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ÚLTIMAS VOLUNTÁRIOS PARA TRABALHAR NAS OLIMPÍADAS COMEÇAM CURSO DE FORMAÇÃO NO PARANÁ busca
Alunos
e
grupos
organizados
da
Universidade
Federal
do
Paraná
(UFPR)
se
manifestaram
nesta
terça
e
quarta-‐feira
(27)
para
repudiar
um
cartaz
ofensivo
com
xingamentos
contra
mulheres
e
homossexuais
que
foi
exposto
no
Campus
Politécnico
da
UFPR,
em
CuriJba,
nesta
semana.
Os
alunos
organizam
protestos
contra
as
fobias
sexistas
demonstradas
no
cartaz.
Em
reação
ao
cartaz,
outras
pessoas
fizeram
intervenções
contrárias
e
foram
reprimidas
pela
direção
responsável
pelo
patrimônio
da
UFPR.
O
Departamento
de
Arquitetura
e
Urbanismo
da
insJtuição
distribuiu
um
oScio
alertando
sobre
a
proibição
de
“pintura
das
janelas
e
paredes”
dos
prédios.
O
Centro
Acadêmico
de
Filosofia
da
UFPR
publicou
uma
nota
para
repudiar
o
cartaz
ofensivo.
Segundo
o
grupo,
os
fatos
ocorridos
nas
úlJmas
semanas
demonstram
recorrentes
abusos
morais,
Ssicos
e
sexuais,
banalizados
e
praJcados
em
estrutura
hierárquica.
“Convocamos
toda
a
comunidade
universitária
a
se
mobilizar
no
senJdo
de
não
permiJr
e
nem
aceitar
que
manifestações
dessa
natureza
ocorram
na
nossa
Universidade
e
na
sociedade
em
geral.Iniciamos
declarando
nosso
total
apoio
às
alunas,
professoras,
servidoras
e
funcionárias
lésbicas
que,
corajosamente,
tornaram
públicas
as
violações”,
afirma
a
nota.
O
centro
acadêmico
alerta
que
a
violência
sexual,
o
assédio
moral,
a
lésbofobia,
homofobia,
transfobia,
bifobia
e
o
racismo
afetam
não
só
a
UFPR,
mas
a
sociedade
como
um
todo.
“Infelizmente,
são
ainda
escassas
as
iniciaJvas
para
reconhecer
e
combater
essas
violações
no
ambiente
universitário”,
diz.
Em
nota
enviada
no
final
da
tarde
desta
quarta-‐feira,
a
UFPR
afirmou
que
não
faz
qualquer
disJnção
de
sexo,
raça,
cor,
religião
ou
orientação
sexual,
sendo
ainda
pioneira
no
Brasil
em
políJcas
de
inclusão
das
minorias.
“Enquanto
espaço
democráJco
de
construção
de
valores
e
transformação
da
sociedade,
reafirma
sua
posição
de
respeito
à
diversidade.
Mantém
absoluta
discordância
de
todas
as
formas
de
intolerância
e
agressividade,
pois
acredita
que
este
mesmo
respeito
seja
parte
indissociável
do
senso
críJco
e
da
dignidade
humana.
Após
apuração
do
caso,
todas
as
medidas
cabíveis
em
coerência
a
esta
posição
serão
adotadas”,
diz
a
nota.
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O
jornalista
Chérif
Choubachy
propôs
aos
egípcios
manifestar
contra
o
uso
do
véu,
em
um
protesto
na
praça
Tahrir,
no
Cairo,
no
início
de
maio.
Para
os
conservadores,
trata-‐se
de
uma
provocação.
A
proposta
de
Choubachy
consiste
em
um
movimento
em
que
as
mulheres
reJrem
seus
véus,
com
homens
que
se
posicionarão
em
torno
delas,
para
protegê-‐las.
O
dia
da
manifestação
ainda
não
foi
estabelecido.
A
manifestação
seria
um
passo
tão
grande
a
favor
da
liberdade
das
mulheres
quanto
o
famoso
gesto
de
Hoda
Chaaraoui
que,
em
1923,
Jrou
publicamente
o
véu
na
Alexandria.
O
jornalista
também
chamou
a
atenção
dos
compatriotas
para
o
fato
de
a
obrigatoriedade
do
véu
ter
desaparecido
do
país
por
mais
de
50
anos,
retornando
após
a
derrota
para
Israel,
em
1967.
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TAGS dia Da Mulher, Dia Internacional Da Mulher, Especial Mulher, Feminismo
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Machismo velado
Publicado
13
de
dezembro
de
2014
Machismo
e
violência
contra
a
mulher
são
assuntos
em
alta
nos
úlJmos
dias.
Admito
já
ter
pensado
se
eu
era
machista…
Acho
que
eu
Jnha
traços
e
hoje
não
sou
mais.
O
machismo
está
muito
enraizado
na
nossa
cultura
e
infelizmente
apesar
de
muita
gente
discordar,
ele
ainda
está
presente,
mesmo
que
disfarçado.
Se
você
vê
um
homem
chorando
em
um
filme
você
acha
normal
ou
acha
que
isso
é
coisa
de
mulher?
Emoção
tem
gênero?
Você
está
em
um
jantar
na
casa
de
amigos.
Acabou
a
comida
e
a
bebida…
Os
homens
se
levantam
e
vão
para
o
sofá.
As
mulheres
se
levantam
e
somente
elas
limpam
a
mesa.
Você
acha
que
deve
ser
sempre
assim?
É
machismo
(mesmo
que
velado),
quando
no
restaurante
o
garçom
sempre
vem
com
a
conta
para
o
meu
marido;
quando
escuto
dois
amigos
falando
de
uma
mulher
e
a
rotulando
como
“vagabunda”
porque
ela
tomou
a
iniciaJva
no
sexo;
ou
coisas
como
“homem
é
tudo
igual”
(nós
mulheres
também
podemos
ser
machistas!)
ou
“mulher
é
mesmo
complicada”,
“nossa,
como
ela
é
forte
para
uma
mulher!”,
etc.
Qualquer
coisa
que
pressuponha
que
o
gênero
masculino
é
melhor,
mais
qualificado
ou
superior,
é
machismo.
Já
diz
o
dicionário.
Machismo
2
ma.chis.mo
2
–
sm
(macho+ismo)
1
AJtude
ou
comportamento
de
quem
não
admite
a
igualdade
de
direitos
para
o
homem
e
a
mulher,
sendo,
pois,
contrário
ao
feminismo.
2
pop
Qualidade,
ação
ou
modos
de
macho;
macheza,
machidão.
(definição
do
dicionário
da
língua
portuguesa
Michaelis)
Como
mudar
isso
então?
Temos
que
transmiJr
melhor
nossos
valores.
Não
através
da
fala,
mas
através
das
nossas
aJtudes.
Para
construir
uma
sociedade
mais
igualitária
não
precisamos
de
mais
feministas
e
sim
agir
e
romper
com
o
preconceito.
Sem
olhares
tortos
para
os
homens
que
ficam
em
casa
e
cuidam
dos
filhos
enquanto
a
mulher
trabalha
fora.
Sem
dirigir
e
dizer
“só
podia
ser
mulher”.
Não
se
ofender
quando
ele
pedir
para
dividir
a
conta.
Aceitar
que
é
normal
a
mulher
ter
desejos
e
iniciaJva
sexual.
Aos
poucos,
vamos
mudando…
Mesmo
em
coisas
mais
simples
como
dividir
as
tarefas
domésJcas,
não
rotular
aJtudes
por
gênero,
parar
de
dizer
que
isso
é
coisa
de
“menino”
ou
de
“menina”.
São
tantas
coisas,
mas
acredito
que
mesmo
a
menor
mudança
já
é
melhor
que
nada.
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