adjuvantes


e produtos afins?
Somente direta

Somente indireta

Direta e indireta
Orientações básicas complementares
Com relação à forma de exposição dos trabalhadores aos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, o item 31.7.1 da NR-31 assim define:

 trabalhadores em exposição direta: os que manipulam os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, em qualquer uma das etapas
de armazenamento, transporte, preparo, aplicação, descarte e descontaminação de equipamentos e vestimentas.

 trabalhadores em exposição indireta: os que não manipulam diretamente os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, mas
circulam e desempenham suas atividades de trabalho em áreas vizinhas aos locais onde se faz a manipulação dos agrotóxicos em
qualquer uma das etapas de armazenamento, transporte, preparo, aplicação, descarte e descontaminação de equipamentos e vestimentas,
ou, ainda, os que desempenham atividades de trabalho em áreas recém-tratadas.

De acordo com a NR-31, também caracterizam a exposição indireta o transporte e o armazenamento de embalagens lacradas e não violadas.

A resposta a esta pergunta tem por objetivo identificar o tipo de exposição dos trabalhadores aos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins,
pois as perguntas seguintes variam de acordo com o tipo de exposição.

Referências
Relação dos trabalhadores que executam atividades com exposição direta a agrotóxicos, incluindo a
estimativa do tempo de exposição
AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todas as mulheres gestantes ou em período de lactação foram afastadas da


exposição a agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Os agrotóxicos aditivos, adjuvantes e produtos afins são produtos tóxicos à saúde, assim é muito importante a proteção da saúde das mulheres
gestantes, do feto e dos bebês em fase de lactação.

A exposição direta ou indireta de gestantes a agrotóxicos pode causar danos irreversíveis ao feto e prejudicar a saúde da gestante, por isso é
proibida e não deve ser permitida pelo empregador em hipótese alguma.

A trabalhadora lactante exposta direta ou indiretamente a agrotóxicos pode ter sua saúde comprometida pelos produtos tóxicos e, também, pode
prejudicar a saúde do filho (a) em fase de amamentação, podendo causar danos irreversíveis ao bebê, pois ainda está em fase de formação. Por essa
razão também é proibida qualquer exposição das mães em fase de amamentação (lactantes) aos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins.

A proibição de exposição das gestantes e lactantes aos agrotóxicos aditivos, adjuvantes e produtos afins é absoluta e não depende de qualquer fator
ou atividade, deve ser estritamente seguida, independentemente do tipo de exposição, seja direta ou indireta. Alcança todos os agrotóxicos aditivos,
adjuvantes e produtos, independente da classificação toxicológica.

Esta vedação se estende desde a informação da gestação pela trabalhadora, até o fim do período de amamentação (lactação).

Referências
NR-31, itens 31.7.2 e 31.7.3.
AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

São manipulados agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins que não


estejam registrados e autorizados pelos órgãos governamentais competentes?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Os agrotóxicos aditivos, adjuvantes e produtos afins são produtos tóxicos à saúde e devem ser registrados e autorizados pelos órgãos competentes.

É proibido o uso de quaisquer agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins que não estejam registrados e autorizados pelos órgãos
governamentais competentes. É uma vedação expressa que consta na NR-31.

O uso de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins que não estejam registrados e autorizados implica em perigo às pessoas e ao meio
ambiente, pois os efeitos dos produtos não foram estudados e não são conhecidos.

O empregador não pode permitir o uso de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins que não estejam registrados e autorizados.

Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

São manipulados agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins por


menores de 18 (dezoito) anos ou por maiores de 60 (sessenta) anos?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Os agrotóxicos aditivos, adjuvantes e produtos afins são produtos tóxicos à saúde, assim torna-se importante a proteção da saúde dos trabalhadores
jovens e, também, dos trabalhadores com idades mais avançadas.

Para garantir esta proteção, a NR-31 determina que é proibida a manipulação de quaisquer agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins por
menores de 18 (dezoito) anos e por maiores de 60 (sessenta) anos.

Esta é uma restrição absoluta para qualquer atividade que envolva a manipulação de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, e alcança
todos os trabalhadores e trabalhadoras, e deve ser respeitada para qualquer tipo de agrotóxico aditivo, adjuvante e produtos afins, independente da
classificação toxicológica.

Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

São manipulados agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, nos


ambientes de trabalho, em desacordo com a receita ou as indicações do rótulo
e bula, previstos em legislação vigente?
Sim

Não
Orientações básicas complementares
Nas embalagens de todos os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins constam rótulos e bulas que devem ser lidas com muita atenção, pois
apresentam muitas informações importantes, dentre elas podemos citar: classificação toxicológica, instruções de uso, modo de ação e de aplicação,
informações sobre proteção à saúde humana, intervalo de segurança de reentrada, precauções, informações químicas e toxicológicas dos produtos,
sintomas e sinais clínicos, tratamento em caso de intoxicação, contraindicações, efeitos agudo e crônico, dados relativos à proteção do meio
ambiente, instruções de armazenamento e transporte, descarte de embalagens e telefone de emergência das empresas.

A receita, também conhecida como receituário agronômico é a prescrição e orientação técnica para uso do produto emitida por profissional
legalmente habilitado (engenheiro agrônomo ou florestal) e contém informações para uso do produto (indicação do produto, finalidade, cultura a
ser aplicado, dosagem) e, também, precauções para o uso.

O rótulo, bula e a receita, além de informações técnicas de uso do produto, contemplam informações sobre a proteção da saúde humana e do meio
ambiente dos efeitos tóxicos dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins e todas as informações, orientações, prescrições, recomendações
e proibições contidas nestes documentos devem ser rigorosamente seguida pelos empregadores.

A NR-31 veda expressamente a manipulação de quaisquer agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, nos ambientes de trabalho, em
desacordo com a receita e as indicações do rótulo e bula, previstos em legislação vigente.

Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

São realizados trabalhos em áreas recém-tratadas antes do término do


intervalo de reentrada estabelecido nos rótulos dos produtos sem o uso do
Equipamento de Proteção Individual (EPI) recomendado?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Para evitar que as pessoas se exponham aos efeitos tóxicos dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins em áreas onde houve aplicação
recente destes produtos, a NR-31 proíbe o trabalho em áreas recém-tratadas antes do término do intervalo de reentrada estabelecido nos rótulos dos
produtos, salvo com o uso de equipamento de proteção individual recomendado.

O glossário da NR-31 define o intervalo de reentrada como o intervalo de tempo entre a aplicação de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins e a entrada de pessoas na área tratada sem a necessidade de uso de EPI.

Cada produto tem seu intervalo de reentrada específico e esta informação pode ser obtida na bula de cada produto. É importante o empregador
analisar o intervalo de reentrada de cada produto que utiliza. Caso seja necessária a entrada na área recém-tratada, antes de decorrido o período de
tempo estabelecido no intervalo de reentrada, o empregador somente poderá permitir a reentrada de trabalhadores que estejam utilizando todos os
equipamentos de proteção individual recomendados para este tipo de produto.

Um detalhe importante é que o intervalo de reentrada pode variar de acordo com as condições climáticas. Um exemplo é que alguns produtos
exigem o intervalo de reentrada contado somente quando a calda aplicada estiver seca.

Referências
NR-31, item 31.7.3.
AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

É realizada atividade de pulverização aérea de agrotóxicos, aditivos,


adjuvantes e produtos afins?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Aplicação aérea de agrotóxicos normalmente é realizada através de aviões agrícolas. Atualmente tem sido comum também a utilização de veículos
aéreos não tripulados (VANT), como por exemplo os drones.

Em qualquer modalidade de aplicação aérea, todas as prescrições previstas na NR-31 devem ser seguidas, além das demais normas e legislações
aplicáveis.

Um conceito importante na aplicação aérea é a deriva, definida no glossário da NR-31 como a fração dos ingredientes ativos de agrotóxicos,
aditivos, adjuvantes e produtos afins que não atinge o alvo. Como não atinge o alvo desejado, pode ser carreada e atingir áreas vizinhas, com
potencial negativo para pessoas, meio ambiente e até culturas ou criações vizinhas. Dois fatores que influenciam diretamente na deriva é a forma
de aplicação e a velocidade do vento.

Um dispositivo importante a ser observado na aplicação aérea de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins é a Instrução Normativa nº 02
de 2008 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esta Instrução Normativa aprova as normas de trabalho da aviação agrícola, em
conformidade com os padrões técnicos operacionais e de segurança para aeronaves agrícolas, pistas de pouso, equipamentos, produtos químicos,
operadores aeroagrícolas e entidades de ensino.

Referências
Instrução Normativa nº 02 de 2008, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Legislações estaduais aplicáveis, a ser consultada pelo empregador em seu Estado.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Existe cultivo protegido na propriedade rural?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
O glossário da NR-31 define cultivo protegido como a técnica que possibilita certo controle de variáveis climáticas como temperatura, umidade do
ar, radiação solar e vento. O mais conhecido é aquele realizado em estufas.

Referências
NR-31, Glossário - cultivo protegido.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Algum trabalhador utiliza roupa pessoal quando realiza a aplicação de


agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Para a proteção dos trabalhadores e seus familiares, a NR-31 proíbe o uso de roupas pessoais quando da aplicação de agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes e produtos afins. Esta proibição envolve duas razões principais:

A primeira é que é obrigação do empregador fornecer vestimentas de trabalho aos trabalhadores com exposição direta à agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes e produtos afins. Cabe ao empregador determinar quais as vestimentas de trabalho serão necessárias para uso do trabalhador em função
da forma de aplicação e dos produtos utilizados. Sempre que necessário, deverá consultar profissionais especializados para a correta indicação.

A segunda é que o trabalhador normalmente leva para sua residência a roupa pessoal e assim expõe seus familiares a risco de contaminação por
resíduos de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins que podem permanecer na roupa pessoal usada na aplicação.

Não deve ser permitido o uso de roupas pessoais por baixo dos equipamentos de proteção individual usados na aplicação (macacão ou conjunto de
proteção hidrorrepelente contra agentes químicos), devendo ser utilizada a vestimenta de trabalho fornecida pelo empregador.

Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

São reutilizadas, para qualquer fim, as embalagens vazias de agrotóxicos,


aditivos, adjuvantes e produtos afins, incluindo as respectivas tampas?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Devido ao perigo de contaminação das pessoas e meio ambiente, a NR-31 proíbe expressamente a reutilização, para qualquer fim, das embalagens
vazias de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, incluindo as respectivas tampas.

Esta proibição é absoluta e não permite nenhuma exceção, valendo inclusive para as embalagens que já passaram pelo processo da tríplice
lavagem. E vale para qualquer utilização, não permitindo a reutilização para nenhuma finalidade, nem mesmo para acondicionamento de lixo.

A NR-31 também exige que as embalagens vazias de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, incluindo as respectivas tampas, tenham a
destinação final que atenda à legislação vigente.

A lei dos agrotóxicos (lei 7802/1989) determina no § 2º do no artigo 6º que os usuários de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins devem
efetuar a devolução das embalagens vazias dos produtos nos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, de acordo com as instruções
previstas nas respectivas bulas, no prazo de até um ano, contado da data de compra, ou prazo superior, se autorizado pelo órgão registrante,
podendo a devolução ser intermediada por postos ou centros de recolhimento, desde que autorizados e fiscalizados pelo órgão competente.

Portanto são dois os possíveis destinos para as embalagens vazias de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, incluindo as respectivas
tampas: devolução aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos ou para qualquer posto de recebimento ou centro de recolhimento
licenciado por órgão ambiental competente e credenciado por estabelecimento comercial.

Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todas as embalagens vazias ou cheias de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e


produtos afins são armazenadas de acordo com o estabelecido na bula do
fabricante?

Sim
Não
Orientações básicas complementares
Os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, são acompanhados de bula, redigida pelo fabricante destes produtos. Estas bulas contemplam
uma série de informações e precauções relacionadas a estes produtos, inclusive orientações para armazenamento das embalagens vazias e cheias.

O empregador deverá seguir estritamente a determinação das bulas no armazenamento. Cada produto tem sua bula específica e as determinações
podem variar de um produto para outro.

A NR-31 também contempla outros requisitos específicos a serem observados no armazenamento dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins e que serão tratados em questões específicas adiante.

Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Algum agrotóxico, aditivo, adjuvante ou produto afim é transportado em um


mesmo

compartimento que contenha alimentos, rações, forragens ou utensílios de uso


pessoal e doméstico?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Devido ao risco, é proibido o transporte de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins no mesmo compartimento que contenha alimentos,
rações, forragens, utensílios de uso pessoal e doméstico.

Por exemplo, na carroceria de um caminhão que transporta agrotóxicos não podem ser transportados junto alimentos, rações, forragens, utensílios
de uso pessoal e doméstico.

O objetivo é evitar a contaminação de alimentos, rações, forragens ou utensílios de uso pessoal e doméstico por resíduos de agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes e produtos afins em caso de vazamento ou acidente, o que pode ser prejudicial à saúde de pessoas ou animais.

Mais uma vez trata-se de uma vedação que não admite nenhuma exceção, se aplicando, inclusive, para embalagens fechadas.

Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

É utilizado, para transporte de água potável ou qualquer outro produto


destinado ao consumo humano ou de animais, algum tanque que já foi utilizado
no transporte de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou produtos afins?
Sim

Não
Orientações básicas complementares
Tanques que já foram utilizados no transporte de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins não podem ser utilizados para transporte de
água potável ou qualquer outro produto destinado ao consumo humano ou de animais. Esta proibição continua sendo aplicada mesmo se o tanque
tenha sido lavado ou submetido a processo de higienização.

Transportar água potável ou qualquer outro produto destinado ao consumo humano ou de animais em tanque que tenha sido utilizado no transporte
de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins mesmo que após higienizado ou lavado, além de descumprir a regra da NR-31, gera riscos de
contaminação por resíduos de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins para as pessoas ou para os animais que venham a consumir a água
ou outro produto transportado.

Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

É realizada lavagem de veículos transportadores de agrotóxicos, aditivos,


adjuvantes ou produtos afins em coleções de água?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Para evitar a possibilidade de contaminação da água com resíduos de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, é proibida a lavagem de
veículos que transportam estes produtos em coleções de água.

A vedação inclui rios, riachos, córregos, lagos, açudes, represas, lagoas, dentre outros e tem por objetivo evitar a contaminação da água e proteger
o meio ambiente e a saúde de pessoas.

Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Ocorre o transporte simultâneo de trabalhadores e agrotóxicos, aditivos,


adjuvantes ou produtos afins em veículos que não possuam compartimentos
estanques projetados para tal finalidade?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Para proteger a saúde das pessoas, a NR-31 veda o transporte simultâneo de trabalhadores e agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins em
veículos que não possuam compartimentos estanques projetados para tal fim.
O Glossário da NR-31 define compartimento estanque como o compartimento com características de vedação e isolamento impermeáveis,
projetado para evitar o vazamento de produtos.

Assim o transporte de pessoas em veículo que transporta agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins somente será possível se houver
compartimentos estanques e projetados para este transporte.
Referências
NR-31, item 31.7.3.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

É utilizado algum atomizador mecanizado tracionado para a aplicação de


agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou produtos afins?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
O glossário da NR-31 define atomizador mecanizado tracionado como o implemento agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, realiza a
operação de pulverização de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes, produtos afins e nutrientes, por força de uma corrente de ar de grande velocidade.

É uma forma de aplicação que gera maior dispersão do produto aplicado, com o objetivo de atingir uma maior superfície da planta que recebe a
aplicação. Como gera maior dispersão, aumenta a possibilidade produto aplicado alcançar o posto de operação do trator.

Referências
NR-31, Glossário - atomizador mecanizado tracionado.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

São fornecidos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados aos


riscos de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins para todos os
trabalhadores envolvidos nas atividades que requerem o uso deste tipo de
proteção pessoal?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Em relação aos equipamentos de proteção individual, é fundamental avaliar a exposição do trabalhador para definir os tipos destes equipamentos
necessários.

Os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins apresentam nos rótulos e bula a indicação dos equipamentos de proteção individual
recomendados para cada produto. Mas sempre o empregador deve consultar profissionais da área de segurança e saúde no trabalho para selecionar
o EPI adequado ao produto e à forma de exposição dos trabalhadores.

É muito importante destacar que o macacão ou conjunto de proteção hidrorrepelente contra agentes químicos é um equipamento de proteção
individual, inclusive possuí certificado de aprovação (CA), destinado a proteção do trabalhador da absorção via dérmica.

A indicação dos equipamentos de proteção individual adequados aos riscos de exposição aos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins
envolve diversos fatores, como o produto manuseado ou aplicado (tipo de formulação do produto, classe toxicológica, componentes
toxicologicamente relevantes, vias de absorção etc.) e a forma de manuseio e de aplicação (forma e equipamento de aplicação, culturas indicadas,
avaliação do risco de exposição ao produto). Portanto a indicação dos equipamentos de proteção individual adequados deve ser realizada de acordo
com cada situação específica e o empregador deve sempre consultar profissionais da área de segurança e saúde no trabalho para selecionar o EPI
adequado ao produto, de acordo com a forma de exposição dos trabalhadores.

Por fim, é importante destacar que somente com o fornecimento de equipamentos de proteção individual não pode se considerar que o trabalhador
está protegido. Todas as demais prescrições devem ser seguidas, inclusive todas as medidas previstas nos rótulos, bulas, receitas e aquelas
referentes à NR-31, discriminadas neste capítulo e detalhadas em cada uma das questões.

Referências
NR-31, item 31.7.6.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

São fornecidas vestimentas de trabalho adequadas aos riscos com agrotóxicos,


aditivos, adjuvantes e produtos afins a todos os trabalhadores expostos
diretamente a agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou produtos afins?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A NR-31 prevê o fornecimento de vestimenta de trabalho para os trabalhadores nas atividades com agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins.

O objetivo das vestimentas de trabalho é que sejam usadas por baixo do macacão ou conjunto de proteção hidrorrepelente contra agrotóxicos,
aditivos, adjuvantes e produtos afins, proporcionando maior conforto ao trabalhador, inclusive térmico, buscando absorver a transpiração que possa
alcançar o material hidrorrepelente. Outra finalidade é a vestimenta de trabalho ser utilizada durante o intervalo para descanso e refeição nas
frentes de trabalho. Durante o intervalo, o trabalhador deve retirar todos os equipamentos de proteção individual (inclusive macacão ou conjunto de
proteção hidrorrepelente) e permanecer somente com a vestimenta de trabalho, que deve ser fornecida pelo empregador.

O fornecimento de vestimentas de trabalho pelo empregador evita que o trabalhador utilize roupas pessoais nas atividades envolvendo aplicação de
agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins.

No momento da escolha da vestimenta de trabalho, é importante optar pelas confeccionadas em material que proporcionem maior conforto térmico.

O glossário da NR-31 define vestimenta de trabalho como sendo a roupa adequada para a atividade desenvolvida pelo trabalhador no manuseio de
agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, compatível com o uso associado ao EPI e que não deve ser confundida com as roupas de uso
pessoal do trabalhador.

Portanto a vestimenta de trabalho deve ser fornecida para ser usada de forma associada ao EPI (o macacão ou conjunto de proteção
hidrorrepelente).

Referências
NR-31, item 31.7.6.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Algum Equipamento de Proteção Individual (EPI) contaminado ou vestimenta


de trabalho contaminada é levado para fora do ambiente de trabalho?

Sim
Não
Orientações básicas complementares
Via de regra, os equipamentos de proteção individual e as vestimentas de trabalho utilizados nas atividades com agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e
produtos afins não podem ser levados para fora do ambiente de trabalho, pois podem estar contaminados com resíduos.

O objetivo é evitar qualquer problema à saúde, tanto do trabalhador envolvido nas atividades com agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins, como de seus familiares ou terceiros. Evitando qualquer contato, fora do ambiente de trabalho, com os equipamentos de proteção individual
ou vestimentas de trabalho contaminados.

A NR-31 admite como única exceção o transporte dos equipamentos de proteção individual ou vestimentas de trabalho para empresas
especializadas para que seja realizada a descontaminação.

Referências
NR-31, item 31.7.6.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

É disponibilizado local para banho com água, sabão, toalhas e armários


individuais para a guarda da roupa de uso pessoal para os todos trabalhadores
envolvidos nas atividades de preparo e/ou aplicação de agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes ou produtos afins?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A NR-31 determina, no item 31.7.6.1, a exigência de banho para os trabalhadores envolvidos em trabalhos com agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e
produtos afins.

O empregador deve disponibilizar local para banho com água, sabão, toalhas e armários individuais para a guarda da roupa de uso pessoal para os
trabalhadores que preparam e aplicam agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins (alínea “e” do item 31.7.6 da NR-31).

Portanto as roupas pessoais dos trabalhadores devem ficar guardadas em armários individuais. Após retirar as roupas de uso pessoal, os
trabalhadores devem receber vestimentas de trabalho fornecidas pelo empregador e os equipamentos de proteção individual para uso na atividade.
Ao fim da jornada, retiram as vestimentas de trabalho e os equipamentos de proteção individual, que devem permanecer no local de trabalho para
serem descontaminados. O trabalhador toma o banho e veste sua roupa pessoal, que durante sua jornada de trabalho permaneceu guardada em
armários individuais e livre do contato com agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, e retorna para sua residência.

Deve ser disponibilizado no mínimo 1 chuveiro para cada grupo de 10 trabalhadores ou fração, com exposição ou manuseio de agrotóxicos,
aditivos, adjuvantes e produtos afins.

A água para banho deve ser disponibilizada com temperatura em conformidade com os usos e costumes da região.

Os requisitos do local para banho constam nos itens 31.17.3.4 e 31.17.3.4.1 da NR-31, que determinam que os compartimentos destinados aos
chuveiros devem:

a) ser individuais e mantidos em condições de conservação, limpeza e higiene;


b) ter divisórias com altura que mantenha seu interior indevassável e com vão inferior que facilite a limpeza e a ventilação;
c) ser dotados de portas independentes, providas de fecho que impeçam o devassamento; e
d) ter piso e paredes revestidos de material impermeável e lavável.
e) dispor de suportes para sabonete e para toalha.

Sabão ou sabonete devem ser disponibilizados em quantidade suficiente e repostos sempre que necessário. As toalhas usadas no banho devem ser
higienizadas pelo empregador.
Referências
NR-31, itens 31.7.6, 31.17.3.1, 31.17.3.4, 31.17.3.4.1 e 31.17.3.5.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todos os trabalhadores envolvidos nas atividades de preparo e/ou aplicação de


agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou produtos afins tomam banho em local
apropriado após finalizadas estas atividades?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
É obrigatório o banho para todos os trabalhadores após finalizadas todas as atividades envolvendo o preparo e/ou aplicação de agrotóxicos,
aditivos, adjuvantes e produtos afins. O empregador pode estabelecer procedimentos para o banho.

O banho é uma importante medida de higiene após os trabalhos envolvendo o preparo ou aplicação de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins, e visa garantir que o trabalhador deixe o trabalho sem nenhum resíduo em seu corpo.

A exigência do banho após os trabalhos envolvendo o preparo ou aplicação de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins já consta nas bulas
dos agrotóxicos. Além de uma exigência da NR-31, também é uma exigência estabelecida pelos fabricantes na bula destes produtos.

Referências
NR-31, item 31.7.6.1.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

São disponibilizados, nas frentes de trabalho, água, sabão e toalhas para


higiene pessoal aos trabalhadores que manipulam agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes ou produtos afins?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
É obrigatório a disponibilização, nas frentes de trabalho, de água, sabão e toalhas para higiene pessoal dos trabalhadores que manipulam
agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins.

Devem estar à disposição dos trabalhadores durante toda a jornada de trabalho, de forma que seja possível higienizar adequadamente as mãos antes
do consumo de água, antes das refeições, durante as pausas na atividade e em caso de contato acidental com os produtos.

O empregador deve ter atenção para a reposição da água, sabão e toalhas nas frentes de trabalho, não permitindo que estes itens básicos de higiene
faltem durante a jornada de trabalho.

Referências
NR-31, item 31.7.6.
AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todas as áreas tratadas com agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou produtos


afins possuem sinalização adequada, informando o período de reentrada?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Para que os trabalhadores saibam quais são as áreas que foram recém-tratadas com agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, estas devem ser
sinalizadas pelo empregador, informando o período de reentrada.

O glossário da NR-31 define o intervalo de reentrada como intervalo de tempo entre a aplicação de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins e a entrada de pessoas na área tratada sem a necessidade de uso de EPI.

Este período varia de produto para produto, conforme indicado na bula.

A sinalização somente precisa ser mantida enquanto houver risco na reentrada de pessoas ou trabalhadores.

Referências
NR-31, item 31.7.8.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todos os trabalhadores com sintomas de intoxicação são imediatamente


afastados das atividades e transportados para atendimento médico?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
O empregador deve garantir que o trabalhador que apresente sinais ou sintomas de intoxicação por agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins seja imediatamente afastado das atividades e transportado para atendimento médico, juntamente com os rótulos e bulas destes produtos.

Os efeitos à saúde e os principais sintomas da exposição constam nas bulas dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, que devem ser
consultadas pelo empregador. Os trabalhadores devem ser informados desses sintomas.

Referências
NR-31, item 31.7.9.

Cartilha sobre Agrotóxicos - Série Trilhas do Campo, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Disponível em
<https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/agrotoxicos/cartilha-sobre-agrotoxicos-serie-trilhas-do-campo-1.pdf/view>.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todos os equipamentos de aplicação dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou


produtos afins são mantidos e conservados em condições de funcionamento,
sem vazamentos?
Sim

Não
Orientações básicas complementares
Para evitar exposição desnecessária de trabalhadores ou contaminação do meio ambiente e até o desperdício de produto, os equipamentos de
aplicação dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins devem ser mantidos e conservados em condições de funcionamento, sem
vazamentos.

Caso apresente vazamento, o empregador deve garantir que o equipamento seja paralisado e não volte a trabalhar até a correção da situação que
gerou o vazamento.

Referências
NR-31, item 31.7.10.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todos os equipamentos de aplicação dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou


produtos afins são inspecionados antes de cada aplicação?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
O empregador deve submeter os equipamentos de aplicação dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins à inspeção para garantir que
sejam mantidos conservados e em condições de funcionamento, sem vazamentos.

A NR-31 determina que sejam inspecionados antes de cada utilização.

Os trabalhadores encarregados da inspeção devem ser orientados e treinados sobre os itens a serem inspecionados, verificando os sinais que podem
indicar algum problema nos equipamentos.

As orientações dos manuais dos fabricantes devem ser seguidas nas inspeções.

Sempre que a inspeção detectar algum problema, devem ser adotadas as medidas necessárias para sua correção antes de entrar em operação.

Referências
NR-31, item 31.7.10.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todos os equipamentos de aplicação dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou


produtos afins são utilizados para a finalidade indicada e operados dentro dos
limites, especificações e orientações técnicas?

Sim
Não
Orientações básicas complementares
Para garantir a segurança dos trabalhadores, os equipamentos de aplicação dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins devem ser
utilizados apenas para a finalidade indicada e operados dentro dos limites, especificações e orientações técnicas.

Devem ser seguidas as orientações, informações, limites e especificações dos fabricantes e revendedores dos equipamentos, especialmente as que
constam no manual do fabricante.

Referências
NR-31, item 31.7.10.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todos os trabalhadores que realizam a conservação, manutenção e limpeza


dos equipamentos utilizados para aplicação de agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes e produtos afins estão capacitados e protegidos?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Para preservar a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos na conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos utilizados na aplicação
de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, a NR-31 determina que estas atividades só podem ser realizadas por pessoas previamente
capacitadas e protegidas.

Os trabalhadores devem passar por capacitação ou treinamento específico de forma a prepará-los para as atividades que irão realizar, relacionadas a
conservação, manutenção ou limpeza dos equipamentos e receber todos os equipamentos de proteção individual e ferramentas necessárias.

É importante o empregador zelar pela descontaminação dos equipamentos utilizados na aplicação de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins antes que sejam realizadas atividades relacionadas a conservação e manutenção.

Referências
NR-31, item 31.7.11.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

A limpeza dos equipamentos utilizados na aplicação dos agrotóxicos, aditivos,


adjuvantes e produtos afins é executada de forma a não contaminar poços,
rios, córregos e quaisquer outras coleções de água?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A NR-31 prescreve que a limpeza dos equipamentos utilizados com agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins deve ser executada de forma
a não contaminar poços, rios, córregos e quaisquer outras coleções de água.
O empregador deverá definir o local, planejar e estabelecer os procedimentos necessários para que a limpeza dos equipamentos não traga risco de
contaminação aos poços, rios, córregos e quaisquer outras coleções de água.

Referências
NR-31, item 31.7.12.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

Todos os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins são mantidos em


suas embalagens originais, com seus rótulos e bulas?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Nas embalagens dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins constam rótulos e bulas que devem ser lidos com muita atenção, pois
apresentam informações importantes, como: classificação toxicológica, instruções de uso, modo de ação e de aplicação, informações sobre
proteção à saúde humana, intervalo de segurança de reentrada, precauções, informações químicas e toxicológicas dos produtos, sintomas e sinais
clínicos, tratamento em caso de intoxicação, contraindicações, efeitos agudo e crônico, dados relativos à proteção do meio ambiente, instruções de
armazenamento e transporte, descarte de embalagens e telefone de emergência das empresas.

Dada a relevância destas informações, é estabelecido que agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins devem ser mantidos em suas
embalagens originais, com seus rótulos e bulas.

Referências
NR-31, item 31.7.13.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

São armazenados agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou produtos afins no


estabelecimento rural?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Normalmente é necessário o armazenamento de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins no estabelecimento rural. O armazenamento
somente não será necessário se o empregador transportar diariamente de outro local (de uma revenda ou depósito de outra propriedade) direto para
as frentes de trabalho da propriedade, a quantidade exata de produtos que irá utilizar a cada dia.

A NR-31 prevê que o armazenamento de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins seja realizado em edificações específicas para esta
finalidade. Prevê também que, até o limite de 100 litros ou 100 quilos, ou a somatória de litros e quilos considerados conjuntamente, pode ser
utilizado armário de uso exclusivo para armazenamento.

AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

É utilizado algum veículo ou implemento no transporte de recipientes contendo


agrotóxicos, aditivos, adjuvantes ou produtos afins?

Sim

Não
TRANSPORTE DE TRABALHADORES

São utilizados ônibus, micro-ônibus ou vans no transporte dos trabalhadores?

sim

não
Orientações básicas complementares
O uso de ônibus, micro-ônibus ou vans caracteriza o transporte coletivo de trabalhadores, pois são exemplos de veículos que transportam mais de 8
passageiros, além do motorista.

O transporte realizado em veículos com menor capacidade de transporte de passageiros, como por exemplo os automóveis, não caracterizam
transporte coletivo de trabalhadores.

TRANSPORTE DE TRABALHADORES

É utilizado algum veículo adaptado no transporte dos trabalhadores?

sim

não
Orientações básicas complementares
Veículos adaptados são veículos de carga ou misto adaptados para o transporte de passageiros em seus compartimentos de carga.

Cabe esclarecer que o uso de veículos adaptados para o transporte de trabalhadores é proibido em algumas localidades em razão de legislação
Estadual ou Municipal, razão pela qual deverá ser consultada a autoridade de trânsito competente na circunscrição do estabelecimento rural.

Referências
Código de Trânsito Brasileiro – CTB, LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.

RESOLUÇÃO Nº 508 DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.

FERRAMENTAS MANUAIS

São fornecidos, gratuitamente, ferramentas e acessórios adequados ao


trabalho?

Sim
Não
Orientações básicas complementares
O que caracteriza uma ferramenta manual e um acessório é seu uso como meio de trabalho. Como qualquer material que seja necessário para que o
trabalhador realize seu trabalho, o fornecimento de ferramentas manuais e acessórios para trabalho é uma responsabilidade do empregador rural,
pois representam um custo de produção, ou seja, um ônus da atividade econômica que não deve ser suportado pelo trabalhador.

Por esta razão, as ferramentas manuais e os acessórios de trabalho devem ser fornecidos gratuitamente para que o trabalhador exerça sua atividade.
O fornecimento não basta ser gratuito, mas deve também ser suficiente, ou seja, deve atender plenamente às necessidades da atividade.

Referências
NR-31, item 31.11.1.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

Ocorre a movimentação manual de materiais no estabelecimento rural?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A movimentação de materiais/cargas é manual quando o trabalhador realiza a atividade sem o auxílio de mecanismos auxilidares para
substituir ou minimizar o esforço físico do trabalhador.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

Ocorre a movimentação mecanizada de materiais no estabelecimento rural?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A mecanização de uma atividade é realizada através de máquinas e equipamentos, sejam eles movimentados a partir de força humana
(mecanização de ação manual) ou providos com força motriz própria.

Na movimentação mecanizada de materiais são utilizados diversos tipos de máquinas e equipamentos, como por exemplo as talhas manuais, as
paleteiras manuais e os carrinhos de mão, na mecanização de ação manual, e os guinchos, as empilhadeiras e os transportadores contínuos (esteiras
transportadoras), na mecanização com força motriz própria.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

São utilizados equipamentos automotrizes de transporte de materiais que


trafegam na área interna da propriedade rural?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Os equipamentos com força motriz para locomoção própria são as máquinas ou equipamentos automotrizes, também chamados autopropelidos, os
quais são projetados para movimentarem a si mesmos com força motriz própria, tais como caminhões, furgões, empilhadeiras, tratores agrícolas
etc.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

São utilizados equipamentos automotrizes para transporte de materiais que


circulam em vias públicas?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
O conceito de vias públicas está previsto no artigo 1º do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, estabelecido pela LEI Nº 9.503, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1997, o qual estabelece que as via públicas são vias terrestres do território nacional abertas à circulação pública.

As vias terrestres podem ser urbanas ou rurais, e compreendem as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as
rodovias.

O empregador rural ou equiparado não deve permitir a condução de máquinas ou equipamentos automotrizes em vias públicas por condutores não
especificamente habilitados de acordo com o artigo 143 do Código de Trânsito Brasileiro.

Deve-se observar também que nem toda máquina ou equipamento automotriz está habilitado a trafegar em vias públicas, pois o CTB, no seu art.
103, limita o tráfego em vias públicas aos veículos que atendam certos requisitos e condições de segurança.

Assim, certos equipamentos automotrizes, como por exemplo empilhadeiras, não têm permissão para circular em vias públicas.

Referências
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

São utilizados carros manuais para o transporte de materiais?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Os carros manuais são compartimentos de transporte de materiais dotados de rodas, rodízios ou outros meios de rolagem utilizados no transporte
de materiais que tem por objetivo reduzir o esforço do trabalhador na movimentação de materiais, sem, contudo, deixarem de empregar força
humana para o seu deslocamento.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

Ocorrem atividades de carregamento e/ou descarregamento de caminhões no


estabelecimento rural?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A carga e descarga de materiais em caminhões pode ser realizada de maneira mecanizada, através de máquinas ou equipamentos, ou de maneira
manual, quando o trabalhador realiza a atividade sem o auxílio de mecanização.

Na carga e descarga mecanizados são utilizadas máquinas ou equipamentos providos com força motriz para substituir o trabalho braçal, como por
exemplo guinchos, empilhadeiras, transportadores contínuos (esteiras), transportadores helicoidais (rosca sem fim), etc.

Pode também ocorrer mecanização de ação manual quando se utilizam equipamentos ou dispositivos movidos à força humana em trabalhos de
carga e descarga, como por exemplo as talhas manuais e os transportadores contínuos de rolo/roletes/rodízio, entre outros.

No caso da carga e descarga ser manual, apenas a força do trabalhador será utilizada no manuseio das cargas.

Em qualquer uma das modalidades de carga e descarga, uma diferença de nível costuma se apresentar em razão da altura da carroceria do veículo
de carga e do próprio empilhamento da carga, sendo uma fonte de riscos para a atividade.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

O armazenamento de materiais no estabelecimento rural atende aos requisitos


do item 31.14.7 da NR-31?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
O item 31.14.7 da NR-31 estabelece que o armazenamento deve obedecer aos requisitos de segurança especiais de cada tipo de material,
observando-se a distância mínima de pelo menos 0,50 m (cinquenta centímetros) das estruturas laterais da edificação, a capacidade de carga do
piso e a não obstrução de passagens.

Referências
NR-31, item 31.14.7.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

São armazenados materiais em sacos ou "big bags"?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Sacos e "big bags" são sacarias utilizadas no armazenamento de materiais sólidos na forma de pó, flocos ou granulados, tais como grãos, farelos
etc., e frutos diversos in natura.

Os sacos são um tipo de embalagem de baixo custo que permite o transporte manual e o empilhamento.

Big bags é a denominação mais comum para os contentores flexíveis, que são recipientes de grande porte (sacarias grandes) produzidos com
material flexível, dobrável e resistente destinados ao acondicionamento e transporte materiais em grande volume. É necessária mecanização para a
movimentação de big bags.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

É realizada operação manual de carga ou descarga de sacos com


trabalhadores posicionados acima de 2 metros de altura?
Sim

Não
Orientações básicas complementares
A operação manual de carga e descarga de sacos com trabalhadores posicionados acima de 2 metros de altura é realizada através do manuseio dos
sacos diretamente pelos trabalhadores.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

São realizadas atividades de movimentação ou armazenamento de materiais


acima de 2 m (dois metros) de altura com riscos de queda do trabalhador?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
As atividades de movimentação e armazenamento de materiais devem ser entendidas num sentido amplo, pois incluem atividades acessórias como,
por exemplo, o enlonamento de caminhões.

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

É realizado o transporte e/ou a descarga de materiais por impulsão ou tração


de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho
mecânico de ação manual?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
O transporte e a descarga de materiais por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico é
aquele realizado de forma mecanizada de ação manual, ou seja, a impulsão ou tração é realizada por força humana.

Referências
NR-31: item 31.14.13.

ISO 11228-1.

ABNT NBR ISO 11228-2.

UNI EN 1005-2.
Descrição das atividades de transporte e a descarga de materiais por impulsão ou tração de vagonetes
sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico, incluindo o número de trabalhadores
expostos e a estimativa do tempo de exposição
MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

É realizado o transporte de cargas dentro da área interna da propriedade rural


por meio de veículo de carga, reboque e semirreboque?

Sim
Não
Orientações básicas complementares
As vias internas da propriedade rural, quando não abertas à circulação pública, não são consideradas vias públicas, razão pela qual o Código de
Trânsito Brasileiro - CTB não é aplicado nas condições de trânsito das vias internas.

Cabe ao empregador rural definir medidas de tráfego seguras nas suas vias internas, tais como carreadores e estradas internas da propriedade rural.

Referências
Código de Trânsito Brasileiro - CTB, LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.
Descrição das atividades de transporte de cargas dentro da área interna da propriedade rural por meio de
veículo, reboque e semirreboque
TRABALHO EM ALTURA

São executadas atividades de instalação, montagem, manutenção, inspeção,


limpeza ou conservação de máquinas, equipamentos, implementos ou de
edificações rurais, acima de 2 m (dois metros) do nível inferior, com risco de
queda?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
As atividades de instalação, montagem, manutenção, inspeção, limpeza ou conservação de máquinas, equipamentos, implementos ou de
edificações rurais devem ser consideradas como atividades diferenciadas das atividades de operação ou uso de máquinas, equipamentos e
implementos, assim como da mera ocupação de edificações rurais.

Essa diferenciação se faz necessária porque as máquinas, equipamentos e implementos de modo geral devem proporcionar condições seguras aos
seus usuários, assim como as edificações a seus ocupantes. Diante disso, os postos de trabalho de atividades operacionais devem possuir proteções
coletivas ou medidas equivalentes contra o risco de queda, as quais se encontram previstas em outros capítulos desta ferramenta.

Igualmente, as edificações rurais devem ter suas áreas de circulação protegidas nos locais onda há risco de queda de pessoas ou materiais, assunto
abordado no capítulo 17 desta ferramenta.

As atividades de instalação, montagem, manutenção, inspeção, limpeza ou conservação são atividades diferenciadas da mera operação, uso ou
ocupação.

Por esta razão, as máquinas, equipamentos, implementos ou de edificações rurais geralmente não possuem medidas de prevenção contra quedas
disponíveis de antemão para a realização de instalações, montagens, manutenções, inspeções ou limpezas e conservações. As medidas de
prevenção precisam ser providenciadas mediante a gestão do risco de queda.

O empregador deve obrigatoriamente providenciar as medidas de prevenção necessárias para cada uma dessas atividades quando executadas acima
de 2 m (dois metros) de altura.

Referências
Caracterização das atividades de instalação, montagem, manutenção, inspeção, limpeza ou conservação de
máquinas, equipamentos, implementos ou de edificações rurais, acima de 2 m (dois metros) do nível inferior,
com risco de queda, incluindo o número de trabalhadores expostos
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

Todas as atividades com inflamáveis ou líquidos combustíveis atendem às


exigências técnicas da Norma Regulamentadora n° 20 (NR-20)?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Com relação a atividades com inflamáveis e combustíveis que estão abrangidos pelas exigências técnicas da Norma Regulamentadora nº 20 (NR-
20), devem ser verificadas as condições de utilização de inflamáveis e líquidos combustiveis para evitar a ocorrência de acidentes do trabalho.

Estas condições devem ser verificadas por profissional habilitado - PH, entendido, para efeitos da NR-20, como aquele profissional com
atribuições legais para a atividade a ser desempenhada e que assume a responsabilidade técnica, possuindo registro no conselho profissional de
classe.

Referências
NR-20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis.

Identificação do tipo e da quantidade de líquidos inflamáveis e combustíveis armazenados no

estabelecimento rural
Descrição das medidas de prevenção para manipulação e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis
armazenados já implementadas no estabelecimento rural

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

Taodas as zonas de perigo das máquinas, equipamentos ou implementos


possuem sistemas de segurança para proteção à saúde e à integridade física
dos trabalhadores?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Zona de perigo ou zona perigosa consiste em qualquer zona dentro ou ao redor de uma máquina, equipamento e implemento onde uma pessoa
possa ficar exposta a risco de lesão ou dano à saúde.

Para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, as zonas perigosas das máquinas, equipamentos e implementos não podem ficar
desprotegidas. As zonas de perigo podem ser identificadas por meio da realização de uma prévia análise de risco, normalmente feita utilizando-se
as recomendações da norma ABNT NBR ISO 12100.

Os sistemas de segurança previstos nessa norma podem ser constituídos por proteções fixas, proteções móveis, dispositivos mecânicos,
dispositivos de intertravamento, sensores de segurança, dispositivos eletromecânicos e/ou eletrônicos, sistemas hidráulicos e/ou pneumáticos etc.
Quando o projeto de segurança optar pelo uso de proteções fixas e/ou móveis para restrição do acesso do corpo ou parte dele às zonas perigosas,
devem ser observadas as distâncias mínimas recomendadas por normas técnicas oficiais e, na falta dessas, as normas internacionais aplicáveis. Para
cálculo dessas distâncias, pode ser utilizada, por exemplo, a norma ABNT NBR NM-ISO 13852 (Segurança de máquinas - Distâncias de segurança
para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores), assim como pode ser consultada a NBR NM-ISO 13854 (Segurança de
máquinas – Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano). Quando forem utilizados sensores de segurança do tipo
optoeletrônicos (cortina de luz, scanner etc.), o cálculo das distâncias mínimas de segurança para instalação destes deve seguir as disposições do
Anexo II da NR-31.

As máquinas, equipamentos e implementos sem sistemas de segurança para proteger as suas zonas de perigo expõe os trabalhadores a riscos de
acidentes durante sua operação, limpeza, ajuste, manutenção e demais intervenções, com consequências que podem variar de lesões leves (como
escoriações) a lesões graves (como lacerações, fraturas e amputações), inclusive a morte.

Referências
NR-31, itens 31.12.13, 31.12.14, 31.12.15, 31.12.15.1, 31.12.16 e 31.12.17.
Relação das máquinas, equipamentos e implementos existentes no estabelecimento rural, contendo: marca,

modelo, tipo e utilização


Caracterização das zonas de perigo de máquinas, equipamentos e implementos, incluindo o número de
trabalhadores expostos
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

Todas as transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados, acessíveis


ou expostos das máquinas, equipamentos ou implementos estão protegidos?

Sim

Não

Orientações básicas complementares


A transmissão de força é composta de elementos de transmissão que servem para transmitir força ou movimento. Podendo ser: Correias, Correntes,
Engrenagens, Rodas de atrito e Roscas. Sendo esses elementos montados em sistemas de transmissão que transferem potência e movimento a outro
sistema.

Principais elementos de transmissão:

 Correias - são elementos que transmitem movimento de rotação entre eixos por intermédio de polias. As correias podem ser contínuas ou
com emendas.
 Polias - são elementos cilíndricos, fabricados em diversos materiais. Podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão, chaveta ou
parafuso.
 Correntes - são elementos de transmissão, geralmente metálicos, constituídos de uma série de anéis ou elos. Existem vários tipos de
corrente e cada tipo tem uma aplicação específica.
 Engrenagens - também conhecidas como rodas dentadas, são elementos de máquinas usados na transmissão entre eixos. Existem diversos
tipos de engrenagens.
 Rodas de atrito - são elementos de máquinas que transmitem movimento por atrito entre dois eixos paralelos ou que se cruzam.

 Roscas - são saliências de perfil constante, em forma de hélice (helicoidal). Elas se movimentam de modo uniforme, externa ou
internamente, ao redor de uma superfície cilíndrica ou cônica. As saliências são denominadas filetes.

As transmissões de força e os componentes móveis a ela interligados podem oferecer riscos. Por isso, comprovada a situação de risco, elas devem
possuir proteções fixas ou móveis para impedir o acesso à zona de risco por todos os lados.
Destaca-se que, quando as transmissões de força possuírem inércia, devem ser utilizados dispositivos de intertravamento com bloqueio, quando
forem utilizadas proteções móveis.

A falta de proteção das transmissões de força e dos componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou expostos das máquinas, equipamentos e
implementos expõe os trabalhadores a riscos de acidentes durante sua operação, limpeza, ajuste, manutenção e demais intervenções, com
consequências que podem variar de lesões leves (como escoriações) a lesões graves (como lacerações, fraturas e amputações), inclusive a morte.

Referências
NR-31, item 31.12.24.

Quadro 2 - Exclusões à proteção em partes móveis (subitens 31.12.16 e 31.12.24)

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

Possui máquinas, equipamentos ou implementos acionados por meio de eixo


cardã?
Sim

Não
Orientações básicas complementares
O eixo cardã consiste numa transmissão de força que tem a finalidade de transmitir força ou movimento da máquina ao qual está acoplado para o
implemento ou equipamento que contém este eixo cardã e que necessita desta força ou movimento para realizar sua atividade de trabalho.

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São utilizadas, no estabelecimento rural, máquinas, equipamentos ou


implementos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças
ou material em processamento?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A fim de resguardar a segurança e saúde dos trabalhadores, devem ser adotados para máquinas, equipamentos e implementos que oferecem risco
de ruptura de suas partes, projeção de materiais, partículas ou substâncias, sistemas de segurança para proteção dos trabalhadores que fazem a
utilização destes tipos de máquinas, equipamentos e implementos.

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São utilizadas, no estabelecimento rural, máquinas, equipamentos ou


implementos de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar ou similares?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A fim de resguardar a segurança e saúde dos trabalhadores, devem ser adotados para máquinas, equipamentos e implementos de cortar, pica,
triturar, moer, desfibrar e similares, sistemas de segurança que impossibilitem o contato do operador ou demais pessoas com as zonas de perigo
destes tipos de máquinas, equipamentos e implementos.

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São utilizadas, no estabelecimento rural, máquinas, equipamentos ou


implementos com aberturas para alimentação situadas ao nível do ponto de
apoio do operador ou abaixo dele?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A falta de proteção nas aberturas para alimentação das máquinas, equipamentos ou implementos que estiverem situadas ao nível do ponto de apoio
do operador ou abaixo dele, expõe os trabalhadores a riscos de acidentes durante sua operação, limpeza, ajuste, manutenção e demais intervenções,
com consequências que podem variar de lesões leves (como escoriações) a lesões graves (como lacerações, fraturas e amputações), inclusive a
morte.

Relação das máquinas, equipamentos e implementos que possuem aberturas para alimentação situadas ao
nível do ponto de apoio do operador ou abaixo dele existentes no estabelecimento rural, contendo: marca,
modelo, tipo e utilização
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São utilizadas, no estabelecimento rural, máquinas, equipamentos ou


implementos acionados por motores de combustão interna em locais fechados
sem ventilação?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A falta de sistema para eliminação de gases gerados pelas máquinas, equipamentos ou implementos acionados por motores de combustão interna
quando em operação em locais fechados sem ventilação expõe os trabalhadores que estão em atividades dentro destes locais a riscos de acidentes,
com consequências graves (como intoxicações), inclusive a morte.

Relação das máquinas, equipamentos e implementos acionados por motores a combustão interna que

realizam atividades de trabalho em locais fechados e sem ventilação


Relação de locais fechados e sem ventilação onde existe atividades de trabalho com máquinas,
equipamentos e implementos acionados por motores a combustão interna
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

Todas as atividades de manutenção e ajustes em máquinas, equipamentos e


implementos são realizadas por trabalhadores qualificados ou capacitados?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
As máquinas, equipamentos e implementos são fundamentais no processo produtivo, mas precisam de cuidados para que funcionem por longos
períodos.

O objetivo da manutenção é garantir a disponibilidade da função das máquinas, equipamentos e implementos, de modo a atender a um processo de
produção ou de serviço, com confiabilidade, segurança e custo adequados. Dentre os principais benefícios pela realização da manutenção podem
ser citados a redução do número de falhas mecânicas, a garantia de que as máquinas, equipamentos e implementos atingirão a vida útil para os
quais foram projetados.
As modalidades de manutenção previstas são: a) manutenção corretiva: manutenção efetuada após a ocorrência de um defeito, falha, quebra ou
necessidade de ajuste destinada a restaurar o padrão de operação da máquina, equipamento e implemento; b) manutenção preventiva: manutenção
realizada a intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, e destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do
funcionamento de um componente; e c) manutenção preditiva: manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na
aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva.

Portanto, o empregador rural ou equiparado deve buscar um profissional qualificado ou capacitado para realizar as manutenções e ajustes das
máquinas, equipamentos e implementos que possui em sua propriedade rural.

As atividades de manutenção e ajuste de máquinas, equipamentos ou implementos realizadas por trabalhadores que não sejam qualificados ou
capacitados, expõe estes trabalhadores a riscos de acidentes durante a realização destas atividades, com consequências que podem levar de lesões
leves (como escoriações) a lesões graves (como lacerações, fraturas e amputações), inclusive a morte.

Referências
NR-31, itens 31.12.47, 31.12.48, 31.12.49, 31.12.50, 31.12.51, 31.12.51.1 e 31.12.52.
Relação dos trabalhadores próprios qualificados ou capacitados para as atividades de manutenção e ajustes
em máquinas, equipamentos e implementos
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

Todas as atividades de manutenção e ajuste são realizadas com as máquinas,


equipamentos ou implementos parados, observadas as recomendações dos
manuais ou instruções de operação e manutenção?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
O manual de instruções de operação para máquina, equipamento e implemento deve conter informações essenciais de segurança na utilização, além
de procedimentos a serem adotados durante a realização de manutenções e em caso de emergências, garantindo o conhecimento e familiarização
com o equipamento por parte do operador e a todos os envolvidos.

As atividades de manutenção e ajuste das máquinas, equipamentos ou implementos que não sejam realizadas com estas paradas e com observância
das recomendações constantes dos manuais ou instruções de operação e manutenção seguras, expõe os trabalhadores que realizam estas atividades
a riscos de acidentes, com consequências que podem levar de lesões leves (como escoriações) a lesões graves (como lacerações, fraturas e
amputações), inclusive a morte.

Referências
NR-31, itens 31.12.47, 31.12.48, 31.12.49, 31.12.50, 31.12.51, 31.12.51.1 e 31.12.52.

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São realizados serviços de limpeza, lubrificação, abastecimento e ajuste com


as máquinas, equipamentos ou implementos em funcionamento?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Para situações especiais de intervenções onde não é possível a parada ou o bloqueio da máquina, equipamento ou implemento e haja a necessidade
de acesso à zona de perigo, devem ser definidas medidas de segurança para que essas intervenções sejam realizadas com a máquina, equipamento
ou implemento em funcionamento, tais como: medidas especiais de treinamento, proteção e sinalização contra acidentes de trabalho.

As atividades de manutenções que impliquem em acesso à zona de risco com a máquina, equipamento ou implemento em funcionamento, os
serviços devem ser realizados com o uso de dispositivo de comando de ação continuada e baixa velocidade ou dispositivo de comando por
movimento limitado - passo a passo, selecionados em dispositivo de validação.

Na manutenção ou inspeção de colhedoras, com as proteções abertas ou acessadas que permitam a exposição de elementos com rotação ou
movimento após a interrupção da força, deve-se ter uma evidência visível da rotação, ou sinal sonoro da rotação ou adesivo de segurança instalado
neste tipo de máquinas.

Os serviços de limpeza, lubrificação, abastecimento e ajuste com as máquinas, equipamentos e implementos em funcionamento sem a adoção de
medidas especiais de treinamento, proteção e sinalização contra acidentes de trabalho, e atendimento do subitem 31.12.50 da NR-31, no que
couber, expõe os trabalhadores que realizam estas atividades a riscos de acidentes, com consequências que podem levar de lesões leves (como
escoriações) a lesões graves (como lacerações, fraturas e amputações), inclusive a morte.

Referências
NR-31, itens 31.12.49, 31.12.50, 31.12.51, 31.12.51.1 e 31.12.52.

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São realizadas atividades de montagem e desmontagem de pneumáticos


(pneus) das rodas?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
As atividades de montagem e desmontagem de pneumáticos devem ser precedidas de cuidados para se evitar acidentes. Antes da desmontagem ou
de qualquer intervenção, deve-se assegurar a despressurização e a remoção do núcleo da válvula de calibragem.

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São utilizadas máquinas, equipamentos ou implementos que possuam


movimentos de elevação realizados por componentes pressurizados?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Os componentes pressurizados podem ser de dois tipos:

 Cilindros hidráulicos que convertem a energia potencial de algum tipo de líquido que se encontra sobre pressão (na maior parte das vezes
algum tipo de óleo) em outro tipo de energia, chamada de energia mecânica, que é capaz de produzir trabalho.
 Cilindros pneumáticos que convertem a energia potencial do ar comprimido em energia mecânica da força aplicada ou a energia cinética
do movimento, para produzir trabalho.

Relação das máquinas, equipamentos e implementos movidos por componentes pressurizados


SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

Todos os trabalhadores que operam máquinas, equipamentos ou implementos


receberam capacitação visando ao manuseio e à operação segura de
máquinas, equipamentos e implementos de forma compatível com suas
funções e atividades?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A capacitação remete ao método de melhorar a capacidade técnica do empregado para que ele atue com eficiência e autonomia. Portanto, a
finalidade é agregar conhecimento ao empregado para aprimorar o exercício da atividade ou função que irá desempenhar dentro da organização.
De forma bem simplificada, ela diz respeito ao aperfeiçoamento das habilidades técnica em uma determinada função.

As capacitações dos operadores de máquinas, equipamentos e implementos devem ser realizadas antes que o trabalhador assuma a sua função, sem
ônus para o mesmo e respeitar o limite diário da jornada de trabalho.

Referências
NR-31, item 31.12.66.
Relação dos trabalhadores capacitados para operação segura de máquinas, equipamentos e implementos
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

As máquinas, equipamentos e implementos possuem manual de instruções


com informações de segurança sobre as fases de transporte, montagem,
instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e
desmonte?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
O manual significa um guia de instruções que serve para o uso de um dispositivo, para correção de problemas ou para o estabelecimento de
procedimentos de trabalho. Os manuais são de grande importância na hora de transmitir informação às pessoas para se desenvolverem em uma
determinada situação.

No geral, um manual tem que ser simples e conter as informações necessárias para que o operador possa usar o equipamento com segurança. Caso
haja um problema, o operador deve ter conhecimento para conseguir solucioná-lo, seja uma falha mecânico-elétrica ou um acidente de trabalho.

O propósito de um manual é fornecer diretrizes ou regras sobre como usar algo de maneira sistemática. É uma espécie de guia de instruções que
também ajudará a corrigir qualquer problema que esteja acontecendo com um equipamento, como um computador, eletrodoméstico ou dispositivo
mecânico.

Um manual de instruções do proprietário, também conhecido como guia do usuário, é um livro de instrução ou folheto que é fornecido com quase
todos os produtos de consumo tecnologicamente avançados, como veículos, periféricos de computador e eletrônicos. As informações contidas no
manual do proprietário geralmente incluem instruções sobre segurança, montagem, instalação, configuração, manutenção, resolução de problemas,
especificações técnicas do produto e também informações sobre garantia.
Referências
NR-31, itens 31.12.72 e 31.12.73.

SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São utilizados máquinas ou equipamentos estacionários?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Máquinas estacionárias são aquelas que se mantém fixa em um posto de trabalho, ou seja, transportável para uso em bancada ou em outra
superfície estável em que possa ser fixada.

Relação das máquinas e equipamentos estacionários, contendo tipo, modelo, ano de fabricação, fabricante
e a finalidade de utilização
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São utilizadas máquinas ou equipamentos autopropelidos?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Máquinas automotrizes ou autopropelidas são aquelas que deslocam sobre meio terrestre com sistema de propulsão próprio, tais como: tratores,
colhedoras e pulverizadores.

Relação das máquinas e equipamentos autopropelidos, contendo tipo, modelo, ano de fabricação, fabricante
e a finalidade de utilização
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

Sao utilizados implementos agrícolas?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Os implementos agrícolas são dispositivos sem força motriz própria conectados a uma máquina, que, quando puxados, arrastados ou operados,
permitem a execução de operações específicas voltadas para a agricultura, pecuária e trato florestal, como preparo do solo, tratos culturais, plantio,
colheita, abertura de valas para irrigação e drenagem, transporte, distribuição de ração ou adubos, poda e abate de árvores, etc.

Relação dos implementos agrícolas, contendo tipo, modelo, ano de fabricação, fabricante e a finalidade de
utilização
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São realizadas atividades de trabalho com motosserras?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A motosserra consiste numa serra motorizada de empunhadura manual utilizada principalmente para corte e poda de árvores, que deve possuir
vários dispositivos de segurança para evitar a ocorrência de acidentes durante o seu manuseio nas mais diversas atividades de trabalho que
necessitam de sua utilização.

Relação de motosserras, contendo tipo, modelo, ano de fabricação e fabricante


SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São realizadas atividades de trabalho com motopoda ou similares?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A motopoda consiste numa máquina similar à motosserra, ou seja, uma serra motorizada de empunhadura manual, porém, dotada de cabo extensor
para maior alcance nas operações de poda, utilizada para trabalhos como cortes de galhos em extremidades superiores das árvores, para
manutenção de pomares etc.

Relação de motopoda e similares, contendo tipo, modelo, ano de fabricação e fabricante


SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São realizadas atividades de trabalho com roçadeira costal motorizada?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
A roçadeira costal é uma máquina agrícola de operação manual empregada na limpeza de pastagens, corte de forragens etc.

Relação de roçadeira costal motorizada, contendo tipo, modelo, ano de fabricação e fabricante
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São realizadas atividades de trabalho com derriçadeira?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Equipamento mecânico acionado por motor lateral ou costal, que faz vibrar as varetas em sua extremidade, promovendo a derriça dos frutos. É
chamado de mão mecânica, pela sua aparência semelhante a uma mão humana, e vibra junto aos ramos da planta para provocar a derriça de frutos
na colheita. Substitui a colheita manual em que a mão-de-obra colhe ou derriça os frutos com as mãos.

Relação de derriçadeiras, contendo tipo, modelo, ano de fabricação e fabricante


SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS

São utilizados transportadores contínuos de materiais?

Sim

Não
Orientações básicas complementares
Transportadores contínuos são equipamentos destinados a transportes de granéis sólidos de um ponto a outro de maneira segura e ágil. Estes
mecanismos de transporte contínuo geralmente são utilizados em armazéns e silos, entre outros locais.

Os transportadores contínuos de correia (correias transportadoras) geralmente são utilizados para transporte em grande distância, são fabricados
com vários ângulos de acomodação, correias e lonas para os diversos tipos de materiais.

Os transportadores contínuos de corrente ou taliscas são utilizados em ambientes com temperatura alta, necessitando de várias bicas de descarga ao
longo do transportador.

Os transportadores contínuos helicoidais são utilizados em fundo de moegas ou silos, com ou sem peneira, onde há a necessidade de retirada de
material de algum compartimento, normalmente em distâncias menores.

Os transportadores contínuos de rolos motorizados são utilizados em diversas aplicações para o transporte de cargas de maior peso e volume. Os
transportadores de rolos motorizados são ideais para transporte de cargas pesadas com movimentação horizontal.

Relação dos transportadores contínuos de materiais, contendo tipo, modelo, e a finalidade de utilização

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