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Rio de Janeiro, 13 de junho de 2022.

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

FILOLOGIA ROMÂNICA I

Professor Flávio Barbosa – flavioab.uerj@gmail.com

ESTUDO DIRIGIDO – CONCEITO DE FILOLOGIA ROMÂNICA


Responda às seguintes questões a partir da leitura do capítulo “Conceito de Filologia
Românica”, de Bassetto (2001).

1) Explicite os significados de filologia e de filólogo, na Antiguidade greco-latina.


Contemple, nessa exposição, as principais construções semânticas mencionadas no texto,
além da falta de univocidade de significado ao longo do período em questão.
R: [OBS: O texto abaixo é o mesmo da primeira tentativa já considerada correta, portanto, não
houve qualquer alteração. A única alteração está na questão 3.]
O termo “Filologia” é descrito no texto de Basseto como ‘amor à palavra’ significando fala ou
escrita eloquentes, ou elegantes; também no sentido de intimidade com o exercício do diálogo
edificante, ou das leituras informativas. Platão o descreve como “gosto pelos estudos das
palavras” (Antídosis, XV, 296). Descrito por Arriano e por Ateneu em suas obras como
“dissertar com erudição”.
O termo “Filólogo”, conforme indicado no texto, precede “Filologia” e “Filologar”, remetendo a
Platão e Aristóteles que o utilizaram no sentido de “amigo da palavra”, etimologicamente
falando. De acordo com a filosofia dos estoicos, o termo significa “a expressão, a exteriorização
do [palavra grega ininteligível] a inteligência; por isso o filólogo é aquele que aprende a
palavra, a expressão da inteligência, do pensamento alheio, e com isso adquire conhecimentos,
cultura e aprimoramento intelectual”. Esta palavra foi usada mesmo quando ainda a cultura era
passada oralmente, sem registros escritos, quando no século V a.c. a escrita se tornou mais
comum devido ao uso de pergaminhos, logo adaptando-se o termo “filólogo” como o “amigo
tanto da palavra ouvida e falada, quando da escrita” para, após adquirirem uma certa
familiaridade com a escrita, reduzida a um pequeno círculo social, designar “os que liam e que
escreviam” e o significado do termo modificou-se para “aquele que gosta de falar ou de
aprender, ouvindo”. Ao longo dos textos escolhidos, vemos variações semânticas em relação ao
termo, variando desde “amigo da palavra”, “que gosta de falar e ouvir”, na passagem sobre
Quílon; “que fala muito”, “loquaz”, “de fala curta”, “conciso”, no trecho referente a Platão, e
complementado pela diferenciação entre “filólogo” e “filósofo”, mas caracterizando ambos
como “especialistas suficientemente abalizados para opinar sobre o que é ou não verdadeiro”;
Cícero distingue “nobreza” e “cultura”, descrevendo os homens como nobres, porém, sem
refinamento para o meio acadêmico, notando-se que não são filólogos pelo modo que falam,
portanto aqui, ele atribui o significado de “refinamento intelectual acadêmico demonstrado
inclusive pela fala, não somente pela escrita”; 56 ocorrências foram inventariadas em autores
gregos e latinos, sendo encontrados significados diversos, tais como: “amigo do estudo e do
conhecimento”, “amante da leitura”, “amigo da palavra falada”; Suetônio o descreve como

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“aquele de múltiplo e variado conhecimento”; “aquele que se distingue em todos os gêneros e
ao mesmo tempo”, assim era considerado Erastóstenes pelos especialistas alexandrinos
contemporâneos.
Ao ver todas essas construções semânticas ao longo do texto, confirma-se a falta de univocidade
de seu significado, mas todas elas, de uma certa maneira, não se distanciam radicalmente, logo
eu adotaria o significado para filologia aquele de Arriano e por Ateneu: “dissertar com
erudição” e para filólogo: “a expressão, a exteriorização do [palavra grega ininteligível] a
inteligência; por isso o filólogo é aquele que aprende a palavra, a expressão da inteligência, do
pensamento alheio, e com isso adquire conhecimentos, cultura e aprimoramento intelectual”,
conforme descreviam os filósofos estoicos.

2) Discorra sobre as possíveis delimitações para os perfis do filólogo, do filósofo e do


gramático, também na Antiguidade greco-latina.
R: [OBS: O texto abaixo é o mesmo da primeira tentativa já considerada correta, portanto, não
houve qualquer alteração. A única alteração está na questão 3.]
De acordo com Sêneca e Plutarco, conforme explicado no texto do livro, os três perfis são bem
distintos, tendo cada uma sua função conforme expresso no texto:
Filólogo – apresenta análises, deduções, inter-relacionamentos de fatos, conhecimentos dos
livros de história, livros religiosos e pontificais; em outros textos, interesse por todas as formas
de manifestação do pensamento, seja palavra falada ou ouvida; aqueles que tinham muita
vontade de aprender; interessa-lhe a comunicação, o conteúdo significativo e enriquecedor da
mensagem
Gramático – se preocupa com problemas de língua e literatura, como expressões típicas,
arcaísmos, influências literárias; questões linguísticas em nível mais formal. Expressividade,
regionalismos, estrangeirismos, especificidades semânticas, abordagem normativa;
Filósofo – possui um perfil mais abstrato, sendo das ideias, das grandes questões, como a
Justiça, o Amor, a Verdade, a Beleza, a Virtude e Vício, Bem Comum.

3) Faça um relato sobre a retomada da filologia a partir do século XV, após o período
medieval, com seus desdobramentos até o final do século XVIII. É preciso dar conta, no
texto, da contextualização histórico-cultural desse evento; da fixação do conceito de
filólogo nesse período; dos estudos que então se fizeram sobre a história das línguas.
R: [OBS: Caro professor, este primeiro parágrafo trata-se da contextualização inicial faltante
mencionada em sua observação da primeira tentativa, explicando a razão do ostracismo da
Filologia durante a Idade Média.]
Durante a Idade Média, com a imposição do Cristianismo, rareou-se a menção ao termo
“filólogo”, pois não foi encontrado em Santo Agostinho (354 a 430), nem em Boethius (480-
583), também não em Izidoro de Sevilha (602-634) em Etymologiae, cuja obra não menciona o
termo. Pode-se destacar apenas a obra De Nuptiis Mercurii et Philologiae, da primeira metade
do século V, de Martianus Capella, um compilador e menciona a Filologia no sentido grego, de
conhecimentos vastos e múltiplos, incluindo particularmente a literatura e passando
superficialmente pelas sete artes na segunda parte. A partir do século VI, no ocidente, tudo leva
a crer que o termo “filólogo” caiu no ostracismo em detrimento da nova mentalidade cristã, pois
a visão dos estudiosos sobre o mundo era dominada por problemas religiosos, na tentativa de

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suprimir tudo o que não pudessem cristianizar, assim aconteceu com a cultura greco-romana,
passando por esse crivo, com os textos clássicos sendo apenas copiados por necessidades
didáticas de ensinamentos estilísticos de latim a um reduzido número de aficionados vindos da
classe alta, sendo que o próprio clero desconhecia o latim. Carlos Magno (768-814) tentou em
vão reverter essa situação, assim como a Reforma de Cluny, no século XI. O latim ficou foi
estudado por uma restrita intelectualidade enquanto a língua e literatura grega caiu no
esquecimento por toda a Europa, sendo apenas retomadas nos primeiros movimentos do
Renascimento, como se vê em 1396 a vinda de Emmanuel Chrysolora de Constantinopla como
professor de grego após um intervalo de 700 anos.
[A partir do próximo parágrafo, não houve mudanças em relação ao texto previamente
apresentado]
Nos séculos XV e XVI, houve a retomada da filologia por renomados humanistas em busca de
uma explicação compreensiva dos textos com José Justo Escalígero (1540-1653) - humanista,
médico e poeta, modelo de “sábio” e “filósofo” na acepção greco-latina -, em disputa com
Erasmo de Roterdam (1467-1536), exerceu grande influência nas pesquisas juntamente com
Cláudio de Saumise (1588-1653) e Isaac Casaubon (1559-1614).
Nos séculos XVII e XVIII, destacam-se a Grammaire Générale et Raisonnée (Gramática Geral
e Razoada) de Port Royal, estudos de fonéticas, propostas de reformas ortográficas, entre
pesquisas e teorias de origem das línguas, entre elas, destaca-se Giambattista Vico (1668-1744),
com Scienza Nuova, questões estilísticas, abordagem filosófica da linguagem - com os célebres
Hobbes, Spinoza, Locke, Leibniz e Condillac -, interrelações de língua entre outros estudos, no
entanto, a referência à filologia se faz ainda muito débil e esparsa devido à característica teórica
destes séculos.
Durante este período - do século XV ao XVIII -, o termo “filólogo” e a “filologia” ressurgem no
contexto da firmação das línguas nacionais, surgem e se firmam suas gramáticas, dicionários e
manuais, então a grande preocupação é o estudo da origem das línguas mesmo com a ausência
de uma base científica e filológica, com teorias formuladas sem muita lógica e aceitação devido
ao desconhecimento das línguas indo-europeias, do indo-europeu, influenciados pela bíblia e
considerando o hebraico como a língua primitiva. Os então denominados filólogos começaram a
escrever obras como o Thesaurus Polyglottus, com 400 línguas citadas, e o Dicionário
Multilíngue, pondo onze línguas lado a lado, além de surgirem os primeiros dicionários
bilíngues, após o longo período de ausência de interesse nas pesquisas durante a idade média e
só voltando no período do Renascimento, com o interesse pelas línguas regionais, depois as
nacionais. Os então autodenominados filólogos do período, são assim considerados pela
dedicação às questões ligadas à linguagem ou às línguas, cabendo assim ao filólogo, a descrição
comumente atribuída a ele, conceituando-o como “pesquisador da ciência da linguagem e da
literatura a partir de textos”, porém não se aplicando ao antigo conceito de “múltiplos e variados
conhecimentos”.
Comentário:
=> Falta uma contextualização inicial, explicando a razão do ostracismo da Filologia
durante a Idade Média.

4) Explique quais foram os avanços ocorridos, principalmente a partir do século XIX, com
o desenvolvimento do método histórico-comparativo. Não deixe de mencionar o
surgimento da linguística e o posicionamento dessa nova ciência em relação à filologia; o
conceito de filologia nesse período.

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R: [OBS: O texto abaixo é o mesmo da primeira tentativa já considerada correta, portanto, não
houve qualquer alteração. A única alteração está na questão 3.]
O aprofundamento do sânscrito no século XIX torna-se um importante marco o estudo da
linguagem e da filologia, estando as primeiras alusões ao sânscrito nas cartas de Sassetti,
datadas do séc. XVI, junto com a obra Memória, do jesuíta Coeurdoux, aguçando a curiosidade
de outro sacerdote para esta língua, a do Abade Barthelémy, de Paris, mas só se generalizando
após a Sociedade Asiática de Bengala, em 1786, receber a comunicação de William Jones sobre
as relações entre o sânscrito e outras línguas como o grego, o latim, o celta, o gótico e o antigo
persa, mas desde o século XVIII, com o missionário Paulin de Saint-Barthélemy, obras sobre o
sânscrito já haviam sido publicadas por ele, como Grammatica Sanscridana (Roma, 1790) e De
antiquitate e affinitate linguae zendicae, sanscridanae e germanicae (Pádua, 1799). Veem-se
obras sobre o sânscrito serem publicadas também em Londres, entre elas, um dicionário, mas
em Paris se dá a criação do grande centro de investigação do sânscrito, dirigido por Sylvestre de
Sacy, em 1806, com a participação de célebres pesquisadores como Alexander Hamilton, os
Irmãos Schlegel, Humboldt, Franz Bopp, entre outros, onde é aplicado o método comparativo
ao estudo das línguas, comum aos estudos científicos, e aqueles que se dedicam aos problemas
da linguagem lhes é reservado o nome de “filólogos”, pois eles analisam, comparam,
classificam, e estabelecem as relações de parentesco entre as línguas, além de traduzirem e
comentarem os textos, como fizeram Ramus Rask (1787-1832) e Franz Bopp (1791-1867),
sendo este considerado o fundador da gramática comparada com sua obra Sobre o Sistema de
Conjugação da Língua Sânscrita em comparação com os da Língua Grega, Latina, Persa e
Germânica, de 1816, mas o reconhecimento desta língua pôde ser realmente notado com a obra
Sobre a Língua e Sabedoria dos Indianos, de Friedrich Schleicher.
Após esses estudos e obras ganharem destaque e reconhecimento, novos campos de estudo
comparativo de línguas com base em sânscrito são criados e, paralelamente, continua a se
desenvolver a filologia greco-romana e pairava uma desconfiança a respeito das novas
orientações trazidas à luz, contudo, obtendo sucesso no trabalho filológico de crítica textual.
Georg Curtius (1820-1885), que se declarava filólogo por entender que filologia se tratava do
estudo das línguas, sobretudo das clássicas, de sua literatura e gramática, escreveu O
Comparatismo Linguístico em Relação com a Filologia Clássica, em 1845, onde investiga a
história das línguas clássicas comparando-as com outras línguas indo-europeias, fazendo uma
associação dos estudos histórico-comparativos com a Filologia. Considera-se um filólogo
também aquele que estuda as línguas românicas. Vemos o pioneirismo neste campo com August
Schleigel com a sua obra Observações sobre a Língua e a Literatura Provençais, de 1818,
semelhante à de Jacob Grimm a respeito dos poetas medievais alemães, aliás,
A língua provençal foi uma língua muito atrativa para estudos dos romanistas com sua literatura
lírica do séc. XVII, como visto nas obras de François Raynouard (1761-1836) dedicadas à sua
língua e literatura, publicando importantes estudos como Grammaire de la Langue Romane e
Grammaire Comparée des Langues de L’Europe Latine, e na extensa obra de Friedrich Diez
(1794-1876) que aplicou às línguas românicas o método histórico comparativo criado por Franz
Bopp e que fora usada no estudo das línguas indo-europeias e por Jacob Grimm no das línguas
germânicas. Com seus estudos sobre obras castelhanas antigas, Diez, a pedido de Goethe,
passou a estudar as obras provençais, começando por Raynouard, produzindo algumas obras,
depois passando ao estudo de outras línguas românicas, publicando entre 1836 e 1843, sua obra
em três volumes, Gramática das Línguas Românicas, depois em 1854, o Dicionário
Etimológico das Línguas Românicas, com o ponto de partida dos estudos o latim vulgar, a
língua falada pelos romanos, enveredando-se pelas seis línguas românicas derivadas dele, não
partindo do latim clássico, a língua literária, contrariando escritores como Dante Alighieri e
Raynouard, por exemplo, sendo considerado assim o pai da Filologia Românica.

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Não se pode deixar de mencionar a contribuição da Geografia Linguística e J. Gillierón (1854-
1926) proveu a fundamentação científica que era necessária, ampliando o trabalho do filólogo
Matteo Bartoli (1873-1946), chamado de Neolinguística, renomeada para Linguística Espacial,
cujos princípios teóricos foram criados por Giulio Bertoni (1878-1941) com base na teoria
criada por Benedetto Croce e Karl Vossler. Matteo Bartoli cortou sua ligação com os
neogramáticos e antes de se desligar, extraiu tudo o que necessitava daquele que era o último
falante do dialeto dalmático conhecido como “veglioto”, permanecendo com a única fonte desta
língua românica morta para então, criando assim o termo “substrato” que designa a língua de
um povo conquistado/dominado e que é usada pelo povo dominador, um conceito ainda usado e
estudado na atualidade pela Filologia, como aconteceu com as diversas tribos germânicas que
invadiram o império romano do ocidente, causando o seu fim, mas absorvendo a língua latina e
criando suas variações românicas, como estudaremos. Posteriormente, ao estudar a influência
dos povos germânicos sobre o latim vulgar e as diversas variedades de línguas românicas, o
romanista suíço Walter von Wartburg (1888-1971) criou o termo “superestrato”, em analogia ao
termo “substrato”, mas significando a língua do povo dominador sendo usada pelo povo
dominado, completado pelo romanista holandês, Marius Valkhoff, que criou o termo “adstrato”
que é a convivência das línguas do dominador e do dominado. Nesse período, criou-se a
Onomasiologia que estuda como “um objeto ou conceito é expresso dentro de um domínio
linguístico determinado”, abarcando a lexicologia, a semântica e a geografia linguística, de
acordo com Vittorio Bertoldi, cujo nome foi criado por Adolf Zauner, um romanista austríaco,
em sua obra Os Nomes Românicos nas Partes do Corpo. Esses estudos se expandiram com a
criação dos Atlas Linguísticos, tornando assim a pesquisa léxica uma biografia da palavra e não
mais apenas se atendo à semântica e à fonética.
Não havia distinção entre a Filologia e a Linguística até o surgimento dos estudos de Ferdinand
de Saussure (1857-1913) que elevou os estudos da linguagem a um patamar científico e é
considerado o pai da linguística moderna, dando seguimento aos estudos dos neogramáticos e
outras vertentes. Em vida, Saussure não chegou a publicar nenhuma obra, mas seu Curso de
Linguística Geral foi postumamente criado a partir das anotações de aula de seus discípulos
Charles Bally (1865-1947) e Alberto Sechehaye (1870-1946), sendo publicado em 1916 e teve
grande aceitação. Saussure adota o conceito de que os franceses deram continuidade aos estudos
gramáticos iniciados pelos gregos, ele também menciona a Escola Filológica de Alexandria, no
Egito, e liga a Filologia Moderna aos estudos de Friedrich August Wolf (1759-1824) realizados
quando este ainda se matriculou na Universidade de Götting, buscando a independência da
Filologia. Saussure refere-se ainda à descoberta do sânscrito e aos estudos de Franz Bopp e
define a Filologia como a ciência que estuda textos e tudo quanto for necessário para tornar
esses textos acessíveis.
Por fim, fala-se do aspecto diacrônico das línguas românicas onde toda variedade linguística
pode ser estudada em sua história interna ou externa, sendo que esta investiga a origem da
língua ou dialeto, o território ocupado, possíveis expansões, influências do substrato,
superestrato, adstrato, fatos políticos, econômicos, sociais e culturais que exerceram influência
sem sua evolução e aquela, estuda a evolução interna da língua, suas evoluções internas nos
mais variados sentidos, como fonético, morfológico, sintático, estilístico e léxico. Em Filologia
Românica se estudam estes dois aspectos no latim e suas variantes, baseados em um texto
confiável cuja confiabilidade será vista em Edótica.

5) Comente a relevância do estudo da Filologia Românica para Profissionais de Letras,


principalmente para professores de língua portuguesa ou das línguas românicas em geral.

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R: [OBS: O texto abaixo é o mesmo da primeira tentativa já considerada correta, portanto, não
houve qualquer alteração. A única alteração está na questão 3.]
O estudo da Filologia Românica para Profissionais de Letras deve-se à importância de conhecer
as origens das línguas derivadas do latim vulgar, como uma ponte, ligando seu aprendizado a
outras disciplinas. e principalmente para professores de língua portuguesa ou das línguas
românicas em geral, saber quais línguas as influenciaram, descobrir os povos que as utilizaram,
estudar suas evoluções, entender melhor os mecanismos linguísticos que as formaram, como as
palavras foram compostas, os conteúdos culturais nelas contidas, como influenciaram umas às
outras, como elas tornaram-se nas diferentes línguas e que caminhos elas seguiram até chegar
aos seus modelos que conhecemos. Aplicando as ferramentas da filologia românica, o aluno
pode enriquecer sua aquisição de vocabulário em língua estrangeira ou mesmo em português.

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