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Trabalho de Sociologia Urbana Renio Mole
Trabalho de Sociologia Urbana Renio Mole
Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 3
2. Conceitualizacao dos Termos Preliminares do Tema (Redes Sociais em Meio Urbano) .... 4
3. Conclusão........................................................................................................................... 12
1. Introdução
Como gesto introdutório importa-nos relacionar que o trabalho faz uma abordagem em torno do
seguinte tema Conquanto, temos a referir que o termo redes sociais não se refere objectivamente
dos meios de comunicação em massa, mas sim as relações sociais que se estabelecem
quotidianamente no conjunto tão complexo dos múltiplos grupos sociais que se entrecruzam na
vida urbana tendo em conta Como a comunicação entre os homens pode ser facilitada ou
impedida e Como pode a personalidade individual e colectiva se desenvolve. Também, pode
significar o modo como as relações sociais são construídas no meio urbano atendendo e
considerando os contextos históricos e sociológicos de construções das cidades e das
oportunidades que elas oferecem em relação as necessidades dos indivíduos inseridos nela. Ao
longo do trabalho são apresentados as características das redes sociais o que vai clarificar e
permitira discernir com clareza sobre os termos em análise neste trabalho. Ademais disto,
importa referir da relevância de construção de objectivos que torna-nos úteis para o
desenvolvimento do trabalho.
1.1.Objectivo geral
Analisar como se processam as redes de relações sociais no meio Urbano.
Como já sabido que para o alcance dos objectivo geral é necessário a criação dos subjectivos que
sustentarão como ferramentas para o desenvolvimento do trabalho. Dai que a seguir relacionam-
se os objectivos específicos.
1.2.Objectivos específicos
Trazer uma abordagem definida e clara sobre os conceitos relevantes do tema em
questão;
Apresentar as características das redes de relações sociais no meio urbano;
Descrever como são produzidos e reproduzidas as relações sociais no meio urbano.
Para realização deste trabalho foi necessário levar a cabo uma investigação descritiva baseada na
consulta Bibliográfica de livros didácticos de autores que abordaram sobre a matéria. O trabalho
compreende a seguinte estrutura: Introdução, desenlace, conclusão e sua respectiva referência
bibliográfica.
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As redes sociais podem ser entendidas como as relações sociais que se estabelecem
quotidianamente no conjunto tão complexo dos múltiplos grupos sociais que se entrecruzam na
vida urbana tendo em conta Como a comunicação entre os homens pode ser facilitada ou
impedida e Como pode a personalidade individual e colectiva se desenvolve. (SIMMEL, 1967:
119).
As redes podem se tornar mais complexas, quando então articulam mais que dois agentes. Esse
tipo de estratégia está presente seja na produção de conjuntos habitacionais pelo poder público
em que se juntam interesses tanto das construtoras/empreiteiras, como dos proprietários
fundiários, seja no processo de ocupação de terrenos urbanos que, muitas vezes, articula uma
cadeia complexa de interesses e de acções seja, ainda, na produção de empreendimentos
residenciais populares pelo sector privado, cuja trama de relações envolve uma pluralidade de
agentes (incorporadoras, poder público, agente financeiro, proprietários fundiários) que buscam
obter vantagens também diferenciadas.
No entender de GOTIDIENER (apud TRINDADE JÚNIOR, 1998:33), quando se considera essa
pluralidade de sujeitos convergindo para um mesmo tipo de acção, baseamo-nos em que usa a
palavra rede no sentido de "trama", procurando descrever a confluência de determinações gerais
e de acções locais relacionadas à apropriação da terra urbana. Essas redes, por sua vez,
configuram-se como linhas de frente da reestruturação espacial.
Ao trabalhar também com a ideia de redes, Raffestin se aproxima bastante em termos conceituais
de Mark Gottdiener. Para aquele autor, no caso das redes, os "atores não se opõem; agem e, em
consequência, procuram manter relações, assegurar funções, se influenciar, se controlar, se
interditar, se permitir, se distanciar ou se aproximar e, assim, criar redes entre eles. Uma rede é
um sistema de linhas que desenham tramas". Nesse sentido, as redes representam não só uma
forma de mobilização, como também uma estratégia de organização e de acção, que dão forma
ao urbano. (RAFFESTIN, 1993: 156).
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b) Sua composição muda de um lugar para outro, sendo que, em alguns casos, inclui fracções de
classes que não são necessariamente capitalistas;
c) As acções capitalistas nessas redes são heterogéneas; fracções dentro da classe capitalista que
podem manipular a expansão e a reestruturação urbana articulam acções diferenciadas dentro
dessas redes;
d) Em qualquer situação, pode haver mais de uma rede que actue para manipular acções públicas
e privadas de tomada de decisão face à apropriação da terra urbana;
e) A manifestação dessas redes pode se dar de maneira não necessariamente explícita; em suas
estratégias mais amorfas, os agentes muitas vezes trabalham nos bastidores, de maneira corrupta,
para explorar o crescimento urbano rápido, mesmo que não o defendam activamente.
Convém mencionar que a forma do ambiente construído não é apenas produto dessas redes, mas
também, das tentativas de renegociar as acções delas decorrentes por parte de outros grupos que
suportam os custos da reestruturação urbana. Por outro lado, os agentes envolvidos não estão,
necessariamente, num mesmo plano de correlação de forças, mas instrumentalizam seus
interesses por meios de coligações que viabilizam suas acções, isto porque "toda rede é uma
imagem do poder ou, mais exactamente, do poder do ou dos atores dominantes". Não significa
também que o produto dessas acções tenha o mesmo grau de retorno para esses agentes
coligados, mas é uma forma de garantir, com maior ou menor grau, a satisfação, ainda que
parcial, desses interesses. (RAFFESTIN, 1993:157).
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3. Conclusão
Depois das abordagens feitas em torno do tema, concluímos que a uma grande problemática no
que diz respeito as relações sociais em redes no meio urbano. Também, nota-se a relevância do
tema ainda mais nesta contemporaneidade, onde o modo de produção das relações sociais estão
baseadas nos processos de trocas não só social, mas também, de um fundo económico bastante
rígido tal como compreendemos nas abordagens feitas pelos autores já referenciados neste
trabalho. Uma pergunta reflexiva seria feita da seguinte forma. Depois de todas as abordagens
feitas, como contribuirias de forma analítica sobre o modo de produção das sociedades em
relação as comunidades? Dai que a resposta seria a maneira como mostra modo de pensar
próprio. Só de referir que em todos os aspectos de análise estarei fora de dizer isto é positivo e
aquilo é negativo, visto que cada modo de análise carrega consigo particularidades e
pontualidades que podem mostrar utilidades e hostilidade; dai que pode ser avaliada cada
perspectiva. Porem, os modos de produção social é resultado de transformações históricas e
sociais que se experimentam e vem-se como aplicáveis para cada fase de desenvolvimento
social, mas também é importante notar a abertura que as analises deixam no que diz respeito aos
comportamentos sociais.
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4. Referência Bibliográfica
ALMEIDA, Alexandre Paz. Individualismo igualitário ou individualidade fragmentada?
Notas sociológicas sobre o conceito de indivíduo. Editora RBSE – Revista Brasileira de
Sociologia da Emoção, p. 37-55, Ago. 2015.
CARDOSO, Isabel C. da Costa. À procura de antigos e novos diálogos entre o direito à
cidade e o direito ao trabalho: a cidade do Rio de Janeiro em foco. In: GOMES, Maria de
Fátima C.M.
CARLOS, Ana Fani Alessandri. O Espaço Urbano: Novos Escritos sobre a Cidade. São
Paulo:
FFLCH, 2007, 123p.
COHEN, Egler & TAMARA, Tania. Interacção social no espaço urbano: encontros ou
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FERNANDES, Lenise L. e MAIA, Rosemere S. In: Interlocuções urbanas: cenários,
enredos e actores. Editora Arco Iris, Rio de Janeiro, 2008.
RAFESTIN, C. Por uma geografia do poder. Editora Ática, São Paulo, 1993.
SIMMEL, Georg, et al. O Fenómeno Urbano; S/L/ED; Rio de Janeiro, 1967.
TÖNNIES, F. Comunidade e sociedade. Editora Losada; Buenos Aires, 1947).
Www.google.com – dia 28 de Maio de 20017.