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quarta-feira, 01 de setembro de
2010 Bibliografias, Biologia, Ceticismo,Comportamento, Cristianismo, Cultura, Esquisitices do Velho
Testamento,Evangélicos, História, Igreja Católica, Judaismo, Literatura, Psicologia, Religião 21 Comentários
Escrito por: Abbadon
Stephen Hawking diz que o Universo não precisou de Deus para ser criado
Com medo do fim do mundo, homem processa o LHC
O que poucos sabem é que existem homens e mulheres homossexuais consagrados como
santos e santas.
E não só os gays, mas também haviam os santos zumbis. Havia um artigo no extinto blog
“Religião é Veneno” que falava bastante sobre o Necrocatolicismo. Uma pena, esse material
seria ótimo como base para um futuro artigo.
O historiador da Universidade de Yale John Boswell (1947-1994), autor de inúmeras obras
sobre o assunto, publicou suas pesquisas sobre a existência e a historia de santos gays em
dois livros com maior ênfase: Christianity, Social Tolerance and Homosexuality (Cristianismo,
Tolerância Social e Homossexualidade) e Same-Sex Unions in Premodern Europe (Uniões do
Mesmo Sexo na Europa Pré-Moderna).
Em seus estudos, Boswell aborda desde a historia de Perpétua e Felicidade na Antiguidade
(ama e escrava que se tornaram santas populares entre a comunidade gay devido ao profundo
afeto que as unia), ate os santos considerados “patronos” das uniões homossexuais, São
Sérgio e São Baco.
São Sérgio e São Baco
No começo do século IV AEC, na região onde atualmente fica a Síria, viviam Sérgio de
Resapha e Baco de Barbalistus, considerados um casal de amantes. Nobres romanos, eles
tinham altos cargos no exercito do imperador César Maximiliano, quando então se converteram
e se tornaram cristãos. Entretanto, como o cristianismo era considerado uma seita perigosa,
eles foram denunciados, presos e torturados brutalmente para abjurarem a fé crista e voltarem
aos deuses romanos. Baco morreu logo, mas Sérgio teve de suportar intensos sofrimentos ate
ser, finalmente, decapitado.
O fato de formarem um casal, contudo, não representava um problema. Segundo Boswell, não
só a Igreja Católica da época acolhia bem os homossexuais como também celebrava
casamentos entre eles, o que perdurou ate o século XV.
Aelred era um homem de paixões fortes, que falava abertamente de seus relacionamentos,
inclusive de sua paixão por outro rapaz em seus tempos de escola. De todas as contribuições
que deixou para a Igreja, a mais importante é a certeza de que podemos nos aproximar mais
de Deus através das relações que cativamos.
São Sebastião
Embora existam imprecisões na
historia do santo mártir, sabe-se que, em 286 EC, ele era capitão da guarda pessoal e homem
de confiança do imperador romano Diocleciano, mesmo sendo cristão convicto e confesso
(alguns, por isso e outros motivos, acreditam que eles eram amantes). Denunciado por manter
conduta branda com prisioneiros cristãos, foi condenado à morte com flechadas, com a
intenção de prolongar ao máximo seu sofrimento. Diz a tradição que foi socorrido e curado por
Santa Irene.
Assim que se recuperou, se apresentou diante do imperador para censurá-lo por sua crueldade
com os cristãos. Diocleciano mandou que seus guardas o espancassem ate a morte, o que
ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.
Nas ultimas décadas, com a organização e crescimento de movimentos GLBT, São Sebastião
acabou sendo adotado por homossexuais do mundo inteiro, e hoje ate a cultura popular o
reconhece como “santo padroeiro dos gays”.
As Uniões Homossexuais
Segundo o historiador Boswell, a união entre duas pessoas do mesmo sexo era comum na
Europa cristã até meados do século XIV. E a Igreja Católica da época não só aceitava os
casais homossexuais como também celebrava a união. Na oração de bênção utilizada na
cerimônia são citados os apóstolos Felipe e Bartolomeu, acrescentando outra evidencia à forte
tradição (ou lenda), que existe desde o inicio do cristianismo, segundo o qual eles formavam
um casal. Vejamos abaixo:
“Ó Senhor, nosso Deus e governante, que fizeste a humanidade à Sua imagem e semelhança,
e lhe destes o poder da vida eterna que aprovastes quando seus santos e apóstolos Felipe e
Bartolomeu se uniram, juntos em par, pela lei da natureza e pela comunhão do Espirito Santo,
e que também aprovastes a união dos seus santos, mártires, Sérgio e Baco, benditos também
a estes servidores (…), unidos em casal pela natureza e pela fidelidade. Permita, Senhor, que
eles amem um ao outro, sem ódio, e possam continuar juntos sem causar escândalo, todos os
dias de suas vidas, com ajuda da Santa Mãe de Deus e de todos os seus Santos, porque Tu és
o poder e o reino e a gloria, Pai, Filho e Espírito Santo”.
Para mais referencias sobre o assunto, vejam em Homossexualidade na Igreja – Uma Tradição
Medieval. E em relação à Igreja e os Gays, cliquem aqui para ver um verbete o Wikipédia sobre
o tema.
Em minha opinião, se os homossexuais soubessem que tais casamentos homoafetivos eram
realizados pela ICAR até o século XIV conforme alega Boswell, eles teriam um motivo histórico
e politico muito forte para lutarem por seus direitos e desmoralizar a posição homofóbica da
Igreja Católica, além de inúmeras seitas do protestantismo evangélico. É uma pena que o livro
de Boswell não esteja disponível em português aqui no Brasil, creio que seria uma leitura muito
interessante.
Stephen Hawking diz que o Universo não precisou de Deus para ser criado
Com medo do fim do mundo, homem processa o LHC
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Outra referencia sobre alianças e uniões do mesmo sexo está no livro de Samuel
fala que Jonatas fez aliança com Davi e foram morar na mesma casa.
O Livro de 1Samuel diz que Jonatas amou Davi com sua própria alma,diz que o
amor de Jonatas era superior ao das mulheres, certamente os primeiros cristãos
tinham uma interpretação mais tolerante com estes textos, e Sérgio e Bacos é um
exemplo disto.
Sérgio e Baco eram oficiais do exército romano e, secretamente, os cristãos; os
mártires disse que sua religião foi descoberto quando eles tentaram
não acompanhar um oficial romano em um templo pagão com o resto de seus
guarda-costas. Depois de terem continuado a se recusar a adorar os deuses
romanos, eles foram torturados e condenados à morte por ordem do imperador
romano Maximiano.
Acolhimento e tolerância
A homossexualidade de Sergio e Baco não representava nenhum problema. A Igreja católica
da época não só recebia bem os gays como os unia em matrimônio. Este acolhimento da igreja
foi descrito pelo historiador da Universidade de Yale John Boswell, autor de inúmeros títulos
sobre o assunto, que publicou suas pesquisas sobre os santos no livro "Cristianismo, tolerancia
social e homosexualidade" (Ed. Munchnik).
Duplo Martírio
Convertidos ao cristianismo, Sergio e Baco foram denunciados pela recusa de participação nos
ritos pagãos. Era tamanho o respeito e estima que Maximiano tinha pelo casal que não
acreditou nos informantes. Para testar sua lealdade ordenou que oferecessem sacrifício no
templo de Zeus e Júpiter e, quando Sergio e Baco assumiram oficialmente sua fé cristã, a
punição foi terrível.
Foram torturados tão severamente com chicotadas que Bacco morreu logo. Sergio
sobrevivente da etapa inicial de atrocidades, teve de suportar intensos sofrimentos: correu
quilômetros com os sapatos forrados com pregos afiados que lhe atravessavam os pés e,
finalmente, foi decapitado. Ambos foram enterrados nos arredores da cidade de Resapah. Anos
mais tarde, após a canonização, o Imperador Justiniano construiu em honra de Sergio igrejas
em Constantinopla e Acre. A primeira foi transformada em mesquita e tem em seu interior raros
exemplares da arte bizantina.
Em Roma
Construída no século VII, existe em Roma uma igreja consagrada a Sergio e Baco. Os dois
santos são representados pela arte cristã como soldados com roupas do exército e
empunhando palmas de flores.
Na Igreja ortodoxa
Aos pés do Monte Sinai (1570 m.) onde, conta a tradição, Moisés recebeu as Tábuas da Lei,
encontra-se o Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, mandado construir pela Imperatriz Helena
de Bizâncio e hoje dirigido por monjes ortodoxos.
A origem do mosteiro remonta ao século IV dC, quando anacoretas perseguidos pelas tribos
bárbaras buscavam refúgio nas terras do Sinai. Ali são encontrados ícones de São Sergio e
São Baco representados lado a lado, segurando, juntos, uma cruz. São venerados na liturgia
bizantina em 7 de outubro. Em fevereiro de 2000, o Papa João Paulo II visitou o local.
Ícones
Os ícones são sinônimo de Arte Sacra Bizantina e estão em todas as Igrejas Ortodoxas
espalhadas pelo mundo. A palavra ícone vem do grego EIKÓN e significa imagem. No Oriente
Cristão - que não cultua estátuas - é uma imagem pintada sobre madeira, com uma técnica
especial.
O Império Romano do Oriente, também chamado Império Bizantino, era formado pela
Península balcânica, Ásia Menor, Síria, Egito e Cirenaica, com 20 povos de línguas e raízes
diversas. Bizâncio, fundada pelos gregos, tornou-se uma nova Roma e teve um
importantíssimo papel histórico.
Os cidadãos que ali adotavam o cristianismo foram perseguidos por ordem de Diocleciano (284
a 305). O império romano do ocidente sucumbiu aos bárbaros no séc. VI, mas a parte oriental
sobreviveu até o séc. XV.
Fonte: http://answers.yahoo.com/question/index?qid=20091218070629AAOY1QM
érgio e Baco - Patronos das Uniões Homossexuais
comentar
Olá
Já aqui tinhamos dado algumas informações sobre estes Santos. Mas hoje recebi um mail com
mais algumas informações que achei interessantes e que aqui partilho com vocês.
Abraço
Carlos
Acolhimento e tolerância
A homossexualidade de Sergio e Baco não representava nenhum problema. A Igreja católica
da época não só recebia bem os gays como os unia em matrimônio. Este acolhimento da
igreja foi descrito pelo historiador da Universidade de Yale John Boswell, autor de inúmeros
títulos sobre o assunto, que publicou suas pesquisas sobre os santos no livro "Cristianismo,
tolerancia social e homosexualidade" (Ed. Munchnik).
Duplo Martírio
Convertidos ao cristianismo, Sergio e Baco foram denunciados pela recusa de participação
nos ritos pagãos. Era tamanho o respeito e estima que Maximiano tinha pelo casal que não
acreditou nos informantes. Para testar sua lealdade ordenou que oferecessem sacrifício no
templo de Zeus e Júpiter e, quando Sergio e Baco assumiram oficialmente sua fé cristã, a
punição foi terrível.
Foram torturados tão severamente com chicotadas que Bacco morreu logo. Sergio
sobrevivente da etapa inicial de atrocidades, teve de suportar intensos sofrimentos: correu
quilômetros com os sapatos forrados com pregos afiados que lhe atravessavam os pés e,
finalmente, foi decapitado. Ambos foram enterrados nos arredores da cidade de Resapah.
Anos mais tarde, após a canonização, o Imperador Justiniano construiu em honra de Sergio
igrejas em Constantinopla e Acre. A primeira foi transformada em mesquita e tem em seu
interior raros exemplares da arte bizantina.
Em Roma
Construída no século VII, existe em Roma uma igreja consagrada a Sergio e Baco. Os dois
santos são representados pela arte cristã como soldados com roupas do exército e
empunhando palmas de flores.
A origem do mosteiro remonta ao século IV dC, quando anacoretas perseguidos pelas tribos
bárbaras buscavam refúgio nas terras do Sinai. Ali são encontrados ícones de São Sergio e
São Baco representados lado a lado, segurando, juntos, uma cruz. São venerados na liturgia
bizantina em 7 de outubro. Em fevereiro de 2000, o Papa João Paulo II visitou o local.
Ícones
Os ícones são sinônimo de Arte Sacra Bizantina e estão em todas as Igrejas Ortodoxas
espalhadas pelo mundo. A palavra ícone vem do grego EIKÓN e significa imagem. No Oriente
Cristão - que não cultua estátuas - é uma imagem pintada sobre madeira, com uma técnica
especial.
O Império Romano do Oriente, também chamado Império Bizantino, era formado pela
Península balcânica, Ásia Menor, Síria, Egito e Cirenaica, com 20 povos de línguas e raízes
diversas. Bizâncio, fundada pelos gregos, tornou-se uma nova Roma e teve um
importantíssimo papel histórico.
Os cidadãos que ali adotavam o cristianismo foram perseguidos por ordem de Diocleciano
(284 a 305). O império romano do ocidente sucumbiu aos bárbaros no séc. VI, mas a parte
oriental sobreviveu até o séc. XV.
Ó Senhor, nosso Deus e Governante, que fizeste a humanidade à tua imagem e semelhança,
e lhe deste o poder da vida eterna, que aprovaste quando teus santos apóstolos Felipe e
Bartolomeu se uniram, juntos não pela lei da natureza e sim pela comunhão do Espírito
Santo, e que também aprovaste a união de teus santos mártires Sérgio e Baco, abençoe
também a estes servidores N e N, unidos não pela natureza mas pela fidelidade. Permite-
lhes, Senhor, amarem-se um ao outro sem ódios e poder continuar juntos sem escândalos,
todos os dias de suas vidas, com a ajuda da Santa Mãe de Deus e de todos os teus Santos,
porque teu é o poder e o reino e a glória, Pai, Filho e Espírito Santo.
Francisco de Assis, o grande frade italiano fundador da Ordem dos Frades Menores, os
franciscanos, ordem que tanto bem tem feito a Igreja Católica ao longo dos tempos. Agora
quero fazer o mesmo, só que em nome de dois soldados romanos que foram elevados a glória
dos altares: Sérgio e Baco. O título desta postagem não é parecido com aquela que se refere a
São Francisco por falta de criatividade de minha parte. Quis propositalmente fazê-lo assim,
pois é meu desejo defender o nome de alguns santos neste espaço que me é oferecido.
Mas quais são afinal as horríveis balbúrdias que fazem com estes dois santos? Grupos a favor
das imoralidades homossexuais mais horrendas afirmam veementemente que estes soldados
tiveram uma relação homossexual e que era aceita pela Santa Igreja na época sem causar
escândalo nas pessoas. Usam essa desculpa para dizerem que Deus não é contra a união
homossexual e que foi o clero da Idade Média que começou a incentivar tal condenação, e
que tal condenação é preconceito contra as pessoas que escolheram tomar este rumo em suas
vidas.
Caro leitor, imagino que neste momento você esteja completamente assustado, se sentindo
injuriado com tão grave ofensa a dignidade destes heróis da fé católica que, por sinal, poucas
vezes ouvimos seus nomes, se ouvimos, mesmo relacionados a tal imoralidade. Como dizia um
monsenhor que passara por minha cidade, num paroquiato marcado por sua santidade, zelo
pastoral e piedade, é necessário amarrar o dedo para que saibamos lidar com o inimigo. Então
quem foram Sérgio e Baco realmente?
Muito poucos sabemos sobre suas vidas, e um dos poucos dados que há sobre eles é que eram
naturais da Síria. Soldados das Legiões da Fronteira, ocupavam altos cargos no palácio de
Maximino Daia († 313). Alguns de seus inimigos invejosos os acusavam de serem cristãos, o
que os fez serem levados até o templo do deus Júpiter e obrigados a participarem de cultos a
esse ídolo, mas sua fé em Cristo era maior que qualquer medo e eles não aceitaram cumprir
tal ato. É justamente aí que aparece a causa de problemas quanto a estes célebres
personagens da história da Igreja.
Como punição, foram vestidos com trajes femininos e levados as ruas, expostos a vergonha de
serem obrigados a fazer tudo ao contrário do que prega a Santa Doutrina de Jesus. Como se
tal ridículo não fosse suficiente, seus inimigos espalharam a partir de então que os dois
mantinham um relacionamento homossexual. Após sofrerem tal vexame, o imperador, em
vão, tentou fazê-los renunciar a fé cristã. Foram enviados ao prefeito do Eufrates, província
da Síria, Antíoco, que os condenou a morte, no ano 297.
Submeteram Baco a uma flagelação violentíssima, que logo tirou sua vida, devido aos mais
cruéis golpes que sofria. O ódio de seus inimigos era tamanho que sequer o sepultaram, mas
alguns cristãos piedosos o fizeram dentro de uma caverna, com toda a dignidade que merece
um glorioso mártir da Igreja.
Sérgio sofreu um pouco mais para receber a coroa da glória celeste. Após encherem as solas
de seus calçados com grandes e pontiagudos pregos, o obrigaram a andar 29 km sofrendo
terríveis dores físicas e morais, até o local onde seria decapitado e mais tarde enterrado. A
Igreja celebra a memória litúrgica destes santos no dia 7 de outubro, mesmo dia de Nossa
Senhora do Rosário, mais um motivo providencial que mostra a vida santa que tiveram, pois
onde reside Nossa Senhora, lá reside também um santo.
Realmente há poucos santos que gozam de histórias mais esplendorosas que estes dois. O que
realmente deixaram como maior exemplo claramente foi a sua total fidelidade e adesão a
Pessoa de Cristo. Lembrar de dois mártires que sentiram na alma e no corpo as conseqüências
do pecado se referindo a eles como casal homossexual é simplesmente uma calúnia sem
tamanha, forjada por pessoas sem argumentos que desde sempre acharam e ainda acham que
suas vontades são mais importantes e necessárias ao homem que o projeto de Deus.
Mas destes tristes episódios que assistimos ligando o nome de santos católicos aos mais graves
pecados devemos tirar sempre uma lição de que se faz necessário lembrar daquilo que Cristo
disse aos apóstolos vencidos pelo desgaste físico momentos antes de sua prisão no Horto das
Oliveiras: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação” (cf. Lc 22, 46). Sim, sempre temos
que orar e ficar atentos, pois veja como Satanás é astuto: conseguiu, na cabeça dos homens,
converter a glória de dois grandes santos em caso de união homossexual, pois isso é o que o
demônio consegue fazer, contar uma mentira tantas vezes que as mentes despreparadas
comecem a acreditar que é verdade. Porém a Verdade provém de Deus, pois Deus é a
Verdade, e embora pareça que Ele demore a nos ouvir, a Verdade sempre virá à tona, Deus
nunca falha!
São Sérgio e São Baco, mártires da Santa Igreja Católica; rogai por nós!
João Carlos Resende
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A homossexualidade de Sergio e Baco não representava nenhum problema. A
Igreja católica da época não só recebia bem os gays como os unia em matrimônio.
Este acolhimento da igreja foi descrito pelo historiador da Universidade de Yale
John Boswell, autor de inúmeros títulos sobre o assunto, que publicou suas
pesquisas sobre os santos no livro "Cristianismo, tolerancia social e
homosexualidade" (Ed. Munchnik).
Duplo Martírio
Convertidos ao cristianismo, Sergio e Baco foram denunciados pela recusa de
participação nos ritos pagãos. Era tamanho o respeito e estima que Maximiano
tinha pelo casal que não acreditou nos informantes. Para testar sua lealdade
ordenou que oferecessem sacrifício no templo de Zeus e Júpiter e, quando Sergio
e Baco assumiram oficialmente sua fé cristã, a punição foi terrível.
Foram torturados tão severamente com chicotadas que Bacco morreu logo. Sergio
sobrevivente da etapa inicial de atrocidades, teve de suportar intensos sofrimentos:
correu quilômetros com os sapatos forrados com pregos afiados que lhe
atravessavam os pés e, finalmente, foi decapitado. Ambos foram enterrados nos
arredores da cidade de Resapah. Anos mais tarde, após a canonização, o
Imperador Justiniano construiu em honra de Sergio igrejas em Constantinopla e
Acre. A primeira foi transformada em mesquita e tem em seu interior raros
exemplares da arte bizantina.
Em Roma
Construída no século VII, existe em Roma uma igreja consagrada a Sergio e Baco.
Os dois santos são representados pela arte cristã como soldados com roupas do
exército e empunhando palmas de flores.
Ícones
Os ícones são sinônimo de Arte Sacra Bizantina e estão em todas as Igrejas
Ortodoxas espalhadas pelo mundo. A palavra ícone vem do grego EIKÓN e
significa imagem. No Oriente Cristão - que não cultua estátuas - é uma imagem
pintada sobre madeira, com uma técnica especial.
Conhecer a história permite-nos saber que mesmo em uma das mais homofóbicas
organizações que existem hoje em dia, a Igreja Católica, nem sempre foi assim. No passado, a
Igreja cristã abençoava os casais homossexuais no que era então chamado "ritos de
geminação". Na Igreja Ortodoxa do Ocidente, foram encontradas provas de que esses
casamentos eram comemorados tanto pelos papas ortodoxos como por padres católicos.
No início do cristianismo, a igreja teve que aceitar essas relações, para não perder adeptos.
Estas relações não eram apenas toleradas, mas também há exemplos de tais parcerias entre os
santos cristãos.
Manuscritos gregos revelaram que foram abertamente homossexuais e que eram ‘erastai’
(amantes). Estes manuscritos estão em várias bibliotecas européias e indicam a atitude inicial
do cristianismo em direção a homossexualidade, de forma diferente do que eles pregam hoje.
Seus nomes são invocados em cerimônias de união entre casais do mesmo sexo, casamento
aceito e respeitado por direito divino e humano na Europa cristã na época em que viviam.
Convertidos ao cristianismo, Sergio e Baco não estavam presentes quando o imperador foi fazer
um sacrifício a Zeus e Júpiter. Quando chamados por Maximiano que, para testar a sua
lealdade, ordenou-lhes a participação nos ritos pagãos de sacrifício, Sergio e Baco se recusaram
e assumiram sua fé cristã. A punição foi terrível.
Foram despidos e vestidos com roupas femininas e exibidos pelas ruas da aldeia. Flagelados
com chicotadas, Bacco logo morreu (01/10/297), Sergio foi levado para Resapha (Síria) e
suportou intensos sofrimentos, caminhando quilômetros com os sapatos forrados com pregos
afiados e finalmente foi decapitado (07/10/297). Ambos foram enterrados nos arredores da
cidade de Resapah.
Na Idade Média
Os dois foram suscitados em cerimônias para abençoar casais homossexuais.
Na Síria
Após a canonização, o Imperador Justiniano construiu, em honra de Sergio, igrejas em
Constantinopla e Acre. A primeira foi transformada em mesquita e tem em seu interior raros
exemplares da arte bizantina. Sergio foi nomeado patrono da Síria.
Em Roma
Existe uma igreja, construída no século VII, consagrada a Sergio e Baco. Os dois santos são
representados pela arte cristã como soldados com roupas do exército e empunhando palmas de
flores.
Na Igreja ortodoxa
No Monte Sinai, no Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, mandado construir pela Imperatriz
Helena de Bizâncio, são encontrados ícones de São Sergio e São Baco representados lado a lado,
segurando, juntos, uma cruz. Em 2000, o Papa João Paulo II visitou o local.
Este ícone (a palavra vem do grego eikón e significa imagem, são sinônimo de arte sacra
bizantina e estão em todas as Igrejas Ortodoxas) é do sétimo século, e está agora no museu de
arte oriental e ocidental, em Kiev. É interessante ver como Cristo aparece na posição tradicional
dos romanos ‘Pronubus’, por trás de Sergio e Baco.
O fato é que São Sérgio e São Baco, mártires da Igreja, viraram ícones do movimento gay,
inspirando artistas. Suas imagens servem à defesa da união civil entre pessoas do mesmo sexo,
cujas cerimônias são seladas com a leitura da oração dos dois santos. Eles têm até um dia, os
jovens amantes são venerados na liturgia bizantina em 7 de outubro.