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AULA 1

TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO

CONCEITO: procedimentos para combater organismos vivos nocivos ao ambiente;

As normas internacionais regulam o trânsito de mercadorias e preveem que as embalagens


não devem ser causadoras de riscos ao ambiente do país de destino, sendo necessário
tratamento fitossanitário no ato de embarque das mercadorias.

O MAPA credencia empresas que podem realizar tratamentos fitossanitários quarentenários


autorizador e emitir certificados de tratamento, conforme Norma Internacional para
Medidas Fitossanitárias nº 15 (NIMF 15).

- NIMF 15  regula e estabelece diretrizes quanto o tratamento e certificação de embalagens


e suportes de madeira destinadas ao transito internacional de mercadorias. Cada país
internaliza a Norma de forma voluntaria a partir da Organização Nacional de Proteção
Fitossanitário (ONPF).

DEFINIÇÃO DE AGROTÓXICOS  produtos e agentes de processos físico-químicos ou


biológicos, usados nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos
agrícolas, pastagens, proteção de florestas, outros ecossistemas e ambientes urbanos, hídricos
e industriais, a fim de preserva-las de ações nocivas de seres vivos.

POR QUÊ USAR AGROTÓXICOS  produção de alimentos em larga escala e qualidade; garantir
produtividade de culturas agrícolas respeitando a sustentabilidade do ambiente; regulação das
populações.

O QUE SÃO PRAGAS QUARENTENARIAS, ALVOS DO CONTROLE FITOSSANITÁRIO  são


organismos que são de grande ameaça para a economia agrícola do país ou região
importadora.

São divididas em duas categorias:

- A1  Pragas exóticas não presentes no país;

- A2  Pragas de importância econômica que já estão presente no país. Apresentam


disseminação localizada e são submetidas a um programa oficial de controle.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE USO

- inseticida - fungicidas - herbicidas

- acaricida - Nematicidas - rodenticidas

- moluscicidas - reguladores de crescimento - adjuvantes


CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA

- CLASSE I  Extremamente tóxico

- CLASSE II  Altamente tóxico

- CLASSE III  Moderadamente tóxico

- CLASSE IV  Pouco tóxico

CLASSIFICAÇÃO QUANTO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE: os parâmetros são:


bioacumulação, persistência, transporte, toxicidade, potencial mutagênico, teratogênico,
carcinogênico.

- CLASSE I  Altamente perigoso

- CLASSE II  Muito Perigoso

- CLASSE III  Perigoso

- CLASSE IV  Pouco perigoso

TIPOS DE TRATAMENTOS

- Térmico: mantém as embalagens em estufas com temperaturas mínimas de 56ºC por 30


minutos, com o madeiramento, onde reduz a umidade e as condições para as pragas
proliferarem.

- Fumigação com brometo de metila: realizado para importações por indicação do MAPA,
quando é encontrado presença de pragas vivas. As embalagens de madeira são colocadas em
câmaras herméticas, onde se aplica o gás de brometo de metila que age por aproximadamente
24 horas.

- Incineração de embalagens de madeira: pode ser usado quando as embalagens de madeira


não atenderem os requisitos do MAPA ou haver alguma inconformidade. Só pode ocorrer por
indicação e fiscalização do MAPA.

O tratamento fitossanitário é importante para minimizar problemas, reduzir passivos e


problemas que possam afetar a economia do país que recebeu madeiras contaminadas.

EXIGÊNCIAS FITOSSANITÁRIAS: medidas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e


Regulamentações Internacionais, para proteger a cadeia produtiva e evitar a contaminação e
disseminação de pragas no território nacional.

NOMENCLATURA DOS AGROTÓXICOS:

- nome técnico ou comum  relacionado ao ingrediente ativo;

- nome químico  descrição química da molécula;

- nome comercial  nome registrado pelo fabricante


AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA E TOXICOLOGIA DOS PRODUTOS

- AGROTÓXICOS não incluem fertilizantes e químicos usado em animais que estimulam


crescimento ou comportamento reprodutivo;

- A vigilância também tem interesse nos componentes e afins, que são:

- COMPONENTES  Princípios ativos, produtos técnicos, matérias-primas, ingredientes


inertes e aditivos;

- AFINS  Produtos e agentes de processos físicos e biológicos com a mesma


finalidade dos agrotóxicos.

CLASSIFICAÇÃO – organismo e grupo químico

- INSETICIDAS: insetos, larvas e formigas;

 ORGANOFOSFORADOS: compostos orgânicos derivados dos ácidos fosfóricos;


 CARBAMATOS: derivados do ácido carbâmico;
 ORGANOCLORADOS: compostos à base de Carbono, com átomos de cloro
(clorobenzeno, ciclo-hexano). Uso restringido/proibido;
 PIRETRÓIDES: compostos sintéticos, semelhantes à piretrina;

- FUNGICIDAS:

 Etileno-bis-ditiocarbamatos; trifenil estânico, captan, hexaclorobenzeno;

- HERBICIDAS: combate de ervas daninhas;

 Paraqueat, glifosato, pentaclorofenol, dinitrofenóis

CLASSIFICAÇÃO – toxicidade

- Ministério da Saúde: baseada na DL50 oral das formulas liquidas e sólidas:


- OMS: baseada na DL50 (dose letal) em ratos, oral e dérmica, por mg/kg, das formulas liquidas
e solidas.

UTILIZAÇÃO

- ambiente domiciliar (raticida, baraticida, etc); medicina veterinária (carrapatos, miíase, etc.);
saúde publica (controle de vetores de doenças endêmicas); tratamento de madeira para
construção e armazenamento.

POPULAÇÃO EXPOSTA: profissionais do setor agropecuário, saúde publica, empresas


dedetizadoras, industrias de formulação e síntese, transporte e comércio, população em geral,
por meio de acidentes e resíduos.

AULA 3 – RÓTULOS E BULAS

- Devem conter todas as informações referentes àquele produto e devem retornar ao


fabricante para descarte correto. Portanto o rótulo deve ser feito com qualidade para que dure
toda vida útil do produto.

- O rótulo deve conter: cuidados com meio ambiente, pictogramas de como preparar a calda,
classificação toxicológica (faixa colorida), dados do fabricante, cuidados à saúde, pictogramas
para mostrar a aplicação.

- Deve ser em fundo branco com letras em preto;

- Deve ser dividido em 3 partes:

 Centro  informações de composição, caracterização do produto e do


fabricante, classificação toxicológica;
 Coluna esquerda  precauções ao meio ambiente, armazenagem do produto,
destino da embalagem, contato para mais informações.
 Coluna direita  precauções à saúde humana, primeiros socorros.

A bula deve conter as mesmas informações do rótulo, com mais detalhes.


AULA 4 – TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE DEFENSIVO

- Pulverização: Processo físico-mecânico, que transforma substancia liquida em partículas ou


gotas;

- Aplicação: Deposição de gotas sobre o alvo desejado, com tamanho e densidade adequadas.

- Regular: ajustar a maquina às características da cultura e dos produtos: ajuste de velocidade,


tipos de pontas, espaçamento dos bicos, altura da barra, etc;

- Calibrar: vazão das pontas, volume de aplicação e quantidade de produto colocado no


tanque.

IGNORAR AS REGULAGENS E REALIZAR SOMENTE A CALIBRAÇÃO PODE PROVOCAR PERDAS


DE TEMPO E PRODUTO

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