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Aterramento NBR 12971 Emprego de Sistema de Aterramento para Protecao de Auxilios Luminosos em PDF
Aterramento NBR 12971 Emprego de Sistema de Aterramento para Protecao de Auxilios Luminosos em PDF
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NORMATÉCNICA
Procedimento
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições 5.1.1 As medições devem ser feitas pelo método dos
de 3.1 a 3.3. quatro pontos (Wenner), conforme NBR 7117.
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5.1.2 Não devem ser feitas medições quando o terreno pista, devem ser feitas medições a cada 150 m, ao longo
estiver sob fatores anormais às condições locais, tais do circuito, na sua direção longitudinal.
como: elevada umidade, produtos químicos aplicados re-
centemente, movimento do solo, etc. 5.1.6 Para o caso anterior, se possível, a medição deve ser
executada em ambas as direções, longitudinal e trans-
5.1.3 Sempre que possível, a medição da resistividade do
versal.
solo deve ser feita sem nenhum eletrodo, vara ou condu-
tor enterrados ou ligados a qualquer equipamento.
Nota: As condições e o tipo do solo no local, a umidade, a vege-
5.1.4 As medições devem ser feitas a cada 150 m ou fra- tação e a data aproximada em que ocorreu a última chuva
são informações que devem ser anotadas para futuras
ção, ao longo das bordas da pista, alternando-se o lado
comparações.
desta a cada ponto.
5.1.5 Para o caso de auxílio luminoso ou de caminha- 5.1.7 A Tabela apresenta valores típicos de resistividade
mento de circuito que não estejam situados na borda da (ρ) para diversos tipos de solo.
Limo 20 a 100
Húmus 10 a 150
Lama 5 a 100
5.1.8 No caso de os valores da resistividade apresentarem 5.1.11 Obter a média aritmética entre as resistividades cal-
variação superior a 50%, para uma mesma separação en- culadas em ambas as direções para cada ponto.
tre eletrodos e para pontos subseqüentes, devem ser fei-
tas medições em pontos intermediários, pois a variação 5.1.12 Com os valores calculados em 5.1.11, obtém-se a
pode indicar tipos de solos diferentes, inclinação das ca- média aritmética para todos os pontos, para a mesma se-
madas, presença de pedras ou ainda a variação da altura paração entre eletrodos.
do lençol freático.
5.1.13 Para uma mesma separação entre eletrodos, ha-
vendo valores com variação acima de 50% em relação à
5.1.9 No caso de os pontos situados em bordas diferentes
média encontrada, estes devem ser abandonados e aquela
de uma pista apresentarem valores com variação supe-
deve ser recalculada até que todos os valores estejam
rior a 50%, a disposição dos pontos intermediários deve
dentro desta variação.
respeitar a alternância daqueles.
5.1.14 De posse dos valores obtidos em 5.1.13, traçar em
5.1.10 De posse dos dados medidos, deve-se construir escala logarítmica a curva “resistividade x profundidade
uma tabela com os valores da resistividade, calculados (ρ x P)”.
pela fórmula apresentada na NBR 7117, para cada ponto
e direção, agrupados pela mesma separação entre eletro- 5.1.15 Com a curva ρ x P colocada sobre as curvas-padrão
dos. (ver Figura 1 do Anexo B), verificar qual das curvas mais se
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aproxima daquela. Desta forma, obtém-se a relação entre b = comprimento cravado (m)
os valores de resistividade da primeira camada e a sua
profundidade. d = diâmetro da haste (m)
5.2.8 Máxima resistência de aterramento A inspeção visual deve abranger os componentes bási-
cos do sistema, objetivando verificar as condições de ater-
O valor da resistência de aterramento deve ser de, no má- ramento dos equipamentos e estruturas condutoras, das
ximo, 10 Ω. conexões nos poços de aterramento e das conexões utili-
zadas para terra.
5.3 Dimensionamento
6.3 Verificação de continuidade
5.3.1 Resistência de aterramento
A verificação de continuidade entre os equipamentos, es-
No cálculo da resistência de aterramento do sistema, de- truturas e sistema de aterramento deve ser feita com auxí-
ve ser utilizada a seguinte fórmula: lio de um ohmímetro, usando-se a menor escala do medidor.
A medição da resistência de aterramento deve ser feita A manutenção do sistema de aterramento deve ser feita
com a utilização de um terrômetro, sendo que a haste de quando for notada uma degradação no terreno (aumento
corrente deve situar-se a uma distância de, no mínimo, de resistividade) ou nos elementos condutores (cabos,
50 m em uma direção perpendicular à pista. Devem ser hastes e conexões), que provoque o aumento do valor de
efetuadas medições a cada 600 m ou fração, alternando- resistência de aterramento acima do estabelecido em
se os lados com um mínimo de três medições. 5.2.8
/ANEXOS
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ANEXO A - Procedimento para determinação da estratificação do solo com três ou mais camadas
(método Yokogawa)
Dispondo-se da curva resistividade x profundidade (ρ x P), A-2.6 Voltando-se às curvas-padrão, fazer coincidir o
traçada em papel logarítmico e das curvas-padrão e auxi- pólo 01 com a origem destas (ponto de intersecção dos
liares (ver Figuras 1 e 2 do Anexo B), proceder conforme eixos de coordenadas). Deslocar a curva obtida em A-2.5
descrito em A-2.1 a A-2.8. sobre a origem das curvas-padrão até que se consiga ou-
tra curva-padrão que mais se assemelhe ao segundo tre-
A-2.1 Dividir a curva (ρ x P) em trechos ascendentes e des- cho da curva (ρ x P).
cendentes.
A-2.7 Escolhida a nova curva-padrão, marcar a origem
A-2.2 Colocar a curva (ρ x P) sobre as curvas-padrão da- desta curva sobre o gráfico (ρ x P). Este ponto fornece o
das na Figura 1 do Anexo B e verificar com qual das cur- pólo 02. Obtêm-se, assim, os valores de resistividade
vas-padrão o primeiro trecho da curva (ρ x P) mais se iden- ρ‘2 = ρeq2 da primeira e segunda camadas. Uma vez que o
tifica. valor de 3/2 corresponde ao valor ρi/ρs obtido das curvas-
padrão, calcular ρ3, que é a resistividade da terceira ca-
A-2.3 Escolhida a curva com uma determinada relação mada do solo. O valor de P2, profundidade da segunda
ρi/ρs, transcrever a origem das curvas-padrão no gráfico camada, é obtido diretamente da leitura da abscissa do
(ρ x P). Este ponto fornece o primeiro pólo 01 (primeiro pólo 02.
pólo, uma vez que se refere ao trecho inicial da curva
(ρ x P)).
A-2.8 Se ainda houver mais partes descendentes ou
A-2.4 Na curva (ρ x P), são lidas as coordenadas do ascendentes, prosseguir analogamente, obtendo-se os
pólo 01, ou seja, Ps e ρs, que representam a profundidade pólos restantes. Tendo-se conhecido todos os valores das
e a resistividade da primeira camada do solo, respectiva- resistividades das camadas do solo, com as respectivas
mente. A partir disso, pode ser calculado o valor de ρ2, atra- profundidades, obtém-se o perfil de resistividade do ter-
vés da relação ρi/ρs. reno.
/ANEXO B
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ANEXO B - Figuras
Figura 1 - Curvas-padrão
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