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uma casa de
shows e
espetáculos
EMPREENDEDORISMO
Diretor-Presidente
Diretora Técnica
Vinícius Lages
Mirela Malvestiti
Coordenação
Autor
Roberto Chamoun
Projeto Gráfico
1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1
2. Mercado ................................................................................................................................................ 3
3. Localização ........................................................................................................................................... 6
5. Estrutura ............................................................................................................................................... 12
6. Pessoal ................................................................................................................................................. 13
7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 15
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
Muita gente que gosta de assistir a um belo show, nunca parou para pensar em todas
as atividades envolvidas na apresentação do artista, banda ou peça de teatro de sua
preferência.
Diversas coisas precisam ser feitas antes de o artista subir ao palco e a quantidade de
tarefas e profissionais envolvidos numa única apresentação podem surpreender o
observador menos avisado. Isso porque, gerir uma casa de shows e espetáculos
envolve, além da elaboração da programação de shows da casa e negociação com a
produção dos artistas, uma série de tarefas para que seus freqüentadores apreciem
cada espetáculo num ambiente cujo som, iluminação, bebida, comida etc., estejam à
altura de suas expectativas.
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano
consulte o SEBRAE mais próximo.
Em 2013, a receita gerada pelos gastos dos participantes dos eventos nos locais onde
acontecem foi de R$99,2 bilhões, o que significa um aumento de 215,8%, em relação
ao ano de 2001, que girava em torno dos 31,4 bilhões, conforme dados divulgados
pela ABEOC Brasil – Associação Brasileira de Empresas de Eventos.
Os custos também são maiores ao se ter uma casa de shows, ficando em torno de
R$100.000,00 mensais, muito por questão de segurança, manutenção, aluguel,
encargos maiores provenientes do trabalho noturno e a falta de mão de obra
qualificada. Grandes nomes empreendedores, como Frederico Garzon, sócio da GaD,
empresa especializada em casas noturnas, diz que o mercado hoje precisa de
conceito. Não é apenas abrir uma casa de shows e esperar que ela dê certo, é preciso
investir em um conceito que seja novo para o cliente e que seja valorizado como algo
que valha a pena consumir.
3. Localização
O empreendedor deve buscar áreas onde existam estacionamentos por perto, ou optar
pela implantação de um para seus clientes. Também, buscar locais próximos a
restaurantes ou centros que atraiam um grande contingente populacional. O local deve
ser próximo a pontos de táxi, já que nem todos os clientes possuem veículos. Opte por
locais longe de bairros residenciais ou áreas com um grande número de moradias,
devido a Lei do Silêncio, que pode trazer problemas para sua casa de shows, pois
proíbe barulhos excessivos após as 22hrs. Vale ressaltar que locais centrais possuem
aluguel maior, porém é um preço que vale ser pago, pois sua casa de shows deve
estar bem localizada para atrair um número maior de clientes.
Além disso, para a escolha do imóvel onde será instalada a sua casa de shows e
espetáculos os seguintes detalhes devem ser observados:
e) Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura, e veja se não houve nenhuma
obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área primitiva, que deverá
- Lei nº. 11.603, de 5 de dezembro de 2007 – Em seu Artigo 6º - Permite o trabalho aos
domingos no comércio geral, com a observação de que o repouso semanal
remunerado deverá coincidir com o domingo, pelo menos uma vez no prazo de três
semanas.
- Lei nº. 11.705, de 19 de junho de 2008. Altera a Lei nº. 9.503, de 23 de setembro de
1997, que ‘institui o Código de Trânsito Brasileiro’; e, a Lei nº. 9.294, de 15 de julho de
1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros,
bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4o
do art. 220 da Constituição Federal, para inibir o consumo de bebida alcoólica por
condutor de veículo automotor, e dá outras providências.
*I - CONSUMAÇÃO MÍNIMA
A cobrança só é permitida se a casa fornecer cupons referentes ao valor que não foi
gasto. Exemplo: o cartão de consumação estipulava um gasto mínimo de R$ 30 e o
freguês gastou apenas R$ 15. O cliente tem 30 dias para voltar ao estabelecimento e
gastar o restante em bebidas ou lanches.
A mesma lei proíbe a cobrança, nos casos de perda da cartela de consumo, de valor
cinco vezes superior ao do ingresso ou correspondente a mais de um quilo de alimento
comercializado.
*III) - GORJETA
O pagamento não é obrigatório nas casas que não possuem acordos coletivos com o
sindicato dos garçons (a maioria). As empresas que possuem devem apresentar
comprovantes. Seu cálculo deve ser feito sobre o valor real consumido e nunca sobre
a taxa de consumação mínima. Nenhuma casa pode cobrar mais do que 10% (dez por
Nos demais Estados, quando não houver lei que discipline a matéria, a gratificação é
espontânea. Não há lei federal nesse sentido.
*IV) - COMANDA
Em caso de perda, o consumidor não deve ser responsabilizado com uma multa.
Trata-se de cobrança ilícita, o que exime o cliente de pagamento.
*V) - ENTRADA
De acordo com o Procon, as casas noturnas só podem cobrar uma taxa. Se for
cobrada a entrada, estão proibidas as cobranças de consumação mínima ou couvert
artístico.
*VI) - FURTO
Caso o proprietário da casa noturna ofereça os serviços de bufê, ele deverá estar
atento ao que determina a legislação das boas práticas para serviços de alimentação;
pois ela define os procedimentos que devem ser adotados para garantir as condições
sanitárias e de higiene na manipulação de alimentos e constam na Resolução de
Diretoria Colegiada - RDC nº. 216 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância
Sanitária -, de 15 de setembro de 2004. É recomendável também a leitura da Cartilha
da ANVISA sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Adicionalmente, o
empreendedor deverá atentar para o que determina a Resolução do Conselho Federal
de Nutricionais – CFN nº. 378, de 28 de dezembro de 2005, que dispõe sobre o
registro e cadastro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Nutricionistas e
dá outras providências.
- Junta Comercial;
- Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa para fazer a
consulta de local.
Obter o alvará de funcionamento de uma casa de shows e espetáculos pode ser uma
tarefa complicada. Existem certas exigências que não podem ser ignoradas, como as
de segurança, higiene e acústica em todo o local. Cerca de 70% dos estabelecimentos
de São Paulo, por exemplo, funcionam com alguma irregularidade, segundo dados da
prefeitura de São Paulo e do site Folha de São Paulo de 2011.
5. Estrutura
A estrutura física de uma casa de shows e espetáculos deve obedecer todas as
normas de segurança, proteção contra incêndios, conforto térmico, bem como de
acessibilidade. Para garantir a utilização contínua do sistema de áudio, é
recomendável ter geradores de energia próprios.
A estrutura de uma casa de shows e espetáculos deve conter materiais para garantir a
qualidade do som e o isolamento acústico. Assim, o posicionamento dos equipamentos
de som é um fator essencial para obtenção da sonoridade superior no ambiente,
propiciando uma qualidade homogênea de som em todo o espaço.
- Almoxarifado;
- Banheiros;
- Bilheterias;
- Camarins (em geral com banheiro, sala de recepção e área privativa para o artista);
- Estacionamento;
- Guarda-volumes;
- Recepção;
- Restaurante;
6. Pessoal
- Faxineiros;
- Manobristas;
- Seguranças;
- Caixas;
- Brigada de incêndio;
- Plantão médico.
O atendimento é um item que merece uma atenção especial do empresário, visto que,
nesse segmento de negócio, os clientes satisfeitos ajudam na divulgação da adega
para novos clientes.
7. Equipamentos
Palco:
Áudio:
- Amplificadores;
- Equalizador;
- Caixas acústicas;
- CD player;
- Gravador de CD;
- Duplo deck;
- Microfones;
- Subwoofers.
Iluminação:
• Ambiente
- Lâmpadas alógenas;
• Palco
- Canhões seguidores.
• Efeitos
- Máquina de fumaça;
- Amplificador de sinal.
- Luz de emergência com 130 KVA, com dupla alimentação da Light e transferência
automática;
- Ar condicionado;
- Brigada de incêndio;
- Freezers
- Mesas e cadeiras
- Forno e fogão
- Armários e prateleiras
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.
1-Móveis
La Bella Tavola
CEP 03404-000
Tel.: (11)6941-0570
Site: http://www.labellatavola.com.br
2- Equipamentos de Cozinha
www.metalglobo.com.br/
3- Bebidas e alimentos
10. Automação
- Controle de mesas;
- Controle especial para lojas de souvenir da casa de show e para pontos destacados
de vendas de bebidas;
- Controle de praças;
- Controle de setores;
- Comissões;
- Contas correntes para empresas que têm mesa VIP na casa de show;
- Lucro diário nas vendas considerando todos os custos da matéria prima usada para
fazer os pratos e drinks;
- TronSoft;
- E-POC Club;
- Lorean;
- Fênix PUB;
- BASIC;
- Bematech;
- HIME System.
- Bilheterias próprias;
- Website próprio;
Ainda que seja difícil estabelecer valores de referência para constituição de uma casa
de shows e espetáculos, estima-se que o investimento mínimo para uma empresa com
este objetivo seja superior a R$ 200.000,00 a R$ 250.000,00.
Ressaltamos que, esta é uma estimativa que poderá variar significativamente conforme
o projeto/estrutura escolhido, por esta razão, recomenda-se ao empreendedor a
elaboração de um Plano de Negócio, onde suas expectativas de negócio poderão
indicar os valores necessários ao investimento.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Vale ressaltar que se caso o empreendedor tenha que fazer empréstimos, ele deve
procurar prazos mais longos e taxas mais baixas para não gerar maior necessidade de
capital de giro.
14. Custos
Abaixo apresentamos uma estimativa de custos mensal típica de uma casa de shows e
7. Telefonia - R$ 1.500,00;
8. Energia - R$ 6.000,00;
Outra forma de diversificar o negócio é contratar DJs e artistas famosos que garantirão
casa cheia para o empreendedor.
O empreendedor deve utilizar as redes sociais para diversificar seu negócio. Assim
que abrir o local, registrá-lo em serviços de mapeamento por GPS como Foursquare
ou Waze ajuda os clientes a localizarem a casa de shows e espetáculos. Fornecer uma
rede de wi-fi com boa cobertura e incentivar seus clientes a postarem fotos e
marcarem o estabelecimento no Facebook ou Instagram, por meio de hashtags é outra
boa forma de agregar valor ao negócio.
16. Divulgação
Os meios de divulgação de uma casa de shows e espetáculos variam de acordo com o
porte e o público-alvo do estabelecimento. Embora este seja um negócio em que o
gasto em divulgação de cada show, seja inversamente proporcional à fama do artista
em cartaz (preço do cachê) e a propaganda boca-a-boca funcionar muito bem (para o
bem e para o mal); ainda assim, estabelecimentos do gênero necessitam de um
orçamento especifico para a divulgação, especialmente aquela voltada ao marketing
institucional da casa.
- Cartazes;
- Luminosos;
- Outdoors;
- Revistas;
- E-mail marketing;
Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será
muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Evento Anual
Evento Anual
Site: http://www.eventosbrasil.org.br/
Evento Anual
Site: http://www.fispal.com/
Local: Gramado - RS
http://www.festurisgramado.com/
Website: http://www.encontroabraselgoias.com.br/
Belo Horizonte - MG
CEP 30210-490
E-mail: secretariabr@abrasel.com.br
Site: http://www.abrasel.com.br
Florianópolis - SC.
CEP: 88015-220.
Site: http://www.abeoc.org.br/
Rio de Janeiro – RJ
CEP 22210-060
Site: http://www.fnrhbs.com.br/
Ministério da Saúde
Site: http://www.saude.gov.br/
Site: http://www.anvisa.gov.br/
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.
21. Glossário
Acústica: A qualidade da casa de espetáculos no que diz respeito à transmissão do
som. Problemas acústicos geralmente são complexos em sua natureza e muito
dinheiro e horas de trabalho podem ser economizados com a consulta de um
engenheiro ou arquiteto especializado desde o início do processo de projeto de uma
casa de shows.
Camarim : Recinto da caixa dos teatros e casa de shows onde os atores se vestem e
se maquiam.
Vara: Madeira ou cano longitudinal preso no urdimento, onde são fixados elementos
cenográficos, equipamentos de luz e vestimentas cênicas. Sua movimentação pode
ser manual, utilizando-se contrapesos e elétrica.
Andamento Velocidade de uma música, do seu ritmo. Muitas vezes medida em bpm
(batimentos por minuto). Pode modificar profundamente a expressão da canção.
Áudio Informações sonoras sob variadas formas: elétrica, óptica, digital etc. Quando
manifestado no domínio acústico, gera ondas sonoras e é conhecido como “som”.
Bridge Uma sessão da forma musical. Tem a função de criar contraste e respiro.
Capo O inínio da música. Em notação musical, o termo "D.C. al Coda" instrui o músico
a tocar novamente desde o início até o símbolo "Coda".
Cifra Código visual que representa um acorde musical. Ex.: A=Lá maior, Bm=Si menor,
C#7+=Dó sustenido com 7a. maior.
Clássico Uma música famosa que se destaca e tende a agradar diversas gerações.
Não confundir com o estilo “Música Clássica”.
Click Metrônomo, referência de tempo para que a performance não perca sincronismo
e mantenha a uniformidade. Mutas vezes, um som de “click” para que os músicos
possam escutar o tempo da música.
Click (ruído) Neste caso, um som característico originado por falhas no processo de
gravação ou mixagem. Audível como um rápido estalo.
Club (versão) Uma mixagem alternativa que foi masterizada para ser tocada em boites.
DAW Digital Audio Workstation. Refere-se aos pacotes de Software que funcionam
como estúdios virtuais de produção musical.
Decibel (dB) Relação entre duas grandezas, com comportamento logarítmico. Em dB,
sempre existe uma referência que deve ser expressa. A relação entre o sinal medido e
a referênciadeterminará a quantidade de decibéis. Pode ser usado em áudio, acústica,
elétrica, óptica etc. Exemplo: 85dB SPL = significa que o som medido é 85dB mais alto
do que a referência, que por sua vez, equivale ao som mais baixo que pode ser ouvido.
Dinâmica A diferença entre os sons mais baixos e os mais altos do áudio. Está
relacionada com a naturalidade e contorno emocional das músicas. Gravações de
música erudita orquestrada costumam ter muito mais dinâmica do que a música pop.
Edição Ato de recortar, limpar, juntar ou manipular o áudio de uma maneira geral. A
maioria das trilhas é editada antes da mixagem.
Espectro Sonoro Toda a faixa auditiva, dos extremos graves aos extremos agudos.
Varia aproximadamente de 20Hz a 20kHz par ao ser humano.
Estéreo Dois canais de áudio (esquerdo e direito) que, quando reproduzidos, criam o
palco sonoro virtual.
Fade-In / Out A transição entre silêncio e som que ocorre no início e no final da
música. Pode ter diversas durações e formas.
Fader Controle variável, originalmente vertical e deslizante, para ser operado pelos
dedos.
Groove Ritmo e marcação da música, a levada, batida. Pode ser bastante “quadrado” e
estável ou “grooveado”, como no caso do Funk.
Harmonia Seqüência de acordes que funciona como fundo musical para a melodia. A
estrutura da música, construída sobre uma tonalidade.
Hi-Fi (versão) Uma mixagem alternativa que foi masterizada para a confecção de
mídias de alta definição, como CDs audiófilos, SACD e DVD-Audio. Costuma ser
menos processada e com maior dinâmica.
Lei de Pareto Ex.: 20% das ações geram 80% dos resultados; 20% dos itens no varejo
Lick Uma frase melódica curta, ou sequência de notas, que é repetida durante a
música. Costuma ser associada à guitarra e é mais presente nos solos e outras
sessões de destaque na música popular.
Limitador Ou limiter, é um tipo especial de compressor que oferece uma grande taxa
de compressão a partir de um nível limiar. Usado normalmente para se evitar
saturação de monitores ou gravadores, limitar o nível máximo do áudio.
Line (linha) Tipo de sinal padrão no áudio. Possui nível (intensidade) elétrico próprio
para interligação de equipamentos. Consoles, gravadores, amplificadores e
equipamentos em geral trabalham com sinais de nível LINE. Há dois padrões na
Indústria:+4dBu (profissional) e -10dBV (doméstico).
Loop (de Áudio) Trecho de áudio (como uma batida ou riff de guitarra) que pode ser
concatenado e repetido para se criar sessões.
Major Uma grande gravadora. Normalmente gerencia diversos selos que representam
artistas famosos.
Melodia Seqüência de notas musicais que forma as frases cantadas ou tocadas sobre
uma harmonia.
MIC Abreviação de microfone. No caso de sinais elétricos, indica que a entrada foi
Mídia Master A mídia física que contém a produção final e serve de molde para a
confecção de cópias idênticas. Por exemplo, um disco de metal ou um rolo de fita
magnética. O áudio master pode existir dentro do computador mas será transferido
para alguma mídia antes da geração das cópias.
Mix ou Mixagem A mistura das trilhas gravadas com o objetivo de apresentar todos os
elementos de ritmo, harmonia e melodia de uma maneira clara e interessante.
Normalmente, combina o áudio em um canal estéreo (L+R).
Mixdown O ato de mixar ou combinar várias trilhas para um número menor de canais.
O resultado da mixagem em forma de áudio.
Modos Ressonantes Fenômeno acústico que altera a intensidade das ondas sonoras
dentro de uma sala. É mais notável nos graves e em salas pequenas, podendo
aumentar ou diminuir consideravelmente a audição de determinadas freqüências.
Multi-pista Gravador ou processo de gravação que registra várias trilhas (ou pistas)
independentes ao mesmo tempo. Permite maior controle e versatilidade durante a
mixagem.
Pad Som de fundo, normalmente baixo e suspenso (notas longas que variam pouco),
acompanhando a harmonia da música.
Phantom Power Tipo de alimentação que substitui fontes ou baterias para microfones a
condensador. É transmitida pelo próprio cabo de áudio balanceado do microfone.
Plugin Software utilizado para processar (alterar) o áudio. Muitas vezes, substitui
Pop (estilo) Às vezes sinônimo de moda ou descartável, na verdade, é tudo aquilo que
não é erudito (complexo, alternativo, particular). Popular.
Pop (ruído) Neste caso um som característico, normalmente originado do uso indevido
de microfones. Ex.: quando o vocalista gera um grande fluxo de ar nas consoantes “p”
e “b”.
Punch Som “na cara”, presente, alto e claro. Apropriado para alguns elementos e
estilos musicais. Relaciona-se com o impacto auditivo sentido pelo ouvinte.
Rádio (versão) Uma mixagem alternativa que foi masterizada para ser tocada no rádio.
Quando não é própria música original, pode conter uma introdução mais rápida,
volume mais alto ou menor duração.
RT60 Tempo necessário para o som decair 60dB após ser reproduzido na sala
(acusticamente ou por falantes). Tempo de reverberação, normalmente varia de
frações a alguns segundos.
Sala de Controle Sala de gravação e mixagem, local de trabalho dos técnicos de som.
Normalmente possui isolamento acústico e linha de visão para o estúdio
Sample Gravação de áudio de uma nota ou acorde tocados por um instrumento real ou
virtual. Pode ser disparado por sinais MIDI, permitindo, por exemplo, que um teclado
toque sons de saxofone.
Side Chain Entrada auxiliar de equipamentos (compressores, gates etc.) cujo sinal
controla o que acontecerá com o sinal principal. Quando o side-chain não é usado,o
sinal principal é o próprio sinal de controle.
Surround Tecnologia de sonorização que utiliza falantes traseiros e/ou laterais para um
som mais envolvente. Especialmente utilizada em cinemas e home-theaters.
Teoria Gestalt Argumenta que A+B não é igual a A+B, mas sim C, um todo que é maior
que a soma das partes. Na música, a soma dos elementos – resultado final – pesa
muito mais do que se tentar teorizar a junção deles.
Trilha Uma das pistas de uma gravação multi-pista. Normalmente contém apenas um
instrumento ou voz.
Vazamento Sons captados por um microfone que, a princípio, deveriam ser captados
Cuidados especiais com bebidas, que exigem atenção dos profissionais, desde o
armazenamento até a temperatura em que devem ser servidas. A carta de bebidas
deve ser bem elaborada, levando em consideração os preços das bebidas e a
sofisticação dos coquetéis e por isso deve ser entregue a um barman ou elaborado
com bastante simplicidade;
A definição de um tema e um estilo, que sejam vistos como algo que possui valor alto
pelo cliente, é outro fator importante para a casa de shows. Porém, não deve-se
restringir para um público específico nem para um tipo de música determinado. Saber
se posicionar bem no mercado é diferente de restringir possíveis consumidores de
comparecerem ao seu empreendimento.
Outra dica de negócio é fornecer o serviço para que os clientes tenham onde guardar
23. Características
A grande maioria dos empreendedores culturais no País começa a trabalhar nessa
área por gostar de arte e por prazer. Costumam se utilizar de conhecimentos, contatos
pessoais e recursos próprios. Contudo algumas características são consideradas
fundamentais ao perfil de um empreendedor do segmento de casas de shows e
espetáculos:
- Capacidade de liderança;
24. Bibliografia
ALKMIM, Antonio Carlos et al. Cadeia produtiva da economia da música. Rio de
Janeiro: Incubadora Cultural Gênesis, PUC-Rio; SEBRAE/RJ, 2004.
BARRETO, A. Aprenda a organizar um show. [S. l.]: Imagina Ed. 2007. Disponível em:
. Acesso em: 15 mar. 2009.
25. Fonte
Não há informações disponíveis para este campo.
59
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-casa-de-shows-
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